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Tecido Conjuntivo-resumo

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Existem quatro classes principais de tecido conjuntivo 
e muitas subclasses. As classes principais são: 
 Tecido conjuntivo propriamente dito. Entre os 
exemplos mais familiares, temos o tecido 
adiposo e o tecido fibroso dos ligamentos. 
 Tecido cartilagíneo. 
 Tecido ósseo. 
 Sangue. 
Os tecidos conjuntivos fazem muito mais do que 
apenas conectar os tecidos e órgãos do corpo: eles 
também formam a base do esqueleto (osso e 
cartilagem), armazenam e transportam nutrientes 
(tecido adiposo e sangue), circundam todos os vasos 
sanguíneos e nervos do corpo (tecido conjuntivo 
propriamente dito) e lideram a luta do corpo contra 
infecções. 
 
Mesmo diferentes, gordura, osso e sangue são tecidos 
conjuntivos, que compartilham do mesmo plano 
estrutural. 
 Relativamente poucas células, grandes 
quantidades de matriz extracelular 
As células dos tecidos conjuntivos são separadas umas 
das outras por uma grande quantidade de material 
extracelular, conhecido como matriz extracelular. Isso 
é nitidamente diferente do tecido epitelial, cujas 
células se agrupam de modo extremamente coeso. 
 Matriz extracelular composta de substância 
fundamental e fibras 
A matriz extracelular é produzida pelas células do 
tecido conjuntivo, sendo composta de algum tipo de 
substância fundamental com fibras de proteína 
incorporadas. A substância fundamental varia de 
acordo com cada classe de tecido conjuntivo. Em 
muitos tecidos, ela é uma substância macia, similar a 
um gel, que abriga o líquido intersticial. No osso, ela é 
dura — calcificada pelos sais de cálcio inorgânicos. A 
parte fibrosa da matriz fornece suporte para o tecido 
conjuntivo. Três tipos de fibras proteicas são 
encontrados nos tecidos conjuntivos: fibras de 
colágeno, fibras reticulares e fibras elásticas. 
Os tipos, a densidade e a distribuição das fibras são 
particulares de cada tipo de tecido conjuntivo, uma vez 
que a diferença entre as propriedades físicas e as 
funções de cada um se deve às diferenças na 
composição da matriz extracelular. 
 Origem embrionária 
Outra característica comum aos tecidos conjuntivos é 
que todos eles se originam do tecido embrionário 
chamado mesênquima. 
 
