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RELATÓRIO SENAI- 0910

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE NOVA FRIBURGO
DEPARTAMENTO DE REGIONAL DO RIO DE JANEIRO
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA CLÍNICA EXÂMINA
Relatório apresentado como parte das exigências do estágio supervisionado do curso Técnico em Segurança do Trabalho do SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, unidade Centro de Formação Profissional de Nova Friburgo.
ESTAGIÁRIO: Jefferson de Andrade Sousa
PROFESSOR ORIENTADOR: Luis de Segadas Vianna
NOVA FRIBURGO
2015
DADOS GERAIS
Nome do Estagiário: Jefferson de Andrade Sousa
Curso: Técnico em Segurança do Trabalho
 
Período do Curso: agosto/2014 a junho/2016
Instituição: Centro de Formação Profissional de Nova Friburgo – SENAI/RJ
Local de Estágio: Clínica Exâmina
Período do estágio: 03 de agosto de 2015 a 09 de setembro de 2015
Setor/ Departamento: Segurança do Trabalho
Tipo de estágio: Obrigatório
Nome do Coordenador da Empresa: Fernando Antonio Palma Filho
Conteúdo
DADOS GERAIS	2
INTRODUÇÃO	4
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA	5
DADOS DA EMPRESA	6
ORGANOGRAMA	6
SÍNTESE DE CARGA HORÁRIA E ATIVIDADES	7
RELATÓRIO DESCRITIVO	8
RESOLUÇÃO - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013	41
DETERMINAÇÃO DA ANVISA	41
INTRODUÇÃO
O curso técnico em segurança do trabalho tem uma duração de um (1) ano e seis (6) meses com uma carga horária de 1400 hs, que tem o estágio obrigatório de 120 hs que é exigido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Centro de Formação Profissional de Nova Friburgo (SENAI), para o complemento do curso e recebimento do diploma.
Meu estágio teve uma duração de um (1) mês e cinco (5) dias úteis com uma carga horária de 120 hs sendo 4 hs por dia, das 14:00 hs às 18:00 hs durante cinco (5) dias por semana, iniciou-se no dia 03 de agosto de 2015 e teve seu término no dia 9 de setembro de 2015.
Visando uma melhoria para a Clínica Exâmina, apresento a aplicação da NR 32 em conjunto com as demais Normas Regulamentadoras, as quais tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de proteção e saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como aqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.
Aproveitei ao máximo para absorver conhecimento que até então era apenas teórico, e agora com o conhecimento adquirido em sala posso aplicá-lo ao estágio e assim cumprir com minha formação profissional.
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
A Clínica Exâmina foi a primeira clínica especializada em diagnósticos por imagem de Nova Friburgo e é, há mais de 30 anos, referência na prestação de serviços médicos de alta qualidade. A empresa conta com uma equipe de colaboradores altamente capacitados.
A Clínica Exâmina se baseia em disponibilizar exames diagnósticos com o que existe de mais moderno em equipamentos, mas sempre, respeitando os preceitos éticos.
· Missão
Prestar serviços médicos altamente qualificados e personalizados, na área de diagnósticos por imagem, com uma equipe comprometida em atender às necessidades e às expectativas do cliente.
· Visão
Objetivamos um crescimento gradual, constante e auto sustentado, buscando aumentar nossa capacidade operacional instalada, contando com um maior número de colaboradores altamente qualificados, modernizando equipamentos, aprimorando nossas técnicas e acomodações, aperfeiçoando os serviços gerais de atendimento às necessidades de nossos clientes. Consequentemente esperamos assim aumentar nosso atendimento nos próximos anos.
· Política da Qualidade.
Satisfazer aos requisitos do cliente e das partes interessadas quanto à personalização no atendimento e credibilidade na qualidade dos exames, com isso buscando confiança máxima em nossos serviços tornando-nos referência em nossa área de atuação. Para tal, dispomos de uma mão-de-obra altamente qualificada e comprometida com os objetivos da nossa empresa.
DADOS DA EMPRESA
Razão Social: Centro Radiológico de Nova Friburgo LTDA – Filial
Tipo de Sociedade: Sociedade Limitada
CNPJ Nº: 30.547.509/0002-09
CNAE PRIMÁRIO: 86.40-2-05 (serviços de diagnóstico por imagem com uso de radiação ionizante, exceto tomografia)
Grau de Risco: 3
Endereço: Rua General Ozório – N°: 291 – Centro – Nova Friburgo/ RJ
Telefone: 2525-9019
Número de Funcionários: 44 colaboradores	
ORGANOGRAMA
SÍNTESE DE CARGA HORÁRIA E ATIVIDADES
Estagiário: Jefferson de Andrade Sousa
Empresa: Clínica Exâmina
	
SEMANA
	
CARGA HORÁRIA SEMANAL
	
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
	
03/08/2015 a 07/08/2015
	
20 horas
	· Diagnosticar condições gerais de não conformidades na área de Segurança do Trabalho;
	
10/08/2015 a 14/08/2015
	
20 horas
	· Comparar a situação atual com a legislação;
	
17/08/2015 a 21/08/2015
	
20 horas
	· Verificar implementação de ações preventivas e corretivas; 
	
24/08/2015 a 28/08/2015
	
20 horas
	· Adequar a política de Segurança do Trabalho às disposições legais;
	
