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N-2511 REV. B OUT / 2000 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 16 páginas INSPEÇÃO EM SERVIÇO DE TROCADORES DE CALOR Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Toda esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior. Cabe à CONTEC – Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos itens da mesma. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico- gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. SC - 23 Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Inspeção de Sistemas e Equipamentos em Operação Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho – GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. ../link.asp?cod=N-0001 N-2511 REV. B OUT / 2000 2 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e as práticas recomendadas para a inspeção em serviço de trocadores de calor não sujeitos à chama. 1.2 Esta Norma se aplica a trocadores de calor e condensadores de superfície não se aplicando a trocador de placas e “air coolers”. 1.3 Esta Norma se aplica à inspeção em serviço de trocadores de calor não sujeitos à chama, a partir da data de sua edição. 1.4 Esta Norma contém Requisitos Mandatórios e Práticas Recomendadas. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma. Portaria n° 23, do Ministério do Trabalho, NR-13 - Caldeiras e Vasos de Pressão; PETROBRAS N-13 - Aplicação de Tinta; PETROBRAS N-269 - Montagem de Vaso de Pressão; PETROBRAS N-1593 - Ensaio Não-Destrutivo - Estanqueidade; PETROBRAS N-1594 - Ensaio Não-Destrutivo - Ultra-som; PETROBRAS N-1595 - Ensaio Não-Destrutivo - Radiografia; PETROBRAS N-1596 - Ensaio Não-Destrutivo - Líquido Penetrante; PETROBRAS N-1598 - Ensaio Não-Destrutivo - Partículas Magnéticas; PETROBRAS N-1807 - Medição de Recalque de Fundações no Teste Hidrostático de Equipamentos; PETROBRAS N-2162 - Permissão para Trabalho; PETROBRAS N-2254 - Inspeção de Tubos Não-Ferromagnéticos por Correntes Parasitas; PETROBRAS N-2260 - Graus de Corrosão e Tipos de Superfícies Avariadas e Preparadas; PETROBRAS N-2368 - Inspeção de Válvulas de Segurança e Alívio; PETROBRAS N-2472 - Ensaio Não-Destrutivo - Termografia; PETROBRAS N-2484 - Ensaio Não-Destrutivo - Metalografia de Campo; PETROBRAS N-2487 - Inspeção Termográfica em Equipamentos de Processo; ABENDE-DC-001 - Qualificação e Certificação de Pessoal em Ensaios Não-Destrutivos; ABENDE-NA-001 - Qualificação e Certificação de Pessoal em Ensaios Não-Destrutivos; ASME Section VIII Division 1 - Rules for Construction of Pressure Vessels; ASME B 1.1 - Unified Screw Threads; TEMA - Exchange Manufacture Association. ../link.asp?cod=N-0013 ../link.asp?cod=N-0269 ../link.asp?cod=N-1593 ../link.asp?cod=N-1594 ../link.asp?cod=N-1595 ../link.asp?cod=N-1596 ../link.asp?cod=N-1598 ../link.asp?cod=N-1807 ../link.asp?cod=N-2162 ../link.asp?cod=N-2254 ../link.asp?cod=N-2260 ../link.asp?cod=N-2368 ../link.asp?cod=N-2472 ../link.asp?cod=N-2484 ../link.asp?cod=N-2487 N-2511 REV. B OUT / 2000 3 3 DEFINIÇÕES Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.11. 3.1 Trocadores de Calor Equipamento tipo casco e tubo destinado a trocar calor entre dois fluidos sem que estes se misturem. 3.2 Periodicidade de Inspeção Maior intervalo permitido entre duas inspeções sucessivas, em conformidade com o histórico das condições físicas do equipamento, a legislação vigente no país e a condição potencial de risco. 3.3 Plano de Inspeção Documento que contém os procedimentos necessários à inspeção do equipamento. 3.4 Plugueamento de Tubos Tamponamento de tubos pela inserção de plugues cônicos em suas extremidades, ficando os tubos sem função. 3.5 Espessura Mínima dos Tubos Menor espessura que os tubos devem ter para suportar a campanha prevista considerando a taxa de corrosão estimada. 3.6 Inspeção em Serviço Inspeção realizada no equipamento em atividade, podendo ser externa ou geral. 