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Atualmente, observa-se que o processo de globalização (comercial e �nanceira) avançou por todos os países do planeta. A formação de blocos econômicos decorre do multilateralismo existente desde o �m da Segunda Guerra Mundial. Os países procuram formar blocos políticos e econômicos para exercerem maior in�uência na economia global, como é o caso de facilitar as negociações (gestão �nanceira) de suas organizações no mercado externo, permitindo o avanço das exportações. Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você vai: • compreender o papel do multilateralismo na economia global; • analisar a formação de organizações internacionais; • entender o processo de integração política e econômica entre os países; • veri�car a formação de diferentes blocos econômicos; • aprender sobre a formação da União Europeia; • analisar o Brasil sobre dois blocos econômicos: Mercosul e BRICS; • analisar a formação dos BRICS como um bloco político e econômico. Introdução Multilateralismo e Blocos Econômicos Roteiro de Estudos Autor: Me. Leonardo Aparecido Santos Silva Revisor: Me. Hamilton José Moura Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 1 of 24 15/02/2022 17:48 Quando se analisa a economia de forma globalizada, ou seja, maior interação (econômica, política e social) entre diferentes países desde o �m da Segunda Guerra Mundial, algumas questões são importantes de serem compreendidas: I) o que é o multilateralismo?; II) como se dá a formação de blocos econômicos (integração)?; III) como e quando é importante aumentar a integração entre países?; IV) por que os países procuram formar blocos econômicos? V) qual é o papel das organizações internacionais nas relações políticas e econômicas? Essas questões são de grande importância para se compreender o desenvolvimento recente das economias em um ambiente de maior globalização comercial e �nanceira que acaba impactando sobre as possibilidades de crescimento econômico interno e da inserção das empresas nacionais no mercado externo. Organizações Internacionais e Globalização: Multilateralismo O processo de organização internacional passou por diferentes estruturas ao longo da história recente (capitalismo). Desde a formação de um sistema de mercado, os Estados começaram a se organizar para a atuação tanto no ambiente interno quanto externo (mercado internacional). Os diferentes arranjos internacionais desenvolvidos tinham o intuito de trazer maior estabilidade para as relações internacionais entre os agentes econômicos (Estado, famílias e empresas). Estudante, dessa maneira, é necessário conhecer como ocorre a interação entre diferentes atores para conseguirem alcançar determinado objetivo, não é mesmo? Já existiram diferentes formas de interação e sinergia entre os agentes econômicos envolvidos na economia internacional. Assim, diferentes formas de organização e cooperação foram desenvolvidas, por exemplo, os arranjos ad hoc, o multilateralismo, os regimes internacionais, as alianças militares, o balanço de poder, as zonas de in�uência, a estabilidade hegemônica, o Concerto de Estados, o direito internacional e as práticas diplomáticas, dentre outras (HERZ; TABAK; HOFFMANN, 2015). Agora, vamos analisar especi�camente o multilateralismo, que é uma forma de atuação moderna, a qual envolve a relação entre agentes econômicos distintos, como são os casos dos diferentes países que atuam por meio de uma relação internacional. Essa interação ocorre porque os diferentes países atuam em conjunto para resolverem problemas existentes em determinado tema que é de interesse internacional. De uma forma ainda mais formal, o multilateralismo aponta para a prática que envolve o estabelecimento de princípios que visam nortear a relação entre os diferentes atores. Por essa Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 2 of 24 15/02/2022 17:48 perspectiva analisada, o multilateralismo ocorre quando existe a coordenação de relações entre três ou mais Estados de acordo com um conjunto de princípios. (HERZ; TABAK; HOFFMANN, 2015). Segundo Cretella Neto (2012), a ordem internacional econômica atual (multilateralismo) possui três pilares centrais: I) a liberdade das trocas comerciais e dos pagamentos; II) a igualdade de tratamento; III) a reciprocidade das vantagens. Contudo, apesar das vantagens do multilateralismo em trazer maior número de atores internacionais com o objetivo de produzir acordos duradouros, nem todas as áreas conseguiram, como é o caso do investimento internacional. Mesmo entre os tratados, se no Direito Internacional geral preponderam os multilaterais, no Direito Internacional Econômico, os tratados bilaterais ocupam lugar de grande importância (CRETELLA NETO, 2012, p. 158). É verdade que, à época de sua aprovação, o Estatuto do FMI foi fundamental para conferir estrutura institucional e normativa à ordem �nanceira internacional, da mesma forma que, cerca de cinco décadas mais tarde, os Acordos de Marraqueche estruturaram o Direito Internacional do Comércio. Contudo, é no campo do investimento internacional que se mostra infrutífero o multilateralismo, uma vez que não se conseguiu, até o momento, concluir um tratado multilateral sobre essa matéria. Justamente onde o multilateralismo não prosperou, desenvolveu-se o bilateralismo: cerca de 3.000 tratados bilaterais sobre investimentos foram concluídos, e o número não cessa de aumentar. Posto isso, a adoção de práticas de maior integração política, econômica e do direito internacional após a Segunda Guerra Mundial permitiu que o multilateralismo avançasse pelas economias capitalistas, servindo até mesmo para ampliar as diferenças em relação ao bloco soviético (URSS, socialista). Mesmo após a decadência do bloco socialista (1991), as ideias de maior sinergia internacional (multilateralismo) foram mantidas entre os países e demais agentes econômicos. Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 3 of 24 15/02/2022 17:48 Organizações Internacionais Para que exista uma relação multilateral entre os países, faz-se necessário que existam organizações internacionais que auxiliem as reuniões, os encontros e as tomadas de decisões no âmbito internacional. Desde o �nal da Segunda Guerra Mundial, os países passaram a procurar por medidas que pudessem ampliar a cooperação nas relações internacionais, como é o caso do acordo de Bretton Woods. Desse modo, a criação da Organização das Nações Unidas (ONU) e de uma rede de agências especializadas nos anos 1940, em particular as instituições de Bretton Woods, tais como o I) Banco Interamericano para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD); II) Banco Mundial; III) Fundo Monetário Internacional (FMI); dentre outras, auxiliou a ideia de comércio global defendida pelos Estados Unidos (HERZ; TABAK; HOFFMANN, 2015). Além dessas, são exemplos de organizações internacionais existentes nos dias atuais: I) Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO); II) Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI); III) Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI); IV) Organização Mundial do Comércio (OMC); V) Organização Internacional do Trabalho (OIT); VI) Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a LIVRO Crises econômicas internacionais. Autor: Roberto Dumas Damas. Editora: Saraiva. Ano: 2017. Comentário: o item 4.2 desse livro fornecerá um pouco mais de conhecimento sobre a origem das bolhas especulativas, o que servirá de auxílio para a compreensão e a resolução de nossa situação-problema. Leia atentamente o texto proposto antes de fazer sua análise. Disponível na Minha Biblioteca. Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot...4 of 24 15/02/2022 17:48 Cultura (UNESCO); VII) Organização Mundial de Saúde (OMS); VIII) Organização dos Estados Americanos (OEA); dentre outras. (MAZZUOLI, 2019). Essas organizações apresentadas, além das demais não apresentadas, podem ser classi�cadas como organizações internacionais de �ns gerais e de �ns especí�cos, podendo ser de alcance universal ou regional, inclusive, sendo utilizadas para �ns políticos. Outra questão importante é que essas organizações internacionais também podem possuir diferentes graus de aberturas, isto é, podem ser: I) ilimitadamente (ONU); II) abertas limitadas (OEA); III) fechadas (MAZZUOLI, 2019). Posto isso, durante as últimas décadas, diversas organizações surgiram no ambiente global, isso porque as Organizações Intergovernamentais Internacionais (OIGs) e as Organizações Não Governamentais Internacionais (ONGIs) são a forma mais institucionalizada de realizar a cooperação internacional. Atualmente, existem cerca de 238 OIGs e 6.500 ONGIs (HERZ; TABAK; HOFFMANN, 2015). Estudante, cabe ressaltar que existem críticas à terminologia “intergovernamentais” devido ao fato de se relacionar ao governo e não ao Estado em si, contudo, a Convenção de Viena de 1986 utiliza essa terminologia (MAZZUOLI, 2019). LIVRO Direito internacional público. Autor: Marcelo Dias Varella. Editora: Saraiva. Ano: 2018. Comentário: o capítulo 4, “Organizações Internacionais. Conceito, Características e Classi�cação”, apresenta questões que vão desde o surgimento das organizações internacionais para melhorar a e�ciência do sistema econômico, questões jurídicas sobre essas organizações, até as suas atividades e responsabilidade internacional. Disponível na Minha Biblioteca. Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 5 of 24 15/02/2022 17:48 Conceitos Sobre a Formação de Blocos Econômicos Agora, para avançar no conhecimento sobre a relação entre os países e o surgimento de diferentes blocos econômicos, faz-se necessário compreender o papel da globalização e como ocorre a gestão �nanceira dos países quando atuam no mercado externo, visto que as negociações devem ocorrer sobre os mesmos parâmetros e os pagamentos devem ser efetuados de uma forma que seja aceita por diferentes países. Desde o acordo de Bretton Woods (década de 1940 até 1970), os Estados Unidos passaram a dominar o sistema global, com o dólar sendo a moeda de curso internacional. Em outras palavras, o dólar passou a ser a métrica (equivalente) utilizada para as trocas internacionais entre os países. Desse modo, para que seja possível importar bens e serviços, os países necessitam de dólares LIVRO Curso de direito internacional econômico. Autor: José Cretella Neto. Editora: Saraiva. Ano: 2012. Comentário: o capítulo 5, “Organizações internacionais”, apresenta o processo de criação das organizações internacionais e seu funcionamento na sociedade. Ainda, o capítulo apresenta detalhes sobre duas importantes organizações internacionais já trabalhadas: a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial do Comércio (OMC). Disponível na Minha Biblioteca. Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 6 of 24 15/02/2022 17:48 para essas compras que, por sua vez, podem ser obtidas através de suas exportações. Nas décadas seguintes, os países desenvolvidos e as organizações internacionais incentivaram um processo de globalização (primeiramente comercial), para que os países ampliassem o comércio internacional, aumentando a sinergia na produção internacional, com o objetivo de melhorar o bem-estar social dos diferentes países. Em um segundo momento, principalmente após a década de 1970, com o �m de Bretton Woods, também foram incentivadas a ampliação da globalização dos mercados �nanceiros, facilitando o �uxo de capital entre os diferentes países. Essas relações externas entre os países são contabilizadas por meio do balanço de pagamentos que possui, basicamente, duas grandes contas: I) transações correntes (balança comercial, de serviços e de renda); e II) Conta Capital e Financeira. A primeira foi impactada pela globalização comercial e a segunda, pela liberalização �nanceira das últimas décadas. Nesse contexto, todas as transações externas devem ser contabilizadas no balanço de pagamento do país, em dólar. Figura 1 - Transações correntes e conta �nanceira Fonte: Banco Central do Brasil (2020, on-line). A Figura 1 apresenta a dependência do Brasil da conta �nanceira (movimentação de capital internacional) para que o Balanço de Pagamentos (BP) seja superavitário, aumentando as reservas internacionais. Apenas durante o boom das commodities (2002-2007), o país conseguiu manter as Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 7 of 24 15/02/2022 17:48 transações correntes positivas. Estudante, note que o valor negativo da conta �nanceira se refere a captações líquidas, ou seja, recebeu mais dinheiro do exterior do que enviou. Desse modo, crises externas de um país ocorrem por falta de dólares, ou seja, existe um de�cit no balanço de pagamentos em que estão saindo mais dólares do que entrando. Por outro lado, a formação de reservas internacionais do país ocorre no momento em que existe superavit no balanço de pagamentos (um excesso de dólares entrando frente às saídas). Formação de Blocos Econômicos A integração entre países ocorre quando são adotadas políticas econômicas comuns com o objetivo de diminuir os entraves ao intercâmbio intrazonal e diferenciá-lo dos vínculos estabelecidos com os Estados que se situam extrazona. Nesse sentido, os processos de integração são de natureza econômica e inicialmente focados no comércio, podendo evoluir para uma integração mais coesa (SEITENFUS, 2013). Por essa perspectiva, um processo de integração econômica entre diferentes Estados implica na imposição de condições distintas entre os Estados-membros e Estados terceiros que não fazem parte do bloco. Contudo, cabe destacar que os Estados não �cam impedidos de fazer comércio com outros Estados de fora do bloco econômico. (SEITENFUS, 2013). Consequentemente, o processo de integração comercial possui natureza distinta da simples concessão de preferências tarifárias, visto que, por vezes, os Estado acabam tendo de abandonar princípios que podem até mesmo colocar em questão a essência de seu poder (SEITENFUS, 2013, p. 167). As razões que incitam dois ou mais Estados a trilhar o caminho da integração econômica, iniciando a caminhada pela formação de um bloco comercial, são múltiplas, variáveis e de peso desigual. Há agrupamentos de Estados que invocam a estreiteza de seu mercado consumidor nacional, como, por exemplo, os casos do Mercado Comum Centro-americano (MCCA), do Pacto Andino (PA) e do acordo reunindo a Bélgica, a Holanda e Luxemburgo (Benelux). Há outros que o �zeram incitados pelas lições da história, como é o caso da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (Ceca) [...] Há, ainda, aqueles que vislumbram a integração como uma plataforma para uma melhor inserção nas RI [...] Essa é uma das fortes razões que explicam a existência do Mercosul. Ainda, na formação do bloco econômico, os países que pretendem aderir a algum bloco procuraram ter vantagens em sua inserção externa (comercial e �nanceira), procurando ampliar sua zona de in�uência no mercado internacional. Para tal, é necessário que exista vontade política Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 8 of 24 15/02/2022 17:48 do Estado, isso porque, além dos possíveis benefícios de ampliação na inserção externa, também existem inconvenientes na formação de um bloco que deve ser repartido, pois não tem como somente existir vantagens para um Estado em detrimento de outro. Exemplos de Blocos Econômicos Em todos os continentes,existiram e/ou existem processos de integração política e econômica para ampliar a inserção externa dos agentes econômicos, como é o caso das empresas que têm facilitada sua gestão �nanceira internacional e, também, facilitam os governos de cada país em sua análise política e possível aumento de sua in�uência regional e até mesmo internacional. Desse modo, cada país em cada continente procura aumentar sua in�uência, correto? No continente asiático, a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) iniciou-se como ASA (1961) com Cingapura, Filipinas, Indonésia, Malásia e Tailândia, sendo ampliada para Brunei (1984), Vietnã (1995), Mianmar (1997), Laos (1997) e Cambodja (1999). São Estados observadores Papua-Nova Guiné e Timor-Leste. Os principais objetivos para os países se reunirem foram acelerar o crescimento econômico e fomentar a paz e a estabilidade regionais. A ASEAN estabeleceu um fórum conjunto com o Japão, e um acordo de cooperação com a União Europeia. A sede e o secretariado permanente encontram-se em Jacarta (CRETELLA NETO, 2012). No continente americano, tem-se como exemplo, na região dos Andes, a criação do bloco econômico regional Comunidade Andina as Nações (CAN, 1967), que tem origem no anterior Pacto Andino, bloco regional formado por alguns países pertencentes à ALALC, insatisfeitos com os resultados obtidos pela associação e que temiam eventuais efeitos de uma crise econômica. Os Estados originários do Pacto Andino são: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru (CRETELLA NETO, 2012). Outro continente que possui integração entre suas nações é a Oceania, possuindo um Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD, 1966) em que participaram 31 países em sua fundação. Também cabe destacar a fundação da Organização de Cooperação Econômica (OCE, 1977) e, também, o Foro do Pací�co Sul (FPS, 1971). No continente africano, também existiram processos de integração política e econômica, como a União Africana (UA, 1958-1960), que teve como intuito avançar sobre os problemas econômicos e diminuir a fragmentação do continente (CRETELLA NETO, 2012). Na região do Oriente Médio, os países árabes fundaram a Liga dos Estados Árabes (1945), com os seguintes países: Arábia Saudita, Egito, Iêmen, Iraque, Líbano, Síria e Jordânia, inicialmente. Atualmente, possuem 22 Estados-membros e quatro observadores, localizados no Oriente Médio, na África (como Egito e Mauritânia) e também nas Américas (Venezuela, aceita em 2006) e Índia (CRETELLA NETO, 2012). Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 9 of 24 15/02/2022 17:48 Ainda em relação aos países árabes, com o intuito de controlar um dos produtos mais importantes de nosso sistema econômico, o petróleo, países como a Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Venezuela (América Latina) fundaram um cartel conhecido como Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP) na década de 1960. Durante muito tempo, conseguiram controlar com e�ciência o preço do petróleo no mercado externo, e, atualmente, outros países também fazem parte do cartel, como Angola, Argélia, Catar, Emirados Árabes Unidos, Equador e Líbia. LIVRO Direito Internacional: Público, Privado e Comercial Autores: Diego Araújo Campos e Fabiano Távora Ano: 2018 Comentário: Com a leitura do item 1.3 do Capítulo I desse livro, o aluno será capaz de re�etir acerca dos fundamentos do direito internacional público e da importância deles, bem como compreender melhor as teses voluntaristas e objetivistas. Os autores apresentam quadros explicativos para facilitar a visualização e a compreensão da temática. Disponível na Minha Biblioteca. Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 10 of 24 15/02/2022 17:48 A Longa Formação da União Europeia Um dos maiores processos de integração política e econômica das últimas décadas é o da União Europeia, que foi planejado e desenvolvido durante décadas, até que os países conseguissem chegar a um acordo efetivo para maior sinergia entre os países (governos) e demais agentes econômicos (famílias e empresas). Você sabia que a União Europeia (UE) foi desenvolvida durante décadas? Trata-se de um processo que começou após a Segunda Guerra Mundial, sendo efetivado em 1993 (Tratado de Maastricht), contudo, com alguns outros países entrando nos anos seguintes. As bases jurídicas de sua instituição encontram-se no Tratado de Maastricht, de 7 de fevereiro de 1992, considerado o verdadeiro “templo” da União Europeia [...] e no Tratado de Amsterdã, de 2 de outubro de 1997 [...] O Tratado de Maastricht LIVRO Curso de direito internacional econômico. Autor: José Cretella Neto. Editora: Saraiva. Ano: 2012. Comentário: o capítulo 8, “Integração econômica regional”, apresenta o processo de integração, revelando os motivos que levam países a se reunirem em blocos econômicos, para uma circulação livre de produtos entre os países, ampliando a sinergia econômica. Disponível na Minha Biblioteca. Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 11 of 24 15/02/2022 17:48 não apenas constituiu a base jurídica da União Europeia, [...] como também ampliou os seus �ns à cooperação intergovernamental. Aos tratados de Maastricht e Amsterdã se seguiu o Tratado de Nice (Tratado da União Europeia) de 2001, cujo objetivo foi adaptar o funcionamento das instituições europeias antes do ingresso de novos membros [...]. (MAZZUOLI, 2019, p. 576). Para avançar na integração política e econômica do bloco europeu, também foi desenvolvido o Tratado Constitucional da União Europeia, que em sua primeira tentativa falhou (Roma, 2004). Somente por meio do Tratado de Lisboa, efetivado em 2009, é que a União Europeia teve sua constituição rati�cada, ampliando a interligação entre os países membros europeus. Em suma, a União Europeia necessitou passar por diferentes fases (tratados) para alcançar maior sinergia e estabilidade entre os países membros. Como bem ressalta Mazzuoli (2019), atualmente, a União Europeia é a única organização supranacional existente. De outro modo, é o único bloco em que existe um poder superior ao das autoridades estatais de cada país membro. A União Europeia possui grande integração regional, possuindo competências exclusivas sobre a União Aduaneira, sobre o funcionamento do mercado interno e a emissão de uma única moeda (Euro) pelo Banco Central Europeu (BCE). Contudo, vale destacar que nem todos os países utilizam a moeda europeia, como é o caso do Reino Unido (18 dos 28 Estados adotaram o Euro). Portanto, o BCE é responsável pela gestão das metas de in�ação e pelo euro, controlando a emissão monetária, das reservas e do sistema de crédito. Por �m, San Marino, Mônaco, Andorra e Vaticano utilizam o Euro, mas não pertencem à União Europeia (VARELLA, 2018). Outra questão importante nessa integração em bloco é a existência de um Banco Europeu de Investimentos com o objetivo de ampliar o �nanciamento de projetos em todos os Estados- membros, concentrando seus doadores entre os Estados mais ricos e os receptores entre os novos Estados-membros (VARELLA, 2018). Assim, observe o Quadro 1, a seguir, que trata da integração da União Europeia: Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 12 of 24 15/02/2022 17:48 Quadro 1 - Integração comunitária europeia Fonte: Adaptado de Varella (2018, p. 401). Com base no Quadro 1, pode-se argumentar que existe uma forte integração na União Europeia, permitindo que exista um conceito de cidadania europeia entre os Estados-membros (pessoas que nasceram em algum desses Estados), além de uma livre circulação entre as pessoas e maior inserção das empresas dos países nos blocos, visto que sua gestão �nanceira é facilitada, já que não existe preocupação com oscilações nataxa de câmbio, necessidade de contratação de proteções ao risco cambial e custos de transações elevados. Outro ponto de destaque da cidadania europeia é que os cidadãos europeus têm direitos comuns, direito de voto para os deputados europeus, proteção diplomática pelas autoridades de qualquer um dos Estados-membros, nas mesmas condições que sua nacionalidade e o direito de peticionar em qualquer um dos idiomas da União Europeia e de receber uma resposta nesse mesmo idioma (VARELLA, 2018). Estudante, a integração da União Europeia foi a mais bem-sucedida nos aspectos econômico, político e social, impactando diretamente sobre todos os agentes econômicos (governos, famílias e empresas). Por meio de uma análise política, foi um processo de integração que ocorreu durante décadas e ainda enfrenta desa�os nos dias atuais, como é o caso do Brexit (saída do Reino Unido do bloco). Por outro lado, facilitou o comércio e a gestão �nanceira das organizações que passaram a trabalhar com uma única moeda, não �cando expostas às oscilações cambiais, por exemplo. Primeiro pilar Integração econômica, política, ambiental, cultural, sanitária, monetária e �scal. Segundo pilar Política externa e segurança comum, com a coordenação das posições dos diversos Estados-membros nos foros internacionais, inclusive, com a possibilidade de realizar missões de manutenção da paz e restauração da paz, com ou sem a ajuda de outras Organizações Internacionais (ONU e OTAN). Terceiro pilar Cooperação judiciária e policial. Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 13 of 24 15/02/2022 17:48 LIVRO Direito internacional público. Autor: Marcelo Dias Varella. Editora: Saraiva Educação. Ano: 2017. Comentário: o capítulo 7, “Sistemas regionais de integração”, apresenta em sua seção 3.2 o caso da formação do bloco político e econômico da União Europeia, apresentando o processo de formação e atuação do bloco nos dias atuais. Disponível na Minha Biblioteca. LIVRO Integração econômica regional. Autores: Silvio Yoshiro Mizuguchi Miyazaki e Antonio Carlos Alves dos Santos. Editora: Saraiva. Ano: 2013. Comentário: o Capítulo 1, “União Europeia (UE)”, elaborado por Maria Antonieta Del Tedesco Lins, apresenta toda a construção do bloco político e econômico europeu, desde os antecedentes de sua formação, seus objetivos, passando pela interação entre os membros dos blocos, até a grave crise econômica internacional de 2008. Disponível na Minha Biblioteca. Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 14 of 24 15/02/2022 17:48 Blocos Econômicos na América: Mercosul e Nafta O processo de integração da União Europeia durou décadas para que os países conseguissem chegar a um acordo. De forma semelhante, no continente americano, também existiram tentativas de maior integração entre os países, mas não em um nível tão complexo como no continente europeu. Nesse sentido, dois casos especiais devem ser destacados: I) Nafta; II) Mercosul. Você já conhece os conceitos que nortearam cada acordo? O Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA) foi um acordo desenvolvido na década de 1990, especi�camente no ano de 1994, entre Estados Unidos (EUA), Canadá e México (dois países desenvolvidos e um em processo de desenvolvimento) para ampliar as relações comerciais entre os países através de maior liberdade para as organizações. Vale ressaltar que o Chile participa do bloco como um país associado, permitindo usufruir das vantagens, como é o caso da tributação dos produtos transacionados (exportação e importação). Diferentemente da União Europeia, o NAFTA não teve como �nalidade a integração total entre os países, principalmente os da América do Norte, isso porque o acordo não apresentou diretrizes na direção da livre circulação de pessoas, sendo apenas um acordo comercial para diminuição de tributos (impostos e tarifas) e ampliação do comércio regional. Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 15 of 24 15/02/2022 17:48 Mercosul O Mercado Comum do Sul (Mercosul, 1995) também foi elaborado ao longo da década de 1990, através de alguns Estados-membros, como são os casos da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai (Venezuela entrou em 2005). Uma possível crítica ao bloco é o pouco avanço em questões políticas e econômicas nas últimas décadas, além de não procurar uma maior integração com os demais países da América do Sul. Nessa perspectiva, a integração regional deve levar em consideração princípios como a reciprocidade, que valem para seus Estados-membros sobre bens, serviços e movimento de capitais. Logo, são instrumentos capazes de avançar na integração de um bloco econômico: I) programa de liberação comercial (diminuir burocracia e tributos); II) convergência de políticas macroeconômicas; III) tarifa externa comum; e IV) adoção de acordos setoriais. (VARELLA, 2018). Entretanto, existem di�culdades para ampliar a integração do bloco econômico e permitir que avance para novos países, inclusive, prejudicando o Brasil, visto que o país poderia ampliar seus produtos exportáveis com maior facilidade no continente. São exemplos das di�culdades: I) escassa complementaridade econômica; II) instabilidade político-institucional; III) con�itos de LIVRO Comércio internacional: teoria e prática Autores: Angela Cristina Kochinski Tripoli e Rodolfo Coelho Prates Editora: Intersaberes Ano: 2016 Comentário: A obra tem como objetivo apresentar maneiras de estabelecer boas relações comerciais com outros países, pois isso é indispensável para o avanço da economia de qualquer nação. O livro aborda como é fundamental a capacitação dos pro�ssionais atuantes na área de comércio exterior para que compreendam a relevância, as responsabilidades e os desa�os do papel que desempenham. Disponível na Biblioteca Virtual. Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 16 of 24 15/02/2022 17:48 vizinhança latentes; IV) elevada média de proteção tarifária; V) programas públicos de apoio à substituição das importações; VI) oscilações da vontade política; VII) ausência de embasamento técnico; VIII) de�nição de objetivos inalcançáveis; e IX) elevado índice de corrupção (SEITENFUS, 2013). Quadro 2 - Diferenças entre o Mercosul e a União Europeia Fonte: Varella (2018, p. 407). MERCOSUL União Europeia Criação Criado em 1991 Criada em 1957 Nível de Integração União Aduaneira (1995) União Econômica Monetária Membros 5 membros 28 membros Estruturas Executivas Conselho Mercado Comum: Presidentes da República e Ministros da Fazenda Conselho Europeu: Chefes de Estado e Governo Grupo Mercado Comum: Ministros da Fazenda, das Relações Exteriores, Banco Central e Fazenda Comissão Europeia: um representante de cada Estado, Comissário Europeu Secretaria Administrativa Estruturas Legislativas Parlamento do Mercosul Conselho da União Europeia Estruturas Judiciária Tribunal arbitral ad hoc Tribunal Geral Tribunal Permanente de Revisão Tribunal da Função Pública Tribunal de Contas Tribunal de Justiça Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 17 of 24 15/02/2022 17:48 Como é possível notar no Quadro 2, existem claras diferenças entre o Mercosul e a União Europeia, e essa última apresenta um maior nível de complexidade. Desse modo, pode ser interessante para o Brasil conseguir ampliar a integração e a sinergia no comércio da América do Sul, expandindo sua zona de in�uência na região. Posto isso, especialmente para o Brasil, é importante aumentar a integração econômica com o Mercosul, inclusive com a inserção de novos membros, fazendo com que as empresas do país possam ter uma gestão �nanceira internacional mais ágil, sem grande burocracia e forte risco cambial. Dessamaneira, facilitar as transações entre os países membros é um critério essencial para uma integração e�ciente, sendo o Brasil um dos grandes bene�ciários em consequência de possuir uma economia maior e mais diversi�cada do que os demais membros. LIVRO Direito internacional público. Autor: Marcelo Dias Varella. Editora: Saraiva Educação. Ano: 2017. Comentário: o capítulo 7, “Sistemas regionais de integração”, apresenta em sua seção 3.1 todo o processo de formação do Mercosul e a forma de relação entre os Estados-membros do bloco econômico, como é o caso da estrutura administrativa comum do bloco. Disponível na Minha Biblioteca. Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 18 of 24 15/02/2022 17:48 O Desenvolvimento dos BRICS O avanço do processo de globalização (comercial e �nanceira) das economias capitalistas, principalmente após 1970, fez com que muitos países adotassem uma política de integração em blocos políticos e econômicos para conseguirem ter um maior poder de barganha no mercado externo, maior peso político nas decisões internacionais e maior inserção de seus produtos em determinados mercados, por meio da redução da burocracia e tributos cobrados. Esses países foram nomeados, no início da década de 2000, como países ainda em processo de desenvolvimento econômico, mas que, ao mesmo tempo, tinham potencial e perspectivas positivas de crescimento e desenvolvimento econômico para as décadas seguintes. Nesse sentido, a formação de blocos políticos e econômicos permite que os Estados-membros possam ter maior poder de decisão no mercado externo, correto? Com os BRICS (Brasil, Rússia, LIVRO Integração econômica regional. Autores: Silvio Yoshiro Mizuguchi Miyazaki e Antonio Carlos Alves dos Santos. Editora: Saraiva. Ano: 2013. Comentário: o capítulo 3, “Mercado Comum do Sul (Mercosul)”, de Paulo Fernandes Baia, e o capítulo 4, “Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta)”, de autoria de Luiz M. de Niemeyer e Mayla Pereira Costa, trabalham todo o processo de integração entre os Estados e a evolução do bloco ao longo dos anos, tanto na cooperação política e/ou econômica quanto no impacto sobre os membros do bloco econômico. Disponível na Minha Biblioteca. Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 19 of 24 15/02/2022 17:48 Índia, China e África do Sul), não foi diferente, portanto, o que são os BRICS? Esses países passaram por um forte processo de crescimento econômico e aumento de sua in�uência política regional e até mesmo mundial (China, Rússia). Você consegue imaginar a complexidade econômica de cada país? Segundo dados do Atlas da Complexidade (INÍCIO, 2021, on-line), a complexidade econômica envolve um processo em que cada produto acaba sendo codi�cado de acordo com o índice de Gini ajustado pela complexidade produtiva dos produtos exportados do país. Essa medida ocorre porque países que produzem produtos mais complexos (maior tecnologia) apresentam níveis de desigualdade menores (índice de Gini). Nesse contexto, os países dos BRICS possuem os seguintes índices de complexidade: I) Brasil (0,61); II) Rússia (0,85); III) Índia (0,36); IV) China (0,69); e V) África do Sul (0,27). Apenas o ranking de complexidade econômica não diz tudo sobre o processo de crescimento e desenvolvimento econômico dos países dos blocos dos BRICS, sendo necessário compreender os principais produtos exportados para entender a forma de inserção externa. Isso porque uma inserção que envolve produtos de maior conteúdo