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psicoterapia-metodo insight

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Instituto Independa
Capivari • SP • Brasil
+55 19 2146-1672
+55 19 98911-2687 WhatsApp
independa@independa.com.br
www.independa.com.br 
4ª edição • Março de 2018
ISBN 978-85-69203-06-3
Editor: Cristian Fernandes
Revisão: Izabel Braghero
Projeto gráfico: André Stenico
© 2015 Israel Costa
É permitida a reprodução parcial ou total, apenas
para uso não-comercial, desde que citada a fonte, 
sendo vedada a criação de obras derivadas.
#5
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
Sumário
Algumas definições importantes ............................6
Introdução geral .......................................................8
Casos extremos .......................................................11
Drogas, herança histórica .......................................15
Drogas, herança social ........................................... 25
Os fatores de experimentação ..............................30
Os fatores da dependência .................................... 33
Encerramento .........................................................38
Bibliografia .............................................................. 41
O autor ....................................................................43
#6
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
ALGumAS 
DEFiNiÇÕES 
imPorTANTES
DroGAS
“Qualquer entidade química ou mistura 
de entidades [mas outras que não aquelas 
necessárias para a manutenção da saúde do 
corpo, por exemplo, água e oxigênio] que alteram a 
função biológica e possivelmente a sua estrutura.” 
(OMS, 1981)
DroGAS PSicoATivAS
“São aquelas que alteram comportamento, humor 
#7
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
e cognição.” (OMS, 1981) [Agem nos neurônios e 
afetam o SNC – Sistema Nervoso Central.]
DroGAS PSicoTróPicAS
“Agem no SNC produzindo alterações de 
comportamento, humor e cognição, possuindo 
grande propriedade reforçadora, sendo, portanto, 
passíveis de autoadministração.” (OMS, 1981) 
[Estas drogas levam à dependência.]
#8
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
iNTroDuÇÃo GErAL
Nos métodos convencionais de tratamento com 
internação, o período de desintoxicação com 
auxílio de medicamentos leva de dois a cinco 
dias, tempo em que o dependente ainda está 
confuso e debilitado por efeito da droga. Nos 
quadros de intoxicação aguda, são administrados 
medicamentos sedativos e tranquilizantes. 
Estando o paciente agitado ou inquieto demais, 
poderá receber medicamentos antipsicóticos.
Episódios de depressão podem ocorrer após a 
desintoxicação, sendo necessária a administração 
de medicamentos antidepressivos. Também 
são utilizados medicamentos estimulantes 
e ansiolíticos para redução dos sintomas de 
abstinência e da “fissura”.
#9
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
O Método Insight®, desenvolvido por 
mim, agregou ferramentas da hipnose e da 
fenomenologia, onde o processo psicoterapêutico 
é uma das formas de dizer e expressar o que se 
está sentindo, pensando e comunicando. O papel 
do psicoterapeuta é analisar, junto com o outro, 
essas diferentes formas desse dizer, ajudando-o 
a montar o seu quebra-cabeça que interliga a 
biografia existencial e o modo como ele realiza 
suas escolhas no mundo. Essa análise revela 
suas possibilidades e limites no seu modo de 
se relacionar no mundo, com os outros e com a 
realidade. É um processo de reaprender a ver a 
vida novamente, despindo-se do senso comum, 
resgatando o seu modo autêntico de ser através 
da expansão da percepção.
Essa decisão de reaprender a ver o mundo, 
reflete a parceria entre o psicoterapeuta e o 
cliente. A relação de reciprocidade que impele à 
troca, ao diálogo com pares idênticos do ponto 
de vista humano. Desse modo o “reaprender” 
http://www.independa.com.br/metodoinsight
#10
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
redimensiona algumas ações: a de humildade 
e de limitação do próprio saber; perplexidade 
ante a possibilidade de desvendar novos 
saberes; desafio diante do novo; necessidade de 
redimensionar o passado, atitude de envolvimento 
e comprometimento com o projeto que o motivou 
a fazer psicoterapia. O compromisso de ambos 
é construir, sempre da melhor forma, o grande 
encontro consigo na relação com o seu vivido.