Tecido conjuntivo 
Características especiais dos tecidos conjuntivos 
 
 
Os tecidos conjuntivos são compostos de células e uma 
quantidade significativa de matriz extracelular. Eles se 
diferem quanto às suas propriedades físicas por causa 
das diferenças nos tipos de células e de composição da 
matriz extracelular. No entanto, todos eles 
compartilham dos mesmos elementos estruturais: 
células, fibras e substância fundamental. 
 Células 
Na maioria dos tecidos conjuntivos, o tipo de célula 
primário produz a matriz extracelular. No tecido 
conjuntivo propriamente dito, essas células são 
chamadas fibroblastos. Os fibroblastos produzem suas 
subunidades de fibras proteicas, que são secretadas na 
matriz extracelular e se reúnem nas fibras. Os 
fibroblastos também secretam as moléculas que 
formam a substância fundamental da matriz. 
No tecido cartilagíneo, as células que secretam a 
matriz são os condroblastos (“formadores de 
cartilagem”) e no osso são os osteoblastos 
(“formadores de osso”). Como essas células 
formadoras de tecido não secretam ativamente a nova 
matriz, elas são chamadas fibrócitos, condrócitos e 
osteócitos. Elas agem mantendo e reparando a matriz 
do tecido, preservando a saúde desse tecido. 
As células encontradas no sangue são uma exceção. 
Essas células não produzem a matriz plasmática do 
sangue, uma vez que os componentes celulares do 
sangue agem transportando os gases respiratórios 
(eritrócitos), combatendo infecções (leucócitos) e 
auxiliando a coagulação sanguínea (plaquetas). 
Outros tipos de células são encontrados em muitos 
tecidos conjuntivos: 
Células adiposas: armazenam energia, têm a forma de 
um ovo e seu citoplasma é dominado por uma única 
gota lipídica gigante que achata o núcleo e o 
citoplasma em uma extremidade da célula. As células 
adiposas maduras estão entre as maiores do corpo e 
não conseguem se dividir. 
Leucócitos (neutrófilos, linfócitos, eosinófilos) reagem 
aos agentes infecciosos e proporcionam proteção 
contra eles. 
Macrófagos são especializados em fagocitose. Eles 
englobam e destroem uma ampla variedade de 
materiais estranhos, desde uma bactéria inteira a 
moléculas estranhas, partículas de pó e células 
teciduais mortas. 
Mastócitos têm um papel fundamental na inflamação e 
promovem a cicatrização. Os mastócitos contêm 
muitos grânulos secretórios grandes preenchidos com 
várias substâncias químicas que são secretadas em 
resposta aos agentes infecciosos e indutores de alergia. 
As substâncias químicas secretadas pelos mastócitos 
incluem a histamina (aumenta o fluxo sanguíneo e a 
permeabilidade capilar no local), a heparina (interage 
com outras substâncias químicas do mastócito) e as 
proteases (enzimas degradadoras de proteína). 
 Fibras 
A matriz extracelular de um tecido conjuntivo é 
composta de fibras e substância fundamental. São 
encontrados três tipos de fibras nos tecidos 
conjuntivos: fibras de colágeno, fibras reticulares e 
fibras elásticas. Em geral, as fibras atuam como 
suporte, embora cada tipo de fibra contribua com 
propriedades únicas para o tecido conjuntivo. 
Fibras de colágeno 
São os tipos de fibra mais fortes e abundantes nos 
tecidos conjuntivos. As fibras de colágeno resistem à 
tensão (forças de tração) e contribuem para a 
resistência de um tecido conjuntivo. 
Fibras reticulares 
São feixes de um tipo especial de fibrila de colágeno. 
Essas fibras curtas se agrupam em uma rede parecida 
com uma malha que protege e apoia as estruturas que 
margeiam o tecido conjuntivo. Por exemplo, os 
capilares são cobertos por redes difusas de fibras 
reticulares e essas fibras formam uma parte da 
membrana basal dos epitélios. Cada fibra reticular 
desliza livremente através das demais quando a rede é 
empurrada, permitindo mais flexibilidade do que as 
fibras de colágeno. 
Fibras elásticas 
As fibras elásticas contêm uma proteína 
“emborrachada”, chamada elastina, a qual permite que 
se comportem como elásticos. Embora seja normal 
pensarmos nos elásticos apenas como algo capaz de se 
esticar, a característica que os define é a sua 
capacidade de voltar à sua forma original após serem 
esticados. O tecido conjuntivo só consegue se esticar 
até o ponto em que as suas fibras de colágeno, espessas 
como cordas, ficam retesadas. Quando a tensão é 
Elementos estruturais dos tecidos conjuntivos 
 
liberada, as fibras elásticas recuam e o tecido esticado 
volta à sua forma original. 
 
 
 
 Substância fundamental 
O outro componente da matriz do tecido conjuntivo é a 
substância fundamental. As moléculas que compõem a 
substância fundamental são produzidas e secretadas 
pelo tipo de célula primário do tecido conjuntivo 
(fibroblastos, condroblastos ou osteoblastos). A 
substância fundamental na maioria dos tecidos 
conjuntivos é um material similar a um gel, que 
consiste em grandes moléculas de açúcar e proteína de 
açúcar (proteoglicanos e glicosaminoglicanos). 
Essas moléculas absorvem líquido como uma esponja. 
A substância fundamental cheia de líquido serve para 
amortecer e proteger as estruturas do corpo (tecido 
conjuntivo propriamente dito), suportar forças de 
compressão (cartilagem) ou reter o líquido tecidual que 
banha todas as células no nosso corpo (tecido 
conjuntivo frouxo). No tecido ósseo, a substância 
fundamental secretada possui sais minerais 
calcificados incorporados, tornando a matriz dura e 
contribuindo para a sua função de dar suporte ao 
corpo. 
Mais uma vez, aqui o sangue é uma exceção. A 
substância fundamental do sangue, o plasma, não é 
produzida pelas células sanguíneas. O plasma 
sanguíneo é composto de água (cerca de 90%) e várias 
proteínas, nutrientes, íons,gases e outras moléculas 
Comparação das classes de tecidos conjuntivos 
dissolvidas. Essas moléculas são produzidas pelas 
células em outros órgãos e depois secretadas no sangue 
(por exemplo, proteínas plasmáticas e hormônios) ou 
são transportadas para o sangue a partir de uma fonte 
externa (água, ar e nutrientes). 
 
