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Apostila-Incompleta-BASA-1 (1)

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1
PROF. WILLIAN CAPRIATA
Mestre em Economia pela Universidade 
Federal de Mato Grosso (2019) e Graduado em 
Economia pela mesma instituição (2015); 
Analista Censitário do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE); Certificado em 
CPA10, CPA20 e CEA pela Associação 
Brasileira das Entidades dos Mercados 
Financeiros e de Capitais(ANBIMA); 
Especialista em investimentos; Considerado 
Investidor qualificado pela instrução CVM539; 
Membro do grupo de pesquisa Núcleo de 
Estudos em Economia e Inovação (CNPQ);
Professor de Certificações Financeiras; Atuo
"
principalmente nos seguintes temas: Mercado
de Capitais e Macroeconomia; Possuo artigo 
científico publicado em revista de 
reconhecimento internacional: Brazilian 
Journal of Political Economy na área de 
Macroeconomia.
www .pro f eap r ia t a .com .br [@) pro f w i l l i ancap r i a ta
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• Conhecimentos Bancários
• Atualidades do Mercado 
Financeiro
P r o f . •
CAPRIATA
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▪ Banca responsável: Fundação CESGRANRIO.
▪ Seleção consistirá em três etapas:
a) 1ª etapa: avaliação de Conhecimentos;
b) 2ª etapa: perícia médica;
c) 3ª etapa: aferição da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos (as) pretos (as) ou pardos (as);
▪ Cargo: Técnico Bancário
▪ Remuneração: R$ 2.937,18 (técnico bancário) a R$ 3.490,88 (técnico científico - tecnologia da informação).
▪ Requisitos básicos: certificado de conclusão de nível médio expedido por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação.
▪ Jornada de trabalho: 30 horas semanais (6 horas diárias)
▪ Vantagens: auxílio alimentação (Ticket e Cesta alimentação) no valor de R$ 1.486,03; auxílio-creche; possibilidade de exercícios de funções
gratificadas, a critério do Banco da Amazônia; possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; possibilidade de participação no 
Plano de Previdência Complementar no Banco da Amazônia – PrevAmazônia; participação nos lucros ou nos resultados da Empresa.
4
▪ Inscrição: CPF e RG;
▪ A inscrição deverá ser efetuada somente via internet;
a) Período de 05/01 a 07/02/2022, na página da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (www.cesgranrio.org.br);
b) O Valor da inscrição será de R$ 38,00 (trinta e oito reais) para nível médio e R$ 48,00 para nível superior.
▪ Técnico Bancário - Etapa única:
▪ Prova de Conhecimentos Básicos: 30 questões (30 pontos)
a) Língua Portuguesa: 5 questões com valor de 1 ponto cada, subtotalizando 5,0 pontos;
b) Matemática: 5 questões com valor de 1 ponto cada, subtotalizando 5,0 pontos;
c) Legislação: 5 questões, no valor de 1 ponto cada, subtotalizando 5,0 pontos;
d) Atualidades I: 5 questões com valor de 1,0 ponto cada, subtotalizando 5,0 pontos.
e) Noções de Informática: 5 questões, no valor de 1 ponto cada, subtotalizando 5 pontos;
f) Atendimento (focado em vendas): 5 questões, no valor de 1 ponto cada, subtotalizando 5 pontos.
▪ Prova de Conhecimentos específicos: 30 questões (30 pontos)
Obs: será eliminado o candidato que obtiver aproveitamento inferior a 50% do total da pontuação do conjunto das provas objetivas
5
http://www.cesgranrio.org.br/
6
7
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9
1. - Conselho Monetário Nacional.
2. - Banco Central do Brasil.
3. – Comissão de Valores Mobiliários.
4. - Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.
5. - Bancos comerciais.
6. – Caixa Econômica Federal.
7. - Cooperativas de crédito.
8. - Bancos de investimento.
9. - Bancos de desenvolvimento.
10. - Sociedades de crédito, financiamento e investimento (Financeiras).
11. - Sociedades de arrendamento mercantil.
12. - Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários.
13. - Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários.
14. – A bolsa de valores brasileira (B3).
15. - Sistema especial de liquidação e custódia (SELIC).
16. - Sociedades de crédito imobiliário.
17. - Associações de poupança e empréstimo.
O Sistema Financeiro Nacional do Brasil é formado por um conjunto de instituições, financeiras ou não, voltadas para a gestão da política
monetária do governo federal.
Dentre as funções do Sistema Financeiro Nacional, destacam-se a da:
1) Intermediação Financeira e;
2) Prestação de serviços de Gerenciamento de recursos.
Em relação à prestação de serviços de gerenciamento de recursos, está faz referência às facilidades que estão dispostas aos cidadãos
graças à atuação das entidades que compõe o Sistema Financeiro Nacional, tais como as Instituições Financeiras (IF’s):
▪ Da existência de um sistema de pagamentos para transferência de recursos e arrecadação de tributos;
▪ O serviço de custódia (guarda) de valores, bens e títulos;
▪ A disponibilização de meios de pagamento, tais como cartões de crédito e cheques;
▪ A disponibilização de seguros para as mais diferentes finalidades (automóvel, viagem, saúde, entre outros).
10
11
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é um conselho, criado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 como
poder deliberativo máximo do sistema financeiro do Brasil, sendo responsável por expedir normas e diretrizes gerais para
seu bom funcionamento.
O CMN normatiza as políticas monetária, de crédito, orçamentária, fiscal e da dívida pública do Brasil. Assim, nos
termos da Lei nº 4.595/64, conhecida como Lei da Reforma Bancária, compete ao CMN:
▪ regulamentar as operações de crédito das instituições financeiras brasileiras;
▪ regular a moeda do país;
▪ supervisionar suas reservas em ouro e cambiais;
▪ determinar suas políticas de poupança e investimento;
▪ regulamentar os mercados de capitais brasileiros e;
▪ O CMN também supervisiona as atividades do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários.
As reuniões do Conselho ocorrem 1 vez ao mês, e sua composição é dada por três membros, sendo eles:
1) Ministro da Economia (Presidente do Conselho);
2) Presidente do Banco Central e;
3) Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia.
12
Definição:
Banco central é uma entidade independente ou ligada ao Estado cuja função é gerir a política econômica, ou seja, garantir a estabilidade e o
poder de compra da moeda de cada país e do sistema financeiro como um todo. Além disso tem como objetivo definir as políticas monetárias
(taxa de juros e câmbio, entre outras) e aquelas que regulamentam o sistema financeiro local. O banco faz isso interferindo mais, ou menos,
no mercado financeiro, vendendo papéis do tesouro, regulando juros e avaliando os riscos econômicos para o país.
Características do BACEN:
▪ Formado por 9 membros, sendo 1 presidente e 8 diretores. Todos os membros são nomeados pelo Presidente da República, sujeito à 
aprovação no senado.
▪ A diretoria colegiada do Banco Central (seus membros) fazem parte também do Comitê de Política Monetária (COPOM), que é o órgão
responsável pela definição da SELIC META.
▪ O BACEN é uma autarquia de natureza especial (sem vinculação com ministério) e com autonomia estabelecida pela Lei Complementar nº 
179/2021.
▪ Faz a gestão do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)
Objetivos:
▪ Manter as Reservas Internacionais em níveis adequados.
▪ Estimular a formação de poupança.
13
Funções:
a) Banco dos bancos
b) Depositário das reservas internacionais do país;
c) Banqueiro do governo (Tesouro Nacional); e
d) Emissor de papel-moeda.
a. Banco dos bancos: é responsabilidade do Banco Central zelar pela estabilidade do sistema financeiro nacional, e como tal
possui um papel regulador e fiscalizador sobre os agentes que compõem o sistema, além de funcionar como emprestador
de última instância, em momentos em que as instituições passem por problemas de liquidez. Esta função faz com que o
Banco Central receba pelo lado do passivo as reservas voluntárias e compulsórias dos bancos comerciais, e pelo lado do
ativo conceda empréstimos de redesconto, assistência à liquidez etc. para cobrir insuficiências de caixa das instituições
bancárias.
b. Depositário das reservas internacionaisdo país: o Banco Central mantém em seu ativo um estoque de moedas
estrangeiras (reservas internacionais) que viabilizam sua intervenção no mercado cambial;
c. Banco do governo: como banqueiro do Tesouro Nacional, o Banco Central recebe Depósitos do Tesouro em seu passivo e
do lado do ativo realiza Empréstimos ao Tesouro, além de carregar títulos públicos.
d. Banco emissor: enquanto banco emissor, o papel-moeda emitido é uma dívida do Banco Central, ou uma fonte de
recursos para este, e, como tal, aparece em seu passivo.
14
1. Autorizar a emissão de papel moeda. (revogado) – Lei 
complementar 179, de 24/02/2021.
2. Fixar as diretrizes e normas da política cambial.
3. Disciplinar o crédito em todas suas modalidades.
4. Regular a constituição, funcionamento e fiscalização das
Instituições financeiras.
5. Limitar as taxas de juros, remuneração de operações dos
serviços bancários.
6. Determinar a percentagem máxima do redesconto.
(revogado) – Lei complementar 179, de 24/02/2021.
7. Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem 
observas pelas Instituições Financeiras.
8. Coordenar as políticas econômicas (monetária, creditícia e
cambial) e a Dívida pública federal externa e Interna.
9. Determina a Meta do IPCA.
1. emitir papel-moeda e moeda metálica.
2. receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras.
3. realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras.
4. regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis.
5. efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais.
6. exercer o controle de crédito.
7. exercer a fiscalização das instituições financeiras.
8. autorizar o funcionamento das instituições financeiras (exceto estrangeira). Quem
autoriza? Art. 18. As instituições financeiras somente poderão funcionar no
País mediante prévia autorização do Banco Central da República do Brasil ou decreto
do Poder Executivo, quando forem estrangeiras. (Lei 4595/64).
9. estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas Instituições
Financeiras.
10. vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais.
