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Evolução do Conceito de Desenvolvimento Sustentável

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UNESP – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 
ENGENHARIA AMBIENTAL 
 
 
IVAN SOUZA ISAEL DE BARROS 
JHENIFER NERY MACIEL 
JOÃO PEDRO CRUZEIRO OLIVEIRA 
JONAS HENRIQUE MARCUSSO MICHELIN 
JOYCE SILVA VIEIRA DE AGUIAR 
LAYANA STEFANY GUIMARÃES VALIM 
LEDIANE APARECIDA NERY MACIEL 
 
 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
 
 
 
 
 
Presidente Prudente 
2021 
IVAN SOUZA ISAEL DE BARROS 
JHENIFER NERY MACIEL 
JOÃO PEDRO CRUZEIRO OLIVEIRA 
JONAS HENRIQUE MARCUSSO MICHELIN 
JOYCE SILVA VIEIRA DE AGUIAR 
LAYANA STEFANY GUIMARÃES VALIM 
LEDIANE APARECIDA NERY MACIEL 
 
 
 
 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à Universidade Estadual 
Paulista Júlio de Mesquita Filho, orientado pela 
Profa. Dra. Renata Ribeiro de Araújo. 
 
 
 
 
 
Presidente Prudente 
2021 
 
 
 
2 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3 
2. METODOLOGIA ............................................................................................................... 4 
2.1 Contexto geral ..................................................................................................................... 4 
2.2 A crise ambiental e o conceito de desenvolvimento sustentável ........................................ 5 
2.3 O surgimento da crise ambiental no final do século XX..................................................... 6 
2.4 Estocolmo e o vínculo entre desenvolvimento e meio ambiente ........................................ 7 
2.5 Relatório de Brundtland ...................................................................................................... 8 
2.6 A Eco-92 e o conceito de desenvolvimento sustentável ..................................................... 8 
2.7 A institucionalização da questão ambiental pela Eco-92 .................................................... 9 
2.8 Declaração do rio: O liberalismo ...................................................................................... 11 
2.9 A modernização ecológica e o desenvolvimento sustentável ........................................... 13 
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................... 15 
3.1 Cronologia dos eventos da ONU em prol do desenvolvimento sustentável ..................... 15 
3.2 Desenvolvimento sustentável: Uma análise do cenário atual baseado nas políticas 
discutidas na ONU .................................................................................................................... 16 
3.3 Políticas ambientais aplicadas após o surgimento do termo “desenvolvimento 
sustentável” nas conferências da ONU ..................................................................................... 18 
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 20 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Na era contemporânea, o capitalismo, como principal sistema econômico, adaptou 
conceitos para se manter favorável ao sistema político, dentre eles, o conceito de 
desenvolvimento sustentável - CDS. A partir do século XX, a denominada “crise ambiental” 
que refere-se a mudanças no clima, destruição de florestas tropicais, diminuição da 
biodiversidade, ganhou reconhecimento mundial e passou a ser, paulatinamente, objeto de 
negociações internacionais, destacada no âmbito da Organização das Nações Unidas 
(ONU). 
Nessa referência bibliográfica, serão citadas as mais importantes negociações 
internacionais relacionadas ao desenvolvimento sustentável como a Conferência de 
Estocolmo, Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável – CNUDS 
(Rio de Janeiro, 2012), identificada como Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre o 
Meio Ambiente, também conhecida como Eco-92, Relatório Brundtland e o Protocolo de 
Kyoto que tiveram demasiada importância para que houvessem regulamentações políticas 
associadas às questões de preservação ambiental. 
Dessa forma, vale ressaltar o quão importante o liberalismo, uma doutrina político-
econômica, influencia as políticas aplicadas. A declaração do Rio e a Agenda 21 justificam 
uma governança ambiental baseada em um “ambientalismo liberal”, os acordos 
estabelecidos no documento assinado apoiam o livre mercado, a privatização de bens 
públicos e o uso de mecanismos capitalistas aliados à proteção ambiental. A partir disso, os 
Resultados e Discussões consistem na cronológica dos eventos realizados pela ONU, 
baseado na revisão bibliográfica deste trabalho, o qual se justifica pela necessidade de 
compreender como o termo se desenvolveu ao longo dos anos e como ele foi debatido nas 
conferências da ONU e suas principais contribuições aos países. Ademais, os objetivos são 
expor a trajetória político-social do conceito de desenvolvimento sustentável e as 
importâncias das conferências realizadas pela ONU. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2. METODOLOGIA 
2.1 Contexto geral 
As primeiras ações do ser humano acerca dos recursos naturais, aconteceram a partir da 
transição em que os humanos passaram de nômades, caçadores ou coletores para agricultores 
com residência fixa. As interferências ambientais de maneira mais agressiva foram 
impulsionadas no decorrer dos Séculos. No século XX começam a surgir ideias de 
"sustentabilidade" e preservação ecológica, quando o homem começa a perceber que os 
recursos naturais são limitados. Neste sentido, iniciou-se reuniões e encontros para tratar sobre 
a questão dos recursos naturais disponíveis no planeta (FRIDICH et al, 2014). 
As conferências que abordam as questões ambientais, possuem características de 
cooperação internacional, em que há uma ampla discussão acerca do tema e, mesmo com 
interesses divergentes, trabalham juntas para melhorias em comum. Apesar da questão 
ambiental ser extremamente importante, os acordos feitos nas Conferências ainda necessitam 
ser colocados em prática e coercitivamente, ocasionar efeito na questão ambiental (BARRETO, 
2017). 
 Segundo o Relatório de Brundtland, criado pela Assembleia Geral da ONU, o conceito 
de desenvolvimento sustentável surge como: “[...] o desenvolvimento que satisfaz as 
necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprirem suas 
próprias necessidades” (CMMAD, 1991). 
 Em um cenário de aprofundamento da questão ambiental, o reconhecimento do conceito 
de desenvolvimento sustentável, surge com rápido prestígio na sociedade contemporânea, 
tomando assim, um grande alcance ao longo da transição entre os séculos XX e XXI 
(BARRETO, 2017). 
De acordo com Togerson (1995), divergências relacionadas à coerência do significado 
de sustentabilidade surgem a partir da contextualização dos meios de implantação do mesmo. 
Uma variedade de opiniões se vislumbra e em cada uma delas há uma resposta para a 
problemática da questão ambiental. Duas vertentes se destacam no espectro de opiniões: a 
ecológica radical, que exige uma reforma da sociedade como um todo; e a ecologia econômica, 
que acredita na capacidade de instrumentos de mercado de se responsabilizar pelo equilíbrio 
ambiental (MUNCK e SOUZA, 2010). 
 