3.7 Inspeção Externa Inspeção de todos os componentes que podem ser verificados com o trocador de calor em operação. 3.8 Inspeção Geral Inspeções interna e externa de todos os componentes que podem ser verificados com o trocador de calor fora de operação. N-2511 REV. B OUT / 2000 4 3.9 Mandrilagem dos Tubos Operação de expansão mecânica dos tubos na região dos espelhos a fim de promover a vedação entre o lado do casco e o lado dos tubos. 3.10 Profissional Habilitado Conforme definido na norma NR-13. 3.11 SNQC-END Sistema Nacional de qualificação e certificação em ensaios não-destrutivos, regidos pelas normas ABENDE NA-001 e DC-001. 4 CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Periodicidade de Inspeção 4.1.1 Inspeção Geral (Externa e Interna) Os trocadores de calor, objetos desta Norma devem ser submetidos à inspeções de segurança conforme prescrito na norma NR-13 ou em prazos menores a critério do profissional habilitado. 4.1.2 Inspeção de Válvulas de Segurança (PSVs) Deve ser efetuada conforme descrito na norma PETROBRAS N-2368, e periodicidade estabelecida no Plano de Inspeção com prazo máximo pela norma NR-13 ou em prazos menores a critério do profissional habilitado. 4.2 Preparação para Inspeção 4.2.1 Recomenda-se verificar os seguintes itensa fim de que possa ser elaborada a programação de inspeção[Prática Recomendada]: a) relatórios de inspeções anteriores; b) periodicidade de inspeção conforme item 4.1; c) recomendações de inspeção efetuadas durante a operação; d) modificações operacionais e de projeto; e) normas de construção do equipamento; f) materiais e equipamentos de inspeção conforme ANEXO A g) relatórios de não-conformidades da fase de construção e montagem; h) histórico de anormalidades operacionais; i) desenhos do equipamento; j) elaboração do plano de inspeção. ../link.asp?cod=N-2368 N-2511 REV. B OUT / 2000 5 4.2.2 Recomenda-se ser providenciado um resumo de todas as informações pertinentes coletadas durante a vida do equipamento (pontos críticos, intervenções relevantes, valores de espessura medidos e espessura mínima do equipamento). [Prática Recomendada] 4.3 Requisitos de Segurança e Ambientais 4.3.1 Verificar se foi emitida a permissão de trabalho conforme a norma PETROBRAS N-2162. Em caso de não-conformidades, comunicar ao órgão de Segurança Industrial. 4.3.2 Recomenda-se serem considerados os aspectos de riscos e impactos ambientais, causados por essa atividade. [Prática Recomendada] 4.3.3 Utilizar os EPIs necessários para execução dos serviços de inspeção. 4.3.4 Verificar se os acessos, andaimes e iluminação são suficientes e adequados. 4.3.5 Verificar se os trabalhos de manutenção em paralelo aos trabalhos de inspeção oferecem riscos à segurança. 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Roteiro de Inspeção Externa (em Operação) - Inspeção Visual Observar as condições físicas e a visibilidade de identificação do equipamento e sua categoria, além dos itens 5.1.1 a 5.1.4. 5.1.1 Pintura do Equipamento Verificar a aderência, e a existência de empolamento, empoamento, descascamento, arranhões, fendilhamentos, impregnação de impurezas e presença de corrosão. 5.1.2 Isolamento Térmico Verificar a integridade do isolamento térmico do equipamento. Nota: Para equipamentos que operam a uma temperatura inferior a 140 ºC, ou em serviços de operação cíclica, recomenda-se uma inspeção específica para avaliação da corrosão sob o isolamento. [Prática Recomendada] ../link.asp?cod=N-2162 N-2511 REV. B OUT / 2000 6 5.1.3 Dispositivo de Aterramento Verificar os dispositivos de aterramento, observando as condições físicas das ligações. 