CMN
15
BACEN
Servem de colchão de liquidez para 
tempos de crise
16
TIPO REMUNERAÇÃO
Depósitos à vista 
(21%)
Em espécie sem 
remuneração
Depósito a prazo 
(17%)
Em espécie remunerado 
pela taxa Selic
Depósitos de poupança
(20%)
Em espécie com 
remuneração igual à da 
poupança
17
1. Define a estabilidade de preços como objetivo fundamental do BC.
2. Determina mandatos fixos e não coincidentes de 4 anos para os diretores e para o presidente
• Presidente do Bacen: mandato inicia no terceiro ano de mandato do presidente da república.
• Diretores: serão 2 diretores em cada um dos 4 anos de mandato do presidente da república.
3. Presidente e diretores do BACEN continuam sendo nomeados pelo presidente da república e sujeito a aprovação do senado.
4. Estabelece que a exoneração de diretores e presidente da instituição só se dará em casos justificados, e com aprovação, por maioria
absoluta, do Senado Federal;
5. Define o BACEN como autarquia de natureza especial caracterizada pela ausência de vinculação a Ministério;
6. O cargo de Presidente do BACEN deixa de ter o status de Ministro;
7. Garante a transparência e a prestação de contas, já que o presidente do BC deverá apresentar, no Senado Federal, em arguição pública,
no primeiro e no segundo semestres de cada ano, relatório de inflação e relatório de estabilidade financeira, explicando as decisões 
tomadas no semestre anterior.
8. Dá ao BACEN autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira, mantendo as diretrizes do governo em aspectos relevantes
18
Órgão criado pela Lei 6.385/1976 que é responsável por regular e fiscalizar o mercado de capitais além de assegurar o
acesso do público às informações. É um órgão vinculado ao Ministério da Economia e considerado uma autarquia federal. A
administração da CVM fica a cargo de um presidente e quatro diretores, nomeados pelo presidente da república, depois
aprovados pelo Senado Federal. O mandato é de cinco anos, sendo vedada a recondução.
Exemplos de Valores mobiliários: Ações, debêntures, cotas de FI, Notas promissórias, derivativos
Principais atribuições da CVM:
1. Estimular formação de poupança e investimentos no mercado de Valores Mobiliários
2. Fixar e implementar as diretrizes e normas do Mercado de Valores Mobiliários
3. Assegurar o funcionamento das Bolsas de Valores e mercado de balcão organizado.
4. Proteger os titulares contra emissão fraudulenta.
5. Fiscalizar a emissão, distribuição e negociação dos títulos emitidos pelas S.A. de capital aberto.
6. Fiscalização de fundos de investimentos. Instrução CVM n°555/14.
7. Regulamentar as matérias previstas na Lei 6.385/1976 e na Lei 6.404/1976 (Lei das S/A).
19
O CRSFN foi criado a partir da promulgação do Decreto nº 91.152, de 15 de março de 1985, como órgão integrante da estrutura do
Ministério da Fazenda. A competência inicial do CRSFN limitava-se ao julgamento dos recursos de decisões, em processo administrativo
sancionadores, do Banco Central do Brasil (Bacen), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do Banco Nacional de Habitação (BNH), da
Carteira de Comércio Exterior do Banco do Brasil (CACEX) e, no caso de ´trading companies´, da Secretaria da Receita Federal.
Ao longo do tempo, foram conferidas novas atribuições ao Colegiado, sempre de modo a reforçar seu caráter de tribunal
administrativo. O CRSFN pode:
• apreciar os recursos apresentados contra penalidades aplicadas por "infrações à legislação cambial, de capitais estrangeiros, de
crédito rural e industrial", antes exercida pelo próprio BACEN;
• julgar recursos interpostos contra medidas cautelares aplicadas pelo Bacen, no curso de processos administrativos, em caso de
afastamento de indiciados da administração de negócios de instituição financeira ou mesmo da determinação de substituição de
auditores independentes;
• Possui competência recursal para exame das decisões do Bacen relativas à desclassificação e à descaracterização de operações de
crédito rural e industrial, e a impedimentos referentes ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária – PROAGRO;
• Competência para exame das decisões do Bacen relacionadas à retificação de informações, aplicação de multas e custos
financeiros associados a recolhimento compulsório, encaixe obrigatório e direcionamento obrigatório de recursos.
• Em 9 de novembro de 2012, foi publicado o Decreto nº 7.835, que alterou o Estatuto do Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (COAF), transferindo a competência para julgamento dos recursos das decisões do COAF, até então atribuída ao
Ministro da Fazenda, ao CRSFN.
20
O CRSFN é órgão colegiado, de caráter permanente, integrante da estrutura organizacional do Ministério da Economia, e tem 
por finalidade julgar, em última instância administrativa, os recursos:
II - de decisões do Banco Central do Brasil:
a) referentes à desclassificação e à descaracterização de operações de crédito rural; e
b)relacionadas à retificação de informações, à aplicação de custos financeiros associados ao recolhimento compulsório, ao encaixe 
obrigatório e ao direcionamento obrigatório de recursos; e
III - de decisões das autoridades competentes relativas à aplicação das sanções de que trata a Lei nº 9.613, de 1998.
O CRSFN será integrado por oito conselheiros titulares, com reconhecida capacidade técnica e notório conhecimento
especializado nas matérias de competência do Conselho, observada a seguinte composição:
I.- dois indicados pelo Ministro de Estado da Economia;
II.- um indicado pelo Presidente do Banco Central do Brasil;
III.- um indicado pelo Presidente da Comissão de Valores Mobiliários; e
IV.- quatro indicados por entidades representativas dos mercados financeiro e de capitais.
§ 1º Cada conselheiro titular terá um suplente, que o substituirá em suas ausências e impedimentos.§ 2º Os conselheiros titulares e suplentes serão designados pelo Ministro de Estado da Economia.
21
• Atuam junto ao CRSFN procuradores da Procuradoria Geral da Economia Nacional (PGFN), designados pelo Procurador-Geral, com a
finalidade de zelar pela fiel observância da legislação aplicável, de modo que opinam sobre recursos, comparecem às sessões de
julgamento e reuniões técnicas, bem como assessoram juridicamente a presidência do Conselho. O Conselho conta também com uma
Secretaria Executiva como unidade de apoio administrativo e gestão.
• Preside o CRSFN um dos conselheiros indicados pelo Ministério da Economia. O Vice-presidente do Conselho é designado pelo Ministro
de Estado da Economia dentre os conselheiros indicados pelas entidades privadas representativas dos mercados financeiro e de capitais.
22
23
1) Para ser considerado um banco múltiplo, quais carteiras a IF deve possuir?
No mínimo duas, sendo uma delas ou a comercial ou de investimentos. Além disso, cada carteira necessita ter um CNPJ 
diferente, porém, no momento de publicação do balanço financeiro, a Instituição Financeira irá divulga-lo de forma agregada.
2) Por que os bancos comerciais são considerados instituições monetárias?
Por conta da criação de moeda através do efeito multiplicador do crédito.
Banco Múltiplo
Banco Comercial
(BC)
Banco de 
Investimentos 
(BI)
Banco de 
Desenvolvimento 
(BD)
Sociedade de 
Crédito 
Imobiliário (SCI)
Sociedade de
Arrendamento
Mercantil (SAM)
Sociedade de 
Crédito, 
Financiamento e 
Investimento 
(SCFI)
(Financeiras)
24
BI
• Podem administrar Fundos de Investimentos (recursos de terceiros).
• Podem fazer underwriting.
• Captação de recursos através de depósitos a prazo (CDB).
• Prestam assessoria financeira.
• Concedem empréstimos de médio e longo prazo.
• Podem intermediar operações de câmbio.
BC
• Captação de recursos através de depósito à vista (conta corrente)
• Captação de recursos através de depósitos à prazo (CDB)
• Concessão de crédito simples (cheque especial)
• Arrecadação de tarifas e tributos públicos.
• Concedem empréstimos de curto e médio prazo.
• Somente BC, cooperativas de crédito e a Caixa Econômica Federal podem captar depósito à vista.
• Atuam em operações de câmbio.
25
CEF
• Único representante: CEF (Decreto 759 de 12/08/1969)
• São as mais antigas instituições do Sistema financeiro nacional;
• Atividade principal: integram o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e Sistema 
Financeiro de Habitação (SFH);
• São instituições de cunho eminentemente social;
• Concedem empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social, 
saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esportes;
• Possui o monopólio das operações de empréstimo sob penhor de bens e bilhetes de loterias.
BM • Funcionam como uma espécie de Holding de instituições financeiras;
• Suas operações passivas, ativas e acessórias dependem de quais são as carteiras que o constituem;
26
Holding: é um tipo de empresa que detém a posse majoritária de ações de outras empresas, geralmente denominadas subsidiárias, centralizando o 
controle sobre elas. De modo geral, a holding não produz bens e serviços, destinando-se apenas ao controle de suas subsidiárias.
27
Instituição financeira sob a forma de empresa pública, dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio
e autonomia administrativa, vinculada ao Ministério da Economia. A CEF terá por finalidade:
a) Receber em depósito sob a garantia da União, economias populares, incentivando os hábitos de poupança;
b) Conceder empréstimos e financiamentos de natureza assistencial, cooperando com as entidades de direito público e privado na solução dos
problemas sociais e econômicos;
c) Operar no setor habitacional, como sociedade de crédito imobiliário e principal agente do Banco Nacional de Habitação, com o objetivo de
facilitar e promover a aquisição de sua casa própria, especialmente pelas classes de menor renda da população;
d) Explorar, com exclusividade, os serviços da Loteria Federal do Brasil e da Loteria Esportiva Federal nos termos da legislação pertinente;
e) Exercer o monopólio das operações sobre penhores civis, com caráter permanente e da continuidade;
f) Realizar, no mercado financeiro, como entidade integrante do Sistema Financeiro Nacional, quaisquer outras operações, no plano interno ou
externo, podendo estipular cláusulas de correção monetária, observadas as condições normativas estabelecidas pelo Conselho Monetário
Nacional; (Incluído pelo Decreto-Lei n° 1.259, de 1973);
g) Realizar, no mercado de capitais, para investimento ou revenda, as operações de subscrição, aquisição e distribuição de ações, obrigações e
quaisquer outros títulos e valores mobiliários, observadas as condições normativas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional; (Incluído
pelo Decreto-Lei n° 1.259, de 1973);
h) Realizar, na qualidade de Agente do Governo Federal, por conta e ordem deste, e sob a supervisão do Conselho Monetário Nacional,
quaisquer operações ou serviços nos mercados financeiros e de capitais, que lhe forem delegados, mediante convênio. (Incluído pelo Decreto-
Lei n° 1.259, de 1973).
