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Geo23 - oriente medio

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oriente Médio – Aspectos Físicos 
66°33’ 
23°27’ 
0° 
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ÁSIA 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ásia Setentrional 
Ásia Meridional Sudeste Asiático 
Extremo 
Oriente 
Oriente 
Médio 
(UCS 2013) 
(UPF 2021) 
A – Canal de Suez 
B – Bab el Mandeb 
ESTREITOS 
C – Ormuz 
D – Bósforo 
E – Dardanelos 
 
 
3 
 
 
 
 
 
(UPF 2021) 1 – Afeganistão 
2 – Arábia Saudita 
3 – Bahrein 
4- Catar 
5- Emirados Árabes Unidos 
6- Iêmen 
7 – Irã 
8 – Iraque 
9 – Israel 
10 – Jordânia 
11 – Kuwait 
12 – Líbano 
13 - Omã 
14 – Síria 
15 - Turquia 
 
 
 
4 
 
 
 
A escalada de tensão entre Estados Unidos e Irã na região do Estreito de Ormuz ganhou 
um novo capítulo. 
 Um drone de vigilância americano foi derrubado por um míssil terra-ar de forças de segurança 
iranianas enquanto sobrevoava a região. Segundo a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, a aeronave 
havia invadido o espaço aéreo iraniano, e o abate foi uma "mensagem clara aos EUA". 
 Os americanos alegam que houve um "ataque não provocado" porque o drone sobrevoa águas 
internacionais. "O Irã cometeu um grande erro", tuitou o presidente Donald Trump. 
 
A importância do Estreito de Ormuz 
 O Golfo de Omã fica em uma das extremidades do estratégico Estreito de Ormuz, canal que 
conecta o Golfo Pérsico e o Oceano Índico e é uma das principais rotas mundiais de comércio de 
petróleo. Esse incidente aumentará ainda mais a tensão em uma rota marítima vital pela qual passam 
centenas de milhões de dólares em petróleo. 
 Mais de 30% da produção mundial de petróleo é escoada pelo Estreito de Ormuz. Por isso, 
qualquer coisa que aconteça por ali se reflete no preço da gasolina e na economia do mundo todo. 
Por que a tensão entre EUA e Irã 
no Estreito de Ormuz pode fazer 
disparar o preço do petróleo 
13/06/2019 - BBC 
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-48622958 
 
 
5 
 
 
 
 
GEOLOGIA e RELEVO 
(UFSC 2016) 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
Planalto da 
Anatólia 
Planalto da Arábia 
Planalto do Irã 
Planície da 
Mesopotâmia 
Fo
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IB
GE
 
BIOMAS E O CLIMA 
 
 
7 
 
 
 
 
(UPF 2021) 
Mediterrâneo 
Semiárido 
Árido 
Frio de montanha 
Árido 
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8 
 
 
 
Geopolítica da água 
A geopolítica da água gera profundo debate no contexto político da atualidade, principalmente em 
razão da escassez crescente desse recurso e do seu elevado caráter estratégico. 
O Oriente Médio, aliás, é um dos pontos de maior risco da elevação do número de disputas 
internacionais pela água. Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que, dos quinze países que mais 
sofrem com a escassez de água, dez estão nessa região. Em segundo lugar, a própria instabilidade 
político-diplomática existente entre os países locais já eleva qualquer risco existente. 
 
 
HIDROGRAFIA 
Rio Jordão 
Mar Morto 
Rio Eufrates 
Rio Tigre 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/geopolitica-agua.htm 
 
Rio Jordão 
Mar Morto 
(ENEM PPL 2019) 
 
 
9 
 
Oriente Médio está ficando sem água e parte dele se tornando inabitável 
Clima quente e água cada vez mais escassa podem gerar uma mudança nos alimentos que os 
produtores do Oriente Médio cultivam e exportam 
22/08/2021 - CNN 
 
 
 
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/oriente-medio-esta-ficando-sem-agua-e-parte-dele-se-tornando-inabitavel/ 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
08/01/2019 – Economia - UOL 
A Arábia Saudita não é apenas a maior exportadora mundial de petróleo. É também a maior 
produtora de um efluente tóxico resultante dos esforços para matar a sede do reino. 
Cientistas da Organização das Nações Unidas alertaram nesta terça-feira que a dessalinização 
na Arábia Saudita e outros países está criando volumes gigantescos de salmoura repleta de produtos 
químicos que podem contaminar cadeias alimentares se não forem tratados. O problema é mais grave 
no Oriente Médio e Norte da África, que respondem por dois terços da água contaminada por usinas 
de dessalinização, que também fazem uso intensivo de energia. 
https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2019/01/08/agua-dessalinizada-agrava-poluicao-no-oriente-medio-e-africa.htm 
 
 
 
Água dessalinizada agrava poluição no Oriente Médio e África 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oriente Médio – Demografia 
IDH 
 
 
2 
 
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS 
País População (em milhões) PIB (US$ bilhões) IDH (nota / posição) 
Irã 85,8 581 0,783 (70) 
Turquia 82,4 760 0,820 (54) 
Iraque 39,6 232 0,674 (123) 
Arábia S. 34,7 792 0,854 (40) 
Israel 8,7 394 0,919 (19) 
E.A.U. 9,8 421 0,890 (31) 
Kuwait 3,0 134 0,806 (64) 
Afeganistão 37,4 20 0,511 (169) 
Jordânia 10,9 44 0,729 (102) 
Síria 20,3 24 0,567 (151) 
Iêmen 30,4 54 0,470 (179) 
Barein 1,5 38 0,853 (42) 
Líbano 5,2 53 0,744 (92) 
Qatar 2,4 191 0,848 (45) 
Omã 3,7 76 0,813 (60) 
 