Enfim, uma nova releitura da própria vida, pois o 
mundo não é o que se pensa, mas sim o que se 
vive e o que se percebe. Às vezes nos tornamos 
reféns dos outros, pois nos esquecemos de ouvir a 
voz da nossa consciência.
#11
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
cASoS EXTrEmoS
Por quE cASoS EXTrEmoS?
Nos últimos anos participando de cursos de 
hipnose, workshops etc., tive a oportunidade 
de interagir com terapeutas de várias regiões 
do Brasil. Muitos desses revelaram suas 
dificuldades e inseguranças na abordagem 
de alguns casos que fogem ao comumente 
encontrado na literatura terapêutica e que 
povoam os consultórios. E muitos já tinham 
ouvido comentários sobre o Método Insight® 
(www.metodoinsight.com.br).
O Método não deve ser encarado como 
o “guia perfeito”, nem como a única 
abordagem possível, porém, um conjunto 
de técnicas e princípios testados, 
http://www.independa.com.br/metodoinsight
http://www.independa.com.br/metodoinsight
#12
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
apresentando bons resultados em diversas 
intervenções terapêuticas.
Milhares de pessoas neste exato momento 
estão necessitando de socorro. Muitas dessas 
pessoas caminham em direção à morte ou à 
invalidez permanente e morte por consequência 
de seu atual estado; algumas não podem ir até 
você, terapeuta, outras já passaram por diversos 
profissionais sem obter sucesso. O conhecimento 
talvez seja a chave para que você possa auxiliar 
estas pessoas. O psicoterapeuta é o profissional 
apto a fazer a intervenção. Se o terapeuta faltar, 
quem irá ajudá-las?
ANTES DE SEGuirmoS, ALGumAS iNFormAÇÕES 
imPorTANTES
O consumo de álcool, tabaco e outras substâncias 
está presente em todos os países. Mais da metade 
#13
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
da população das Américas e da Europa já 
experimentou álcool alguma vez na vida, e cerca de 
um quarto são fumantes.
O consumo de drogas ilícitas atinge 4,2% 
da população mundial. A maconha é a mais 
consumida (144 milhões de pessoas), seguida pelas 
anfetaminas (29 milhões), cocaína (14 milhões) e os 
opiáceos (13,5 milhões, sendo nove milhões usuários 
de heroína). 
As complicações clínicas e sociais causadas 
pelo consumo de tais substâncias são hoje bem 
conhecidas e consideradas um problema grave de 
saúde pública.
Em termos de legislação, no Brasil existe a lei n° 
11.343, de 23 de agosto de 2006, institui o Sistema 
Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, 
o Sisnad.
Essa lei prescreve medidas para prevenção do uso 
#14
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
de drogas, atenção e reinserção social de usuários e 
dependentes, estabelece normas para repressão à 
produção não autorizada e ao tráfico.
“O trabalho do terapeuta consiste em identificar 
padrões, supor reações e prever pensamentos. 
É isso que lhe garante a adoção de medidas que 
se antecedem aos fenômenos.”
Israel Costa
#15
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
DroGAS, HErANÇA 
HiSTóricA
Desde que o homem tomou consciência de si, ele 
tenta alterar seu estado de consciência. A alteração 
do estado de consciência produz nos homens um 
aumento da própria capacidade de percepção. 
Sendo extremamente sensível a estímulos que lhe 
afetem os sentidos, desde muito cedo o homem 
percebeu que poderia intensificar as sensações 
prazerosas se buscasse modos de alterar seu 
estado de consciência.
A mente e o corpo estão conectados de maneira 
profunda. Alterações na mente, parte não física 
do homem, produzem alterações em seu corpo 
físico, porém, alterações no corpo físico também 
produzirão alterações em sua mente, constituindo 
#16
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASOS EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
um caminho de duas vias. Percebendo isso, 
os homens primitivos constataram que as 
propriedades químicas de certas plantas 
poderiam ser usadas para provocar um estado 
desejado no corpo, que por sua vez, geraria um 
estado desejado na mente. A história humana 
está repleta de vestígios do uso de composições 
químicas para produzir determinados estados 
de consciência.
