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Roteiro de Estudos - Multilateralismo e Blocos Econômicos

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Atualmente, observa-se que o processo de globalização (comercial e �nanceira) avançou por todos
os países do planeta. A formação de blocos econômicos decorre do multilateralismo existente
desde o �m da Segunda Guerra Mundial. Os países procuram formar blocos políticos e
econômicos para exercerem maior in�uência na economia global, como é o caso de facilitar as
negociações (gestão �nanceira) de suas organizações no mercado externo, permitindo o avanço
das exportações.
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você vai:
• compreender o papel do multilateralismo na economia global;
• analisar a formação de organizações internacionais;
• entender o processo de integração política e econômica entre os países;
• veri�car a formação de diferentes blocos econômicos;
• aprender sobre a formação da União Europeia;
• analisar o Brasil sobre dois blocos econômicos: Mercosul e BRICS;
• analisar a formação dos BRICS como um bloco político e econômico.
Introdução
Multilateralismo e Blocos Econômicos
Roteiro de
Estudos
Autor: Me. Leonardo Aparecido Santos Silva
Revisor: Me. Hamilton José Moura
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Quando se analisa a economia de forma globalizada, ou seja, maior interação (econômica, política
e social) entre diferentes países desde o �m da Segunda Guerra Mundial, algumas questões são
importantes de serem compreendidas: I) o que é o multilateralismo?; II) como se dá a formação de
blocos econômicos (integração)?; III) como e quando é importante aumentar a integração entre
países?; IV) por que os países procuram formar blocos econômicos? V) qual é o papel das
organizações internacionais nas relações políticas e econômicas? Essas questões são de grande
importância para se compreender o desenvolvimento recente das economias em um ambiente de
maior globalização comercial e �nanceira que acaba impactando sobre as possibilidades de
crescimento econômico interno e da inserção das empresas nacionais no mercado externo.
Organizações Internacionais e
Globalização: Multilateralismo
O processo de organização internacional passou por diferentes estruturas ao longo da história
recente (capitalismo). Desde a formação de um sistema de mercado, os Estados começaram a se
organizar para a atuação tanto no ambiente interno quanto externo (mercado internacional). Os
diferentes arranjos internacionais desenvolvidos tinham o intuito de trazer maior estabilidade
para as relações internacionais entre os agentes econômicos (Estado, famílias e empresas).
Estudante, dessa maneira, é necessário conhecer como ocorre a interação entre diferentes atores
para conseguirem alcançar determinado objetivo, não é mesmo? Já existiram diferentes formas de
interação e sinergia entre os agentes econômicos envolvidos na economia internacional.
Assim, diferentes formas de organização e cooperação foram desenvolvidas, por exemplo, os
arranjos ad hoc, o multilateralismo, os regimes internacionais, as alianças militares, o balanço de
poder, as zonas de in�uência, a estabilidade hegemônica, o Concerto de Estados, o direito
internacional e as práticas diplomáticas, dentre outras (HERZ; TABAK; HOFFMANN, 2015).
Agora, vamos analisar especi�camente o multilateralismo, que é uma forma de atuação moderna,
a qual envolve a relação entre agentes econômicos distintos, como são os casos dos diferentes
países que atuam por meio de uma relação internacional. Essa interação ocorre porque os
diferentes países atuam em conjunto para resolverem problemas existentes em determinado
tema que é de interesse internacional.
De uma forma ainda mais formal, o multilateralismo aponta para a prática que envolve o
estabelecimento de princípios que visam nortear a relação entre os diferentes atores. Por essa
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perspectiva analisada, o multilateralismo ocorre quando existe a coordenação de relações entre
três ou mais Estados de acordo com um conjunto de princípios. (HERZ; TABAK; HOFFMANN, 2015).
Segundo Cretella Neto (2012), a ordem internacional econômica atual (multilateralismo) possui
três pilares centrais: I) a liberdade das trocas comerciais e dos pagamentos; II) a igualdade de
tratamento; III) a reciprocidade das vantagens.
Contudo, apesar das vantagens do multilateralismo em trazer maior número de atores
internacionais com o objetivo de produzir acordos duradouros, nem todas as áreas conseguiram,
como é o caso do investimento internacional. Mesmo entre os tratados, se no Direito
Internacional geral preponderam os multilaterais, no Direito Internacional Econômico, os tratados
bilaterais ocupam lugar de grande importância (CRETELLA NETO, 2012, p. 158).
É verdade que, à época de sua aprovação, o Estatuto do FMI foi fundamental para
conferir estrutura institucional e normativa à ordem �nanceira internacional, da
mesma forma que, cerca de cinco décadas mais tarde, os Acordos de
Marraqueche estruturaram o Direito Internacional do Comércio. Contudo, é no
campo do investimento internacional que se mostra infrutífero o multilateralismo,
uma vez que não se conseguiu, até o momento, concluir um tratado multilateral
sobre essa matéria. Justamente onde o multilateralismo não prosperou,
desenvolveu-se o bilateralismo: cerca de 3.000 tratados bilaterais sobre
investimentos foram concluídos, e o número não cessa de aumentar.
