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Anatomia do Sistema respiratório- P2

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MONITORA: EDUARDA AUGUSTO
Monitoria de Anatomia 2
Aula 1- NARIZ E SEIOS PARANASAIS
Objetivos específicos:
● Conhecer a morfologia externa do nariz
● Identificar as principais estruturas da
cavidade nasal
● Estudar a anatomia dos seios paranasais
Conteúdo:
● Nariz externo
● Cavidade nasal
● Seios paranasais
Funções
- Condução do ar
- Sentido do olfato
- Filtrar, aquecer e
umedecer o ar inspirado
- Eliminar as substâncias
estranhas extraídas do ar
Parte externa
O nariz é uma estrutura
piramidal, com sua raiz
localizada superiormente e seu
ápice encontrando-se
inferiormente. A raiz é
contínua com a fronte, e a
parte entre a raiz e o ápice é
chamada de dorso do nariz.
Inferiormente ao ápice existem
duas narinas, que são
aberturas para a cavidade
nasal. As narinas são
separadas pelo septo nasal, e
são limitadas lateralmente
pelas aletas nasais (asas da
narina), que são os processos
laterais do septo.
Esqueleto do nariz
O nariz externo é composto de
osso e cartilagem hialina
A parte óssea consiste em:
- Ossos nasais
- Processos frontais das
maxilas
- Parte nasal do frontal e
sua espinha nasal
A parte cartilagínea consiste
em cinco cartilagens
principais:
- Cartilagens nasais
laterais
- Cartilagens alares
maiores
- Cartilagem do septo
O septo tem uma parte óssea e
uma parte cartilagínea móvel
flexível. Os principais
componentes do septo nasal são
a lâmina perpendicular do
MONITORA: EDUARDA AUGUSTO
etmoide, o vômer e a
cartilagem do septo.
Limite anterior: narinas
(“entrada”)
Limite posterior: coanas
(comunicação com a
nasofaringe)
Superiormente: seio frontal,
fossa anterior do crânio, seio
esfenoidal e fossa média do
crânio
Abaixo: palato duro
Lateralmente: órbita, seio
maxilar e etmoidal, fossas
pterigopalatina e pterigóidea.
Cada cavidade nasal possui um
teto, um assoalho, e paredes
lateral e medial. Existem 12
ossos cranianos no total que
contribuem para a estrutura da
cavidade nasal, que incluem os
ossos pareados (nasais,
maxila, palatino e lacrimal),
bem como os ossos não pareados
(etmoide, esfenoide, frontal e
vômer).
Três prateleiras ósseas
chamadas de conchas nasais
inferior, média e superior se
prendem às paredes laterais,
projetando-se para o interior
das cavidades, e dividem as
cavidades nasais em quatro
canais aéreos:
- Meato nasal inferior
- Meato nasal médio
- Meato nasal superior
- Recesso esfenoetmoidal
MONITORA: EDUARDA AUGUSTO
Divisões da cavidade nasal
- Vestíbulo: localizado
logo no interior da
abertura anterior externa
do nariz, recoberto com
pele e com presença de
folículos pilosos;
- Região respiratória: a
maior região; é revestida
por epitélio
respiratório;
- Região olfatória, uma
pequena área localizada
dentro do crânio, no
ápice superior da
cavidade; é revestida por
células olfatórias e
receptores;
- Maxilar: Abre-se no hiato
semilunar;
- Etmoidal;
- Esfenoidal: Abre-se no
recesso esfenoetmoidal;
- Frontal: Abre-se através
do ducto frontonasal, no
infundíbulo etmoidal ou
no recesso frontal.