 
5 
 
2.2 A crise ambiental e o conceito de desenvolvimento sustentável 
O conceito de desenvolvimento sustentável surgiu a partir de estudos das Nações Unidas 
durante a Comissão de Brundtland, no início dos anos 1980, onde o relatório Our Common 
Future foi escrito. O conceito surgiu em resposta às preocupações humanas, no contexto da 
crise de problemas ambientais e sociais que ocorreram em todo o mundodesde a segunda 
metade do século passado, tentando conciliar as necessidades de desenvolvimento econômico 
da sociedade com desenvolvimento social e respeito ao meio ambiente (GONÇALVES, 2005). 
O relatório Our Common Future teve como objetivo o Meio Ambiente e 
Desenvolvimento, os presidentes deste comitê foram Gro. Harlem Brundtland e Mansour 
Khalid, o documento se inicia com uma visão complexa das causas dos problemas 
socioeconômicos e ecológicos na sociedade global. Ele enfatiza a interconexão entre economia, 
tecnologia, sociedade e política, ao mesmo tempo em que chama a atenção para uma nova 
posição ética, caracterizada pela responsabilidade intergeracional dos membros 
contemporâneos da sociedade. O relatório apresenta a relação das ações a serem realizadas em 
todo o Estado Nacional. Entre elas estão: O crescimento populacional, garantia da alimentação 
a longo prazo, preservação da biodiversidade e dos ecossistemas, diminuição do consumo de 
energia e desenvolvimento de tecnologias, aumento da produção industrial nos países não 
industrializados, controle da urbanização selvagem e integração entre campo e cidades 
menores, todas as necessidades básicas devem ser satisfeitas. O relatório Brundtland também 
identifica metas a serem alcançadas em nível internacional, com várias organizações 
internacionais atuando como agentes. Acentuando as seguintes questões: As organizações do 
desenvolvimento devem adotar a estratégia do desenvolvimento sustentável; A comunidade 
internacional deve proteger os ecossistemas supranacionais como a Antártica, os oceanos, o 
espaço; Guerras devem ser banidas; A ONU deve implantar um programa de desenvolvimento 
sustentável (SILVA, 2010). 
Enfrentamos muitos problemas ambientais e sociais como mudanças climáticas, 
desmatamento, perda de biodiversidade, crise na produção de alimentos, poluição, chuva ácida 
e os perigos da radiação relacionada ao uso de energia nuclear. Tudo isso, pode ser entendido 
como uma crise sistêmica, não só de meio ambiente, pois o modelo econômico é baseado no 
consumo e na concentração de bens e capital (GUEDES, 2013). 
 
 
6 
 
2.3 O surgimento da crise ambiental no final do século XX 
A crise que caracteriza o final do século XX e o início do novo milênio, inclui não 
apenas seus aspectos econômicos, sociais e políticos mais evidentes. Pela primeira vez na 
história, o nível de integração humana atingiu um nível de causalidade sem precedentes nas 
culturas humanas. Neste contexto, o ano destaca o surgimento de problemas ambientais à escala 
local e global, devido aos crescentes impactos ambientais causados pelo modo de produção 
capitalista dominante baseado no uso ilimitado dos recursos naturais (QUINTANA e HACON, 
2011). 
Assim, a ideia de ambiente que caracteriza o pensamento moderno compreende a 
natureza como um recurso sujeito à compreensão e intervenção humana, a partir da ideia de que 
o homem a tem sob seu controle. A partir do final do século XX, essa ideia começou a ser 
desfeita a partir do início de uma crise ambiental, sinalizando que poderia ficar sem recursos 
naturais. Autores como Hobsbawm (2000) e Gonçalves (2006) lembram que a preocupação 
com o meio ambiente começou com as explosões nucleares de Hiroshima e Nagasaki, no final 
da Segunda Guerra Mundial. Após aquele evento, o poder do homem destruir para si e para o 
planeta terrestre foi claramente demonstrado (BARRETO, 2017). 
A crise ambiental surge assim como uma crise capaz de lembrar à humanidade ou pelo 
menos àqueles que insistem na reprodução ilimitada do capital, que há limites físicos, orgânicos 
e químicos para sua extensão. Para alguns autores, como James O'Connor (2002), o sistema 
capitalista, supondo que proporcione condições ilimitadas de produção, incluindo trabalho e 
natureza, arriscava a reprodução do capital, criando o que ele chamou de segundas contradições 
do capitalismo. De acordo com os proponentes desta tese, violações direcionadas à força de 
trabalho ao mesmo tempo que a exploração em larga escala da natureza levarão a um aumento 
no custo do processo de produção, já que a maioria dos capitalistas necessariamente incorporam 
tais externalidades negativas, isso seria resultar em um lucro comprimido (QUINTANA e 
HACON, 2011). 
A chamada crise ambiental afeta desigualmente diferentes grupos sociais porque reflete 
as contradições clássicas inerentes ao modo de produção capitalista. A globalização do capital. 
Os novos contornos que a economia adquiriu na contemporaneidade evidenciam ainda mais 
essas contradições em nível local e global que caracterizam o cenário de crise. A atual lógica 
de acumulação de capital sob o imperialismo, marcada pela formação de grandes monopólios 
e por um surpreendente grau de concentração de capital, parece encontrar na crise ambiental o 
 