Posto isso, a adoção de práticas de maior integração política, econômica e do direito internacional
após a Segunda Guerra Mundial permitiu que o multilateralismo avançasse pelas economias
capitalistas, servindo até mesmo para ampliar as diferenças em relação ao bloco soviético (URSS,
socialista). Mesmo após a decadência do bloco socialista (1991), as ideias de maior sinergia
internacional (multilateralismo) foram mantidas entre os países e demais agentes econômicos.
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Organizações Internacionais
Para que exista uma relação multilateral entre os países, faz-se necessário que existam
organizações internacionais que auxiliem as reuniões, os encontros e as tomadas de decisões no
âmbito internacional. Desde o �nal da Segunda Guerra Mundial, os países passaram a procurar
por medidas que pudessem ampliar a cooperação nas relações internacionais, como é o caso do
acordo de Bretton Woods.
Desse modo, a criação da Organização das Nações Unidas (ONU) e de uma rede de agências
especializadas nos anos 1940, em particular as instituições de Bretton Woods, tais como o I) Banco
Interamericano para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD); II) Banco Mundial; III) Fundo
Monetário Internacional (FMI); dentre outras, auxiliou a ideia de comércio global defendida pelos
Estados Unidos (HERZ; TABAK; HOFFMANN, 2015).
Além dessas, são exemplos de organizações internacionais existentes nos dias atuais: I)
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO); II) Organização das
Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI); III) Organização Mundial da
Propriedade Intelectual (OMPI); IV) Organização Mundial do Comércio (OMC); V) Organização
Internacional do Trabalho (OIT); VI) Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
LIVRO
Crises econômicas internacionais.
Autor: Roberto Dumas Damas.
Editora: Saraiva.
Ano: 2017.
Comentário: o item 4.2 desse livro fornecerá um pouco mais de
conhecimento sobre a origem das bolhas especulativas, o que
servirá de auxílio para a compreensão e a resolução de nossa
situação-problema. Leia atentamente o texto proposto antes de
fazer sua análise.
Disponível na Minha Biblioteca.
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Cultura (UNESCO); VII) Organização Mundial de Saúde (OMS); VIII) Organização dos Estados
Americanos (OEA); dentre outras. (MAZZUOLI, 2019).
Essas organizações apresentadas, além das demais não apresentadas, podem ser classi�cadas
como organizações internacionais de �ns gerais e de �ns especí�cos, podendo ser de alcance
universal ou regional, inclusive, sendo utilizadas para �ns políticos. Outra questão importante é
que essas organizações internacionais também podem possuir diferentes graus de aberturas, isto
é, podem ser: I) ilimitadamente (ONU); II) abertas limitadas (OEA); III) fechadas (MAZZUOLI, 2019).
Posto isso, durante as últimas décadas, diversas organizações surgiram no ambiente global, isso
porque as Organizações Intergovernamentais Internacionais (OIGs) e as Organizações Não
Governamentais Internacionais (ONGIs) são a forma mais institucionalizada de realizar a
cooperação internacional. Atualmente, existem cerca de 238 OIGs e 6.500 ONGIs (HERZ; TABAK;
HOFFMANN, 2015). Estudante, cabe ressaltar que existem críticas à terminologia
“intergovernamentais” devido ao fato de se relacionar ao governo e não ao Estado em si, contudo,
a Convenção de Viena de 1986 utiliza essa terminologia (MAZZUOLI, 2019).
LIVRO
Direito internacional público.
Autor: Marcelo Dias Varella.
Editora: Saraiva.
Ano: 2018.
Comentário: o capítulo 4, “Organizações Internacionais. Conceito,
Características e Classi�cação”, apresenta questões que vão desde
o surgimento das organizações internacionais para melhorar a
e�ciência do sistema econômico, questões jurídicas sobre essas
organizações, até as suas atividades e responsabilidade
internacional.
Disponível na Minha Biblioteca.
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Conceitos Sobre a Formação de
Blocos Econômicos
Agora, para avançar no conhecimento sobre a relação entre os países e o surgimento de
diferentes blocos econômicos, faz-se necessário compreender o papel da globalização e como
ocorre a gestão �nanceira dos países quando atuam no mercado externo, visto que as
negociações devem ocorrer sobre os mesmos parâmetros e os pagamentos devem ser efetuados
de uma forma que seja aceita por diferentes países.
Desde o acordo de Bretton Woods (década de 1940 até 1970), os Estados Unidos passaram a
dominar o sistema global, com o dólar sendo a moeda de curso internacional. Em outras palavras,
o dólar passou a ser a métrica (equivalente) utilizada para as trocas internacionais entre os países.
Desse modo, para que seja possível importar bens e serviços, os países necessitam de dólares
LIVRO
Curso de direito internacional econômico.
Autor: José Cretella Neto.
Editora: Saraiva.
Ano: 2012.