 
 
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Densidade demográfica 
As maiores densidades demográficas estão às 
margens dos principais rios e no litoral. Fon
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Afeganistão: um mosaico étnico em um país fragmentado 
23/08/2021 – Estado de Minas 
A diversidade étnica no Afeganistão é um elemento basilar da vida política e dos conflitos deste 
país há um século e pode desempenhar um papel importante na formação do novo governo dos 
talibãs. 
- Os pashtuns - 
Etnia majoritária do Afeganistão, com mais de 40% da população, os pashtuns são, 
principalmente, muçulmanos sunitas e falam pashto, ou pashtun. Desde o século XVIII, costumam 
controlar o Estado e o Exército. Os talibãs, que tomaram o poder pela segunda vez após seu regime 
de 1996-2001, são um grupo predominantemente pashtun. Os dois presidentes do governo apoiado 
pelos Estados Unidos, Hamid Karzai e Ashraf Ghani, também são deste grupo étnico. 
 
 
Mundo Árabe Turquia – Turcos (70-75%) 
Irã – Persas (51%) 
e Azeris (23%) 
Israel 
(Judeus Israelenses 74%) 
Árabe é a única língua oficial 
Árabe é a língua cooficial mais falada 
Árabe é a língua cooficial falada por minorias 
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4 
 
- Os tadjiques - 
Segundo grupo étnico do país, os tadjiques representam por volta de 25% da população e 
falam dari (farsi, em persa). Estão localizados, principalmente, no norte e no oeste do país, com 
bastiões no vale de Panshir, na cidade de Herat (oeste) e em algumas províncias do norte. 
- Os hazaras – 10% 
- Os uzbeques – 10% 
https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2021/08/23/interna_internacional,1298436/afeganistao-um-mosaico-etnico-em-um-pais-
fragmentado.shtml 
 
 
 
 
 
 
 
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Curdistão 
Irã 
Iraque 
Síria 
Turquia 
 
 
5 
 
 
 
 
 
Afeganistão 
Iraque 
 
 
6 
 
 
 
 
Os cinco países que têm mais imigrantes que população local 
 
Nações ricas em petróleo são as que possuem a maior população de imigrantes na 
comparação com o total de habitantes. É o caso dos Emirados Árabes Unidos, primeiro no ranking. 
Cerca de 88,4% dos habitantes do país vieram de outras partes do mundo. Isto é, de uma população 
total de 9,1 milhões, 8,09 milhões são estrangeiros. 
 
Na península do Golfo Pérsico, 75,5% da população é formada de imigrantes, totalizando 1,6 
milhão de estrangeiros. Com a descoberta do petróleo e do gás natural nas décadas de 1940 e 1970, 
respectivamente, o país saiu de uma condição paupérrima para se tornar uma potência econômica. 
 
Logo atrás do Qatar vem o Kuwait, com 2,8 milhões de imigrantes, representando 73,6% da 
população do país. As três nações ricas em petróleo — Emirados Árabes Unidos, Qatar e Kuwait — 
têm sido, nas últimas décadas, os principais destinos para quem busca oportunidades de emprego e 
melhor qualidade de vida. 
 
61,8% e 60,1% respectivamente 
Percentual de imigrantes por país - 2017 
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Emirados Árabes Unidos 
QatarKuwait 
Liechtenstein e Andorra 
 
 
7 
 
 
 
Marcante característica do Oriente Médio é o fato de ele ser o berço das três maiores religiões 
monoteístas do mundo: o islamismo, o cristianismo e o judaísmo. 
 
 
 
 
 
 
 
Líbano - Muçulmanos 61,1% (30,6% sunitas, 30,5% xiitas, percentagens menores de alauitas e 
ismaelitas), cristãos 33,7% (os católicos maronitas são o maior grupo cristão), drusos 5,2% 
Guerra Civil – 1975 - 1990 
 
 
 
 
Fatos importantes 
 
Jerusalém – a cidade é considerada Patrimônio Cultural da 
Humanidade pela Unesco (ONU), pois é uma área que 
apresenta elementos históricos importantes para diferentes 
sociedades monoteístas. 
Mundo Islâmico (%) 
Sunitas 85% – 90% 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Além do elemento 
geopolítico está o religioso, com os 
dois países representando as duas 
principais vertentes do Islã: a 
Arábia Saudita é sunita, e o Irã, 
xiita. 
 
 
9 
 
 
 
Trump anuncia retirada dos EUA de acordo nuclear com o Irã 
Presidente americano diz que Irã é 'principal Estado patrocinador do terrorismo' e que busca por 
armas nucleares é seu ato mais perigoso. Sanções 'do mais alto nível' também serão restauradas, 
segundo ele. 
08/05/2018 – G1 
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (8) que decidiu abandonar o 
acordo nuclear firmado com o Irã, retomando as sanções contra o país. Trata-se de uma das mais 
contundentes decisões de política externa do americano em seus 15 meses de governo. 
https://g1.globo.com/mundo/noticia/trump-anuncia-retirada-dos-eua-de-acordo-nuclear-com-o-ira.ghtml 
 
3 perguntas para entender a 'guerra fria' entre Irã e Arábia Saudita, que ameaça 
desestabilizar ainda mais o Oriente Médio 
1. Por que esses países são rivais? 
Trata-se de uma luta por poder que está em curso há 40 anos. 
A Arábia Saudita abriga alguns dos locais mais sagrados do Islamismo, e isso permitiu que o 
país se sentisse líder indiscutível do mundo muçulmano. 
 
 
10 
 
 Mas em 1979 acontece a Revolução Islâmica no Irã e, com ela, a volta de aiatolá Khomeini. 
Naquele ano, a monarquia local foi destituída e o país se declarou uma República Islâmica, se tornando 
um novo centro de oposição ao liberalismo ocidental. 
 
