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1 Oriente Médio – Aspectos Físicos 66°33’ 23°27’ 0° Fo nt e: G ui ag eo ÁSIA 2 Ásia Setentrional Ásia Meridional Sudeste Asiático Extremo Oriente Oriente Médio (UCS 2013) (UPF 2021) A – Canal de Suez B – Bab el Mandeb ESTREITOS C – Ormuz D – Bósforo E – Dardanelos 3 (UPF 2021) 1 – Afeganistão 2 – Arábia Saudita 3 – Bahrein 4- Catar 5- Emirados Árabes Unidos 6- Iêmen 7 – Irã 8 – Iraque 9 – Israel 10 – Jordânia 11 – Kuwait 12 – Líbano 13 - Omã 14 – Síria 15 - Turquia 4 A escalada de tensão entre Estados Unidos e Irã na região do Estreito de Ormuz ganhou um novo capítulo. Um drone de vigilância americano foi derrubado por um míssil terra-ar de forças de segurança iranianas enquanto sobrevoava a região. Segundo a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, a aeronave havia invadido o espaço aéreo iraniano, e o abate foi uma "mensagem clara aos EUA". Os americanos alegam que houve um "ataque não provocado" porque o drone sobrevoa águas internacionais. "O Irã cometeu um grande erro", tuitou o presidente Donald Trump. A importância do Estreito de Ormuz O Golfo de Omã fica em uma das extremidades do estratégico Estreito de Ormuz, canal que conecta o Golfo Pérsico e o Oceano Índico e é uma das principais rotas mundiais de comércio de petróleo. Esse incidente aumentará ainda mais a tensão em uma rota marítima vital pela qual passam centenas de milhões de dólares em petróleo. Mais de 30% da produção mundial de petróleo é escoada pelo Estreito de Ormuz. Por isso, qualquer coisa que aconteça por ali se reflete no preço da gasolina e na economia do mundo todo. Por que a tensão entre EUA e Irã no Estreito de Ormuz pode fazer disparar o preço do petróleo 13/06/2019 - BBC https://www.bbc.com/portuguese/internacional-48622958 5 GEOLOGIA e RELEVO (UFSC 2016) 6 Planalto da Anatólia Planalto da Arábia Planalto do Irã Planície da Mesopotâmia Fo nt e: IB GE BIOMAS E O CLIMA 7 (UPF 2021) Mediterrâneo Semiárido Árido Frio de montanha Árido Fo nt e: CI A Fa ctb oo k 8 Geopolítica da água A geopolítica da água gera profundo debate no contexto político da atualidade, principalmente em razão da escassez crescente desse recurso e do seu elevado caráter estratégico. O Oriente Médio, aliás, é um dos pontos de maior risco da elevação do número de disputas internacionais pela água. Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que, dos quinze países que mais sofrem com a escassez de água, dez estão nessa região. Em segundo lugar, a própria instabilidade político-diplomática existente entre os países locais já eleva qualquer risco existente. HIDROGRAFIA Rio Jordão Mar Morto Rio Eufrates Rio Tigre https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/geopolitica-agua.htm Rio Jordão Mar Morto (ENEM PPL 2019) 9 Oriente Médio está ficando sem água e parte dele se tornando inabitável Clima quente e água cada vez mais escassa podem gerar uma mudança nos alimentos que os produtores do Oriente Médio cultivam e exportam 22/08/2021 - CNN https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/oriente-medio-esta-ficando-sem-agua-e-parte-dele-se-tornando-inabitavel/ 10 08/01/2019 – Economia - UOL A Arábia Saudita não é apenas a maior exportadora mundial de petróleo. É também a maior produtora de um efluente tóxico resultante dos esforços para matar a sede do reino. Cientistas da Organização das Nações Unidas alertaram nesta terça-feira que a dessalinização na Arábia Saudita e outros países está criando volumes gigantescos de salmoura repleta de produtos químicos que podem contaminar cadeias alimentares se não forem tratados. O problema é mais grave no Oriente Médio e Norte da África, que respondem por dois terços da água contaminada por usinas de dessalinização, que também fazem uso intensivo de energia. https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2019/01/08/agua-dessalinizada-agrava-poluicao-no-oriente-medio-e-africa.htm Água dessalinizada agrava poluição no Oriente Médio e África 1 Oriente Médio – Demografia IDH 2 INDICADORES SOCIOECONÔMICOS País População (em milhões) PIB (US$ bilhões) IDH (nota / posição) Irã 85,8 581 0,783 (70) Turquia 82,4 760 0,820 (54) Iraque 39,6 232 0,674 (123) Arábia S. 34,7 792 0,854 (40) Israel 8,7 394 0,919 (19) E.A.U. 9,8 421 0,890 (31) Kuwait 3,0 134 0,806 (64) Afeganistão 37,4 20 0,511 (169) Jordânia 10,9 44 0,729 (102) Síria 20,3 24 0,567 (151) Iêmen 30,4 54 0,470 (179) Barein 1,5 38 0,853 (42) Líbano 5,2 53 0,744 (92) Qatar 2,4 191 0,848 (45) Omã 3,7 76 0,813 (60) Fo nt e: CI A Fa ctb oo k / O NU Densidade demográfica As maiores densidades demográficas estão às margens dos principais rios e no litoral. Fon te : B BC 3 Afeganistão: um mosaico étnico em um país fragmentado 23/08/2021 – Estado de Minas A diversidade étnica no Afeganistão é um elemento basilar