Buscar

manual_tas_ufcd_6583_2022

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 97 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 97 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 97 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UFCD 
6583 
ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS, 
TIPOLOGIA DE MATERIAIS E 
EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS 
DAS UNIDADES E SERVIÇOS DA 
REDE NACIONAL DE CUIDADOS 
DE SAÚDE 
 
 
1 
Índice 
 
 
Introdução .................................................................................................................. 4 
Âmbito do manual ..................................................................................................... 4 
Objetivos ................................................................................................................. 4 
Conteúdos programáticos .......................................................................................... 5 
Carga horária ........................................................................................................... 7 
1.Tipologia de unidades/serviços de saúde na Rede Nacional de Cuidados de saúde .......... 8 
1.1.As consultas ....................................................................................................... 9 
1.1.1.Características e exigências de funcionamento ................................................. 9 
1.1.2.Tipologia de Equipamento: características, função e conservação .................... 10 
1.1.3.Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação e 
controlo existências ............................................................................................. 11 
1.2.Serviço de Patologia Clínica ................................................................................ 13 
1.2.1.Características e exigências de funcionamento ............................................... 13 
1.2.2.Tipologia de Equipamento: características, função e conservação .................... 14 
1.2.3.Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação e 
controlo existências ............................................................................................. 16 
1.3.Serviço de Estomatologia ................................................................................... 18 
1.3.1.Características e exigências de funcionamento ............................................... 18 
1.3.2.Tipologia de Equipamento: características, função e conservação .................... 19 
1.3.3.Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação e 
controlo existências ............................................................................................. 20 
1.4.Serviço de Oftalmologia ..................................................................................... 22 
 .......................................................................................................................... 22 
1.4.1.Características e exigências de funcionamento ............................................... 22 
1.4.2.Tipologia de Equipamento: características, função e conservação .................... 23 
1.4.3.Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação e 
controlo existências ............................................................................................. 25 
1.5.Serviço de Otorrinolaringologia ........................................................................... 27 
1.5.1.Características e exigências de funcionamento ............................................... 27 
 
 
2 
1.5.2.Tipologia de Equipamento: características, função e conservação .................... 28 
1.5.3.Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação e 
controlo existências ............................................................................................. 28 
1.6.Serviço de Imagiologia – diagnóstico e terapêutica............................................... 30 
1.6.1.Noções básicas sobre os diferentes meios complementares de diagnóstico: 
tipologia, funções, procedimentos associados e precauções de segurança ................ 30 
1.6.2.Tipologia de Equipamento: características, função e conservação .................... 33 
1.6.3.Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação e 
controlo existências ............................................................................................. 34 
1.7.Serviço de Cardiologia ....................................................................................... 39 
1.7.1.Características e exigências de funcionamento ............................................... 39 
1.7.2.Tipologia de Equipamento: características, função e conservação .................... 40 
1.7.3.Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação e 
controlo existências ............................................................................................. 41 
1.8.Serviço de Pediatria ........................................................................................... 44 
1.8.1.Características e exigências de funcionamento ............................................... 44 
1.8.2.Tipologia de Equipamento: características, função e conservação .................... 46 
1.8.3.Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação e 
controlo existências ............................................................................................. 48 
1.9.Serviço de Ginecologia/Obstetrícia ...................................................................... 50 
1.9.1.Características e exigências de funcionamento ............................................... 50 
1.9.2.Tipologia de Equipamento: características, função e conservação .................... 51 
1.9.3.Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação e 
controlo existências ............................................................................................. 53 
1.10.Serviço de Fisioterapia e de Reabilitação ........................................................... 56 
1.10.1.Características e exigências de funcionamento ............................................. 56 
1.10.2.Tipologia de Equipamento: características, função e conservação .................. 57 
1.10.3.Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação e 
controlo existências ............................................................................................. 58 
1.11.Serviço de Urgência ......................................................................................... 63 
1.11.1.Características e exigências de funcionamento ............................................. 63 
1.11.2.Tipologia de Equipamento: características, função e conservação .................. 65 
 
 
3 
1.11.3.Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação e 
controlo existências ............................................................................................. 66 
1.12.Serviço de Neurofisiologia e Electroconvulsivoterapia .......................................... 69 
1.12.1.Características e exigências de funcionamento ............................................. 69 
1.12.2.Tipologia de Equipamento: características, função e conservação .................. 70 
1.12.3.Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação e 
controlo existências ............................................................................................. 71 
1.13.Serviço de Ortopedia e Traumatologia ............................................................... 73 
1.13.1.Características e exigências de funcionamento ............................................. 73 
1.13.2.Tipologia de Equipamento: características, função e conservação .................. 74 
1.13.3.Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação e 
controlo existências ............................................................................................. 76 
1.14.Serviçode Medicina Nuclear ............................................................................. 78 
1.14.1.Características e exigências de funcionamento ............................................. 78 
1.14.2.Tipologia de Equipamento: características, função e conservação .................. 79 
1.14.3.Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação e 
controlo existências ............................................................................................. 82 
1.15.Farmácia......................................................................................................... 86 
1.15.1.Características e exigências de funcionamento ............................................. 86 
1.15.2.Tipologia de Equipamento: características, função e conservação .................. 87 
1.15.3.Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação e 
controlo existências ............................................................................................. 88 
2.Tarefas que em relação a esta temática se encontram no âmbito de intervenção do/a 
Técnico/a Auxiliar de Saúde ..................................................................................... 92 
2.1.Tarefas que, sob orientação de um profissional de saúde, tem de executar sob sua 
supervisão direta ................................................................................................. 93 
2.2.Tarefas que, sob orientação e supervisão de um profissional de saúde, pode 
executar sozinho/a .............................................................................................. 94 
Bibliografia ................................................................................................................ 95 
Sites consultados e documentos eletrónicos ................................................................. 96 
 
 
 
 
4 
 
Introdução 
 
 
Âmbito do manual 
 
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta 
duração nº 6583 - Organização dos espaços, tipologia de materiais e equipamentos 
específicos das unidades e serviços da Rede Nacional de Cuidados de Saúde, de 
acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações. 
 
Objetivos 
 
• Caracterizar as diferentes unidades e serviços tendo em conta a natureza da 
prestação de cuidados na rede nacional de cuidados de saúde. 
• Identificar a tipologia de Equipamento por serviço: características, função e 
conservação. 
• Identificar a tipologia de materiais por serviço: características, função, correta 
utilização, conservação e controlo de existências. 
• Explicar que as tarefas que se integram no âmbito de intervenção do/a Técnico/a 
Auxiliar de Saúde terão de ser sempre executadas com orientação e supervisão de 
um profissional de saúde. 
• Identificar as tarefas que têm de ser executadas sob supervisão direta do profissional 
de saúde e aquelas que podem ser executadas sozinho. 
• Explicar a importância de se atualizar e adaptar a novos produtos, materiais, 
equipamentos e tecnologias no âmbito das suas atividades. 
• Explicar o dever de agir em função das orientações do Profissional de saúde. 
• Explicar a importância da sua atividade para o trabalho de equipa multidisciplinar. 
• Explicar a importância de assumir uma atitude pró-ativa na melhoria contínua da 
qualidade, no âmbito da sua ação profissional. 
• Explicar a importância de cumprir as normas de segurança, higiene e saúde no 
trabalho assim como preservar a sua apresentação pessoal. 
 