 Tecido conjuntivo propriamente dito 
Dividido nas subclasses tecido conjuntivo frouxo e 
tecido conjuntivo denso, são diferenciadas, por sua 
vez, pela densidade de suas fibras. Além desses, existe 
o tecido conjuntivo especializado. 
Tecido conjuntivo frouxo 
Também conhecido como areolar, é o tipo mais 
disseminado de tecido conjuntivo propriamente dito. 
Esse tecido sustenta quase todos os epitélios do corpo 
e circunda quase todos os nervos e vasos sanguíneos 
pequenos, incluindo os capilares. A estrutura desse 
tecido reflete suas funções básicas: 
1. Sustentar e ligar outros tecidos. 
2. Reter os fluidos corporais. 
3. Defender o corpo contra infecções. 
4. Armazenar nutrientes em forma de gordura. 
As fibras do tecido conjuntivo frouxo proporcionam 
sustentação. Possui três tipos de fibras em sua matriz 
extracelular: fibras de colágeno, fibras reticulares e 
fibras elásticas. A substância fundamental do tecido 
conjuntivo frouxo retém líquido. Todas as células do 
corpo são banhadas em fluido tecidual ou líquido 
intersticial. Esse fluido é derivado do vazamento de 
líquido e das pequenas moléculas do sangue à medida 
que percorre os capilares. Os nutrientes e o oxigênio 
são levados às células, sendo as moléculas de resíduos 
retiradas das células via difusão através desse fluido. 
O tecido conjuntivo frouxo situa-se entre os capilares e 
todas as outras células e tecidos do corpo, absorvendo 
esse fluido tecidual de modo similar a uma esponja. 
Assim, ele mantém as células do corpo envolvidas em 
fluido e facilita a passagem de nutrientes, gases, 
produtos residuais e outras moléculas de e para as 
células. O tecido conjuntivo frouxo é a primeira linha 
de defesa do corpo contra os microrganismos 
invasores, como as bactérias, vírus, fungos e parasitas. 
Situando- -se logo abaixo dos tecidos epiteliais que 
revestem as superfícies corporais e envolvendo os 
capilares, é um lugar ideal para destruir os 
microrganismos em seu local de entrada — antes de 
adentrarem os capilares e utilizarem o sistema vascular 
para se espalharem a outros locais. O tecido conjuntivo 
frouxo contém uma série de células de defesa que 
reagem aos agentes infecciosos. 
As defesas celulares não são o único meio utilizado 
pelo tecido conjuntivo frouxo para combater infecções. 
A substância fundamental viscosa e as densas redes de 
fibras de colágeno na matriz extracelular retardam o 
avanço dos microrganismos invasores. No entanto, 
algumas bactérias secretam enzimas que decompõem 
rapidamente a substância fundamental ou o colágeno. 
Essas bactérias que degradam a matriz são altamente 
invasivas: elas espalham-se rapidamente pelos tecidos 
conjuntivos e são particularmente difíceis de controlar 
pelas defesas do corpo. Um exemplo dessas bactérias é 
a cepa de Streptococcus responsável pela faringite 
estreptocócica. 
Uma função menos importante do tecido conjuntivo 
frouxo é armazenar reservas de energia na forma de 
gordura. As células adiposas ocorrem isoladamente ou 
em pequenos grupos nesse tecido. 
Tecido conjuntivo denso 
O tecido conjuntivo denso, ou tecido conjuntivo 
fibroso, contém mais colágeno do que o tecido 
conjuntivo frouxo. Com suas fibras de colágeno 
espessas, ele consegue resistir a forças de tração 
extremamente fortes. Existem dois tipos de tecido 
conjuntivo denso: modelado e não modelado. 
Tecido conjuntivo denso não modelado 
Semelhante ao tecido conjuntivo frouxo, porém com 
fibras de colágeno muito mais espessas. Essas fibras 
seguem planos diferentes, permitindo que esse tecido 
resista a tensões fortes provenientes de várias direções. 
Esse tecido predomina na derme coriácea da pele, que 
normalmente é esticada, puxada e golpeada a partir de 
vários ângulos. Também compõe as cápsulas fibrosas 
que circundam certos órgãos do corpo, como os rins, 
linfonodos e ossos. Seus elementos celulares e da 
matriz são os mesmos do tecido conjuntivo frouxo. 
Tecido conjuntivo denso modelado 
Todas as fibras de colágeno no tecido conjuntivo denso 
modelado costumam seguir na mesma direção paralela 
à de tração. Existem agrupamentos de fibras de 
colágeno entre as fileiras de fibroblastos que fabricam 
continuamente as fibras e uma substância fundamental 
insuficiente. Quando esse tecido não está tensionado, 
Classificação dos tecidos conjuntivos 
suas fibras de colágeno são ligeiramente onduladas. Ao 
contrário do tecido conjuntivo frouxo, o tecido 
conjuntivo denso modelado é mal vascularizado e não 