[...] Hashish significa “erva seca”. Ficou conhecido 
assim quando Hassan bin Sabbab, líder de uma 
seita xiita da Pérsia no século 11, reuniu seguidores 
numa fortaleza para matar soldados das Cruzadas. 
Antes de entrar em ação, usavam a droga. Os 
homens de Hassan, conhecido como Velho da 
Montanha, eram chamados de aschinchin – alguém 
sob influência do haxixe. Daí derivou a palavra 
assassin, ou assassino. (www.super.abril.com.br/
ciencia/drogas-5-mil-anos-de-viagem)
Os povos das Américas também tiveram contato 
#17
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
intenso com plantas psicotrópicas. O uso das 
plantas enteógenas em rituais também teve 
grande influência na formação cultural e religiosa 
destes povos. Em muitos casos, o uso de tais 
plantas, entre elas a ayahuasca, visava produzir em 
indivíduos sensíveis a capacidade de manifestar 
fenômenos psíquicos que eram produto da mente 
inconsciente, como, por exemplo, clarividência, 
telepatia, autocura, telecinese, viagem astral, entre 
outros fenômenos creditados como espirituais, 
todos muito comuns em indivíduos que atingem 
transe sonambúlico.
[...] Logo, um curandeiro avisou: havia uma 
divindade dentro da planta. E os nativos passaram 
a venerar o arbusto. Começaram a fazer rituais que 
se espalharam por outras tribos. E são feitos até 
hoje. A árvore Tabernanthe iboga, conhecida por 
iboga, é usada para fins lisérgicos em cerimônias 
com adeptos no Gabão, Angola, Guiné e 
Camarões. (www.super.abril.com.br/ciencia/drogas-
5-mil-anos-de-viagem)
#18
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
Devemos considerar também que o uso de 
tais substâncias não acontecia apenas com 
propósitos políticos, religiosos ou místicos. Os 
psicotrópicos eram utilizados, por exemplo, em 
festas durante o Império Romano, com o intuito 
de aumentar o prazer dos convidados. Muitas 
dessas festas terminavam com orgias e o uso 
indiscriminado, principalmente do ópio, tinha fins 
puramente recreativos.
Alterar a consciência para acessar os recursos do 
inconsciente é sem dúvida uma das principais 
causas de busca de alteradores do estado de 
consciência. Também se buscou ao longo da 
história o poder de alterar o estado de consciência 
dos outros para fins de dominação, subjugação e 
controle mental de terceiros.
Na Ásia, como forma de garantir seu domínio, 
o Império Britânico tinha como uma de suas 
políticas centrais o abastecimento de toda 
a China com o ópio, e isto fez com que a 
#19
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
droga se tornasse uma verdadeira “febre” 
naquele país. Não havia forma desse povo se 
libertar sem solucionar a questão do ópio, 
que devastava o país e levava famílias inteiras, 
incluindo crianças, a mergulharem no vício. 
A resistência à imposição aberta do consumo 
em toda a China deu origem à Guerra do Ópio 
(1839-1842 e 1856-1860).
Não é possível definir o início do consumo 
de drogas na sociedade. Seu uso, assim 
como a finalidade do mesmo, se confundem 
com a própria história. Não se trata de um 
fenômeno de época ou de uma “onda do 
momento”; as drogas são uma realidade e 
estão intrinsecamente ligadas à nossa história 
e à maneira com que temos construído a 
nossa realidade.
Aos elementos que levaram todas as sociedades 
ao longo da história a buscarem alteradores de 
consciência damos o nome de “fatores primários”. 
#20
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
Estes elementos são classificados em três 
grupos distintos e estão presentes em todas as 
sociedades, em todos os períodos históricos. Sem 
eles não haveria consumo. Vejamos:
A – Expansão da consciência (pela “ampliação dos 
sentidos”);
B – Supressão do senso crítico (para fins de 
“controle de massa”);
C – Efeitos curativos (ou de cunho fisiológico).