Fundado em 1952, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é um dos maiores bancos de desenvolvimento do
mundo e, hoje, o principal instrumento do Governo Federal para o financiamento de longo prazo e investimento em todos os segmentos da
economia brasileira.
Para isso, apoia empreendedores de todos os portes, inclusive pessoas físicas, na realização de seus planos de modernização, de expansão e
na concretização de novos negócios, tendo sempre em vista o potencial de geração de empregos, renda e de inclusão social para o Brasil.
O apoio do BNDES ocorre por meio de financiamento a investimentos, subscrição de valores mobiliários, prestação de garantia e concessão
de recursos não reembolsáveis a projetos de caráter social, cultural e tecnológico. O Banco atua por meio de produtos, programas e fundos,
conforme a modalidade e a característica das operações.
Por ser uma empresa pública e não um banco comercial, o BNDES avalia a concessão do apoio com foco no impacto socioambiental e 
econômico no Brasil.
O BNDES oferece condições especiais para micro, pequenas e médias empresas, aquelas que faturam anualmente até R$ 300 milhões, assim 
como linhas de investimentos sociais, direcionadas para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano.
Em situações de crise, o Banco também tem fundamental atuação anticíclica e auxilia na formulação das soluções para a retomada do 
crescimento da economia.
BNDES
• Em 1971 o BNDE se transformou em empresa pública federal.
• Em 1982 houve uma mudança no Nome do Banco que passa a se chamar Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES).
• Por ser uma empresa de controle do governo federal (100% das ações pertencem à União), o BNDES não pode 
ser considerado como banco de desenvolvimento.
• É dedicada ao financiamento com longo prazo de pagamento. É o acionista único das demais empresas do
Sistema BNDES.
BNDES
BNDESPAR
FINAME
• Subsidiária do BNDES dedicada ao fomento por meio de investimentos em valores
mobiliários. O capital social subscrito da BNDESPAR está representado por uma única
ação, nominativa, sem valor nominal, de propriedade do BNDES.
• Subsidiária do BNDES dedicada ao financiamento da produção e comercialização de
máquinas e equipamentos. O capital social subscrito da FINAME está representado
por 589.580.236 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, de propriedade
integral do BNDES.
Para financiamento de longo prazo e investimentos em todos os segmentos da economia brasileira, o BNDES dispõe de diversas fontes de recursos, 
apresentadas no gráfico abaixo:
• Cooperativa de crédito é uma instituição financeira formada pela associação de pessoas para prestar serviços financeiros exclusivamente aos seus 
associados. Os cooperados sãoao mesmo tempo donos e usuários da cooperativa, participando de sua gestão e usufruindo de seus produtos e serviços.
• Nas cooperativas de crédito, os associados encontram os principais serviços disponíveis nos bancos, como conta corrente, aplicações financeiras, cartão de
crédito, empréstimos e financiamentos
• Os associados têm poder igual de voto independentemente da sua cota de participação no capital social da cooperativa. O cooperativismo não visa lucros, os
direitos e deveres de todos são iguais e a adesão é livre e voluntária.
• Por meio da cooperativa de crédito, o cidadão tem a oportunidade de obter atendimento personalizado para suas necessidades. O resultado positivo da
cooperativa é conhecido como sobra e é repartido entre os cooperados em proporção com as operações que cada associado realiza com a cooperativa.
Assim, os ganhos voltam para a comunidade dos cooperados.
• No entanto, assim como partilha das sobras, o cooperado está sujeito a participar do rateio de eventuais perdas, em ambos os casos na proporção dos 
serviços usufruídos.
• As cooperativas de crédito são autorizadas e supervisionadas pelo Banco Central, ao contrário dos outros ramos do cooperativismo, tais como transporte,
educação e agropecuária.
• as cooperativas de crédito podem conceder crédito e captar depósitos à vista e a prazo dos respectivos associados, realizar recebimentos e pagamentos por
conta de terceiros, realizar operações com outras instituições financeiras e obter recursos de pessoas jurídicas, em caráter eventual, a taxas favorecidas ou
isentas de remuneração, além de outras operações
• Cooperativas de crédito podem emitir LCI e LCA, após a Circular BACEN 4.000 de 09/04/20.
• Os depósitos em cooperativas de crédito têm a proteção do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). Esse fundo garante os depósitos e os
créditos mantidos nas cooperativas singulares de crédito e nos bancos cooperativos em caso de intervenção ou liquidação extrajudicial dessas instituições.
Atualmente, o valor limite dessa proteção é o mesmo em vigor para os depositantes dos bancos.
SCI
• Constituída na forma de sociedade anônima e Supervisionada pelo Banco Central.
• Em sua denominação social deve constar a expressão “crédito imobiliário”.
• O foco da SCI consiste no financiamento para construção de habitações, na abertura de crédito para compra ou
construção de casa própria e no financiamento de capital de giro a empresas incorporadoras, produtoras e
distribuidoras de material de construção. Essas são suas operações ativas.
• Suas principais operações passivas são a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra Financeira (LF) e depósitos
interfinanceiros.
• Atualmente, em decorrência da sua condição de repassadora, as SCIs têm atuado de forma mais limitada, voltando-se
para operações específicas, como o programa “Minha Casa, Minha Vida”.
SCFI
• As sociedades de crédito, financiamento e investimento (SCFI), conhecidas como “financeiras”, são instituições
privadas que fornecem empréstimo e financiamento para aquisição de bens, serviços e capital de giro.
• Muitas das financeiras não ligadas a bancos fazem parte de conglomerados econômicos e operam como braço financeiro de
grupos comerciais ou industriais. É o caso, por exemplo, de algumas lojas de departamento e montadoras de veículos que
possuem suas próprias financeiras, concentrando suas operações no financiamento de seus próprios produtos.
• As SCFIs também podem operar em nichos que não são atendidos pelos conglomerados bancários, principalmente nos
empréstimos e financiamentos com características específicas (risco mais elevado, financiamento de veículos usados,
convênios com estabelecimentos comerciais).
• Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima, em cuja denominação social deve constar a expressão
"Crédito, Financiamento e Investimento". São supervisionadas pelo Banco Central.
• Não é possível abrir uma conta corrente na SCFI. As Financeiras captam recursos por meio de aceite e colocação de Letras
de Câmbio, Recibos de Depósitos Bancários - RDB, Depósitos Interfinanceiros - DI, operações de cessão de créditos, e mais
recentemente, Depósitos a Prazo com Garantia Especial do Fundo Garantidor de Créditos – DPGE.
Tipo de Financeira Exemplo(s)
Independentes: quanto atuam sem nenhuma 
vinculação com outras instituições financeiras.
Crefisa: grupo empresarial pioneira no segmento de crédito pessoal.
Ligadas a conglomerados financeiros.
Aymoré Crédito: controlada pelo Santander.
BV Financeira: controlada pelo BB
Ligadas a grandes estabelecimentos 
comerciais.
Pernambucanas Financiadora: controlada pelo mesmo grupo 
responsável pelas lojas de varejo Pernambucanas.
Ligadas a grandes grupos industriais. BMW Financeira: ligada à indústria automotiva BMW.
Funções:
1) Execução de ordens de compra e venda de ativos para seus clientes (Home Broker)
2) Disponibilização de informações de análise de investimentos;
3) Administração de carteiras (fundos de investimentos)
4) Realizar operações de Underwriting
A FISCALIZAÇÃO das Corretoras e distribuidoras, é feita tanto pelo Banco Central do Brasil quanto pela CVM.
É através das CTVMs que é possível ter acesso ao Mercado de Bolsa de Valores. Além disso, esse tipo de instituição está
também autorizada a realizar intermediação de compra e venda de moeda estrangeira para seus clientes, ou seja, podem
intermediar operações de câmbio.
33
Sistema Especial de Liquidação
e Custódia (SELIC)
B3 (Brasil, Bolsa e Balcão)
▪ Títulos públicos Federal:
LTN, LFT, NTN-B (principal),
NTN-B, NTN-F.
▪ Ações
▪ Títulos privados
CDB, LCI, LCA, CRI, CPR, SWAP
▪ derivativos
opções, futuro e à termo
Objetivo: mitigar o risco de liquidação.
34
B3:
▪ Em março de 2017 a BM&Fbovespa se fundiu com
a CETIP;
▪ É a única bolsa de valores do Brasil atualmente;
▪ Maior depositária de títulos de Renda Fixa da 
América Latina;
▪ Maior câmara de ativos privados do país.
SELIC: É um sistema informatizado, no qual estão centralizados os títulos emitidos pelo Tesouro Nacional que compõem a dívida pública federal interna.
Nesse sentido, o SELIC processa a emissão, o resgate e o pagamento de juros periódicos desses títulos, assim como a sua custódia. A administração desse
sistema é realizada pelo BACEN em parceria com a ANBIMA.
Os títulos – 100% escriturais (emitidos somente de forma eletrônica) – são registrados e liquidados em tempo real por meio da Liquidação Bruta em
Tempo Real (LBTR). A liquidação financeira ocorre por meio do STR, ao qual o Selic é interligado. Também por seu intermédio,. É efetuada a liquidação das
operações de mercado aberto e de redesconto com títulos públicos, decorrentes da condução da política monetária realizada pelo Bacen.
