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06 - Princípios Orientadores do Direito Processual

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Sergio Torres Teixeira
sergiotteixeira@uol.com.br
Inst@ sergio.t.teixeira.5
(81) 99148-1890
Teoria Geral do Processo
VI – Princípios Orientadores 
do Direito Processual
mailto:sergiotteixeira@uol.com.br
VI – Princípios Orientadores do 
Direito Processual
VI – Princípios Orientadores do Direito 
Processual
◼ Sumário
◼ 1. Principiologia
◼ 2. Princípios Informativos
◼ 3. Relações de Princípios na Doutrina
◼ 4. Princípios Constitucionais do Processo
◼ 5. Princípios Gerais do Direito Processual
◼ 6. Princípios do Procedimento Oral
1. Principiologia
◼1.1 Conceito
◼1.2 Funções
◼1.3 Classificações
1. Principiologia
1.1 Conceito
◼ princípios são verdades fundantes de um 
sistema de conhecimento, como tais 
admitidas, por serem evidentes ou por 
terem sido comprovadas, mas também 
por motivos de ordem prática de caráter 
operacional, isto é, como pressupostos 
exigidos pelas necessidades da pesquisa e 
da praxis (Miguel Reale)
1.2 Funções
◼ Função Criadora (ou Informativa)
◼ Função Integradora
◼ Função Interpretativa
◼ Função Normativa
Função Criadora 
(ou Informativa)
Função Integradora
Lei de Introdução às Normas Jurídicas Brasileiras 
(Decreto 4.657 de 1942)
◼Art. 4o Quando a lei for 
omissa, o juiz decidirá o 
caso de acordo com a 
analogia, os costumes e os 
princípios gerais de direito.
Função Interpretativa
CPC de 2015
◼Art. 8o Ao aplicar o ordenamento 
jurídico, o juiz atenderá aos fins 
sociais e às exigências do bem 
comum, resguardando e promovendo 
a dignidade da pessoa humana e 
observando a proporcionalidade, a 
razoabilidade, a legalidade, a 
publicidade e a eficiência.
CPC de 2015
◼ Artigo 322
◼ § 2o A interpretação do pedido considerará o 
conjunto da postulação e observará o 
princípio da boa-fé.
◼ Artigo 489
◼ § 3o A decisão judicial deve ser interpretada 
a partir da conjugação de todos os seus 
elementos e em conformidade com o 
princípio da boa-fé.
Função Normativa
Zanzobini
1.3 Classificações
◼ Quanto ao Âmbito de Incidência
◼ Quanto à Finalidade
Quanto ao Âmbito de Incidência
◼ Princípio Onivalente
◼ Princípio Plurivalente
◼ Princípio Monovalente
◼ Princípio Setorial
Quanto à Finalidade
◼ Princípio Informativo
◼ Princípio Geral
2. Princípios Informativos do 
Direito Processual
◼ 2.1 Princípio Lógico
◼ 2.2 Princípio Jurídico
◼ 2.3 Princípio Político
◼ 2.4 Princípio Econômico
◼ 2.5 Princípio Instrumental
Princípio Lógico
Princípio Lógico
◼ Estabelece meta de desenvolvimento de um 
modelo processual coerente, com 
prevalência da racionalidade na formação 
de suas normas
◼ Indica a forma de seleção dos meios mais 
eficazes e rápidos de procurar e descobrir a 
verdade e de evitar o erro
◼ Devem ser utilizadas fórmulas que 
assegurem uma apuração mais fiel da 
realidade empírica
Princípio Jurídico
Princípio Jurídico
◼ Estabelece meta de desenvolver um sistema 
processual equilibrado, com tratamento 
isonômico e com paridade de armas para os 
litigantes
◼ Impõe a igualdade no processo, 
assegurando o tratamento isonômico entre 
as partes quanto às oportunidades
◼ Exige justiça na decisão oriunda de um 
processo equilibrado
Princípio Político
Princípio Político
◼ Estabelece como meta desenvolver o 
sistema processual de modo a permitir o 
máximo de garantia social, com o mínimo 
de sacrifício individual de liberdade
◼ Deve ser evitado o uso excessivo de 
medidas de constrição à liberdade das 
pessoas, aplicando-se apenas aquelas 
indispensáveis à consecução do fim do 
processo 
Princípio Econômico
Princípio Econômico
◼ Estabelece meta de desenvolver um 
sistema processual efetivo, alcançando 
eficácia de forma eficiência
◼ Processo acessível a todos, com vistas aos 
seus custos e à sua duração 
◼ O processo deve ser instituído com o 
menor dispêndio possível de dinheiro e de 
tempo 
Princípio Instrumental
Princípio Instrumental
◼ Estabelece meta de explorar todo o potencial 
instrumental do sistema processual, 
enquanto ferramenta destinada a servir a 
fins maiores
◼ Processo jurisdicional se destina a servir aos
interesses da coletividade
◼ Envolve a procura pela concretização dos 
escopos do processo
- escopo jurídico
- escopo político
- escopo social
- escopo magno
3. Relações de Princípios na 
Doutrina
 J.E. Carreira Alvim
 José de Albuquerque Rocha
 Bento Herculano Duarte
 José Cretella Neto
 Nelson Nery Júnior
 Humberto Theodoro Júnior
 Ovídio Baptista da Silva
 Luiz Fux
 Fredie Didier Júnior
 Cássio Scarpinella Bueno
 Misael Montenegro
3. Relações de Princípios na 
Doutrina
◼ Princípio da Iniciativa da Parte
◼ Princípio do Impulso Oficial
◼ Princípio do Inquisitório
◼ Princípio do Dispositivo
◼ Princípio da Lealdade Processual
◼ Princípio da Publicidade
◼ Princípio da Preclusão
J.E. Carreira Alvim 
(“Princípios Sistemáticos do Processo” - Teoria Geral do 
Processo)
 Princípio da Independência
 Princípio da Imparcialidade
 Princípio do Juiz Natural
 Princípio da Exclusividade da Jurisdição pelo Judiciário
 Princípio da Inércia
 Princípio do Acesso á Justiça
 Princípio do Devido Processo Legal
 Princípio da Igualdade
 Princípio da Contraditório
 Princípio da Ampla Defesa
 Princípio da Liberdade da Prova
 Princípio da Tempestividade da Prestação Jurisdicional
◦ Princípio da Oralidade
◦ Princípio da Instrumentalidade Processual
◦ Principio da Economia Processual
 Princípio da Publicidade
 Princípio dos Recursos
 Princípio da Motivação
 Princípio da Coisa Julgada
 Princípio da Justiça Gratuita
 Princípio da Presunção de Inocência
José de Albuquerque Rocha 
(“Princípios Constitucionais do Processo” – Teoria Geral do 
Processo
 Princípio do Devido Processo Legal
 Princípio da Segurança Jurídica 
 Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição (Acesso à Justiça)
 Princípio do Juiz Natural
 Princípio da Independência do Poder Judiciário 
 Princípio da Igualdade Processual 
◦ Isonomia
◦ Imparcialidade 
 Princípio do Contraditório
 Princípio da Ampla Defesa
 Princípio da Proteção à Coisa Julgada
 Princípio da Proibição da Prova Ilícita
 Princípio da Publicidade dos Atos Processuais
 Princípio da Motivação das Decisões Judiciais
 Princípio do Duplo Grau de Jurisdição
 Princípio da Aceleração Processual
 Princípio da Demanda 
 Princípio Dispositivo 
 Princípio da Instrumentalidade
 Princípio da Oralidade
 Princípio da Adequação do Procedimento
 Princípio da Adaptabilidade do Procedimento
 Princípio da Verossimilhança
 Princípio da Lealdade Processual (Probidade)
 Princípio da Cooperação
 Princípio da Preclusão 
Bento Herculano Duarte 
(Princípios do Processo Civil)
◼ Princípios Constitucionais do Processo Civil
– Princípio da Igualdade Processual
– Princípio da Ampla Defesa
– Princípio do Contraditório
– Princípio do Duplo Grau de Jurisdição
– Princípio da Publicidade do Processo e dos Atos 
Processuais
– Princípio da Motivação das Decisões Judiciais
– Princípio da Imparcialidade do Juiz
– Princípio do Juiz Natural e do Promotor Natural
José Cretella Neto 
(Fundamentos Principiológicos do Processo Civil)
 Princípios Não-Constitucionais do Processo Civil
◦ Princípio da Ação
◦ Princípio da Adequação
◦ Princípio da Adstrição do Juiz ao Pedido da Parte
◦ Princípio da Alternatividade
◦ Princípio do Aproveitamento dos Atos Processuais
◦ Princípio da Aquisição Processual
◦ Princípio da Causalidade
◦ Princípio da Concentração da Causa
◦ Princípio da Disponibilidade Processual
◦ Princípio Dispositivo
◦ Princípio Inquisitivo
◦ Princípio da Economia Processual
◦ Princípio da Eventualidade
◦ Princípio da Fungibilidade dos Recursos
◦ Princípio da Identidade Física do Juiz
◦ Princípio do Impulso Oficial e do Processo Inquisitivo
◦ Princípio da Incomunicabilidade das Nulidades Processuais
◦ Princípio da Instrumentalidade das Formas (ou do Processo)
◦ Princípio da Lealdade Processual e da Boa-Fé
◦ Princípio da Livre Investigação e da Livre Apreciação das Provas
◦ Princípio doConvencimento Racional do Juiz
◦ Princípio do Ônus da Prova
◦ Princípio da Oralidade
◦ Princípio da Preclusão
◦ Princípio da Proibição da Reformatio In Peius
◦ Princípio da Proibição ao Reexame do Mérito da Sentença Estrangeira
◦ Princípio da Sucumbência
◦ Princípio da Unirecorribilidade
◦ Princípio da Verdade Real
◦ Princípio da Probição da Prova Ilícita
José Cretella Neto 
(Fundamentos Principiológicos do Processo Civil)
 Princípio do Devido Processo Legal
 Princípio da Isonomia
 Princípio do Juiz e do Promotor Natural
 Princípio da Inafastabilidade do Controle Jurisdicional 
(Princípio do Direito de Ação)
 Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa
 Princípio da Proibição da Prova Ilícita
 Princípio da Publicidade dos Atos Processuais
 Princípio do Duplo Grau de Jurisdição
 Princípio da Motivação da Decisão Judicial
 Princípio da Presunção de Não-Culpabilidade
 Princípio da Celeridade e da Duração Razoável do 
Processo
Nelson Nery Júnior 
(Princípios do Processo na Constituição Federal)
◼ Princípio de Devido Processo Legal
◼ Princípio Inquisitivo
◼ Princípio Dispositivo
◼ Princípio do Contraditório
◼ Princípio da Recorribilidade (Dualidade de 
Instâncias ou Duplo Grau de Jurisdição)
◼ Princípio da Boa Fé
◼ Princípio da Lealdade Processual
◼ Princípio da Verdade Real
Humberto Theodoro Júnior 
(“Princípios Informativos do Processo” - Curso de Direito Processual Civil)
 Princípio Dispositivo
 Princípio de Demanda
 Princípio da Oralidade
 Princípio da Imediatidade
 Princípio da Identidade Física do Juiz
 Princípio da Concentração
 Princípio da Irrecorribilidade das 
Interlocutórias
 Princípio do Livre Convencimento do Juiz
 Princípio da Bilateralidade da Audiência
 Princípio da Verossimilhança
Ovídio Baptista da Silva 
(“Princípios Fundamentais do Processo Civil “ - Teoria Geral 
do Processo Civil)
◼ Princípio da Efetividade
◼ Princípio da Economicidade
◼ Princípio da Economia Processual
◼ Princípio da Preclusão Secundum Eventum 
Litis
◼ Princípio do Contraditório
◼ Princípio Dispositivo
◼ Princípio do Devido Processo Legal
Luiz Fux 
(“Princípios Fundamentais do Processo” – Curso de 
Direito Processo Civil)
 Princípios Constitucionais Processuais Explícitos
◦ Princípio do Devido Processo Legal
◦ Princípio do Contraditório
◦ Princípio da Ampla Defesa
◦ Princípio da Publicidade
◦ Princípio da Duração Razoável do Processo
◦ Princípio da Igualdade Processual (Paridade de Armas)
 Princípios Constitucionais Processuais Implícitos
◦ Princípio da Boa-Fé Processual
◦ Princípio da Efetividade
◦ Princípio da Adequação (Legal e Jurisdicional) do Processo 
 Princípio do Juiz Natural
 Princípio da Inafastabilidade
 Princípio da Busca pela verdade Real
 Princípio da Proibição de Provas Ilícitas
 Princípio da Lealdade
 Princípio do Duplo Grau de Jurisdição
 Princípio da Motivação
 Princípio da Adequação do Procedimento
 Princípio da Adaptabilidade do Procedimento
 Princípio da Preclusão 
 Princípio da Economia Processual
 Princípio a Celeridade Processual
 Princípio Dispositivo
 Princípio Inquisitivo
 Princípio da Instrumentalidade
 Princípio da Cooperação
Fredie Didier Jr. 