 
5 
• Explicar a importância de agir de acordo com normas e/ou procedimentos definidos 
no âmbito das suas atividades. 
• Explicar a importância de prever e antecipar riscos. 
• Explicar a importância de desenvolver uma capacidade de alerta que permita sinalizar 
situações ou contextos que exijam intervenção 
 
Conteúdos programáticos 
 
• Tipologia de unidades/serviços de saúde na Rede Nacional de Cuidados de saúde 
• As consultas 
o Características e exigências de funcionamento 
o Tipologia de Equipamento: características, função e conservação 
o Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação 
e controlo existências 
• Serviço de Patologia Clínica 
o Características e exigências de funcionamento 
o Tipologia de Equipamento: características, função e conservação 
o Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação 
e controlo existências 
• Serviço de Estomatologia 
o - Características e exigências de funcionamento 
o - Tipologia de Equipamento: características, função e conservação 
o - Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação 
e controlo existências 
• Serviço de Oftalmologia 
o Características e exigências de funcionamento 
o Tipologia de Equipamento: características, função e conservação 
o Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação 
e controlo existências 
• Serviço de Otorrinolaringologia 
o Características e exigências de funcionamento 
o Tipologia de Equipamento: características, função e conservação 
 
 
6 
Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação 
e controlo existências 
• Serviço de Imagiologia – diagnóstico e terapêutica 
o Noções básicas sobre os diferentes meios complementares de diagnóstico: 
tipologia, funções, procedimentos associados e precauções de segurança 
o Tipologia de Equipamento: características, função e conservação 
o Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação 
e controlo existências 
• Serviço de Cardiologia 
o Características e exigências de funcionamento 
o Tipologia de Equipamento: características, função e conservação 
o Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação 
e controlo existências 
• Serviço de Pediatria 
o Características e exigências de funcionamento 
o Tipologia de Equipamento: características, função e conservação 
o Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação 
e controlo existências 
• Serviço de Ginecologia/Obstetrícia 
o Características e exigências de funcionamento 
o Tipologia de Equipamento: características, função e conservação 
o Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação 
e controlo existências 
• Serviço de Fisioterapia e de Reabilitação 
o Características e exigências de funcionamento 
o Tipologia de Equipamento: características, função e conservação 
o Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação 
e controlo existências 
• Serviço de Urgência 
o Características e exigências de funcionamento 
o Tipologia de Equipamento: características, função e conservação 
o Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação 
e controlo existências 
 
 
7 
• Serviço de Neurofisiologia e Electroconvulsivoterapia 
o Características e exigências de funcionamento 
o Tipologia de Equipamento: características, função e conservação 
o Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação 
e controlo existências 
• Serviço de Ortopedia e Traumatologia 
o Características e exigências de funcionamento 
o Tipologia de Equipamento: características, função e conservação 
o Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação 
e controlo existências 
• Serviço de Medicina Nuclear 
o Características e exigências de funcionamento 
o Tipologia de Equipamento: características, função e conservação 
o Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação 
e controlo existências 
• Farmácia 
o Características e exigências de funcionamento 
o Tipologia de Equipamento: características, função e conservaçãoo Tipologia de material: características, função, correta utilização, conservação 
e controlo existências 
• Tarefas que em relação a esta temática se encontram no âmbito de intervenção do/a 
Técnico/a Auxiliar de Saúde 
o Tarefas que, sob orientação de um profissional de saúde, tem de executar sob 
sua supervisão direta 
o Tarefas que, sob orientação e supervisão de um profissional de saúde, pode 
executar sozinho/a 
 
Carga horária 
 
• 50 horas 
 
 
 
 
8 
 
 
 
1.Tipologia de unidades/serviços de saúde na Rede 
Nacional de Cuidados de saúde 
 
 
 
9 
 
1.1.As consultas 
 
 
 
1.1.1.Características e exigências de funcionamento 
 
A área de Consulta Externa destina-se especialmente à realização de consultas médicas a 
doentes ambulatórios. 
 
Assim, a área de Consultas Externas enquadrar-se-á nas áreas destinadas a atender os 
doentes externos de carácter ambulatório e estará próxima da área dos Gabinetes de Exames 
Especiais. 
 
Os gabinetes de consulta externa terão características que permitam o uso polivalente pelas 
especialidades, exceto no que respeita às especialidades em que a dotação ou equipamentos 
específicos os diferencia das restantes. 
 
Para algumas especialidades estão previstos, na própria área de consulta, meios necessários 
para realizar as técnicas de diagnóstico e terapêuticas básicas da especialidade. 
 
Especialidades: 
 
• Angiologia e Cirurgia Vascular 
• Cardiologia 
• Dermatologia 
• Endocrinologia 
• Estomatologia 
 
 
10 
• Gastrenterologia 
• Ginecologia 
• Hematologia Clínica 
• Medicina Física e de Reabilitação 
• Medicina Interna 
• Nefrologia 
• Neurologia 
• Obstetrícia 
• Ortopedia 
• Otorrinolaringologia 
• Pediatria 
• Urologia 
 
 
1.1.2.Tipologia de Equipamento: características, função e 
conservação 
 
Os espaços de consultas externas que se incluem nesta área são: 
• Espaço de doente/utente com sala de espera para utentes ampla e instalações 
sanitárias acessíveis desde o corredor de acesso do utente; 
• Espaço técnico: (i) com gabinetes de consulta polivalentes, que se podem fechar, 
(ii) salas de apoio aos vários clusters que permitem, entre outros, a realização de 
tratamentos, sessões de ensino e de prevenção de comportamentos para algumas 
patologias crónicas, e exames que não sejam realizados nos gabinetes de exames 
especiais; 
• Outros espaços: administrativos, de supervisão, sala de reuniões, arrecadações, 
instalações sanitárias para o pessoal, depósitos de sujos, zona de lavagem de 
material, postos de trabalho de enfermagem, salas de descanso do pessoal. 
 
Relações de proximidade 
 
A área de Consulta Externa deverá ter uma comunicação: 
• Em continuidade horizontal ou vertical com os seguintes serviços: 
 
 
11 
o Gabinetes de Exames Especiais 
o Entradas e Portarias 
• Próxima, mas não necessariamente em continuidade com: 
o Radiologia; 
o Hospital de Dia Médico; 
o Oncologia; 
o Central de Colheitas 
o Arquivo Clínico 
• Comunicação fácil com: 
o Gabinetes Médicos; 
o Radioterapia; 
o Medicina Nuclear; 
o Admissão. 
 
 
1.1.3.Tipologia de material: características, função, correta 
utilização, conservação e controlo existências 
 
Áreas de observação 
clínica 
 
• Duas cadeiras e marquesa 
• Secretária 
• Local para lavagem de mãos 
• Tomada de oxigénio e vácuo 
• Informática (PC, impressora e ligação em rede) 
• Telecomunicações 
• Monitorização de sinais vitais (com oximetria de pulso) 
• Visualização de exames de imagiologia (não 
digitalizados) 
• Relógio de parede e local de afixação de avisos 
• Separação física entre espaços dos gabinetes, com 
isolamento acústico e visual. Fácil abertura para o 
exterior. Preferencialmente dotados de luz natural. 
 
 
 
12 
Sala de tratamentos 
e colheitas 
• Bancada com ponto de água 
• Marquesas 
• Armários 
• Cadeiras 
• Secretária 
 
Área administrativa • Área de secretariado 
• Apoios informáticos 
• Área de receção 
• Com acesso ao sistema interno de comunicações, 
incluindo meios móveis adstritos ao chefe de serviços, 
enfermeiro responsável de turno e especialidades 
médicas. 
 
Área administrativa • Área de secretariado 
• Apoios informáticos 
• Área de receção 
• Com acesso ao sistema interno de comunicações, 
incluindo meios móveis adstritos ao chefe de serviços, 
enfermeiro responsável de turno e especialidades 
médicas. 
 
Sala de espera • Espaço com cadeiras e mesas de apoio 
• Acesso a telefone público 
• Contígua ao espaço administrativo de receção 
• Espaço que permita vigilância 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
1.2.Serviço de Patologia Clínica 
 
 
 
 
1.2.1.Características e exigências de funcionamento 
 
A Anatomia Patológica, na sua vertente assistencial, tem por objetivo central o diagnóstico 
baseado no exame morfológico de órgãos, tecidos e células. 
 
Inter-relaciona-se com quase todas as outras especialidades médicas e cirúrgicas no 
estabelecimento do diagnóstico e na identificação dos fatores de prognóstico das doenças e, 
também, na sua prevenção. 
 