Seu horário de funcionamento é das 6h30 min às 18h30min – mesmo horário de funcionamento do STR – somente em dias úteis.
Associação de Poupança e Empréstimo (APE) é uma instituição criada para facilitar aos associados a aquisição da casa própria e
captar e incentivar as aplicações em poupança. Em resumo, elas visam facilitar o acesso ao crédito dos seus associados através da oferta de
financiamentos imobiliários. Na prática, são sociedades de crédito imobiliário.
Os associados podem participar da APE de duas formas básicas: ao adquirir financiamento imobiliário ou ao depositar seu dinheiro
para formar poupança.
Suas operações ativas são, basicamente, direcionadas ao mercado imobiliário, inclusive ao Sistema Financeiro de Habitação – SFH.
Já as operações passivas, além dos depósitos de poupança, são constituídas de:
• letras hipotecárias;
• repasses e refinanciamentos contraídos no País;
• empréstimos e financiamentos contraídos no exterior;
• letras de crédito imobiliário, letra financeira e depósitos interfinanceiros.
Características da APE:
a) APE compõe o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro de Habitação (SFH);
b) É supervisionada pelo Banco Central;
c) Não é considerada instituição financeira.
O Decreto-Leinº 70, de 21 de novembro de 1966, estabeleceu a atuação regional das APEs. Ao longo do tempo perderam
representatividade no Sistema Financeiro, restando apenas a Poupex - Associação de Poupança e Empréstimo, única APE em pleno
funcionamento, criada com o amparo da Lei 6.855, de 18 de novembro de 1980, e tem a particularidade de atuar em âmbito nacional.
36
38
Factoring é um tipo de operação financeira que permite levantar recursos através da antecipação de dívidas, por
meio da venda de direitos creditórios. A empresa negocia seus recebimentos a prazo, de modo a se capitalizar no mercado.
Essa prática também recebe o nome de fomento mercantil. Características de uma Factor:
a) Não se constituem como instituições financeiras;
b) Não necessitam de autorização do Banco Central para seu funcionamento;
O Factoring surgiu com o objetivo de proporcionar liquidez a empreendedores de pequeno e médio porte. Nesse
sentido, a operação consiste basicamente em terceirizar o setor administrativo, o que envolve três diferentes partes:
a) A que compra o crédito (Factor), também conhecido como agência de fomento;
b) Aquele que cede seus recebimentos futuros (Aderente), também conhecido como fomentado;
c) A que deu origem à dívida (devedor), também conhecido como sacado.
ADERENTEFACTOR DEVEDOR
Assina contrato
Recebimentos 
futuros
Recursos 
Antecipados
1
23
39
Exemplo:
Suponha que um empreendedor sabe como desenvolver um produto a um preço competitivo para o mercado. Mas seus
recebimentos são no médio e longo prazo. Para financiar a ideia, ele poderia procurar um sócio ou buscar financiamento em um banco.
Dessa forma, podemos dizer que a prática permite uma antecipação de receitas. Isso garante ao empreendedor maior poder
de barganha nas negociações corporativas. Além disso, a empresa que realiza a compra de créditos (Factor), também presta outros
serviços como: avaliação de crédito e realização de cobranças.
Como resultado, o valor recebido pela empresa é descontado por uma taxa de deságio. Isso inclui, além dos juros percebidos
na operação, uma taxa referente ao risco de crédito.
40
Quais são os principais tipos de factoring?
Alguns exemplos no Brasil:
• Sts Consulting (Santo André – SP);
• AC CONSULTORIA (Ribeirão Preto – SP);
• Overfactor Fomento Mercantil ltda (Rio de Janeiro – RJ);
• A Vallus (São Paulo – SP);
• AR Empresarial (Campinas – SP).
CONVENCIONAL
O modelo Convencional é o mais comum, nele se compra os direitos creditórios de uma empresa. Em outras palavras, a Factor adquire a
duplicata de uma venda a prazo, fornecendo o valor à vista. Esse tipo de operação também é conhecido por aqui como antecipação de
recebíveis.
Maturity
O Maturity é o caso específico do modelo Maturity em que a Factor se torna responsável pela administração de contas da empresa, nesse
caso, contas a receber e a pagar, a aderente aqui opta por terceirizar o setor administrativo.
Trustee
A modalidade Trustee é o modelo que inclui tanto o factoring Convencional quanto o Maturity. Na prática, as empresas de factoring ficam
responsáveis pela administração de todas as contas a pagar e receber da empresa, ou seja, se torna a gestora financeira.
41
Quais as vantagens do factoring nas empresas?
• Possibilidade de manter as contas em dia e evitar juros abusivos;
• Transferência do risco de inadimplência;
• Maior disponibilidade para que outros temas relevantes da empresa estejam em foco.
Quais as desvantagens do factoring nas empresas?
• A empresa não poderá contar com os recebíveis nos meses seguintes;
• Caso não seja realizado com um bom planejamento empresarial, eventuais desequilíbrios no fluxo de caixa podem
então ocorrer;
• Risco de não aceitação ou cancelamento dos créditos empresariais.
42
O cartão de débito é uma forma de pagamento eletrônica que permite a dedução do valor de uma compra diretamente na conta bancária do titular do cartão
(conta corrente ou poupança). O uso desse cartão assemelha-se ao cheque, por representar uma ordem de pagamento à vista expedida sobre fundos da conta do
cliente. Para a efetivação de uma transação, o cliente deve utilizar uma senha para autorizar o acesso aos seus fundos bancários. A transação é feita por um
terminal eletrônico chamado de POS (point of sale) instalado no estabelecimento comercial e este está conectado diretamente em rede bancária. Um
comprovante é emitido ao final da transação, e todas as transações são listadas no extrato mensal da conta do cliente.
Vantagens:
1. Maior controle de gastos
2. Não precisa de análise de crédito
3. Não há encargos.
43
O Cartão de crédito também é uma forma de pagamento eletrônico. É um cartão de plástico que pode conter ou não um chip e apresenta na frente o nome do
portador, número do cartão e data de validade (pelo menos) e, no verso, um campo para assinatura do cliente, o número de segurança (CVV) e a tarja magnética
(geralmente preta). O CVV é uma sigla para Card Verification Value, que significa “Valor de Verificação do Cartão”, ou, como é chamado popularmente, Código de
Verificação do Cartão. O CVV é utilizado pelos sistemas de pagamento com o objetivo de garantir que a pessoa que está realizando o pagamento tenha o cartão
fisicamente disponível no momento da compra. Ou seja, o CVV do cartão funciona como uma forma de proteção contra fraudes em transações feitas na internet.
A maioria de cartões de crédito tem forma e tamanho padronizados, como especificado pelo padrão do ISO 7810. Ajuda a reduzir a quantidade de dinheiro vivo
em circulação. O titular recebe mensalmente no endereço indicado a fatura para pagamento e pode escolher pagar o total cobrado, somente o mínimo ou
algum valor intermediário, postergando o pagamento do restante para o mês seguinte mediante cobrança de juros. Toda conta de cartão de crédito possui um
limite de compras definido pelo banco emissor. As compras efetuadas reduzem o limite disponível até que, quando insuficiente, novas compras são negadas. O
pagamento da fatura libera o limite para ser utilizado novamente.
Vantagens do cartão de crédito:
1. Não é preciso ter dinheiro físico ou cheque na hora da compra;
2. O cliente obtém um prazo a mais para pagar a compra;
3. Dependendo do cartão, não é necessário pagar anuidade
4. Programas de milhagem (ou pontos)
5. Parcelamento sem juros em algumas lojas.
44
As operações de cartões de crédito envolvem 5 participantes:
Estabelecimento Adquirente Bandeira Emissor
Pessoa interessada 
em adquirir bens ou 
contratar serviços 
pagando através do 
cartão de crédito. 
Pode ser o titular da 
conta de cartão de 
crédito (responsável 
pelo pagamento das 
faturas) ou apenas 
portador do cartão 
adicional (atrelado a 
conta de algum 
titular).
Portador
Empresa interessada em 
vender ou prestar 
serviço recebendo o 
pagamento feito pelos 
seus clientes através do 
cartão de crédito.
Empresa responsável 
pela comunicação da 
transação entre o 
estabelecimento e a 
bandeira. Para isso, 
aluga e mantém os 
equipamentos usados 
pelos estabelecimentos 
como, por exemplo, 
o POS. As maiores 
adquirentes no Brasil 
são, dentre 
outras, Rede, Cielo, 
Getnet, Stone (joint de 
subsidiárias do Citibank 
e do Citigroup) e 
PagSeguro.
Empresa responsável pela 
comunicação da transação 
entre o adquirente e o emissor 
do cartão de crédito e pela 
padronização dos cartões e 
tecnologias entre as empresas 
participantes do mercado para 
garantir que todos os cartões 
com determinada bandeira 
possam ser usados em 
qualquer estabelecimento que 
a aceite. As maiores bandeiras 
presentes no mercado 
brasileiro são, dentre outras, 
Visa, MasterCard, American 
Express, Diners Club 
International, Elo etc. Para 
identificar qual é o emissor do 
cartão, as bandeiras usam os 6 
primeiros números do cartão, 
chamados de "bin".
Também chamado de empresa 
administradora do cartão, Instituição 
financeira, principalmente bancos, 
que emitem o cartão de crédito, 
definem limite de compras, decidem 
se as transações são aprovadas, 
emitem fatura para pagamento,cobram os titulares em caso de 
inadimplência e oferecem produtos 
atrelados ao cartão como seguro, 
parcelamento de fatura, 
empréstimos, cartões adicionais e 
programa de recompensas.
45
Transação aprovada: o equipamento do estabelecimento emite duas vias de comprovante. A primeira fica com o estabelecimento e a outra com o portador.
Em geral, nos casos de transação sem senha, é exigido que o portador assine a via do estabelecimento. Nesse caso, os estabelecimentos são instruídos a
verificar se a assinatura no comprovante confere com a assinatura no verso do cartão ou com algum documento de identidade do portador, porém,
pouquíssimos estabelecimentos adotam essa prática no Brasil.