 
2. Como e onde se enfrentam 
Iêmen – guerra civil 
No país, há uma guerra entre o governo (65% - sunitas), ajudado pela Arábia Saudita, e os 
rebeldes houthis (35% - xiitas), apoiados pelo Irã. 
Síria – guerra civil 
Lá, o Irã apoia o presidente Bashar al-Assad - enviou tropas e milícias para lutar a seu lado. 
E o que começou em 2011 como um levante pacífico contra ele se converteu em uma bruta e 
sangrenta guerra civil que envolveu potências regionais e internacionais. 
A Arábia Saudita é outra participante dessa guerra "subsidiária". Para compensar a influência 
do Irã, enviou ajuda militar e financeira aos rebeldes. 
Iraque 
Desde a queda de Saddam Hussein, o Irã se tornou muito influente no país. 
O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã tem sido importante na luta contra jihadistas 
sunitas no Iraque. Mas recentemente a Arábia Saudita tentou aumentar sua influência nessa região. 
 
 
3. Quão grave é a situação? 
Alguns analistas suspeitam que a Arábia Saudita está tentando forçar um confronto com o 
Hezbollah para debilitar sua autoridade e a influência do Irã. 
"É um território perigoso, que poderia abrir uma frente totalmente nova nessa guerra fria 
entre Arábia Saudita e Irã em um país, Líbano, que já viu muitos conflitos", diz Adams. 
O temor é que um passo em falso agora desencadeie algo muito mais grave. 
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-41980960 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
22/07/2020 
Em 5 de junho de 2017, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos e Bahrein romperam 
suas relações com o Catar, acusado de apoiar movimentos islâmicos radicais e de estar muito próximo 
do Irã, rival regional de Riade. Doha rejeita essas acusações. 
 
 
05/06/2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações: 
Catar anuncia sua saída da OPEP (2018) 
 País é alvo de boicote dos vizinhos Arábia Saudita, Emirados Árabes 
Unidos, Barein e Egito desde 2017. 
Qatar Airways pede US$ 5 bi de indenização a países vizinhos por bloqueio. 
Catar anuncia conclusão de obra do terceiro estádio para Copa de 2022 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os destaques na prática agrícola são as planícies litorâneas, sobretudo na área mediterrânea 
com os cultivos de vinhedos, cítricos e oliveiras nos territórios da Turquia, Líbano, Síria e Israel. 
Na Planície Mesopotâmica (rios Tigre e Eufrates), com solos férteis nas adjacências das 
margens dos rios, os destaques são as produções de cereais (ex.: trigo) e de frutas (ex.: tâmara e uva). 
 
Oriente Médio – Aspectos Econômicos 
AGRICULTURA O setor tem muitas restrições por fatores climáticos – climas 
áridos e semiáridos. 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agricultura 
Cereais 
Frutas 
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Agricultura irrigada por gotejamento - Israel 
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Comunidades agrícolas de Israel 
 
Kibutz - fazendas comunitárias desenvolvidas na 
colonização do território a partir do final do século 
XIX. 
Moshav - cooperativas nas quais as famílias têm 
direito à sua própria moradia e porção de terra, 
enquanto a compra e a comercialização de 
produtos ocorrem de forma cooperativa. 
Fonte: Instituto Pensar 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INDÚSTRIA 
Israel
 
 O país apresenta uma produção industrial variada, com destaque nos 
setores de tecnologia mais avançada. 
Telecomunicações, informática, biotecnologia, máquinas, setor bélico, nuclear, farmacêutico, 
instrumentos médicos, entre outros. 
Turquia 
 O país também apresenta uma produção industrial mais diversificada, 
sobretudo se comparado à região. Ancara e Istambul têm as maiores 
concentrações. 
Siderurgia, têxtil, alimentício, automobilístico, químico, de joias e de equipamentos eletrônicos 
Iraque, Irã e na Arábia Saudita 
Petrolífero, petroquímico. têxtil e alimentício, 
TURISMO 
Israel 
 
 
Turquia 
 
 
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Reservas de 
Gás Natural e Petróleo 
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Maiores 
PRODUTORES de 
Petróleo 
Maiores PRODUTORES de Petróleo 
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6 
 
 
 
País Gás natural - reservas provadas 
(metros cúbicos) 
Ano 
1. Rússia 47,799,999,660,032 20202. 
2. Irã 33,720,000,053,248 2020 
3. Catar 24,069,999,165,440 2020 
4. Arábia Saudita 8,619,000,070,144 2020 
5. Turcomenistão 7,503,999,926,272 2020 
6. Emirados Árabes Unidos 6,091,000,250,368 2020 
7. Venezuela 5,739,000,102,912 2020 
8. Nigéria 5,475,000,123,392 2020 
9. China 5,440,000,229,376 2020 
10. Argélia 4,503,999,873,024 2020 
11. Estados Unidos 772,799,987,712 2020 
12. Rússia 665,600,000,000 2020 
13. Irã 214,499,999,744 2020 
14. Catar 166,400,000,000 2020 
15. Canadá 159,099,994,112 2020 
16. China 145,899,995,136 2020 
17. Noruega 123,900,002,304 2020 
18. Arábia Saudita 109,299,998,720 2020 
19. Austrália 105,200,001,024 2020 
20. Argélia 93,499,998,208 2020 
 
 
 
 
Maiores RESERVAS de Gás Natural 
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7 
 
 
 