Tem, ainda, uma intervenção relevante na avaliação da qualidade dos cuidados médicos 
prestados e do funcionamento hospitalar. 
 
A atividade de diagnóstico anatomopatológico integra, essencialmente, as seguintes áreas: 
1. Macroscopia e histopatologia (biópsias e peças cirúrgicas). 
2. Citopatologia (esfoliativa e aspirativa, execução de punção biópsia). 
3. Exames peroperatórios (exames extemporâneos). 
4. Análises morfométricas, imunomorfológicas e moleculares, auxiliares do 
diagnóstico. 
5. Autópsia clínica. 
 
 
 
 
 
14 
1.2.2.Tipologia de Equipamento: características, função e 
conservação 
 
Área laboratorial 
 
• Área para receção das peças/ /produtos. 
• Sala para exame macroscópico das peças com ventilação e extração adequada de 
vapores, com área aproximada de 20 m2. 
• Sala para histopatologia: processamento, corte, montagem e coloração de rotina, 
com ventilação e extração adequada de vapores, com área aproximada de 40 m2 
Sala para colorações especiais, com área aproximada de 15 m2. 
• Sala para imunocitoquímica, com a área aproximada de 15 m2. 
• Sala para citopatologia, com, aproximadamente, 20 m2. 
• Sala para biópsias aspirativas por agulha fina, se a colheita for efetuada no Serviço, 
com aproximadamente 15 m2. 
• Sala de iconografia. 
 
Área de trabalho 
 
• Gabinete para o Diretor de Serviço. 
• Gabinetes para os médicos, preferencialmente individuais. 
• Gabinete para o Técnico(a) Coordenador( a). 
 
Área Administrativa 
 
• Sala com dimensões adequadas, não sendo a área inferior a 20 m2. 
 
Áreas de Apoio 
 
• Sala de lavagem de material. 
• Sala de sujos. 
• Sala para armazenar peças, com extração adequada de vapores. 
• Sala de arquivo de blocos de parafina e de lâminas. 
 
 
15 
• Sala para arquivo de relatórios e outros documentos 
• Sala para armazém de produtos químicos. 
• Sala de reuniões, com área mínima de 20 m2 e que poderá ser também utilizada 
como biblioteca. 
• Sala de formação, com cerca de 70m2, quando o Serviço exerça formação pré-
graduada. 
• Vestiários para funcionários. 
• Área com funções de copa. 
 
Área de autópsias 
 
• Sala destinada exclusivamente à realização de autópsias. 
– Área ampla, adequada ao número e tipo de mesas de autópsia e incluindo 
zona para “visitantes” 
– Água corrente. 
– Boa ventilação e sistema extrator com filtros. 
– Boa iluminação. 
– Mesas de autópsia, com água corrente e mesas adicionais de dissecção. 
– Revestimentos das paredes e do chão com superfícies lisas, facilmente 
laváveis e impermeáveis. 
– Chão com escoamento de água. 
– Janelas com redes anti-insecto. 
• Vestiário(s) com lavatório(s) e duche(s). 
• Espaço para trabalho de secretaria, elaboração de relatórios e arquivo de 
documentos. 
• Espaço para conservação de peças, blocos e lâminas. 
• Casa mortuária, com frigoríficos para conservação de corpos (a capacidade deve, 
também, ter em conta fins-de-semana prolongados, eventuais avarias e outras 
situações excecionais). 
 
 
 
 
16 
1.2.3.Tipologia de material: características, função, correta 
utilização, conservação e controlo existências 
 
 
Zona de 
histologia 
• Equipamento para montagem e coloração de lâminas 
• Unidade de inclusão em parafina 
• Micrótomo rotativo 
• Material para medição precisa de volumes 
• Material diverso de vidro e outros 
 
Zona de 
observação de 
lâminas 
• Microscópio para anatomopatologia 
 
Zona de 
macroscopia 
• Mesa de observação macroscópica 
• Régua para peças cirúrgicas 
• Balança para peças cirúrgicas 
• Recipientes para fixação e conservação de 
fragmentos/órgãos 
• Placa de frio 
• Banho-maria 
• Micrótomo de congelação 
• Sistema de exaustão frontal na área de observação 
macroscópica das peças cirúrgicas, preferencialmente 
integrado num sistema modular de bancada. 
• Processador automático de tecidos, preferencialmente com 
sistema de vácuo. 
• Centro de inclusão em parafina. 
• Placas/Tinas de extensão. 
• Equipamento de coloração automática. 
• Estufas de incubação e secagem. 
• Sistemas fotográficos macro e microscópico. 
 
 
17 
• Sistema informático. 
 
Zona de citologia • Citocentrífuga 
• Centrifuga 
• Equipamento para citologia em camada fina 
 
Zona de 
autópsias 
• Maca(s) para cadáveres. 
• Instrumentos de dissecção. 
• Serra elétrica (com extrator de poeiras). 
• Balança para pesagem de órgãos. 
• Recipientes para colheitas de líquidos biológicos, órgãos, 
tecidos e produtos para estudo microbiológico, toxicológico e 
bioquímico. 
• Tabuleiros para transporte de produtos. 
• Equipamento para radiografia (autópsias de fetos e 
perinatais). 
• Equipamento de proteção pessoal (batas, aventais, barretes, 
luvas, máscaras, óculos, botas). 
• Equipamento de limpeza. 
 
Arquivo • Arquivadores de blocos e lâminas 
 
Sala de lavagem • Máquina para lavagem de vidros de laboratório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
1.3.Serviço de Estomatologia 
 
 
 
 
1.3.1.Características e exigências de funcionamento 
 
Estomatologia, palavra derivada do grego “estoma” (que significa “boca”). 
 
A Estomatologia é uma especialidade da Odontologia que tem como finalidade prevenir, 
diagnosticar e tratar as doenças que se manifestam na cavidade da boca e no complexo 
maxilo-mandibular. 
 
Também é atribuição do estomatologista estar atento para o diagnóstico, e o devido 
encaminhamento médico, de doenças que possam apresentar manifestação na boca ou que 
possam exercer alguma influência ou interação negativa com o tratamento odontológico. 
 
A atividade médica é distribuída por: 
• Consulta externa e interna; 
• Internamento; 
• Cirurgia convencional e ambulatória. 
 
A atividade do Serviço está interligada com outros Serviços hospitalares, nomeadamente o 
de Cirurgia Plástica e Maxilo-Facial, Imagiologia e Otorrinolaringologia. 
 
 
19 
 
Serviços prestados: 
• Dentisteria (restaurações dentárias); 
• Exodontia (extrações dentárias); 
• Endodontia (tratamento de canais); 
• Prostodoncia (prótese fixa, próteses); 
• Ortodontia (correções dentárias); 
• Implantologia; 
• Higiene oral; 
• Odontopediatria (tratamentos dentários em crianças). 
 
 
1.3.2.Tipologia de Equipamento: características, função e 
conservação 
 
 
O Serviço de Estomatologia deve ser constituído pelos seguintes espaços: 
 
• Salas para consultas externas 
• Sala para Estomatologia Pediátrica 
• Sala para doentes com patologia infectocontagiosa 
• Sala de Serviço de Urgência 
• Sala de imagiologia 
• Sala de próteses dentárias 
• Sala de esterilização/ desinfeção 
• Bloco Operatório 
• Farmácia do Serviço de Estomatologia 
• Sala de Médicos 
• Receção/ Gabinete Administrativo 
• Gabinete do Diretor de Serviço 
• Gabinete de Chefia da Enfermagem 
• Dois WC’s para funcionários do serviço 
• Sala de espera 
 
 
20 
 
Especificações 
 
Receção/ área administrativa 
 
• Secretaria com zona de atendimento ao público 
• Sala de espera, localizada junto à receção e adaptada a pessoas com mobilidade 
condicionada 
 
Gabinetes/ salas de consulta 
 
• Possibilidade de organização em boxes desde que garanta a circulação, 
operacionalidade e privacidade visual 
 
Sala de apoio 
 
• Facultativa, exceto para serviços organizados em boxes. Considerar um acréscimo de 
1 m2 por box para unidades com mais de três boxes. 
 