Cartão com chip: as transações com cartões que possuem chip funcionam da mesma forma, mas com mais segurança contra fraude porque dificultam o
processo de clonagem de cartão. A maioria dos emissores brasileiros, ao implantarem os chips nos cartões, também implantaram a necessidade do portador
digitar a senha. Por essa razão algumas pessoas relacionam o chip com a senha, mas, teoricamente, seriam funcionalidades separadas.
Parcelamento loja (sem juros): significa que o valor da transação é dividido pelo número de parcelas. Nesse tipo de transação, o estabelecimento recebe o
valor da venda de forma parcelada.
Parcelamento emissor (com juros): significa que o titular do cartão pagará, além do valor combinado, uma taxa de juros definida pelo emissor do cartão.
Nesse tipo de transação o estabelecimento recebe o valor da venda de uma vez e o emissor recebe os juros a serem pagos pelo titular.
Sub-adquirente: apesar de não ser necessário no processo de autorização de uma compra, faz o papel de facilitador entre o estabelecimento e o adquirente,
provendo infraestrutura tecnológica para auxiliar o estabelecimento e, em troca, cobrando tarifa, percentual das transações ou oferecendo produtos de
antecipação de recebíveis. Alguns casos de sub-adquirentes atuando no Brasil são Mercado Pago (do Mercado Livre), PayPal, PicPay e PayU.
37
1. - Depósitos à vista, depósitos a prazo (CDB e RDB) e letras de câmbio.
2. - Cobrança e pagamento de títulos e carnês.
3. - Transferências automáticas de fundos.
4. – Commercial papers.
5. - Arrecadação de tributos e tarifas públicas.
6. - Home/office banking, remote banking.
7. - Corporate finance.
8. – Fundos mútuos de investimento.
9. - Hot money.
10. - Contas garantidas.
11. - Crédito rotativo.
12. - Descontos de títulos.
13. - Financiamento de capital de giro.
14. – Vendor finance/compror finance.
15. - Leasing (tipos, funcionamento, bens).
16. - Financiamento de capital fixo.
17. - Crédito direto ao consumidor.
18. - Crédito rural.
19. - Cadernetas de poupança.
20. - Financiamento à importação e à exportação: repasses de recursos do BNDES.
21. - Cartões de crédito.
22. - Títulos de capitalização.
23. - Planos de aposentadoria e pensão privados
24. - Planos de seguros.
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Certificado de Depósito Bancário (CDB):
▪ Quais bancos estão autorizados a emitir CDB? BC, BI, BM e 
SCFI
▪ Quais as rentabilidades de um CDB?
▪ Um CDB pode ser resgatado antecipadamente?
▪ CDB’s podem ser indexados à variação cambial?
▪ Rentabilidade diária, semanal, mensal ou anual?
▪ Quais riscos um CDB tem?
▪ Como é o IR em CDB?
▪ Se for indexado a índice de preços (IPCA, IGP-M), terá prazo 
mínimo de 1 ano.
▪ OBS: financeiras podem emitir CDB (CMN autorizou em abril 
2020)
RDB:
É um depósito à prazo emitido por Bancos e CEF, porém,
financeiras e Cooperativas de crédito também podem emitir.
▪ Produto com baixa Liquidez, por conta disso paga mais
retorno do que o CDB.
▪ Não há resgate antecipado;
▪ Pode ser Pré-fixado ou pós-fixado;
▪ Possui Riscos de Crédito e Mercado. NÃO HÁ RISCO DE
LIQUIDEZ porque não posso sacar antecipadamente.
▪ IR e IOF mesma coisa da tabela de Renda Fixa.
Principal Diferença:
▪ CDB permite Endosso (repassar para terceiros) – tal como
assinar um cheque no verso e repassar ele para outros.
Isso ocorre quando um cliente resgata antecipado, exemplo: o
CDB vence em 5 anos e eu resgato com 2, o banco poderá
vender esse CDB pelo prazo que ficar faltando para outras
pessoas.
▪ RDB não permite Endosso (repassar para terceiros) – Não
há resgate antecipado.
Letra de Câmbio (LC):
▪ É o CDB das financeiras SCFI (ex: crefisa), ou seja, sua maneira de 
captar recursos;
▪ NÃO TEM nada a ver com o câmbio do dólar, tem a ver com troca 
de operação comercial lastreada em empréstimo. 
▪ Não é emitido por Bancos;
▪ Possui Risco de crédito, mercado e liquidez. 
▪ Possui FGC;
▪ Pode ser Pré-fixado ou Pós-fixado;
▪ TEM IR e IOF conforme tabela regressiva.
48
49
A cobrança bancária tem por finalidade processar mediante registro a cobrança de títulos entregues ao Banco por meio de borderô
de cobrança, referente ao faturamento das empresas. Para tal são emitidos boletos e entregues aos sacados (quem compra) , ficando o
Banco incumbido do controle, acatando sempre que solicitado pelo cedente (quem vende), instruções para alterações de cobrança.
Os boletos são emitidos em substituição às duplicatas, notas promissórias e letras de câmbio, e têm o poder de circular pela
câmara de compensação. Devido à enorme concorrência e a necessidade de qualificar cada vez mais o produto, foram criados diferentes e
sofisticados tipos de cobranças baseadas na tecnologia dos recursos da informática.
O fluxo de cobrança bancária se resume: no cedente (quem vende), no sacado (quem compra) e no banco, que faz a intermediação
da operação, recebendo o valor do sacado e repassando ao cedente.
Os Bancos oferecem diversas formas de procedimentos, os quais têm custos diferenciados para os cedentes, podendo ser 
utilizadas das modalidades a seguir:
• Convencional;
• Cobrança pré-impressa sem registro;
• Cobrança pré-impressa com registro;
• Cobrança escritural;
• Cobrança por teleprocessamento.
A cobrança bancária é de grande importância para os bancos, pois além de estreitarem as relações entre os bancos e as empresas é 
também uma fonte de captação de depósitos à vista.
50
No início do ano de 2018, a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) anunciou o fim dos boletos sem registro, como parte do
Projeto Nova Plataforma de Cobrança, que teve por objetivo trazer mais transparência para o mercado de pagamento.
Para que o boleto seja registrado, é obrigatório constar no documento de cobrança e no registro bancário pela internet o CPF ou
CNPJ do pagador (sacado).
Como o próprio nome diz, a diferença entre os dois tipos de cobrança é que um deles deve ser registrado no sistema do banco e o
outro não. Com isso, o banco tem todas as informações sobre a cobrança e, para que você consiga fazer o cancelamento ou qualquer
alteração no boleto, como data de vencimento, é preciso enviar um arquivo de remessa ao banco com todas as informações da transação, o
que não acontece com o boleto sem registro.
Outra diferença é com relação às tarifas cobradas. Na modalidade de cobrança sem registro, o banco geralmente cobra tarifa
apenas quando o boleto é efetivamente pago por meio da rede bancária. Já para a cobrança com registro, o banco pode cobrar tarifas
sobre as operações de registro, alteração ou cancelamento do boleto.
Ou seja, você pode pagar mais de uma tarifa para o mesmo boleto. A vantagem do boleto com registro bancário é que, em caso
de não pagamento, ele pode ser protestado em cartório.
Apesar de não ser considerado um título de crédito, é possível protestar o título de crédito indicado no boleto, geralmente uma
duplicata mercantil ou de serviço. Quando não está associado a um desses títulos, não é possível protestar o boleto.
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A transferência automática de fundos é uma prestação de serviço, onde o banco, automaticamente, movimenta as contas do
cliente, mediante prévia autorização, entre uma ou mais contas em uma ou mais agências do banco.
A transferência, ou seja, débito de uma conta de aplicação para a conta corrente, ou vice-versa, pode ser feita, programada
(agendada), quando mediante ordem diretado correntista.
É, ainda, possível, que a transferência automática de fundos se processe em razão da necessidade de suprimento da conta
corrente: sempre que, essa estiver carente de provisão, deverá o banco sacar de algum fundo e supri-la.
As transferências automáticas são frequentemente usadas para a movimentação regular de fundos de uma conta corrente
para uma conta poupança. As transferências automáticas podem ser usadas para transferir dinheiro entre as contas de dois cônjuges ou
entre um dos pais e um filho.
Outro uso comum dessas transferências é para cheque especial, por meio do qual os fundos são movidos de uma conta com
mais juros para cobrir pagamentos devidos em outra conta.
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Um commercial paper é um título de dívida de curto prazo emitido por sociedades anônimas abertas ou fechadas, sendo um
valor mobiliário na forma de nota promissória com características próprias e sem garantia real. Abaixo um resumo de suas características:
NOTA PROMISSÓRIA
(commercial papers)
OBJETIVO
Captação de recursos para 
financiamento de CAPITAL DE 
GIRO
PRAZO CURTO PRAZO
QUEM PODE EMITIR S.A. Abertas e Fechadas
QUEM NÃO PODE EMITIR
Instituições Financeiras, 
Sociedades Corretoras e 
Distribuidoras e Empresas de 
Leasing.
PRAZO MÍNIMO PARA RESGATE 30 dias
PRAZO MÁXIMO PARA RESGATE SA Aberta e Fechada: 360 dias
FGC Não está coberto
GARANTIA Sem Garantia Real
• Vale lembrar que o commercial paper, assim como as ações,
é um valor mobiliário e, por isso, precisa de registro na
Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
• Estes títulos podem ser adquiridos no mercado secundário ou
através de fundos de investimentos.
• só podem emitir um commercial paper as companhias
saudáveis economicamente, aquelas cujo índice de
endividamento não ultrapassa 1,2.
É um serviço prestado às instituições públicas, em regra por força de acordos e convênios específicos, que estabelecem as condições de arrecadação 
e repasse desses tributos/tarifas.