(“Princípios Processuais” – Curso de Direito Processual Civil)
 Princípio do Acesso à Justiça (Inafastabilidade da Jurisdição, 
Ubiquidade da Jurisdição ou Inafastabilidade do Controle 
Jurisdicional)
 Princípio do Devido Processo Legal
 Princípio do Contraditório
 Princípio da Ampla Defesa
 Princípio do Juiz Natural
 Princípio do Duplo Grau de Jurisdição
 Princípio da Isonomia
 Princípio da Publicidade
 Princípio da Motivação
 Princípio da Vedação a Provas Ilícitas (Vedação a Provas Obtidas 
por Meios Ilícitos)
 Princípio da Assistência Jurídica Integral e Gratuita
 Princípio da Economia Processual
 Princípio da Eficiência Processual
 Princípio da Efetividade do Processo
Cássio Scarpinella Bueno 
(“Princípios Constitucionais do Processo” - Curso 
Sistematizado de Direito Processual Civil)
◼ Princípio do Juiz Natural
◼ Princípio do Devido Processo legal
◼ Princípio da Isonomia
◼ Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa
◼ Princípio da Motivação das Decisões Judiciais
◼ Princípio da Publicidade do Processo e dos Atos 
Processuais
◼ Princípio da Razoável Duração do Processo
Misael Montenegro 
(Curso de Direito Processual Civil)
4. Princípios Processuais Constitucionais: 
Devido Processo Legal e as Garantias 
Constitucionais do Processo
 4.1 Devido Processo Legal
 4.2 Inafastabilidade da Jurisdição
 4.3 Juiz Natural
 4.4 Igualdade Processual
 4.5 Contraditório e Ampla Defesa
 4.6 Licitude das Provas
 4.7 Presunção de Inocência
 4.8 Publicidade dos Atos Processuais
 4.9 Motivação das Decisões
 4.10 Respeito à Coisa Julgada
 4.11 Gratuidade da Justiça e Assistência Judiciária
 4.12 Tutela Efetiva
4. Princípios Processuais Constitucionais: 
Devido Processo Legal e as Garantias 
Constitucionais do Processo
CPC de 2015
◼Art. 1o - O processo civil será 
ordenado, disciplinado e 
interpretado conforme os valores 
e as normas fundamentais 
estabelecidos na Constituição da 
República Federativa do Brasil, 
observando-se as disposições deste 
Código.
4.1 Devido Processo Legal
Devido Processo Legal
◼Fundamento Constitucional: 
◼ninguém será privado da 
liberdade ou de seus bens 
sem o devido processo legal 
(artigo 5o, inciso LIV, da CF/88).
4.1 Devido Processo Legal
Licurgo e as Leis de Esparta
Magna Carta of 1215
Magna Carta of 1215
◼ JOHN, by the grace of God King of England, Lord of Ireland, Duke of 
Normandy and Aquitaine, and Count of Anjou, to his archbishops, 
bishops, abbots, earls, barons, justices, foresters, sheriffs, 
stewards, servants, and to all his officials and loyal subjects, Greeting.
◼ KNOW THAT BEFORE GOD, for the health of our soul and those of our 
ancestors and heirs, to the honour of God, the exaltation of the holy Church, 
and the better ordering of our kingdom, at the advice of our reverend fathers 
Stephen, archbishop of Canterbury, primate of all England, and cardinal of the 
holy Roman Church, Henry archbishop of Dublin, William bishop of London, 
Peter bishop of Winchester, Jocelin bishop of Bath and Glastonbury, Hugh 
bishop of Lincoln, Walter bishop of Worcester, William bishop of Coventry, 
Benedict bishop of Rochester, Master Pandulf subdeacon and member of the 
papal household, Brother Aymeric master of the knighthood of the Temple in 
England, William Marshal earl of Pembroke, William earl of Salisbury, William 
earl of Warren, William earl of Arundel, Alan of Galloway constable of Scotland, 
Warin fitz Gerald, Peter fitz Herbert, Hubert de Burgh seneschal of Poitou, Hugh 
de Neville, Matthew fitz Herbert, Thomas Basset, Alan Basset, Philip Daubeny, 
Robert de Roppeley, John Marshal, John fitz Hugh, and other loyal subjects:
Magna Carta of 1215
◼ 01. FIRST, THAT WE HAVE GRANTED TO GOD, and by this present charter have 
confirmed for us and our heirs in perpetuity, that the English Church shall be free, 
and shall have its rights undiminished, and its liberties unimpaired. That we wish this 
so to be observed, appears from the fact that of our own free will, before the 
outbreak of the present dispute between us and our barons, we granted and 
confirmed by charter the freedom of the Church's elections - a right reckoned to be 
of the greatest necessity and importance to it - and caused this to be confirmed by 
Pope Innocent III. This freedom we shall observe ourselves, and desire to be 
observed in good faith by our heirs in perpetuity.
◼ TO ALL FREE MEN OF OUR KINGDOM we 
have also granted, for us and our heirs for 
ever, all the liberties written out below, to 
have and to keep for them and their heirs, 
of us and our heirs:
Magna Carta of 1215
◼39. No free man shall be seized 
or imprisoned, or stripped of his 
rights or possessions, or 
outlawed or exiled, nor will we 
proceed with force against him, 
except by the lawful judgement 
ofhis equals or by the law of the 
land.
Constitution of the United States
Constitution of the United States
◼ Article VI, Section 2
◼ This Constitution, and the Laws of the United 
States which shall be made in Pursuance thereof; 
and all Treaties made, or which shall be made, 
under the Authority of the United States, shall 
be the supreme Law of the 
Land; and the Judges in every 
State shall be bound thereby, 
any Thing in the Constitution or Laws of any 
State to the Contrary notwithstanding.
Fifth Amendment
Bill of Rights
Fifth Amendment
◼ No person shall be held to answer for a capital, or 
otherwise infamous crime, unless on a 
presentment or indictment of a grand jury, except 
in cases arising in the land or naval forces, or in 
the militia, when in actual service in time of war or 
public danger; nor shall any person be subject for 
the same offense to be twice put in jeopardy of life 
or limb; nor shall be compelled in any criminal case 
to be a witness against himself, nor be deprived of 
life, liberty, or property, without due process of 
law; nor shall private property be taken for public 
use, without just compensation.
Fourteenth Amendment
◼ Section 1.
◼ All persons born or naturalized in the United States, and subject to the jurisdiction thereof, are citizens of the United States
and of the state wherein they reside. No state shall make or enforce any law which shall abridge the privileges or immunities
of citizens of the United States; nor shall any state deprive any person of life, liberty, or property, without due process 
of law; nor deny to any person within its jurisdiction the equal protection of the laws.
◼ Section 2.
◼ Representatives shall be apportioned among the several states according to their respective numbers, counting the whole 
number of persons in each state, excluding Indians not taxed. But when the right to vote at any election for the choice of 
electors for President and Vice President of the United States, Representatives in Congress, the executive and judicial officers
of a state, or the members of the legislature thereof, is denied to any of the male inhabitants of such state, being twenty-
one years of age, and citizens of the United States, or in any way abridged, except for participation in rebellion, or other 
crime, the basis of representation therein shall be reduced in the proportion which the number of such male citizens shall 
bear to the whole number of male citizens twenty-one years of age in such state.
◼ Section 3.