31/08/2015 a 04/09/2015
	
20 horas
	· Desenvolver sistema de gestão de Segurança do Trabalho;
	08/09/2015 a 14/09/2015
	20 horas
	· Emitir parecer Técnico;
RELATÓRIO DESCRITIVO
Durante a vistoria, foram observadas algumas não conformidades que não se aplicam no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (NR 9), entretanto é importante a exposição das mesmas, para que sejam tomadas ações corretivas evitando problemas futuros.
Abaixo estão relacionados os itens que devem ser observados para não gerar não conformidades com as demais Normas Regulamentadoras que visam a Segurança no Local de Trabalho:
 Ausência de ordem de serviço.
Fundamentação Legal: 
· NR 1 – Disposições Gerais
· Determina que as Normas Regulamentadoras relativas à segurança e medicina do trabalho, obrigatoriamente, deverão ser cumpridas por todas as empresas privadas e públicas, desde que possuam empregados regidos de acordo com a CLT.
· Também determina que a Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho (SSST) é o órgão competente para coordenar, orientar, controlar e supervisionar todas as atividades relacionadas à Segurança do Trabalho.
· Da competência as Delegacias Regionais do Trabalho (DRT), determina as responsabilidades do empregador e a responsabilidade dos empregados.
· O empregador deverá elaborar Ordem de Serviço (OS) para TODAS as funções existentes no ambiente de trabalho.
 Ausência de Certificado de Aprovação/ Projeto do CBMERJ em local visível.
Fundamentação Legal:
· NR 2 – Inspeção prévia
· A empresa deve possuir o Certificado de Aprovação de Instalações – CAI 
Nota: Projeto do CBMERJ também poderá ser aceito (coscip/ laudo de exigências) deverá estar fixado em local visível.
 Dimensionamento do SESMT.
Fundamentação Legal:
· NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT
· Essa norma estabelece as atribuições do SESMT e determina a sua composição de acordo com o grau de risco da atividade da empresa e a quantidade de empregados. Os profissionais que devem integrar o SESMT são os seguintes:
· Engenheiro de Segurança do Trabalho;
· Médico do Trabalho;
· Técnico de Segurança do Trabalho;
· Enfermeiro do Trabalho;
· Técnico de Enfermagem do Trabalho.
· Os tipos e quantidades de profissionais do SESMT que trabalham numa empresa dependerão do seu grau de risco, que pode ir do Grau de Risco 01 até o Grau de Risco 04 e da quantidade de funcionários de uma empresa. Veremos no CNAE da empresa.
· No quadro I da NR 4 serão apresentadas as informações distinguindo o tipo de Atividade Econômica, o Número do CNAE, a Atividade Principal da empresa e seu Grau de Risco. 
Toda a documentação exigida nesta NR deverá ser entregue ao SSMT (Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho) através do órgão regional do MTE, por escrito, tendo todos os dados atualizados anualmente dos seus servidores até a data: 31 de janeiro do ano seguinte.
DIMENSIONAMENTO DOS SESMT
· De acordo com o que foi visto na Clínica Exâmina pelo CNAE e seu número de funcionários, a empresa encontra-se DESOBRIGADA , entretantounificando-se com os outros institutos, a empresa deve ter em seu quadro do SESMT (01 técnico de segurança no trabalho), para então efetuar treinamentos e auxiliar os membros da CIPA, observando-se que na mesma possui o médico coordenador do PCMSO terceirizado.
 Ausência da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
Fundamentação Legal:
· NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) 
· Esta NR trata do processo eleitoral, treinamento e dimensionamento da CIPA, que é a comissão constituída por representantes indicados pelo empregador e membros eleitos pelos trabalhadores, em cada estabelecimento da empresa, que tem por objetivo prevenir acidentes e doenças do trabalho, assim torna compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. 
Características:
· As empresas devem constituir CIPA de acordo com a atividade econômica e o número de empregados.
· Os representantes dos empregadores são escolhidos e nomeados por eles, já os representantes dos trabalhadores são eleitos através de votação secreta, são nomeados de acordo com a ordem decrescente dos votos recebidos.
· O mandato terá uma duração de um ano, sendo permitida uma reeleição.
· E garantido aos titulares da CIPA (os representantes dos trabalhadores) estabilidade na empresa, podendo ser demitido somente por justa causa, a estabilidade vai do momento de registro da candidatura do empregado à CIPA até um ano após o término de seu mandato.
· É garantido aos membros condições para que mesmo atuando na CIPA não deixem de exercer suas atividades normais, e não poderá ser transferido para outro estabelecimento .
· O principal objetivo da CIPA é observar e relatar as condições de risco nos ambientes de trabalho e propor medidas para reduzir e até eliminar o riscos existentes, elaborar mapas de risco com participação dos trabalhadores e assessoria do SESMT, assim preservar a saúde e integridade física dos trabalhadores.
· De acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR (C34 – 1 efetivo + 1 suplente)², ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos. 
 Ausência de registro de entrega de EPI e disponibilidade em estoque.
Fundamentação Legal:
· NR 6 – Equipamento de Proteção Individual
· O equipamento de proteção individual (EPI) é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e saúde no trabalho.
· A Norma Regulamentadora 6 exige um cuidado todo especial em relação a esses equipamentos.
· Devem ser adequados ao tipo de exposição e a natureza da atividade do empregado, oferecendo o devido conforto e eficiência.
· O empregador adquirirá EPIs baseando sempre pela indicação técnica do:
· 1° SESMT se houver;
· 2° Profissional tecnicamente habilitado, ouvindo a CIPA;
· 3° Profissional tecnicamente habilitado, ouvindo o designado, se a empresa desobrigada a constituir CIPA.
· Os EPIs não só devem estar disponíveis para as situações cotidianas de exposição como também estar disponíveis para situações de emergência.
· Cabe ao empregador quanto ao EPI, adquirir o adequado ao risco de cada atividade, porque ele é o responsável final pelo cumprimento das NRs. Não adianta ele querer imputar a terceiros a indicação de EPIs inadequados.
· O EPI deve conter em seu corpo o nome da empresa fabricante, lote de fabricação e número do Certificado de Aprovação (CA) o qual deve estar dentro da validade; garantindo assim, que o EPI fornecido ao trabalhador foi aprovado pelo MTE.
· No Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) deve constar um planejamento sobre os EPIs do estabelecimento com os seguintes itens:
· Seleção dos EPIs adequados aos diferentes riscos e atividades do trabalhador, considerando eficiência e conforto de uso;
· Programa de treinamentos sobre o uso correto de EPIs;
· Normas visando a garantir as condições de proteção originais (sobre uso, guarda, higienização, conservação, manutenção, reposição);
· Caracterização das funções ou atividades com respectivos EPIs.
Medidas de Proteção:
· Medida de Proteção Coletiva (MPCs / EPCs);
· Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
· Utilização de EPIs.
· Portanto, o EPI é o último na escala de medidas de proteção.
· O uso de EPIs deve ser autorizado quando os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) forem inviáveis, insuficientes ou em fase de instalação, ou em caráter complementar ou emergencial.
Medidas que devem ser feitas quanto ao EPI:
· O treinamento adequado sobre uso guarda e conservação, com a respectiva ordem de serviço;
· A entrega do EPI adequado ao risco, apresentando a ficha de entrega de EPI, constando equipamento entregue, com data, número de CA, assinatura do empregado;
