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AULA 1 INTRODUÇÃO ➢ Considerando um gás, no qual não haja movimento global ou macroscópico, que ocupa o espaço entre duas superfícies a temperaturas diferentes ➢ Associa-se a temperatura em qualquer ponto à energia das moléculas do gás na proximidade deste ponto ➢ Temperaturas mais altas estão associadas à energias moleculares mais altas, logo, quando as moléculas vizinhas se chocam, uma transferência de energia pode ocorrer das moléculas mais energéticas para as menos ➢ Na presença de um gradiente de temperatura há transferência de energia AULA 1 - INTRODUÇÃO CONDUÇÃO ➢ Concluindo, a condução pode ser vista como transferência de energia das partículas mais energéticas para as menos devido às interações entre as partículas ➢ A equação da taxa utilizada para a condução é chamada de Lei de Fourier ➢ Destaca-se que a lei é fenomenológica, ou seja, foi desenvolvida a partir da observação experimental ➢ Para uma parede plana unidimensional, com uma distribuição de temperaturas T(x), sendo T1 > T2, a equação do fluxo é representada por: Sendo 𝑞"𝑥 o fluxo de transferência de calor na direção x por unidade de área (W/m²) E K a condutividade térmica característica do material (W/m.K) 𝑞"𝑥 = −𝐾 𝑑𝑇 𝑑𝑥 AULA 1 - INTRODUÇÃO CONDUÇÃO ➢ Equação do fluxo que atravessa a parede plana por condução ➢ Imagine que um engenheiro responsável pela operação de um forno necessite reduzir as perdas térmicas pela parede de um forno por razões econômicas. Considerando a equação ele tem as opções: 𝑞"𝑥 = −𝐾 𝑑𝑇 𝑑𝑥 ⇒ 𝑞"𝑥𝑑𝑥 = −𝐾𝑑𝑇 ⇒ න 0 𝐿 𝑞"𝑥𝑑𝑥 = −න 𝑇1 𝑇2 𝐾 𝑑𝑇 ⇒ 𝑞"𝑥 = −𝐾 ∆𝑇 𝐿 𝑇2 𝑇1 𝑞"𝑥 0 𝐿 Objetivo Variável Ação 𝑞"𝑥 K Trocar a parede por outra de menor K A Reduzir a área superficial do forno L Aumentar a espessura da parede ΔT Reduzir a temperatura interna do forno AULA 1 - INTRODUÇÃO CONDUÇÃO ➢ Na prática, trocar a parede de um forno em operação ou reduzir a temperatura interna podem ser ações de difícil implementação ➢ Porém, a adoção de um isolante térmica sobre a parede cumpriria ao mesmo tempo duas ações: redução da condutividade térmica e aumento da espessura da parede do forno ➢ Essa equação fornece o fluxo térmico (taxa de transferência por unidade de área). A taxa de transferência, 𝑞𝑥, por condução pode ser dada em W, então, por: 𝑞𝑥 = 𝑞"𝑥𝐴 = −𝐾𝐴 𝑑𝑇 𝑑𝑥 ⇒ 𝑞𝑥 = −𝐾𝐴 Δ𝑇 𝐿 AULA 1 - INTRODUÇÃO CONDUÇÃO ➢ Quando um fluido escoa ao longo de uma superfície, seja o escoamento um regime laminar ou turbulento, as partículas nas vizinhanças da superfície são desaceleradas em virtude das forças viscosas. A porção do fluido contida na região de variação substancial de velocidade é chamada de “camada limite hidrodinâmica” ➢ Para que