5.1.4 Casco a) verificar a liberdade de dilatação do casco; b) verificar a possibilidade de cargas atuando indevidamente sobre o trocador (exemplo: falha em suportação de linhas, dilatações anormais de linhas, vibrações); c) verificar sinais de avarias na fundação, berços e suportes; d) verificar parafusos e porcas soltos ou deteriorados (inspeção visual e teste de martelo); e) verificar vazamentos e possíveis danos decorrentes; f) juntas de expansão do casco (se existente) - verificar quanto a possíveis deformações e vazamentos. 5.2 Roteiro de Inspeção Geral (Fora de Operação) 5.2.1 Medição de Espessura Realizar medição de espessura em pontos definidos no Registro de Medição, conforme a norma PETROBRAS N-1594. A localização dos pontos deve ficar a critério do profissional habilitado. 5.2.2 Inspeção Externa 5.2.2.1 Antes da parada do equipamento é recomendável, fazer inspeção preliminar externa e emitir recomendação prévia. A inspeção externa deve ser efetuada conforme o roteiro descrito no item 5.1 e acrescida dos itens a seguir: 5.2.2.2 Efetuar inspeção visual externa conforme roteiro descrito no item 5.1. 5.2.2.3 Efetuar teste de martelo nas conexões de pequeno diâmetro (Ønominal ≤ 2”). 5.2.3 Inspeção Interna Recomenda-se verificar os itens 5.2.3.1 a 5.2.3.6. [Prática Recomendada] 5.2.3.1 Inspeção na Abertura do Trocador de Calor Avaliar os resíduos ou incrustações encontrados quanto à natureza e quantidade se necessário. Colher amostras dos resíduos, e quando se caracterizar processos corrosivos acentuado e imprevisto, ou no caso de surgimento de depósitos estranhos, solicitar análise química do material. ../link.asp?cod=N-1594 N-2511 REV. B OUT / 2000 7 5.2.3.2 Tubos (Após a Limpeza) Inspecionar visualmente (se aplicável) os tubos quanto a: a) empenos; b) mandrilamento excessivo; c) corrosão avaliando conforme requisitos da norma PETROBRAS N-2260; d) erosão na região das chicanas e junto ao espelho; e) corrosão galvânica próxima ao espelho; f) erosão de tubos próximo às conexões de entrada e saída de produto do casco; g desgaste por atrito com as chicanas; h) existência de trincas; i) perda de mandrilagem. Notas: 1) Quando se considerar necessário, os tubos podem ser inspecionados interna e externamente através de ensaios não-destrutivos. 2) Em substituição aos ensaios não-destrutivos, ou para sua complementação podem ser removidos tubos por amostragem. Neste caso, recomenda-se seguir o roteiro descrito no ANEXO B. [Prática Recomendada] 5.2.3.3 Espelhos Fixo e Flutuante Inspecionar visualmente os espelhos fixo e flutuante quanto a: a) corrosão e/ou erosão; b) estado das sedes das juntas; c) estado da pintura (quando aplicável); d) estado do “clad” (quando aplicável); e) estado das ranhuras, onde foram sacados os tubos (quando aplicável); f) estado das soldas de selagem (quando aplicável). 5.2.3.4 Chicanas Inspecionar visualmente as chicanas quanto a: a) corrosão e/ou erosão; b) folga excessiva dos furos causando desgaste dos tubos; c) empeno excessivo provocado pela movimentação do feixe no casco; verificar a ocorrência de danos nos tubos. 5.2.3.5 Tirantes, Espaçadores, Anel Bipartido, Anel Espaçador e Quebra-jato Inspecionar visualmente quanto a: a) corrosão e/ou erosão; b) empenamento; c) fixação das porcas (teste de martelo). ../link.asp?cod=N-2260 N-2511 REV. B OUT / 2000 8 5.2.3.6 Casco, Carretel e Tampas a) verificar avarias devido à remoção do feixe; b) avaliar corrosão conforme requisitos da norma PETROBRAS N-2260; c) verificar a ocorrência de empolamento e fissuração pelo hidrogênio (quando aplicável); d) verificar os drenos e “vents” quanto à obstrução; e) verificar o estado da sede das juntas; f) verificar corrosão, erosão e deformação dos defletores, e ocorrência de defeitos nas soldas; g) verificar o estado das conexões roscadas, estojos e porcas, quanto à corrosão ou avarias mecânicas nos filetes de rosca; verificando também a quantidade de filetes roscadas para as conexões; h) verificar o estado de conexões quanto à corrosão; i) verificar estado do revestimento interno (pintura, “clad”, metalização ou “lining”); j) certificar-se quanto à substituição das juntas. 