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Corrente elétrica e resistência APRESENTAÇÃO Corrente elétrica e resistores estão corriqueiramente presentes em nossas vidas. Quer ver como? Usamos corrente elétrica todos os dias, ao acender luz em casa, ao ligar um equipamento doméstico ou ao trabalhar em nosso computador para as tarefas diárias. Os resistores também fazem parte de nossa vida cotidiana. Além de estarem presentes em circuitos de nossos equipamentos eletrônicos, são os elementos-chaves para o funcionamento de chuveiros elétricos, aquecedores, ferro de passar, entre outros. Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá aprender sobre corrente elétrica e resistores, com destaque para os conceitos de resistência, resistividade, condutância, além de conhecer sobre o efeito Joule, uma das consequências da resistência elétrica. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Definir o conceito de corrente elétrica.• Conhecer o conceito de resistência e resistividade elétrica.• Identificar as consequências da resistividade elétrica, com destaque para a condutividade e o efeito Joule. • DESAFIO Durante uma prova de Física, você tem que resolver um problema sobre raios. Os raios são fenômenos que ocorrem geralmente em chuvas fortes e tempestades. Basicamente, as nuvens se tornam carregadas eletricamente e, ao passar um limiar, ocorre uma descarga elétrica. Para o início de uma descarga elétrica, o campo elétrico tem que atingir em torno de 10 kV/m. O fenômeno então se inicia com uma descarga inicial chamada de piloto. Ela tem pouca luminosidade e ioniza o ar. Depois que a descarga piloto atinge o solo, ocorre o que é chamado de descarga principal. Esta descarga tem alta luminosidade, direcionada da Terra para a nuvem e com alta velocidade. Assim, quando se fala de raios, está se referindo à descarga principal. Essa corrente, então, é bem elevada e provoca aquecimento, daí o efeito incendiário muitas vezes visto. Sabendo que a intensidade da corrente elétrica na descarga principal é em torno de 10 kA a 200 kA e que a nuvem está em torno de 5 km de distância, seu desafio é construir um esquema simplificado com as características principais do fenômeno. E supondo os valores de i e V desse problema, você também deve encontrar a resistência referente usando uma corrente i de valor intermediário: i=100 kA. INFOGRÁFICO Se olharmos um condutor bem de perto, veremos que os elétrons se movem em sentidos aleatórios. Assim, se há movimento, há também uma velocidade, certo? Neste caso, temos uma velocidade resultante no sentido oposto do campo elétrico e menor que a velocidade individual de cada elétron. É o que chamamos de velocidade de deriva. Veja no infográfico a seguir mais informações sobre essa grandeza. CONTEÚDO DO LIVRO No capítulo Corrente elétrica e Resistência, parte do livro Eletromagnetismo, você vai estudar corrente elétrica e algumas propriedades de materiais condutores, como a resistência elétrica, resistividade e condutividade. Entenderá também o conceito de velocidade de deriva e o que é o efeito Joule. Boa leitura. ELETROMAGNETISMO Mariana Sacrini Ayres Ferraz Corrente elétrica e resistência Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Definir o conceito de corrente elétrica. � Reconhecer o conceito de resistência elétrica. � Identificar as consequências da resistividade elétrica, com destaque para a condutividade e o efeito Joule. Introdução Corrente elétrica e resistores estão corriqueiramente presentes em nossas vidas. Quer ver como? Usamos corrente elétrica todos os dias, ao acender uma luz em casa, ao ligar um equipamento doméstico, ou ao trabalhar em nosso computador para as tarefas diárias. Os resistores também fazem parte de nossa vida cotidiana. Além de estarem presentes