· A entrega do EPI indicado no PPRA para o risco a que o trabalhador estiver exposto.
· A responsabilidade pela guarda e conservação do EPI é do empregado.
 Ter controle da ASO (atestado de saúde ocupacional) dos funcionários ativos/ inativos
 Fundamentação Legal:
· NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO
· Esta NR estabelece a obrigatoriedade de elaborar e implementar, por todas as empresas, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, visando os parâmetros mínimos, como a preservação da saúde dos seus trabalhadores.
· Deve ser planejado e implantado com base nos riscos a saúde dos trabalhadores.
· A empresa fica responsável por garantir todos os serviços, sem custo ao empregado, encaminhando assim aos métodos que compõem o PCMSO.
· Sendo assim os métodos, compõem a realização dos exames, sendo essa obrigatória, são eles:
· Admissional
· Periódico
· De retorno ao trabalho
· De mudança de função
· Demissional
· Para cada exame realizado, o médico responsável emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, o qual retornará com cópias uma para empresa e outra para o trabalhador. 
· Os dados obtidos em cada exame deverão ser registrados em prontuário clínico individual que ficará sob a responsabilidade do médico coordenador e deverá ser mantido por no mínimo 20 anos após o desligamento do trabalhador.
 Ausência de comprovação de cumprimento das medidas de ações no PPRA
Fundamentação Legal:
· NR 9 – Programas de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA
· Está norma visa à preservação da saúde e integridade dos trabalhadores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho. 
· Deve ser desenvolvida pela empresa, na responsabilidade do empregador e participação dos trabalhadores. 
· Deverá estar articulado ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PSMSO previsto na NR 7. 
· Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes do ambiente de trabalho em função de sua natureza, concentração ou intensidade do tempo de exposição, capazes de causar danos a saúde do trabalhador. 
· Consideram-se agentes químicos compostos ou produtos que podem penetrar no organismo pela via respiratória na forma de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores.
· Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários e etc.
· O PPRA deverá ter uma estrutura com um planejamento anual com estabelecimento de metas, estratégia e metodologia de ação, forma de registros de manutenção e divulgação dos dados, periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. 
· Deverá ser efetuado pelo menos, uma vez ao ano e sempre que necessário. 
· Deverá estar em um lugar de fácil acesso a todos que pedirem para ver o mesmo e deverá ficar guardado na empresa no prazo de 20 anos. 
· Para o desenvolvimento do PPRA deverá ter algumas etapas: antecipação e reconhecimentos dos riscos; estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; monitoramento da exposição aos riscose registro e divulgação dos dados. 
· O reconhecimento dos riscos deverá ter algumas etapas: a sua identificação; a determinação e localização das possíveis fontes geradoras; a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho; a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos; a caracterização das atividades e do tipo da exposição; a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho; os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica; a descrição das medidas de controle já existentes. 
· Na análise qualitativa sugiro, por exemplo, apenas conversar com os empregados para determinar a exposição dos mesmos ao agente. Ou também fazer um simples questionário pode ser uma ferramenta interessante para determinar o quanto o risco atinge cada empregado no ambiente de trabalho. Já na análise quantitativa, o objetivo é determinar o nível exato da exposição a dado risco. É o tipo de análise que é feito com base em números, ou seja, nesse caso, estabelece a quantidade numérica com ajuda de equipamento que verifica a quantidade que o trabalhador está exposto ao agente. A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificada na etapa de reconhecimento; dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle. 
· Cabe ao empregador estabelecer, implantar e assegurar o cumprimento do PPRA e aos trabalhadores colaborar e participar na implantação e execução do PPRA; seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.
· O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.
 Falta de organização no almoxarifado
 Fundamentação Legal:
· NR – 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
· Esta norma estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de acidentes de trabalho.
· A movimentação de materiais refere-se há uma grande variedade de máquinas e equipamentos, tais quais elevadores de carga, carrinhos de limpeza, carrinhos para lavanderia. 
· Definido que os equipamentos utilizados na movimentação de materiais serão calculados, construídos e utilizados de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho. 
· O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.
· O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material.
 Pausa de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados para o setor de digitação (alto índice de LER/DORT)/ Iluminância em não conformidade (PPRA)
Fundamentação Legal:
· NR 17 – Ergonomia 
· Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. A ergonomia pode ser interpretada como o estudo da engenharia humana voltada para planejamento do trabalho, de forma a conciliar a habilidade e os limites individuais dos trabalhadores que o executam.
· A NR 17, é o conjunto de aspectos que regulamenta a utilização de materiais e mobiliário ergonômico, condições ambientais, jornada de trabalho, pausas, folgas e normas de produção no Brasil. A mesma aborda diferentes temas, tais como: iluminação, mobiliário, ruídos, condições sanitárias, entre outras.
· Esses aspectos estabelecidos focam no bem estar do ser humano, para melhorar a saúde e o desenvolvimento de cada pessoa. Os aspectos variam de acordo com o ambiente de trabalho, abrangendo em aspectos comuns, regulamentando desde a iluminação do ambiente, ao apoio do pé (caso seja necessário dependendo da função).
 Treinar os funcionários em Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico
 Falta de extintores de incêndio (em anexo planilha de controle)/ hidrante de recalque obstruído.
Fundamentação Legal:
· NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
· A proteção contra incêndios é uma das Normas Regulamentadoras que disciplina sobre as regras complementares de segurança e saúde no trabalho.
· Dispõe sobre a proteção contra incêndio em geral e as medidas preventivas adequadas, com exigências ao especial revestimento de portas e paredes, construção de paredes contra fogo, diques e outros anteparos, assim como garantia geral de fácil circulação, corredores para acesso rápido e saídas amplas e protegidas, com sinalização suficiente.
· Todos os locais de trabalho deverão possuir:
· Proteção contra incêndio; saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio;
· Equipamento suficiente para combater o fogo em seu início; 
· Pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos.
Extintores (NBR 12693):
· Em todos os estabelecimentos ou locais de trabalho só devem ser utilizados extintores de incêndio que obedeçam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, garantindo essa exigência pela aposição nos aparelhos de identificação de conformidade de órgãos de certificação credenciados pelo INMETRO.
EXTINTORES PORTÁTEIS
 
Todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de chuveiros automáticos, deverão ser providos de extintores portáteis, a fim de combater o fogo em seu início. Tais aparelhos devem ser apropriados à classe do fogo a extinguir. 
· O extintor tipo "Espuma" será usado nos fogos de Classe A e B.
· O extintor tipo "Dióxido de Carbono" será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora possa ser usado também nos fogos de Classe A em seu início.
· O extintor tipo "Químico Seco" será usado nos fogos das Classes B e C. As unidades de tipo maior de 60 a 150 kg deverão ser montadas sobre rodas. Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo "Químico Seco", porém o pó químico será especial para cada material.
· O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", deve ser usado em fogos da Classe A, com capacidade variável entre 10 (dez) e 18 (dezoito) litros.
· Outros tipos de extintores portáteis só serão admitidos com a prévia autorização da autoridade competente em matéria de segurança do trabalho.
 INSPEÇÃO DOS EXTINTORES 
· Todo extintor deverá ter 01 (uma) ficha de controle de inspeção. 
· Cada extintor deverá ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando-se o seu aspecto externo, os lacres, os manômetros quando o extintor for do tipo pressurizado, verificando se o bico e válvulas de alívio não estão entupidos.
· Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com data em que foi carregado, data para recarga e número de identificação. Essa etiqueta deverá ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses dados sejam danificados.
· Os cilindros dos extintores de pressão injetada deverão ser pesados semestralmente. Se a perda de peso for além de 10 (dez) por cento do peso original, deverá ser providenciada a sua recarga.
· O extintor tipo "Espuma" deverá ser recarregado anualmente.
· As operações de recarga dos extintores deverão ser feitas de acordo com normas técnicas oficiais vigentes no País.
QUANTIDADE DE EXTINTORES
 
· Nas ocupações ou locais de trabalho, a quantidade de extintores será determinada pelo COSCIP.
LOCALIZAÇÃOE SINALIZAÇÃO DOS EXTINTORES
· Os extintores deverão ser colocados em locais:
a) de fácil visualização;
b) de fácil acesso;
c) onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso.
· Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por uma sinalização vermelha ou por uma seta larga vermelha, com bordas amarelas.
· Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não poderá ser obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro).
· Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m (um metro e sessenta centímetros) acima do piso. 
· Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas.
· Os extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a qualquer ponto.
· Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais.
 Ausência de sinalização de Segurança em rampas de acesso/ escadas
Fundamentação Legal:
· NR 26 – Sinalização de Segurança
· A NR 26 e a NBR 7195, foram criadas com a intenção de prevenir acidentes, identificar e advertir contra riscos com o uso da sinalização e cores respectivas.
· A NBR 7195 adota as seguintes cores como forma de sinalização, são elas:
	
a) vermelho
	
É a cor empregada para identificar e distinguir equipamentos de proteção e combate a incêndio, e sua localização, inclusive portas de saída de emergência.
	