Para os entes estatais a vantagem é a facilitação da arrecadação, à medida que o contribuinte terá maior facilidade para o pagamento, o que 
contribui, decisivamente, para o adimplemento pontual dos débitos. Acresça-se, ainda, que a centralização da arrecadação em determinados Bancos facilita o 
controle de caixa e dos débitos dos contribuintes.
Para os bancos também há vantagens: se de um lado despende com a estrutura de sua máquina para um serviço em favor da Entidade Pública, de 
outro lado recebe um fluxo maior de recursos, que permanecem em seu caixa – além, é claro, de ser um fato de aproximação, senão até de expansão, de sua 
clientela.
TARIFA TAXA
Receita originária empresarial, ou seja, uma receita 
proveniente da intervenção do estado.
Receita pública derivada, isto é, retirada de forma forçada do 
patrimônio dos particulares, vindo a se integrar no 
patrimônio do Estado.
Visa o Lucro. Visa o Ressarcimento.
Serviço é facultativo, sendo, pois, o pagamento voluntário, 
isto é, paga-se somente se existir a utilização do serviço.
Não é facultativo.
É uma contraprestação de serviços de natureza comercial ou 
industrial.
É uma contraprestação de serviços de natureza 
administrativa ou jurisdicional. É um preço tabelado.
Exemplos: tarifa postal, de transportes, telefônica, de gás, 
fornecimento de água.
Exemplos: coleta de lixo, coleta de esgoto, taxa judiciária etc.
Home banking significa serviços bancários eletrônicos (e-banking ou home banking) – várias atividades bancárias,
executadas em casa, na empresa ou em trânsito usando uma conexão com a Internet. Economiza tempo e dinheiro para os
usuários, oferecendo uma alternativa barata para os bancos se expandirem. E Remote Banking significa atendimento remoto,
ou seja, fora das agências através de terminais eletrônicos. Visa, entre outras coisas, à redução de custos e a evitar as filas nas
agências bancárias.
Recursos do home banking:
• Consultar saldos atualizados a qualquer hora (não pode ser cobrado);
• Obter extratos de cartões de crédito;
• Pagar faturas;
• Baixar transações em conta;
• Transferir dinheiro entre contas;
• Ampliar o significado de “horário bancário”; DOC até 21h59 (horário de Brasília) e TED até 17h00;
• Administrar finanças quando em viagem;
• Gerenciamento de carteira;
• Monitoração de investimentos;
• Cotações de ações (passadas e atuais);
• Organização do orçamento pessoal;
• Registros de fluxos;
• Cálculos de impostos;
• Etc.
55
Canais Tradicionais:
1. agências bancárias com ponto fixo e de livre acesso dos clientes e usuários;
2. máquinas de autoatendimento (ATM - Automated Teller Machine);
3. centrais de atendimento telefônico (contact centers); e
4. correspondentes bancários (empresas terceirizadas, vinculadas ao comércio que por meio de convênio, prestam serviços
bancários).
Canais Digitais:
1. smartphones ou tablets, nominados de mobile banking;
2. computador pessoal, nominado de internet banking;
3. POS (Points of Sale) estão distribuídos nos mais diversos negócios e são popularmente chamados de “maquininha” de
débito e crédito.
Em 2018, das transações com movimentação financeira, aquelas feitas via POS (máquinas de cartão de crédito ou débito)
superaram as realizadas pelos canais tradicionais (agências, correspondentes, ATM’s e contact center). Foram 12,6% do total das
transações contra 11,6%, demonstrando a predominância dos pagamentos eletrônicos frente aos pagamentos em espécie
(FEBRABAN, 2019). Muitas pessoas perderam o costume de carregar dinheiro consigo, enquanto outras, que não o tem, muitas
vezes, fazem uso de crédito na forma de cartão ou cheque especial em suas operações.
Corporate Finance ou Finanças Corporativas são operações realizadas pelas empresas com o objetivo de fundamentar análises e
decisões financeiras estratégicas voltadas para o benefício do negócio. Envolve, principalmente, a intermediação de fusões, cisões, aquisições
e incorporações de empresas, além de processos de reorganização, avaliações econômico-financeiras e assessoria em litígios.
Dentro de uma empresa de auditoria, consultoria e outsourcing, a área de Corporate Finance serve para apoiar as corporações na
realização dessas operações.
Em um ambiente marcado pela facilidade do fluxo de capitais entre empresas e instituições financeiras de diversos países e pela
necessidade de novas oportunidades, as soluções de Coporate Finance podem aumentar a geração de valor para as empresas.
Essas soluções também incluem o suporte à reestruturação do capital financeiro ou de dívida, visando a sanar problemas
financeiros e permitir a continuidade dos negócios, através de fundos de investimento disponíveis no mercado.
Esses fundos são direcionados para diferentes fases de crescimento da empresa, desenvolvimento do capital (para empresas de
mercados com necessidades de taxas de crescimento aceleradas) e virada de capital (para a reestruturação financeira das empresas).
Para garantir um bom resultado ao trabalho, é fundamental alinhar as expectativas das diversas pessoas envolvidas ao projeto
(investidores, administradores, sociedade etc.) e criar situações que permitam avançar com a parceria.
• Fusão: junção de duas empresas de mesmo porte e segmento de atuação. As empresas originadoras perdem por
completo sua identidade. Contempla a transferência integral de ativos das empresas fundidas para a nova companhia
resultante da fusão; havendo assim sucessão societária (a nova empresa é a sucessora e as fusionadas são as sucedidas).
Sociedade X
Sociedade Y
Sociedade Z
• Aquisição: é a operação pela qual uma sociedade é absorvida por outra, que lhe sucede em todos os direitos e
obrigações. É, assim, outra hipótese de sucessão societária (a incorporadora é a sucessora e a incorporada a sucedida).
Incorporadora
Incorporada
Incorporadora
• Cisão: é a operação jurídica pela qual uma sociedade transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais
sociedades, constituídas para esse fim ou previamente existentes, extinguindo-se a sociedade cindida, se houver versão
de todo o seupatrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a cisão.
Sociedade X
Parcela cindida
Sociedade X
Sociedade Y
• Falsa Cisão: quando a empresa originadora transfere apenas parte de seus ativos para uma nova empresa, continuando
desta forma a manter suas atividades operacionais.
Cisão parcial
As cotas são sempre escriturais e nominativas. É
a menor fração do Patrimônio Líquido (PL) do
fundo.
VALOR DA COTA = Patrimônio Líquido
n° de cotas
▪ Qual a vantagem de um FI? 
▪ E a desvantagem? 
▪ É gestão de recursos próprios ou de terceiros?
PL = Ativo - Passivo
59
Taxa de ingresso:
▪ Taxa de ingresso = taxa de carregamento da previdência
▪ Serve p/ custear a compra do ativo.
▪ incide sobre o aporte.
Taxa de saída:
▪ Taxa de saída é para custear a venda dos ativos.
▪ Incide sobre o total do resgate (não importa rentabilidade). Depois dessa taxa
ainda tem os impostos.
Taxa de administração:
▪ É sempre um percentual expressa ao ano, porém ela é deduzida diariamente.
▪ Rentabilidade divulgada é líquida da taxa de adm?
▪ Afeta o valor da cota ou reduz o número de cotas?
▪ Se o fundo tiver rentabilidade negativa ele pode cobrar taxa de
administração?
▪ Incíde sobre o Patrimônio Líquido do Fundo.
Taxa de performance:
▪ Performance x Benchmark
▪ Linha d’agua: é a metodologia para o cálculo da taxa.
▪ Periodicidade: semestral (média do semestre)
60
Administrador:
▪ Dono do fundo.
▪ Quem é o responsável por recolher o IR?
▪ Quem responde perante a CVM?
▪ Como o administrador é remunerado?
▪ Cria a política de investimentos (no que pode investir; se é ativo/passivo).
Custodiante:
▪ Responsável pela guarda dos ativos (ex: a conta do FI fica no Santander).
▪ EXECUTA a MaM. O RESPONSÁVEL pela MaM é o administrador.
▪ Se o administrador do fundo quebrar o que acontece com o fundo?
Distribuidor:
▪ Responsável pela venda das cotas para captar recursos VENDE COTAS E NÃO ATIVOS.
Gestor:
▪ Responsável pela compra e venda dos ativos segundo sua política de investimentos.
▪ Quando tem aplicação o que o gestor faz? Compra ou vende ativos? E quando há resgate?
Auditor independente:
▪ audita as cotas 1x a.a; Quem contrata esse auditor?
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Hot Money é um empréstimo de dinheiro. A diferença é que ele trata de
empréstimos em curto prazo (ou curtíssimo), entre 1 a 29 dias. Por conta disso, sua
finalidade é para financiamento de Capital de Giro.
O Hot Money Serve como um ajuste do deslocamento de dinheiro do caixa de uma
forma muito mais rápida, para cobrir despesas imediatas sem burocracia.
Importante ressaltar que essas obrigações entram no Balanço Patrimonial (BP) da empresa como passivos
(contas onde são registrados os deveres e obrigações da organização, como por exemplo, fornecedores, empréstimos e
financiamentos, obrigações fiscais e sociais etc.).
O Balanço Patrimonial é essencial para manter um controle de custos e também para acompanhamento do
patrimônio da empresa. Além disso, com ele é possível ter a visão consolidada da evolução da empresa em um determinado
intervalo de tempo.
Vantagens
Desvantagens
• Permitir organizações resolverem, de maneira pontual,
as necessidades da tesouraria com financiamentos de
curtíssimo prazo.
• Taxas de juros altas e prazos para pagamentos curtos.
Observação: O crédito de curto prazo Hot Money é contratado via banco ou qualquer outra instituição financeira.
Geralmente, a agência bancária recebe a proposta do cliente, avalia e, se aprovada, cria um contrato de Hot. No contrato
são estabelecidas regras, prazos de pagamento (até 29 dias) e taxas de juros. Como cada banco possui suas tarifas, a
recomendação é que a empresa procure a instituição financeira que possui conta bancária. Mas para você ter uma ideia, a
taxa do hot Money é definida pela taxa do CDI do dia da operação acrescida do custo do PIS e da Cofins sobre o
faturamento da operação.