MONITORA: EDUARDA AUGUSTO
Aula 2- FARINGE, LARINGE E TRAQUÉIA
Objetivos específicos:
● Entender a organização estrutural da
faringe e suas características
anatomofuncionais básicas
● Compreender a organização estrutural da
laringe e suas características
anatomofuncionais básicas
● Conhecer as características anatômicas
envolvidas com a fala
● Conhecer a anatomia da traquéia
Conteúdo:
● Divisões da faringe e suas
características estruturais
● Músculos da faringe
● Plexo faríngeo
● Cartilagens da laringe
● Músculos da laringe
● Suprimento vascular, drenagem e
inervação da laringe
● Estruturas laríngeas envolvidas com a
fala
● Anatomia da traquéia
É um tubo com cinco
centímetros que se estende
posteriormente às cavidades
nasal e oral, até a laringe.
A estrutura tubular da faringe
facilita a passagem de ar,
sólidos e líquidos do nariz e
da boca. Assim, as funções da
faringe são relacionadas tanto
ao sistema digestivo quanto ao
respiratório.
Divisões da faringe
Nasofaringe - posterior à
cavidade nasal (se comunica
com as cavidades do nariz,
através das coanas, e com as
orelhas médias, pela tuba
auditiva de cada lado);
Orofaringe - posterior à
cavidade oral (comunica-se com
a abertura da boca através de
uma região denominada istmo
das fauces);
Laringofaringe - posterior à
laringe (se comunica com a
entrada da laringe (no sistema
respiratório) e mais abaixo
com a abertura do esôfago (no
sistema digestório)).
Músculos da faringe
Existem seis músculos
faríngeos no total, que podem
ser divididos em dois grupos:
Constritores da faringe
- Superior
- Médio
- Inferior
Músculos longitudinais
- Palatofaríngeo
- Salpingofaríngeo
- Estilofaríngeo
MONITORA: EDUARDA AUGUSTO
Plexo faríngeo
Três artérias principais são
responsáveis por seu
suprimento sanguíneo, todas se
originando da artéria carótida
externa, que passa através da
cabeça e pescoço:
- Artéria facial
- Artéria lingual
- Artéria maxilar
A drenagem venosa desta região
se dá através da veia palatina
externa, que drena para o
plexo faríngeo. Em seguida o
plexo faríngeo drena para a
veia jugular interna.
Part
e
supe
rior
da
fari
nge
Irrigada por ramos da
artéria carótida
externa:
Artéria faríngea
ascendente
Ramos palatino
ascendente e tonsilar
da artéria facial
Ramos da artéria
lingual
Ramos da artéria
maxilar
Part
e
infe
rior
Irrigada por ramos da
artéria subclávia:
Ramos faríngeos da
artéria tiroideia
da
fari
nge
inferior (do tronco
tirocervical)
Nervos
A principal estrutura
anatômica que inerva a
garganta é o plexo nervoso
faríngeo. Ele se origina de
três nervos cranianos
principais:
- Nervo vago (NC X)
- Nervo glossofaríngeo (NC
IX)
- Nervo maxilar (NC V2)
Os ramos faríngeos do nervo
vago fornecem inervação motora
para todas as estruturas e
músculos da faringe, exceto o
estilofaríngeo. Este recebe
inervação motora do nervo
glossofaríngeo.
Além disso, os ramos faríngeos
do nervo glossofaríngeo
fornecem a maior parte da
inervação sensitiva da
faringe. A exceção é a
nasofaringe; suas partes
anterior e superior são
inervadas pelo nervo maxilar.
MONITORA: EDUARDA AUGUSTO
A laringe conecta a faringe à
traquéia, e pode ser
encontrada na linha média do
corpo humano, ao nível da
terceira à sexta vértebras
cervicais.
É um componente do sistema
respiratório e sua função é a
condução do ar e articulação
do som.
Divisões da laringe
- o vestíbulo
- o ventrículo
- área infraglótica
Cartilagens da laringe
A laringe é composta de seis
cartilagens individuais, das
quais três são pareadas e três
não pareadas.