Comentário: o capítulo 5, “Organizações internacionais”,
apresenta o processo de criação das organizações internacionais e
seu funcionamento na sociedade. Ainda, o capítulo apresenta
detalhes sobre duas importantes organizações internacionais já
trabalhadas: a Organização das Nações Unidas (ONU) e a
Organização Mundial do Comércio (OMC).
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para essas compras que, por sua vez, podem ser obtidas através de suas exportações.
Nas décadas seguintes, os países desenvolvidos e as organizações internacionais incentivaram um
processo de globalização (primeiramente comercial), para que os países ampliassem o comércio
internacional, aumentando a sinergia na produção internacional, com o objetivo de melhorar o
bem-estar social dos diferentes países. Em um segundo momento, principalmente após a década
de 1970, com o �m de Bretton Woods, também foram incentivadas a ampliação da globalização
dos mercados �nanceiros, facilitando o �uxo de capital entre os diferentes países.
Essas relações externas entre os países são contabilizadas por meio do balanço de pagamentos
que possui, basicamente, duas grandes contas: I) transações correntes (balança comercial, de
serviços e de renda); e II) Conta Capital e Financeira. A primeira foi impactada pela globalização
comercial e a segunda, pela liberalização �nanceira das últimas décadas. Nesse contexto, todas as
transações externas devem ser contabilizadas no balanço de pagamento do país, em dólar.
Figura 1 - Transações correntes e conta �nanceira
Fonte: Banco Central do Brasil (2020, on-line).
A Figura 1 apresenta a dependência do Brasil da conta �nanceira (movimentação de capital
internacional) para que o Balanço de Pagamentos (BP) seja superavitário, aumentando as reservas
internacionais. Apenas durante o boom das commodities (2002-2007), o país conseguiu manter as
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transações correntes positivas. Estudante, note que o valor negativo da conta �nanceira se refere
a captações líquidas, ou seja, recebeu mais dinheiro do exterior do que enviou.
Desse modo, crises externas de um país ocorrem por falta de dólares, ou seja, existe um de�cit no
balanço de pagamentos em que estão saindo mais dólares do que entrando. Por outro lado, a
formação de reservas internacionais do país ocorre no momento em que existe superavit no
balanço de pagamentos (um excesso de dólares entrando frente às saídas).
Formação de Blocos Econômicos
A integração entre países ocorre quando são adotadas políticas econômicas comuns com o
objetivo de diminuir os entraves ao intercâmbio intrazonal e diferenciá-lo dos vínculos
estabelecidos com os Estados que se situam extrazona. Nesse sentido, os processos de integração
são de natureza econômica e inicialmente focados no comércio, podendo evoluir para uma
integração mais coesa (SEITENFUS, 2013).
Por essa perspectiva, um processo de integração econômica entre diferentes Estados implica na
imposição de condições distintas entre os Estados-membros e Estados terceiros que não fazem
parte do bloco. Contudo, cabe destacar que os Estados não �cam impedidos de fazer comércio
com outros Estados de fora do bloco econômico. (SEITENFUS, 2013).
Consequentemente, o processo de integração comercial possui natureza distinta da simples
concessão de preferências tarifárias, visto que, por vezes, os Estado acabam tendo de abandonar
princípios que podem até mesmo colocar em questão a essência de seu poder (SEITENFUS, 2013,
p. 167).
As razões que incitam dois ou mais Estados a trilhar o caminho da integração
econômica, iniciando a caminhada pela formação de um bloco comercial, são
múltiplas, variáveis e de peso desigual. Há agrupamentos de Estados que invocam
a estreiteza de seu mercado consumidor nacional, como, por exemplo, os casos do
Mercado Comum Centro-americano (MCCA), do Pacto Andino (PA) e do acordo
reunindo a Bélgica, a Holanda e Luxemburgo (Benelux). Há outros que o �zeram
incitados pelas lições da história, como é o caso da Comunidade Europeia do
Carvão e do Aço (Ceca) [...] Há, ainda, aqueles que vislumbram a integração como
uma plataforma para uma melhor inserção nas RI [...] Essa é uma das fortes
razões que explicam a existência do Mercosul.
Ainda, na formação do bloco econômico, os países que pretendem aderir a algum bloco
procuraram ter vantagens em sua inserção externa (comercial e �nanceira), procurando ampliar
sua zona de in�uência no mercado internacional. Para tal, é necessário que exista vontade política
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do Estado, isso porque, além dos possíveis benefícios de ampliação na inserção externa, também
existem inconvenientes na formação de um bloco que deve ser repartido, pois não tem como
somente existir vantagens para um Estado em detrimento de outro.
Exemplos de Blocos Econômicos
Em todos os continentes,existiram e/ou existem processos de integração política e econômica
para ampliar a inserção externa dos agentes econômicos, como é o caso das empresas que têm
facilitada sua gestão �nanceira internacional e, também, facilitam os governos de cada país em
sua análise política e possível aumento de sua in�uência regional e até mesmo internacional.