Atualmente, 13 países integram a Opep. 
Membros fundadores: Arábia Saudita, Kuwait, Irã, Iraque e Venezuela 
Os demais são: Líbia, Emirados Árabes Unidos, Argélia, Nigéria, Angola, Guiné Equatorial, Gabão, Congo 
Países que já participaram da organização: 
- Catar (1961 – 2019) 
- Equador (1973 - 1992 e 2007 – 2020) 
- Indonésia (1962 – 2016) 
 
A guerra de preços entre Rússia e Arábia Saudita que derrubou o preço do petróleo 
A ruptura da aliança entre Moscou e Riad para sustentar o preço do petróleo parece ter chegado a 
um final abrupto, dando inícioa uma guerra de preços. 
09/03/2020 
Não se via uma queda assim havia quase 30 anos. O preço do petróleo do tipo Brent caiu quase 
30% na abertura dos mercados na Ásia nesta segunda, 9. Apenas segundos depois do início das 
operações, o barril caiu de US$ 45 a US$ 31,52, registrando uma das maiores quedas no mesmo dia e 
a mais pronunciada desde ao menos 1991, durante a guerra do Golfo. 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/03/09/a-guerra-de-precos-entre-russia-e-arabia-saudita-que-derrubou-o-preco-do-
petroleo.ghtml 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações: 
1960 – Criação da OPEP 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oriente Médio – Geopolítica – Guerra ao Terror 
GUERRA AO TERROR 
(IFSP 2016) Atentado terrorista de 11 de Setembro de 2001 nos 
EUA contra as Torres do World Trade Center 
 
 
2 
 
Edward Snowden recebe autorização para morar permanentemente na Rússia 
23 de Outubro de 2020 
Edward Snowden é procurado pelos Estados Unidos sob acusações de espionagem após vazar 
segredos de estado para a imprensa. Ele foi o responsável por detonar um escândalo de vigilância 
ostensiva praticado pela Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) contra seus próprios 
cidadãos, a partir de informações acessadas durante o período em que trabalhou como um 
terceirizado para a Agência de Inteligência Central (CIA, na sigla em inglês), o maior órgão de 
inteligência do governo dos EUA. 
https://canaltech.com.br/seguranca/edward-snowden-recebe-autorizacao-para-morar-permanentemente-na-russia-173519/ 
 
 
“O nosso objetivo é prevenir os regimes que apoiam o terror de ameaçarem a América ou os 
nossos amigos e aliados com armas e destruição massiva. (...) A Coreia de Norte é um regime armado 
com mísseis e armas de destruição massiva, enquanto esfomeia os seus cidadãos. O Irã persegue 
agressivamente estes armados e exporta terror, enquanto uns poucos não eleitos reprimem a 
vontade dos iranianos pela liberdade. 
O Iraque continua a mostrar a sua hostilidade por toda a América e a apoiar o terror. O regime 
iraquiano planejou fabricar armas químicas e bombas nucleares (...) para matar milhares dos seus 
próprios cidadãos.” 
George W. Bush 
 
 
 
 
 
Eixo do Mal 
Al Qaeda – Osama Bin Laden 
“O nome 'Al-Qaeda' foi estabelecido há muito tempo atrás por 
conveniência. Abu Ebeida El-Banashiri liderou os campos de treino 
para os nossos mujahidin contra o terrorismo russo. Nós 
costumávamos chamar o campo de treino Al-Qaeda.” 
Osama Bin Laden 
- Apoiado pelos EUA durante a invasão soviética no Afeganistão. 
Alguns ataques de 
repercussão mundial - 2001 – EUA – WTC e Pentágono 
- 1998 – Embaixadas dos EUA na Tanzânia e no Quênia 
- 2004 – Madri – Espanha 
- 2005 – Londres – Reino Unido 
 
 
3 
 
“O Iraque continua a ostentar a sua hostilidade em direção a América e seu apoio ao terror. O 
regime iraquiano tem desenvolvido antrax, gases que afetam o sistema nervoso, e armas nucleares 
por mais de uma década … Este é o regime que concordou com inspeções internacionais - depois 
expulsou os inspetores. Este é um regime que tem algo a esconder do mundo civilizado … 
 Procurando armas de destruição em massa, estes regimes [o Irão, o Iraque e a Coreia do 
Norte] representam um grave e crescente perigo. Eles poderiam fornecer estas armas aos terroristas, 
prestando-lhes os meios para corresponder ao seu ódio.” 
George W. Bush 
 
 
Desde a chegada dos Estados Unidos no Iraque o país mergulhou numa espiral de conflitos 
entre os principais grupos populacionais: 
xiitas 60%, sunitas (20%) e curdos (15%). 
 Além de lutarem entre si, havia a resistência armada às tropas dos EUA. A causa central dos 
conflitos internos foi a aliança política do comando militar estadunidense com a elite xiita. A 
marginalização dos sunitas – nos quais Saddam Hussein ser apoiava para governar – desencadeou a 
insurgência sunita contra os EUA e os xiitas. 
2011 – Retirada dos EUA 
– 4,4 mil soldados e 110 mil civis iraquianos morreram. 
 