 
7 
 
resultado de sua dinâmica errônea, marcada pelo avanço sobre “a própria vida humana e social 
como espaços para a sua expansão lucrativa” (FONTES, 2010, p.147). Para muitos, a 
composição desse cenário de crise indica o fracasso em um sistema amparado na 
mercantilização das mais diversas áreas da vida (QUINTANA e HACON, 2011). 
2.4 Estocolmo e o vínculo entre desenvolvimento e meio ambiente 
A Confederação das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente 
Humano (CNUMAH) ocorreu entre os dias 5 e 16 de junho de 1972, sediada pela capital da 
Suécia, Estocolmo, onde foi convocada para investigar as ações nos níveis nacionais e 
internacionais no qual reuniu cerca de 113 países para, na medida do possível, eliminar as 
contrariedades ao meio ambiente. A conferência de Estocolmo foi um marco ambiental 
histórico pelo fato de se tratar do primeiro grande encontro internacional com representantes de 
diversas nações para discutir os problemas ambientais (CETESB). 
 Fazendo um breve histórico sobre a evolução da preocupação com o meio 
ambiente, a partir do final do século XIX, já era possível notar que países da América, Europa 
e Oceania, implementaram leis que visassem proteger espécies de animais e plantas endêmicas, 
por terem percebido que a ação do homem causava risco de extinção dos mesmos. Entretanto, 
foi no entre guerras, já no século seguinte, que os países se movimentaram de forma mais unida 
para a preservação. Após o final da segunda guerra mundial, houve uma grande disseminação 
pela mídia de eventos catastróficos como por exemplo os grandes derramamentos de petróleo 
o que fez o tema da natureza cair na opinião pública (GONZAGA et al., 2012). 
 Decorrente da evolução científica e do aumento da preocupação, em 1972 a ONU 
(Organização das Nações Unidas) elaborou a CNUMAH, onde os quatro motivos para a 
realização dessa conferência segundo Le Prestre (2005, p.174-175) foram: 
a) O aumento da cooperação científica na década de 60, no qual decorreram preocupações. 
Exemplos: Mudanças climáticas e problemas da quantidade e qualidade das águas. 
b) O aumento da publicidade dos problemas no meio ambiente, causado pela ocorrência 
de catástrofes ambientais. Exemplos: Marés negras, desaparecimento de territórios 
selvagens e a modificação de paisagens. 
c) O crescimento econômico acelerado, que gera uma profunda transformação das 
sociedades e de seus modos de vida principalmente pelo êxodo rural, e de regulamentações 
criadas e introduzidas sem se preocupar com as consequências de longo prazo. 
 
 
8 
 
d) Vários outros problemas já identificados no fim da década de 60 por cientistas e pelo 
governo sueco, onde não podiam ser resolvidos de outra forma a não ser uma cooperação 
internacional. Exemplos: Chuvas ácidas, poluição do mar Báltico, acumulação de metais 
pesados e de agrotóxicos que penetravam nos animais como peixes e aves. 
 A conferência de Estocolmo teve como o reconhecimento do problema ambiental e a 
necessidade de agir, é tido como o ano em que o direito ambiental passou a ser reconhecido 
como ramo jurídico.A CNUMAH teve como o grande mérito de haver alertado o mundo para 
os malefícios que a deterioração do ecossistema poderia causar à humanidade como um todo 
(JONES; LACERDA; SILVA, 2005 p.103). 
2.5 Relatório de Brundtland 
 O relatório Brundtland é o resultado do trabalho da ONU sobre o meio ambiente e o 
desenvolvimento sustentável, os presidentes desta comissão eram Harlen Brundtland e Mansour 
Khalis, daí o nome do relatório final. O relatório parte de uma visão complexa das causas dos 
problemas socioeconômicos e ecológicos da sociedade global, onde há uma interligação entre 
sociedade, política, economia e tecnologia (CAVALCANTI, 1994). 
 O relatório busca uma nova postura ética, caracterizada pela responsabilidade tanto 
das próximas gerações quanto dos contemporâneos da sociedade atual (Bruske apud Sobrinho, 
2008, p.89). De acordo com Barreto (2017, p.54) as três principais partes do relatório 
estruturados foram: 
a) Preocupações comuns - identificar as causas e as consequências da degradação 
ambiental e apresentar, se possível, estratégias para a solução. 
b) Desafios comuns - debater diretrizes públicas para temas como a conservação da 
biodiversidade, segurança alimentar, crescimento populacional e produção e consumo de energia. 
c) Esforços comuns - tratar de relações internacionais como mudanças institucionais para 
o aperfeiçoamento da cooperação global, gerenciamento de áreas comuns, entre outros. 
2.6 A Eco-92 e o conceito de desenvolvimento sustentável 
 Na última grande conferência em 92 foi proclamada uma concepção de 
desenvolvimento sustentável um tanto enigmática e frágil. Sua definição alude a abjuração das 
necessidades do agora e do futuro da humanidade, na busca da construção desse ideário mais 
próximo do desenvolvimento e meio ambiente (OLIVEIRA, 2011, p. 45). 
 