Desse modo, cada país em cada continente procura aumentar sua in�uência, correto?
No continente asiático, a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) iniciou-se como ASA
(1961) com Cingapura, Filipinas, Indonésia, Malásia e Tailândia, sendo ampliada para Brunei
(1984), Vietnã (1995), Mianmar (1997), Laos (1997) e Cambodja (1999). São Estados observadores
Papua-Nova Guiné e Timor-Leste. Os principais objetivos para os países se reunirem foram
acelerar o crescimento econômico e fomentar a paz e a estabilidade regionais. A ASEAN
estabeleceu um fórum conjunto com o Japão, e um acordo de cooperação com a União Europeia.
A sede e o secretariado permanente encontram-se em Jacarta (CRETELLA NETO, 2012).
No continente americano, tem-se como exemplo, na região dos Andes, a criação do bloco
econômico regional Comunidade Andina as Nações (CAN, 1967), que tem origem no anterior Pacto
Andino, bloco regional formado por alguns países pertencentes à ALALC, insatisfeitos com os
resultados obtidos pela associação e que temiam eventuais efeitos de uma crise econômica. Os
Estados originários do Pacto Andino são: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru (CRETELLA
NETO, 2012).
Outro continente que possui integração entre suas nações é a Oceania, possuindo um Banco
Asiático de Desenvolvimento (BAD, 1966) em que participaram 31 países em sua fundação.
Também cabe destacar a fundação da Organização de Cooperação Econômica (OCE, 1977) e,
também, o Foro do Pací�co Sul (FPS, 1971). No continente africano, também existiram processos
de integração política e econômica, como a União Africana (UA, 1958-1960), que teve como intuito
avançar sobre os problemas econômicos e diminuir a fragmentação do continente (CRETELLA
NETO, 2012).
Na região do Oriente Médio, os países árabes fundaram a Liga dos Estados Árabes (1945), com os
seguintes países: Arábia Saudita, Egito, Iêmen, Iraque, Líbano, Síria e Jordânia, inicialmente.
Atualmente, possuem 22 Estados-membros e quatro observadores, localizados no Oriente Médio,
na África (como Egito e Mauritânia) e também nas Américas (Venezuela, aceita em 2006) e Índia
(CRETELLA NETO, 2012).
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Ainda em relação aos países árabes, com o intuito de controlar um dos produtos mais
importantes de nosso sistema econômico, o petróleo, países como a Arábia Saudita, Irã, Iraque,
Kuwait e Venezuela (América Latina) fundaram um cartel conhecido como Organização dos Países
Produtores de Petróleo (OPEP) na década de 1960. Durante muito tempo, conseguiram controlar
com e�ciência o preço do petróleo no mercado externo, e, atualmente, outros países também
fazem parte do cartel, como Angola, Argélia, Catar, Emirados Árabes Unidos, Equador e Líbia.
LIVRO
Direito Internacional: Público, Privado e Comercial
Autores: Diego Araújo Campos e Fabiano Távora
Ano: 2018
Comentário: Com a leitura do item 1.3 do Capítulo I desse livro, o
aluno será capaz de re�etir acerca dos fundamentos do direito
internacional público e da importância deles, bem como
compreender melhor as teses voluntaristas e objetivistas. Os
autores apresentam quadros explicativos para facilitar a
visualização e a compreensão da temática.
Disponível na Minha Biblioteca.
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A Longa Formação da União
Europeia
Um dos maiores processos de integração política e econômica das últimas décadas é o da União
Europeia, que foi planejado e desenvolvido durante décadas, até que os países conseguissem
chegar a um acordo efetivo para maior sinergia entre os países (governos) e demais agentes
econômicos (famílias e empresas). Você sabia que a União Europeia (UE) foi desenvolvida durante
décadas? Trata-se de um processo que começou após a Segunda Guerra Mundial, sendo efetivado
em 1993 (Tratado de Maastricht), contudo, com alguns outros países entrando nos anos
seguintes.
As bases jurídicas de sua instituição encontram-se no Tratado de Maastricht, de 7
de fevereiro de 1992, considerado o verdadeiro “templo” da União Europeia [...] e
no Tratado de Amsterdã, de 2 de outubro de 1997 [...] O Tratado de Maastricht
LIVRO
Curso de direito internacional econômico.
Autor: José Cretella Neto.
Editora: Saraiva.
Ano: 2012.
Comentário: o capítulo 8, “Integração econômica regional”,
apresenta o processo de integração, revelando os motivos que
levam países a se reunirem em blocos econômicos, para uma
circulação livre de produtos entre os países, ampliando a sinergia
econômica.
Disponível na Minha Biblioteca.
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não apenas constituiu a base jurídica da União Europeia, [...] como também
ampliou os seus �ns à cooperação intergovernamental. Aos tratados de
Maastricht e Amsterdã se seguiu o Tratado de Nice (Tratado da União Europeia) de
2001, cujo objetivo foi adaptar o funcionamento das instituições europeias antes
do ingresso de novos membros [...]. (MAZZUOLI, 2019, p. 576).