 
 
Tensões sectárias no Iraque 
Saddam Hussein – presidente do Iraque (1979 – 2003) - SUNITA. 
Guerra Irã x Iraque (1980 – 88) – Aliado dos EUA. 
Guerra do Golfo (1990 – 91) – Atacado pelos EUA e aliados. 
Condenado à morte em 2006. 
Abu Ghraib, antes conhecido como a câmara de tortura de 
Saddam Hussein, agora é famoso pelas fotos de policiais 
militares dos EUA abusando de prisioneiros iraquianos. 
https://www.washingtonpost.com/ 
 
 
4 
 
 
 
Entenda a Guerra no Afeganistão 
Conflito no Oriente Médio começou após atentados do 11 de setembro nos Estados Unidos; Após duas 
décadas, grupo extremista Talibã volta ao poder com a retomada de Cabul. 
Por G1 - 16/08/2021 
 
O que foi a guerra e por que ela ocorreu? 
 Em 11 de setembro de 2001, uma série de ataques nos EUA mataram quase 3 mil pessoas. 
Osama bin Laden, o chefe do grupo extremista Al-Qaeda, foi identificado como responsável pelos 
atentados. 
Na época, o Talibã detinha o controle sobre o Afeganistão e tinha alianças com grupos 
terroristas, como a própria Al-Qaeda. 
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/08/16/entenda-a-guerra-no-afeganistao.ghtml 
 
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Sunitas 
Xiitas 
Curdos 
Cristãos 
 
 
5 
 
Quem são os participantes? 
Além dos EUA, outras nações entraram na guerra em apoio aos americanos – como a França, 
a Alemanha e o Reino Unido –, e o Talibã perdeu terreno. A coalizão conseguiu estabelecer, em Cabul, 
um governo apoiado pelo Ocidente. 
Os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) atuaram por duas décadas para 
proteger seus aliados, mas começaram sua retirada em maio de 2021. 
Quem ganhou? 
 Ao ocupar o palácio presidencial do Afeganistão em 15 de agosto, os talibãs afirmaram "nós 
ganhamos a guerra, os EUA perderam". 
 Os americanos, no entanto, alegam que a missão foi "um sucesso" por ter conseguido 
encontrar e matar o líder da Al-Qaeda, Bin Laden. 
 No entanto, a operação batizada "Liberdade Permanente" não parece ter garantido a 
manutenção das liberdades individuais, um dos temores principais com a volta do Talibã ao poder. 
Quantos morreram? 
 Uma pesquisa da Universidade Brown, nos EUA, divulgada pela rede BBC estima em mais de 
242 mil as vidas perdidas durante o conflito – entre civis, militares e insurgentes. 
 Mais de 2,3 mil militares americanos foram mortos e mais de 20 mil foram feridos. Mais de 
450 britânicos foram mortos, assim como centenas de soldados de outras nacionalidades. 
 Segundo a estimativa, ao menos 69 mil civis morreram em decorrência dos conflitos no 
Afeganistão e também nas áreas da fronteira com o Paquistão. 
 
 
 
6 
 
Porque mesmo após 20 anos, o Talibã venceu? 
 Desde a criação, o objetivo do Talibã era impor uma lei islâmica, que os integrantes 
interpretavam de sua maneira, no país. O Talibã conseguiu esse objetivo rapidamente: em 1996, eles 
capturaram Cabul. 
 Formado em 1994 por ex-guerrilheiros conhecidos como mujahidin, que tinham participado do 
confronto com forças soviéticas no país – inclusive com o apoio dos Estados Unidos –, o grupo 
extremista se reergueu financeiramente ao longo destes 20 anos, com base em atividades ilícitas e se 
tornando o mais poderoso empreendimento do Afeganistão. 
Seus negócios prosperam, oriundos sobretudo do tráfico de drogas, de extorsão e cobrança 
de impostos de fazendeiros de papoula, da mineração e de doações de fundos de caridade, 
especialmente de países do Golfo. 
 
Por que os EUA saíram se o Talibã não foi derrotado? 
 Após a morte de Bin Laden (2011), ainda no governo de Barack Obama, alguns prazos foram 
estipulados para a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão. 
Sob o governo de Donald Trump, os americanos e o Talibã assinaram em fevereiro de 2020 
um acordo que previa a retirada completa, em 14 meses, das tropas americanas e da Otan do território 
afegão. 
 A retirada das tropas americanas do Afeganistão dependia do cumprimento, pelo Talibã, de 
compromissos previstosno acordo – como não permitir que a Al-Qaeda ou qualquer outro grupo 
extremista opere em áreas controladas por ele. 
Os custos da guerra para os EUA 
 A guerra do Afeganistão custou aos cofres públicos dos EUA um valor estimado em cerca de 
US$ 2 trilhões, segundo a agência Associated Press. Uma despesa difícil de justificar frente a opinião 
pública dos americanos. 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O movimento popular reivindicava democracia e melhores condições de vida decorrentes da 
crise econômica, desemprego e falta de liberdade de expressão, diante dos governos autocratas do 
mundo árabe. 
A crise financeira global de 2008 agravara a situação econômica na região, elevado preço dos 
alimentos e as taxas de desemprego eram altas, especialmente entre a população jovem 
(desemprego entre jovens era na época de 25% no Egito, 30% na Tunísia e 21% no Líbano). 
Outros fatores: 
- Governos autocratas – ditaduras; 
- Sem liberdade de política e de expressão; 
- Elevada corrupção; 
Oriente Médio – Geopolítica – Primavera Árabe 
PRIMAVERA ÁRABE 
 
 
2 
 
- Desprezo das elites à situação da população; 
- Dura repressão das forças policiais; 
- Elevada população jovem com acesso à internet. 
 
O que foi e como terminou a Primavera Árabe? 
BBC – 20/02/2021 
 Tudo começou com um vendedor de frutas no interior da Tunísia. Mohamed Bouazizi, de 26 
anos, era um ambulante na pequena cidade de Sidi Bouzid, onde era constantemente intimidado por 
policiais — falta de licença, problemas com seus produtos, pedidos de propina. 
 No dia 17 de dezembro de 2010, em novo episódio de intimidação, policiais confiscaram seu 
carrinho de frutas por ele não ter licença para vender no local onde supostamente era necessária. 
 Bouazizi foi à sede do governo local reclamar e tentar recuperar seus pertences, mas não foi 
recebido. Sem conseguir mais trabalhar e afetado há anos pelo desemprego, a situação o levou ao 
desespero. Bouazizi adquiriu um galão de combustível, jogou o líquido sobre o corpo e, diante do 
prédio do governo, ateou fogo a si mesmo. 
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-55379502 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 Com a ajuda da internet e das mídias sociais, a notícia de Bouazizi espalhou-se como o fogo 
em seu corpo — e rapidamente transformou-se em protestos contra o desemprego e a corrupção na 
Tunísia. 
 