ocorra a transferência de calor por convecção através do fluido é necessário um gradiente de temperatura (camada limite térmica) em uma região de baixa velocidade (camada limite hidrodinâmica) AULA 1 - INTRODUÇÃO CONVECÇÃO ➢ O mecanismo de convecção pode ser entendido como a ação combinada de condução de calor na região de baixa velocidade onde existe um gradiente de temperatura e movimento de mistura na região de alta velocidade ➢ Portanto: - Região de baixa velocidade: condução mais importante - Região de alta velocidade: convecção mais importante AULA 1 - INTRODUÇÃO CONVECÇÃO AULA 1 - INTRODUÇÃO ➢ Independentemente da natureza específica do processo de transferência de calor por convecção, a equação apropriada é fornecida pela Lei de resfriamento de Newton - 𝑞𝑥 taxa de transferência de calor (W) - 𝐴 área da superfície (m²) - 𝑇𝑆 temperatura na superfície (°C) - 𝑇∞ temperatura no seio do fluido (°C) - ℎ coeficiente convectivo do fluido (W/m² °C) 𝑞𝑥 = ℎ𝐴(𝑇𝑆 − 𝑇∞) 𝛿𝑡(𝑥) 𝛿𝑡 𝑇∞ corrente livre𝑢∞, 𝑇∞ 𝑥 𝑇𝑆 𝛿(𝑥) 𝛿 𝑢∞ corrente livre CONVECÇÃO ➢ A emissão da radiação do corpo negro é dada por - 𝐸𝑁 poder emissivo do corpo negro - 𝜎 constante de Stefan-Boltzmann (5,67 x 10-8 W/m².K-4) - 𝑇𝑆 temperatura absoluta da superfície (K) ➢ Corpo negro é o irradiador ideal: É um corpo que emite e absorve, a qualquer temperatura, a máxima quantidade possível de radiação em qualquer comprimento de onda. Trata-se de um conceito térmico padrão 𝐸𝑁 = 𝜎𝑇𝑆 4 RADIAÇÃO AULA 1 - INTRODUÇÃO ➢ O fluxo térmico emitido por uma superfície real é menor do que aquele emitido por um corpo negro a mesma temperatura e é dado por: - 𝜀 emissividade: é uma propriedade radiante da superfície variando de 0 a 1. Esta propriedade fornece uma medida de eficiência que a superfície emite energia em relação ao corpo negro ➢ A absorvidade, 𝛼, é uma propriedade entre 0 e 1 que se for muito menor que 1, indica que a superfície é opaca e porções da radiação são refletidas. ➢ Se a superfície é semitransparente, porções de irradiação podem ser transferidas RADIAÇÃO AULA 1 - INTRODUÇÃO 𝐸 = 𝜀𝜎𝑇𝑆 4 𝐸𝑎𝑏𝑠 = 𝛼𝐸𝑁 ➢ O fluxo líquido de transferência de calor por radiação, saindo da superfície, é dada por: Para o uso desta equação é importante ressaltar que 𝛼𝑆 = 𝜀𝑆 (superfície cinza – característica próxima dos corpos reais) RADIAÇÃO AULA 1 - INTRODUÇÃO 𝑞" = 𝜀𝜎(𝑇𝑆 4 − 𝑇4) ➢ Combinação da condução e convecção ➢ Com frequência, existe a oportunidade de ser aplicada a exigência da conservação de energia (1ª Lei da termodinâmica) na superfície de um meio ➢ Não há envolvimento de massa ou volume, podendo ser desprezados os termos relativos à geração e acúmulo COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR (U) AULA 1 - INTRODUÇÃO 𝑞 = 𝑈𝐴Δ𝑇 𝑇2 𝑇1 𝑞"𝑥 0 𝐿 𝑇𝐴, ℎ1 𝑇𝐵 , ℎ2 𝑈 = 1 1 ℎ1 + 𝐿 𝐾 + 1 ℎ2 ➢ Com frequência, existe a oportunidade de ser aplicada a exigência da conservação de energia (1ª Lei da termodinâmica) na superfície de um meio ➢ Não há envolvimento de massa ou volume, podendo ser desprezados os termos relativos à geração e acúmulo ➢ Neste caso, a energia que entra deve ser igual a que sai ➢ A exigência da conservação vale tanto para as condições de regime estacionário e para transiente COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR (U) AULA 1 - INTRODUÇÃO 𝑇2 𝑇1 𝑞"𝑐𝑜𝑛𝑑 𝐸𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 = 𝐸𝑠𝑎𝑖 𝑆𝑢𝑝. 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡. 𝑞"𝑐𝑜𝑛𝑣 𝑞"𝑟𝑎𝑑 ➢ Com base em uma área unitária, a transferência de calor para a superfície e dada por: - Condução do meio para a superfície de controle (𝑞"𝑐𝑜𝑛𝑑) - Convecção da superfície para o fluido (𝑞"𝑐𝑜𝑛𝑣) - Troca líquida de calor por radiação da superfície para a sua vizinhança (𝑞"𝑟𝑎𝑑) ➢ O balanço de energia assume então a forma: COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR (U) AULA 1 - INTRODUÇÃO 𝑞"𝑐𝑜𝑛𝑑 = 𝑞"𝑐𝑜𝑛𝑣 + 𝑞"𝑟𝑎𝑑 ➢ Considerando o experimento de condução de calor em regime estacionário ➢ Imaginando, inicialmente, uma condição de proporcionalidade ➢ Para valores idênticos de 𝐴, Δ𝑇, Δ𝑥 a taxa assume valores diferentes para diferentes materiais, existindo a necessidade de uma constante de proporcionalidade K (condutividade térmica em W/m.K). ➢ Fazendo Δ𝑥 → 0 AULA 1 - CONDUÇÃO 𝐴, 𝑇1 𝑇2 Δ𝑥 𝑞𝑥 𝑞𝑥 ∝ 𝐴 Δ𝑇 Δ𝑥 𝑞𝑥 = −𝐾𝐴 d𝑇 d𝑥 𝐨𝐮 𝑞"𝑥 = −𝐾 d𝑇 d𝑥 ➢ A direção da taxa ou fluxo de calor será sempre normal a superfície isotérmica ➢ Partindo do princípio que o fluxo tem direção e sentido, ele é um vetor ➢ A lei de Fourier assume então a forma: ➢ A equação leva em conta que o meio através do qual a condução ocorre é isotrópico, ou seja, o valor de K é independente de x, y e z. AULA 1 - CONDUÇÃO 𝑞" = −𝐾∇𝑇 = −𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑥 Ԧ𝑖 + 𝜕𝑇 𝜕𝑦 Ԧ𝑗 + 𝜕𝑇 𝜕𝑧 𝑘 AULA 1 - PROPRIEDADES TÉRMICAS DA MATÉRIA ➢ Para usar a Lei de Fourier K deve ser conhecido ➢ A partir da equação da lei: ➢ Quando K tem valores: : Material isotrópico : Material ortotrópico Os materiais denominados isolantes térmicos possuem baixa condutividade térmica, que podem ser combinados para obter uma condutividade térmica do sistema ainda menor. 