da vida política e dos conflitos deste país há um século e pode desempenhar um papel importante na formação do novo governo dos talibãs. - Os pashtuns - Etnia majoritária do Afeganistão, com mais de 40% da população, os pashtuns são, principalmente, muçulmanos sunitas e falam pashto, ou pashtun. Desde o século XVIII, costumam controlar o Estado e o Exército. Os talibãs, que tomaram o poder pela segunda vez após seu regime de 1996-2001, são um grupo predominantemente pashtun. Os dois presidentes do governo apoiado pelos Estados Unidos, Hamid Karzai e Ashraf Ghani, também são deste grupo étnico. Mundo Árabe Turquia – Turcos (70-75%) Irã – Persas (51%) e Azeris (23%) Israel (Judeus Israelenses 74%) Árabe é a única língua oficial Árabe é a língua cooficial mais falada Árabe é a língua cooficial falada por minorias Fo nt e: Wi kip ed ia 4 - Os tadjiques - Segundo grupo étnico do país, os tadjiques representam por volta de 25% da população e falam dari (farsi, em persa). Estão localizados, principalmente, no norte e no oeste do país, com bastiões no vale de Panshir, na cidade de Herat (oeste) e em algumas províncias do norte. - Os hazaras – 10% - Os uzbeques – 10% https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2021/08/23/interna_internacional,1298436/afeganistao-um-mosaico-etnico-em-um-pais- fragmentado.shtml Fo nt e: Pu bl ico .p t Curdistão Irã Iraque Síria Turquia 5 Afeganistão Iraque 6 Os cinco países que têm mais imigrantes que população local Nações ricas em petróleo são as que possuem a maior população de imigrantes na comparação com o total de habitantes. É o caso dos Emirados Árabes Unidos, primeiro no ranking. Cerca de 88,4% dos habitantes do país vieram de outras partes do mundo. Isto é, de uma população total de 9,1 milhões, 8,09 milhões são estrangeiros. Na península do Golfo Pérsico, 75,5% da população é formada de imigrantes, totalizando 1,6 milhão de estrangeiros. Com a descoberta do petróleo e do gás natural nas décadas de 1940 e 1970, respectivamente, o país saiu de uma condição paupérrima para se tornar uma potência econômica. Logo atrás do Qatar vem o Kuwait, com 2,8 milhões de imigrantes, representando 73,6% da população do país. As três nações ricas em petróleo — Emirados Árabes Unidos, Qatar e Kuwait — têm sido, nas últimas décadas, os principais destinos para quem busca oportunidades de emprego e melhor qualidade de vida. 61,8% e 60,1% respectivamente Percentual de imigrantes por país - 2017 Fo to : P EW S EA RC H CE NT ER Emirados Árabes Unidos QatarKuwait Liechtenstein e Andorra 7 Marcante característica do Oriente Médio é o fato de ele ser o berço das três maiores religiões monoteístas do mundo: o islamismo, o cristianismo e o judaísmo. Líbano - Muçulmanos 61,1% (30,6% sunitas, 30,5% xiitas, percentagens menores de alauitas e ismaelitas), cristãos 33,7% (os católicos maronitas são o maior grupo cristão), drusos 5,2% Guerra Civil – 1975 - 1990 Fatos importantes Jerusalém – a cidade é considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco (ONU), pois é uma área que apresenta elementos históricos importantes para diferentes sociedades monoteístas. Mundo Islâmico (%) Sunitas 85% – 90% 8 Além do elemento geopolítico está o religioso, com os dois países representando as duas principais vertentes do Islã: a Arábia Saudita é sunita, e o Irã, xiita. 9 Trump anuncia retirada dos EUA de acordo nuclear com o Irã Presidente americano diz que Irã é 'principal Estado patrocinador do terrorismo' e que busca por armas nucleares é seu ato mais perigoso. Sanções 'do mais alto nível' também serão restauradas, segundo ele. 08/05/2018 – G1 O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (8) que decidiu abandonar o acordo nuclear firmado com o Irã, retomando as sanções contra o país. Trata-se de uma das mais contundentes decisões de política externa do americano em seus 15 meses de governo. https://g1.globo.com/mundo/noticia/trump-anuncia-retirada-dos-eua-de-acordo-nuclear-com-o-ira.ghtml 3 perguntas para entender a 'guerra fria' entre Irã e Arábia Saudita, que ameaça desestabilizar ainda mais o Oriente Médio 1. Por que esses países são rivais? Trata-se de uma luta por poder que está em curso há 40 anos. A Arábia Saudita abriga alguns dos locais mais sagrados do Islamismo, e isso permitiu que o país se sentisse líder indiscutível do mundo muçulmano. 10 Mas em 1979 acontece a Revolução Islâmica no Irã e, com ela, a volta de aiatolá Khomeini. Naquele ano, a monarquia local foi destituída e o país se declarou uma República Islâmica, se tornando um novo centro de oposição ao liberalismo ocidental. 