◼ No person shall be a Senator or Representative in Congress, or elector of President and Vice President, or hold any office, 
civil or military, under the United States, or under any state, who, having previously taken an oath, as a member of 
Congress, or as an officer of the United States, or as a member of any state legislature, or as an executive or judicial officer
of any state, to support the Constitution of the United States, shall have engaged in insurrection or rebellion against the 
same, or given aid or comfort to the enemies thereof. But Congress may by a vote of two-thirds of each House, remove such 
disability.
◼ Section 4.
◼ The validity of the public debt of the United States, authorized by law, including debts incurred for payment of pensions and
bounties for services in suppressing insurrection or rebellion, shall not be questioned. But neither the United States nor any 
state shall assume or pay any debt or obligation incurred in aid of insurrection or rebellion against the United States, or any 
claim for the loss or emancipation of any slave; but all such debts, obligations and claims shall be held illegal and void.
◼ Section 5.
◼ The Congress shall have power to enforce, by appropriate legislation, the provisions of this article.
https://www.law.cornell.edu/constitution/amendmentxix
https://www.law.cornell.edu/constitution/amendmentxxvi
Distinções
◼Law of the Land
◼Rule of Law
◼Due Process of Law
Constituição da República de 
1988
◼ Artigo 5o, LIV
◼ninguém será privado 
da liberdade ou de seus 
bens sem o devido 
processo legal
Legal
Processo
Devido
Due Process of Law
Devido
Exigido/
Obrigado
Apropriado/
Acertado
Adequado/
Conforme
Processo
Forma de 
Proceder
Modo de 
Agir
Método a 
Seguir
Legal
Previsto em 
Lei
Tipificado 
pelo 
Legislador
Devido Processo Legal
Fórmula de Agir Prevista em Lei como a Exigida para 
Chegar a um Determinado Fim
Modo de Proceder Tipificado pelo Legislador como 
o Apropriado para Produzir um Resultado Válido
Submissão à Lei; Imposição da Legalidade; Força 
Nomativa Rule of Law
Dimensions of
Due Process of Law
Procedural 
Due Process
of Law
Substantive 
Due Processo 
of Law
Dimensões do 
Devido Processo Legal
Devido 
Processo Legal 
Formal
Devido 
Processo Legal 
Substancial
Due
Process
of Law
Responsability Accountability
Devido Processo Legal Substancial 
(Substantivo ou Material)
◼ Devido Processo Legal impõe não apenas exigências 
formais mas também resultados razoáveis
◼ Devido é um Processo que Gera Resultados 
Substancialmente Devidos
◼ Autolimitação ao Poder Estatal para Evitar Atuação 
Arbitrária e Ofensa a Direitos Materiais do Cidadão
◼ Decorrência da Aplicação dos Princípios da 
Proporcionalidade e da Razoabilidade
Devido Processo Legal Formal 
(Processual ou Procedimental)
◼ Complexo de Garantias com Finalidade de Assegurar 
Respeito às Regras do “Jogo” Processual
◼ Conjunto de Garantias Assecuratórias do Livre 
Exercício dos Direitos e Faculdades Processuais do 
Cidadão
◼ Série de Direitos Fundamentais Processuais 
Assegurados Pela Constituição aos Jurisdicionados
◼ Condição Legitimante do Exercício da Jurisdição 
José Rogério Cruz e Tucci
(Garantias Constitucionais do Processo Civil. São Paulo: RT, 1999, p. 5)
◼ “Configura-se o decantado princípio do 
due process of law no direito ao processo 
e ainda no processo, durante o desenrolar 
de todas as suas várias etapas, de sorte 
que ninguém sofra qualquer privação, 
material ou física, a não ser que seja 
observado o conjunto das formalidades e 
exigências em lei previstas”
Pelegrini, Dinamarco e Cintra
(Teoria Geral do Processo. São Paulo: Malheiros, 2014)
◼ “Entende-se, com essa fórmula, o conjunto de 
garantias constitucionais que, de um lado, 
asseguram às partes o exercício de suas 
faculdades e poderes processuais e, do outro, 
são indispensáveis ao correto exercício da 
jurisdição. Garantias que não servem apenas 
aos interesses das partes, como direitos públicos 
subjetivos (ou poderes e faculdades 
processuais) destas, mas que configuram, antes 
de mais nada, a salvaguarda do próprio 
processo, objetivamente considerado, como 
fator legitimante do exercício da jurisdição”
Devido Processo Legal 
Processual
◼ Imposição ao Estado e a todos os Sujeitos 
do Processo da Observância de Garantias 
Processuais que, concomitantemente:
– Asseguram aos Litigantes o Exercício 
de Direitos, Poderes e Faculdades 
Processuais, Tutelando sua Atuação em 
Juízo
– Controla o Exercício da Jurisdição pelo 
Estado Juiz, Evitando o Arbítrio
Tutela dos 
Direitos 
Processuais 
do Cidadão
Controle da 
Atuação do 
Estado-Juiz
Devido 
Processo 
Legal 
Processual
Constituição da República de 
1988
◼ Artigo 5o, LIV
◼ninguém será privado 
da liberdade ou de seus 
bens sem o devido 
processo legal
4.2 Inafastabilidade da Jurisdição
(Inafastabilidade do Controle Jurisdicional, Livre Acesso ao Judiciário, 
Ubiquidade)
4.2 Inafastabilidade da Jurisdição
(Inafastabilidade do Controle Jurisdicional, Livre Acesso ao Judiciário, 
Ubiquidade)
◼ Fundamento Constitucional
◼a lei não excluirá da 
apreciação do Poder Judiciário 
lesão ou ameaça a direito
(artigo 5o, XXXV, da CR/88) 
Magna Carta of 1215
Carta Magna of 1215
◼40. To no one will 
we sell, to no one 
deny or delay right 
or justice.
Carta Magna of 1215
◼18. We ourselves, or in our absence 
abroad our chief justice, will send two 
justicesto each county four times a 
year, and these justices, with four 
knights of the county elected by the 
county itself, shall hold the assizes in 
the county court, on the day and in the 
place where the court meets.
Carta Magna of 1215
◼19. If any assizes cannot be taken 
on the day of the county court, as 
many knights and freeholders shall 
afterwards remain behind, of those 
who have attended the court, as will 
suffice for the administration of 
justice, having regard to the volume 
of business to be done.
Constitution of the United States
Constitution of the United States
1787
◼ Article III, Section 2
◼The judicial Power shall extend to 
all Cases, in Law and Equity, arising 
under this Constitution, the Laws of 
the United States, and Treaties 
made, or which shall be made, 
under their Authority
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (1948)
◼ Artigo 8 – Todo ser humano tem direito a receber 
dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo 
para os atos que violem os direitos fundamentais 
que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou 
pela lei.
◼ Artigo 10 – Todo ser humano tem direito, em plena 
igualdade, a uma justa e pública audiência por parte 
de um tribunal independente e imparcial, para 
decidir seus direitos e deveres ou fundamento de 
qualquer acusação criminal contra ele.
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
◼ Art. 8º - Garantias Judiciais
1. Toda pessoa tem direito a ser ouvida, com 
as devidas garantias e dentro de um prazo 
razoável, por um juiz ou tribunal competente, 
independente e imparcial, estabelecido 
anteriormente por lei, na apuração de qualquer 
acusação penal formulada contra ela, ou para 
que se determinem seus direitos ou obrigações 
de natureza civil, trabalhista, fiscal ou de 
qualquer outra natureza.
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
E nas Constituições Brasileiras?
Sem Previsão Expressa
◼Constituição de 1824
◼Constituição de 1891
◼Constituição de 1934
◼Constituição de 1937
Constituição de 1824
◼Art. 161. Sem se fazer
constar, que se tem
intentado o meio da 
reconciliação, não se 
começará Processo algum.
Constituição de 1946
◼Artigo 141
◼§ 4º - A lei não poderá
excluir da apreciação do 
Poder Judiciário qualquer
lesão de direito individual. 
Constituição de 1967
◼Artigo 150
◼§ 4º - A lei não poderá
excluir da apreciação do 
Poder Judiciário qualquer
lesão de direito individual. 
Constituição de 1967
(Emenda nº 1 de 17.10.1969)
◼Artigo 153
◼§ 4º - A lei não poderá
excluir da apreciação do 
Poder Judiciário qualquer
lesão de direito individual. 
Constituição de 1967
(Emenda nº 7 de 1977)
◼ Artigo 153
◼ 4º. A lei não poderá excluir da apreciação do 
Poder Judiciário qualquer lesão de direito
individual. O ingresso em juízo poderá ser 
condicionado a que se exauram previamente
as vias administrativas, desde que não
exigida garantia de instância, nem
ultrapassado o prazo de cento e oitenta dias
para a decisão sobre o pedido. 
Constituição de 1988
◼Artigo 5º
◼XXXV - a lei não excluirá
da apreciação do Poder
Judiciário lesão ou
ameaça a direito;
Comparativo
Constituição de 1967
◼ Artigo 153
◼ 4º. A lei não poderá
excluir da apreciação do 
Poder Judiciário qualquer
lesão de direito individual. 
O ingresso em juízo poderá ser 
condicionado a que se 
exauram previamente as vias 
administrativas, desde que não
exigida garantia de instância, 
nem ultrapassado o prazo de 
cento e oitenta dias para a 
decisão sobre o pedido. 
Constituição de 1988
◼ Artigo 5º
◼ XXXV - a lei não
excluirá da apreciação
do Poder Judiciário
lesão ou ameaça a 
direito;
Constituição de 1988
◼Artigo 5º
◼XXXV - a lei não excluirá
da apreciação do Poder
Judiciário lesão ou
ameaça a direito;
Amplo Acesso, Mas Com Uma 
Certa Mitigação ...
Constituição de 1988
◼ Artigo 217
◼ § 1º - O Poder Judiciário só admitirá ações
relativas à disciplina e às competições
desportivas após esgotarem-se as instâncias
da justiça desportiva, regulada em lei.
◼ § 2º - A justiça desportiva terá o prazo
máximo de sessenta dias, contados da 
instauração do processo, para proferir
decisão final.