𝐾𝑥 = −𝑞"𝑥 Τ𝜕𝑇 𝜕𝑥 𝐾𝑥 = 𝐾𝑦 = 𝐾𝑧𝐾𝑥 ≠ 𝐾𝑦 ≠ 𝐾𝑧 AULA 1 - PROPRIEDADES TÉRMICAS DA MATÉRIA ➢ Outras propriedades relevantes na solução de problemas - de transporte: K, (viscosidade cinemática); Propriedades - termodinâmicas: (massa específica), Cp (calor específico) ➢ O produto capacidade calorífica volumétrica, mede a capacidade de um material de um material de armazenar energia térmica (tabelado); ➢ Nas análises de transferência de calor, a razão entre a condutividade térmica e a capacidade calorífica volumétrica constitui uma importante propriedade denominada difusividade térmica (m²/s) Materiais com elevado: respondem rapidamente a mudança térmica. Enquanto que, reduzido respondem mais lentamente. 𝜈 𝜌 𝜌𝐶𝑝 ൗ 𝐽 𝑚3𝐾 𝛼 = 𝐾 𝜌𝐶𝑝 𝛼 𝛼 AULA 1 - PROPRIEDADES TÉRMICAS DA MATÉRIA Exemplo: As superfícies internas de um grande edifício são mantidas a 20°C, enquanto a temperatura na superfície externa é - 20°C. As paredes medem 25 cm de espessura e foram construídas com tijolos de condutividade térmica 0,6 kcal/h.m.°C. a) Calcular a perda de calor para cada m² de superfície por hora. b) Sabendo que a área total do edifício é de 1.000 m² e que o poder calorífico do carvão é de 5.500 kcal/kg, determine a quantidade de carvão necessário em um sistema de aquecimento por 10 horas. Supor um rendimento de 50 % de aquecimento. AULA 1 - PROPRIEDADES TÉRMICAS DA MATÉRIA Exemplo: As superfícies internas de um grande edifício são mantidas a 20°C, enquanto a temperatura na superfície externa é - 20°C. As paredes medem 25 cm de espessura e foram construídas com tijolos de condutividade térmica 0,6 kcal/h.m.°C. a) Calcular a perda de calor para cada m² de superfície por hora. 𝑞" = −𝐾 ΔT Δ𝑥 AULA 1 - PROPRIEDADES TÉRMICAS DA MATÉRIA Exemplo: As superfícies internas de um grande edifício são mantidas a 20°C, enquanto a temperatura na superfície externa é - 20°C. As paredes medem 25 cm de espessura e foram construídas com tijolos de condutividade térmica 0,6 kcal/h.m.°C. a) Calcular a perda de calor para cada m² de superfície por hora. 𝑞" = −𝐾 ΔT Δ𝑥 = −0,6 (−20 − 20) 0,25 = 96 𝑘𝑐𝑎𝑙/𝑚²ℎ AULA 1 - PROPRIEDADES TÉRMICAS DA MATÉRIA Exemplo: As superfícies internas de um grande edifício são mantidas a 20°C, enquanto a temperatura na superfície externa é - 20°C. As paredes medem 25 cm de espessura e foram construídas com tijolos de condutividade térmica 0,6 kcal/h.m.°C. b) Sabendo que a área total do edifício é de 1.000 m² e que o poder calorífico do carvão é de 5.500 kcal/kg, determine a quantidade de carvão necessário em um sistema de aquecimento por 10 horas. Supor um rendimento de 50 % de aquecimento. 1 𝑘𝑔 − 5500 𝑘𝑐𝑎𝑙 (100%) 1 𝑘𝑔 − 2750 𝑘𝑐𝑎𝑙 (50%) AULA 1 - PROPRIEDADES TÉRMICAS DA MATÉRIA Exemplo: As superfícies internas de um grande edifício são mantidas a 20°C, enquanto a temperatura na superfície externa é - 20°C. As paredes medem 25 cm de espessura e foram construídas com tijolos de condutividade térmica 0,6 kcal/h.m.