2. Como e onde se enfrentam Iêmen – guerra civil No país, há uma guerra entre o governo (65% - sunitas), ajudado pela Arábia Saudita, e os rebeldes houthis (35% - xiitas), apoiados pelo Irã. Síria – guerra civil Lá, o Irã apoia o presidente Bashar al-Assad - enviou tropas e milícias para lutar a seu lado. E o que começou em 2011 como um levante pacífico contra ele se converteu em uma bruta e sangrenta guerra civil que envolveu potências regionais e internacionais. A Arábia Saudita é outra participante dessa guerra "subsidiária". Para compensar a influência do Irã, enviou ajuda militar e financeira aos rebeldes. Iraque Desde a queda de Saddam Hussein, o Irã se tornou muito influente no país. O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã tem sido importante na luta contra jihadistas sunitas no Iraque. Mas recentemente a Arábia Saudita tentou aumentar sua influência nessa região. 3. Quão grave é a situação? Alguns analistas suspeitam que a Arábia Saudita está tentando forçar um confronto com o Hezbollah para debilitar sua autoridade e a influência do Irã. "É um território perigoso, que poderia abrir uma frente totalmente nova nessa guerra fria entre Arábia Saudita e Irã em um país, Líbano, que já viu muitos conflitos", diz Adams. O temor é que um passo em falso agora desencadeie algo muito mais grave. https://www.bbc.com/portuguese/internacional-41980960 11 22/07/2020 Em 5 de junho de 2017, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos e Bahrein romperam suas relações com o Catar, acusado de apoiar movimentos islâmicos radicais e de estar muito próximo do Irã, rival regional de Riade. Doha rejeita essas acusações. 05/06/2020 Anotações: Catar anuncia sua saída da OPEP (2018) País é alvo de boicote dos vizinhos Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Barein e Egito desde 2017. Qatar Airways pede US$ 5 bi de indenização a países vizinhos por bloqueio. Catar anuncia conclusão de obra do terceiro estádio para Copa de 2022 1 Os destaques na prática agrícola são as planícies litorâneas, sobretudo na área mediterrânea com os cultivos de vinhedos, cítricos e oliveiras nos territórios da Turquia, Líbano, Síria e Israel. Na Planície Mesopotâmica (rios Tigre e Eufrates), com solos férteis nas adjacências das margens dos rios, os destaques são as produções de cereais (ex.: trigo) e de frutas (ex.: tâmara e uva). Oriente Médio – Aspectos Econômicos AGRICULTURA O setor tem muitas restrições por fatores climáticos – climas áridos e semiáridos. 2 Agricultura Cereais Frutas Fo nt e: an dr ew gl oe .co m Agricultura irrigada por gotejamento - Israel Fo nt e: De se nv ol vim en to R ur al Comunidades agrícolas de Israel Kibutz - fazendas comunitárias desenvolvidas na colonização do território a partir do final do século XIX. Moshav - cooperativas nas quais as famílias têm direito à sua própria moradia e porção de terra, enquanto a compra e a comercialização de produtos ocorrem de forma cooperativa. Fonte: Instituto Pensar 3 INDÚSTRIA Israel O país apresenta uma produção industrial variada, com destaque nos setores de tecnologia mais avançada. Telecomunicações, informática, biotecnologia, máquinas, setor bélico, nuclear, farmacêutico, instrumentos médicos, entre outros. Turquia O país também apresenta uma produção industrial mais diversificada, sobretudo se comparado à região. Ancara e Istambul têm as maiores concentrações. Siderurgia, têxtil, alimentício, automobilístico, químico, de joias e de equipamentos eletrônicos Iraque, Irã e na Arábia Saudita Petrolífero, petroquímico. têxtil e alimentício, TURISMO Israel Turquia Fo nt e: Go og le Tr av el Fo nt e: Go og le Tr av el 4 Reservas de Gás Natural e Petróleo Fo nt e: B BC 5 Maiores PRODUTORES de Petróleo Maiores PRODUTORES de Petróleo Fo nt e: Ne xo Jo rn al 6 País Gás natural - reservas provadas (metros cúbicos) Ano 1. Rússia 47,799,999,660,032 20202. 2. Irã 33,720,000,053,248 2020 3. Catar 24,069,999,165,440 2020 4. Arábia Saudita 8,619,000,070,144 2020 5. Turcomenistão 7,503,999,926,272 2020 6. Emirados Árabes Unidos 6,091,000,250,368 2020 7. Venezuela 5,739,000,102,912 2020 8. Nigéria 5,475,000,123,392 2020 9. China 5,440,000,229,376 2020 10. Argélia 4,503,999,873,024 2020 11. Estados Unidos 772,799,987,712 2020 12. Rússia 665,600,000,000 2020 13. Irã 214,499,999,744 2020 14. Catar 166,400,000,000 2020 15. Canadá 159,099,994,112 2020 16. China 145,899,995,136 2020 17. Noruega 123,900,002,304 2020 18. Arábia Saudita 109,299,998,720 2020 19. Austrália 105,200,001,024 2020 20. Argélia 93,499,998,208 2020 Maiores RESERVAS de Gás Natural Fo nt e: In de x M un di 7 Atualmente, 13 países integram a Opep. Membros fundadores: Arábia Saudita, Kuwait, Irã, Iraque e Venezuela Os demais são: Líbia, Emirados Árabes Unidos, Argélia, Nigéria, Angola, Guiné Equatorial, Gabão, Congo Países que já participaram da organização: - Catar (1961 – 2019) - Equador (1973 - 1992 e 2007 – 2020) - Indonésia (1962 – 2016) A guerra de preços entre Rússia e Arábia Saudita que derrubou o preço do petróleo A ruptura da aliança entre Moscou e Riad para sustentar o preço do petróleo parece ter chegado a um final abrupto, dando inícioa uma guerra de preços. 