Sala de desinfeção 
 
• Zona de descontaminação, para lavagem e desinfeção de material de uso clínico. 
• Zona de esterilização, com esterilizador de tipo adequado. 
 
1.3.3.Tipologia de material: características, função, correta 
utilização, conservação e controlo existências 
 
 
Equipamento geral • Mesas 
• Armários completos 
• Outros Armários 
• Balcão da receção 
 
 
21 
• Equipamento Básico 
• Cadeiras e equipamento básico 
• Cadeira de estomatologista 
• Banco de trabalho 
• Aparelho para destartarização 
• Vibrador de produtos de obturação 
• Aspirador de vácuo 
• Equipamento adequado a sedação consciente 
• Equipamento de ventilagção manual 
• Aparelho de raio-X intraoral 
• Protetores de raio-X adequados 
• Compressores 
• Reveladora 
• Seladora 
• Autoclave 
• Cuba ultrassons 
• Fotopolimerizador 
• Negatoscópio 
• Equipamento Informático (1 pc e impressora) 
 
Material dentário • Obturação 
• Endodontia 
• Impressão 
• Cirurgia 
• Destartarização 
• Ao e profilaxia 
• Desinfeção 
• Ortodontia 
 
 
 
 
 
22 
 
1.4.Serviço de Oftalmologia 
 
 
 
 
1.4.1.Características e exigências de funcionamento 
 
Oftalmologia é a especialidade médica que se dedica ao diagnóstico e tratamento das 
doenças dos olhos. 
 
A atividade do Serviço de Oftalmologia está organizada em diversas áreas que se 
complementam, no sentido da prestação dos seguintes cuidados: 
• Internamento; 
• Consulta Externa; 
• Bloco Operatório; 
• Exames Complementares de Diagnóstico; 
• Urgência 
 
Consulta externa 
• A consulta geral funciona gabinetes onde são observados doentes referenciados pelos 
centros de saúde da área de influência ou de outras especialidades (doentes 
internados ou de consulta) do Hospital. 
• As consultas de subespecialidade funcionam em diferentes gabinetes. Os doentes 
observados são provenientes da consulta geral, após diagnóstico de patologias 
oftalmológicas específicas. 
 
Inclui os seguintes gabinetes: 
 
 
23 
• Glaucoma; 
• Implanto-Refrativa; 
• Inflamação Ocular; 
• Retina Cirúrgica; 
• Retina Médica; 
• Superfície Ocular Externa e Contactologia; 
• Oftalmologia Pediátrica e Estrabismo 
 
Ambulatório 
• O bloco de ambulatório tem uma sala equipada com microscópio operatório, onde se 
realizam cirurgias de catarata, injeções intra-vitreas, outras cirurgias de ambulatório 
e de urgência. 
 
Bloco Operatório 
• O bloco operatório central dispõe de uma sala também equipada com microscópio 
cirúrgico, onde se realizam, três dias por semana, cirurgias de catarata, vítreo-
retinianas, estrabismos, transplantes de córnea, glaucoma, oculoplástica, e por vezes 
também cirurgia de urgência. 
 
Urgência 
• Recebe doentes referenciados do exterior, da Urgência Geral e dos Serviços de 
Internamento. 
 
 
1.4.2.Tipologia de Equipamento: características, função e 
conservação 
 
 
Consulta externa 
• Consultas de Oftalmologia e atividades de rastreio: 
o Catarata, 
o Glaucoma, 
o Diabetes,24 
o Oftalmologia Pediátrica/Estrabismo 
o Contactologia. 
• 6 a 8 postos completos de consulta 
 
Exames e Técnicas 
• Campimetria/Perimetria, 
• Retinografia, 
• Angiografia Fluoresceínica, 
• Ecografia/Biometria, 
• Testes de Visão Cromática, 
• Ortóptica e Laser de Argon e de Yag. 
• Angiografia com Indocianina, 
• Electrofisiologia, 
• Microscopia Especular, 
• OCT 
• Topografia do Nervo Óptico e da Córnea. 
 
Internamento 
• Entre 10 a 20 camas 
• 1 posto de consulta completo. 
 
Bloco Operatório 
• No mínimo acesso diário a 
o 1 sala para anestesia geral 
o 1 para cirurgia de ambulatório, 
• Equipadas de forma a permitir as cirurgias específicas das suas áreas de intervenção 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
1.4.3.Tipologia de material: características, função, correta 
utilização, conservação e controlo existências 
 
 
Posto de consulta • Autorefratómetro 
• Biomicroscópio com Tonómetro de aplanação 
• Tonómetro de não contacto 
• Oftalmómetro 
• Frontofocómetro 
• Projetor de optotipos 
• Caixa de lentes de ensaio 
• Armação de prova 
• Oftalmoscópio 
• Retinoscópio 
• Lentes de 3 espelhos e de 90 D 
• Conjunto para rastreio oftalmológico. 
 
Exames • Perímetro computorizado, 
• Retinógrafo/Angiógrafo, 
• Ecógrafo/Paquímetro, 
• Teste de Farnsworth, 
• Sinoptóforo, 
• Estereoprojector, 
• Ecran de Hess, 
• Laser de Argon e de Yag 
• Unidade de Adaptação e Ensaio de Contactologia 
• Gabinetes equipados com Perímetro de Goldmann + PEC 
• Sistema de Macrofotografia, 
• Angiógrafo para Indocianina, 
• Equipamento para Electrofisiologia Ocular, 
• Microscopia Especular, 
• OCT 
 
 
26 
• Topografia do Nervo Ótico e da Córnea 
• Equipamento para Sub-Visão. 
 
 
Bloco operatório • Microscópio operatório de oftalmologia, 
• facoemulsificador com vitrectomo anterior 
• Lasers Cirúrgicos, 
• Diatermia Crioterapia, 
• Vitrectomo Automático, Electroíman. 
• Outro material cirúrgico 
• Equipamento necessário para a Anestesia. 
 
 
 
 
 
 
27 
 
1.5.Serviço de Otorrinolaringologia 
 
 
 
1.5.1.Características e exigências de funcionamento 
 
A Otorrinolaringologia (ORL) é uma especialidade médico-cirúrgica cujo âmbito inclui o 
diagnóstico e tratamento de funções e doenças, traumas, malformações e outras alterações 
do ouvido, osso temporal e base lateral do crânio, nariz, seios perinasais e base anterior do 
crânio, cavidade oral, faringe, laringe, traqueia, esófago, cabeça, pescoço, tiróide, glândulas 
salivares e vias lacrimais e estruturas adjacentes, em crianças e adultos. 
 
Inclui ainda a investigação e tratamento de condições que afetam os sentidos auditivo, 
vestibular, olfativo, gustativo e alterações de nervos cranianos; bem como a comunicação 
humana no que diz respeito a alterações da fala, linguagem e voz. 
 
O Serviço de Otorrinolaringologia pode prestar os seguintes serviços: 
• Internamento; 
• Consulta Externa; 
• Bloco Operatório; 
• Exames Complementares de Diagnóstico; 
• Urgência. 
 
Algumas das condições diagnosticadas por ORL, quando localizadas em áreas adjacentes 
poderão ser tratadas também em colaboração estreita com as respetivas especialidades 
destacando-se os casos da Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, Cirurgia Maxilofacial, 
Estomatologia, Oftalmologia, Neurocirurgia, Pneumologia e Imunoalergologia. 
 
 
28 
 
1.5.2.Tipologia de Equipamento: características, função e 
conservação 
 
 
Instalações: 
• Área das consultas 
• Área de consulta com 2 gabinetes de consulta (cada 16 m2) com partilha de uma sala 
de tratamentos e de uma sala de exames para adultos + gabinetes de consulta para 
crianças = 
• Total de 4 gabinetes. 
• 2 Gabinetes para audiometrias com 16 m2 cada (inclui provas em campo livre) 
• 1 Gabinete para PEATC e OEA (potenciais evocados e otoemissões acústicas) 
• 1 Gabinete para vestibulogia com 20 m2 
• 1 Gabinete para microscopia e endoscopia com 20 m2 
• As camas de internamento integrarão um dos departamentos do hospital, 
preferencialmente o da cirurgia ou da patologia da cabeça e pescoço. 
 