No final do século 19, através da química 
moderna, busca-se o isolamento do princípio 
ativo dos principais psicotrópicos conhecidos; era 
o início das versões sintéticas, mais congruentes 
com uma sociedade mecanicista cada vez mais 
propensa à “produção em escala”.
Em 1863, o químico alemão Albert Niemann 
isolou o alcaloide cloridrato de cocaína, ou 
apenas cocaína, como é comumente chamada. 
#21
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
Já a heroína é uma reformulação da morfina 
sintetizada em 1874, enquanto que o ecstasy 
foi criado em 1912 e o LSD foi desenvolvido em 
1938. Todas são versões sintéticas desenvolvidas 
sob forte investimento e interesse de governos, 
corporações e laboratórios como a Bayer 
Scientific Laboratories.
Indícios apontam que durante a primeira 
metade do século 20 a CIA (Central Intelligence 
Agency – a agência de inteligência norte-
americana) desenvolveu diversos testes com 
drogas sintéticas, cuja intenção variava desde o 
aumento da capacidade de combate dos soldados 
quanto à capacidade de “retirar” informações 
sigilosas de inimigos. O uso de tais substâncias 
foi muitas vezes fomentado no mercado interno 
americano, chegando a ser divulgado por 
veículos publicitários. Indivíduos eminentes 
como Sigmund Freud chegaram a recomendar 
o uso destas substâncias. Eram comuns, nos 
EUA, mensagens dizendo: “Esta substância 
https://www.cia.gov/
https://www.cia.gov/
#22
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
traz vitalidade e formosura”, ou que “combate o 
cansaço e a depressão”.
Com o fim do imperialismo, não era mais possível 
a imposição direta do consumo de drogas por 
parte de uma nação sobre a outra, mas a partir 
da segunda metade do século 20, todas essas 
variações sintéticas estavam presentes nas 
sociedades urbanas de maneira clandestina, 
eximindo quaisquer governos ou corporações da 
responsabilidade sobre os danos oriundos do 
abuso de drogas. Logo se perceberia, porém, que 
isso de forma alguma significaria o fim do uso de 
tais substâncias.
Na segunda metade do século 20, já havia toda 
uma estrutura social e cultural se formando e 
fomentando o consumo recreativo de psicotrópicos. 
As gerações dos anos 1960 e 1970 experimentaram 
pela primeira vez o poder do acesso a drogas em 
larga escala. Uma análise dessa época mostrará 
que a causa do consumo ainda seguia o mesmo 
#23
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
padrão A, B e C anteriormente citados, todavia, 
pela primeira vez a mesma droga poderia exercer 
funções diferentes: um papel para o jovem que 
buscava expansão da percepção e outro papel 
para a estrutura que mantinha, de certa forma, um 
controle social através do caos derivado do uso 
crescente de entorpecentes.
No estado moderno, o caos moderado é a marca 
que justifica a existência do próprio estado e 
seus aparelhos, ou seja, um pouco de caos social 
justificaria a ação da polícia, assim como parte 
da política de saúde pública. Tudo isso iria de 
encontro à política econômica do Welfare state, 
que floresceria em alguns países após o fim da 
Segunda Guerra Mundial.
Somente a partir da segunda metade do século 20 
é que teremos a consolidação da estrutura cultural, 
da logística global de distribuição de drogas para 
fins recreativos, cujos elementos ainda estariam 
presentes no início do século 21.
#24
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
E me vendem essa droga 
E me proíbem essa droga 
Para os desavisados poderem pensar que o governo 
 combate 
Invadindo a favela 
Empunhando fuzis 
[e] Juntando dinheiro corrupto para a platina no nariz.
(Ira! – É assim que me querem – 1996)
Com a crescente marginalizaçãodo consumo, 
recai sobre o adicto todas as chagas que incidem 
sobre os criminosos; assim, a sociedade e a família 
se dividem entre recuperá-lo ou puni-lo, embora 
inegavelmente usar drogas seja um way of life.