09/03/2020 Não se via uma queda assim havia quase 30 anos. O preço do petróleo do tipo Brent caiu quase 30% na abertura dos mercados na Ásia nesta segunda, 9. Apenas segundos depois do início das operações, o barril caiu de US$ 45 a US$ 31,52, registrando uma das maiores quedas no mesmo dia e a mais pronunciada desde ao menos 1991, durante a guerra do Golfo. https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/03/09/a-guerra-de-precos-entre-russia-e-arabia-saudita-que-derrubou-o-preco-do- petroleo.ghtml Anotações: 1960 – Criação da OPEP 1 Oriente Médio – Geopolítica – Guerra ao Terror GUERRA AO TERROR (IFSP 2016) Atentado terrorista de 11 de Setembro de 2001 nos EUA contra as Torres do World Trade Center 2 Edward Snowden recebe autorização para morar permanentemente na Rússia 23 de Outubro de 2020 Edward Snowden é procurado pelos Estados Unidos sob acusações de espionagem após vazar segredos de estado para a imprensa. Ele foi o responsável por detonar um escândalo de vigilância ostensiva praticado pela Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) contra seus próprios cidadãos, a partir de informações acessadas durante o período em que trabalhou como um terceirizado para a Agência de Inteligência Central (CIA, na sigla em inglês), o maior órgão de inteligência do governo dos EUA. https://canaltech.com.br/seguranca/edward-snowden-recebe-autorizacao-para-morar-permanentemente-na-russia-173519/ “O nosso objetivo é prevenir os regimes que apoiam o terror de ameaçarem a América ou os nossos amigos e aliados com armas e destruição massiva. (...) A Coreia de Norte é um regime armado com mísseis e armas de destruição massiva, enquanto esfomeia os seus cidadãos. O Irã persegue agressivamente estes armados e exporta terror, enquanto uns poucos não eleitos reprimem a vontade dos iranianos pela liberdade. O Iraque continua a mostrar a sua hostilidade por toda a América e a apoiar o terror. O regime iraquiano planejou fabricar armas químicas e bombas nucleares (...) para matar milhares dos seus próprios cidadãos.” George W. Bush Eixo do Mal Al Qaeda – Osama Bin Laden “O nome 'Al-Qaeda' foi estabelecido há muito tempo atrás por conveniência. Abu Ebeida El-Banashiri liderou os campos de treino para os nossos mujahidin contra o terrorismo russo. Nós costumávamos chamar o campo de treino Al-Qaeda.” Osama Bin Laden - Apoiado pelos EUA durante a invasão soviética no Afeganistão. Alguns ataques de repercussão mundial - 2001 – EUA – WTC e Pentágono - 1998 – Embaixadas dos EUA na Tanzânia e no Quênia - 2004 – Madri – Espanha - 2005 – Londres – Reino Unido 3 “O Iraque continua a ostentar a sua hostilidade em direção a América e seu apoio ao terror. O regime iraquiano tem desenvolvido antrax, gases que afetam o sistema nervoso, e armas nucleares por mais de uma década … Este é o regime que concordou com inspeções internacionais - depois expulsou os inspetores. Este é um regime que tem algo a esconder do mundo civilizado … Procurando armas de destruição em massa, estes regimes [o Irão, o Iraque e a Coreia do Norte] representam um grave e crescente perigo. Eles poderiam fornecer estas armas aos terroristas, prestando-lhes os meios para corresponder ao seu ódio.” George W. Bush Desde a chegada dos Estados Unidos no Iraque o país mergulhou numa espiral de conflitos entre os principais grupos populacionais: xiitas 60%, sunitas (20%) e curdos (15%). Além de lutarem entre si, havia a resistência armada às tropas dos EUA. A causa central dos conflitos internos foi a aliança política do comando militar estadunidense com a elite xiita. A marginalização dos sunitas – nos quais Saddam Hussein ser apoiava para governar – desencadeou a insurgência sunita contra os EUA e os xiitas. 2011 – Retirada dos EUA – 4,4 mil soldados e 110 mil civis iraquianos morreram. Tensões sectárias no Iraque Saddam Hussein – presidente do Iraque (1979 – 2003) - SUNITA. Guerra Irã x Iraque (1980 – 88) – Aliado dos EUA. Guerra do Golfo (1990 – 91) – Atacado pelos EUA e aliados. Condenado à morte em 2006. Abu Ghraib, antes conhecido como a câmara de tortura de Saddam Hussein, agora é famoso pelas fotos de policiais militares dos EUA abusando de prisioneiros iraquianos. https://www.washingtonpost.com/ 4 Entenda a Guerra no Afeganistão Conflito no Oriente Médio começou após atentados do 11 de setembro nos Estados Unidos; Após duas décadas, grupo extremista Talibã volta ao poder com a retomada de Cabul. Por G1 - 16/08/2021 O que foi a guerra e por que ela ocorreu? Em 11 de setembro de 2001, uma série de ataques nos EUA mataram quase 3 mil pessoas. Osama bin Laden, o chefe do grupo extremista Al-Qaeda, foi identificado como responsável pelos atentados. Na