Como foi reconhecido o início dos protestos na Tunísia 
 
 
 Tunísia, Egito, Líbia, Iêmen, Argélia, Síria, Marrocos, Omã, Bahrein, Jordânia, Sudão, Iraque. 
 
 
 A velocidade dos acontecimentos surpreendeu a todos. Mesmo atribuindo as manifestações 
aos grupos extremistas o presidente não resistiu e renunciou. Ben Ali morreu no exílio na Arábia 
Saudita em 2019. 
 
 
 Reconhecida inicialmente como “Dias de Fúria”, “Revolução de Lótus” ou “Revolução do Nilo” 
a mobilização popular teve como símbolo a praça Tahrir na capital Cairo. 
 Apesar da violência mais acentuada, o roteiro final acabou sendo quase uma cópia daquele 
vivido pela Tunísia: o governo Mubarak inicialmente reagiu com violência, mas menos de um mês 
depois, perdeu o controle da situação. 
 Em 12 de fevereiro, após 29 anos com plenos poderes sobre o Egito, Hosni Mubarak 
renunciou ao cargo. 
 
 
 Para outros países, a Primavera Árabe teve consequências ainda mais significativas - e 
graves. A Líbia, governada desde 1969 com mão-de-ferro pelo coronel Muammar Khadafi, possui as 
maiores reservas de petróleo e gás da África. 
A importância da internet e das redes sociais 
Revolução de Jasmim 
As manifestações seguem em vários países 
A queda de Ben Ali na Tunísia 
A queda de Hosni Mubarak - Egito 
A queda de Muammar Khadafi - Líbia 
 
 
4 
 
 O país já era caracterizado por diferenças históricas entre o leste, onde estão as principais 
reservas de petróleo, e sua parte oeste, onde fica a capital, Trípoli. 
 Com o uso da extrema repressão do governo, o país sofreu bombardeios da OTAN. Khadafi 
não resistiu e acabou sendo morto por grupos insurgentes. 
 A instabilidade tomou conta do país, entre diversas facções e grupos fundamentalistas 
islâmicos. 
 
 
 
 O ditador Ali Abdullah Saleh (1942-2017) também caiu meses depois do início da revolta 
popular. Quem assumiu o governo foi seu vice, Abd Rabbuh Mansur Al-Hadi (1945) buscando uma 
transição negociada. 
 A divisão religiosa (sunitas e xiitas) e a interferência militar de outras nações leva o país a 
maior crise humanitária da atualidade segundo a ONU. 
 
 
 
 
 O regime de Assad - que herdara a posição de seu pai, Hafez al-Assad, que chegou ao poder 
com um golpe de Estado em 1970 - era conhecido como um dos mais repressivos da região. 
 Prisões, torturas e assassinatos eram usados com frequência para calar qualquer possível 
dissidência política. 
 Representante da minoria alauíta, um segmento do lado xiita do Islã, Assad era também um 
dos principais aliados do Irã no Oriente Médio. 
A saída negociada de Ali Abdullah Saleh - Iêmen 
A Guerra na Síria já dura 10 anos - Bashar al Assad 
 
 
5 
 
 
 
 Nos primeiros anos do conflito na Síria, o FSA (Free Syrian Army, ou Exército Sírio Livre), 
formado em agosto de 2011 por desertores do Exército nacional, foi o principal grupo a combater o 
regime de Assad. 
 Em dezembro de 2013, a BBC News publicou uma lista dos principais grupos atuando na 
guerra civil. 
 "Acredita-se que existam até 1 mil grupos armados de oposição na Síria, comandando cerca 
de 100 mil combatentes", dizia o texto. 
 Além do FSA, a BBC News listava duas grandes coalizões de organizações jihadistas sunitas 
espalhadas pelo país. A primeira, Frente Islâmica, era a maior delas, com cerca de 45 mil 
combatentes. 
 A segunda coalizão, a Frente Síria de Libertação Islâmica, era menor, mas potencialmente 
mais influente nos rumos da guerra. 
 Entre suas organizações, estavam a Frente Al-Nusra, um braço da Al-Qaeda na Síria, e o 
Estado Islâmico no Iraque e no Levante, também conhecido como Isis, Isil ou Daesh. 
 Apesar da intenção inicial do Isis de se aliar à Al-Nusra em um só movimento, a frente 
rejeitou a união e manteve-se fiel à Al-Qaeda. 
 
 
6 
 
 
 
Aleppo e outras cidades sírias foram destruídas pela guerra civil 
 
 Nascido da temida Al-Qaeda no Iraque, e inicialmente chamado apenas Estado Islâmico no 
Iraque, o Isis avançou de forma impressionante na Síria. 
 Comandado pelo iraquiano Abu Bakr al-Baghdadi, a organização logo se beneficiou do caos 
sírio. 
 Em janeiro de 2014, pouco depois que suas forças tomaram Falluja, no Iraque, o Isis derrotou 
outros grupos rebeldes na disputa pela cidade síria de Raqqa. 
 Em junho, Baghdadi declarou que o Estado Islâmico no Iraque e no Levante era agora um 
califado, e ele era o califa. 
 Em seu auge, entre 2015 e 2016, o chamado Estado Islâmico controlou cerca de um quarto do 
território sírio, especialmente o nordeste, onde implantou o terror das execuções em massa e sua 
visão extremista do Islã. 
 