Para avançar na integração política e econômica do bloco europeu, também foi desenvolvido o
Tratado Constitucional da União Europeia, que em sua primeira tentativa falhou (Roma, 2004).
Somente por meio do Tratado de Lisboa, efetivado em 2009, é que a União Europeia teve sua
constituição rati�cada, ampliando a interligação entre os países membros europeus.
Em suma, a União Europeia necessitou passar por diferentes fases (tratados) para alcançar maior
sinergia e estabilidade entre os países membros. Como bem ressalta Mazzuoli (2019), atualmente,
a União Europeia é a única organização supranacional existente. De outro modo, é o único bloco
em que existe um poder superior ao das autoridades estatais de cada país membro.
A União Europeia possui grande integração regional, possuindo competências exclusivas sobre a
União Aduaneira, sobre o funcionamento do mercado interno e a emissão de uma única moeda
(Euro) pelo Banco Central Europeu (BCE). Contudo, vale destacar que nem todos os países utilizam
a moeda europeia, como é o caso do Reino Unido (18 dos 28 Estados adotaram o Euro). Portanto,
o BCE é responsável pela gestão das metas de in�ação e pelo euro, controlando a emissão
monetária, das reservas e do sistema de crédito. Por �m, San Marino, Mônaco, Andorra e Vaticano
utilizam o Euro, mas não pertencem à União Europeia (VARELLA, 2018).
Outra questão importante nessa integração em bloco é a existência de um Banco Europeu de
Investimentos com o objetivo de ampliar o �nanciamento de projetos em todos os Estados-
membros, concentrando seus doadores entre os Estados mais ricos e os receptores entre os
novos Estados-membros (VARELLA, 2018). Assim, observe o Quadro 1, a seguir, que trata da
integração da União Europeia:
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Quadro 1 - Integração comunitária europeia
Fonte: Adaptado de Varella (2018, p. 401).
Com base no Quadro 1, pode-se argumentar que existe uma forte integração na União Europeia,
permitindo que exista um conceito de cidadania europeia entre os Estados-membros (pessoas
que nasceram em algum desses Estados), além de uma livre circulação entre as pessoas e maior
inserção das empresas dos países nos blocos, visto que sua gestão �nanceira é facilitada, já que
não existe preocupação com oscilações nataxa de câmbio, necessidade de contratação de
proteções ao risco cambial e custos de transações elevados.
Outro ponto de destaque da cidadania europeia é que os cidadãos europeus têm direitos comuns,
direito de voto para os deputados europeus, proteção diplomática pelas autoridades de qualquer
um dos Estados-membros, nas mesmas condições que sua nacionalidade e o direito de peticionar
em qualquer um dos idiomas da União Europeia e de receber uma resposta nesse mesmo idioma
(VARELLA, 2018).
Estudante, a integração da União Europeia foi a mais bem-sucedida nos aspectos econômico,
político e social, impactando diretamente sobre todos os agentes econômicos (governos, famílias
e empresas). Por meio de uma análise política, foi um processo de integração que ocorreu
durante décadas e ainda enfrenta desa�os nos dias atuais, como é o caso do Brexit (saída do
Reino Unido do bloco). Por outro lado, facilitou o comércio e a gestão �nanceira das organizações
que passaram a trabalhar com uma única moeda, não �cando expostas às oscilações cambiais,
por exemplo.
Primeiro
pilar
Integração econômica, política, ambiental, cultural, sanitária, monetária e
�scal.
Segundo
pilar
Política externa e segurança comum, com a coordenação das posições dos
diversos Estados-membros nos foros internacionais, inclusive, com a
possibilidade de realizar missões de manutenção da paz e restauração da paz,
com ou sem a ajuda de outras Organizações Internacionais (ONU e OTAN).
Terceiro
pilar Cooperação judiciária e policial.
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LIVRO
Direito internacional público.
Autor: Marcelo Dias Varella.
Editora: Saraiva Educação.
Ano: 2017.
Comentário: o capítulo 7, “Sistemas regionais de integração”,
apresenta em sua seção 3.2 o caso da formação do bloco político e
econômico da União Europeia, apresentando o processo de
formação e atuação do bloco nos dias atuais.
Disponível na Minha Biblioteca.
LIVRO
Integração econômica regional.
Autores: Silvio Yoshiro Mizuguchi Miyazaki e Antonio Carlos Alves
dos Santos.
Editora: Saraiva.
Ano: 2013.
Comentário: o Capítulo 1, “União Europeia (UE)”, elaborado por
Maria Antonieta Del Tedesco Lins, apresenta toda a construção do
bloco político e econômico europeu, desde os antecedentes de sua
formação, seus objetivos, passando pela interação entre os
membros dos blocos, até a grave crise econômica internacional de
2008.
Disponível na Minha Biblioteca.