Utilizada em sinais de parada obrigatória e de proibição, bem como nas luzes de sinalização de tapumes, barricadas, etc., e em botões interruptores para paradas de emergência.
	
b) alaranjada
	
A cor empregada para indicar “perigo”
	
· Partes móveis e perigosas de máquinas e equipamentos; 
· Faces e proteções internas de caixas de dispositivos elétricos que possam ser abertas;
	
c) amarela
	
É a cor usada para indicar “cuidado!”
	
· Escadas portáteis, exceto as de madeira, nas quais a pintura fica restrita à face externa até as bordas de portas de elevadores de carga ou mistos, que se fecham automaticamente;
· Faixas no piso de entrada de elevadores de carga
	
d) verde
	
É a cor usada para caracterizar “segurança”.
	
É empregada para identificar:
· Localização de caixas de equipamentos de primeiros-socorros;
· Caixas contendo equipamentos de proteção individual;
· Sinalização de portas de entrada das salas de atendimento de urgência.
	
e) azul 
	
É a cor empregada para indicar uma ação obrigatória.
	
· Determinar o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) (por exemplo: “Use protetor auricular”);
· Impedir a movimentação ou energização de equipamentos (por exemplo: “Não ligue esta chave”, “Não acione”).
	
f) púrpura
	
É a cor usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas.
	
· Portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou contaminados por materiais radioativos;
· Recipientes de materiais radioativos ou refugos de materiais radioativos e equipamentos contaminados por materiais radioativos
	
g) branca
	
-
	
É a cor empregada em:
· Faixas para demarcar passadiços, passarelas e corredores pelos quais circulam exclusivamente pessoas;
· Setas de sinalização de sentido e circulação; localização de coletores de resíduos;
· Áreas em torno dos equipamentos de socorros de urgência e outros equipamentos de emergência;
· Abrigos e coletores de resíduos de serviços de saúde.
	
h) preta
	
É a cor empregada para identificar coletores de resíduos, exceto os de origem de serviços de saúde.
		