 
 
7 
 
 
 
 
https://g1.globo.com/mundo/noticia/a-derrocada-do-califado-veja-como-o-estado-islamico-perdeu-territorio-na-siria-e-no-iraque-em-2017.ghtml 
(UPF 2021) 
 
 
8 
 
 
 
 Segundo uma estimativa do Observatório Sírio de Direitos Humanos, de março de 2011 a 
março de 2020 a guerra civil na Síria deixou meio milhão de mortos - cerca de 384 mil mortes 
foram documentadas pela entidade. 
 O conflito também destruiu completamente as construções e a infraestrutura de muitas de 
suas cidades. 
 Em 2020, a Síria seguia dividida, com o leste controlado por rebeldes seculares liderados por 
curdos e apoiados pelos Estados Unidos, a parte oeste e central nas mãos do governo, alguns pontos 
ocupados por extremistas religiosos e outros tomados pela Turquia, acusada de apoiar os jihadistas. 
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-55379502 
 
 
 A Síria, assim como nos anos anteriores, continuou a ser o país com maior população 
deslocada globalmente. No fim de 2017, havia12,6 milhões de sírios desalojados à força, sendo cerca 
de 6,3 milhões de refugiados, 146.700 requerentes de asilo e 6,2 milhões de deslocados internos. 
 
 
 
 
 
Anotações: 
Situação atual 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oriente Médio – Geopolítica – Israel - Palestina 
ISRAEL - PALESTINA 
Reconhecendo o território. 
1. Mar Mediterrâneo 
2. Líbano 
3. Síria – Colinas de Golã 
4. Jordânia 
5. Egito – Península do Sinai 
6. Cisjordânia 
7. Faixa de Gaza 
* Jerusalém 
 
 
2 
 
Histórico 
70 d.C. – Diásporas judaicas. 
Século XIX – Movimento Sionista – retorno a terra sagrada. 
No início do século 20, o movimento sionista, que buscava criar um Estado para os judeus, 
ganhou força, principalmente por causa do crescente antissemitismo na Europa, e impulsionou a 
imigração judaica. O território que se tornaria o Estado de Israel pertenceu nos séculos antes ao 
império Turco-Otomano. 
1ª GM e 2ª GM – Protetorado britânico 
Os termos do mandato confiavam ao Reino Unido o estabelecimento na Palestina de "um lar 
nacional para o povo judeu", desde que isso não prejudicasse os direitos civis e religiosos das 
comunidades não judias naquele país. 
Mas, antes e durante a guerra, os britânicos fizeram várias promessas para os árabes e os 
judeus que não se cumpririam, entre outras razões, porque eles já tinham dividido o Oriente Médio 
com a França. Isso provocou um clima de tensão entre árabes e nacionalistas sionistas que acabou 
em confrontos entre grupos paramilitares judeus e árabes. O contexto incluía a ascensão do 
nacionalismo árabe palestino e o rápido crescimento da população judaica minoritária da Palestina. 
1947 – ONU Partilha da Palestina 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1948 – 49 – 1º Conflito Árabe - Israelense 
 
A liderança judaica na Palestina declarou a 
criação do Estado de Israel em 14 de maio de 1948 
 
 
 
4 
 
 
 
1959 – Al Fatah 
Desde a sua criação, a OLP teve como presidente Yasser Arafat, substituído no cargo por 
Mahmoud Abbas. 
A Organização para a Libertação da Palestina foi fundada em 
maio de 1964 em Jerusalém com o apoio da Liga Árabe e inclui 
diversas facções palestinas. 
 Em 1974, a OLP foi reconhecida como a representante 
do povo palestino pela Assembleia Geral das Nações Unidas, que 
também conferiu à entidade o status de observador na ONU. 
 
 
 
 
 
- 1967 – Guerra dos Seis Dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1964 – Criação da OLP 
- 1967 – Guerra dos Seis Dias 
Maior conquista territorial de Israel e um 
dos entraves para criação ode um Estado Palestino 
na atualidade 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pelo direito internacional, a ocupação israelense sobre a Cisjordânia é ilegal. A Quarta 
Convenção de Genebra de 1949, ratificada por 192 países do mundo e aplicável neste caso, estabelece 
a Israel obrigações de uma “potência de ocupação”, e proíbe o governo de transferir “sua própria 
população civil para o território ocupado”. 
 Alguns israelenses, no entanto, reivindicam propriedade ancestral e moram nessas terras – 
chamadas por eles de Judeia e Samara – mesmo que esse entendimento não seja aceito pela maioria 
dos países do mundo e pelas Nações Unidas. 
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/11/19/Por-que-os-EUA-mudaram-seu-posicionamento-sobre-a-Cisjord%C3%A2nia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por que os EUA mudaram seu posicionamento sobre a Cisjordânia 
João Paulo Charleaux - 19 de nov de 2019 
 O secretário de Estado 
americano, Mike Pompeo, anunciou na 
segunda-feira (18) uma mudança 
histórica na posição dos EUA a 
respeito da Cisjordânia. 
 A mudança consiste em 
declarar que os assentamentos que 
foram erguidos por Israel na 
Cisjordânia depois de 1967, na Guerra 
dos Seis Dias, são legais e podem 
continuar existindo. 
1973 – Guerra do Yom Kippur 
 1ª Crise do Petróleo 
 
 
6 
 
1ª INTIFADA - 1987 
2ª INTIFADA – 2000-01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 JÁ HOUVE ALGUM ACORDO DE PAZ? 
 Acordos de Oslo I e II (1993 e 1995) 
 
 
 
 
 
