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Ácidos nucleicos - parte 2_A descoberta das células

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A 
descoberta 
das células
PROFESSOR: EMERSON FRANCISCO MENDES GUIMARÃES
DISCIPLINA: BIOLOGIA
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A
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Celula2.png
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/
Ácidos nucleicos
 Os componentes dos ácidos nucleicos organizam-se em um trio molecular denominado 
nucleotídio. Tanto o DNA como o RNA são constituídos por nucleotídios ligados em 
sequência em longas cadeias polinucleotídicas. A união entre os nucleotídios dá-se entre o 
açúcar de um deles e o fosfato do outro, ligação denominada fosfodiéster.
 As moléculas de DNA são constituídas por duas cadeias polinucleotídicas orientadas em 
sentido inverso uma em relação à outra (antiparalelas) e enroladas, lembrando uma longa 
escada helicoidal. As duas cadeias mantêm-se unidas por pontes de hidrogênio estabelecidas 
entre pares de bases específicas: a adenina emparelha-se com a timina por meio de duas 
ligações de hidrogênio, enquanto a guanina emparelha-se com a citosina por meio de três 
ligações de hidrogênio. 
Ácidos 
nucleicos
DNA. Disponível 
em:https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_
desoxirribonucleico
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_desoxirribonucleico
Ácidos nucleicos
 As moléculas de DNA são geralmente muito longas, com milhares ou 
milhões de nucleotídios unidos em sequência. No núcleo de nossas 
células, constituindo nossos cromossomos, há moléculas de DNA que 
chegam a atingir mais de 10 centímetros de comprimento, embora 
sejam finíssimas, com cerca de apenas 0,000002 milímetros ou 2 
nanômetros (nm) de diâmetro.
 As moléculas de RNA são geralmente formadas por uma cadeia única, 
que pode se enrolar sobre si mesma pelo emparelhamento entre bases 
complementares na mesma cadeia polinucleotídica. 
A invenção do microscópio
 A invenção do microscópio, instrumento capaz de ampliar imagens, 
possibilitou a descoberta das células, as unidades microscópicas que 
constituem os seres vivos.
 Acredita-se que o primeiro microscópio tenha sido construído por volta de 
1591 por Zacharias Janssen (1580-1638) e seu pai Hans, dois holandeses 
fabricantes de óculos. 
 Entretanto, os primeiros registros de observações microscópicas de 
materiais biológicos foram realizados pelo comerciante holandês Antonie
van Leeuwenhoek (1632-1723).
A invenção do 
microscópio
 Leeuwenhoek fabricou dezenas de 
microscópios dotados de uma só lente, feita 
de vidro quase esférica, com os quais 
observou diversos materiais biológicos, como 
embriões de plantas, glóbulos vermelhos do 
sangue e espermatozoides de animais. 
 Leeuwenhoek é considerado o descobridor 
dos “micróbios”, denominação antiga dos 
seres microscópicos, hoje conhecidos como 
microrganismos. 
A invenção do microscópio
 Influenciado pelas descobertas de Leeuwenhoek, o físico inglês Robert 
Hooke (1635-1703) idealizou e construiu um microscópio com duas lentes 
de vidro ajustadas às extremidades de um tubo de metal. O observador 
olhava por uma lente, a ocular, enquanto aproximava do objeto a outra lente 
- a objetiva - até obter foco. 
 Por apresentar duas lentes, o microscópio idealizado por Hooke é 
denominado microscópio composto, enquanto microscópios como aqueles 
feitos por Leeuwenhoek, dotados de uma só lente, são chamados de 
microscópios simples.
A invenção do microscópio
 Um dos materiais inicialmente observados por Hooke foi a cortiça, extraída 
da casca de certas árvores e utilizada na fabricação de rolhas. Hooke
verificou que esse material tinha baixa densidade por apresentar inúmeros 
poros microscópicos, por isso ele chamou de cell (do inglês, cela ou 
cavidade) cada buraquinho microscópico da cortiça. Assim surgiu o termo 
célula, diminutivo de cela, hoje consagrado para designar a unidade 
constituinte dos seres vivos.
A invenção do microscópio
As partes fundamentais da célula
 O interesse pelo mundo invisível levou muitos pesquisadores a 
investigar a constituição microscópica de grande variedade de plantas
e de animais. 
 Descobriu-se que partes internas e suculentas de plantas são 
formadas por cavidades semelhantes àquelas descritas por Hooke na 
cortiça, mas preenchidas por um fluido gelatinoso semitransparente. 
 Logo se descobriu que os animais também são constituídos por bolsas 
gelatinosas semelhantes às das plantas, porém, sem o envoltório 
espesso característico das células vegetais.
As partes fundamentais da célula
 A observação de células sob diversas condições levou os cientistas a 
concluir que células animais e vegetais deviam ser delimitadas por 
uma finíssima película, a membrana plasmática, invisível mesmo 
nos melhores microscópios ópticos. No caso das células vegetais, há 
ainda um envoltório externo mais espesso e bem visível, a parede 
celular.