 
9 
 
 No entanto, havia necessidade da ocupação deste termo de forma a ser aceitável 
e isso se mostrou disputado, principalmente após o Relatório de Brundtland. Desse modo, a Eco 
-92 é um momento decisivo, pois aponta “os termos em que a institucionalização deveria 
ocorrer” da temática ambiental (NOBRE, 2002, p. 51). Termos esses que dizem respeito à 
supremacia do pensamento econômico liberal e à certeza de um progresso tecnológico 
(BARRETO, 2017, p. 58). 
2.7 A institucionalização da questão ambiental pela Eco-92 
 Em junho de 1992, foi organizada pela ONU a Conferência das Nações Unidas 
para o Meio Ambiente e Desenvolvimento que ficou conhecida como Eco -92. A conferência 
foi convocada por meio da Resolução 44/228 de 1989 da Assembleia Geral das Nações Unidas. 
De acordo com a convocação, o intuito seria estabelecer estratégias e medidas acerca de reverter 
os efeitos da degradação ambiental para a promoção de um desenvolvimento sustentável e 
ambientalmente adequado (ONU, 1989 apud BARRETO, 2017, p. 58). 
 Na conferência, o objetivo foi criar a aparência de um debate amplo e 
democrático, entre os mais diversos participantes de todas as nações, acerca das possíveis 
resoluções para os grandes problemas ambientais. Porém, ao contrário dessa aparência 
dialógica, a Eco -92 foi na verdade o palco escolhido para proclamar um Desenvolvimento 
Sustentável enquanto mecanismos de mudança das problemáticas ambientais na capital 
(OLIVEIRA, 2011, p. 48). 
 A Rio-92 foi construída sobre um acúmulo de décadas, sendo o ponto mais alto 
de gestão cooperativa dos recursos ambientais. Isto pois a Conferência não só gerou cinco 
instrumentos normativos importantes, mas porque foi rodeada por um clima de otimismo 
(VIOLA, 2012, p. 476). 
No encontro foram criados um número significativo de acordos ambientais, que por sua 
vez passaram a nortear princípios e ferramentas institucionais para os debates ao redor da 
questão ambiental a partir do final do século XX. São eles: Declaração do Rio sobre Meio 
Ambiente e Desenvolvimento, Convenção sobre Diversidade Biológica, Convenção das Nações 
Unidas de Combate à Desertificação, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a 
Mudança do Clima, a Declaração de Princípios sobre Florestas e a Agenda 21 (BARRETO, 
2017, p. 59). 
Com grandes debates em torno das questões ambientais, com as dialéticas entre os 
países ricos e pobres, países desenvolvidos e países subdesenvolvidos, a Conferência do Rio e 
 
 
10 
 
janeiro se tornou um evento bipartido: no Riocentro ocorreu a Cúpula da Terra e a Reunião das 
“Delegações”, onde as complexas decisões diplomáticas e os acordos internacionais foram 
constituídos, enquanto no Aterro do Flamengo aconteceu o Fórum Global envolvendo as ONGs 
e movimentos sociais. Claramente, a Cúpula da Terra se sobrepôs ao Fórum, criando a falsa 
impressão de um diálogo ativo entre os mesmos e ao redor do Desenvolvimento Sustentável, 
porém apenas a primeira possui caráter deliberativo (OLIVEIRA, 2011, p. 53). 
A conferência representou uma oportunidade para ir além e consolidar mudanças na 
ordem global (Bernstein, 2001, p. 89). O objetivo proposto para a Conferência foi essencial 
para formar as bases na nova ordem político-econômica mundial e a resolução das 
problemáticas ambientais. Com isso, as questões ambientais tinham de ser pontuadas nos 
termos do desenvolvimento desigual do Norte e do Sul, terreno que já havia sido preparado 
com cautela pelo Relatório Brundtland (NOBRE, 2002, p. 52-56). E assim “relação entre 
desenvolvidos e não-desenvolvidos, apresentada por Estocolmo e consolidada por Brundtland, 
foi superado pelo “triunfo” do pensamento econômico liberal (BARRETO, 2017, p. 62). 
O marco da concepção do Desenvolvimento Sustentável na ECO-92, se dá na assinatura 
da Agenda 21 que foi o ato simbólico, crucial da efetivação da nova ordem geopolítica. A 
agenda 21 tornou-se um receituário comum para países periféricos e centrais. Assim os 
empasses de Estocolmo se tornaram encontros de diversos “mundos” no Rio de Janeiro. No 
entanto, tais encontros não foram capazes de suprimir as mazelas enfrentadas, a existência de 
uma multifacetada crise por causa da consolidação de um modelo industrial exportador, e, 
assim, exige uma “ecologização” de medidas econômicas (OLIVEIRA, 2011, p. 53). 
Nas proposições da Agenda 21, a erradicação da pobreza e a superação do 
subdesenvolvimento são pontuadas como proporcionalmente decorrentes do crescimento 
econômico, que por sua vez está vinculado a uma reformulação do mercado que visa a 
competitividade. Nesse sentido, é visível o posicionamento do Relatório de Brundtland e o da 
Agenda 21 com relação às dívidas financeiras dos países periféricos. Conforme o que foi 
acordado na Eco-92, a questão ambiental deve ser tratada de acordo com uma estrutura de 
valores que não coloque o sistema econômico capitalista como causa primária da depravação 
ambiental. A conferência não somente reafirmou tal sistema, como também incitou que o 
crescimento econômico é fundamental para a conservação do meio ambiente, além de estimular 
as nações a aderir ao livre comércio (BARRETO, 2017, p. 63). 
Quando a Conferência ocorreu no ano de 1992, “não somente a compatibilidade entre 
crescimento e proteção ambiental estava cimentada no discurso internacional, como também 
 