6 ENSAIOS NÃO-DESTRUTIVOS (ENDs) Todos os ensaios não-destrutivos devem ser executados por profissionais qualificados pelo SNQC-END ou equivalente. 6.1 Medição de Espessura 6.1.1 A medição de espessura deve ser efetuada conforme as prescrições da norma PETROBRAS N-1594. 6.1.2 A medição de espessura deve ser efetuada durante a execução da inspeção de segurança, podendo ser efetuada na inspeção externa ou geral. 6.1.3 Todo trocador de calor deve ser medido nos pontos de Controle do Registro de Medição. Se uma perda excessiva de espessura for detectada (taxa de corrosão elevada ou trocador de calor com espessura próxima da espessura mínima), novos pontos devem ser acrescentados a pesquisa. 6.2 Partículas Magnéticas Recomenda-se efetuar o ensaio por Partículas Magnéticas (PM) por amostragens nas juntas soldadas do casco e conexões de equipamentos com histórico de ocorrências ou que operem em condições com potencial de indução de defeitos. O ensaio por PM deve ser efetuado conforme a norma PETROBRAS N-1598. [Prática Recomendada] Notas: 1) Caso sejam encontradas indicações relevantes, a critério do profissional habilitado, realizar ensaio por Ultra-som (US) conforme descrito no item 6.3. 2) Caso não seja possível efetuar o ensaio por PM deve ser realizado o ensaio por Líquido Penetrante (LP) conforme prescrições da norma PETROBRAS N-1596. ../link.asp?cod=N-2260 ../link.asp?cod=N-1594 ../link.asp?cod=N-1598 ../link.asp?cod=N-1596N-2511 REV. B OUT / 2000 9 6.3 Ultra-som 6.3.1 Recomenda-se efetuar o ensaio por Ultra-som (US), por amostragem, no casco e conexões de trocadores de calor, sujeitos a danos pelo hidrogênio, que operam com H2S úmido, ou meios que gerem corrosão sob tensão (CST). [Prática Recomendada] 6.3.2 O ensaio por US deve ser efetuado conforme a norma PETROBRAS N-1594. 6.4 Outros Ensaios A critério do profissional habilitado, podem ser realizados outros ensaios como [Prática Recomendada]: a) radiografia (conforme norma PETROBRAS N-1595); b) réplica metalográfica (conforme norma PETROBRAS N-2484); c) dureza; d) dimensional e termografia (conforme normas PETROBRAS N-2472 e N-2487); e) IRIS; correntes parasitas. 7 REPAROS 7.1 Todos os reparos devem ser realizados conforme recomendações de inspeção específicas, devendo obedecer ao código de projeto do equipamento ou Práticas Recomendadas ou a critério do profissional habilitado podem ser utilizadas tecnologias de cálculo ou procedimentos alternativos mais avançados em substituição aos previstos pelo código de projeto. 7.2 Na execução de reparos deve ser atendido o requisito contido na norma NR-13. 8 TESTE 8.1 Teste Hidrostático 8.1.1 O teste hidrostático deve ser efetuado sempre que o trocador for aberto ou desmontado, e deve seguir os requisitos da norma PETROBRAS N-269. 8.1.2 A pressão de teste deve ser definida pelo profissional habilitado considerando o estado do equipamento quanto à corrosão. ../link.asp?cod=N-1594 ../link.asp?cod=N-1595 ../link.asp?cod=N-2484 ../link.asp?cod=N-2472 ../link.asp?cod=N-2487 ../link.asp?cod=N-0269 N-2511 REV. B OUT / 2000 10 8.1.3 Os seguintes itens devem ser verificados durante a execução do teste hidrostático: a) a pressão de teste: - a velocidade máxima de pressurização deve ser igual a: 16 Pteste (em kgf cm2/min); b) se a temperatura e a qualidade da água são adequados ao teste, conforme prescrito na norma PETROBRAS N-269; c) a distribuição das porcas nos estojos, e se os estojos estão apertados; d) se os manômetros de teste se encontram calibrados/aferidos; e) se a iluminação é adequada; f) se a mangueira de pressurização está desconectada; g) a limpeza e secagem das regiões a serem inspecionadas; h) se o equipamento está raqueteado; i) se a válvula a montante do manômetro está aberta; j) se foi completamente eliminado o ar do trocador; k) a ocorrência ou indícios de vazamento nas regiões de teste; l) deixar o equipamento pressurizado no mínimo por 30 minutos; m)a ocorrência ou indícios de vazamentos nas regiões de teste, após os 30 minutos; n) observar os patamares de pressão prescritos na norma PETROBRAS N-269; o) se houve queda na pressão do manômetro durante o teste; p) acompanhar a despressurização do equipamento através do manômetro; q) se o “vent” foi aberto para a operação de despressurização e drenagem. 