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Universidade Federal Fluminense - UFF Contabilidade Pública Aluna: Danilla de Paula Candido Matrícula: 20113110305 Polo: Paracambi ➢ AD1 - Faça uma pesquisa e desenvolva os seguintes assuntos: A) - Legislação pertinente ao Orçamento Público e suas alterações, apontando os avanços no planejamento após a CF/88. R: O orçamento público é um documento que dá autorização para se receber e para se gastar recursos financeiros. O orçamento não pode ser compreendido apenas em função do fator financeiro. O orçamento deve estar vinculado às atividades de planejamento. Na realidade, o orçamento é um modo de materializar um planejamento, ou seja, de estabelecer de forma discriminada todas as fontes e aplicações de dinheiro. Como trata de recursos financeiros públicos, é necessário que a aplicação desses recursos esteja prevista em lei. Antes de 88 houveram diversas modificações na constituição, mas poucas delas que significasse uma autonomia e que detalhasse tanto o planejamento do orçamento público como as alterações contidas na carta magna de 88. A Constituição Federal de 1988 inovou ao tratar do orçamento público e também trouxe importantes avanços em relação ao planejamento da Administração Pública, uma delas, foi o seu art. 165 que estabelecia ao Poder Executivo a responsabilidade de planejar os seguintes instrumentos orçamentários: o PPA (Plano Plurianual), a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e a LOA ( Lei Orçamentária) . O PPA tem vigência de quatro anos, define as grandes prioridades nacionais e regionais com metas para cada área de atuação em médio prazo. A LDO é planejada anualmente, e visa enunciaras políticas públicas e prioridades para o período de exercício seguinte. Podemos dizer que é a LDO que faz a ligação entre o plano estratégico estabelecido no PPA, com o plano operacional de curto prazo representado pelo LOA. Já a LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar as despesas para o exercício financeiro, é o orçamento propriamente dito. A LOA é dividida em 3 esferas de orçamento: fiscal, de investimentos das empresas estatais e da seguridade social. Cabe ressaltar que todas as leis orçamentárias são de iniciativa do Poder Executivo que as envia como proposta, para a apreciação de aprovação do Poder Legislativo, que com a devida aprovação do Congresso, retornam para o Executivo para ali serem sancionadas e executadas. A fiscalização da execução do orçamento coube ao Legislativo. Também foram determinados prazos, vigências, elaborações, organizações dos orçamentos, das normas de gestão financeira e patrimonial e o exercício financeiro. B) - Os fatos gerados para o reconhecimento das Receitas e Despesas Orçamentárias e os fatos geradores para as Variações Patrimoniais Aumentativas e Diminutivas. R: No que diz a respeito da contabilidade pública um fato gerador é aquele que altera de alguma forma o patrimônio público, aumentando ou diminuindo. As receitas e despesas devem ser reconhecidas em função dos seus respectivos fatos geradores. A receita pública é o ingresso de recursos financeiros, sua aplicação depende das leis orçamentarias para serem aplicadas corretamente. Um exemplo de fato gerador de receita é a cobrança de impostos por diversos motivos, IPVA, IPTU, ICMS, dentre outros. Sendo assim, quando nos referimos as Receitas Públicas, é usado o regime de caixa com a finalidade de manter o orçamento dentro da realidade financeira do Estado. Já no que se refere a execução orçamentária das despesas é aplicado o regime de competência e com isso são mantidas todas as despesas legalmente empenhadas assegurando a quitação. Os tributos recolhidos e as despesas liquidadas podem gerar variações patrimoniais que podem ser classificadas em QUALITATIVAS ou QUANTATIVAS. As mudanças qualitativas são basicamente a troca de valor entre contas de patrimônio, ou seja, não ocorre alteração do mesmo, apenas trocas de um determinado valor entre as contas patrimoniais. Já as variações quantativas são caracterizadas por associar alguma conta de patrimônio a uma de duas contas de resultados (receitas ou despesas). Diferente da variação qualitativa, aqui ocorre um aumento ou diminuição do patrimônio líquido. Exemplos de variações aumentativas: impostos, taxas, taxas de adesão, etc. Exemplos de variações diminutivas: pessoal, honorários, benefícios previdenciários, assistência, etc. Por fim, é importante ressaltar que a legislação exige que todos os entes públicos produzam DPV (Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido), que é uma demonstração contábil que controla a utilização dos recursos públicos. O reconhecimento da receita pública, ``É a aplicação odos Princípios Fundamentais de Contabilidade para o reconhecimento de direitos antes da efetivação do correspondente ingresso de disponibilidades``. O principal gerador do reconhecimento da despesa é o empenho`` Empenhar deduz o valor da dotação orçamentária, tornando a quantia empenhada indisponível para nova aplicação``. Para exemplificar melhor, segue o quadro abaixo de classificação das receitas e despesas públicas. Referências Bibliográficas: • JÚNIOR, Alu ísio Gomes da Silva. Constituição da República Federativa do Brasil: Roteiro Básico – 3ª Edição. Rio de Janeiro: Anluirenan, 2012. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 20 fev. 2016. • https://r.search.yahoo.com/fcontabilidadepublica.com-que-sao-variações-patrimoniais • 3 Brasil. Ministério da Fazenda/Secretaria do Tesouro Nacional. Receitas Públicas: Manual de procedimentos aplicado a União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Brasília. DF. 124 páginas. 2004. • 4 Jund, S. Administração, Orçamento e Contabilidade Pública (3rd ed.). Rio de Janeiro: Elsevier. 2008. • 5 BAHIA, Izabela. Classificação de receitas e despesas públicas Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABCdUAF/dir-financeiro-lfg?part=4Acesso em: 23 fev. 2018 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm http://www.ebah.com.br/content/ABAAABCdUAF/dir-financeiro-lfg?part=4Acesso
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