 
11 
 
estava a percepção de que instrumentos econômicos e soluções baseadas no mercado eram mais 
capazes de alcançar essa síntese” (BERNSTEIN, 2001, p. 73). 
 Assim fica evidente que a compreensão que a Rio-92 consolidou uma ordem ambiental 
a favor da economia liberal ou neoclássica quando faz-se a observação da fragmentação do 
debate ambiental ocorrida na Conferência. Um debate estabelece princípios para o 
desenvolvimento sustentável, o outro estipula um plano de ação composto de quarenta capítulos 
para a sua promoção em âmbito nacional (BARRETO, 2017, p. 63-64). 
2.8 Declaração do rio: O liberalismo 
A Agenda 21 é um documento que foi assinado em 12 de junho de 1992, no Rio de 
Janeiro,por 179 países, resultante da Conferência Das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente 
e Desenvolvimento – Rio 92, definida como um planejamento participativo visando o 
desenvolvimento sustentável. Ou seja, para a Agenda 21 é necessário que todos os países 
colaborem expondo sua realidade local com a implementação de um Plano Local de 
Desenvolvimento sustentável, propondo metas para solucionar algumas problemáticas 
(SEDEST, 2018). 
Entretanto, a declaração do Rio e a Agenda 21 justificam uma governança ambiental 
baseada em um “ambientalismo liberal”. No modo geral, os acordos estabelecidos no 
documento assinado apoiam o livre mercado, a privatização de bens públicos e o uso de 
mecanismos capitalistas aliados à proteção ambiental. A leitura da declaração deixa claro que 
as políticas voltadas para o desenvolvimento sustentável são orientadas por uma economia 
voltada para o crescimento econômico, que não limita o comércio por meio de imposições 
ambientais (BERNSTEIN, 2001 apud BARRETO, 2017). 
O mundo pós-moderno e liberal apresenta um modelo de agir para toda uma sociedade. 
Por mais que se tenha compreendido que o mundo não suporta mais o modelo produtivo e 
econômico, sempre há a criação de novas tecnologias, modos de consumo, maior crescimento 
e acúmulo de capital por grandes organizações (ENGEMA, 2014). 
A Declaração do Rio 1992 é composta por vinte e sete princípios, nem todos trata-se 
apenas do liberalismo, alguns referem-se à promoção da paz, radicalização da pobreza e 
desenvolvimento sustentável unido ao liberalismo econômico. Com ênfase no princípio 12, de 
acordo com a ONU “Os Estados deveriam cooperar para promover um sistema econômico 
internacional favorável e aberto, o qual levará ao crescimento econômico e ao desenvolvimento 
 
 
12 
 
sustentável de todos os países, a fim de abordar adequadamente as questões da degradação 
ambiental” (CETESB, 1992). Faz-se necessário citar o segundo princípio que estabelece uma 
soberania para exploração dos recursos naturais em acordo com políticas ambientais e de 
desenvolvimento. A prioridade do viés econômico liberal é também observada na ECO-92 no 
modo que se definiu o financiamento da Agenda 21, sendo criado um “fundo verde” e o “Global 
Environmental Facility” – GEF, ficando estabelecido alguns “países doadores” que ficaram 
responsáveis por distribuir recursos para implantar alguns programas ambientais (BARRETO, 
2017). 
Com a publicação do Relatório Brundtland, o Banco Mundial (coordenador dos 
programas de desenvolvimento sustentável das conferências realizadas pela ONU) passou por 
diversas reformas internas no intuito de transformar e integrar suas iniciativas para o 
desenvolvimento econômico com o desenvolvimento sustentável. De acordo com o Relatório, 
essas políticas ambientais deveriam ser “amigáveis ao mercado”, começando pela remoção de 
subsídios econômicos que encorajam o uso da água na irrigação, utilização de pesticidas, uso 
excessivo de combustíveis fósseis e a excessiva exploração das florestas (BERNSTEIN, 2001, 
p.76, apud BARRETO, 2017). 
Em 2002, dez anos após a Rio-92, as Nações Unidas realizaram a Cúpula Mundial sobre 
o Desenvolvimento sustentável, nomeada de Rio+10, na cidade de Johanesburgo localizada na 
África do Sul, com a finalidade de debater assuntos da Rio-92 e da Conferência de Estocolmo 
que ocorreu em 1972 na Suécia, onde reuniu 113 países para discutir problemas ambientais. A 
Rio+10 buscava analisar e chegar a um acordo a respeito do grau de interferência humana no 
meio ambiente (DINIZ, 2003). Em 2012, dez anos após a Rio+10, realizou-se a Conferência 
das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CNUDS), nomeada de Rio+20, 
novamente sediada no Rio de Janeiro no Brasil, com o propósito de definir uma agenda do 
desenvolvimento sustentável nas próximas décadas, com os dois principais temas: “A economia 
verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza” e “A estrutura 
institucional para o desenvolvimento sustentável” (SILVA, 2012). 
Ao longo de todos esses anos, tanto a Rio+10 quanto a Rio+20 e a Rio-92, promoveram 
um conceito de Desenvolvimento Sustentável como instrumento para lidar com a problemática 
ambiental. Com o fomento da crise ambiental do século XX, houve todo um processo de 
ressignificação do termo conceito de desenvolvimento sustentável por meio de uma 
transformação na relação entre natureza e indivíduo. As transformações não param e tendem a 
seguir um ritmo em direção a um modelo que promove uma sustentabilidade maior, porém 
 