No serviço de urgência devem estar previstos gabinetes de especialidades para apoio à 
urgência que devem estar equipados com fibroendoscópios e endoscópios rígidos com fonte 
de luz fria, de preferência com canal de trabalho, microscópio de observação, aspirador e 
espelho frontal. 
 
 
1.5.3.Tipologia de material: características, função, correta 
utilização, conservação e controlo existências 
 
 
Sala de endoscopias • CONJUNTO DE DIAPASÕES 
• OTOSCOPIO HALOGENO 
• IMPEDANCIOMETRO 
• RINOSCOPIO 
 
 
29 
• MICROSCÓPIO PARA ORAL 
• LUZ FRONTAL 
• ASPIRADOR DE OUVIDO ELÉCTRICO 
• ESFIGMOMANÓMETRO DIGITAL 
• TERMÓMETRO DIGITAL MURAL 
• ESTETOSCÓPIO MÉDICO 
• ESFIGMOMANÓMETRO COM SUPORTE, ADAPTÁVEL A 
VARÃO 
• MARTELO DE REFLEXOS 
• BALANÇA DE PÉ COM CRAVEIRA 
• LANTERNA DE DIAGNÓSTICO COM CANETA 
• CONJUNTO DE OTOSCOPIO E OFTALMOSCOPIO 
• LUPA DE PÉ COM LUZ 
 
 
Gabinetes de 
audiometria 
• IMPEDANCIOMETRO 
• AUDIOMETRO 
• CÂMARA DE AUDIOMETRIA 
 
Gabinetes de 
Eletronista-
gmografia, 
Microscopia ORL e 
Endoscopia ORL 
• MICROSCÓPIO PARA ORL 
• ENDOSCOPIO OTOLÓGICO 
• RINOLARINGOFIBROSCÓPIO 
• ELECTRONISTAGMÓGRAFO 
• RINOMANÓMETRO 
• RINOLARINGOFIBROSCÓPIO 
• FONTE DE LUZ FRIA PARA ENDOSCOPIA 
• CONJUNTO DE DIAPASÕES 
• MARTELO DE REFLEXOS 
• BALANÇA DE PÉ COM CRAVEIRA 
• LANTERNA DE DIAGNÓSTICO COM CANETA 
• CONJUNTO DE OTOSCOPIO E OFTALMOSCOPIO 
• ESFIGNOMANÓMETRO COM SUPORTE, ADAPTÁVEL A 
VARÃO 
 
 
30 
 
1.6.Serviço de Imagiologia – diagnóstico e terapêutica 
 
 
 
1.6.1.Noções básicas sobre os diferentes meios complementares de 
diagnóstico: tipologia, funções, procedimentos associados e 
precauções de segurança 
 
 
A Imagiologia é a especialidade médica que permite a obtenção de imagens de diversos 
órgãos e sistemas, utilizando diferentes metodologias, como as radiações, ultrassons ou 
ondas de radiofrequência, para fins de diagnóstico e terapêutica. 
 
As unidades de imagiologia requerem especiais características arquitetónicas porque têm de 
responder simultaneamente às necessidades dos equipamentos, dos recursos humanos que 
os operam, e dos doentes que servem. 
 
Uma unidade adequadamente desenhada proporciona um ambiente confortável e um acesso 
conveniente, facilita os fluxos, quer do trabalho do seu pessoal, quer dos doentes em estudo, 
promovendo uma fácil interação operacional. 
 
O desenho das unidades influenciará, de modo cada vez mais determinante, não só a 
qualidade dos serviços prestados, como sobretudo a sua eficácia e, consequentemente, 
viabilidade. 
 
 
 
31 
Os espaços de Radiologia estarão estruturados em duas áreas próximas, contudo 
diferenciadas pelo tipo de utentes: 
• Radiologia Urgente; 
• Radiologia Programada. 
 
Este espaço físico compreende áreas que requerem a utilização de espaços com carácter 
polivalente e espaços de carácter mais específico. 
 
As técnicas de diagnóstico são as seguintes: 
• Radiologia geral 
• Mamografia 
• Ecografia; 
• TAC; 
• Ressonância Magnética. 
• Angiografia e Intervenção Vascular 
• Osteodensitometria 
 
Radiologia digital 
 
Uma ampola gera um feixe de raios-X que são transmitidos através da área do paciente a 
estudar, indo impressionar uma placa radiográfica, a qual é depois revelada e transmitida 
para uma central computorizada de trabalho (workstation) para ser processada e trabalhada. 
 
As imagens são depois interpretadas por médico especialista em Radiologia, utilizando 
monitores de alta definição. Posteriormente as imagens poderão ser imprimidas em papel-
película de alta resolução ou gravadas em CD. 
 
Mamografia 
 
A mamografia é umexame de diagnóstico dirigido especificamente às mamas, que utiliza 
baixas doses de radiação dirigida, pelo que normalmente não existe qualquer tipo de 
problemas secundários associados. 
 
 
 
32 
Ecografia 
 
A Ecografia ou Ultra-sonografia (US) é um meio de diagnóstico que utiliza ultra-sons 
produzidos por uma sonda de alta frequência que se encosta à pele do paciente, obtendo-se 
assim imagens dinâmicas do interior do corpo humano em tempo real, possibilitando inclusive 
o estudo do movimento das estruturas corporais. 
 
TAC 
 
A Tomografia Computorizada (TC) é um meio auxiliar de diagnóstico que usa um 
equipamento específico de raios-X para obter imagens de diferentes planos do corpo, usando 
processamento computorizado para mostrar cortes seccionais de determinados tecidos e 
órgãos. 
 
Ressonância magnética 
 
A Ressonância Magnética (RM) é uma forma de obter imagens muito detalhadas de órgãos 
e tecidos de todo o corpo, permitindo assim um diagnóstico mais preciso, sem necessidade 
de recorrer a raio-X ou radiação ionizante. 
 
Em vez disso, usa ondas de radiofrequência, um potente campo magnético e um computador 
para criar as imagens. 
 
Angiografia e Intervenção Vascular 
 
O cateterismo cardíaco, coronariografia ou angiografia coronária é um exame em que são 
obtidas imagens de raio-X das artérias coronárias (vasos sanguíneos que são responsáveis 
por levar sangue com oxigénio ao coração). 
 
Na mesma intervenção é possível realizar alguns tratamentos de angioplastia, 
nomeadamente a dilatação de vasos com um cateter-balão ou com pequenas malhas 
metálicas designadas stents. 
 
 
 
33 
Osteodensitometria 
 
A Densitometria Óssea (DO) é um exame indolor, simples, seguro e não invasivo, que usa 
uma tecnologia avançada de Raio-X conhecida como absormetria radiológica de dupla 
energia ou DEXA (Dual-Energy X-ray Absorptiometry) para medir a densidade dos ossos a 
fim de diagnosticar a osteoporose e avaliar o risco de fratura. 
 
 
1.6.2.Tipologia de Equipamento: características, função e 
conservação 
 
 
As salas técnicas vão distribuir-se em dois módulos diferentes, de ambos lados do serviço, 
para os utentes em ambulatório. Estes acederão ao interior da sala de exame através da 
cabine. 
 
Entre os dois módulos acima referidos localizar-se-á um módulo central, que conterá todas 
as áreas administrativas e de suporte, assim como as salas de espera de utentes acamados 
e a área de cuidados urgentes. Neste módulo central, todos os espaços terão duas portas, 
cada uma delas com acesso a um corredor técnico diferente. 
 