época, o Talibã detinha o controle sobre o Afeganistão e tinha alianças com grupos terroristas, como a própria Al-Qaeda. https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/08/16/entenda-a-guerra-no-afeganistao.ghtml Fo nt e: Bu sin es s I ns ide r Sunitas Xiitas Curdos Cristãos 5 Quem são os participantes? Além dos EUA, outras nações entraram na guerra em apoio aos americanos – como a França, a Alemanha e o Reino Unido –, e o Talibã perdeu terreno. A coalizão conseguiu estabelecer, em Cabul, um governo apoiado pelo Ocidente. Os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) atuaram por duas décadas para proteger seus aliados, mas começaram sua retirada em maio de 2021. Quem ganhou? Ao ocupar o palácio presidencial do Afeganistão em 15 de agosto, os talibãs afirmaram "nós ganhamos a guerra, os EUA perderam". Os americanos, no entanto, alegam que a missão foi "um sucesso" por ter conseguido encontrar e matar o líder da Al-Qaeda, Bin Laden. No entanto, a operação batizada "Liberdade Permanente" não parece ter garantido a manutenção das liberdades individuais, um dos temores principais com a volta do Talibã ao poder. Quantos morreram? Uma pesquisa da Universidade Brown, nos EUA, divulgada pela rede BBC estima em mais de 242 mil as vidas perdidas durante o conflito – entre civis, militares e insurgentes. Mais de 2,3 mil militares americanos foram mortos e mais de 20 mil foram feridos. Mais de 450 britânicos foram mortos, assim como centenas de soldados de outras nacionalidades. Segundo a estimativa, ao menos 69 mil civis morreram em decorrência dos conflitos no Afeganistão e também nas áreas da fronteira com o Paquistão. 6 Porque mesmo após 20 anos, o Talibã venceu? Desde a criação, o objetivo do Talibã era impor uma lei islâmica, que os integrantes interpretavam de sua maneira, no país. O Talibã conseguiu esse objetivo rapidamente: em 1996, eles capturaram Cabul. Formado em 1994 por ex-guerrilheiros conhecidos como mujahidin, que tinham participado do confronto com forças soviéticas no país – inclusive com o apoio dos Estados Unidos –, o grupo extremista se reergueu financeiramente ao longo destes 20 anos, com base em atividades ilícitas e se tornando o mais poderoso empreendimento do Afeganistão. Seus negócios prosperam, oriundos sobretudo do tráfico de drogas, de extorsão e cobrança de impostos de fazendeiros de papoula, da mineração e de doações de fundos de caridade, especialmente de países do Golfo. Por que os EUA saíram se o Talibã não foi derrotado? Após a morte de Bin Laden (2011), ainda no governo de Barack Obama, alguns prazos foram estipulados para a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão. Sob o governo de Donald Trump, os americanos e o Talibã assinaram em fevereiro de 2020 um acordo que previa a retirada completa, em 14 meses, das tropas americanas e da Otan do território afegão. A retirada das tropas americanas do Afeganistão dependia do cumprimento, pelo Talibã, de compromissos previstosno acordo – como não permitir que a Al-Qaeda ou qualquer outro grupo extremista opere em áreas controladas por ele. Os custos da guerra para os EUA A guerra do Afeganistão custou aos cofres públicos dos EUA um valor estimado em cerca de US$ 2 trilhões, segundo a agência Associated Press. Uma despesa difícil de justificar frente a opinião pública dos americanos. 1 O movimento popular reivindicava democracia e melhores condições de vida decorrentes da crise econômica, desemprego e falta de liberdade de expressão, diante dos governos autocratas do mundo árabe. A crise financeira global de 2008 agravara a situação econômica na região, elevado preço dos alimentos e as taxas de desemprego eram altas, especialmente entre a população jovem (desemprego entre jovens era na época de 25% no Egito, 30% na Tunísia e 21% no Líbano). Outros fatores: - Governos autocratas – ditaduras; - Sem liberdade de política e de expressão; - Elevada corrupção; Oriente Médio – Geopolítica – Primavera Árabe PRIMAVERA ÁRABE 2 - Desprezo das elites à situação da população; - Dura repressão das forças policiais; - Elevada população jovem com acesso à internet. O que foi e como terminou a Primavera Árabe? BBC – 20/02/2021 Tudo começou com um vendedor de frutas no interior da Tunísia. Mohamed Bouazizi, de 26 anos, era um ambulante na pequena cidade de Sidi Bouzid, onde era constantemente intimidado por policiais — falta de licença, problemas com seus produtos, pedidos de propina. No dia 17 de dezembro de 2010, em novo episódio de intimidação, policiais confiscaram seu carrinho de frutas por ele não ter licença para vender no local onde supostamente era necessária. Bouazizi foi à sede do governo local reclamar e tentar recuperar seus pertences, mas não foi recebido. Sem conseguir mais trabalhar e afetado há anos pelo desemprego, a situação o