#25
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
DroGAS, HErANÇA 
SociAL
A história do jornalista norte-americano Gary 
Webb nos ajuda a entender que é necessário 
cada vez mais a construção de abordagens 
integrativas, que contemplem os variados 
elementos que influenciam os grupos humanos 
e as sociedades. O fato desta história interligar 
dois personagens em épocas e lugares diferentes, 
embora conectados indiretamente entre si, 
lança luz sobre a questão das drogas em nossa 
sociedade e sinaliza o fato de a porta de saída da 
dependência poder ser aberta apenas para dentro 
do ser. Quando o adicto entende que por trás de 
decisões individuais, muitas vezes se manifestam 
manipulações sistemáticas, adquire também o 
poder de repensar suas decisões e ajustá-las.
#26
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
No ano de 1979 a FSLN (Frente Sandinista 
de Libertação Nacional) assume o poder na 
Nicarágua após décadas de ditadura da família 
Somoza; nos 10 anos seguintes a FSLN conduziu 
o país a um novo período de desenvolvimento, 
com resultados sociais expressivos em todas as 
áreas, incluindo a educação, cujos projetos de 
alfabetização bem-sucedidos foram reconhecidos 
pela Unesco.
Em 1996, o jornalista Gary Webb revelou em um 
artigo bombástico como a CIA, durante mais de 
uma década, inundou os bairros de população 
negra de Los Angeles com crack e abasteceu 
o consumo de cocaína em território norte-
americano, viciando pessoas propositadamente, 
como forma de levantar fundos que financiariam o 
Contras, um grupo de Guerrilha de extrema direita 
que almejava o enfraquecimento da FSLN.
As ações iam desde o assassinato de membros 
da FSLN a financiamento da imprensa local 
#27
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
que atacava os revolucionários, buscando a 
defesa dos interesses norte-americanos na 
América Central.
As revelações de Webb causaram indignação 
na sociedade norte-americana. Grupos de 
apoio aos direitos civis responsabilizaram a CIA 
pelo genocídio de mais de uma década que 
vitimava usuários de drogas em território norte-
americano. Webb foi duramente atacado por suas 
revelações. A grande imprensa, sempre alinhada 
aos interesses de Washington, inundaram os 
noticiários de matérias que atacavam Webb, 
caracterizando uma verdadeira campanha para 
desmoralizar o jornalista.
No livro Whiteout: the CIA, drugs and the press, 
os jornalistas Alexander Cockburn e Jeffrey St. 
Clair, do conhecido site Counterpunch.com, 
contam detalhadamente como Webb foi vítima de 
uma verdadeira campanha destinada a destruir 
sua reputação:
#28
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
O ataque contra Gary Webb e seus artigos no San 
José Mercury News fica como um dos assaltos 
mais venenosos e objetivamente ineptos contra a 
capacidade profissional de um jornalista que se tem 
de memória... [...] Nas principais mídias, quase não 
foram encontrados defensores e os que se atreveram 
a manifestar-se a seu favor foram objeto por sua vez 
de virulentos abusos e tergiversações.
Webb publicou em 1999 um livro intitulado 
Dark alliance: the CIA, the Contras, and the crack 
cocaine explosion (Aliança obscura: a CIA, os 
Contras, e a explosão do crack e da cocaína), que 
teve um forte impacto. Webb revela em seu livro 
as relações da CIA com o narcotraficante Posada 
Carriles. Carriles tinha relações próximas com Félix 
Rodríguez Mendigutía em negociações de armas 
por drogas. Félix foi o agente da CIA que ordenou 
o assassinato de Che Guevara. A rede de Carriles 
esteve envolvida em ações de terrorismo contra 
Cuba até início dos anos 1970, sempre com apoio 
#29
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
da CIA; nos Estados Unidos a rede controlava 30% 
de todo o comércio da heroína e de 70% a 80% 
das vendas de cocaína. Muitas destas “operações” 
criminosas foram autorizadas pela administração 
Reagan, em apoio aos Contras nicaraguenses, que 
Gary Webb denunciara.