°C. b) Sabendo que a área total do edifício é de 1.000 m² e que o poder calorífico do carvão é de 5.500 kcal/kg, determine a quantidade de carvão necessário em um sistema de aquecimento por 10 horas. Supor um rendimento de 50 % de aquecimento. 1 𝑘𝑔 − 5500 𝑘𝑐𝑎𝑙 (100%) 1 𝑘𝑔 − 2750 𝑘𝑐𝑎𝑙 (50%) m ∙ 2.750 = 𝐴𝑇 ∙ 𝑞" ∙ 𝑡 = 960.000 AULA 1 - PROPRIEDADES TÉRMICAS DA MATÉRIA Exemplo: As superfícies internas de um grande edifício são mantidas a 20°C, enquanto a temperatura na superfície externa é - 20°C. As paredes medem 25 cm de espessura e foram construídas com tijolos de condutividade térmica 0,6 kcal/h.m.°C. b) Sabendo que a área total do edifício é de 1.000 m² e que o poder calorífico do carvão é de 5.500 kcal/kg, determine a quantidade de carvão necessário em um sistema de aquecimento por 10 horas. Supor um rendimento de 50 % de aquecimento. 1 𝑘𝑔 − 5500 𝑘𝑐𝑎𝑙 (100%) 1 𝑘𝑔 − 2750 𝑘𝑐𝑎𝑙 (50%) m ∙ 2.750 = 𝐴𝑇 ∙ 𝑞" ∙ 𝑡 = 960.000⇒𝑚 = 349,1 𝑘𝑔 AULA 1 – A EQUAÇÃO DA DIFUSÃO DE CALOR Assumindo um volume de controle diferencial: 𝑞𝑥+∆𝑥 = 𝑞𝑥 + 𝜕𝑞𝑥 𝜕𝑥 𝑑𝑥 𝑞𝑦+∆𝑦 = 𝑞𝑦 + 𝜕𝑞𝑦 𝜕𝑦 𝑑𝑦 𝑞𝑧+∆𝑧 = 𝑞𝑧 + 𝜕𝑞𝑧 𝜕𝑧 𝑑𝑧 𝑞𝑥 𝑞𝑥+∆𝑥 𝑞𝑦 𝑞𝑦+∆𝑦 𝑞𝑧 𝑞𝑧+∆𝑧 ሶ𝐸𝑔 ሶ𝐸𝑎𝑐𝑢𝑛 AULA 1 – A EQUAÇÃO DA DIFUSÃO DE CALOR No meio pode haver um termo de fonte de energia associada à taxa de geração de energia térmica: Sendo taxa na qual a energia é gerada por unidade de volume do meio (W/m²) ➢ O termo referente ao acúmulo pode ser escrito como: ሶ𝐸𝑔 = ሶ𝑞𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 ሶ𝑞 ሶ𝐸𝑎𝑐𝑢𝑚 = 𝜌𝐶𝑝 𝜕𝑇 𝜕𝑡 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 Taxa de variação com o tempo da energia térmica do meio por unidade de volume AULA 1 – A EQUAÇÃO DA DIFUSÃO DE CALOR : Manifestação de algum processo de conversão de energia envolvendo de um lado energia térmica e do outro alguma outra fonte de energia, como a química. + : Energia térmica sendo gerada no material devido a alguma outra fonte de energia; - : Energia sendo consumida Aplicando a conservação de energia: Substituindo, ሶ𝐸𝑔 ሶ𝐸𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 + ሶ𝐸𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 − ሶ𝐸𝑠𝑎𝑖 = ሶ𝐸𝑎𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑞𝑥 + 𝑞𝑦 + 𝑞𝑧 + ሶ𝑞𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 − 𝑞𝑥+∆𝑥 − 𝑞𝑦+∆𝑦 − 𝑞𝑧+∆𝑧 = 𝜌𝐶𝑝 𝜕𝑇 𝜕𝑡 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 AULA 1 – A EQUAÇÃO DA DIFUSÃO DE CALOR : Manifestação de algum processo de conversão de energia envolvendo de um lado energia térmica e do outro alguma outra fonte de energia, como a química. + : Energia térmica sendo gerada no material devido a alguma outra fonte de energia; - : Energia sendo consumida Aplicando a conservação de energia: Substituindo, ሶ𝐸𝑔 ሶ𝐸𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 + ሶ𝐸𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 − ሶ𝐸𝑠𝑎𝑖 = ሶ𝐸𝑎𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑞𝑥 + 𝑞𝑦 + 𝑞𝑧 + ሶ𝑞𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 − 𝑞𝑥+∆𝑥 − 𝑞𝑦+∆𝑦 − 𝑞𝑧+∆𝑧 = 𝜌𝐶𝑝 𝜕𝑇 𝜕𝑡 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 AULA 1 – A EQUAÇÃO DA DIFUSÃO DE CALOR Pela eq. de Fourier Substituindo − 𝜕𝑞𝑥 𝜕𝑥 𝑑𝑥 − 𝜕𝑞𝑦 𝜕𝑦 𝑑𝑦 − 𝜕𝑞𝑧 𝜕𝑧 𝑑𝑧 + ሶ𝑞𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = 𝜌𝐶𝑝 𝜕𝑇 𝜕𝑡 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 𝑞𝑥 = −𝐾𝑑𝑦𝑑𝑧 𝜕𝑇 𝜕𝑥 ; 𝑞𝑦 = −𝐾𝑑𝑥𝑑𝑧 𝜕𝑇 𝜕𝑦 ; 𝑞𝑧 = −𝐾𝑑𝑥𝑑𝑦 𝜕𝑇 𝜕𝑧 − 𝜕 𝜕𝑥 −𝐾𝑑𝑦𝑑𝑧 𝜕𝑇 𝜕𝑥 𝑑𝑥 − 𝜕 𝜕𝑦 −𝐾𝑑𝑥𝑑𝑧 𝜕𝑇 𝜕𝑦 𝑑𝑦 − 𝜕 𝜕𝑧 −𝐾𝑑𝑥𝑑𝑦 𝜕𝑇 𝜕𝑧 𝑑𝑧 + ሶ𝑞𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = 𝜌𝐶𝑝 𝜕𝑇 𝜕𝑡 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 𝜕 𝜕𝑥 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑥 + 𝜕 𝜕𝑦 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑦 + 𝜕 𝜕𝑧 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑧 + ሶ𝑞 = 𝜌𝐶𝑝 𝜕𝑇 𝜕𝑡 AULA 1 – A EQUAÇÃO DA DIFUSÃO DE CALOR Esta é a forma geral em coordenadas cartesianas (Eq. de calor) Caso a condutividade térmica seja constante: Sendo, 𝜕 𝜕𝑥 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑥 + 𝜕 𝜕𝑦 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑦 + 𝜕 𝜕𝑧 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑧 + ሶ𝑞 = 𝜌𝐶𝑝 𝜕𝑇 𝜕𝑡 ∇2𝑇 + ሶ𝑞 𝐾 = 1 𝛼 𝜕𝑇 𝜕𝑡 𝛼 = 𝐾 𝜌𝐶𝑝 AULA 1 – A EQUAÇÃO DA DIFUSÃO DE CALOR Em regime estacionário: Se a equação for unidimensional na direção x e não houver geração de energia: 𝜕 𝜕𝑥 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑥 + 𝜕 𝜕𝑦 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑦 + 𝜕 𝜕𝑧 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑧 + ሶ𝑞 = 𝜌𝐶𝑝 𝜕𝑇 𝜕𝑡 𝜕 𝜕𝑥 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑥 + 𝜕 𝜕𝑦 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑦 + 𝜕 𝜕𝑧 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑧 + ሶ𝑞 = 0 𝜕 𝜕𝑥 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑥 = 0 AULA 1 – A EQUAÇÃO DA DIFUSÃO DE CALOR Eq. de calor em coordenadas cartesianas Eq. de calor em coordenadas cilíndricas: Eq. de calor em coordenadas esféricas 𝜕 𝜕𝑥 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑥 + 𝜕 𝜕𝑦 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑦 + 𝜕 𝜕𝑧 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑧 + ሶ𝑞 = 𝜌𝐶𝑝 𝜕𝑇 𝜕𝑡 1 𝑟 𝜕 𝜕𝑟 𝐾𝑟 𝜕𝑇 𝜕𝑟 + 1 𝑟2 𝜕 𝜕𝜙 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝜙 + 𝜕 𝜕𝑧 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝑧 + ሶ𝑞 = 𝜌𝐶𝑝 𝜕𝑇 𝜕𝑡 1 𝑟2 𝜕 𝜕𝑟 𝐾𝑟2 𝜕𝑇 𝜕𝑟 + 1 𝑟2𝑠𝑒𝑛2𝜃 𝜕 𝜕𝜙 𝐾 𝜕𝑇 𝜕𝜙 + 1 𝑟2𝑠𝑒𝑛2𝜃 𝜕 𝜕𝜃 𝐾𝑠𝑒𝑛𝜃 𝜕𝑇 𝜕𝜃 + ሶ𝑞 = 𝜌𝐶𝑝 𝜕𝑇 𝜕𝑡 𝑟 ∙𝑐𝑜 𝑠𝜃 𝜙 𝜃 𝑟 𝜃 𝜃 𝜃 𝜃 𝜙 𝜙 𝜙 𝜙𝜃 𝑟 𝜃 𝑟 𝑟 𝜙 𝜙 𝜙 𝜙 𝜙 𝜙 𝑟 𝑟 𝑟
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