8.1.4 Durante a execução do teste hidrostático, podem vir a ser constatados vazamentos pelos tubos ou mandrilagem. A critério do profissional habilitado os tubos com vazamentos podem ser remandrilados, substituídos ou plugueados. A quantidade máxima dos tubos plugueados deve atender o item 9.8. Nota: Os tubos plugueados devem ser furados ou degolados, de modo a evitar pressurização dos tubos. 8.2 Teste de Estanqueidade Adicionalmente ao teste hidrostático, pode ser utilizado teste pneumático para avaliação de estanqueidade de acordo com as prescrições da norma PETROBRAS N-1593. 9 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO 9.1 Espessura Mínima A espessura mínima dos tubos deve ser estabelecida levando em consideração as condições operacionais e de teste hidrostático (pressão interna e externa). ../link.asp?cod=N-0269 ../link.asp?cod=N-0269 ../link.asp?cod=N-1593 N-2511 REV. B OUT / 2000 11 9.1.1 Tubos Como Prática Recomendada pode-se adotar uma espessura mínima de segurança conforme TABELA 1. TABELA 1 - ESPESSURA MÍNIMA DE SEGURANÇA Espessura Mínima Calculada Espessura Mínima Arbitrária t < 0,5 mm tmin = 0,5 mm 0,5 ≤ t ≤ 0,7 mm tmin = 0,7 mm 1,0 ≥ t ≥ 0,7 mm tmin = 1,0 mm Nota: A espessura mínima (t) deve ser calculada de acordo com o código de projeto do equipamento. A critério do profissional habilitado podem ser utilizadas técnicas alternativas de cálculo. 9.1.2 Casco, Carretel, Tampo e Conexões Quando necessário calcular a espessura mínima conforme norma de projeto do trocador de calor ou a critério do profissional habilitado baseado em critérios consolidados. 9.2 Ensaios Não-Destrutivos Conforme prescrições do código de projeto do trocador de calor, ou Práticas Recomendadas, a critério do profissional habilitado. 9.3 Recalque Como definido na norma PETROBRAS N-1807. 9.4 Pintura Devem ser verificadas aderência, continuidade e espessura de película, segundo os critérios da norma PETROBRAS N-13. 9.5 Determinação da Quantidade de Filetes Roscados nas Conexões Conforme os requisitos da norma ASME B1.1. 9.6 Vida Residual A vida residual do equipamento, deve ser calculada de acordo, com o código de projeto ou utilizando critérios alternativos definidos pelo profissional habilitado. ../link.asp?cod=N-1807 ../link.asp?cod=N-0013 N-2511 REV. B OUT / 2000 12 9.7 Teste Hidrostático O teste hidrostático é considerado aceitável quando decorrido o período mínimo de 30 minutos, não se observar indícios de vazamentos e queda de pressão nos manômetros de teste. 9.8 Quantidade Máxima de Tubos Plugueados A quantidade máxima de tubos plugueados deve ser determinada considerando os seguintes aspectos: a) condições operacionais; b) eficiência de troca térmica; c) campanha futura. Nota: Como parâmetro pode ser adotado um valor máximo de 10 % de tubos plugueados por passe. [Prática Recomendada] 10 REGISTRO DE RESULTADOS 10.1 Todos os itens inspecionados, defeitos encontrados, reparos e testes efetuados devem ter sua localização e identificação registrados de forma precisa em Relatório de Inspeção conforme requisitos mínimos contidos na norma NR-13. 