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Blocos Econômicos na América:
Mercosul e Nafta
O processo de integração da União Europeia durou décadas para que os países conseguissem
chegar a um acordo. De forma semelhante, no continente americano, também existiram
tentativas de maior integração entre os países, mas não em um nível tão complexo como no
continente europeu. Nesse sentido, dois casos especiais devem ser destacados: I) Nafta; II)
Mercosul. Você já conhece os conceitos que nortearam cada acordo?
O Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA) foi um acordo desenvolvido na década
de 1990, especi�camente no ano de 1994, entre Estados Unidos (EUA), Canadá e México (dois
países desenvolvidos e um em processo de desenvolvimento) para ampliar as relações comerciais
entre os países através de maior liberdade para as organizações. Vale ressaltar que o Chile
participa do bloco como um país associado, permitindo usufruir das vantagens, como é o caso da
tributação dos produtos transacionados (exportação e importação).
Diferentemente da União Europeia, o NAFTA não teve como �nalidade a integração total entre os
países, principalmente os da América do Norte, isso porque o acordo não apresentou diretrizes na
direção da livre circulação de pessoas, sendo apenas um acordo comercial para diminuição de
tributos (impostos e tarifas) e ampliação do comércio regional.
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Mercosul
O Mercado Comum do Sul (Mercosul, 1995) também foi elaborado ao longo da década de 1990,
através de alguns Estados-membros, como são os casos da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai
(Venezuela entrou em 2005). Uma possível crítica ao bloco é o pouco avanço em questões políticas
e econômicas nas últimas décadas, além de não procurar uma maior integração com os demais
países da América do Sul.
Nessa perspectiva, a integração regional deve levar em consideração princípios como a
reciprocidade, que valem para seus Estados-membros sobre bens, serviços e movimento de
capitais. Logo, são instrumentos capazes de avançar na integração de um bloco econômico: I)
programa de liberação comercial (diminuir burocracia e tributos); II) convergência de políticas
macroeconômicas; III) tarifa externa comum; e IV) adoção de acordos setoriais. (VARELLA, 2018).
Entretanto, existem di�culdades para ampliar a integração do bloco econômico e permitir que
avance para novos países, inclusive, prejudicando o Brasil, visto que o país poderia ampliar seus
produtos exportáveis com maior facilidade no continente. São exemplos das di�culdades: I)
escassa complementaridade econômica; II) instabilidade político-institucional; III) con�itos de
LIVRO
Comércio internacional: teoria e prática
Autores: Angela Cristina Kochinski Tripoli e Rodolfo Coelho Prates
Editora: Intersaberes
Ano: 2016
Comentário: A obra tem como objetivo apresentar maneiras de
estabelecer boas relações comerciais com outros países, pois isso
é indispensável para o avanço da economia de qualquer nação. O
livro aborda como é fundamental a capacitação dos pro�ssionais
atuantes na área de comércio exterior para que compreendam a
relevância, as responsabilidades e os desa�os do papel que
desempenham.
Disponível na Biblioteca Virtual.
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vizinhança latentes; IV) elevada média de proteção tarifária; V) programas públicos de apoio à
substituição das importações; VI) oscilações da vontade política; VII) ausência de embasamento
técnico; VIII) de�nição de objetivos inalcançáveis; e IX) elevado índice de corrupção (SEITENFUS,
2013).
Quadro 2 - Diferenças entre o Mercosul e a União Europeia
Fonte: Varella (2018, p. 407).
  MERCOSUL União Europeia
Criação Criado em 1991 Criada em 1957
Nível de Integração União Aduaneira (1995) União Econômica Monetária
Membros 5 membros 28 membros
Estruturas
Executivas
Conselho Mercado Comum:
Presidentes da República e Ministros
da Fazenda
Conselho Europeu: Chefes
de Estado e Governo
 
Grupo Mercado Comum: Ministros
da Fazenda, das Relações Exteriores,
Banco Central e Fazenda
Comissão Europeia: um
representante de cada
Estado, Comissário Europeu
  Secretaria Administrativa  
Estruturas
Legislativas Parlamento do Mercosul Conselho da União Europeia
Estruturas Judiciária Tribunal arbitral ad hoc Tribunal Geral
  Tribunal Permanente de Revisão Tribunal da Função Pública
    Tribunal de Contas
    Tribunal de Justiça
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Como é possível notar no Quadro 2, existem claras diferenças entre o Mercosul e a União
Europeia, e essa última apresenta um maior nível de complexidade. Desse modo, pode ser
interessante para o Brasil conseguir ampliar a integração e a sinergia no comércio da América do
Sul, expandindo sua zona de in�uência na região.
Posto isso, especialmente para o Brasil, é importante aumentar a integração econômica com o
Mercosul, inclusive com a inserção de novos membros, fazendo com que as empresas do país
possam ter uma gestão �nanceira internacional mais ágil, sem grande burocracia e forte risco
cambial. Dessamaneira, facilitar as transações entre os países membros é um critério essencial
para uma integração e�ciente, sendo o Brasil um dos grandes bene�ciários em consequência de
possuir uma economia maior e mais diversi�cada do que os demais membros.