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Nada mais é do que uma conta bancária feita exclusivamente para obtenção de crédito para uma empresa. Quer dizer que além de
uma conta corrente comum da empresa, o empreendedor usa uma extra. Essa conta garantida terá algum recebível que irá garantir aquela
conta (a empresa que dá essa garantia ao banco). Com isso, o banco implanta um limite com base nessa garantia que irá receber.
Em resumo as contas garantidas são: operações de crédito vinculadas à conta correntes de pessoas jurídicas, associadas à
utilização de limite de crédito pré-estabelecido. Caracterizam-se pela amortização automática do saldo devedor, quando ocorrem depósitos na
conta corrente. Diferenciam-se do cheque especial por causa de solicitação de eventuais garantias.
As vantagens da conta garantida, que viabiliza créditos financeiros para as empresas, são:
• Iniciar atividades;
• Colocar as contas em dia;
• Pagar salários;
• Fazer novas contratações; etc.
• Liberação rápida do dinheiro;
• Possibilidade de fazer novos investimentos;
• Pagamento de impostos somente no primeiro dia útil do mês seguinte.
Atente-se que para abrir uma conta garantida, antes, você precisa ter aberto uma conta bancária empresarial. Veja os custos da
conta garantida:
• Juros pré ou pós-fixados;
• IOF (Imposto sobre Operações Financeiras);
• Taxa CDI.
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Ainda sobre contas garantidas, são caracterizadas como empréstimos de curto prazo, para os quais, o tomador 
mantém sob a custódia de uma instituição financeira valores a receber junto a seus clientes, numa proporção que garanta o 
pagamento do empréstimo, no caso da inadimplência por parte do tomador.
É semelhante ao CRÉDITO ROTATIVO, EXCETO pelo fato de ter obrigatoriamente garantias vinculadas à operação. 
Conta Garantida: 
• Somente para PJ;
• Geralmente garantida por duplicata ou outra espécie de garantia.
Crédito Rotativo: O cliente saca e repõem o valor em espaço curto de tempo. Exemplo:
• Cheque especial;
• Cartão de Crédito → ao pagar qualquer valor entre o mínimo e o total da fatura, o que faltar será lançado na fatura 
seguinte com juros e impostos, isso é chamado de crédito rotativo;
• Caução em duplicatas;
• Serve tanto para PF quanto para PJ.
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O desconto de título nada mais é do que uma antecipação de recebível (títulos: duplicatas, notas promissórias, etc.) – que é aquilo
que representou no passado uma venda a prazo. Ao apresentar um título de vencimento futuro para desconto no presente o cliente não recebe
seu valor total. Sobre esse valor o banco deduz a taxa de desconto, além de impostos – é uma modalidade ainda que indireta, de crédito e –
encargos administrativos.
A taxa de desconto pode ser considerada como similar à taxa de juros e reflete o grau de preferência pela liquidez (preferência
temporal por dinheiro) dos agente econômicos. Assim, uma alta preferência pela liquidez implica uma alta taxa de desconto.
Esse desconto de título é basicamente o seguinte: você vai ao banco com recebíveis e solicita ao banco à antecipação desse fluxo
futuro para o valor presente, dessa forma, o banco vai realizar um desconto para te entregar esse valor hoje.
Algumas outras características:
• Pode ser utilizado tanto por PJ e PF.
• Diferentemente de uma operação de factoring, o desconto de títulos não é uma operação de compra e venda, e o banco tem
direito de regresso, ou seja, no vencimento, caso o título não seja pago pelo sacado (o devedor), o cedente (a empresa que
descontou a duplicata) assume a responsabilidade pelo pagamento, incluindo juros de mora e multa pelo eventual pagamento
em atraso.
• Então enquanto a duplicata não for quitada, a empresa cedente mantém uma obrigação para com o banco, devendo reembolsá-
lo, se o título vencido não for pago.
• Atenção: o desconto comercial simples ou desconto por fora, é o desconto aplicado sobre o valor nominal, ou futuro, do título.
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Operações de crédito de longo prazo destinadas a financiar 
implantação, expansão e modernização de empresas e ainda 
reposição de máquinas, equipamentos, móveis, utensílios e veículos, 
obras civis e instalações.
Essas operações financiam os ativos imobilizados das empresas: 
itens depermanência duradoura destinados ao funcionamento das 
atividades da empresa. 
Desta forma, as fontes (funding) de muitas destas operações têm 
origem nas entidades e instituições governamentais. Destaca-se o 
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) 
como o grande financiador das empresas no longo prazo.
Capital de Giro Capital Fixo
O capital de Giro é o recurso utilizado para sustentar as operações do dia-a-dia 
da empresa, ou seja, é o capital disponível para condução normal dos negócios 
da empresa. É um recurso de curto prazo.
São recursos utilizados para pagar impostos, salários, fornecedores, financiar 
clientes (nas vendas a prazo), manter o estoque etc.
No financiamento para Capital de Giro as modalidades de pagamentos são 
diversas, o tomador do crédito pode optar em pagar em 1, 2, 6, 12 ou mais 
parcelas. O empresário ou empresa pode oferecer como garantia, máquinas, 
equipamentos e veículos através da alienação fiduciária, Hipoteca, Penhor de 
recebíveis, Penhor Mercantil, Cessão de crédito e etc.
Pontos importantes:
• Não precisa comprovar a destinação dos recursos (capital de giro puro). 
Obs: se for associado a investimentos fixos (capital de giro associado), ele 
deve ser destinado à compra de insumos e /ou mercadorias.
• Prazos podem ser negociados;
• A movimentação dos recursos é realizada por meio de transferências para 
a conta corrente do cliente;
• O limite de financiamento de capital de giro é definido de acordo com a 
capacidade de pagamento da sua empresa.
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O banco adianta os recebíveis 
para a empresa vendedora 
mediante desconto.
O banco oferece recursos 
para a compradora adquirir os 
produtos à vista
Contrato 
realizado entre 
Vendedora e 
Banco
Contrato 
realizado entre 
Compradora e 
Banco
Vendedora Vendedora
Compradora Compradora
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O leasing ou arrendamento mercantil é um contrato por meio do qual uma instituição financeira, adquire um
bem (móvel ou imóvel) e aluga-o a um interessado, por um prazo certo, facultando a este que, ao final do período locativo,
opte pela renovação do contrato, devolução ao arrendador ou aquisição do bem pelo valor residual. O leasing tem como
partes:
1. Arrendador: que necessariamente será uma pessoa jurídica, “constituída sob a forma de sociedade
anônima, controlada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil”;
2. Arrendatário: pessoa física ou jurídica, a qual especificará o tipo (se móvel ou imóvel), bem como as
características do bem a ser adquirido pelo primeiro e posteriormente locado.
São três as espécies de arrendamento mercantil:
1. Leasing operacional
2. Leasing Financeiro
3. Lease back
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“o produtor de determinado bem ou uma empresa comercial 
especializada cede o direito de uso de tal bem, comprometendo-
se a fornecer a manutenção e a assistência técnica eventualmente 
necessárias, recebendo, como contrapartida, um montante que 
engloba o valor correspondente ao direito de uso (equivalente à 
locação), aos serviços prestados e à margem de lucro. Se, 
eventualmente, o arrendatário desejar adquirir o bem ao final do 
contrato, poderá fazê-lo pelo valor de mercado.”
Envolve, portanto, três partes: 
a) o arrendatário, que indicará o bem a ser adquirido e dele fará uso, 
mediante pagamentos periódicos, com opção final de renovação, 
devolução ou compra; b) o arrendador, que adquire o bem e o loca ao 
arrendatário; c) a empresa fornecedora do bem, que o vende ao 
arrendador
Nesta modalidade, o próprio fabricante dá o bem em locação ao 
arrendatário, que dele faz uso, para, ao final, adquiri-lo. Ou seja, 
o leasing é feito pelo proprietário do bem (fabricante ou 
fornecedor), porquanto o objeto já pertence à empresa 
arrendadora.
Leasing Financeiro (puro)Leasing Operacional
“é aquele em que uma instituição financeira adquire bens de um 
fabricante ou fornecedor e entrega o uso e gozo destes ao arrendatário, 
mediante o pagamento de uma contraprestação periódica, ao final da 
locação abrindo-se a este a possibilidade de devolver o bem à 
arrendadora, renovar a locação ou adquiri-lo pelo preço residual 
combinado no contrato.”
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No lease back (leasing de retorno), a instituição financeira adquire o bem e o arrenda ao
anterior alienante. Está configurado, portanto:
“quando uma empresa, necessitando de capital de giro, aliena (vende) um bem a uma instituição 
financeira (venda – “sale”) e esta arrenda tal bem à mesma empresa (arrendamento em retorno –
“lease back”).“
"No lease back, o fornecedor e o arrendatário do bem são a mesma pessoa, não havendo qualquer 
circulação física da mercadoria, que em nenhum momento sai do estabelecimento do 
fornecedor/arrendatário.”
Lease Back
Observação: O que há de comum nas três modalidades de leasing é que em todas elas há a colocação de um bem à
disposição de alguém que, sem precisar comprá-lo, passa a utilizá-lo para atender suas necessidades. O leasing é,
basicamente, “uma forma de ter sem comprar, seguindo o princípio de que o lucro vem da utilização do bem e não da
sua propriedade”.
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É um financiamento destinado aos consumidor, ou seja, as pessoas que desejam utiliza-lo podem fazer compras e aquisições de produtos, serviços ou bens duráveis
de forma parcelada. O CDC pode ser oferecido por bancos e financiadoras de crédito, ou ainda por lojas que possibilitam as compras por crediário. Alguns bancos
oferecem o CDC como um empréstimo pessoal pré-aprovado comum, podendo ser utilizado para qualquer finalidade e não somente em compras parceladas. Na
prática, toda vez que você compra um produto de forma parcelada, esta utilizando o CDC. Se for feita uma compra usando o cartão de crédito, é o banco quem está
concedendo esse financiamento. Como todo empréstimo, é cobrado juros.