Amplo Acesso ao Judiciário na 
Ótica do STF
◼ Julgamento das ADIns 2139 e 2160
◼REx 824.712 MA
◼Súmula 667 - Viola a garantia 
constitucional de acesso à jurisdição a 
taxa judiciária calculada sem limite 
sobre o valor da causa.
Inafastabilidade da Jurisdição em um
Modelo Multiportas
◼ Art. 3o Não se excluirá da apreciação 
jurisdicional ameaça ou lesão a 
direito.
◼ § 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei.
◼ § 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a 
solução consensual dos conflitos.
◼ § 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de 
solução consensual de conflitos deverão ser estimulados 
por juízes, advogados, defensores públicos e membros 
do Ministério Público, inclusive no curso do processo 
judicial.
CPC de 2015
◼Art. 3o - Não se 
excluirá da 
apreciação 
jurisdicional ameaça 
ou lesão a direito.
CPC de 2015
Comparativo
Art. 5º, XXXV, da CR/88
◼a lei não
excluirá da 
apreciação do 
Poder
Judiciário
lesão ou
ameaça a 
direito;
Artigo 3º do CPC/2015
◼Não se excluirá 
da apreciação 
jurisdicional 
ameaça ou 
lesão a direito.
CPC de 2015
◼ Artigo 3º
◼§ 1o É permitida a 
arbitragem, na 
forma da lei.
CPC de 2015
◼ Artigo 3º
◼§ 2o - O Estado 
promoverá, sempre que 
possível, a solução 
consensual dos conflitos.
CPC de 2015
◼ Artigo 3º
◼§ 3o - A conciliação, a mediação e 
outros métodos de solução 
consensual de conflitos deverão ser 
estimulados por juízes, advogados, 
defensores públicos e membros do 
Ministério Público, inclusive no 
curso do processo judicial.
4.3 Juiz Natural 
(e Promotor Natural)
4.3 Juiz Natural 
(e Promotor Natural)
◼ Fundamentos Constitucionais
◼não haverá juízo ou tribunal de 
exceção (art. 5o, XXXVII, da CR/88) 
◼ninguém será processado nem 
sentenciado senão pela autoridade 
competente (art. 5o, LIII, da CR/88) 
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (1948)
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (1948)
◼Artigo 10 – Todo ser humano tem 
direito, em plena igualdade, a uma 
justa e pública audiência por parte 
de um tribunal independente e 
imparcial, para decidir seus direitos 
e deveres ou fundamento de 
qualquer acusação criminal contra 
ele.
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
◼ Art. 8º - Garantias Judiciais
1. Toda pessoa tem direito a ser ouvida, com 
as devidas garantias e dentro de um prazo 
razoável, por um juiz ou tribunal 
competente, independente e imparcial, 
estabelecido anteriormente por lei, na 
apuração de qualquer acusação penal 
formulada contra ela, ou para que se 
determinem seus direitos ou obrigações de 
natureza civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer 
outra natureza.
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
E nas Constituições do Brasil?
Constituição de 1824
◼ Artigo 179
◼ VIII. Ninguem poderá ser preso sem culpa formada, excepto nos casos
declarados na Lei; e nestes dentro de vinte e quatro horas contadas da 
entrada na prisão, sendo em Cidades, Villas, ou outras Povoações proximas
aos logares da residencia do Juiz; e nos logares remotos dentro de um 
prazo razoavel, que a Lei marcará, attenta a extensão do territorio, o Juiz 
por uma Nota, por elle assignada, fará constar ao Réo o motivo da prisão, 
os nomes do seu accusador, e os das testermunhas, havendo-as. 
◼ X. A' excepção de flagrante delicto, a prisão não póde ser executada, 
senão por ordem escripta da Autoridade legitima. Se esta fôr arbitraria, o 
Juiz, que a deu, e quem a tiver requerido serão punidos com as penas, que 
a Lei determinar.
◼ XI. Ninguem será sentenciado, senão pela Autoridade competente, por 
virtude de Lei anterior, e na fórma por ella prescripta.
◼ XII. Será mantida a independencia do Poder Judicial. Nenhuma Autoridade
poderáavocar as Causas pendentes, sustal-as, ou fazer reviver os
Processos findos.
Constituição de 1891
◼ Artigo 72
◼ § 13 - A exceção do flagrante delito, a prisão não 
poderá executar-se senão depois de pronúncia do 
indiciado, salvo os casos determinados em lei, e 
mediante ordem escrita da autoridade competente. 
◼ § 15 - Ninguém será sentenciado senão pela 
autoridade competente, em virtude de lei anterior 
e na forma por ela regulada. 
◼ § 23 - À exceção das causas que, por sua 
natureza, pertencem a Juízos especiais, não 
haverá foro privilegiado. 
Constituição de 1934
◼ Artigo 113
◼ 25) Não haverá foro privilegiado nem
Tribunais de exceção; admitem-se, porém, 
Juízos especiais em razão da natureza das 
causas. 
◼ 26) Ninguém será processado, nem
sentenciado senão pela autoridade
competente, em virtude de lei anterior ao
fato, e na forma por ela prescrita. 
Constituição de 1937
◼ Artigo 122
◼ 11) à exceção do flagrante delito, a prisão não
poderá efetuar-se senão depois de pronúncia do 
indiciado, salvo os casos determinados em lei e 
mediante ordem escrita da autoridade
competente. Ninguém poderá ser conservado em
prisão sem culpa formada, senão pela autoridade
competente, em virtude de lei e na forma por ela
regulada; a instrução criminal será contraditória, 
asseguradas antes e depois da formação da culpa 
as necessárias garantias de defesa; 
Constituição de 1946
◼ Artigo 141
◼§ 26 - Não haverá foro privilegiado
nem Juízes e Tribunais de exceção. 
◼§ 27 - Ninguém será processado nem
sentenciado senão pela autoridade
competente e na forma de lei 
anterior. 
Constituição de 1967
◼ Artigo 150
◼ § 12 - Ninguém será preso senão em
flagrante delito ou por ordem escrita de 
autoridade competente. A lei disporá sobre a 
prestação de fiança. A prisão ou detenção de qualquer pessoa será
Imediatamente comunicada ao Juiz competente, que a relaxará, se 
não for legal. 
◼ § 15 - A lei assegurará aos acusados
ampla defesa, com os recursos a ela
Inerentes. Não haverá foro privilegiado
nem Tribunais de exceção. 
Constituição de 1988
◼Artigo 5º
◼XXXVII - não 
haverá juízo ou 
tribunal de exceção; 
Constituição de 1988
◼Artigo 5º
◼LIII - ninguém será 
processado nem 
sentenciado senão pela 
autoridade competente;
Vehmgericht
(Liga da Corte Sagrada, de Vestfália/Alemanha)
Agir no Limites da Lei
4.4 Igualdade Processual
4.4 Igualdade Processual
◼ Fundamento Constitucional
◼Todos são iguais perante a 
lei, sem distinção de 
qualquer natureza (art. 5o, 
caput, da CR/88)
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (1948)
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (1948)
◼ Artigo 1º - Todos os seres humanos nascem livres 
e iguais em dignidade e direitos. São dotados de 
razão e consciência e devem agir em relação uns 
aos outros com espírito de fraternidade.
◼ Artigo 2º - 1 - Todo ser humano tem capacidade 
para gozar os direitos e as liberdades 
estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de 
qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, 
religião, opinião política ou de outra natureza, 
origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou 
qualquer outra condição.
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (1948)
◼Artigo 7º - Todos são iguais perante a 
lei e têm direito, sem qualquer 
distinção, a igual proteção da lei. 
Todos têm direito a igual proteção 
contra qualquer discriminação que 
viole a presente Declaração e contra 
qualquer incitamento a tal 
discriminação.
◼ .
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (1948)
◼ Artigo 8º – Todo ser humano tem direito a 
receber dos tribunais nacionais competentes 
remédio efetivo para os atos que violem os direitos 
fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela 
constituição ou pela lei.
◼ Artigo 10 – Todo ser humano tem direito, em 
plena igualdade, a uma justa e pública audiência 
por parte de um tribunal independente e imparcial, 
para decidir seus direitos e deveres ou fundamento 
de qualquer acusação criminal contra ele.
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
◼ Art. 1º
Os Estados-Partes nesta Convenção 
comprometem-se a respeitar os direitos e 
liberdades nela reconhecidos e a garantir seu 
livre e pleno exercício a toda pessoa que 
esteja sujeita à sua jurisdição, sem 
discriminação alguma por motivo de raça, cor, 
sexo, idioma, religião, opiniões políticas ou de 
qualquer outra natureza, origem nacional ou 
social, posição econômica, nascimento ou 
qualquer outra condição social. 
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
◼ Art. 8º - Garantias Judiciais
1. Toda pessoa tem direito a ser ouvida, 
com as devidas garantias e dentro de um prazo 
razoável, por um juiz ou tribunal 
competente, independente e imparcial, 
estabelecido anteriormente por lei, na 
apuração de qualquer acusação penal 
formulada contra ela, ou para que se 
determinem seus direitos ou obrigações de 
natureza civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer 
outra natureza.
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
◼ 2. Toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se 
presuma sua inocência, enquanto não for legalmente 
comprovada sua culpa. Durante o processo, toda 
pessoa tem direito, em plena igualdade, às 
seguintes garantias mínimas: 
◼ a) direito do acusado de ser assistido gratuitamente por um tradutor ou intérprete, caso não 
compreenda ou não fale a língua do juízo ou tribunal; 
◼ b) comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da acusação formulada; 
◼ c) concessão ao acusado do tempo e dos meios necessários à preparação de sua defesa; 
◼ d) direito do acusado de defender-se pessoalmente ou de ser assistido por um defensor 
◼ de sua escolha e de comunicar-se, livremente e em particular, com seu defensor; 
◼ e) direito irrenunciável de ser assistido por um defensor proporcionado pelo Estado, remunerado ou 
não, segundo a legislação interna, se o acusado não se defender ele próprio, nem nomear defensor 
dentro do prazo estabelecido pela lei; 
◼ f) direito da defesa de inquirir as testemunhas presentes no Tribunal e de obter o comparecimento, 
como testemunhas ou peritos, de outras pessoas que possam lançar luz sobre os fatos; 
◼ g) direito de não ser obrigada a depor contra si mesma, nem a confessar-se culpada; e 
◼ h) direito de recorrer da sentença a juiz ou tribunal superior. 
