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Ucrânia passado e presente

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Ucrânia: passado e presente
No século XIX, a Ucrânia era um protetorado russo e por isso, participou
ativamente de conflitos envolvendo a Russia. No fim da Guerra Polaco-Soviética, a
Ucrânia foi dividida entre a Polônia e o resto se tornou República Socialista Sovétiva
Ucraniana.
A partir de 1922 até 1991, ela foi um dos países mais importantes Repúblicas
Socialistas Soviéticas. Na década de 30, o país passou por uma coletivização das
terras, acompanhado do desejo de industrialização do país. No entanto, isso gerou
sérios conflitos na Ucrânia, levando a fome e a várias mortes. A fome originou,
posteriormente, o conceito de Holodomor (Morto de fome), que foi impulsionada por
um jornalista e empresário dos EUA. Porém, não foi um planejamento de mortes,
mas sim um processo violento de coletivização das terras.
Em 2013, ocorreu o Euromaidan (Europraça), uma série de protestos que
exigiam uma maior aproximação com a Europa Ocidental. Já em 2014, na
Revolução Ucraniana, o presidente Viktor Yanukovytch, aliado aos interesses
russos, foi deposto. Apesar disso, a Russia não reconheceu o governo interino e, no
mesmo ano, iniciou uma invasão a Criméia. Do ponto de vista geográfico, a Criméia
é uma passagem para o Mar Mediterrâneo, o Mar Negro e os Balcãs. Vladimir Putin
defendeu a invasão afirmando que o objetivo era proteger a etnia dos russos
ucranianos que estavam sofrendo agressões. A anexaçaõ foi ratificada em 2015,
pelos governos da Rússia e da Criméia, mas não é reconhecida pela Ucrânia.
A situação atual (2021-2022) se inicou com um governo ucraniano desejando
a sua participação na OTAN, o que os afastaria ainda mais das pretensões russas.
Consequentemente, houve uma série de questionamentos de Putin acerca das
tropas da OTAN próximas aos seus territórios. Por outro lado, o presidente dos
EUA, Joe Biden, afirmou que a possível invasão russa a Kiev(capital da Ucrânia),
resultaria em sanções econômicas a Rússia, além disso, os EUA enviaram uma
carga de material bélico para que os ucranianos tivessem condição de
enfrentamento. Enquanto isso, os russos possuem 43% do gás natural que
abastece a Europa, o que define o conflito como um jogo de xadrez.
A China, por sua vez, defende a estabilidade da Ucrânia, por ser parceira
comercial, mas é contra as sanções dos EUA a Rússia. Até então, Vladimir Putin se
propõe a retirar as tropas russas do território ucraniano, que somam mais de 150mil
soldados, em troca do recua das forças da OTAN nas fronteiras do país.

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