em circuitos de nossos equipamentos eletrônicos, são os elementos-chaves para o funcionamento de chuveiros elétricos, aquecedores, ferro de passar, dentre outros. Neste capítulo, você vai estudar corrente elétrica e algumas pro- priedades de materiais condutores — dentre elas, a resistência elétrica, a resistividade e a condutividade. Entenderá, também, o conceito de velocidade de deriva e o que é o efeito Joule. Corrente elétrica Corrente elétrica nada mais é do que cargas em movimento. Provavelmente, o primeiro exemplo que virá em sua mente é a corrente elétrica usada em nosso dia a dia e empregada para acender lâmpadas e ligar equipamentos eletrônicos e domésticos. Mas, na realidade, correntes elétricas estão presentes em diversos Identificação interna do documento 81GBRFQ7MA-LBBFVD1 fenômenos, como raios, vento solar e até dentro de nossas células, como as correntes responsáveis pelas atividades neuronais e contrações musculares. Podemos definir a corrente elétrica i = dq dt A carga líquida total que passa em um determinado ponto durante um intervalo de tempo de 0 a t é dada pela integral de dq, ou seja: q = ∫ dq = ∫0 i dt t onde i pode ser uma função do tempo. Se a corrente for estacionária, isto é, uma corrente que não é função do tempo, a corrente será a mesma em qualquer ponto do condutor em questão. Outro fato importante é que a carga é conservada. Assim, cada carga que entrar em um condutor, por uma extremidade, sairá pela outra extremidade. A unidade do SI para corrente é o Ampère (A). Assim: 1 A = 1 C/s Embora correntes sejam representadas por uma seta em circuitos ou fios, elas são grandezas escalares. As setas não representam vetores, mas apenas o sentido do fluxo ao longo do condutor. A Figura 1 mostra um exemplo de esquema com as setas de corrente. No esquema, um fio condutor é conectado a uma bateria, e as setas vão do polo positivo para o negativo. Mas as cargas que se movem no condutor são os elétrons, que circulam no sentido oposto ao da seta. Embora as cargas que se movam sejam negativas, a seta da corrente sempre é desenhada como se as cargas fossem positivas. Isso ocorre por uma convenção histórica, pois, quando foi definida a direção da seta na segunda metade do século XIX, não Em um fio condutor, passa uma corrente de i = 50,0 mA. Em um minuto, quantas cargas passam pelo fio? Sabemos que 1 A é igual a 1 C/s. Convertendo o valor da corrente dada para o Sistema Internacional de Unidades, temos que 50 mA = 0,05 A, logo i = 0,05 C/s. A relação entre carga e corrente é dada por: i = dq dt Dessa maneira, podemos escrever que: dq = i dt = 0,05 ∙ 1 min = 0,05 ∙ 60s = 3 C C s C s Assim, em um minuto, passam 3 C de carga no fio condutor. Corrente elétrica e resistência2 Identificação interna do documento 81GBRFQ7MA-LBBFVD1 se sabia que os elétrons eram os responsáveis pela corrente nos condutores (BAUER; WESTFALL; DIAS, 2012). Figura 1. Exemplo de um fio condutor ligado a uma bateria e setas indicativas da corrente elétrica. + – i i i i i A Figura 2 traz uma representação de diversas situações onde existem correntes e suas ordens de grandeza. As representações vão desde pA, como no caso de correntes em neurônios, a GA, no caso das correntes heliosféricas no vento solar. 