contém células adiposas ou células de defesa. 
Com essa enorme resistência à tensão, o tecido 
conjuntivo denso modelado é o componente principal 
dos ligamentos, que são faixas ou lâminas que ligam os 
ossos entre si. Também é o tecido principal nos 
tendões, que são cordões que conectam os músculos 
aos ossos, e nas aponeuroses, que são tendões 
laminares. 
O tecido conjuntivo denso modelado também forma a 
fáscia, uma membrana fibrosa que envolve os 
músculos, grupos musculares, grandes vasos e nervos. 
Muitas lâminas de fáscia ocorrem por todo o corpo, 
ligando as estruturas como se fosse uma embalagem 
plástica de sanduíche. Quando a palavra fáscia é 
utilizada isoladamente, subentende-se fáscia profunda. 
A fáscia superficial, algo inteiramente diferente, é a 
hipoderme (ou tecido celular subcutâneo). 
 Tecido conjuntivo especializado 
Formado pelos tecidos adiposo, reticular e elástico, 
inclui também os tecidos ósseo e cartilagíneo (que são 
classificados como tecido conjuntivo de suporte por 
alguns autores). 
Tecido adiposo 
O tecido adiposo é similar ao tecido conjuntivo frouxo 
em estrutura e função, mas a sua função de 
armazenamento de nutrientes é muito maior. 
Consequentemente, ele é densamente povoado por 
células adiposas que contribuem com 90% de sua 
massa. Essas células adiposas reúnem-se em grandes 
grupos chamados lóbulos. O tecido adiposo é 
ricamente vascularizado, refletindo a sua alta atividade 
metabólica. Ele remove lipídios da corrente sanguínea 
após as refeições e mais tarde os libera no sangue, 
conforme a necessidade. Sem os depósitos de gordura 
em nosso tecido adiposo não conseguiríamos 
sobreviver mais do que poucos dias sem comer. 
Grande parte do tecido adiposo do corpo ocorre na 
camada abaixo da pele, chamada hipoderme (ou tecido 
celular subcutâneo). O tecido adiposo também é 
abundante nos mesentérios, que são camadas de 
membranas serosas que mantêm o estômago e o 
intestino em seus lugares. A gordura nesse local 
chama-se visceral. Além disso, a gordura forma o 
amortecimento em volta dos rins e por trás dos bulbos 
dos olhos nas órbitas. 
Considerando que a gordura abundante por baixo da 
pele atende às necessidades gerais de nutrientes do 
corpo inteiro, os depósitos de gordura menores 
atendem às necessidades locais de nutrientes dos 
órgãos altamente ativos. Esses depósitos ocorrem em 
volta do coração e dos linfonodos (onde as células do 
sistema imune combatem ativamente a infecção), 
dentro de alguns músculos e como células adiposas 
individuais na medula óssea (onde são produzidas 
novas células sanguíneas em um ritmo frenético). 
Muitos desses depósitos locais oferecem lipídios 
especiais altamente enriquecidos. 
A gordura que armazena nutrientes é o tecido adiposo 
branco ou gordura branca. Outro tipo, chamado tecido 
adiposo marrom, produz calor e consome nutrientes. A 
gordura marrom, que antes se acreditava presente 
somente em bebês para ajudar na termorregulação, 
também tem sido identificada nos adultos. Ela está 
situada na hipoderme entre as duas escápulasno centro 
das costas, no lado da parte anterior do pescoço, e na 
parede anterior do abdome. Ela ainda é mais ricamente 
vascularizada do que a gordura branca. Cada célula de 
gordura marrom contém muitas gotas lipídicas e 
mitocôndrias, que usam o combustível lipídico para 
aquecer a corrente sanguínea em vez de produzir 
moléculas de ATP. 
Tecido conjuntivo reticular 
O tecido conjuntivo reticular lembra o tecido frouxo, 
mas as únicas fibras em sua matriz são as fibras 
reticulares. Essas fibras finas formam uma ampla rede 
tridimensional, como a estrutura de uma casa. Os 
espaços da estrutura criam um labirinto de cavernas 
que abriga muitas células livres. A medula óssea, o 
baço e os linfonodos, que contêm muitas células 
sanguíneas livres fora de seus capilares, consistem 
praticamente em tecido conjuntivo reticular. Os 
fibroblastos chamados células reticulares situam-se ao 
longo da rede reticular desse tecido. 
Tecido conjuntivo elástico 
No tecido elástico as fibras elásticas são o tipo de fibra 
predominante, e os feixes dessas fibras superam em 
quantidade os feixes das fibras de colágeno. Esse 
tecido está situado nas estruturas onde é importante o 
recuo após o alongamento: dentro das paredes das 
artérias, em certos ligamentos (ligamento nucal e 
ligamentos amarelos, que conectam as vértebras 
sucessivas) e em volta dos brônquios nos pulmões. 
 
