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REVISÃO - PSICOLOGIA

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biatriz melo
Psicologia do desenvolvimento
· Fatores:
• Hereditariedade: é a carga genética do indivíduo que será capaz de estabelecer a sua potencial, que poderá ou não se desenvolver. Exemplo: a inteligência poderá se desenvolver ou não dependendo das condições que o ambiente proporcionar.
• Crescimento orgânico: é o aspecto físico que considera o processo dinâmico que se apresenta visivelmente pelo aumento do tamanho corporal. Exemplo: a estruturação do esqueleto permite à criança alcançar objetos que antes ela não conseguia.
• Maturação neurofisiológica: é o que torna possível determinado padrão de comportamento, ou seja, existe um equipamento neurofisiológico que passa por uma evolução determinada por fatores biológicos. Exemplo: para segurar um talher como os adultos às crianças precisam de um desenvolvimento neurofisiológico, visto que aos três anos a crianças o segura de uma forma bem diferente.
• Meio: é o conjunto de influências e estimulações ambientais que pode alterar os padrões de comportamento do indivíduo, cada um, é constituído numa interação entre o meio e o indivíduo. Exemplo: se o incentivo à leitura for muito intenso, uma criança aos cinco anos já pode saber reconhecer as letras e escrever, mas ao mesmo tempo, outra que não teve incentivo pode não reconhecê-las e nem escrevê-las.
· Teorias:
Gestalt
Conhecida como Psicologia da Forma, a Gestalt prega que o todo (por exemplo, uma figura completa) não corresponde somente à soma de suas partes, tendo significados que vão além delas.
Segundo essa teoria, as pessoas se desenvolvem conforme aprendem a usar estruturas biológicas que já nascem com elas, ou seja, apenas descobrem sua capacidade cerebral, aos poucos.
Teoria psicanalítica de Freud
Famosas, as ideias de Sigmund Freud evidenciam os aspectos emocionais do desenvolvimento, destacando sua influência no comportamento natural a cada fase da vida.
Em 1923, a obra “O ego e o id” formalizou sua teoria de divisão para a mente, composta por id, ego e superego.
O id ou inconsciente é definido como uma força propulsora, não socializada e que busca pelo prazer incondicional da pessoa, sendo movido pela libido ou energia da pulsão sexual.
O ego seria a parte mais superficial, responsável pelas interações entre indivíduo e meio, enquanto o superego atua como controlador dos impulsos do id e intenções do ego.
Segundo a psicanálise, o desenvolvimento ocorre em resposta à procura por satisfação, direcionada pela libido desde que o ser humano nasce.
Assim, a cada etapa do desenvolvimento, o indivíduo se concentra em uma parte do corpo e em ações que lhe dão mais prazer.
Um exemplo é a fase oral, na qual os bebês concentram a libido na região da boca, já que a alimentação e o contato com chupetas, mordedores, etc., os deixa satisfeitos.
Behaviorismo
O behaviorismo acredita, então, que os comportamentos mudam a partir de alterações ambientais, sendo o estímulo uma mudança no ambiente, e a reação, uma mudança realizada pelo indivíduo.
Sua contribuição para a Psicologia do Desenvolvimento se encontra na descoberta de que é possível alterar padrões de comportamento.
Lev Vygotsky
Um dos principais representantes da teoria cognitiva, Vygotsky tem uma visão diferenciada do desenvolvimento humano, considerando as pessoas como construtoras de sua realidade ou representação interna do mundo em que vivem.
Um dos destaques de seus estudos é a perspectiva de que, para construir seus conhecimentos, o indivíduo interage com o meio e o momento histórico em que se insere.
Jean Piaget
De acordo com sua tese, o conhecimento é construído a partir de um sistema que busca se equilibrar, assimilando e acomodando novidades de maneira cíclica.
Na assimilação, a pessoa entra em contato com o mundo exterior e aprende informações novas, que serão agregadas ao seu repertório.
Em seguida, ocorre a acomodação, na qual essas informações são confrontadas com o que a pessoa já sabia e, a partir desse confronto, ocorre uma mudança na estrutura de seu pensamento – a construção de um novo conhecimento e consequente avanço cognitivo.
Os quatro estágios formulados por Piaget.
1. Período sensório-motor
No início da vida, os bebês se restringem a desempenhar movimentos reflexos, como a sucção, para que consigam se alimentar.