Constituições do Brasil
Constituição de 1824 
◼ Art. 179. A inviolabilidade dos Direitos
Civis, e Politicos dos Cidadãos Brazileiros, 
que tem por base a liberdade, a 
segurança individual, e a propriedade, é 
garantida pela Constituição do Imperio, 
pela maneira seguinte.
◼ XIII. A Lei será igual para todos, quer
proteja, quer castigue, o recompensará
em proporção dos merecimentos de cada
um.
Constituição de 1891
◼ Art 72 - A Constituição assegura a brasileiros 
e a estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade dos direitos concernentes à 
liberdade, à segurança individual e à 
propriedade, nos termos seguintes: 
◼ § 2º - Todos são iguais perante a lei. 
◼ A República não admite privilégios de nascimento, 
desconhece foros de nobreza e extingue as ordens 
honoríficas existentes e todas as suas prerrogativas e 
regalias, bem como os títulos nobiliárquicos e de conselho. 
Constituição de 1934 
◼ Art 113 - A Constituição assegura a brasileiros e 
a estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade dos direitos concernentes à 
liberdade, à subsistência, à segurança
individual e à propriedade, nos termos
seguintes: 
◼ 1) Todos são iguais perante a lei. Não haverá
privilégios, nem distinções, por motivo de 
nascimento, sexo, raça, profissões próprias ou
dos pais, classe social, riqueza, crenças
religiosas ou idéias políticas. 
Constituição de 1937 
◼Art 122 - A Constituição assegura aos
brasileiros e estrangeiros residentes
no País o direito à liberdade, à 
segurança individual e à propriedade, 
nos termos seguintes: 
◼1º)todos são iguais perante a lei; 
Constituição de 1946
◼ Art 141 - A Constituição assegura aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade dos direitos
concernentes à vida, à liberdade, a 
segurança individual e à propriedade, nos
termos seguintes: 
◼§ 1º Todos são iguais perante a 
lei. 
Constituição de 1967
◼ Art 150 - A Constituição assegura aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes
no Pais a inviolabilidade dos direitos
concernentes à vida, à liberdade, à 
segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: 
◼ § 1º - Todos são iguais perante a lei, sem
distinção, de sexo, raça, trabalho, credo 
religioso e convicções políticas. O 
preconceito de raça será punido pela lei. 
Constituição de 1988 
◼ Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, 
sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à 
liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes:
◼ I - homens e mulheres são iguais em
direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição;
Lei nº 13.105 de 2015
Código de 
Processo 
Civil de 
2015
Código de Processo Civil de 2015 
◼Art. 7o - É assegurada às partes 
paridade de tratamento em relação 
ao exercício de direitos e faculdades 
processuais, aos meios de defesa, 
aos ônus, aos deveres e à aplicação 
de sanções processuais, competindo 
ao juiz zelar pelo efetivo 
contraditório.
Código de Processo Civil de 2015 
◼Art. 139. O juiz dirigirá o 
processo conforme as disposições 
deste Código, incumbindo-lhe:
◼I - assegurar às partes 
igualdade de 
tratamento;
Tratamento Diferenciado
Código de Processo Civil de 2015 
◼ Art. 180. - O Ministério Público gozará de prazo em dobro 
para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de 
sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o.
◼ Art. 183. - A União, os Estados, o Distrito Federal, os 
Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de 
direito público gozarão de prazo em dobro para todas as 
suas manifestações processuais, cuja contagem terá início 
a partir da intimação pessoal.
◼ Art. 186. - A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro 
para todas as suas manifestações processuais.
Código de Processo Civil de 2015 
◼ Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de 
jurisdição, não produzindo efeito senão 
depois de confirmada pelo tribunal, a 
sentença:
◼ I - proferida contra a União, os Estados, o 
Distrito Federal, os Municípios e suas 
respectivas autarquias e fundações de 
direito público;
◼ II - que julgar procedentes, no todo ou 
em parte, os embargos à execução fiscal.
Lei 10.741 de 2003 
(Estatuto do Idoso)
◼ Art. 71. É assegurada prioridade na 
tramitação dos processos e 
procedimentos e na execução dos atos e 
diligências judiciais em que figure como 
parte ou interveniente pessoa com idade 
igual ou superior a 60 (sessenta) anos, em 
qualquer instância.
Decreto-Lei nº 779 de 1969
◼ Art. 1º Nos processos perante a Justiça do Trabalho, constituem 
privilégio da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e 
das autarquias ou fundações de direito público federais, estaduais ou 
municipais que não explorem atividade econômica:
◼ I - a presunção relativa de validade dos recibos de quitação ou pedidos 
de demissão de seus empregados ainda que não homologados nem 
submetidos à assistência mencionada nos parágrafos 1º, 2º e 3º do 
artigo 477 da Consolidação das Leis do Trabalho;
◼ II - o quádruplo do prazo fixado no artigo 841, "in fine", da 
Consolidação das Leis do Trabalho;
◼ III - o prazo em dôbro para recurso;
◼ IV - a dispensa de depósito para interposição de recurso;
◼ V - o recurso ordinário "ex officio" das decisões que lhe sejam total ou 
parcialmente contrárias;
◼ VI - o pagamento de custas a final salva quanto à União Federal, que 
não as pagará.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm#art477%C2%A71..
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm#art477%C2%A72
CLT
◼ Art. 790-A. São isentos do pagamento de 
custas, além dos beneficiários de justiça 
gratuita:
◼ I – a União, os Estados, o Distrito Federal, 
os Municípios e respectivas autarquias e 
fundações públicas federais, estaduais ou 
municipais que não explorem atividade 
econômica;
◼ II – o Ministério Público do Trabalho.
CLT
◼ Artigo 899
◼ § 9o - O valor do depósito recursal será 
reduzido pela metade para entidades sem 
fins lucrativos, empregadores domésticos, 
microempreendedores individuais, 
microempresas e empresas de pequeno 
porte.
◼ § 10. - São isentos do depósito recursal os 
beneficiários da justiça gratuita, as 
entidades filantrópicas e as empresas em 
recuperação judicial.
Igualdade Proporcional
Igualdade 
Proporcional
Igualdade 
Material
Igualdade 
Processual 
Exógena
Igualdade 
Espiritual 
Igualdade 
Processual 
Endógena
4.5 Contraditório e Ampla Defesa
4.5 Contraditório e Ampla Defesa
◼ Fundamento Constitucional
◼ aos litigantes, em processo judicial 
ou administrativo, e aos acusados em 
geral são assegurados o contraditório 
e ampla defesa, com os meios e 
recursos a ela inerentes (art. 5o, LV, 
da CR/88)
Contraditório
Contraditório
Quatro Etapas do Contraditório
Ciência Reflexão Decisão Reação
Ciência
Reflexão
Decisão
Reação
Contraditório
Ciência
Reflexão
Decisão
Reação
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (1948)
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (1948)
◼Artigo 10 – Todo ser humano tem 
direito, em plena igualdade, a uma 
justa e pública audiência por parte 
de um tribunal independente e imparcial, 
para decidir seus direitos e deveres 
ou fundamento de qualquer 
acusação criminal contra ele.
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
◼Art. 7º - Direito à Liberdade Pessoal
4. Toda pessoa detida ou retida 
deve ser informada das razões da 
detenção e notificada, sem demora, 
da acusação ou das acusações 
formuladas contra ela.
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
◼ Art. 8º - Garantias Judiciais
1. Toda pessoa tem direito a ser ouvida, 
com as devidas garantias e dentro de um 
prazo razoável, por um juiz ou tribunal 
competente, independente e imparcial, 
estabelecido anteriormente por lei, na 
apuração de qualquer acusação penal 
formulada contra ela, ou para que se 
determinem seus direitos ou obrigações de 
natureza civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer 
outra natureza.
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
◼ Artigo 8º - Garantias Judiciais
◼ 2. Toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se 
presuma sua inocência, enquanto não for legalmente 
comprovada sua culpa. Durante o processo, toda pessoa 
tem direito, em plena igualdade, às seguintes garantias 
mínimas: 
◼ a) direito do acusado de ser assistido gratuitamente por um tradutor ou intérprete, caso não compreenda ou 
não fale a língua do juízo ou tribunal; 
◼ b) comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da acusação formulada; 
◼ c) concessão ao acusado do tempo e dos meios necessários à preparação de sua defesa; 
◼ d) direito do acusado de defender-se pessoalmente ou de ser assistido por um defensor 
◼ de sua escolha e de comunicar-se, livremente e em particular, com seu defensor; 
◼ e) direito irrenunciável de ser assistido por um defensor proporcionado pelo Estado, remunerado ou não, 
segundo a legislação interna, se o acusado não se defender ele próprio, nem nomear defensor dentro do 
prazo estabelecido pela lei; 
◼ f) direito da defesa de inquirir as testemunhas presentes no Tribunal e de obter o comparecimento, como 
testemunhas ou peritos, de outras pessoas que possam lançar luz sobre os fatos; 
◼ g) direito de não ser obrigada a depor contra si mesma, nem a confessar-se culpada; e 
◼ h) direito de recorrer da sentença a juiz ou tribunal superior. 
O Contraditórionas 
Constituições Brasileiras
Sem Previsão
◼Constituição de 1824
◼Constituição de 1891
◼Constituição de 1934
Constituição de 1937
◼ Artigo 122
◼ 11) à exceção do flagrante delito, a prisão não
poderá efetuar-se senão depois de pronúncia do 
indiciado, salvo os casos determinados em lei e 
mediante ordem escrita da autoridade
competente. Ninguém poderá ser conservado em
prisão sem culpa formada, senão pela autoridade
competente, em virtude de lei e na forma por ela
regulada; a instrução criminal será contraditória, 
asseguradas antes e depois da formação da culpa 
as necessárias garantias de defesa; 
Constituição de 1946
◼ Artigo 141
◼ § 25 - É assegurada aos acusados plena 
defesa, com todos os meios e recursos
essenciais a ela, desde a nota de culpa, 
que, assinada pela autoridade
competente, com os nomes do acusador e 
das testemunhas, será entregue ao preso
dentro em vinte e quatro horas. A 
instrução criminal será contraditória. 