3Corrente elétrica e resistência Identificação interna do documento 81GBRFQ7MA-LBBFVD1 Figura 2. Ordem de grandeza de correntes presentes em diversas situações, como em ativação de neurônios, marca-passos e leds. Os exemplos vão desde pA até GA. Fonte: Bauer, Westfall e Dias (2012, p. 131). Densidade de corrente e velocidade de deriva Em um condutor, as cargas irão se movimentar seguindo o sentido do campo elétrico, quando, por exemplo, estiver ligado a uma bateria. Cargas positivas fluirão no sentido do campo e cargas negativas fluirão no sentido oposto. A densidade de corrente J → é uma grandeza vetorial, que aponta na direção do campo, e foi introduzida para descrever o fluxo. O módulo da densidade de corrente é o valor da corrente i dividida pela área da seção transversal A do pontono condutor em questão: J = iA A unidade no SI é Ampère por metro quadrado (A/m2). A corrente i, então, que passa por uma seção transversal de um condutor, está relacionada com a densidade de corrente por: i = ∫ J � dA onde dA é o vetor perpendicular ao elemento de área dA. A multiplicação escalar significa que apenas o fluxo que chega à direção de dA será contabi- lizado para a corrente que passa naquela área do condutor. Corrente elétrica e resistência4 Identificação interna do documento 81GBRFQ7MA-LBBFVD1 Se pudéssemos olhar um condutor bem de perto, veríamos que os elétrons não se movem todos no sentido da corrente. Na verdade, eles movem-se em sentidos aleatórios. Mas, quando se considera todo o conjunto de elétrons, em uma dada região, verá que eles apresentam uma velocidade resultante no sentido oposto do campo elétrico, formando a corrente i, muito menor que a velocidade individual de cada elétron. Essa é a chamada velocidade de deriva vd. A Figura 3 mostra um esquema dos elétrons movendo-se em um fio condutor de corrente i, campo elétrico E , densidade de corrente J → e velocidade de deriva vd. De fato, os elétrons em um condutor de cobre têm módulo de velocidade da ordem de 106 m/s, enquanto que a corrente em uma casa tem velocidade de deriva da ordem de 10-3 m/s (HALLIDAY; RESNICK, R.; WALKER, 2016). Figura 3. Esquema de uma corrente de elétrons i em um fio condutor com campo elétrico E , densidade de corrente J e velocidade de deriva vd. Fonte: Bauer, Westfall e Dias (2012, p. 133). i JE vd A velocidade de deriva relaciona-se com a densidade da seguinte forma: J = (ne)vd → → onde n é o número de cargas, ou portadores de carga, por unidade de volume, e e é o valor da carga. Assim, ne é a densidade volumétrica de carga, cuja unidade no SI é Coulomb por metro cúbico (C/m3). Para cargas positivas, J → e vd apontam para a mesma direção; já, para cargas negativas, J → e vd apontam para direções opostas. 5Corrente elétrica e resistência Identificação interna do documento 81GBRFQ7MA-LBBFVD1 Em um condutor de largura a = 3,0 mm e espessura b = 200,0μm, passa uma corrente i de 12,0 mA. Sabendo que o número de portadores de carga é n = 2,0 ∙ 1024 m-3, qual é a densidade de corrente no condutor e a velocidade de deriva? A densidade de corrente é J = i ÷ A. A área da seção transversal do condutor é dada pela largura multiplicada pela espessura. Substituindo os valores, temos que: J = 12,0 ∙ 10 –3 3,0 ∙ 10–3 200,0 ∙ 10–6 = 2,0 ∙ 10 4 A/m2 A velocidade de deriva é dada por vd = J ÷ ne. Substituindo os valores, encontramos: vd = 2,0 ∙ 104 2,0 ∙ 1024 1,6 ∙10-19 = 6,2 ∙ 10–2 = 6,2 cm/s Resistência e resistividade Se, em condutores de materiais diferentes, for aplicada a mesma diferença de potencial, a corrente resultante em cada um deles será diferente. Esse fato ocorre devido à resistência do material, ou seja, quanto o material resiste à passagem da corrente. Podemos definir a resistência R de um condutor como a Voltagem V aplicada entre dois pontos, dividida pela corrente R = Vi A unidade no SI para a resistência é Volt por Ampère, o que é chamado de Ohm (Ω). Ou seja: 1 Ω = 1V/A Um condutor pode ser utilizado para fornecer uma resistência específica em um circuito. Tal condutor é chamado de resistor. Quanto maior o resistor, menor será a corrente elétrica, o que pode ser visto reescrevendo a equação anterior como i = V ÷ R. Assim como, quanto menor a resistência, maior será a corrente elétrica. Outra maneira de interpretar essa questão da resistência