Descrição: tecido conjuntivo embrionário; substância 
fundamental similar a um gel contendo fibras; células 
mesenquimatosas estreladas. 
Função: origina todos os outros tipos de tecido 
conjuntivo. 
Localização: basicamente no embrião. 
 
Descrição: matriz gelatinosa com todos os três tipos 
de fibras; células: fibroblastos, macrófagos, mastócitos 
e alguns leucócitos. 
Função: envolver e amortecer os órgãos. Seus 
macrófagos fagocitam as bactérias, desempenham um 
papel importante na inflamação e retêm e transportam 
líquido intersticial. 
Localização: amplamente distribuído sob os epitélios 
corporais; por exemplo, forma a lâmina própria das 
membranas mucosas; embala os órgãos; envolve os 
capilares. 
 
 
Descrição: matriz como a do tecido conjuntivo frouxo, 
porém muito esparsa; adipócitos (ou células adiposas) 
bem agrupadas possuem núcleo deslocado para o lado 
decorrente da grande gota de gordura. 
Função: fornece reserva de energia; isola contra a 
perda de calor; sustenta e protege os órgãos. 
Tecido conjuntivo embrionário: mesênquima 
Tecido conjuntivo propriamente dito: tecido 
conjuntivo frouxo 
 
Tecido conjuntivo especializado: tecido 
conjuntivo adiposo 
Localização: sob a pele na hipoderme; em volta dos rins e bulbos dos olhos; dentro do abdome; nas mamas. 
 
 
Descrição: rede de fibras reticulares em uma 
substância fundamental frouxa característica; células 
reticulares situadas na rede. 
Função: as fibras formam um esqueleto interno macio 
(estroma) que sustenta outros tipos de célula, incluindo 
os leucócitos, mastócitos e macrófagos. 
Localização: órgãos linfoides (linfonodos, medula 
óssea e baço). 
 