O serviço de radiologia, quando necessário, encarregar-se-á também de satisfazer a procura 
de exames através de RX portátil, geradas no Internamento e nas Urgências. Os serviços de 
Cuidados Intensivos e o Bloco Central terão alguns equipamentos dedicados. 
 
A Unidade disporá de salas de espera agrupadas em função do tipo de exame a realizar e do 
tipo de utentes (ambulatórios, pediátricos e acamados). A circulação de utentes acamados 
deve estar perfeitamente separada da circulação dos utentes ambulatórios. 
 
A receção da Unidade atuará como elemento regulador do fluxo de pessoas, dado que se 
trata de uma área restrita. Esta zona tem as funções de indicar aos utentes a sua sala de 
espera específica e indicar a ordem dos exames, tanto de utentes provenientes de consulta 
externa como de outras áreas do hospital. 
 
 
34 
 
Todas as salas de diagnóstico, exceto as salas de Ecografia, que incluem instalações 
sanitárias, disporão de duas cabines. As cabines disporão de todos os elementos de 
segurança requeridos em instalações com proteção contra radiação. 
 
As salas técnicas onde se realizam procedimentos invasivos disporão de uma área de 
preparação para os utentes. 
 
A recuperação dos utentes submetidos a este tipo de procedimentos decorrerá fora do serviço 
de Radiologia, nomeadamente no Hospital de Dia Cirúrgico. 
 
A Radiologia conta apenas com um espaço para tratamento de situações urgentes, integrado 
na área de espera de utentes acamados, de forma a partilhar a zona de vigilância e de 
cuidados de enfermagem. 
 
Ocasionalmente pode requerer-se qualquer destes equipamentos para uma situação de 
urgência. 
 
 
1.6.3.Tipologia de material: características, função, correta 
utilização, conservação e controlo existências 
 
 
Radiologia geral • Geradores - Deverão ser de multifrequência ou de alta-
frequência, consentido exposimetria automática. 
Excetuam-se destas exigências os aparelhos portáteis e os 
destinados às técnicas dentárias intraorais e de 
telerradiografia cefalométrica. 
• Ampolas - Deverão possuir ânodo rotativo (com exceção 
das ampolas de ortopantomografia que poderão ter ânodo 
fixo) com um foco (pelo menos o mais pequeno no caso das 
ampolas multifocais) que não deve ser superior a 0.6mm. 
 
 
35 
A ampola deverá possuir sistema de filtração do feixe 
primário suficiente para se obter um efeito semi-redutor 
superior a 3mm de Al a 100 Kvp. 
• Grelhas anti-difusoras - Deverão existir grelhas anti-
difusoras sempre que se pratiquem exames radiológicos do 
adulto devendo ser móveis, no mínimo com uma relação de 
10:1e frequência de 80 linhas/polegada. As grelhas fixas 
deverão possuir no mínimo 103 linhas/polegada. É admitida 
a técnica anti-difusora por interposição de almofada de ar. 
 
 
Mamografia • Gerador de raios x de alta tensão, de potencial constante 
na gama de 25 a 35 kV, com corrente de pelo menos 100 
mA 
• Ampola dedicada dispondo de dois focos com valores 
nominais iguais ou inferiores a 0,4 e 0,15 mm. 
• Exposímetro automático 
• Distância foco-filme no mínimo de 55cm 
• Diafragmas e localizadores adequados 
• Grelha anti-difusora móvel 
• Sistema de compressão, de preferência automático com 
regulador e indicador de pressão 
• Dispositivo de ampliação de imagem, pelo menos com fator 
1,5 a 2,0 
• Chassis de dois formatos, écrans de reforço e filmes 
dedicados 
• Máquina de revelar dedicada ou, no caso de radiologia 
digital, impressão laser de alta resolução 
• Negatoscópio de mamografia 
• Deve possuir luminância elevada, igual ou superior a 6.000 
lux 
• Deve ainda a unidade dispor de um foco luminoso com uma 
luminância superior a 20.000 lux 
 
 
36 
 
Ecografia • Os aparelhos deverão estar equipados com sondas que 
permitam frequências de insonação situadas entre 2,5 e 15 
MHz 
• Os exames endocavitários deverão ser realizados com 
sonda apropriada, permitindo, no mínimo, frequências de 
insonação de 5 MHz. 
• De preferência deverá existir capacidade de focalização 
dinâmica em profundidade 
• É desejável a existência de algoritmos de reconstrução de 
imagem em tempo real adaptados à exploração ecográfica 
a efetuar. 
• Os aparelhos deverão permitir aquisições de imagem 
(“frame-rate”) a uma velocidade mínima de 25 
imagens/segundo. 
 
 
Tomografia Axial 
Computorizada 
• Gerador - Com retificação de alta-frequência, mínimo de 
18 KW de potência de saída, capaz de debitar pelo menos 
até 150 mA 
• Ampola de Rx - A ampola de Rx deverá possuir 
características térmicas e de potência compatíveis com as 
capacidades do Gerador. 
• Sistema de Detetores - São admissíveis detetores de 
estado gasoso ou sólido, em número não inferior a 600 
• Mesa de exame - Deve permitir posicionamentos exatos; 
Deve permitir uma carga até 120 kg; Deve permitir 
movimentos de deslocação vertical e longitudinal 
 
 
Ressonância 
magnética 
• O campo magnético pode ser permanente ou induzido por 
corrente elétrica (electroímans) 
 
 
37 
• A ação do campo magnético não deve ultrapassar a sala do 
magnete, até uma intensidade do mesmo de 5 Gauss, 
através de sistema de blindagem ativa. 
• No caso dos eletroímanessupercondutores deverão as 
instalações possuir mecanismos de deteção da libertação 
atmosférica de gases (hélio, azoto líquido), ou sensor do 
mínimo de O2, acoplado a alarme visual e sonoro. 
• Junto à consola do operador deverá existir uma válvula de 
anulação rápida do campo magnético estático 
 
 
Angiografia e 
Intervenção 
Vascular 
• É fortemente recomendada a realização dos exames 
angiográficos pela técnica digital 
• Os aparelhos deverão possuir sistema de intensificação de 
imagem e cadeia de televisão de alta resolução. 
• Deverá existir sistema que permita obter imagens 
angiográficas em diferentes planos (arco em C) 
• Deverá existir injetor angiográfico automático capaz de 
fazer variar os volumes e débitos de contraste, possuindo 
mecanismos de segurança que previnam acidentes por 
hiper-pressão de injeção. 
• Deverá existir todo o equipamento de reanimação e de 
monitorização fisiológica do doente, capaz de responder de 
forma adequada, e em particular, a situações de colapso 
cardio-circulatório. 
 
Osteodensitometria • Os equipamentos devem realizar a densitometria óssea 
por absorciometria com radiação X de dupla energia e 
devem permitir estudos densitométricos vertebrais 
(coluna lombar), da extremidade proximal do fémur e da 
distal dos ossos do antebraço. 
 
 
38 
• A quantificação do mineral ósseo deverá ser expressa em 
g.cm2 de superfície corporal permitindo a comparação 
com valores obtidos em populações padrão 
• A informação respeitante ao risco de fratura deve estar 
sempre disponível em todos os segmentos esqueléticos 
estudados. 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
1.7.Serviço de Cardiologia 
 
 
 
 
1.7.1.Características e exigências de funcionamento 
 
A Cardiologia é o ramo da medicina que estuda o aparelho cardiovascular dos pontos de vista 
morfológico, funcional e patológico, tendo como finalidade o diagnóstico e tratamento das 
doenças que acometem o coração bem como os outros componentes do sistema circulatório. 
 
As doenças mais comuns tratadas nesta valência incluem a aterosclerose, a cardiopatia 
hipertensiva e as doenças das coronárias, que podem causar diversos problemas de saúde 
graves, tais como o acidente vascular cerebral ou o enfarte do miocárdio. 
 