Cartilagens hialinas:
- cartilagem tireóide (não
pareada)
- cartilagem cricóide (não
pareada)
- cartilagem aritenóide
(pareada)
Cartilagens elásticas:
- epiglote (não pareada)
- cartilagem corniculada
(pareada)
- cartilagem cuneiforme
(pareada)
Músculos da laringe
Músculo cricotireóideo: é o
único músculo da laringe que é
inervado pelo nervo laríngeo
externo, enquanto todos os
outros são inervados pelo
nervo laríngeo recorrente. Ele
aumenta a tensão nos
ligamentos vocais porque
emerge do arco da cartilagem
cricóide e se insere na lâmina
e no corno inferior da
cartilagem tireóide.
Músculo tireoaritenoideo:
reduz a tensão nos ligamentos
vocais, porque se origina no
MONITORA: EDUARDA AUGUSTO
ângulo da cartilagem tireoide
e se estende ao longo do
processo vocal da cartilagem
aritenóide.
Músculo cricoaritenóideo:
posterior abre a rima glótica,
enquanto o músculo
cricoaritenóideo lateral, o
músculo aritenóide transverso
e o músculo aritenóideo
oblíquo a fecham. Ele se
origina da lâmina da
cartilagem cricóide e se
insere no processo muscular da
cartilagem aritenóide.
Cricoaritenóideo lateral: se
insere da mesma forma que o
músculo cricoaritenóide
posterior. Ele emerge da parte
lateral do arco da cartilagem
cricóide.
Músculo aritenóide transverso:
se origina do processo
muscular da cartilagem
aritenóide e se estende até o
processo muscular da
cartilagem aritenóide oposta.
Músculo aritenóideo oblíquo:
aparentemente não possui
origem, uma vez que se estende
entre as duas cartilagens
aritenóidese se insere em
cada um de seus ápices.
Ariepiglótico e
tireoepiglótico: são dois
músculos que auxiliam no
fechamento da abertura
laringofaríngea, ao se
inserirem na epiglote. O
primeiro emerge do ápice da
cartilagem aritenóide, e o
segundo da lâmina da
cartilagem tireóide.
O suprimento arterial da
laringe é fornecido pela
artéria laríngea superior e
pela artéria laríngea
inferior. A drenagem venosa é
realizada pela veia laríngea
superior e pela veia laríngea
inferior.
A inervação motora e sensitiva
da laringe é dada inteiramente
pelo nervo vago (NC X). Os
três ramos que contribuem
incluem o nervo laríngeo
interno, o nervo laríngeo
recorrente e o nervo laríngeo
externo.
MONITORA: EDUARDA AUGUSTO
A traqueia é uma estrutura
tubular cartilaginosa do trato
respiratório médio que conecta
a margem inferior da laringe
com o trato respiratório
inferior, ou seja, os pulmões.
Possui de 9 a 15 cm de
comprimento e 25 mm de
diâmetro. Se estende desde a
6ª vértebra cervical até ao
nível da 4ª à 7ª vértebras
torácicas. É constituída por
cerca de 15-20 cartilagens
hialinas.
Limite anterior: arco aórtico
Limite posterior: esôfago
Bifurca-se no mediastino
superior- carina- com um leve
desvio para a direita, criando
os brônquios principais
direito e esquerdo.
Aula 3- Brônquios, pulmões e pleura
Objetivos específicos:
● Conhecer a anatomia dos Brônquios
● Estudar as características anatômicas da
pleura
● Entender a anatomia pulmonar e suas
principais características funcionais
Conteúdo:
● Anatomia dos brônquios
● Anatomia da pleura
● Anatomia dos pulmões
A traquéia se bifurca nos
brônquios principais direito e
esquerdo, com cada brônquio
passando pelo hilo de seu
respectivo pulmão. O brônquio
principal direito é maior e
possui um curso mais vertical
que o direito, este é o motivo
pelo qual as partículas
estranhas aspiradas vão
preferencialmente para o
brônquio direito e atingem o
pulmão direito. Depois de
entrar no parênquima pulmonar,
os brônquios principais se
ramificam e emitem as próximas
gerações de brônquios
sucessivamente menores,
conduzindo ar profundamente
para os pulmões:
MONITORA: EDUARDA AUGUSTO
Brônquio (secundário) lobar:
um para cada lobo pulmonar
(três para o pulmão direito e
dois para o pulmão esquerdo).