No início dos anos 2000, Webb trabalhava 
em uma nova série de artigos a respeito do 
envolvimento da CIA e o tráfico de drogas. Em 
10 de dezembro de 2004 foi encontrado morto 
em seu apartamento. As autoridades judiciais 
consideraram o caso como suicídio, embora as 
circunstâncias sejam bastante incomuns. Webb 
morreu com dois tiros na cabeça, o que faz da 
hipótese de suicídio algo muito improvável.
#30
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
oS FATorES DE 
EXPErimENTAÇÃo
Estando os “fatores primários” presentes 
em todos os indivíduos, quais novos fatores 
determinarão a experimentação? Entre os 
indivíduos não usuários, um conjunto de 
elementos devem ser observados, pois a 
relação entre eles e a proporção de cada um 
será decisiva para definir se teremos ou não um 
novo adicto. Estes elementos são as causas da 
experimentação. Vejamos:
Medos, crenças, valores X força volitiva: Quando 
há uma estrutura psíquica e moral, associada a 
valores, fé e crença, assim como ao moralismo 
e medo, tem-se uma posição de recusa por uma 
força volitiva maior que a curiosidade, tornando 
#31
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
impossível o consumo da droga.
Curiosidade X informação: A ausência de 
informações que neutralizem a curiosidade poderá 
produzir o desejo de consumo. Uma vez isso 
ocorrendo, é sinal de que o conjunto de crenças, 
valores e informações não foram suficientes, 
restando apenas o medo inerente a todas as 
situações desconhecidas.
Se o medo for menor que a curiosidade, tem-se a 
“experimentação”, onde quadros de vulnerabilidade 
emocional, ou mesmo características de 
impulsividade, poderão expor ainda mais o sujeito 
ao risco de dependência (figura 1).
Na maioria dos casos, a experimentação 
por si só não determinará a dependência de 
substâncias químicas, porém ao experimentar 
uma droga que produz dependência, uma série 
de elementos começam a se alinhar e, uma vez 
presentes, poderão selar um destino, ou seja, 
#32
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
ao experimentar, para manter-se livre, o sujeito 
dependerá de fatores que agora fogem ao seu 
controle, pois fenômenos psicológicos poderão 
acontecer determinando se haverá dependência. 
Os “fatores da dependência” só se manifestarão 
se houver experimentação.
#33
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
oS FATorES DA 
DEPENDÊNciA
1 - quEbrA DE vALorES
Exceto em caso de uma primeira experiência ruim 
com a droga (bad trip), a experiência vivida será 
prazerosa e ao mesmo tempo conflitante com 
as pré-informações ruins comumente presentes 
nos indivíduos a respeito de drogas, o que acaba 
conflitando também com as crenças trazidas 
pelo sujeito. Isso fará com que uma impressão 
mais favorável às drogas seja construída, pois, 
se a experiência for prazerosa, derrubará todos 
os conceitos anteriores sobre os malefícios do 
consumo. O indivíduo entrará em um ligeiro 
estado de confusão e “ausência de valores” a 
respeito da droga e isso, na maioria dos casos, 
#34
[ PSICO
TERAPIA EM
 CASO
S EXTREM
O
S DE DRO
GAS ]
é suficiente para que uma percepção positiva 
do consumo seja erguida, agora, diante de seus 
olhos; as drogas ganharão um novo papel, serão 
uma ferramenta de interação social e fonte de 
recreação; isso ocorrendo, o sujeito estará a um 
passo de se tornar um novo usuário.
2 - FALSA SENSAÇÃo DE coNTroLE
Esta é uma manifestação comum do Ego, e pode 
ser traduzida em pensamentos ou impressões 
inconscientes de que os indivíduos que cederam 
à dependência são “fracos”. O novo usuário se 
sente “forte”, com controle pleno de si mesmo. De 
fato, está muito cedo para que o indivíduo perceba 
sua fragilidade diante de uma substância capaz de 
afetar quimicamente seus processos psicológicos,produzindo uma devastadora dependência. Agora 
é uma questão neurofisiológica, não tendo mais 
a ver com “vontade” ou “intenção”; trata-se de 
#35
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expor o corpo a uma substância tóxica. Qual 
pessoa, por maior força de vontade que tivesse, 
exporia seu organismo à “cicuta”, por exemplo? 