Constituição de 1967
◼Artigo 150
◼§ 16 - A instrução criminal será
contraditória, observada a lei 
anterior quanto ao crime e à 
pena, salvo quando agravar a 
situação do réu. 
Constituição de 1988
◼Artigo 5º
◼LV - aos litigantes, em processo
judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são
assegurados o contraditório e 
ampla defesa, com os meios e 
recursos a ela inerentes;
CPC DE 2015
Código de Processo Civil de 2015
◼Art. 7o - É assegurada às partes 
paridade de tratamento em relação ao 
exercício de direitos e faculdades 
processuais, aos meios de defesa, aos 
ônus, aos deveres e à aplicação de 
sanções processuais, competindo ao 
juiz zelar pelo efetivo 
contraditório.
Código de Processo Civil de 2015
◼ Art. 9º - Não se proferirá decisão 
contra uma das partes sem que ela 
seja previamente ouvida.
◼ Parágrafo único. O disposto no caput não 
se aplica:
◼ I - à tutela provisória de urgência;
◼ II - às hipóteses de tutela da evidência 
previstas no art. 311, incisos II e III;
◼ III - à decisão prevista no art. 701.
Código de Processo Civil de 2015
◼Art. 10. - O juiz não pode decidir, 
em grau algum de jurisdição, com 
base em fundamento a respeito 
do qual não se tenha dado às 
partes oportunidade de se 
manifestar, ainda que se trate de 
matéria sobre a qual deva decidir 
de ofício.
Código de Processo Civil de 2015
◼ Artigo 98
◼ § 1o A gratuidade da justiça compreende:
◼VIII - os depósitos previstos em 
lei para interposição de recurso, 
para propositura de ação e para a 
prática de outros atos processuais 
inerentes ao exercício da ampla 
defesa e do contraditório;
Código de Processo Civil de 2015
◼ Art. 115. A sentença de mérito, quando 
proferida sem a integração do 
contraditório, será:
◼ I - nula, se a decisão deveria ser uniforme 
em relação a todos que deveriam ter 
integrado o processo;
◼ II - ineficaz, nos outros casos, apenas 
para os que não foram citados.
Código de Processo Civil de 2015
◼ Art. 329. O autor poderá:
◼ II - até o saneamento do processo, aditar ou 
alterar o pedido e a causa de pedir, com 
consentimento do réu, assegurado o 
contraditório mediante a possibilidade 
de manifestação deste no prazo mínimo 
de 15 (quinze) dias, facultado o 
requerimento de prova suplementar.
Código de Processo Civil de 2015
◼Art. 372. O juiz poderá admitir 
a utilização de prova produzida 
em outro processo, atribuindo-
lhe o valor que considerar 
adequado, observado o 
contraditório.
Código de Processo Civil de 2015
◼Art. 317. - Antes de proferir 
decisão sem resolução de 
mérito, o juiz deverá 
conceder à parte 
oportunidade para, se 
possível, corrigir o vício.
Código de Processo Civil de 2015
◼Art. 1.007. 
◼§ 2o A insuficiência no valor do 
preparo, inclusive porte de 
remessa e de retorno, implicará 
deserção se o recorrente, 
intimado na pessoa de seu 
advogado, não vier a supri-lo no 
prazo de 5 (cinco) dias.
Código de Processo Civil de 2015
◼Art. 1.007. 
◼§ 4o - O recorrente que não 
comprovar, no ato de interposição do 
recurso, o recolhimento do preparo, 
inclusive porte de remessa e de 
retorno, será intimado, na pessoa de 
seu advogado, para realizar o 
recolhimento em dobro, sob pena de 
deserção.
Código de Processo Penal
(Decreto-Lei nº 3.689 de 1941)
Código de Processo Penal
(Decreto-Lei nº 3.689 de 1941)
◼Art. 155. O juiz formará sua 
convicção pela livre apreciação da 
prova produzida em contraditório 
judicial, não podendo fundamentar 
sua decisão exclusivamente nos 
elementos informativos colhidos na 
investigação, ressalvadas as provas 
cautelares, não repetíveis e 
antecipadas.
AMPLA DEFESA
Ampla Defesa
Acesso a Armas
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (1948)
◼Artigo 11
1. Todo ser humano acusado de um ato 
delituoso tem o direito de ser 
presumido inocente até que a sua 
culpabilidade tenha sido provada de 
acordo com a lei, em julgamento 
público no qual lhe tenham sido 
asseguradas todas as garantias 
necessárias à sua defesa.
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (1948)
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
◼ Art. 8º - Garantias Judiciais
1. Toda pessoa tem direito a ser ouvida, com 
as devidas garantias e dentro de um prazo 
razoável, por um juiz ou tribunal 
competente, independente e imparcial, 
estabelecido anteriormente por lei, na 
apuração de qualquer acusação penal 
formulada contra ela, ou para que se 
determinem seus direitos ou obrigações de 
natureza civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer 
outra natureza.
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
◼ Artigo 8º - Garantias Judiciais
◼ 2. Toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se 
presuma sua inocência, enquanto não for legalmente 
comprovada sua culpa. Durante o processo, toda pessoa 
tem direito, em plena igualdade, às seguintes 
garantias mínimas: 
◼ a) direito do acusado de ser assistido gratuitamente por um tradutor ou intérprete, caso não compreenda ou 
não fale a língua do juízo ou tribunal; 
◼ b) comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da acusação formulada; 
◼ c) concessão ao acusado do tempo e dos meios necessários à preparação de sua defesa; 
◼ d) direito do acusado de defender-se pessoalmente ou de ser assistido por um defensor 
◼ de sua escolha e de comunicar-se, livremente e em particular, com seu defensor; 
◼ e) direito irrenunciável de ser assistido por um defensor proporcionado pelo Estado, remunerado ou não, 
segundo a legislação interna, se o acusado não se defender ele próprio, nem nomear defensor dentro do prazo 
estabelecido pela lei; 
◼ f) direito da defesa de inquirir as testemunhas presentes no Tribunal e de obter o comparecimento, 
como testemunhas ou peritos, de outras pessoas que possam lançar luz sobre os fatos; 
◼ g) direito de não ser obrigada a depor contra si mesma, nem a confessar-se culpada; e 
◼ h) direito de recorrer da sentença a juiz ou tribunal superior. 
A Ampla Defesa nas
Constituições Brasileiras
Sem Previsão na 
Constituição de 1824
Constituição de 1891
◼ Artigo 72
◼§ 16 - Aos acusados se assegurará na 
lei a mais plena defesa, com todos os 
recursos e meios essenciais a ela, 
desde a nota de culpa, entregue em 
24 horas ao preso e assinada pela 
autoridade competente com os 
nomes do acusador e das 
testemunhas. 
Constituição de 1934
◼Artigo 113
◼24) A lei assegurará aos
acusados ampla defesa, 
com os meios e recursos
essenciais a esta. 
Constituição de 1937
◼ Artigo 122
◼ 11) à exceção do flagrante delito, a prisão não
poderá efetuar-se senão depois de pronúncia do 
indiciado, salvo os casos determinados em lei e 
mediante ordem escrita da autoridade
competente. Ninguém poderá ser conservado em
prisão sem culpa formada, senão pela autoridade
competente, em virtude de lei e na forma por ela
regulada; a instrução criminal será contraditória, 
asseguradas antes e depois da formação da 
culpa as necessáriasgarantias de defesa; 
Constituição de 1946
◼ Artigo 141
◼ § 25 - É assegurada aos acusados
plena defesa, com todos os meios e 
recursos essenciais a ela, desde a nota 
de culpa, que, assinada pela autoridade
competente, com os nomes do acusador e 
das testemunhas, será entregue ao preso
dentro em vinte e quatro horas. A 
instrução criminal será contraditória. 
Constituição de 1946
◼ Artigo 141
◼ § 28 - É mantida a instituição do júri, com 
a organização que lhe der a lei, contanto
que seja sempre ímpar o número dos seus
membros e garantido o sigilo das 
votações, a plenitude da defesa do réu
e a soberania dos veredictos. Será
obrigatoriamente da sua competência o 
julgamento dos crimes dolosos contra a 
vida. 
Constituição de 1967
◼Artigo 150
◼§ 15 - A lei assegurará aos
acusados ampla defesa, 
com os recursos a ela
inerentes. Não haverá foro
privilegiado nem Tribunais de 
exceção. 
Constituição de 1988
◼Artigo 5º
◼ XXXVIII - é reconhecida a instituição do 
júri, com a organização que lhe der a lei, 
assegurados:
◼ a) a plenitude de defesa;
◼ b) o sigilo das votações;
◼ c) a soberania dos veredictos;
◼ d) a competência para o julgamento dos 
crimes dolosos contra a vida;
Constituição de 1988
◼Artigo 5º
◼LV - aos litigantes, em processo
judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são
assegurados o contraditório e 
ampla defesa, com os meios e 
recursos a ela inerentes;
CPC de 2015
Código de Processo Civil de 2015
◼ Artigo 98
◼ § 1o A gratuidade da justiça compreende:
◼VIII - os depósitos previstos em 
lei para interposição de recurso, 
para propositura de ação e para a 
prática de outros atos processuais 
inerentes ao exercício da ampla 
defesa e do contraditório;
Código de Processo Civil de 2015
◼Art. 369. As partes têm o direito de 
empregar todos os meios legais, 
bem como os moralmente legítimos, 
ainda que não especificados neste 
Código, para provar a verdade dos 
fatos em que se funda o pedido ou a 
defesa e influir eficazmente na 
convicção do juiz.
Código de Processo Civil de 2015
◼ Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a 
requerimento da parte, determinar as 
provas necessárias ao julgamento do 
mérito.
◼Parágrafo único. O juiz indeferirá, 
em decisão fundamentada, as 
diligências inúteis ou meramente 
protelatórias.