LIVRO
Direito internacional público.
Autor: Marcelo Dias Varella.
Editora: Saraiva Educação.
Ano: 2017.
Comentário: o capítulo 7, “Sistemas regionais de integração”,
apresenta em sua seção 3.1 todo o processo de formação do
Mercosul e a forma de relação entre os Estados-membros do bloco
econômico, como é o caso da estrutura administrativa comum do
bloco.
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O Desenvolvimento dos BRICS
O avanço do processo de globalização (comercial e �nanceira) das economias capitalistas,
principalmente após 1970, fez com que muitos países adotassem uma política de integração em
blocos políticos e econômicos para conseguirem ter um maior poder de barganha no mercado
externo, maior peso político nas decisões internacionais e maior inserção de seus produtos em
determinados mercados, por meio da redução da burocracia e tributos cobrados.
Esses países foram nomeados, no início da década de 2000, como países ainda em processo de
desenvolvimento econômico, mas que, ao mesmo tempo, tinham potencial e perspectivas
positivas de crescimento e desenvolvimento econômico para as décadas seguintes.
Nesse sentido, a formação de blocos políticos e econômicos permite que os Estados-membros
possam ter maior poder de decisão no mercado externo, correto? Com os BRICS (Brasil, Rússia,
LIVRO
Integração econômica regional.
Autores: Silvio Yoshiro Mizuguchi Miyazaki e Antonio Carlos Alves
dos Santos.
Editora: Saraiva.
Ano: 2013.
Comentário: o capítulo 3, “Mercado Comum do Sul (Mercosul)”, de
Paulo Fernandes Baia, e o capítulo 4, “Tratado de Livre-Comércio
da América do Norte (Nafta)”, de autoria de Luiz M. de Niemeyer e
Mayla Pereira Costa, trabalham todo o processo de integração
entre os Estados e a evolução do bloco ao longo dos anos, tanto na
cooperação política e/ou econômica quanto no impacto sobre os
membros do bloco econômico.
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Índia, China e África do Sul), não foi diferente, portanto, o que são os BRICS? Esses países
passaram por um forte processo de crescimento econômico e aumento de sua in�uência política
regional e até mesmo mundial (China, Rússia). Você consegue imaginar a complexidade
econômica de cada país?
Segundo dados do Atlas da Complexidade (INÍCIO, 2021, on-line), a complexidade econômica
envolve um processo em que cada produto acaba sendo codi�cado de acordo com o índice de
Gini ajustado pela complexidade produtiva dos produtos exportados do país. Essa medida ocorre
porque países que produzem produtos mais complexos (maior tecnologia) apresentam níveis de
desigualdade menores (índice de Gini). Nesse contexto, os países dos BRICS possuem os seguintes
índices de complexidade: I) Brasil (0,61); II) Rússia (0,85); III) Índia (0,36); IV) China (0,69); e V) África
do Sul (0,27).
Apenas o ranking de complexidade econômica não diz tudo sobre o processo de crescimento e
desenvolvimento econômico dos países dos blocos dos BRICS, sendo necessário compreender os
principais produtos exportados para entender a forma de inserção externa. Isso porque uma
inserção que envolve produtos de maior conteúdo tecnológico ligado às indústrias está mais
correlacionada com o desenvolvimento econômico, como são os casos dos produtos químicos,
fármacos, máquinas e equipamentos, dentre outros.
Nesse sentido, apesar da Índia não possuir uma elevada complexidade econômica no momento,
possui uma pauta de exportação bastante diversi�cada, que inclui desde commodities até
produtos ligados à indústria química (maior complexidade), podendo avançar no seu
desenvolvimento tecnológico na medida em que aumenta suas exportações nos próximos anos.
Outra questão que acaba unindo a política e a economia são os países com quem os BRICS têm
forte relação comercial. Diferentemente de outros, esse bloco tem um espaçamento territorial em
diferentes continentes. Dessa maneira, cada nação tende a ter uma relação política e comercial
com países próximos. Por exemplo, a China tem forte presença nos países orientais (asiáticos).
Segundo o Atlas (2021), a China possui forte relação comercial (exportação) com Estados Unidos,
Hong Kong, Japão, Coreia do Sul e Índia, por exemplo. Já o Brasil tem forte dependência externa
do mercado chinês em decorrência de a China ser o país que mais importa produtos dele.
Através das exportações, os países conseguem aumentar sua in�uência política. Em termos
políticos, os países dos BRICS que procuram in�uenciar os demais países de maneira mais direta
são a China e Rússia, inclusive com intervenções diretas em países mais instáveis, como no caso
do Oriente Médio, entrando, inclusive, em confronto com países do ocidente (EUA e Europa) nos
debates e fóruns da ONU.
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LIVRO
Exportação descomplicada
Autor: Kleber Fontes
Editora:  Labrador
Ano: 2020
Comentário: A obra apresenta linguagem acessível e didática,
contemplando, de maneira atualizada, o conteúdo em questão. A
autora apresenta subsídios teóricos e práticos relacionados à
estruturação do comércio exterior brasileiro. O título traz temática
relevante para o estudo em questão.