levou ao desespero. Bouazizi adquiriu um galão de combustível, jogou o líquido sobre o corpo e, diante do prédio do governo, ateou fogo a si mesmo. https://www.bbc.com/portuguese/internacional-55379502 3 Com a ajuda da internet e das mídias sociais, a notícia de Bouazizi espalhou-se como o fogo em seu corpo — e rapidamente transformou-se em protestos contra o desemprego e a corrupção na Tunísia. Como foi reconhecido o início dos protestos na Tunísia Tunísia, Egito, Líbia, Iêmen, Argélia, Síria, Marrocos, Omã, Bahrein, Jordânia, Sudão, Iraque. A velocidade dos acontecimentos surpreendeu a todos. Mesmo atribuindo as manifestações aos grupos extremistas o presidente não resistiu e renunciou. Ben Ali morreu no exílio na Arábia Saudita em 2019. Reconhecida inicialmente como “Dias de Fúria”, “Revolução de Lótus” ou “Revolução do Nilo” a mobilização popular teve como símbolo a praça Tahrir na capital Cairo. Apesar da violência mais acentuada, o roteiro final acabou sendo quase uma cópia daquele vivido pela Tunísia: o governo Mubarak inicialmente reagiu com violência, mas menos de um mês depois, perdeu o controle da situação. Em 12 de fevereiro, após 29 anos com plenos poderes sobre o Egito, Hosni Mubarak renunciou ao cargo. Para outros países, a Primavera Árabe teve consequências ainda mais significativas - e graves. A Líbia, governada desde 1969 com mão-de-ferro pelo coronel Muammar Khadafi, possui as maiores reservas de petróleo e gás da África. A importância da internet e das redes sociais Revolução de Jasmim As manifestações seguem em vários países A queda de Ben Ali na Tunísia A queda de Hosni Mubarak - Egito A queda de Muammar Khadafi - Líbia 4 O país já era caracterizado por diferenças históricas entre o leste, onde estão as principais reservas de petróleo, e sua parte oeste, onde fica a capital, Trípoli. Com o uso da extrema repressão do governo, o país sofreu bombardeios da OTAN. Khadafi não resistiu e acabou sendo morto por grupos insurgentes. A instabilidade tomou conta do país, entre diversas facções e grupos fundamentalistas islâmicos. O ditador Ali Abdullah Saleh (1942-2017) também caiu meses depois do início da revolta popular. Quem assumiu o governo foi seu vice, Abd Rabbuh Mansur Al-Hadi (1945) buscando uma transição negociada. A divisão religiosa (sunitas e xiitas) e a interferência militar de outras nações leva o país a maior crise humanitária da atualidade segundo a ONU. O regime de Assad - que herdara a posição de seu pai, Hafez al-Assad, que chegou ao poder com um golpe de Estado em 1970 - era conhecido como um dos mais repressivos da região. Prisões, torturas e assassinatos eram usados com frequência para calar qualquer possível dissidência política. Representante da minoria alauíta, um segmento do lado xiita do Islã, Assad era também um dos principais aliados do Irã no Oriente Médio. A saída negociada de Ali Abdullah Saleh - Iêmen A Guerra na Síria já dura 10 anos - Bashar al Assad 5 Nos primeiros anos do conflito na Síria, o FSA (Free Syrian Army, ou Exército Sírio Livre), formado em agosto de 2011 por desertores do Exército nacional, foi o principal grupo a combater o regime de Assad. Em dezembro de 2013, a BBC News publicou uma lista dos principais grupos atuando na guerra civil. "Acredita-se que existam até 1 mil grupos armados de oposição na Síria, comandando cerca de 100 mil combatentes", dizia o texto. Além do FSA, a BBC News listava duas grandes coalizões de organizações jihadistas sunitas espalhadas pelo país. A primeira, Frente Islâmica, era a maior delas, com cerca de 45 mil combatentes. A segunda coalizão, a Frente Síria de Libertação Islâmica, era menor, mas potencialmente mais influente nos rumos da guerra. Entre suas organizações, estavam a Frente Al-Nusra, um braço da Al-Qaeda na Síria, e o Estado Islâmico no Iraque e no Levante, também conhecido como Isis, Isil ou Daesh. Apesar da intenção inicial do Isis de se aliar à Al-Nusra em um só movimento, a frente rejeitou a união e manteve-se fiel à Al-Qaeda. 6 Aleppo e outras cidades sírias foram destruídas pela guerra civil Nascido da temida Al-Qaeda no Iraque, e inicialmente chamado apenas Estado Islâmico no Iraque, o Isis avançou de forma impressionante na Síria. Comandado pelo iraquiano Abu Bakr al-Baghdadi, a organização logo se beneficiou do caos sírio. Em janeiro de 2014, pouco depois que suas forças tomaram Falluja, no Iraque, o Isis derrotou outros grupos rebeldes na disputa pela cidade síria de Raqqa. Em junho, Baghdadi declarou que o Estado Islâmico no Iraque e no Levante era agora um califado, e ele era o califa. Em seu auge, entre 2015 e 2016, o chamado Estado Islâmico controlou cerca de um quarto do território sírio, especialmente o nordeste, onde implantou o terror das execuções em massa e sua visão extremista do Islã. 7 