 
Descrição: fibras de colágeno dispostas 
principalmente de maneira irregular; algumas fibras 
elásticas; o principal tipo de células é o fibroblasto; as 
células de defesa e as células adiposas também estão 
presentes. 
Função: capaz de suportar a tensão exercida em 
muitas direções; proporciona resistência estrutural. 
Localização: cápsulas fibrosas dos órgãos e 
articulações; derme da pele; submucosa do trato 
digestório. 
Tecido conjuntivo especializado: tecido 
conjuntivo reticular 
Tecido conjuntivo propriamente dito: tecido 
conjuntivo denso não modelado 
 
 
Descrição: principalmente fibras de colágeno 
paralelas; algumas fibras elásticas; o principal tipo de 
célula é o fibroblasto. 
Função: conectar os músculos aos ossos ou a outros 
músculos; conectar os ossos com ossos; suportar um 
grande esforço de tração quando essa tração for 
aplicada em uma direção. 
Localização: tendões, a maior parte dos ligamentos, 
aponeuroses. 
 
 
Descrição: tecido conjuntivo denso modelado 
contendo uma alta proporção de fibras elásticas. 
Função: permite o retorno do tecido após o 
estiramento; mantém o fluxo pulsátil do sangue através 
das artérias; auxilia no retorno passivo dos pulmões 
após a inspiração. 
Localização: paredes das grandes artérias; dentro de 
certos ligamentos associados à coluna vertebral; dentro 
das paredes dos brônquios. 
Tecido conjuntivo propriamente dito: tecido 
conjuntivo modelado 
Tecido conjuntivo especializado: tecido 
conjuntivo elástico 
 
Descrição: matriz amorfa, porém firme; fibras de 
colágeno formam uma rede imperceptível; 
condroblastos produzem a matriz e, quando maduros 
(condrócitos), residem nas lacunas. 
Função: sustentação e reforço; serve como um 
amortecedor elástico; resiste às forças compressivas. 
Localização: forma a maior parte do esqueleto 
embrionário; reveste as extremidades dos ossos longos 
nas cavidades articulares; forma as cartilagens costais 
das costelas; cartilagens do nariz, traqueia e laringe. 
 
 Cartilagem 
O tecido conjuntivo propriamente dito tem capacidade 
para resistir à tensão (tração). A cartilagem e o osso 
são os tecidos conjuntivos firmes que resistem à 
compressão (pressão) e também à tensão. Assim como 
todos os tecidos conjuntivos, eles consistem em células 
Tecido cartilagíneo: cartilagem hialina 
separadas por uma matriz que contém fibras, 
substância fundamental e líquido intersticial. No 
entanto, esses tecidos esqueléticos acentuam as 
funções de sustentação do tecido conjuntivo e não 
desempenham nenhum papel no armazenamento de 
gordura ou na defesa contra doenças. 
A cartilagem, um tecido firme, porém flexível, ocorre 
em várias partes do esqueleto. Por exemplo, ela forma 
os anéis de sustentação da traqueia e proporciona a 
forma do nariz e das orelhas. Assim como quase todos 
os tecidos conjuntivos, a cartilagem consiste em 
células separadas por uma matriz extracelular 
abundante. Essa matriz contém fibrilas de colágeno 
finas, uma substância fundamental e uma quantidade 
excepcional de líquido intersticial; na verdade, a 
cartilagem consiste em até 80% de água. A 
distribuição da água em sua matriz habilita a 
cartilagem a retornar durante a compressão. 
A cartilagem é mais simples do que os demais tecidos 
conjuntivos: ela não contém vasos sanguíneos ou 
nervos e possui apenas um tipo de célula, o condrócito. 
Cada condrócito reside em uma cavidade na matriz, 
chamada lacuna. Os condrócitos imaturos chamam-se 
condroblastos, células que secretam ativamente a 
matriz durante o crescimento da cartilagem. A 
cartilagem é encontrada em três variedades, cada uma 
dominada por um determinado tipo de fibra: 
cartilagem hialina, cartilagem elástica e 
fibrocartilagem ou cartilagem fibrosa. 
 Osso 
Em razão de sua dureza pétrea, o tecido ósseo tem uma 
tremenda capacidade para sustentar e proteger as 
estruturas do corpo. A matriz óssea contém sais de 
cálcio inorgânicos que habilitam o osso a resistir à 
compressão e uma quantidade abundante de fibras de 
colágeno, as quais permitem que o osso suporte fortes 
tensões. 
As células ósseas imaturas, chamadas osteoblastos, 
secretam as fibras de colágeno e a substância 
fundamental da matriz. Depois, os sais de cálcio 
precipitam nas fibras de colágeno e entre elas, 
endurecendo a matriz. As células ósseas maduras, 
chamadas osteócitos, povoam as cavidades dessa 
matriz endurecida. O osso é um tecido vivo e 
dinâmico, bem abastecido por vasos sanguíneos. 
 