Unidade de cardiologia 
 
• A unidade de cardiologia deve existir nos hospitais que apoiem uma população entre 
100 000 e 150 000 habitantes. 
• Deve fazer toda a cardiologia diagnóstica não invasiva e apoiar o tratamento dos 
doentes, enviados pelos médicos assistentes, que necessitem dos seus cuidados, 
assim como funcionar como consultoria para os hospitais mais pequenos da sua área 
de influência e que não tenham nenhum cardiologista. 
• Deve ter consulta externa e internamento. 
• A unidade deve ter acesso local a Eletrocardiografia, Ecocardiografia, prova de 
esforço, Holter e implantes de pacemakers provisórios. 
• Deve ter a possibilidade de realização de trombólise. 
 
 
40 
• Esta unidade poderá existir autonomamente ou, preferencialmente, integrada num 
serviço de medicina 
 
Serviço de Cardiologia 
 
• Um serviço de cardiologia deve existir nos hospitais que dêm cobertura a uma 
população igual ou superior a 300 000 habitantes. 
• Pode existir autonomamente ou integrado num departamento ou noutra forma 
organizativa mais abrangente. 
• Apoia a consulta externa, o internamento, o serviço de urgência e a unidade 
coronária. 
• Deve ter à sua disposição todos os meios diagnósticos das unidades e acesso no 
mesmo hospital a laboratórios de hemodinâmica e angiocardiografia. 
 
1.7.2.Tipologia de Equipamento: características, função e 
conservação 
 
O Serviço de Cardiologia é composto pelos seguintes setores e unidades funcionais: 
 
Unidade de Cuidados Coronários 
 
Unidade de Eletrocardiologia e Monitorização Ambulatória 
• Nesta unidade estão incluídos os eletrocardiogramas, a eletrocardiografia ambulatória 
(Holter) e os registos ambulatórios de pressão arterial. 
 
Laboratório de Ergometria 
• Inclui provas de esforço convencionais em tapete rolante. 
• Efetua cintigrafias com recurso a sobrecarga farmacológica, em parceria com o 
Serviço de Medicina Nuclear. 
 
Unidade de Ecocardiografia 
• Ecocardiografia convencional, 
 
 
41 
• Ecocardiografia Transesofágica, 
• Ecocardiografia de Sobrecarga 
• Ecocardiografia de Esforço. 
 
Unidade de Hipertensão Pulmonar 
• Consultas, 
• Testes de Marcha e 
• Testes Hemodinâmicos. 
 
Unidade de Eletrofisiologia e Pacing 
• Estudos Eletrofisiológicos diagnósticos e terapêuticos, 
• Implantação de pacemakers permanentes e provisórios, 
• Colocação de cardioversores-desfibrilhadores implantáveis e de sistemas de 
ressincronização ventricular 
• Colocação de sistemas de Holter implantável. 
 
Unidade de Cardiologia de Intervenção 
• Diagnósticos (cateterismos direitos) 
• Angioplastias coronárias. 
 
1.7.3.Tipologia de material: características, função, correta 
utilização, conservação e controlo existências 
 
 
Laboratório de 
ecocardiografia 
• Ecocardiógrafos 
• Esfigmomanómetro automático, 
• Eletrocardiógrafo, vários registadores de Holter, 
pressumetros, 
• Marcador de eventos, e computadores equipados 
com respetivos softwares para posterior análise. 
 
 
42 
• Duas sondas transesofágicas, equipamento de 
provas de esforço assim como de material 
adequado e de emergência. 
• Medicação para ecocardiogramas de sobrecarga e 
ETE, 
• Três marquesas fixas, 
• Área de trabalho ligada em rede aos 
ecocardiógrafos, 
• Sistema informático, 
• Carro de reanimação, 
• Armários de arrumação de material, 
• Balança, 
• Batas de proteção, máscaras, luvas, 
• Gel condutor desinfetante. 
 
 
Laboratório de cateterismo • O equipamento de angiografia digital deve possuir 
2.5 pares de linhas por milímetro num 
intensificador de imagem de 5 polegadas, 
• O processamento de imagem deve existir no local 
durante a recuperação e deve incluir alterações na 
melhoria da seleção automática de filtros, 
ampliação da imagem sem aumentar a dose de 
radiação e apresentação inversa 
• Devem existir estações de visionamento, 
operacionais por ligação direta ao equipamento de 
angiografia digital da sala de cateterismo ou 
através dos meios de armazenamento, para 
permitir a visão estática ou dinâmica das 
angiografias 
• Deve ser possível a análise quantitativa da função 
ventricular (volumes e fração de ejeção) e das 
 
 
43 
dimensões, incluindo das lesões coronárias, 
durante o procedimento. 
• Material básico de angioplastia, tal como balões, 
fios guia, catéteres guia e stents, assim como 
catéteres para pacing temporário, 
pericardiocentese e recolha de material estranho 
intravascular. 
• Existência de balão intra-aórtico. 
• Todo o material para desfibrilhação, cardioversão 
e respiração artificial deve estar presente no 
Laboratório (onde é indispensável a existência de 
rampa de gases) ou disponível em menos de um 
minuto. 
 
 
 
 
 
44 
 
1.8.Serviço de Pediatria 
 
 
 
 
1.8.1.Características e exigências de funcionamento 
 
Pediatria é a especialidade médica que se dedica à assistência à criança e ao adolescente, 
nos seus diversos aspetos, sejam eles preventivos ou curativos. 
 
Objetivos de um Serviço de Pediatria: 
• Prestar cuidados hospitalares eficientes, seguros e apropriados à criança e 
adolescente e à família, por profissionais qualificados com conhecimentos e 
desempenho em pediatria/saúde infantil. 
• Privilegiar sempre o atendimento em ambulatório. 
• Ser um espaço amigo da criança e do adolescente. 
 
Subespecialidades aprovadas pela Ordem dos Médicos 
• Cuidados Intensivos Pediátricos 
• Gastrenterologia Pediátrica 
• Nefrologia Pediátrica 
•Neonatologia 
• Neuropediatria 
• Oncologia Pediátrica 
 
Outras áreas de diferenciação pediátrica aceites pela Sociedade Portuguesa de Pediatria: 
 
 
45 
 
• Alergologia Pediátrica 
• Desenvolvimento 
• Doenças metabólicas 
• Endocrinologia Pediátrica 
• Hematologia Pediátrica 
• Infeciologia Pediátrica 
• Medicina da Adolescência 
• Pneumologia Pediátrica 
 
Orientações gerais para um Serviço de Pediatria Hospitalar 
 
• Atendimento até aos 18 anos de idade. 
• Urgência Pediátrica integrada no Serviço ou Departamento de Pediatria. 
o Prestação de todos os cuidados, médicos ou cirúrgicos, em ambiente 
pediátrico 
o Unidade de Internamento de Curta Duração (UICD) junto à urgência, de modo 
a evitar que a criança ou o adolescente seja penalizado com internamentos 
prolongados. 
• Consulta externa destinada a crianças e adolescentes, em espaço próprio e ambiente 
pediátrico. 
• Internamento de todas as crianças e adolescentes até aos 18 anos num serviço de 
pediatria seja a patologia, médica ou cirúrgica. Dos 15 aos 18 anos, o adolescente 
poderá optar por um serviço de adultos. 
o Condições de internamento adequadas às crianças e adolescentes, com 
espaços próprios, zonas de brincar para as crianças e salas de estar para os 
adolescentes. 
o Condições para a permanência de um acompanhante durante 24h. 
o Refeições com menus agradáveis e adequados aos diferentes grupos etários. 
o Educador de infância/animador permanente, envolvido também na 
informação às crianças e acompanhantes no âmbito do trabalho de equipa 
multidisciplinar 
o Professor do ensino básico em tempo parcial. 
 
 
46 
o Relatório na alta que deve ser discutido e entregue aos pais e adolescente e 
enviado a todos os profissionais continuadores dos cuidados de saúde. 
• Hospital de Dia Pediátrico (HDP) 
o Deve ser previsto HDP Médico e/ou Médico-Cirúrgico 
o Auditoria interna periódica das condições de segurança das instalações e 
equipamentos. 
o Formação especializada e contínua de todos os profissionais que trabalham 
com crianças e adolescentes. 
o Avaliação periódica do grau de satisfação dos pais e adolescentes. 
 