https://g1.globo.com/mundo/noticia/a-derrocada-do-califado-veja-como-o-estado-islamico-perdeu-territorio-na-siria-e-no-iraque-em-2017.ghtml (UPF 2021) 8 Segundo uma estimativa do Observatório Sírio de Direitos Humanos, de março de 2011 a março de 2020 a guerra civil na Síria deixou meio milhão de mortos - cerca de 384 mil mortes foram documentadas pela entidade. O conflito também destruiu completamente as construções e a infraestrutura de muitas de suas cidades. Em 2020, a Síria seguia dividida, com o leste controlado por rebeldes seculares liderados por curdos e apoiados pelos Estados Unidos, a parte oeste e central nas mãos do governo, alguns pontos ocupados por extremistas religiosos e outros tomados pela Turquia, acusada de apoiar os jihadistas. https://www.bbc.com/portuguese/internacional-55379502 A Síria, assim como nos anos anteriores, continuou a ser o país com maior população deslocada globalmente. No fim de 2017, havia12,6 milhões de sírios desalojados à força, sendo cerca de 6,3 milhões de refugiados, 146.700 requerentes de asilo e 6,2 milhões de deslocados internos. Anotações: Situação atual 1 Oriente Médio – Geopolítica – Israel - Palestina ISRAEL - PALESTINA Reconhecendo o território. 1. Mar Mediterrâneo 2. Líbano 3. Síria – Colinas de Golã 4. Jordânia 5. Egito – Península do Sinai 6. Cisjordânia 7. Faixa de Gaza * Jerusalém 2 Histórico 70 d.C. – Diásporas judaicas. Século XIX – Movimento Sionista – retorno a terra sagrada. No início do século 20, o movimento sionista, que buscava criar um Estado para os judeus, ganhou força, principalmente por causa do crescente antissemitismo na Europa, e impulsionou a imigração judaica. O território que se tornaria o Estado de Israel pertenceu nos séculos antes ao império Turco-Otomano. 1ª GM e 2ª GM – Protetorado britânico Os termos do mandato confiavam ao Reino Unido o estabelecimento na Palestina de "um lar nacional para o povo judeu", desde que isso não prejudicasse os direitos civis e religiosos das comunidades não judias naquele país. Mas, antes e durante a guerra, os britânicos fizeram várias promessas para os árabes e os judeus que não se cumpririam, entre outras razões, porque eles já tinham dividido o Oriente Médio com a França. Isso provocou um clima de tensão entre árabes e nacionalistas sionistas que acabou em confrontos entre grupos paramilitares judeus e árabes. O contexto incluía a ascensão do nacionalismo árabe palestino e o rápido crescimento da população judaica minoritária da Palestina. 1947 – ONU Partilha da Palestina 3 1948 – 49 – 1º Conflito Árabe - Israelense A liderança judaica na Palestina declarou a criação do Estado de Israel em 14 de maio de 1948 4 1959 – Al Fatah Desde a sua criação, a OLP teve como presidente Yasser Arafat, substituído no cargo por Mahmoud Abbas. A Organização para a Libertação da Palestina foi fundada em maio de 1964 em Jerusalém com o apoio da Liga Árabe e inclui diversas facções palestinas. Em 1974, a OLP foi reconhecida como a representante do povo palestino pela Assembleia Geral das Nações Unidas, que também conferiu à entidade o status de observador na ONU. - 1967 – Guerra dos Seis Dias 1964 – Criação da OLP - 1967 – Guerra dos Seis Dias Maior conquista territorial de Israel e um dos entraves para criação ode um Estado Palestino na atualidade 5 Pelo direito internacional, a ocupação israelense sobre a Cisjordânia é ilegal. A Quarta Convenção de Genebra de 1949, ratificada por 192 países do mundo e aplicável neste caso, estabelece a Israel obrigações de uma “potência de ocupação”, e proíbe o governo de transferir “sua própria população civil para o território ocupado”. Alguns israelenses, no entanto, reivindicam propriedade ancestral e moram nessas terras – chamadas por eles de Judeia e Samara – mesmo que esse entendimento não seja aceito pela maioria dos países do mundo e pelas Nações Unidas. https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/11/19/Por-que-os-EUA-mudaram-seu-posicionamento-sobre-a-Cisjord%C3%A2nia Por que os EUA mudaram seu posicionamento sobre a Cisjordânia João Paulo Charleaux - 19 de nov de 2019 O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, anunciou na segunda-feira (18) uma mudança histórica na posição dos EUA a respeito da Cisjordânia. A mudança consiste em declarar que os assentamentos que foram erguidos por Israel na Cisjordânia depois de 1967, na Guerra dos Seis Dias, são legais e podem continuar existindo. 