Vantagens:
1. facilidade para encontrar e contratar o crédito;
2. flexibilidade nas condições de pagamento;
3. juros menores que os do cheque especial e do cartão de crédito;
4. diferentes modalidades de crédito voltadas para interesses específicos, como saúde e educação;
5. possibilidade de antecipar parcelas e/ou quitar a dívida
Desvantagens:
1. quanto mais parcelada for a compra, mais alto será o valor final, podendo chegar ao dobro do preço inicial;
2. Possibilidade de cobrança de IOF;
3. avaliação financeira, no caso de empréstimo pré-aprovado pelo banco;
4. taxa de juros maior que os rendimentos da poupança;
5. facilidade de acumular dívidas.
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Crédito Rural: O crédito rural é o financiamento destinado ao segmento rural. Os produtores rurais utilizam os recursos concedidos pelas 
instituições financeiras nessa linha de crédito de diversas maneiras na sua propriedade. Por exemplo, podem investir em novos 
equipamentos e animais ou custear matéria prima para o cultivo. Podem ainda utilizar esses recursos para comercializar e industrializar a 
produção. São as chamadas finalidades do crédito rural.
Quais as finalidades do crédito rural?
• Crédito de custeio: destina-se a cobrir despesas normais dos ciclos produtivos, da compra de insumos à fase de colheita.
• Crédito de investimento: destina-se a aplicações em bens ou serviços cujo benefício se estenda por vários períodos de produção. Por 
exemplo na aquisição de um trator.
• Crédito de comercialização: destina-se a viabilizar ao produtor rural ou às cooperativas os recursos necessários à comercialização de seus 
produtos no mercado.
• Crédito de industrialização: destina-se à industrialização de produtos agropecuários, quando efetuada por cooperativas ou pelo produtor 
na sua propriedade rural.
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De onde vem o dinheiro que o banco empresta para o produtor rural?
•Depósitos à vista
•Depósitos de poupança rural
•Emissão de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA)
•Fontes fiscais: BNDES e Fundos Constitucionais
•Recursos próprios das Instituições Financeiras
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A quem se destina?
▪ Produtor rural (pessoa física ou jurídica);
▪ Cooperativa de produtores rurais;
▪ Pessoa física ou jurídica que, mesmo não sendo produtor rural, se dedique a uma das seguintes atividades:• Pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas/certificadas;
• Pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e embriões;
• Prestação de serviços mecanizados de natureza agropecuária, em imóveis rurais, inclusive para proteção do solo;
• Prestação de serviços de inseminação artificial, em imóveis rurais;
• Atividades florestais.
Algumas exigências devem ser cumpridas para a liberação do crédito rural, como por exemplo:
▪ comprovação da idoneidade do tomador;
▪ apresentação de orçamento, plano ou projeto, salvo em operações de desconto;
▪ oportunidade, suficiência e adequação dos recursos;
▪ observância de cronograma de utilização e de reembolso;
▪ fiscalização pelo financiador;
▪ liberação do crédito diretamente aos agricultores ou por intermédio de suas associações formais ou informais, ou por organizações 
cooperativas;
▪ observância das recomendações e restrições do zoneamento agroecológico
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O que é o Proagro?
O Proagro é o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária. É um programa do governo federal que garante o pagamento de 
financiamentos rurais quando a lavoura sofrer danos provocados por eventos climáticos adversos ou causados por doenças e pragas sem 
controle. 
O Proagro é administrado pelo BC e regulamentado pelo CMN. As instituições financeiras (bancos e cooperativas de crédito) são os agentes 
do programa.
Um pouco mais a respeito do Crédito Rural...
O crédito rural foi institucionalizado pela Lei 4.829, de 5 de novembro de 1965. Durante 30 anos, sua gestão coube ao Banco do Brasil, por 
meio da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial. Em 1965, o assunto passou à responsabilidade do Conselho Monetário Nacional (CMN), 
com a implementação do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). As normas sobre o crédito rural são aprovadas pelo CMN. O Banco
Central faz parte desse órgão e auxilia na tomada de decisão sobre o crédito rural. As instituições financeiras seguem essas normas e as 
colocam em prática no dia a dia com seus clientes. Existe fiscalização de todo o processo, por determinação legal. Por isso, o BC verifica junto 
às instituições financeiras se a liberação do dinheiro e o seu uso estão de acordo com as normas publicadas, dentre outras providências.
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Adiantamentos sobre contratos de câmbio (ACC): é o adiantamento feito ao exportador na fase pré-embarque através do
financiamento à produção da mercadoria exportada. A mercadoria ainda não foi produzida, então o exportador precisa de
recursos.
Adiantamentos sobre cambiais entregues (ACE): é a contratação da antecipação das divisas a serem recebidas do
comprador na fase pós-embarque da mercadoria para o exportador. A mercadoria já foi produzida e o exportador solicita esse
adiantamento. Nesse caso a mercadoria já saiu para o exterior.
• Para quem é destinado? Para exportadores clientes de bancos que ofereçam esta linha de crédito.
• Quais os parâmetros da linha? Não há valor mínimo. O percentual do adiantamento é de até 100% do valor do contrato de
câmbio.
Obs: para o ACC só existe contrato de câmbio como lastro da operação, sendo desnecessária a apresentação de quaisquer
outros documentos por parte do exportador. A partir da saída da mercadoria para o exterior, surgem documentos
representativos da venda, entre os quais a Letra de Câmbio ou Saque, o financiamento concedido pós-embarque e o
Adiantamento sobre Cambiais entregues (ACE).
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No produto pré-embarque, o financiamento é destinado à produção dos bens e serviços destinados à exportação. Este
apoio conta com a intermediação de um agente financeiro credenciado ao BNDES, em geral bancos comerciais com os quais
o exportador já mantém relacionamento, e que são os tomadores do risco de crédito do exportador perante o BNDES.
80
No produto pós-embarque, o objeto do financiamento é a comercialização de bens e serviços brasileiros. Nesse
caso, o BNDES antecipa à empresa brasileira exportadora o valor dos bens ou serviços devido pelo importador estrangeiro.
Esse desembolso de recursos se dá em reais no Brasil, e o importador estrangeiro passa a dever ao BNDES. Portanto, não
há remessa de divisas ao exterior. O pagamento do financiamento pelo importador estrangeiro é realizado por intermédio
de banco mandatário, que entre outras atribuições, fecha o câmbio e repassa o valor em reais ao BNDES. O financiamento à
comercialização pode ser realizado por meio de duas modalidades operacionais: supplier credit ou buyer credit, além da
linha BNDES Exim Automático.
Supplier credit: Refinanciamento ao exportador por meio do desconto de títulos. Veja como funciona:
• O exportador concede ao importador financiamento por meio de carta de crédito, letras de câmbio ou notas promissórias. Esses títulos 
deverão ser cedidos ou endossados pelo exportador ao BNDES.
• O BNDES realiza o refinanciamento mediante o desconto dos instrumentos de pagamento, e desembolsa os recursos ao exportador, à 
vista, em reais, no Brasil.
• O importador pagará ao BNDES no prazo definido.
• O banco mandatário realiza as transferências de recursos e documentos relativos à operação.
Buyer credit: Financiamento à exportação mediante celebração de contrato com o importador, com interveniência do 
exportador. Operações mais complexas e que envolvem diretamente o importador estrangeiro são em geral realizadas por 
meio desta modalidade. Veja como funciona:
• O BNDES concede ao importador financiamento mediante a celebração de contrato de financiamento, firmado entre o 
BNDES e o importador, ou entre o BNDES e o devedor, com a interveniência do exportador.
• O BNDES desembolsa os recursos ao exportador, em reais, no Brasil.
• O importador ou o devedor pagará ao BNDES no prazo definido.
• O banco mandatário realiza as transferências de recursos e documentos relativos à operação.
BNDES Exim Automático: Apoio à comercialização no exterior de bens de fabricação nacional mediante a abertura de
linha de crédito a instituições financeiras no exterior. O importador terá acesso ao financiamento do BNDES para adquirir
bens brasileiros, por meio de bancos no seu próprio país. O desembolso de recursos pelo BNDES ao exportador, por
intermédio do banco mandatário, é realizado em reais, no Brasil. Por sua vez, o banco no exterior, responsável pelo risco da
operação, efetua os pagamentos via banco mandatário ao BNDES
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O cartão de débito é uma forma de pagamento eletrônica que permite a dedução do valor de uma compra diretamente na conta bancária do titular do cartão
(conta corrente ou poupança). O uso desse cartão assemelha-se ao cheque, por representar uma ordem de pagamento à vista expedida sobre fundos da conta do
cliente. Para a efetivação de uma transação, o cliente deve utilizar uma senha para autorizar o acesso aos seus fundos bancários. A transação é feita por um
terminal eletrônico chamado de POS (point of sale) instalado no estabelecimento comercial e este está conectado diretamente em rede bancária. Um
comprovante é emitido ao final da transação, e todas as transações são listadas no extrato mensal da conta do cliente.
Vantagens:
1. Maior controle de gastos
2. Não precisa de análise de crédito
3. Não há encargos.
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O Cartão de crédito também é uma forma de pagamento eletrônico. É um cartão de plástico que pode conter ou não um chip e apresenta na frente o nome do
portador, número do cartão e data de validade (pelo menos) e, no verso, um campo para assinatura do cliente, o número de segurança (CVV) e a tarja magnética
(geralmente preta). O CVV é uma sigla para Card Verification Value, que significa “Valor de Verificação do Cartão”, ou, como é chamado popularmente, Código de
Verificação do Cartão. O CVV é utilizado pelos sistemas de pagamento com o objetivo de garantir que a pessoa que está realizando o pagamento tenha o cartão
fisicamente disponível no momento da compra. Ou seja, o CVV do cartão funciona como uma forma de proteção contra fraudes em transações feitas na internet.
A maioria de cartões de crédito tem forma e tamanho padronizados, como especificado

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