 
13 
 
como se trata de uma avaliação recente, ainda é difícil obter conhecimento de o quão maléfico 
pode ser a união do liberalismo e do conceito de desenvolvimento sustentável (BARRETO, 
2017). 
2.9 A modernização ecológica e o desenvolvimento sustentável 
No cenário contemporâneo, em que o sistema capitalista é dominante, o surgimento de 
conceitos que se adequam à estrutura política e social é comum, como é exemplo o 
desenvolvimento sustentável. Este surge a partir da necessidade da sustentabilidade para a 
manutenção do sistema capitalista e da ideia de conciliação entre a mesma e a questão ecológica 
(VIZEU; MENEGHETTI; SEIFERT, 2012). Segundo Munck e Souza (2010), as consequências 
ambientais advindas da industrialização exacerbada com o capitalismo são incontestavelmente 
negativas, logo, o conceito de desenvolvimento sustentável vem a ser tema central de discussões 
na estruturação de políticas ambientais, sociais e econômicas em todas as escalas de poderes 
governamentais e organizacionais. 
O conceito de modernização ecológica foi primeiramente empregado em 1980, por 
pesquisadores do Berlin Business Center e utilizado por um grupo de cientistas sociais alemães, 
também chamados de escola alemã de política ambiental, a fim de fornecer uma alternativa de 
resolução entre a questão ecológica e econômica (JÄNICKE, 2007). Segundo Buttel (2000), a 
ascensão da denominação modernização ecológica, surge como uma possível teoria a ser 
discutida dentro da sustentabilidade, a qual deve relacionar e dialogar com conhecimentos 
antigos e importantes junto a sociologia ambiental abordando temas relacionados às tradições 
de produção do sistema capitalista. Tendo em vista a relação do contexto e dos conceitos, 
surgem questionamentos e dissertações abordando o tema (apud MUNCK e SOUZA, 2010). 
A modernização ecológica com visão liberal baseia-se na ideia de que a industrialização, 
o desenvolvimento tecnológico e o crescimento econômico são compatíveis com a proteção 
ambiental e que também apoiam a proteção ambiental. O aprofundamento sobre o conceito e o 
desenvolvimento do assunto é feito a partir da realização da Conferência Rio-92, onde por meio 
dos significados semânticos de desenvolvimento sustentável, surge a abordagem de 
instrumentos baseados na crença de livre mercado, ou seja, no viés econômico liberal como 
solução aos problemas ambientais (BARRETO, 2017). 
Segundo as histórias literárias de Mol (2000) e Buttel (2000), o embasamento em uma 
democracia liberal capitalista possui uma capacidade institucional de diminuir e corrigir 
impactos no meio ambiente e de que os estudos acerca da mesma auxiliam na identificação de 
 
 
14 
 
processos sociopolíticos que incentivam resultados ecológicos mais benefícios (apud MUNCK 
e SOUZA, 2010). 
Ao enfatizar o liberalismo econômico na Conferência Eco-92, percebe-se o que 
Koselleck (2006, p.115) define como “a estratificação dos significados de um mesmo conceito 
em épocas diferentes”. A mesma se torna ainda mais evidente com a criação do termo 
“economia verde” que, em tese, está relacionada à adaptação do sistema produtivo e de 
consumo às demandas ambientais. 
O desenvolvimento sustentável e a modernização ecológica abordam condições 
particulares que entram em contradição com o sistema capitalista, dado que, com o surgimento 
da ideia de sustentabilidade,transparece os efeitos negativos que o avanço desse sistema trouxe 
ao meio ambiente. Portanto, acentua-se como conceito orientador de esforços coletivos os 
Estados, as entidades governamentais, organismos não governamentais e empresas preocupadas 
com a questão ambiental. Na Conferência das Nações Unidas: Rio +20, a necessidade de 
desenvolvimento sustentável foi um dos principais desafios abordados (VIZEU; 
MENEGHETTI; SEIFERT, 2012). 
A economia neoclássica ou liberal baseia-se numa ideia utilitarista-individualista, que 
não corresponde com a ética do conceito de desenvolvimento sustentável, pois além de serem 
antagônicas, também há variáveis ambientais que vão além do valor econômico que não pode 
ser comparado a utilização de valores e preferências do consumidor (AMAZONAS, 2002). 
Portanto, os desafios a serem enfrentados sobre os danos, degradações, perdas, extinções e a 
falta de discussão sobre como o desenvolvimento sustentável em tese atua sobre o ser humano 
e a natureza nos levam a crer que estamos a frente de uma crise estrutural em que a lógica de 
mercado e a desigualdade produzida e reproduzida pela colonialidade (FREITAS; NÉLSIS; 
NUNES, 2012). 
A teoria da modernização ecológica participa de críticas, assim como todas as teorias 
que abordam a questão ecológica, em que a mais relevante é a de ecologia radical, onde não há 
a constatação de um real desenvolvimento sustentável dentro do sistema capitalista. A 
realização de estudos acerca da sociologia ambiental e do levantamento de políticas públicas e 
privadas mais relevantes é a organização que pode prezar pelo desenvolvimento sustentável 
(MUNCK e SOUZA, 2010). 
 