tecnológico ligado às indústrias está mais correlacionada com o desenvolvimento econômico, como são os casos dos produtos químicos, fármacos, máquinas e equipamentos, dentre outros. Nesse sentido, apesar da Índia não possuir uma elevada complexidade econômica no momento, possui uma pauta de exportação bastante diversi�cada, que inclui desde commodities até produtos ligados à indústria química (maior complexidade), podendo avançar no seu desenvolvimento tecnológico na medida em que aumenta suas exportações nos próximos anos. Outra questão que acaba unindo a política e a economia são os países com quem os BRICS têm forte relação comercial. Diferentemente de outros, esse bloco tem um espaçamento territorial em diferentes continentes. Dessa maneira, cada nação tende a ter uma relação política e comercial com países próximos. Por exemplo, a China tem forte presença nos países orientais (asiáticos). Segundo o Atlas (2021), a China possui forte relação comercial (exportação) com Estados Unidos, Hong Kong, Japão, Coreia do Sul e Índia, por exemplo. Já o Brasil tem forte dependência externa do mercado chinês em decorrência de a China ser o país que mais importa produtos dele. Através das exportações, os países conseguem aumentar sua in�uência política. Em termos políticos, os países dos BRICS que procuram in�uenciar os demais países de maneira mais direta são a China e Rússia, inclusive com intervenções diretas em países mais instáveis, como no caso do Oriente Médio, entrando, inclusive, em confronto com países do ocidente (EUA e Europa) nos debates e fóruns da ONU. Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 20 of 24 15/02/2022 17:48 LIVRO Exportação descomplicada Autor: Kleber Fontes Editora: Labrador Ano: 2020 Comentário: A obra apresenta linguagem acessível e didática, contemplando, de maneira atualizada, o conteúdo em questão. A autora apresenta subsídios teóricos e práticos relacionados à estruturação do comércio exterior brasileiro. O título traz temática relevante para o estudo em questão. Disponível na Biblioteca Virtual. LIVRO Economia internacional e comércio exterior Autor: Jayme de Mariz Maia Editora: Grupo GEN Ano: 2014 Comentário: O livro tem como objetivo apresentar que nossas exportações ainda são pequenas se comparadas com as exportações mundiais, o que evidencia a necessidade de se ter atenção aos problemas relacionados com a economia internacional e o comércio exterior. O título apresenta linguagem acessível e temática atualizada. Disponível na Minha Biblioteca. Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 21 of 24 15/02/2022 17:48 Conclusão Em virtude dos fatos mencionados, o multilateralismo foi uma estratégia adotada pelos países ao longo das últimas décadas na inserção externa, possuindo como consequência a formação de diferentes blocos políticos e econômicos em decorrência do processo de globalização. Atualmente, existem diferentes blocos, com diferentes níveis de integração que procuram in�uenciar questões políticas e econômicas nas relações internacionais. Cabe destacar a posição do Brasil na formação dos BRICS, visto que são os países com maior potencial de crescimento e in�uência sobre os demais países nas próximas décadas. LIVRO Gestão internacional Autores: Betania Tanure e Roberto Gonzalez Duarte Editora: Saraiva Ano: 2006 Comentário: Nessa obra, os autores elaboraram uma análise detalhada das estratégias e histórias de diversas empresas brasileiras que se lançaram no mercado mundial. O livro mostra empresas baseadas em países emergentes, como o Brasil, as quais, em pouco tempo, �guraram entre as principais forças mundiais dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, um dos pilares da política industrial, da tecnologia e do comércio exterior brasileiro. Disponível na Minha Biblioteca. Roteiro de Estudos https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/PR_NEG_MUBLOE_19/rot... 22 of 24 15/02/2022 17:48 Referências Bibliográ�cas ASSUMPÇÃO, R. M. Exportação e importação: conceitos e procedimentos básicos. São Paulo: Ibpex, 2007. Disponível na Biblioteca Virtual. CAMPOS, D. A.; TÁVORA, F. Direito internacional público, privado e comercial. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. 33 v. (Coleção Sinopses Jurídicas). CRETELLANETO, J. Curso de direito internacional econômico. São Paulo: Saraiva, 2012. Disponível na Minha Biblioteca. DAMAS, R. D. Crises econômicas internacionais. São Paulo: Saraiva, 2017. Disponível na Minha Biblioteca. FONTES, Kleber. Exportação Descomplicada. São Paulo: Labrador, 2020. HERZ, M.; TABAK, J.; HOFFMANN, A. R. Organizações internacionais: história e práticas. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. Disponível na Minha Biblioteca. INÍCIO. Atlas of Economic Complexity, [c2021]. Disponível em: https://atlas.cid.harvard.edu/. Acesso em: 25 out. 2021. 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