seria olhando para o campo elétrico e a densidade e corrente, ao invés da voltagem e corrente — ou Corrente elétrica e resistência6 Identificação interna do documento 81GBRFQ7MA-LBBFVD1 seja, pensando nas propriedades elétricas do material. Podemos daí, definir a resistividade do material ρ como: ρ = EJ A unidade da resistividade no SI seria a unidade de E dividida pela unidade de J, o que nos leva à unidade de Ohm-metro (Ωm). Ou seja: V/m A/m2 = = = V m V A m2 A m Ωm Lembremos que o campo elétrico e a densidade de corrente são grandezas vetoriais. Ou seja, a equação da resistividade pode ser reescrita na forma vetorial como: E = ρJ Uma observação importante a ser feita é que as equações da resistividade só são válidas para materiais considerados como isotrópicos, ou seja, materiais cujas propriedades elétricas são iguais em todas as direções. Outra grandeza bastante utilizada é a condutividade σ. A condutividade de algum material é o inverso da resistividade. Assim: σ = 1 ρ E sua unidade no SI é (Ωm)-1. A resistência de um fio condutor, por exemplo, pode ser obtida a partir do conhecimento da resistividade do material. Suponha um fio condutor de comprimento L, área de seção transversal A, e diferença de potencial entre suas extremidades é V. Se as linhas de corrente forem uniformes nesse fio, podemos dizer que o campo elétrico e a densidade de corrente serão constantes, e dados por: E = VL e J = iA 7Corrente elétrica e resistência Identificação interna do documento 81GBRFQ7MA-LBBFVD1 Como a resistividade é dada por ρ = E/J, substituindo as equações de E e J, encontramos que: V/L i/A = V i A Lρ = Sabemos que R = V ÷ i, então: ρ = R AL R = ρ LA Um fio condutor de cobre tem área de seção transversal A = 2,0 ∙ 10-4 m2 e comprimento L = 0,5 m. Qual a sua resistência? Use ρ = 1,7 ∙ 10-8 Ωm. A L Sabemos que a relação entre a resistividade e a resistência é dada por: R = ρL A Assim, substituindo os valores: R = 1,7 ∙ 10 –8 0,5 2,0 ∙ 10–4 = 42,5 ∙ 10 –6 = 42,5μΩ Efeito Joule Quando uma corrente elétrica flui por um condutor, este transforma energia elé- trica em energia térmica, esquentando o material. Olhando microscopicamente o fenômeno, os elétrons da corrente elétrica, ao passarem por um condutor, Corrente elétrica e resistência8 Identificação interna do documento 81GBRFQ7MA-LBBFVD1 chocam-se com os átomos do mesmo. Por causa dos choques existentes, parte da energia cinética é transferida para os átomos do material, aumentando a agitação e consequentemente, a temperatura. Esse efeito é conhecido como efeito Joule. Esse fenômeno foi essencial para a criação de diversos equipamentos que precisam de aquecimento, utilizados por nós. Como exemplo, podemos citar ferros de passar, aquecedores, fornos elétricos, chuveiro, dentre outros. As desvantagens estariam no aquecimento indesejado, como fios e toma- das que aquecem demais e podem derreter. O próprio condutor pode sofrer alterações devido a altas temperaturas. De fato, a resistividade do material tem uma dependência com a temperatura. Quanto maior a temperatura, maior a resistividade, ou seja, a altas temperaturas, a resistência à passagem da corrente aumenta. A Figura 4 mostra a variação da resistividade do cobre em função da temperatura. Figura 4. Dependência da resistividade ρ do cobre com a temperatura T. A linha vertical marca o ponto referente à temperatura ambiente, T0 = 293 K e ρ0 = 1,69 ∙ 10 -8Ωm. Fonte: Halliday, Resnick e Walker (2016, p. 120). Te m pe ra tu ra a m bi en te Temperatura (K) Re si st iv id ad e (1 0– 8 Ω .m ) 0 2 4 6 8 10 0 200 T0 , ρ0 400 600 800 1000 1200 9Corrente elétrica e resistência Identificação interna do documento 81GBRFQ7MA-LBBFVD1 BAUER, W.; WESTFALL, G. D.; DIAS, H. Física para universitários: eletricidade e magne- tismo. Porto Alegre: AMGH, 2012. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: eletromagnetismo. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. v. 3. Leitura recomendada EFEITO JOULE. O efeito Joule. [S.l.]: Efeito Joule, 2008. Disponível em: <https://www. efeitojoule.com/2008/04/efeito-joule.html>. Acesso em: 19 fev. 2018. Corrente elétrica e resistência10 Identificação interna do documento 81GBRFQ7MA-LBBFVD1 DICA DO PROFESSOR Assista à Dica do Professor para conhecer as características e equações dos dois conceitos que envolvem nossa Unidade de Aprendizagem:resistência e resistividade. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) Leia as afirmações abaixo sobre corrente elétrica em um condutor: I - Quando uma corrente elétrica está fluindo em um condutor, todos os seus elétrons estão orientados na direção do campo elétrico. II - Embora a corrente em um condutor ocorra devido à movimentação dos elétrons, o sentido da corrente é definido como se portadores de carga positiva estivessem fluindo. III - Quanto maior for a resistência ao fluxo de carga em um condutor, menor será a corrente por esse condutor. As afirmações corretas são: A) I B) II C) I e III D) II e III E) I, II e III 2) Em um fio condutor, temos cerca de 3,0.10^18 elétrons por cm3. Eles se movem com velocidade de deriva de 6,0.102 m/s. Qual o módulo da densidade de corrente? A) B) C) D) E) 3) O cobre tem resistividade de aproximadamente 1,7∙10^(-8) Ωm. Supondo a área de seção transversal de um fio de cobre A=10,0 mm2, qual deve ser seu comprimento para gerar uma resistência de R=5,0 mΩ? A) 2,9 μm B) 2,9 mm C) 2,9 cm D) 2,9 m E) 2,9 km Leia as afirmações abaixo: I - Quanto maior a densidade de corrente, menor é a resistividade do material. 4) II - Para o cálculo da resistividade, são levadas em consideração as características elétricas microscópicas do material. III - Quanto maior a resistividade, menor a resistência em um fio condutor. As corretas são: A) I B) I e II C) I e III D) III E) I, II e III 5) Acerca da condutividade elétrica, podemos afirmar que: A) A unidade no SI é dada por "Ωm". B) Quanto maior a condutividade elétrica em um fio condutor, maior a resistência. C) A condutividade de um fio condutor é inversamente proporcional a sua área de seção transversal. D) A condutividade de um fio condutor é inversamente proporcional ao seu comprimento. E) Quanto maior a condutividade, maior a resistividade. NA PRÁTICA Você já deve ter reparado nas chaves “verão” e “inverno” dos chuveiros elétricos, não é mesmo? Como funciona esse mecanismo que deixa a água quente ou fria? Basicamente, o chuveiro aquece a água por meio do efeito Joule, fenômeno que transforma energia elétrica em energia térmica. Isso acontece quando os elétrons da corrente elétrica se chocam com os seus átomos e provocam aumento da agitação e, assim, o aumento também da temperatura. Neste Na Prática, você irá saber um pouco como funciona um chuveiro elétrico. SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Circuito de Resistência de Bateria Para visualizar e simular circuitos constituídos por bateria e resistor, veja o simulador: Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Resistência em um fio Quer visualizar a resistividade de um fio por meio por meio de animações? Veja o simulador: Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Física Geral III - Resistência Quer aprender mais sobre resistência? Neste vídeo é apresentado os conceitos de corrente elétrica, densidade de corrente e velocidade de deriva dos elétrons em um condutor. Também é discutido sobre a resistência e a resistividade de um condutor e estabelece uma relação entre essas duas grandezas. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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