 
15 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Esta seção está distribuída em uma linha do tempo constando todos os eventos da ONU, 
compreendendo sua importância na análise histórica do conceito de sustentabilidade, com o 
resgate da origem e a evolução do termo. Ademais, para que o conceito seja de fato respeitado 
é necessário abrir uma discussão com as problemáticas que dificultam o desenvolvimento 
sustentável. 
3.1 Cronologia dos eventos da ONU em prol do desenvolvimento sustentável 
Para o análise dos resultados obtidos na metodologia elaborada a partir de uma pesquisa 
bibliográfica, organizou-se os fatos em uma linha do tempo, como mostra na figura abaixo: 
 
Figura 1 - Linha do tempo com os eventos que marcaram o surgimento e a discussão do conceito de 
desenvolvimento. Fonte: Autores, 2021. 
1972 – Realização da Conferência das Nações Unidas para o ambiente humano, ocorreu 
entre os dias 5 a 16 de julho, realizada na Suécia, na cidade de Estocolmo. Considerado um 
grande marco histórico que reuniu diversos países para discutir problemáticas ambientais 
(CETESB). 
1987 – O Relatório Brundtland surgiu da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e 
Desenvolvimento, que foi presidida por Gro Harlem Brundtland e Mansour Khalid. O relatório 
definiu o papel de desenvolvimento sustentável como um ato que “satisfaz as necessidades 
presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias 
necessidades”. A partir desse relatório que o termo “desenvolvimento sustentável”, foi 
difundido dentre os eventos da ONU (INSTITUTO ECOBRASIL). 
 
 
16 
 
1992 – A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, 
também conhecida como Rio-92 e Eco-92, ocorreu no Brasil na cidade do Rio de Janeiro. O 
objetivo era garantir a conscientização ambiental e ecológica nos cinco continentes 
(BARRETO, 2009). 
1997 – O Protocolo de Kyoto foi realizado na cidade de Kyoto no Japão, foi um acordo 
ambiental realizado durante a 3ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre 
Mudanças Climáticas. Sendo o primeiro tratado internacional a discutir a emissão de gases de 
efeito estufa na atmosfera e estimulava a criação de meios para garantir o desenvolvimento 
sustentável (AGÊNCIA SENADO). 
2002 – A Cúpula de Joanesburgo foi sediada na cidade de Joanesburgo, África do Sul, 
entre 2 e 4 de setembro de 2002. O objetivo era reafirmar o compromisso de desenvolvimento 
sustentável, econômico, social e proteção ambiental no âmbito global (CETESB, 2013). 
2005 – No dia 20 de dezembro de 2002 a ONU estabeleceu a Década das Nações Unidas 
da educação para o Desenvolvimento Sustentável (DNUEDS) que iniciou-se em 2005 e 
encerrou-se em 2014. A iniciativa partiu do projeto “Educação para um futuro sustentável”, 
criado em 1994 com o objetivo de realizar recomendações para garantir uma educação 
sustentável, contribuindo para a construção de um futuro sustentável (ONU BRASIL, 2020). 
2012 – A Conferência Rio +20 ocorreu nos dias 20, 21 e 22 de junho, no Brasil, na 
cidade do Rio de Janeiro. O principal comprometimento político foi avaliar o progresso feito 
nos principais encontros com temática sobre o desenvolvimento sustentável, como a Rio+10 
(CETESB, 2020). 
2015 – A Cúpula de Desenvolvimento Sustentável foi realizada na sede da ONU, em 
Nova York, em setembro de 2015. Nesse encontro os países pertencentes à ONU definiram 
novos objetivos que visam o desenvolvimento sustentável, com prazo até 2030. Essa agenda 
foi nomeada como “Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”. (ONU BRASIL, 
2020). 
 
3.2 Desenvolvimento sustentável: Uma análise do cenário atual baseado nas 
políticas discutidas na ONU 
A ausência de políticas ambientais para organizações econômicas e a forma como as 
cidades foram construídas contribuíram para o surgimento de um modelo de desenvolvimento 
 
 
17 
 
fundamentado no conhecimento científico e tecnológico, gerando riquezas, mas também um 
grande débito ambiental (SIQUEIRA, 2001). 
O discurso incluso nos documentos e nos eventos e a realidade socioambiental das 
cidades em todo mundo, possui uma diferença notável, que resulta na incapacidade de criar 
políticas públicas que leve em conta as formas de produção do espaço urbano e não somente a 
degradação ambiental, urbana e social (SILVA e TRAVASSOS, 2008). 
Entre as problemáticas mais preocupantes da atualidade estão a alta emissão de gases e 
o desmatamento das florestas. A imagem 1, é um exemplo de políticas ambientais má 
planejadas, com um cenário histórico real e uma estimativa para os próximos 179 anos da 
emissão e absorção de gases na atmosfera terrestre (SIQUEIRA, 2001). 
 
 
Figura 2 - Cenário histórico e estimativa de emissões de gases de efeito estufa na atmosfera terrestre. Fonte: 
EDNHUB, 2020. 
 