	-
· Devem ser dotadas cores de segurança em locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes, para identificar os equipamentos de segurança, para delimitar áreas.
· As cores devem se possíveis, não causar distração, confusão ou fadiga ao trabalhador. 
 Falta de lixeiras com tampa
 Vedar o uso de jaleco fora da clínica.
 Proibir o uso de adornos (relógios, aliança, brincos).
 Falta de comprovação de treinamento dos funcionários da área de limpeza.
 Proibir a varrição seca.
 Ausência de comprovação de treinamento previsto no PPR, item 3.3.
 Adequação do aparelho de RX ao PPR (plano de proteção radiológica)
 Ausência do controle de qualidade do equipamento de Tomografia Computadorizada referente ao ano 2015 conforme previsto no PPR
Fundamentação Legal:
· NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde 
Estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. Aplica-se em serviços de saúde qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.
DOS RISCOS BIOLÓGICOS
· Abrange as situações de exposição a riscos para a saúde do profissional, a saber, dos riscos biológicos, químicos e da radiação ionizante.
· Considera como Risco Biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos (microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas).
· Em relação aos acidentes perfurocortantes os profissionais de enfermagem são os trabalhadores mais expostos, por quê: 
· É a maior categoria nos serviços de saúde;
· Tem contato direto na assistência aos pacientes;
· Pelo tipo e a frequência das tarefas realizadas, a gravidade dos acidentes com perfurocortante pode ser a porta de entrada de doenças infecciosas graves e letais.
· Os trabalhadores que utilizam objeto perfurocortantes devem ser os responsáveis pelo seu descarte, uma das formas de descarte é a utilização do DESCARPACK que é um coletor de objetos, onde aquele que é responsável pelo setor deve pôr toda a identificação no coletor como data e Nome do Responsável.
· Doenças como a Hepatite B, C e a AIDS chegam ao meio dos profissionais de saúde num nível de frequência grandioso, sendo as exposições maiores entre, auxiliares e técnicos de enfermagem com a retirada de sangue ou de punção.
· É importante lembrar a proibição do uso de adornos, a qual deve ser observada por todo trabalhador do serviço de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde exposto ao agente biológico, independente da sua função.
DAS RADIAÇÕES IONIZANTES 
· Com relação às radiações ionizantes, a empresa deve observar as normas e leis específicas estabelecidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e do Ministério de Trabalho.
· É obrigatório manter em local de trabalho e a disposição dos fiscais de inspeção do trabalho o Plano de Proteção Radiológica – PPR o qual é um documento exigido para fins de licenciamento da instalação radiativa, que estabelece o sistema de radioproteção a ser implantado. Ele contém toda a informação relevante para o trabalho com materiais radioativos com segurança. São descritos desde os responsáveis (Empregador, Titular, Supervisor de Radioproteção e o Supervisor Substituto de Radioproteção) até as formas de atuação em situações de emergência.
· O empregador deve promover capacitação em proteção radiológica, inicialmente e de forma continuada, para os trabalhadores expostos às radiações ionizantes.
· Toda trabalhadora com gravidez confirmada deve ser afastada das atividades com radiações ionizantes, devendo ser remanejada para atividade compatível com seu nível de formação.
· Na ocorrência ou suspeita de exposição acidental, os dosímetros (um instrumento para medir a dose absorvida [como dose equivalente] de radiações) devem ser encaminhados para leitura no prazo máximo de 24 horas.
· Todo trabalhador do ambiente deve usar um dosímetro individual para medir a carga de radiação recebida diariamente. Os dosímetros individuais devem ser obtidos, calibrados e avaliados exclusivamente em laboratórios de monitoração individual acreditados pela CNEN. 
· Todos aqueles que interajamno local onde há a presença de setores com radiações devem conhecer os riscos.
· A empresa deve implementar medidas de proteção coletiva, como pisos, paredes e portas revestidas de chumbo em salas de raio-x.
DOS RESÍDUOS
· A empresa deve capacitar todos seus funcionários nos seguintes âmbitos: 
· Na separação, armazenamento e transporte dos resíduos;
· Definições, classificações e potencial de risco dos resíduos;
· Sistema de Gerenciamento adotado internamente no estabelecimento;
· Maneiras de redução dos resíduos;
· Conhecimento das responsabilidades e de tarefas frente a resíduos;
· Reconhecimento dos símbolos de identificação das classes dos resíduos são alguns:
a) Conhecimento da utilização dos veículos de coleta.
b) Orientação quanto ao EPI.
· A separação dos resíduos deve ser realizada no local onde são gerados os resíduos. Deve-se observar que os recipientes devem estar localizados próximos da fonte geradora, constituídos de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e que sejam resistentes ao tombamento. 
· O local para armazenagem temporária dos recipientes de transporte deve atender ás seguintes características:
· pisos e paredes laváveis;
· ralo sifonado;
· ponto de água;
· ponto de luz;
· ventilação adequada;
· Os rejeitos radioativos devem ser tratados conforme disposto na Resolução CNEN NE-6.05.
DAS CONDIÇÕES DE CONFORTO POR OCASIÃO DAS REFEIÇÕES 
· Os estabelecimentos devem ser dotados de locais para refeição, que atendam aos seguintes requisitos mínimos: 
· localização fora da área do posto de trabalho; 
· piso lavável; 
· limpeza, arejamento e boa iluminação; 
· mesas e assentos dimensionados de acordo com o número de trabalhadores por intervalo de descanso e refeição; 
· lavatórios instalados nas proximidades ou no próprio local; 
· fornecimento de água potável;
· possuir equipamento apropriado e seguro para aquecimento de refeições. 
· Os lavatórios para higiene das mãos devem ser providos de papel toalha, sabonete líquido e lixeira com tampa, de acionamento por pedal. 
LIMPEZA E CONSERVAÇÃO
· De acordo com a NR 32 todos os colaboradores que realizam a limpeza dos serviços de saúde deverão ser capacitados, inicialmente e de forma continuada, quanto aos riscos principais de higiene pessoal, risco biológico, químico, sinalização, rotulagem, EPI, EPC e procedimentos de situação de emergência.
· Todas as atividades de limpeza e conservação, o empregador deve providenciar carro funcional destinado à guarda e transporte dos materiais e produtos à realização das atividades. Além de providenciar materiais de limpeza que preservem a integridade física do trabalhador.
· O trabalhador deve ser proibido de usar adornos e varrição seca nas áreas internas.
DA MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
· Os trabalhadores que realizam a manutenção de máquinas e equipamentos devem receber, além de treinamento específico, a capacitação que aborde princípios de higiene pessoal, riscos biológicos, físico e químico, sinalização, rotulagem preventiva, tipos de EPC e EPI, acessibilidade e seu uso correto.
· As empresas que prestam assistência técnica e manutenção nas máquinas e equipamentos dos estabelecimentos de serviços de saúde devem proceder à capacitação de seus trabalhadores para que também tenham conhecimento.
· É aconselhável exigir do prestador de serviços documentos que comprovem que os trabalhadores que efetuarão a manutenção de equipamentos e máquinas dos serviços de saúde foram devidamente capacitados.
· As máquinas, equipamentos e ferramentas, inclusive aquelas utilizadas pelas equipes de manutenção, devem ser submetidos à inspeção prévia e às manutenções preventivas de acordo com as instruções dos fabricantes, com a norma técnica oficial e legislação vigentes.
DISPOSIÇÕES GERAIS
· Os serviços de saúde devem:
· atender às condições de conforto aos níveis de ruído; 
· atender às condições de iluminação;
· atender às condições de conforto térmico;
· manter os ambientes de trabalho em condições de limpeza e conservação.
· Em todos os postos de trabalho devem ser previstos dispositivos seguros e com estabilidade que permitam aos trabalhadores acessar locais altos, sem esforço adicional.
· Nos procedimentos de movimentação e transporte de pacientes deve ser privilegiado o uso de dispositivos que minimizem o esforço realizado pelos trabalhadores.
· O transporte de materiais que possa comprometer a segurança e a saúde do trabalhador deve ser efetuado com auxílio de meios mecânicos ou eletromecânicos.
· Os trabalhadores dos serviços de saúde devem ser:
· capacitados para adotar mecânica corporal correta, a movimentação de pacientes ou de materiais, de forma a preservar a sua saúde e integridade física;
· orientados nas medidas a serem tomadas diante de pacientes com distúrbios de comportamento. 
· As cozinhas devem possuir sistemas de exaustão, e todos os lavatórios e pias devem possuir torneiras com travamento automático e ter sabão liquido com toalhas descartáveis para secagem de mãos.
· O ambiente onde são realizados procedimentos que provoquem odores fétidos devem ser provido de sistema de exaustão ou outro dispositivo que os minimizem.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
· Todos os aspectos descritos na NR 32, não desobriga o cumprimento de outras leis, incluídas nos códigos e regulamentos do Estado ou Municípios, além de acordos coletivos de trabalho,
- ANEXO I -
AGENTES BIOLÓGICOS:
Esses são classificados em 04 classes:
1. Baixo risco de causar doenças no ser humano, seja no âmbito individual ou coletivo.
2. Risco moderado de causar doenças, contudo com fácil controle das mesmas.
3. Alto risco individual para o trabalhado, além da probabilidade de disseminação ao coletivo. O que pode causar doenças e infecções graves.
4. Alto risco individual e para o coletivo. Apresenta grande poder de transmissão indivíduo a indivíduo. Podem causar doenças graves que não possuem cura.
- ANEXO II -
Este anexo apresenta uma tabela de agentes biológicos, classificados nas classes de risco 2,3 e 4. Para algumas informações adicionais, utilizamos os seguintes símbolos:
	A
	possíveis efeitos alérgicos
	E
	agente emergente e oportunista e oportunista
	O
	agente oncogênico de baixo risco
	O+
	agente oncogênico de risco moderado
	T
	Produção de toxinas
	V
	vacina eficaz disponível
	(*)
	Normalmente não é transmitido através do ar
	“spp”
	Outras espécies do gênero, além das explicitamente indicadas, podendo constituir um risco para a saúde. 
*emergente: quando o agente adquire a habilidade de passar diretamente de um ser humano a outros.
*oportunista: quando o agente aproveita o estado de debilidade das defesas do organismo para causar dano, que em indivíduos em estado normal, não aconteceria.
*oncogênico: induz ou gera um câncer.
Na classificação dos agentes consideram-se os possíveis efeitos para os trabalhadores sadios. Não são considerados os efeitos particulares para os trabalhadores cuja suscetibilidade possa estar afetada, como nos casos de patologia prévia, medicação, transtornos imunológicos, gravidez ou lactação.
- ANEXO III -
Estabelece os requisitos mínimos para a prevenção de riscos de acidentes com materiais perfurocortantes sendo um dever do empregador constituir a Comissão Gestora Multidisciplinar, cujas funções são:
· Reduzir o risco de acidentes com probabilidade de exposição a agentes biológicos, feito através da elaboração, implementação e atualização do plano de prevenção de riscos de acidente com materiais perfurocortantes.
· Analisar informações existentes do PPRA E PCMSO, acidentes ocorridos, situações de risco com materiais perfurocortantes.
· Elaborar procedimentos de registro e investigação de acidentes ocorridos.
· Analisar prioridades a serem cumpridas quanto às situações de riscos de acidentes envolvendo:
· Procedimentos de limpeza e descarte que contribuem para gerar acidentes.
· Numero de trabalhadores expostos.
Estabelecer medidasde controle:
· Sempre que possível substituir o uso de perfurocortantes.
· Adotar coletores de descarte.
· Material perfurocortante com dispositivo de segurança, se possível.
· Mudanças na organização e práticas de trabalho.
Capacitação:
Deve ser comprovada a capacitação do profissional que irá lidar com materiais perfurocortantes.
Cronograma:
Deverá ser elaborado o cronograma de implementação dos itens acima e deverá estar disponível para fiscalização.
Avaliação:
O plano deve ser avaliado a cada um ano ou sempre que houver mudança nas condições de trabalho.
CONCLUSÃO
Numa análise de todo o relatório apresentado, posso identificar conformidades e não-conformidades encontradas. Todo o ambiente analisado está em não-conformidade quanto a NR 01, foi apresentado documentações pendentes e ausência de ordem de serviço. Quanto ao SESMT, a empresa está desobrigada a obter o membro cadastrado no MTE, entretanto, seria de grande valia a aplicação e a inserção de forma correta, com direção de 01 (um) técnico de segurança do trabalho, mediante à unificação dos outros institutos.
Constatei que a CIPA está em não-conformidade com o ambiente, terá que aplicar a SIPAT anualmente. De acordo com o quadro geral de funcionários, totalizando 44 colaboradores, os quais são representados na CIPA através de 01 presidente, 01 vice presidente, 01 secretário e 01 membro.
Percebi em relação à NR 06, que os trabalhadores possuem os EPIs necessários, entretanto há um déficit na reserva. 
Porém, não há uma rigorosidade em todos os setores com relação ao uso do EPI; por exemplo, na Manutenção os funcionários têm os EPIs necessários à disposição, mas eles não utilizam, e nada é feito em relação a isso, não há uma cobrança. Também não oferece nenhum tipo de treinamento para o funcionário, a respeito de utilização, conservação, higienização, onde, não há declaração assinada pelo funcionário garantindo que ele recebeu o treinamento. 
O PCMSO encontra-se em pleno funcionamento, sendo o coordenador de uma empresa terceirizada, inclui toda a documentação que se faz necessária no PCMSO. 
O PPRA apresenta-se arquivado e desatualizado de acordo com os riscos existentes, tendo em vista visualmente as avaliações qualitativas dos agentes físicos, químicos e biológicos, sendo assim, sugerido uma avaliação quantitativa.
Analisei que alguns locais de armazenamento de produtos apresentam características de não-conformidades por toda a empresa, principalmente em questão do ambiente e organização.
No que se referente a Radiações Ionizantes, foi constatado que existe uma aplicação parcialmente de forma correta dos critérios previstos para a segurança e saúde dos trabalhadores que estão expostos a esse agente. A avaliação da exposição diária de cada trabalhador é enviada mensalmente para laboratório certificado para analisar se os níveis de radiação não foram ultrapassados, entretanto, a carga horária pré-estabelecida encontra-se em não conformidade, pois caso, haja uma auditoria do MTE, como a empresa irá comprovar no contrato de trabalho.
Em relação, ao analisado em transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais, NR 11, está plenamente ausente os critérios que envolvem os, carrinhos de limpeza, carros para transporte de distribuição de material. Ainda apresenta não-conformidades, em ambientes como almoxarifado, devido a armazenagem inadequada, sem informações sobre os produtos e falta de organização dos mesmos; nos locais de armazenagem de EPIs.
A respeito de ergonomia, foi observado que alguns trabalhadores não faziam uso correto dos mecanismos de postura considerados fundamentais para uma condição de trabalho adequada, tendo como exemplo, o uso inadequado do mouse pad (suporte para membros superiores com adaptador para evitar lesões no punho) ou até a falta do mesmo. Uma grande melhoria dentro da clínica seria a implementação e adaptação do apoio de pés e cadeiras ergonômicas com apoio para os cotovelos, adaptadas a cada trabalhador com suas particularidades, ou seja, peso, altura, etc. 
Com relação a higiene, sugiro a adaptação de lixeiras com tampa e com pedal por toda a empresa.
No quesito proteção contra incêndios a clínica não está totalmente preparada para uma emergência, no que se refere a treinamento. Porém, conforme sugestão de implantação do SESMT, serão realizados treinamentos de combate a incêndio para que todo os colaboradores tenham o conhecimento necessário; e ainda, obterá uma equipe para compor a brigada de incêndio.
A respeito sobre a sinalização (NR 26), a mesma encontra-se escassa em orientação a um possível abandono do local, incluindo não-conformidades também nas marcações de extintores de incêndio para evitar obstrução do local e sinalizações para hidrantes de recalque,que encontra-se obstruído, devido ao uso do espaço para garagem, sugiro placas de sinalização a serem implantadas posteriormente.
Em geral, com modificações e investimentos de pequeno porte, feitas logo, podem-se obter grandes melhorias para a qualidade de vida dos colaboradores tendo um ambiente de trabalho saudável e livre de quaisquer indenizações futuras para o empregador.
ANEXOS
	RELAÇÃO DE EXTINTORES/ HIDRANTES (LAUDO DE EXIGÊNCIAS/ COSCIP - CBMERJ)
	