Contraditório e Ampla Defesa
Contraditório e Ampla Defesa
Constituição de 1988
◼Artigo 5º
◼LV - aos litigantes, em processo
judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são
assegurados o contraditório e 
ampla defesa, com os meios e 
recursos a ela inerentes;
4.6 Licitude das Provas
(Liceidade das Provas ou Inadmissibilidade de Provas Ilícitas)
4.6 Licitude das Provas
(Liceidade das Provas ou Inadmissibilidade de Provas Ilícitas)
◼ Fundamentos Constitucionais
◼são inadmissíveis, no 
processo, as provas 
obtidas por meios ilícitos 
(art. 5o, LVI, da CR/88)
Fundamentos Constitucionais
◼ Artigo 5º 
◼X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização
pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
◼XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela
podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em
caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;
◼ XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das 
comunicações telegráficas, de dados e das comunicações 
telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas 
hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de 
investigação criminal ou instrução processual penal; 
Distinções
Prova 
Ilícita Prova 
Ilegítima
Provas
Legais Ilegais
Ilícitas Ilegítimas
(Viola Direito Material no (Viola Direito Processual no
Momento da sua Produção) Momento de sua Admissão
no Processo)
Imposição de Licitude na 
Produção de Provas
Preservação da 
Intimidade/Privacidade
Preservação da 
Intimidade/Privacidade
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (1948)
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (1948)
◼Artigo 12
◼Ninguém será sujeito à interferência
em sua vida privada, em sua família, 
em seu lar ou em sua correspondência, 
nem a ataque à sua honra e reputação. 
Todo ser humano tem direito à 
proteção da lei contra tais 
interferências ou ataques.
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
◼ Artigo 8º - Garantias Judiciais
◼ 2. Toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se 
presuma sua inocência, enquanto não for legalmente 
comprovada sua culpa. Durante o processo, toda pessoa 
tem direito, em plena igualdade, às seguintes garantias 
mínimas: 
◼ a) direito do acusado de ser assistido gratuitamente por um tradutor ou intérprete, caso não compreenda ou 
não fale a língua do juízo ou tribunal; 
◼ b) comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da acusação formulada; 
◼ c) concessão ao acusado do tempo e dos meios necessários à preparação de sua defesa; 
◼ d) direito do acusado de defender-se pessoalmente ou de ser assistido por um defensor 
◼ de sua escolha e de comunicar-se, livremente e em particular, com seu defensor; 
◼ e) direito irrenunciável de ser assistido por um defensor proporcionado pelo Estado, remunerado ou não, 
segundo a legislação interna, se o acusado não se defender ele próprio, nem nomear defensor dentro do 
prazo estabelecido pela lei; 
◼ f) direito da defesa de inquirir as testemunhas presentes no Tribunal e de obter o comparecimento, como 
testemunhas ou peritos, de outras pessoas que possam lançar luz sobre os fatos; 
◼ g) direito de não ser obrigada a depor contra si mesma, nem a confessar-se culpada; e 
◼ h) direito de recorrer da sentença a juiz ou tribunal superior. 
Liceidade das Provas nas 
Constituições Brasileiras
Sem Previsão na 
Constituição de 1824
Constituição de 1891
◼Artigo 72
◼§ 18 - É inviolável o sigilo 
da correspondência. 
Constituição de 1934
◼Artigo 113
◼8) É inviolável o sigilo da 
correspondência. 
Constituição de 1937
◼Artigo 122
◼6º) a inviolabilidade do 
domicílio e de correspondência, 
salvas as exceções expressas
em lei; 
Constituição de 1946
◼ Artigo 141
◼ § 6º - É inviolável o sigilo da 
correspondência.
◼ § 15 - A casa é o asilo inviolável do 
indivíduo. Ninguém, poderá nela penetrar
à noite, sem consentimento do morador, a 
não ser para acudir a vitimas de crime ou
desastre, nem durante o dia, fora dos 
casos e pela forma que a lei estabelecer. 
Constituição de 1967
◼ Artigo 150
◼ § 9º - São invioláveis a correspondência e 
o sigilo das comunicações telegráficas e 
telefônicas. 
◼ § 10 - A casa é o asilo inviolável do 
indivíduo. Ninguém pode penetrar nela, à 
noite, sem consentimento do morador, a 
não ser em caso de crime ou desastre, 
nem durante o dia, fora dos casos e na
forma que a lei estabelecer. 
Constituição de 1988
◼Artigo 5º
◼X - são invioláveis a intimidade, 
a vida privada, a honra e a imagem
das pessoas, assegurado o direito a 
indenização pelo dano material ou
moral decorrente de sua violação;
Constituição de 1988
◼Artigo 5º
◼XI - a casa é asilo inviolável do 
indivíduo, ninguém nela podendo
penetrar sem consentimento do 
morador, salvo em caso de flagrante 
delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por 
determinação judicial;
Constituição de 1988
◼ Artigo 5º
◼ XII - é inviolável o sigilo da 
correspondência e das comunicações
telegráficas, de dados e das 
comunicações telefônicas, salvo, no 
último caso, por ordem judicial, nas
hipóteses e na forma que a lei estabelecer
para fins de investigação criminal ou
instrução processual penal; 
Constituição de 1988
◼Artigo 5º
◼LVI - são inadmissíveis, 
no processo, as provas
obtidas por meios ilícitos;
Lei nº 13.105 de 2015
Código de 
Processo 
Civil de 
2015
Código de Processo Civil de 2015
◼Art. 369. As partes têm o direito de 
empregar todos os meios legais,bem 
como os moralmente legítimos, ainda 
que não especificados neste Código, 
para provar a verdade dos fatos em 
que se funda o pedido ou a defesa e 
influir eficazmente na convicção do 
juiz.
Código de Processo Penal
(Decreto-Lei nº 3.689 de 1941) 
Código de Processo Penal
◼Art. 157. São inadmissíveis, 
devendo ser desentranhadas do 
processo, as provas ilícitas, assim 
entendidas as obtidas em violação 
a normas constitucionais ou 
legais. (Redação dada pela Lei nº 
11.690, de 2008)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11690.htm#art1
Código de Processo Penal
◼Artigo 157
◼§ 1o - São também inadmissíveis as 
provas derivadas das ilícitas, salvo 
quando não evidenciado o nexo de 
causalidade entre umas e outras, ou 
quando as derivadas puderem ser 
obtidas por uma fonte independente 
das primeiras. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11690.htm#art1
Código de Processo Penal
◼ Artigo 157
◼§ 2o Considera-se fonte 
independente aquela que por si só, 
seguindo os trâmites típicos e de 
praxe, próprios da investigação ou 
instrução criminal, seria capaz de 
conduzir ao fato objeto da 
prova. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 
2008)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11690.htm#art1
Código de Processo Penal
◼ Artigo 157
◼ § 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da 
prova declarada inadmissível, esta será inutilizada 
por decisão judicial, facultado às partes 
acompanhar o incidente. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 
2008)
◼ § 4o (VETADO)
◼ § 5º O juiz que conhecer do conteúdo da 
prova declarada inadmissível não poderá 
proferir a sentença ou acórdão. (Incluído pela 
Lei nº 13.964, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11690.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Msg/VEP-350-08.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
Lei nº 9.296 de 1996
Lei nº 9.296 de 1996
◼ Art. 1º - A interceptação de comunicações 
telefônicas, de qualquer natureza, para prova 
em investigação criminal e em instrução 
processual penal, observará o disposto nesta 
Lei e dependerá de ordem do juiz 
competente da ação principal, sob segredo 
de justiça.
◼ Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-
se à interceptação do fluxo de comunicações 
em sistemas de informática e telemática.
Lei nº 9.296 de 1996
◼ Art. 2° - Não será admitida a interceptação de 
comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das 
seguintes hipóteses:
◼ I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação 
em infração penal;
◼ II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;
◼ III - o fato investigado constituir infração penal punida, no 
máximo, com pena de detenção.
◼ Parágrafo único. Em qualquer hipótese deve ser descrita 
com clareza a situação objeto da investigação, inclusive 
com a indicação e qualificação dos investigados, salvo 
impossibilidade manifesta, devidamente justificada.
Lei nº 9.296 de 1996
◼ Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações 
telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental 
ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com 
objetivos não autorizados em lei: (Redação dada pela Lei nº 13.869. de 2019)
◼ Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei 
nº 13.869. de 2019)
◼ Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina 
a execução de conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não 
autorizado em lei. (Incluído pela Lei nº 13.869. de 2019)
◼ Art. 10-A. Realizar captação ambiental de sinais 
eletromagnéticos, ópticos ou acústicos para investigação 
ou instrução criminal sem autorização judicial, quando esta 
for exigida: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
◼ Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei 
nº 13.964, de 2019)
◼ § 1º - Não há crime se a captação é realizada por um dos 
interlocutores. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13869.htm#art41
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13869.htm#art41
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13869.htm#art41
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art7
◼ "Habeas corpus". Utilização de gravação de conversa 
telefônica feita por terceiro com a autorização de um dos 
interlocutores sem o conhecimento do outro quando há, 
para essa utilização, excludente da antijuridicidade. -
Afastada a ilicitude de tal conduta - a de, por legítima 
defesa, fazer gravar e divulgar conversa telefônica ainda 
que não haja o conhecimento do terceiro que está 
praticando crime -, é ela, por via de conseqüência, lícita e, 
também conseqüentemente, essa gravação não pode ser 
tida como prova ilícita, para invocar-se o artigo 5º, LVI, da 
Constituição com fundamento em que houve violação da 
intimidade (art. 5º, X, da Carta Magna). (HC 74678 / SP -
SÃO PAULO. Relator: Ministro MOREIRA ALVES)
Decisão do STF
Filmagem de Ambiente de 
Trabalho
Filmagem ... Em Ambiente de 
Trabalho!!!
Com Limites de Razoabilidade!!
Informações em Mídias Sociais
Mensagens em Mídias Sociais
Imagens em Mídias Sociais
Constituição de 1988
◼Artigo 5º
◼LVI - são inadmissíveis, 
no processo, as provas
obtidas por meios ilícitos;
4.7 Presunção de Inocência
4.7 Presunção de Inocência
(Presunção de Não Culpabilidade ou Estado de Inocência)
◼ Fundamento Constitucional
◼ninguém será considerado 
culpado até o trânsito em julgado 
de sentença penal condenatória 
(artigo 5º, LVII, da CR/88)
Tratado Internacional de 
Direitos Humanos
Tratado Internacional de 
Direitos Humanos
◼ Artigo 11
◼ 1. Todo ser humano acusado de um ato 
delituoso tem o direito de ser presumido 
inocente até que a sua culpabilidade 
tenha sido provada de acordo com a 
lei, em julgamento público no qual lhe 
tenham sido asseguradas todas as 
garantias necessárias à sua defesa.