Mas, com o tempo, aprimoram seus movimentos e incorporam outros objetos, além do seio materno, à sua rotina de sucção, indicando diferenciação entre seu corpo e o mundo exterior.
2. Período pré-operatório
Esse é um marco muito importante, pois permite que meninos e meninas expressem seus pensamentos e emoções, embora ainda vejam o mundo de modo egocêntrico.
Seu aprendizado é fundamentado por vivências e objetos que conhecem.
3. Período operatório concreto
Definido entre 7 e 11 a 12 anos, é caracterizado pela construção de estruturas lógicas e redução do egocentrismo, possibilitando o trabalho em grupo e colaboração.
4. Período operatório formal
Época em que se inicia a adolescência, é nesse período que o indivíduo se torna capaz de exercitar a reflexão, criar hipóteses e deduções.
Também amplia sua capacidade de raciocínio, solucionando equações com muitas variáveis ou analisando temas complexos com sucesso.
Psicologia da Personalidade
O desenvolvimento da personalidade pode ser influenciado por vários fatores ou aspectos, tanto ambientais como da própria pessoa. Os fatores que influenciam no desenvolvimento da personalidade são:
Por um lado, as situações ambientais externas podem levar as pessoas a adaptarem seus comportamentos e pensamentos a tais situações. Assim, em relação aos fatores ambientais que influenciam no desenvolvimento da personalidade, podemos contemplar a cultura, as experiências, entre outros.
Por outro lado, os aspectos internos da pessoa podem ser combinados para influenciar no comportamento dos indivíduos. Referindo-nos a esses fatores internos das pessoas, devemos levar em consideração os fatores biológicos e hereditários, as necessidades (por exemplo, de realização, de afiliação…), os pensamentos, o temperamento, caráter, etc.
“Hereditariedade e questões ambientais...”
Síndrome de Burnout
· A síndrome de burnout é um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema, sempre relacionada ao trabalho de um indivíduo. Essa condição também é chamada de “síndrome do esgotamento profissional” e afeta quase todas as facetas da vida de um indivíduo.
· Sintomas 
Cansaço mental e físico excessivos; Insônia; Dificuldade de concentração; Perda de apetite; Irritabilidade e agressividade; Lapsos de memória; Baixa autoestima; Desânimo e apatia; Dores de cabeça e no corpo; Negatividade constante; Sentimentos de derrota, de fracasso e de insegurança; Isolamento social; Pressão alta e Tristeza excessiva.
· Pessoas + afetadas
Ela é o resultado direto do acúmulo excessivo de estresse, de tensão emocional e de trabalho e é bastante comum em profissionais que trabalham sob pressão constante, como médicos, publicitários e professores.
· Tratamento
Seu diagnóstico é realizado por meio de uma consulta médica com um psicólogo ou um psiquiatra.
O tratamento da síndrome de burnout pode ser feito por meio de medicamentos para tratar de seus sintomas.
Saúde mental das pessoas LGBTQIA+ 
A literatura tem registrado violência interpessoal, discriminação e seus efeitos em disparidades na saúde, com maior incidência de agravos em questões de saúde mental e ligadas ao HIV e Aids.
É notável dificuldades no acesso a serviços e cuidados; vulnerabilidade programática e inadequação de serviços; e, no limite, o frágil reconhecimento desses indivíduos e populações como sujeitos de direitos.
Assim, há maior prevalência de sofrimento psíquico, maior incapacidade causada pelo sofrimento e, consequentemente, piores desfechos em saúde.
· Profissionais de saúde e saúde mental LGB
Os profissionais de saúde têm severas deficiências em sua formação no que concerne ao atendimento em sexualidade. Por essa razão, motivações religiosas e valores morais permeiam a avaliação e os cuidados de saúde dessa população.
· Principais diagnósticos psiquiátricosna população LGB
Depressão, Transtornos ansiosos. Uso de substâncias, Transtornos alimentares, Ansiedade generalizada, Transtorno de pânico.
· O que fazer?
Respeitar e reconhecer experiências e identidades diversas das suas; Questionar; Reconhecer as especificidades em saúde dessa população; Investigar fatores de risco para desfechos negativos/vulnerabilidades e de resiliência.
· Diagnósticos psiquiátricos na população Trans
Transtornos de ansiedade, Transtornos depressivos, Transtornos por uso de substâncias, Tentativas de suicídio e suicídios, Estima-se que cerca de 40% das pessoas trans tentam suicídio alguma vez na vida, População geral: em torno de 3%.