1973 – Guerra do Yom Kippur 1ª Crise do Petróleo 6 1ª INTIFADA - 1987 2ª INTIFADA – 2000-01 JÁ HOUVE ALGUM ACORDO DE PAZ? Acordos de Oslo I e II (1993 e 1995) Com os acordos de Oslo, a OLP se transformou na organização na qual se baseia a Autoridade Nacional Palestina, e assumiu a responsabilidade pela assinatura de acordos com o governo de Israel. - A retirada das forças armadas israelenses da Faixa de Gaza e Cisjordânia, assim como o direito dos palestinos ao autogoverno nas zonas governadas pela Autoridade palestina. Divisão da Cisjordânia: - Área A - controle total pela Autoridade palestina; - Área B - controle civil pela Autoridade palestina e controle militar pelo Exército de Israel; - Área C - controle total pelo Governo de Israel. É o nome popular das insurreições dos palestinos à ocupação de Israel – “guerra de paus e pedras”. Yitzhak Rabin, Shimon Peres e Yasser Arafat ao receberem o Prêmio Nobel após os Acordos de Oslo. O acordo foi mediado pelos Estados Unidos. 1987 – Surge o do Hamas 7 2004 – Morre Yasser Arafat 2006 – Eleições para Autoridade Nacional Palestina - ANP ONU reconhece Palestina como Estado observador não membro Folha de São Paulo – 29/11/2012 Por maioria, a Assembleia-Geral da ONU reconheceu nesta quinta-feira a chamada Palestina como um Estado observador não membro. A decisão eleva o status do Estado palestino perante a organização e significa uma importante vitória política para os palestinos. - População: 2.106.745 habitantes - Densidade demográfica: 5.771,9 hab./km² - Área: 365 km² - Clima: árido e semiárido 8 (Unicamp 2017) 9 (U ni ca m p 20 17) (Uerj 2017) (Uerj 2017) 10 Entenda por que a aproximação entre Israel e Emirados Árabes é importante Medida mexe no tabuleiro político do Oriente Médio ao agradar aliados dos EUA e irritar palestinos e grupos hostis aos israelenses. Mediação é positiva para Donald Trump às vésperas das eleições americanas. 13/08/2020 – G1 (Uem 2013 – 2015 - Adaptada) Sobre o conflito árabe-israelense, assinale com V para verdadeiro e F para falso. ( ) Embora tenha avançado sobre os territórios palestinos, pelo acordo de Camp David, de 2002, o Estado de Israel restituiu à Autoridade Palestina os territórios ocupados na Cisjordânia, em Gaza e no sul do Líbano. ( ) Após a Primeira Guerra Mundial, com a desintegração do Império Turco, a Palestina foi colocada sob a tutela da Inglaterra com o compromisso de criação de um Estado nacional judeu. Este fato estimulou a imigração judaica para a região. ( ) Após a Segunda Guerra Mundial, a ONU dividiu a Palestina em duas áreas: a judaica e a palestina. A não aceitação da divisão pelos países da Liga Árabe, que invadiram a região, levou à Primeira Guerra Árabe-Israelense. ( ) Pelo lado dos palestinos, grupos fundamentalistas como o Movimento de Resistência Islâmico (Hamas), são contrários a qualquer acordo com Israel. Pelo lado dos judeus, extremistas, como os do Partido Likud, dificultam as negociações com os palestinos. ( ) Faixa de Gaza é disputada por judeus e palestinos em função de dois motivos principais: é a maior produtora de petróleo do Oriente Médio e tem os solos mais ricos da região. ( ) Trata-se de uma estreita faixa de terra localizada na costa oriental do Mar Mediterrâneo, no Oriente Médio, que faz fronteira com Israel e com o Egito. 11 ( ) A Faixa constitui, atualmente, um dos territórios mais densamente povoados do mundo, apesar de ser pouco industrializado, de sofrer escassez de água e de ter solos pouco apropriados para a agricultura. ( ) Na Guerra dos “Seis Dias”,em 1967, a faixa de Gaza foi invadida e ocupada por Israel. Posteriormente Israel se retirou e atualmente Gaza é administrada pelos palestinos. (Fmc 2021) Analise a imagem e o texto sobre o confronto entre judeus e muçulmanos. No primeiro semestre de 2021, a rivalidade histórica entre israelenses e palestinos foi acentuada com uma série de conflitos na Faixa de Gaza, território que pertence à Palestina. O território que compreende a Faixa de Gaza, Cisjordânia e a sagrada cidade de Jerusalém é marcado por conflitos históricos e intermináveis. Além da disputa religiosa entre judeus e muçulmanos, a região tem importância econômica, política e militar para grandes potências, como Estados Unidos e Rússia. O conflito entre israelenses e palestinos na região não é de agora. No entanto, considerando apenas o confronto de abril e maio de 2021, tudo começou com ações de despejo de famílias palestinas no bairro de Sheikh Jarrah, que fica em Jerusalém Oriental, com uso da força da polícia de Israel. Disponível em: https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/atualidades/conflitos-entre-israel-e-palestinos-em-2021.htm. Acesso em: 31 maio 2021. Adaptado. Esse confronto no bairro de Sheikh Jarrah entre judeus e muçulmanos tem como causa a) a defesa da condição de Jerusalém como capital de Israel pelo Hamas. b) o desrespeito ao Ramadã considerado o mês sagrado pelo povo judeu. c) a divisão de Jerusalém em duas partes proposta pelo governo de Israel. d) a decisão de não solicitar cessar-fogo aos confrontantes pelas Nações Unidas. e) o valor estratégico do bairro para a ocupação integral de Jerusalém por Israel.
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