 Em 1833, o botânico escocês Robert Brown (1773-1858) verificou 
que a maioria das células, tanto as de animais como as de vegetais, 
tem em seu interior um corpo esférico ou ovoide que ele 
denominou núcleo. O restante do fluido celular passou a ser 
chamado de citoplasma. Robert Brown. Disponível em:https://pt.wikipedia.org/wiki/R
obert_Brown#/media/Ficheiro:Bro
wnRobert.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Brown#/media/Ficheiro:BrownRobert.jpg
As partes fundamentais da célula
 No século XIX, além dessas três partes fundamentais das células -
membrana plasmática, citoplasma e núcleo -, descobriu-se que o 
citoplasma contém estruturas presumivelmente equivalentes a 
pequenos “órgãos” celulares, por isso denominadas organelas (ou 
orgânulos) celulares.
 No interior do núcleo das células foram observadas estruturas 
filamentosas, os cromossomos, e estruturas globosas, os nucléolos.
As partes fundamentais da célula
A teoria celular
 Em 1838, reunindo estudos próprios e de diversos outros pesquisadores 
sobre a estrutura celular dos vegetais, o botânico alemão Mathias Schleiden
(1804-1881) lançou a ideia de que todas as plantas são constituídas por 
células. 
 Em 1839, o zoólogo alemão Theodor Schwann (1810-1882) chegou à mesma 
conclusão para os animais. 
 Começava a se estruturar, assim, a teoria celular, segundo a qual as células 
são as unidades constituintes de todos os seres vivos.
A teoria celular
 As três premissas fundamentais da teoria celular, que se consolidou 
ao longo do século XIX, são:
 1. Todos os seres vivos são formados por células e por estruturas que 
elas produzem; as células são, portanto, as unidades morfológicas dos 
seres vivos.
 2. As atividades essenciais que caracterizam a vida ocorrem sempre no 
interior de células; elas são, assim, as unidades funcionais ou fisiológicas 
dos seres vivos.
 3. Novas células formam-se apenas por meio da reprodução de células
preexistentes, em um processo denominado divisão celular.
A teoria 
celular
A teoria celular
 A formulação da teoria celular foi revolucionária para a 
Biologia. 
 É notável que seres tão distintos como uma ameba e uma 
pessoa sejam constituídos pelo mesmo “tijolo” básico, a 
célula. 
 A ameba é unicelular, isto é, formada por uma única célula, 
enquanto os seres humanos são multicelulares (ou 
pluricelulares), constituídos por muitas células;
 Uma pessoa adulta tem nada menos que 10 trilhões (1013) de 
células!
Esta Foto de Autor Desconhecido 
está licenciado em CC BY-SA-NC
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado 
em CC BY-NC
https://www.flickr.com/photos/microagua/24153418904
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/
https://avibert.blogspot.com/2009/06/composicion-quimica-del-cuerpo-humano.html
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/
A teoria celular
 A teoria celular é uma das mais importantes generalizações da Biologia. Ela 
propõe que os seres vivos, apesar das diferenças que apresentam, têm em 
comum o fato de serem constituídos por células. Isso sugere que há um 
parentesco evolutivo entre todos os seres vivos. E é nonível microscópico e 
molecular que esse parentesco se revela com toda a clareza. 
 O médico alemão Rudolph Virchow (1821-1902) já apontava para a 
necessidade de se conhecerem as células para compreender o fenômeno 
vida.
 A descoberta da célula e o desenvolvimento da teoria celular abriram um 
novo campo de estudo na área da Biologia: a Citologia (do grego kytos, 
célula, e logos, estudo), que se dedica à compreensão da estrutura e do 
funcionamento das células vivas.
Microscopia fotônica (óptica)
 O avanço da microscopia resultou tanto do interesse em estudar as células 
quanto do desenvolvimento paralelo da indústria óptica. Entre os séculos 
XIX e XX, o microscópio óptico, mais recentemente denominado 
microscópio fotônico (do grego photos, luz), chegava próximo aos limites de 
ampliação e de qualidade óptica dos microscópios da atualidade.
 Os microscópios fotônicos modernos apresentam três conjuntos principais 
de lentes fabricadas em vidro ou cristal. Um desses conjuntos é o 
condensador, cujas lentes têm a função de concentrar os raios luminosos 
que vão atravessar o objeto observado. Outro conjunto compõe as lentes 
objetivas, responsáveis pela formação da imagem. O terceiro conjunto é o 
das lentes oculares, pelas quais o observador olha o objeto.
Microscopia fotônica (óptica)
 A luz é concentrada pelas lentes condensadoras e transmitida através do 
objeto; passa, então, pelas lentes da objetiva e da ocular e chega ao olho do 
observador que vê a imagem ampliada do objeto. A partir da multiplicação 
entre o aumento fornecido pela objetiva e o aumento da ocular, calcula-se o 
valor final da ampliação. Se empregarmos, por exemplo, uma objetiva de 50 
vezes e uma ocular de 10 vezes, o valor final da ampliação será de 500 
vezes.
 Os microscópios fotônicos modernos apresentam aumentos médios entre 
100 e 1.500 vezes. Dessa forma, um objeto de 0,01 mm de diâmetro, 
invisível a olho nu, ao ter sua imagem ampliada 1.000 vezes, pode ser 
visualizado como se tivesse 1 cm.
Microscopia fotônica (óptica)
Referências
 Amabis, José Mariano. Biologia moderna : Amabis & Martho. - 1. ed. 
– São Paulo: Moderna, 2016.

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