· O que fazer?
Respeito ao nome social e ao gênero de identificação, Promoção de educação em sexualidade e gênero, Sensibilização dos profissionais de saúde, Promoção de uma prática de saúde não paternalista, Respeito a autonomia do indivíduo, Lembrar da existência dessas pessoas ao realizar fichas, protocolos, sistemas.
A elaboração de estudos e pesquisas que colaboram nas estratégias de intervenção, a modernização das linguagens de comunicação e informação, a inovação de metodologias, como a de educação entre pares, bem como as campanhas de visibilidade apontadas, são de extrema importância para o acesso da população LGBT aos serviços de saúde.
Cuidados paliativos
· Definição 
Os cuidados paliativos consistem numa abordagem multidisciplinar para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares perante uma doença que ameace a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento por meio de uma identificação precoce, avaliação impecável, tratamento da dor e outros problemas físicos, psicossociais e espirituais.
· Objetivos
- Proporcionar alívio da dor e outros sintomas angustiantes;
- Considerar o morrer como um processo normal;
- Não apressar ou adiar a morte;
- Integrar os aspectos psicológicos e espirituais de assistência ao paciente;
- Oferecer um sistema de apoio para ajudar os pacientes a viver tão ativamente quanto possível até a morte;
- Oferecer um sistema de apoio para ajudar a família a lidar com a doença do paciente e do seu próprio luto;
- Usar uma abordagem de equipe para atender às necessidades dos pacientes e suas famílias, incluindo aconselhamento de luto, se indicado;
- Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da doença;
- Aplicar no início da doença, em conjunto com outras terapias que visam prolongar a vida, como a quimioterapia ou radioterapia;
- Realizar investigações necessárias para melhor compreender e gerir complicações clínicas angustiantes.
Transtornos alimentares 
· Anorexia
Os pacientes começam a restringir o consumo de alimentos que eles consideram muito calóricos e esses cortes ficam cada vez maiores. Ao mesmo tempo, distorcem a própria imagem corporal e continuam a achar que estão gordos.
· Bulimia
Na bulimia, há dois momentos: primeiro, um exagero no consumo de determinados produtos. Na sequência, o sujeito se sente culpado por ter ingerido tudo aquilo e encontra alguma maneira de expurgar aquelas calorias.
O método mais utilizado para eliminar esse excesso costuma ser a indução do vômito. Mas existem outras maneiras encontradas para fazer essa compensação. 
· Compulsão alimentar
A questão é o exagero mesmo: a pessoa devora uma quantidade enorme de comida. Alguns chegam a ingerir de 4 mil a 15 mil calorias em poucos minutos — a média recomendada para um adulto saudável são 2 mil calorias por dia.
Aqui, não acontece nenhuma tentativa para eliminar esses alimentos, como vômitos ou remédios. Esses ataques súbitos de gulodice são motivados por dilemas emocionais, como ansiedade e estresse.
· Vigorexia
A obsessão aqui está na ideia de um corpo perfeito, com músculos fortes e torneados. Diferentemente dos tipos sobre os quais já falamos, a vigorexia é mais comum em homens jovens que se submetem a uma rotina exaustiva e exagerada de exercícios físicos.
Em paralelo aos treinos na academia, muitos também criam neuras com a comida: só comem frango com batata-doce ou acham que suplementos proteicos são suficientes para se manterem de pé.
· Cuidados
Cuidados de enfermagem eficazes para pacientes internados com anorexia nervosa ou bulimia nervosa devem ser baseados em uma avaliação abrangente, incluindo histórico médico, tratamento, estado mental, e os sintomas do transtorno alimentar central.
Saúde mental das gestantes e parturientes 
A saúde mental na gestação engloba todos os períodos (antes, durante e depois) que envolvem a chegada do bebê na família. 
As mulheres podem apresentar uma gama de problemas de saúde mental na gravidez e após o nascimento do bebê: depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, psicose pós-parto, transtorno de pânico e fobias.
Para prevenir o transtorno e para auxiliar o tratamento, a mulher pode construir uma rotina sadia e sólida, com base em atividades de lazer, exercícios físicos leves, alimentação saudável, momentos de autocuidado, e contato constante com a sua rede de apoio.

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