	
	
	
	
	EXÂMINA FILIAL
	
	
	
	
	
	 
	Setor da Empresa
	 
	
	
	
	
	
	Quantidade
	TÉRREO - (Recepção/ Rm/ Garagem)
	C
	NC
	Observação
	
	
	
	
	
	1
	Água pressurisada de 10 litros
	X
	 
	 
	
	
	
	
	
	3
	Co² de 6 kg
	 
	X
	faltando
	
	
	
	
	
	2
	PQS de 6 kg
	 
	X
	faltando
	
	
	
	
	
	Faltando: 5
	
	
	
	
	
	Quantidade
	1° PAVIMENTO - (Usg/ Rx/ Auditório)
	C
	NC
	Observação
	
	
	
	
	
	2
	Água pressurisada de 10 litros
	 
	X
	faltando
	
	
	
	
	
	2
	Co² de 6 kg
	 
	X
	faltando
	
	
	
	
	
	Faltando: 3
	
	
	
	
	
	Quantidade
	2° PAVIMENTO (Rm/ Administração/ Mn)
	C
	NC
	Observação
	
	
	
	
	
	1
	Água pressurisada de 10 litros
	X
	 
	1 "AP" - 10 Lt (fora da exigência)
	
	
	
	
	
	3
	Co² de 6 kg
	 
	X
	faltando
	
	
	
	
	
	Faltando: 3
	
	
	
	
	
	Quantidade
	CMI
	C
	NC
	Observação
	
	
	
	
	
	1
	Co² de 4 kg
	X
	 
	1 Co² 6 kg (fora da exigência)
	
	
	
	
	
	 
	
	
	
	
	
	Quantidade
	CME
	C
	NC
	Observação
	
	
	
	
	
	1
	Co² de 6 kg
	X
	 
	 
	
	
	
	
	
	1
	HIDRANTE DE RECALQUE
	 
	X
	Falta sinalização/ local obstruído (garagem)
	
	
	
	
	
	4
	CAIXA DE INCÊNDIO
	X
	 
	 
	
	
	
	
	
	Nota: I - Conforme informado no LAUDO DE EXIGÊNCIAS (COSCIP) do CBMERJ, torna-se caráter de urgência às ações corretivas referente ao déficit de extintores (TOTAL DE 11 EXTINTORES FALTANDO). II - Ausência de etiqueta informativa nos extintores Co² e PQS (capacidade extintora / carga nominal - KG). 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Segurança e Medicina do Trabalho – 74ª edição – editora atlas
NBR 12693 Sistemas de proteção por extintores de incêndio.
NBR 14276 Brigada de incêndio
WWW.MTE.GOV.BR (normas regulamentadoras atualizadas)
WWW.ANVISA.COM.BR (RDC 32 – nova determinação da ANVISA)
WWW.CBMERJ.GOV.BR (Coscip – CBMERJ)
Sócios - Diretores
Supervisora Administrativa
Área Médica
Área Técnica
Gerência Financeira 
Operacional

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