Resíduos hospitalares

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Aula 4 - Resíduos hospitalares
UMA REFLEXÃO
A HISTÓRIA DAS COISAS
https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw
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Hierarquia do manejo dos resíduos sólidos
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Resíduos hospitalares – Classe I - Perigosos 
Classe I: na qual estão contidos os resíduos sólidos ou semissólidos qualificados como perigosos, por apresentarem propriedades físicas, químicas ou biológicas que ofereçam riscos à saúde e ao meio ambiente devido à patogenicidade que eles trazem em si e por poderem impactar a saúde humana e o meio ambiente (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2004).
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Resíduos Classe I
Para identificar esses riscos na Classe I, a NBR estabelece a necessidade de analisar o resíduo quanto à sua inflamabilidade, corrosividade e toxidade — o que denota a característica de risco à saúde e/ou ao meio ambiente (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICCAS, 2004). 
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Responsável - Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) 
Atendimento à saúde humana ou animal, incluindo todos os serviços prestados em âmbito domiciliar ou em estabelecimentos de saúde;
hospitais, clínicas, consultórios, ambulatórios, serviços de apoio ao diagnóstico e à terapêutica, unidades básicas de saúde, pronto-socorro ou pronto atendimento, instituições de longa permanência para idosos, bases de serviços móveis de urgência ou de remoção de pacientes, centros de apoio psicossocial, entre outros, além dos necrotérios, funerárias, serviços de medicina legal, serviços de acupuntura e de tatuagem, drogarias, farmácias de manipulação, distribuidores de produtos farmacêuticos etc. 
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Legislações sobre os resíduos perigosos dos serviços de saúde
Resolução Anvisa - Diretoria Colegiada (RDC) nº 306/2004, e em 2005 o Conama publicou a Resolução nº 358/2005, as quais tem o objetivo de classificar os resíduos sólidos de serviços de saúde em cinco grupos (A,B,C,D,E):
Fonte: https://enfermagemilustrada.com/residuo-hospitalar/. Acesso em 04/11/21
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O Grupo A
Há risco biológico presente, processos infecciosos entre os profissionais da área da saúde e pacientes, acompanhantes e demais pessoas que transitam nos diferentes serviços de saúde.
Placas e lâminas utilizadas em serviços de apoio ao diagnóstico, com materiais biológicos, como: fezes, sangue, entre outros fluídos corpóreos. 
Tecidos manipulados em serviços de patologia clínica, os quais são retirados após a realização de procedimentos de biópsia ou ato cirúrgico em que uma estrutura anatômica (órgão ou tecido) é retirada para estudo das células. 
Bolsas com hemocomponentes, como: concentrado de hemácias, plaquetas, plasma ou crioprecipitado
Membros amputados (superiores e/ou inferiores), órgãos extraídos (como no caso da retirada de tireoide, vesícula, útero, baço, entre outros), ou ainda no caso de aborto com extração fetal com peso igual ou inferior a 500 gramas.
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O Grupo B
Constituído por resíduos com substâncias químicas, inflamáveis, corrosíveis, reativas e/ou tóxicas.
Envolve a disponibilidade de ambientes para o armazenamento em segurança desses resíduos, bem como a aquisição de equipamentos específicos e a qualificação contínua das equipes envolvidas.
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Grupo C
Estão contidos os resíduos radioativos, presentes, em especial, em serviços de radioterapia e de medicina nuclear, nos quais os seus rejeitos se apresentem em limites superiores ao determinado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear. 
As áreas de medicina nuclear e radioterapia se utilizam de radiofármacos, sendo os mais comumente utilizados o Iodo 123 ou Iodo 131, o Tálio 201, o Gálio 67 e o Tecnécio 99, cada um com a sua especificidade de uso, tanto para diagnóstico como para tratamento. 
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Grupo D
Refere-se aos resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radioativo. Esse agrupamento de resíduos de serviços de saúde é considerado similar às características dos resíduos domiciliares, uma vez que nele se enquadram os resíduos provenientes de atividades do serviço de nutrição e dietética (como sobras alimentares), bem como administrativas e relacionadas à insumos de papelaria.
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Grupo E
Resíduos provenientes dos materiais perfurocortantes, como agulhas, ampolas, lâminas de bisturi, lancetas, entre outros. 
Recipientes para acomodação desses resíduos devem ser específicos e estarem dispostos em suporte exclusivo para o seu uso, com o seu bocal para descarte dos resíduos visível ao profissional e com capacidade máxima delimitada a 5 cm abaixo da capacidade máxima do recipiente (CONAMA, 2005).
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Prevenção de acidentes de trabalho
1) nunca introduzir a mão na caixa de perfurocortante; 
2) nunca extrapolar a sinalização de capacidade do recipiente específico para descarte de perfurocortantes; 
3) nunca utilizar recipientes inadequados para o descarte de perfurocortantes; e 
4) nunca descartar o perfurocortante manuseando a extremidade pontiaguda
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Importância do conhecimento da legislação sobre o tema
Conhecer as legislações referentes ao manejo, descarte e destinação dos resíduos de saúde é fundamental para a oferta de prestação de serviços responsável e comprometida com a redução de riscos.
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, normatizado pela Anvisa por meio da RDC nº 306/2004 (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2004). 
No Plano deverá constar a descrição dos processos de trabalho para resposta a situações de acidentes, controle de pragas e de risco químico deve estar presente juntamente à preocupação com as ações que favoreçam a reutilização e a reciclagem de resíduos pertencentes ao Grupo D de resíduos sólidos de serviços de saúde.
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Cuidados da enfermagem – Resíduos Hospitalares
Lavagem das mãos de forma rigorosa – Prevenção da saúde do paciente e do profissional. Devem ser lavadas sempre antes e depois de qualquer procedimento, lembrando que o uso das luvas não exclui a necessidade de lavagem das mãos;
Materiais contaminados devem sempre ser acondicionados nos locais apropriados para prevenção e controle das infecções hospitalares;
Importante o uso de máscaras e óculos quando o paciente possa gerar respingos ou aerossóis de secreções corporais durante o procedimento;
Cuidados com cada um dos tipos de resíduos hospitalares, dando a estes os descartes apropriados;
Uso de avental para proteger da umidade das roupas durante procedimentos com o paciente.
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Fonte: http://residuoall.com.br/tag/residuo-hospitalar/. Acesso em: 04/11/21
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