 
 Com os acordos de Oslo, a OLP se transformou na organização na qual se baseia a Autoridade 
Nacional Palestina, e assumiu a responsabilidade pela assinatura de acordos com o governo de Israel. 
- A retirada das forças armadas israelenses da Faixa de Gaza e Cisjordânia, assim como o direito 
dos palestinos ao autogoverno nas zonas governadas pela Autoridade palestina. 
Divisão da Cisjordânia: 
- Área A - controle total pela Autoridade palestina; 
- Área B - controle civil pela Autoridade palestina e controle militar pelo Exército de Israel; 
- Área C - controle total pelo Governo de Israel. 
É o nome popular das insurreições 
dos palestinos à ocupação de Israel – 
“guerra de paus e pedras”. 
Yitzhak Rabin, Shimon Peres e Yasser 
Arafat ao receberem o Prêmio 
Nobel após os Acordos de Oslo. 
O acordo foi mediado pelos Estados 
Unidos. 
1987 – Surge o do Hamas 
 
 
 
7 
 
2004 – Morre Yasser Arafat 
2006 – Eleições para Autoridade Nacional Palestina - ANP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ONU reconhece Palestina como Estado observador não membro 
Folha de São Paulo – 29/11/2012 
Por maioria, a Assembleia-Geral da ONU reconheceu nesta quinta-feira a chamada Palestina 
como um Estado observador não membro. A decisão eleva o status do Estado palestino perante a 
organização e significa uma importante vitória política para os palestinos. 
 
- População: 
2.106.745 habitantes 
- Densidade demográfica: 
5.771,9 hab./km² 
- Área: 365 km² 
- Clima: árido e semiárido 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
(Unicamp 2017) 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(U
ni
ca
m
p 
20
17)
 
(Uerj 2017) 
(Uerj 2017) 
 
 
10 
 
Entenda por que a aproximação entre Israel e Emirados Árabes é importante 
Medida mexe no tabuleiro político do Oriente Médio ao agradar aliados dos EUA e irritar palestinos e 
grupos hostis aos israelenses. Mediação é positiva para Donald Trump às vésperas das eleições 
americanas. 13/08/2020 – G1 
 
 
(Uem 2013 – 2015 - Adaptada) Sobre o conflito árabe-israelense, assinale com V para verdadeiro e F 
para falso. 
( ) Embora tenha avançado sobre os territórios palestinos, pelo acordo de Camp David, de 2002, o 
Estado de Israel restituiu à Autoridade Palestina os territórios ocupados na Cisjordânia, em Gaza e no 
sul do Líbano. 
( ) Após a Primeira Guerra Mundial, com a desintegração do Império Turco, a Palestina foi colocada 
sob a tutela da Inglaterra com o compromisso de criação de um Estado nacional judeu. Este fato 
estimulou a imigração judaica para a região. 
( ) Após a Segunda Guerra Mundial, a ONU dividiu a Palestina em duas áreas: a judaica e a palestina. 
A não aceitação da divisão pelos países da Liga Árabe, que invadiram a região, levou à Primeira Guerra 
Árabe-Israelense. 
( ) Pelo lado dos palestinos, grupos fundamentalistas como o Movimento de Resistência Islâmico 
(Hamas), são contrários a qualquer acordo com Israel. Pelo lado dos judeus, extremistas, como os do 
Partido Likud, dificultam as negociações com os palestinos. 
( ) Faixa de Gaza é disputada por judeus e palestinos em função de dois motivos principais: é a maior 
produtora de petróleo do Oriente Médio e tem os solos mais ricos da região. 
( ) Trata-se de uma estreita faixa de terra localizada na costa oriental do Mar Mediterrâneo, no 
Oriente Médio, que faz fronteira com Israel e com o Egito. 
 
 
11 
 
( ) A Faixa constitui, atualmente, um dos territórios mais densamente povoados do mundo, apesar 
de ser pouco industrializado, de sofrer escassez de água e de ter solos pouco apropriados para a 
agricultura. 
( ) Na Guerra dos “Seis Dias”,em 1967, a faixa de Gaza foi invadida e ocupada por Israel. 
Posteriormente Israel se retirou e atualmente Gaza é administrada pelos palestinos. 
 
(Fmc 2021) Analise a imagem e o texto sobre o confronto entre judeus e muçulmanos. 
 
No primeiro semestre de 2021, a rivalidade histórica entre israelenses e palestinos foi acentuada com 
uma série de conflitos na Faixa de Gaza, território que pertence à Palestina. O território que 
compreende a Faixa de Gaza, Cisjordânia e a sagrada cidade de Jerusalém é marcado por conflitos 
históricos e intermináveis. Além da disputa religiosa entre judeus e muçulmanos, a região tem 
importância econômica, política e militar para grandes potências, como Estados Unidos e Rússia. O 
conflito entre israelenses e palestinos na região não é de agora. No entanto, considerando apenas o 
confronto de abril e maio de 2021, tudo começou com ações de despejo de famílias palestinas no bairro 
de Sheikh Jarrah, que fica em Jerusalém Oriental, com uso da força da polícia de Israel. 
Disponível em: https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/atualidades/conflitos-entre-israel-e-palestinos-em-2021.htm. Acesso em: 31 maio 2021. Adaptado. 
 
Esse confronto no bairro de Sheikh Jarrah entre judeus e muçulmanos tem como causa 
a) a defesa da condição de Jerusalém como capital de Israel pelo Hamas. 
b) o desrespeito ao Ramadã considerado o mês sagrado pelo povo judeu. 
c) a divisão de Jerusalém em duas partes proposta pelo governo de Israel. 
d) a decisão de não solicitar cessar-fogo aos confrontantes pelas Nações Unidas. 
e) o valor estratégico do bairro para a ocupação integral de Jerusalém por Israel.

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