Descrição: similar à cartilagem hialina, mas com 
fibras mais elásticas na matriz. 
Função: mantém a forma de uma estrutura, 
proporcionando ao mesmo tempo grande flexibilidade. 
Localização: sustenta a orelha externa; epiglote. 
 
Tecido cartilagíneo: cartilagem elástica 
 
Descrição: matriz similar, mas menos firme do que na 
cartilagemhialina; predominam as fibras de colágeno 
espessas. 
Função: resistência à tensão com capacidade para 
absorver choques compressivos. 
Localização: discos intervertebrais; sínfise púbica; 
discos da articulação do joelho. 
 
Descrição: matriz dura, calcificada, contendo muitas 
fibras de colágeno; osteócitos nas lacunas. Muito bem 
vascularizado. 
Função: sustenta e protege (por confinamento); 
proporciona alavancas para a ação muscular; armazena 
cálcio, outros minerais e gordura; a medula dentro dos 
ossos é o lugar de formação das células sanguíneas 
(hematopoiese). 
Localização: ossos. 
Tecido cartilagíneo: fibrocartilagem 
 
Tecido ósseo 
Descrição: eritrócitos e leucócitos em uma matriz 
líquida (plasma). 
Função: transporte dos gases respiratórios, nutrientes, 
resíduos e outras substâncias. 
Localização: contido nos vasos sanguíneos. 
 
 Sangue 
O sangue, que é o fluido existente nos vasos 
sanguíneos, é o tecido conjuntivo mais atípico. Ele não 
une estruturas e também não fornece suporte 
mecânico. O sangue é classificado como um tecido 
conjuntivo porque ele se desenvolve a partir do 
mesênquima e consiste em células sanguíneas 
circundadas por uma matriz inanimada, o plasma 
sanguíneo líquido. Suas células e sua matriz são muito 
diferentes das encontradas em outros tecidos 
conjuntivos. Ele atua como veículo de transporte para 
o sistema cardiovascular, transportando pelo corpo 
inteiro células de defesa, nutrientes, resíduos, gases 
respiratórios e muitas outras substâncias. 
 Membranas de cobertura e revestimento 
Essas membranas, que cobrem amplas áreas dentro do 
corpo, consistem em uma camada epitelial e tecido 
conjuntivo propriamente dito subjacente. Essas 
membranas são de três tipos: cutânea, mucosa e serosa. 
A membrana cutânea, além de ser uma membrana 
seca, é a pele que cobre a superfície externa do corpo. 
Seu epitélio externo é a epiderme grossa e seu tecido 
conjuntivo interno é a derme densa. 
Uma membrana mucosa reveste o interior de cada 
órgão interno oco que se abre para fora do corpo. Mais 
especificamente, as membranas mucosas revestem os 
tubos dos sistemas respiratório, digestório, reprodutor 
e urinário. Embora as diferentes membranas mucosas 
variem amplamente em relação aos tipos de epitélio 
que contêm, todas são molhadas ou úmidas. Como seu 
nome indica, muitas membranas mucosas secretam 
muco. Porém, nem todas fazem isso. 
Todas as membranas mucosas consistem em uma 
camada epitelial acima de uma camada de tecido 
conjuntivo frouxo, chamada lâmina própria. Nas 
membranas mucosas do sistema digestório, a lâmina 
própria reside em uma camada de células musculares 
lisas. As membranas serosas são as membranas 
escorregadias que revestem as cavidades fechadas da 
pleura, do pericárdio e do peritônio. Uma membrana 
serosa consiste em um epitélio simples pavimentoso, 
chamado mesotélio, situado em uma fina camada de 
tecido conjuntivo frouxo. Essa membrana produz um 
fluido seroso escorregadio, que começa como um 
filtrado do sangue nos capilares do tecido conjuntivo, 
com o acréscimo de moléculas lubrificantes pelo 
mesotélio. 
 
 
Sangue

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