Além da emissão de gases na atmosfera terrestre, outra problemática é o desmatamento 
que afeta diretamente a população mundial. De acordo com a plataforma de jornalistas EDN 
HUB (2020), o mundo perdeu quase 100 milhões de hectares em duas décadas, essa perda 
atinge particularmente os países em desenvolvimento, um retrato de desenvolvimento 
sustentável focado em práticas neoliberais, como mostrado no tópico 2.8 da metodologia. 
 A imagem 2 mostra a cobertura florestal global desmatada desde o ano de 2001: 
 
 
18 
 
 
Figura 3 - Perda de florestas em hectares com o passar dos anos. Fonte: Siqueira, 2001. 
3.3 Políticas ambientais aplicadas após o surgimento do termo “desenvolvimento 
sustentável” nas conferências da ONU 
As conferências da ONU foram de grande importância para uma consciência global 
sobre o uso dos recursos naturais e o meio ambiente. Desde 1972 em Estocolmo já houve 
questões essenciais debatidas sobre as problemáticas ambientais. (BERCHIN, CARVALHO, 
2015). As principais declarações foram sobre a preservação dos recursos naturais para gerações 
presentes e futuras e a responsabilidade ambiental (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO). 
Com o passar dos anos, a Conferência de Estocolmo que já havia deixado princípios e 
declarações a serem seguidas, passou a influenciar em políticas ambientais e em decisões 
tomadas pelos países. Um ano após a Conferência de Estocolmo ocorreu a primeira reunião do 
conselho do PNUMA, ondehouve um acordo entre Estados membros das Nações Unidas para 
monitorar, regular ou proibir o comércio de espécies em risco. (UNEP) 
Também inspirado pela Conferência de Estocolmo, o relatório Brundtland que 
populariza o termo “desenvolvimento sustentável”, publicado em 1987, mostrou os avanços e 
os retrocessos globais no aspecto humano, econômico e social. O relatório aponta que danos 
ambientais causados pelo desenvolvimento têm crescido constantemente, ocasionando vários 
impactos. (ONU, 2014 apud Berchin, Carvalho, 2015). Após alguns anos um dos maiores 
financiadores de projetos ambientais no mundo foi criado, o GEF. Ele foi consolidado em 1991 
como um programa para apoiar a proteção do meio ambiente global e promover o 
desenvolvimento sustentável (FUNBIO). 
 
 
19 
 
Em 1992 aconteceu a Rio-92, onde houve vários acordos ambientais importantes, 
incluindo a Agenda 21. Dentre os principais resultados da Rio-92, podemos destacar a adoção 
de duas convenções multilaterais: Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e a 
Convenção sobre a Diversidade Biológica. Também se evidencia a subscrição de documentos 
adotados pelos governos, como a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente, Agenda 21 e 
Declaração de Princípios sobre Florestas (SILVA, 2011). Após cinco anos, ocorreu o Protocolo 
de Kyoto no Japão, que discutiu sobre os gases de efeito estufa, e formas de obter um 
desenvolvimento sustentável (AGÊNCIA SENADO). 
A Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em Joanesburgo 
em 2002, foi convocada pela ONU com a finalidade de promover uma revisão dos progressos 
alcançados na implementação dos resultados da Rio-92. Seus principais resultados foram a 
reafirmação de metas para a erradicação da pobreza, água e saneamento, saúde, pesca e 
biodiversidade e energias renováveis (SILVA, 2011). 
A Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, iniciou-se em 2005 e 
durou dez anos. Ela buscava uma visão de educação global para o desenvolvimento sustentável, 
aprendendo sobre valores, comportamentos e estilos de vida necessários para uma 
transformação social positiva. (DÉCADA DAS NAÇÕES UNIDAS DA EDUCAÇÃO PARA 
O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, 2005). Dentre os resultados obtidos, destaca-se 
a incrementação de 34% na adoção da educação para o desenvolvimento sustentável, entre 2008 
e 2012. Também houve um aumento no número de estudantes de 52 países envolvidos em 
programas de escolas ecológicas (DINIZ, 2016). 
A Rio +20, que ocorreu em 2012, no Brasil reforçou os compromissos com o 
desenvolvimento sustentável e com o planeta (BERCHIN, CARVALHO, 2015). A Conferência 
teve como resultado o lançamento de processos como o Plano Decenal de Programas sobre 
Consumo e Produção Sustentáveis, que foi negociado por 193 países e define as futuras agendas 
(LAGO, 2013). 
Por fim, a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável que ocorreu na sede da ONU em 
Nova York em setembro de 2015, definiu os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 
que devem concluir o trabalho dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. E teve como 
resultado a criação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, com prazo para 2030 
(NAÇÕES UNIDAS BRASIL, 2020). 
 
 
 
20 
 
CONCLUSÃO 
Destarte, diante de tais fatos apresentados ao decorrer desta referência bibliográfica, 
nota-se que o conceito Desenvolvimento Sustentável sofreu modificações e se adaptou ao 
sistema econômico, e que o liberalismo moldou as ações ambientais, visando primeiramente 
a manutenção do capital. 
A ONU, através de seus eventos em colaboração com os países, teve importante 
participação para a ampliação do termo e para a melhor compreensão da crise ambiental e 
atitudes para combatê-la. 
Deste modo, embora muito importantes, as políticas adotadas de desenvolvimento 
sustentável não tiveram de fato, como seu objetivo maior, a conservação ambiental, mas 
sim a manutenção do liberalismo, para que não houvesse uma crise que viesse a sucumbi-
lo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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