Brônquio (terciário)
segmentar: um para cada
segmento broncopulmonar, que
por definição são os segmentos
pulmonares supridos pelos
brônquios segmentares e ramo
segmentar associado da artéria
pulmonar. Os brônquios
segmentares sofrem múltiplas
divisões, eventualmente
resultando nos bronquíolos.
Bronquíolos de condução: a
terminologia varia de brônquio
para bronquíolo quando a
estreita passagem aérea não
possui cartilagem de suporte.
Bronquíolos terminais: os
ramos finais e menores ramos
da via de condução aérea,
transição para os bronquíolos
respiratórios.
Bronquíolos respiratórios: dão
origem aos ductos alveolares.
É uma membrana serosa que
recobre os pulmões, é dividida
em dois folhetos, o visceral e
o parietal. A pleura parietal
está em contato com as paredes
da cavidade torácica e o
mediastino, enquanto a pleura
visceral se adere ao tecido
pulmonar.
O espaço entre estas duas
camadas é chamado de cavidade
pleural. Ele é preenchido com
cerca de 20 mililitros de
líquido seroso, que ajuda a
reduzir a fricção durante a
respiração.
Cada pulmão possui uma base,
um ápice, duas superfícies
(costal e mediastinal) e três
margens (anterior, posterior e
inferior). A base encontra-se
sobre o diafragma, enquanto o
ápice se projeta em direção à
abertura torácica superior. A
face medial é de grande
interesse, pois contém o hilo
pulmonar. O hilo pulmonar é
uma passagem para a artéria
MONITORA: EDUARDA AUGUSTO
pulmonar, duas veias
pulmonares e o brônquio
principal, além de nervos e
vasos linfáticos.
O pulmão direito possui três
lobos: inferior, superior e
médio. Estes lobos se
subdividem, emitindo 10
segmentos broncopulmonares,
que são as unidades funcionais
do tecido pulmonar. Os lobos
pulmonares direitos são
separados por duas fissuras:
oblíqua e horizontal. A
superfície mediastinal do
pulmão direito está em contato
com o coração, a veia cava
superior, a veia cava
inferior, a veia ázigos e o
esôfago. As impressões destas
estruturas podem ser vistas na
superfície medial do pulmão.
O pulmão esquerdo possui
somente dois lobos; superior e
inferior, e 8 segmentos
pulmonares. Os lobos são
separados por uma única
fissura oblíqua. A superfície
mediastinal do pulmão esquerdo
demonstra impressões das
seguintes estruturas: o
coração, o arco aórtico, a
aorta torácica e o esôfago.
Os pulmões e a pleura visceral
são supridos pelo plexo
pulmonar anterior e pelo plexo
pulmonar posterior, que, como
indiciado por seus nomes, se
encontram anteriormente e
posteriormente à bifurcação
traqueal.
A fonte de inervação simpática
para o plexo é o tronco
simpático, enquanto a fonte
parassimpática é o nervo vago.
Eles atuam de maneira
sincronizada,com a estimulação
simpática levando à
broncodilatação, e a
parassimpática levando à
broncoconstrição.
ALVÉOLOS
Os alvéolos são as unidades
terminais da árvore
respiratória. A definição
completa de alvéolo é que são
finas proeminências das
paredes dos bronquíolos
respiratórios, especializados
em trocas gasosas.
Os alvéolos são encontrados em
grupos chamados de sacos
alveolares. A fina parede dos
alvéolos é o local onde a
troca gasosa ocorre.
Juntamente com os capilares,
os alvéolos formam a membrana
respiratória, cujas camadas
são: as células escamosas dos
alvéolos, a membrana basal de
um alvéolo, a membrana basal
do capilar e o endotélio do
capilar.

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