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
◼ Artigo 8º - Garantias Judiciais
◼ 2. Toda pessoa acusada de um delito tem 
direito a que se presuma sua inocência, 
enquanto não for legalmente 
comprovada sua culpa. Durante o 
processo, toda pessoa tem direito, em 
plena igualdade, às seguintes garantias 
mínimas: 
A Presunção de Inocência nas 
Constituições Brasileiras
Constituição de 1824
◼ Artigo 179
◼ VIII. Ninguem poderá ser preso sem culpa formada, excepto nos casos declarados na
Lei; e nestes dentro de vinte e quatro horas contadas da entrada na prisão, sendo em
Cidades, Villas, ou outras Povoações proximas aos logares da residencia do Juiz; e nos
logares remotos dentro de um prazo razoavel, que a Lei marcará, attenta a extensão do 
territorio, o Juiz por uma Nota, por elle assignada, fará constar ao Réo o motivo da prisão, 
os nomes do seu accusador, e os das testermunhas, havendo-as. 
◼ IX. Ainda com culpa formada, ninguem será conduzido á prisão, ou nella conservado
estando já preso, se prestar fiança idonea, nos casos, que a Lei a admitte: e em geral nos
crimes, que não tiverem maior pena, do que a de seis mezes de prisão, ou desterro para 
fóra da Comarca, poderá o Réo livrar-se solto.
◼ X. A' excepção de flagrante delicto, a prisão não póde ser executada, senão por 
ordem escripta da Autoridade legitima. Se esta fôr arbitraria, o Juiz, que a deu, e quem a 
tiver requerido serão punidos com as penas, que a Lei determinar.
◼ O que fica disposto acerca da prisão antes de culpa formada, não comprehende as 
Ordenanças Militares, estabelecidas como necessarias á disciplina, e recrutamento do 
Exercito; nem os casos,que não são puramente criminaes, e em que a Lei determina
todavia a prisão de alguma pessoa, por desobedecer aos mandados da justiça, ou não
cumprir alguma obrigação dentro do determinado prazo.
Constituição de 1891
◼ Artigo 72
◼ § 14 - Ninguém poderá ser 
conservado em prisão sem culpa 
formada, salvas as exceções 
especificadas em lei, nem levado à 
prisão ou nela detido, se prestar 
fiança idônea nos casos em que a lei 
a admitir. 
Omissão na Constituição de 1934
Constituição de 1937
◼ Artigo 122
◼ 11) à exceção do flagrante delito, a prisão não
poderá efetuar-se senão depois de pronúncia do 
indiciado, salvo os casos determinados em lei e 
mediante ordem escrita da autoridade competente. 
Ninguém poderá ser conservado em prisão sem
culpa formada, senão pela autoridade
competente, em virtude de lei e na forma por ela
regulada; a instrução criminal será contraditória, 
asseguradas antes e depois da formação da 
culpa as necessárias garantias de defesa; 
Constituição de 1946
◼ Artigo 45
◼ § 1º - No caso de flagrante de crime 
inafiançável, os autos serão remetidos, 
dentro de quarenta e oito horas, à Câmara 
respectiva, para que resolva sobre a 
prisão e autorize, ou não, a formação da 
culpa. 
Omissão na Constituição de 1967
Constituição de 1988
◼Artigo 5º
◼LVII - ninguém será 
considerado culpado até o 
trânsito em julgado de 
sentença penal condenatória
Desdobramentos
Regra de Tratamento: O 
Acusado Deve Ser 
Tratado Como Inocente 
Durante o Decorrer do 
Processo, Até o Trânsito 
em Julgado da Decisão 
Final
Regra Probatória: O 
Encargo de Provar as 
Acusações Recai sobre o 
Acusador
4.8 Publicidade dos Atos Processuais
◼ Fundamentos Constitucionais
◼ a lei só poderá restringir a publicidade dos atos 
processuais quando a defesa da intimidade ou o 
interesse social o exigirem (art. 5o, LX, da CR/88)
◼ todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário 
serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, 
sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, 
em determinados atos, às próprias partes e a seus 
advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a 
preservação do direito à intimidade do interessado no 
sigilo não prejudique o interesse público à informação
(art. 93, IX, da CR/88)
4.8 Publicidade dos Atos Processuais
Transparência Processual
Transparência Processual
Transparência no Público
Direito do 
Cidadão
Dever do 
Estado
Publicidade dos Atos 
Processuais
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (1948)
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (1948)
◼Artigo 10
◼Todo ser humano tem direito, em 
plena igualdade, a uma justa e 
pública audiência por parte de um 
tribunal independente e imparcial, para 
decidir sobre seus direitos e deveres 
ou do fundamento de qualquer 
acusação criminal contra ele.
Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (1948)
◼Artigo 11
◼1. Todo ser humano acusado de um 
ato delituoso tem o direito de ser 
presumido inocente até que a sua 
culpabilidade tenha sido provada de 
acordo com a lei, em julgamento 
público no qual lhe tenham sido 
asseguradas todas as garantias 
necessárias à sua defesa.
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
Pacto de San José da Costa Rica
(1969, ratificado pelo Brasil em 1992)
◼Artigo 8º - Garantias Judiciais
◼5. O processo penal deve ser 
público, salvo no que for 
necessário para preservar os 
interesses da justiça.
Bill of Rights
Sixth Amendment of the
U.S. Constitution (1791)
◼ In all criminal prosecutions, the accused shall 
enjoy the right to a speedy and public trial, 
by an impartial jury of the State and district 
wherein the crime shall have been committed, 
which district shall have been previously 
ascertained by law, and to be informed of the 
nature and cause of the accusation; to be 
confronted with the witnesses against him; to 
have compulsory process for obtaining 
witnesses in his favor, and to have the 
Assistance of Counsel for his defence.
E nas Constituições Brasileiras?
Sem Previsão Expressa
◼Constituição de 1824
◼Constituição de 1891
◼Constituição de 1934
◼Constituição de 1937
◼Constituição de 1946
◼Constituição de 1967
Constituição de 1988
Constituição de 1988
◼Artigo 37
◼A administração pública direta e 
indireta de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios obedecerá
aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, 
ao seguinte:
Constituição de 1988
◼Artigo 5º
◼LX - a lei só poderá restringir a 
publicidade dos atos
processuais quando a defesa
da intimidade ou o interesse 
social o exigirem; 
Constituição de 1988
Texto Original
◼ Artigo 93
◼ IX – todos os julgamentos dos órgãos
do Poder Judiciário serão públicos, e 
fundamentadas todas as decisões, sob 
pena de nulidade, podendo a lei, se o 
interesse público o exigir, limitar a 
presença, em determinados atos, às
próprias partes e a seus advogados, ou
somente a estes; 
Constituição de 1988
(Texto após EC 45/2004)
◼ Artigo 93
◼ IX – todos os julgamentos dos órgãos
do Poder Judiciário serão públicos, e 
fundamentadas todas as decisões, sob pena
de nulidade, podendo a lei limitar a 
presença, em determinados atos, às
próprias partes e a seus advogados, ou
somente a estes, em casos nos quais a 
preservação do direito à intimidade do 
interessado no sigilo não prejudique o 
interesse público à informação; 
Comparativo
Constituição de 1988 
Texto Original
◼ Artigo 93
◼ IX – todos os
julgamentos dos órgãos
do Poder Judiciário serão
públicos, e fundamentadas
todas as decisões, sob pena
de nulidade, podendo a lei, 
se o interesse público o 
exigir, limitar a presença, em
determinados atos, às
próprias partes e a seus
advogados, ou somente a 
estes; 
Constituição de 1988
Texto após EC 45/2004
◼ Artigo 93
◼ IX – todos os julgamentos dos 
órgãos do Poder Judiciário
serão públicos, e 
fundamentadas todas as 
decisões, sob pena de nulidade, 
podendo a lei limitar a presença, 
em determinados atos, às
próprias partes e a seus
advogados, ou somente a estes, 
em casos nos quais a 
preservação do direito à 
intimidade do interessado no 
sigilo não prejudique o interesse 
público à informação; 
Eventual Colisão
Direito à 
Intimidade
Interesse 
Público na 
Informação
Constituição de 1988
◼Artigo 93
◼X – as decisões administrativas
dos tribunais serão motivadas e
em sessão pública, sendo as 
disciplinares tomadas pelo voto
da maioria absoluta de seus
membros; 
Constituição de 1988
Artigo 5º, inciso LX
◼ a lei só poderá restringir 
a publicidade dos atos 
processuais quando a 
defesa da intimidade ou o 
interesse social o 
exigirem;
Artigo 93, inciso IX
◼ todos os julgamentos dos 
órgãos do Poder Judiciário 
serão públicos, e 
fundamentadas todas as 
decisões, sob pena de nulidade, 
podendo a lei limitar a 
presença, em determinados 
atos, às próprias partes e a 
seus advogados, ou somente a 
estes, em casos nos quais a 
preservação do direito à 
intimidade do interessado no 
sigilo não prejudique o interesse 
público à informação;
Código de Processo Civil de 2015
Código de 
Processo 
Civil de 
2015
Código de Processo Civil de 2015
◼Art. 8o - Ao aplicar o ordenamento 
jurídico, o juiz atenderá aos fins 
sociais e às exigências do bem 
comum, resguardando e promovendo 
a dignidade da pessoa humana e 
observando a proporcionalidade, a 
razoabilidade, a legalidade, a 
publicidade e a eficiência.
Código de Processo Civil de 2015
◼Art. 11. Todos os 
julgamentos dos órgãos 
do Poder Judiciário 
serão públicos, e
fundamentadas todas as 
decisões, sob pena de 
nulidade.
Segredo de Justiça como Exceção
◼ Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia 
tramitam em segredo de justiça os processos:
◼ I - em que o exija o interesse público ou social;
◼ II - que versem sobre casamento, separação de corpos, 
divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e 
guarda de crianças e

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