10.2 Como Prática Recomendada, pode ser adotado o Formulário de Inspeção mostrado no ANEXO C. 10.3 Deve ser emitido um Registro de Segurança como estabelecido na norma NR-13. ______________ /ANEXO A N-2511 REV. B OUT / 2000 13 ANEXO A – EQUIPAMENTOS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS DE INSPEÇÃO (MÍNIMO) − Lanterna; − Martelo (aço ou bronze) de 300 g; − Pano, lixas-ferros, escova manual e espátula; − Marcador industrial; − Medidor de espessura de película de tinta; − Estiletes; − Medidor de espessura de campo; − Medidor de espessura por Ultra-som; − Conjunto de Líquido Penetrante; − Conjunto de Partículas Magnéticas; − Trena de 2 m; − Prancheta com formulários, esquemas das chapas e juntas soldadas e cadernetas de campo; − Sacos plásticos para amostragem; − Aparelho ultra-sônico; − “Kit” de réplica metalográfica. ______________ /ANEXO B N-2511 REV. B OUT / 2000 14 ANEXO B Como Prática Recomendada podem ser seguidos os critérios para estabelecer a vida residual do feixe e para remoção e preparação de tubos para inspeção. B-1 VIDA RESIDUAL DO FEIXE B-1.1 Levantar dados históricos sobre o feixe verificando: a) freqüência de retubulagens anteriores; b) freqüência de ocorrência de furos e plugueamentos; c) estado geral do espelho (número de retubulagens anteriores, avaliação da região dos furos e ranhuras para mandrilagem). B-1.2 Cálculo da Taxa de Corrosão dos Tubos Medir a espessura por amostragem de tubos através de ensaios não-destrutivos, ou por medição direta em tubos removidos (conforme item B-2). Taxa Corrosão Operação de Total Tempo Medida Espessura - Nominal Espessura= B-2 REMOÇÃO E PREPARAÇÃO DE TUBOS PARA INSPEÇÃO B-2.1 Escolha dos Tubos B-2.1.1 Escolher tubos para remoção procurando obter uma visão geral da deterioração do feixe. B-2.1.2 Estabelecer a quantidade de tubos a serem removidos de acordo com a criticidade e/ou histórico do feixe. B-2.1.3 Escolher pelo menos um tubo em cada passe. B-2.1.4 Definir a posição dos tubos a serem removidos de acordo com o históricoanterior, evidências de deterioração externa, próximo a tubos já plugueados ou locais com a temperatura mais elevada. B-2.1.5 Registrar os locais de remoção no mapa do espelho arbitrando uma numeração para cada tubo. N-2511 REV. B OUT / 2000 15 B-2.2 Preparação e Identificação dos Tubos B-2.2.1 Remover amostras de pelo menos 3 regiões de cada tubo sacado: 2 extremidades e uma no centro, com comprimento de aproximadamente 400 mm cada. B-2.2.2 Identificar as amostras com as seguintes informações: a) número do trocador de calor; b) número do tubo; c) lado do espelho fixo ou lado do espelho flutuante ou centro. B-2.2.3 Serrar as amostras removidas ao meio longitudinalmente para inspeção interna do tubo, identificando a numeração do trocador e o número arbitrado para o tubo. B-2.2.4 Efetuar limpeza com jateamento abrasivo grau Sa 2 ½ conforme norma TEMA. B-2.2.5 Efetuar inspeção das amostras determinando: a) tipo de corrosão externa/interna; b) espessura mínima medida; c) taxa de corrosão; d) vida residual. ______________ /ANEXO C N-2511 REV. B OUT / 2000 16 ANEXO C - MODELO DE FORMULÁRIO DE INSPEÇÃO NÚMERO FOLHA Nº 1/1 DATA UNIDADE EQUIPAMENTO RELATÓRIO DE INSPEÇÃO TROCADORES DE CALOR FLUÍDO DE SERVIÇO CATEGORIA SEGUNDO NR-13 TÉCNICO DE INSPEÇÃO PROFISSIONAL HABILITADO MOTIVO DA INSPEÇÃO TIPO DE INSPEÇÃO ( ) PARCIAL ( ) TOTAL ( ) EXTERNA ( ) INTERNA CONDIÇÕES FÍSICAS RESULTADO DA INSPEÇÃO IT E N S 1 CASCO 1.1 – PAREDE 1.2 – TAMPA CASCO/BOLEADO 1.3 – JUNTAS SOLDADAS 1.4 – CONEXÕES 1.5 – FLANGES DO CORPO 1.6 – VERTEDOR 1.7 – JUNTAS 1.8 – ESTOJOS/PORCAS 1.9 – REVESTIMENTO EXT. 1.10 - SEDES DE VEDAÇÃO 1.11 - PINTURA 2 FEIXE TUBULAR 2.1 – TUBOS 2.2 – ESPELHO FIXO 2.3 – ESPELHO FLUTUANTE 2.4 – TAMPA FLUTUANTE 2.5 – ANEL BIPARTIDO 2.6 – ANEL ESPAÇADOR 2.7 – CHICANAS 2.8 – ESPAÇADORES 2.9 – 3 CABEÇOTE FIXO (CARRETEL) 3.1 – CORPO 3.2 – TAMPA (FLANGE CEGO) 3.3 – JUNTAS SOLDADAS 3.4 - TAMPA/BOLEADO 3.5 - CONEXÕES 3.6 - FLANGES 3.7 - JUNTAS 3.8 - ESTOJOS/PORCAS 3.9 - PINTURA 4 REPAROS 5 TESTES 6 RECOMENDAÇÕES 7 CONCLUSÃO E PROGRAMAÇÃO DE INSPEÇÃO DESCRIÇÃO _____________ PETROBRAS
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