Disponível na Biblioteca Virtual.
LIVRO
Economia internacional e comércio exterior
Autor: Jayme de Mariz Maia
Editora: Grupo GEN
Ano: 2014
Comentário: O livro tem como objetivo apresentar que nossas
exportações ainda são pequenas se comparadas com as
exportações mundiais, o que evidencia a necessidade de se ter
atenção aos problemas relacionados com a economia
internacional e o comércio exterior. O título apresenta linguagem
acessível e temática atualizada.
Disponível na Minha Biblioteca.
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Conclusão
Em virtude dos fatos mencionados, o multilateralismo foi uma estratégia adotada pelos países ao
longo das últimas décadas na inserção externa, possuindo como consequência a formação de
diferentes blocos políticos e econômicos em decorrência do processo de globalização.
Atualmente, existem diferentes blocos, com diferentes níveis de integração que procuram
in�uenciar questões políticas e econômicas nas relações internacionais. Cabe destacar a posição
do Brasil na formação dos BRICS, visto que são os países com maior potencial de crescimento e
in�uência sobre os demais países nas próximas décadas.
LIVRO
Gestão internacional
Autores: Betania Tanure e Roberto Gonzalez Duarte
Editora: Saraiva
Ano: 2006
Comentário: Nessa obra, os autores elaboraram uma análise
detalhada das estratégias e histórias de diversas empresas
brasileiras que se lançaram no mercado mundial. O livro mostra
empresas baseadas em países emergentes, como o Brasil, as
quais, em pouco tempo, �guraram entre as principais forças
mundiais dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, um
dos pilares da política industrial, da tecnologia e do comércio
exterior brasileiro.
Disponível na Minha Biblioteca.
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Referências Bibliográ�cas
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Ibpex, 2007. Disponível na Biblioteca Virtual.
CAMPOS, D. A.; TÁVORA, F. Direito internacional público, privado e comercial. 6. ed. São Paulo:
Saraiva, 2019. 33 v. (Coleção Sinopses Jurídicas).
CRETELLANETO, J. Curso de direito internacional econômico. São Paulo: Saraiva, 2012.
Disponível na Minha Biblioteca.
DAMAS, R. D. Crises econômicas internacionais. São Paulo: Saraiva, 2017. Disponível na Minha
Biblioteca.
FONTES, Kleber. Exportação Descomplicada. São Paulo: Labrador, 2020.
HERZ, M.; TABAK, J.; HOFFMANN, A. R. Organizações internacionais: história e práticas. 2. ed. Rio
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INÍCIO. Atlas of Economic Complexity, [c2021]. Disponível em: https://atlas.cid.harvard.edu/.
Acesso em: 25 out. 2021.
JACKSON, R.; SORENSEN, G. Introdução às relações internacionais. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor Ltda, 2018.
MAIA, J. M. Economia internacional e comércio exterior. São Paulo: GEN, 2014. Disponível na
Minha Biblioteca.
MAZZUOLI, V. O. Curso de direito internacional público. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019.
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MIYAZAKI, S. Y. M.; SANTOS, A. C. A. Integração econômica regional. São Paulo: Saraiva,
2013.Disponível na Minha Biblioteca.
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SEITENFUS, R. Relações internacionais. 2. ed. Barueri: Manole, 2013. (Biblioteca Laureate).
TABELAS especiais. Banco Central do Brasil, [2020]. Disponível em: https://www.bcb.gov.br
/estatisticas/tabelasespeciais. Acesso em: 11 jan. 2020.
TANURE, B.; DUARTE, R. G. Gestão internacional. São Paulo: Saraiva, 2006. Disponível na Minha
Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot...
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https://atlas.cid.harvard.edu/
https://atlas.cid.harvard.edu/
https://brasil.un.org/pt-br/80479-onu-destaca-importancia-do-multilateralismo-para-enfrentar-desafios-globais
https://brasil.un.org/pt-br/80479-onu-destaca-importancia-do-multilateralismo-para-enfrentar-desafios-globais
https://brasil.un.org/pt-br/80479-onu-destaca-importancia-do-multilateralismo-para-enfrentar-desafios-globais
https://brasil.un.org/pt-br/80479-onu-destaca-importancia-do-multilateralismo-para-enfrentar-desafios-globais
https://www.bcb.gov.br/estatisticas/tabelasespeciais
https://www.bcb.gov.br/estatisticas/tabelasespeciais
https://www.bcb.gov.br/estatisticas/tabelasespeciais
https://www.bcb.gov.br/estatisticas/tabelasespeciais
Biblioteca.
TRIPOLI, A. C. K.; PRATES, R. C. Comércio internacional: teoria e prática. Curitiba: Intersaberes,
2016. Disponível na Biblioteca Virtual.
VARELLA, M. D. Direito internacional público. 7. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.
Disponível na Minha Biblioteca
Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot...
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