Sua personalidade impediria o processo natural 
resultante do envenenamento? Quem arriscaria?
3 - ALiNHAmENTo SociAL
Para reduzir ainda mais as chances do usuário 
libertar-se no início do processo de consumo, na 
maioria esmagadora dos casos, os indivíduos 
experimentam drogas pela primeira vez quando 
estão felizes e querem expandir o prazer e a 
diversão (uso recreativo); sendo assim, na maior 
parte dos casos, o consumo se fará por influência 
de um círculo próximo de “amizades”. O uso das 
drogas como uma fuga para os problemas só se 
dará mais tarde. Inicialmente busca-se apenas 
expansão da diversão e alinhamento social com o 
grupo a qual se está inserido.
#36
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É importante observar que este novo usuário 
experimentou a substância por pressão do 
grupo; a menos que ele não esteja mais exposto 
ao grupo, a pressão permanecerá. Após ter 
experimentado drogas por influência do grupo, 
ele estará mais ou menos vulnerável à persuasão? 
Obviamente estará mais vulnerável, e embora ele 
não saiba, já se tornou um “viciado”.
(Figura 1)
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Uma vez que o indivíduo tenha feito uso de 
psicotrópicos, estes três elementos já começaram 
a influenciá-lo de maneira inconsciente. Se os 
três elementos se manifestarem como descrito, 
inevitavelmente, na maioria dos casos, tem-
se um novo “usuário”. Como produto deste 
fenômeno, um novo padrão de pensamento 
e comportamento se integrará ao “alter-ego 
dominante”. Inicialmente, teremos apenas uma 
adição de características, mas se o quadro 
persistir, ocorrerá uma fusão que produzirá um 
novo indivíduo.
“Para que ser você, se você pode ser melhor?”
Richard Bandler
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ENcErrAmENTo
Muito obrigado por ler este e-book gratuito. Espero 
sinceramente que ele ajude a ser luz para seus 
pacientes, sua família, sua comunidade e sua cidade.
Nós produzimos este material com muito carinho 
para você, por isso nos sentimos honrados com 
seu prestígio. Se você deseja acessar mais dicas 
e materiais como este, recomendo que você nos 
acompanhe em nossas redes sociais, blog e site.
A pessoa usuária de drogas, assim como eu e 
você, tem uma missão no mundo. Cada um de 
nós é importante e apenas o indivíduo pode fazer 
a diferença que lhe foi determinada no mundo.
Cada erro, cada acerto são apenas aprendizados, 
pequenas partes desta coisa maior e mais 
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importante chamada vida. Cada pessoa que 
perdeu a vida sob o uso de drogas é um farol, 
uma luz em nossas vidas, nos apontando as 
armadilhas do caminho. Cada adicto que superou 
a dependência é uma bússola nos apontando 
novos e mais ricos caminhos.
Acredite: todas as pessoas têm o dom de ser feliz 
e merecem a felicidade. Os desafios existem para 
que possamos evoluir como pessoas e sermos 
mais do que já fomos. Assim, cada um de nós é o 
heroi de sua própria existencia.
Em sua obra clássica O heroi de mil faces, Joseph 
Campbell nos ensina:
Não obstante, todo fracasso em lidar com uma 
situação da vida deve traduzir-se, no final, como 
restrição à consciência. As guerras e as explosões 
emocionais são paliativos da ignorância; e os 
arrependimentos, são iluminações tardias. Todo o 
sentido do mito onipresente da passagem dos heróis 
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mitológicos residem no fato de servir essa passagem, 
como padrão geral para homens e mulheres, onde 
quer que se encontrem ao longo da estrada da vida. 
Assim sendo, o mito é formulado nos mais amplos 
termos. Cabe ao indivíduo, tão somente, descobrir sua 
própria posição com referência a essa fórmula humana 
geral e então, deixar que ela o ajude a ultrapassar 
as barreiras que lhe restringem sua consciência e 
movimentos. Quem são e onde se encontram os 
ogros? São reflexos dos enigmas não resolvidos de sua 
própria humanidade. O que são seus ideais? São os 
sintomas do modo como você percebe a vida.
O adicto é a todo instante chamado a se superar, 
e cada um de nós é chamado a judá-lo de muitas 
formas e maneiras. Parafrasenado o poeta 
Belchior, “viver é amar e mudar as coisas”.
Quer conhecer melhor a estrutura do método e 
saber como conduzir um tratamento de sucesso 
começando do zero? Inscreva-se no curso 
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bibLioGrAFiA
• Atravessando – passagens em psicoterapia 
John Grinder e Richard Bandler
• Como a hipnose pode ajudar você 
Arthur S. Freese
• Drogadição e psicanálise 
Celso Rodrigues
• Drogas – ações e reações 
Gesina L. Longenecker
• Hipnose de impacto 
Márcio Valentim
• Hipnose na prática clínica 
Marlus Vinícius C. Ferreira
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• Hipnotismo e auto-hipnotismo de indução rápida 
Arnold Furst
• O heroi de mil faces 
Joseph Campbell
• The hypnosis manual (The American 
International Association of Hypnosis) 
Rene Bastarache
• Tratamento coadjuvante pela hipnose 
Marlus Vinícius C. Ferreira
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o AuTor
Israel Costa é hipnólogo.
Formado em gestão de processos, palestrante em 
diversos temas, sócio-fundador da Clínica Insight – 
Psicanálise e Hipnose, em Vitória, ES. Coordena os 
atendimentos em dependência química da clínica.
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Desenvolvedor do Método Insight® e de 
modelos de abordagem em casos de AVC 
e epilepsia.
Para construir uma abordagem integrativa, 
conheceu o trabalho das principais instituições na 
área das dependências químicas do país, assim 
como as principais linhas de tratamento utilizadas 
na atualidade.
Em sua busca também conheceu os tratamentos 
alternativos com a utilização de plantas 
amazônicas, em Manaus, AM, presenciando 
o uso e os resultados da utilização da 
composição vegetal ayahuasca, assim como 
as singularidades regionais e seus efeitos 
no indivíduo.
Ministra o curso Método Insight® para 
profissionais de vários estados.
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Método Insight® 
Desenvolvido por Israel Costa.
Compõem o Método três fases distintas, que demandam 
aproximadamente três meses cada:
1 – Conexão: compreende a abordagem, a base de dados e a preparação; 
2 – Reestruturação: compreende a cisão, a mensuração e a estabilização; 
3 – Evolução: compreende a solidificação, a confirmação e o encerramento.
Para conhecer melhor o Método: 
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onde é ensinado o passo a passo para conduzir uma terapia de sucesso 
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[PSICOTERAPIA EM CASOS EXTREMOS DE DROGAS]
Este e-book de Israel Costa objetiva ampliar o conhecimento 
sobre o tema, além de conscientizar e mobilizar para uma mudança 
de valores e atitudes todos aqueles que desejam ajudar um 
dependente químico.
Esta é a quarta edição. 
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O Instituto Independa acredita que a educação pode efetivamente 
transformar vidas, e está empenhado em apresentar o melhor conteúdo 
e técnicas inovadoras, eficazes e eficientes, incentivando as pessoas a 
despertarem para uma nova consciência, superando seus desafios e 
encontrando seus caminhos de liberdade e felicidade.
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	ALGUMAS DEFINIÇÕES IMPORTANTES
	INTRODUÇÃO GERAL
	CASOS EXTREMOS
	DROGAS, HERANÇA HISTÓRICA
	DROGAS, HERANÇA SOCIAL
	OS FATORES DA EXPERIMENTAÇÃO
	OS FATORES DA DEPENDÊNCIA
	BIBLIOGRAFIA

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