1.8.2.Tipologia de Equipamento: características, função e 
conservação 
 
 
Urgência Pediátrica 
 
• Uma sala de espera exterior, com casas de banho para os dois sexos e para 
deficientes de ambos os sexos; 
• Uma sala de triagem com privacidade e a possibilidade de ser dotada de 2 postos de 
trabalho; uma sala de reanimação equipada com todos os componentes necessários 
a uma reanimação cardiorrespiratória; 
• Dois a três gabinetes médicos; 
• Uma sala de tratamentos com fonte de O2; 
• Uma sala de aerossóis (no mínimo com três fontes de O2); 
• Uma sala de pequena cirurgia/ortopedia; 
• Uma sala de observações; uma UICD; 
• Uma sala destinada a reuniões e/ou entrevista aos pais em situações particulares; 
• Um gabinete para as chefias, 
• Vestiários para profissionais de ambos os sexos; 
 
Consulta Externa 
 
• 4 gabinetes de consulta; 
 
 
47 
• 1 sala de tratamentos; 
• 1 sala de enfermagem; 
• 1 sala de estar para as crianças/adolescentes e acompanhantes; 
• 1 sala polivalente – reuniões/consulta de grupo/ensino 
 
Internamento pediátrico 
 
• Todas as camas da Unidade de Pediatria, com exceção das de isolamento, devem 
estar em quartos duplos de uso individual, 
• A funcionalidade de cada uma das Unidades seja independente das demais, ainda 
que, de forma opcional, possa ser criado um núcleo central que partilhe os 
compartimentos de familiares e visitas e o apoio administrativo das unidades; 
• Todos os quartos tenham capacidade para a localização de um cadeirão/cama para 
os acompanhantes; 
• Existam instalações sanitárias próprias para os familiares que permaneçam de forma 
continuada junto das crianças internadas; 
• Os quartos incluam pontos de desinfeção dos profissionais; 
• Os quartos de isolamento, incluam, na adufa da entrada, um dispositivo 
(arquitetónico ou mobiliário) que permita o armazenamento de utensílios de limpeza 
específicos para quarto, para evitar a contaminação cruzada; 
• Existam espaços específicos para estas unidades de internamento, como sejam, sala 
de biberões/ cozinha de leites, salas de jogar e estar, refeitório, escola, sala de 
atividades para adolescentes. 
 
Unidade de Cuidados Intensivos Pediátrica 
 
Como critério geral, o desenho da unidade de cuidados intensivos pediátrica, deve optar por: 
• Promover elevados níveis de habitabilidade e conforto para todos os utilizadores do 
hospital. É desejável que os postos tenham iluminação natural; 
• Ainda que numa primeira fase se prevejam postos em sala aberta, com exceção das 
boxes de isolamento, o projeto deverá ser desenvolvido de forma a considerar a 
possibilidade de estes serem convertidos em boxes individuais; 
 
 
48 
• As boxes de isolamento devem incluir na adufa da entrada um dispositivo 
(arquitetónico ou mobiliário) que permita o armazenamento de utensílios de limpeza 
específicos para a box, de forma a evitar a contaminação cruzada; 
• Existirá uma sala de reuniões e uma sala de trabalho médico e ensino; 
• A Receção/Secretaria localizar-se-á na entrada da Unidade, pelo que permitirá o 
controlo de fluxo dos visitantes, dado que se trata de uma zona de acesso restrito. 
 
 
1.8.3.Tipologia de material: características, função, correta 
utilização, conservação e controlo existências 
 
 
Urgência pediátrica 
 
Sala de emergência • Espaço para macas 
• Sistema de cortinas, ou outro, para garantir 
privacidade 
• Monitorização invasiva e não invasiva 
• Ventilação mecânica de doentes 
• Máquina de gasimetria arterial no local 
• Imagiologia 
• Informática e telecomunicações 
• Botão de alarme 
• Área de lavagem de mãos/ lavagem para processos 
invasivos 
• Cadeiras 
• Secretária 
 
Sala de observação • Monitor de sinais vitais com oximetria de pulso 
• Tomada de oxigénio e vácuo 
• Local para lavagem de mãos 
• Informática e telecomunicações 
 
 
49 
• Cadeiras e secretárias 
• Marquesa 
 
Sala de tratamentos • Espaço para lavagem de mãos 
• Bancada com ponto de água 
• Marquesa 
• Armários 
• Com quadro resumo dos doentes 
• Informatizado em ligação com o sistema de 
informação clínica 
 
Sala de inaloterapia • Com capacidade para vários doentes 
• Máquina de gasimetria arterial 
• Máquina com filtro hepa 
• Com posto de enfermagem 
 
 
Cuidados intensivos pediátricos 
 
Técnicas • Alimentação parentérica total, 
• Broncofibroscopia diagnóstica e terapêutica, 
• Cateterismo arterial e venoso central, 
• Diálise peritoneal aguda e Hemofiltração, 
• Doppler transcraniano ou PIC ou SjO2, 
• Doseamento medicamentos e tóxicos, 
• Ecodoppler incluindo transfontanelar, 
• Electrocardiografia, 
• Electroencefalografia, 
• Ventilação mecânica convencional, 
• Ventilação não convencional, 
• Endoscopia digestiva, 
• Monitorização invasiva de: TA, PVC ou SVO2 e 
Capnografia. 
 
 
50 
 
 
1.9.Serviço de Ginecologia/Obstetrícia 
 
 
 
1.9.1.Características e exigências de funcionamento 
 
A Ginecologia significa literalmente "o estudo da mulher". 
 
A Ginecologia é o ramo da medicina particularmente preocupado com a saúde do sistema 
reprodutor feminino, com o diagnóstico e o tratamento das suas doenças. 
 
A Obstetrícia por sua vez cuida da mulher durante a gravidez, parto e durante o período de 
recuperação após o parto. São dois ramos da mesma árvore: a mulher. 
 
A Ginecologia/Obstetrícia estuda os seus órgãos reprodutores mas não esquece as suas 
circunstâncias pessoais (físicas e psíquicas) nem as raízes familiares e sociais que a rodeiam. 
 
Cuidados de saúde prestados e as áreas de atividade da Ginecologia-Obstetrícia 
 
• Internamento de Ginecologia(plano cirúrgico e serviço de urgência); 
• Internamento de medicina materno-fetal; 
• Internamento de puerpério; 
• Consulta Externa; 
• Urgência Ginecológica-Obstétrica; 
• Bloco de Partos. 
• Bloco Operatório. 
 
 
51 
• Exames 
 
Área de intervenção em ginecologia 
 
As consultas de ginecologia encontram-se individualizadas em áreas específicas: 
• Ginecologia geral 
• Planeamento familiar 
• Patologia cervical e colposcopia 
• Uroginecoligia e pavimento pélvico 
• Pré-concepção/maus antecedentes obstétricos 
• Infertlidade 
• Ginecologia concológica 
• Ginecologia endocrinológica 
• Menopausa 
 
Áreas de intervenção em Obstetrícia 
 
A Consulta de Obstetrícia de risco encontra-se individualizada em áreas específicas: 
• Patologia Nefro-Urológica 
• Endocrinopatias 
• Patologias Infecciosas 
• Risco de Parto- Pretermo 
• Gravidez gemelar 
• Adolescentes e idade materna avançada 
• Patologia fetal 
• Aconselhamento genético 
 
1.9.2.Tipologia de Equipamento: características, função e 
conservação 
 
 
Internamento 
 
 
 
52 
Na Unidade de Obstetrícia 100% dos quartos serão individuais. Como critério geral, no 
desenho desta unidade, deve considerar-se que: 
• Os recém-nascidos devem permanecer no quarto da mãe. Contudo deve prever-se a 
proximidade com a Unidade de Cuidados Especiais de Neonatologia, onde se realizará 
a observação, higiene dos recém-nascidos e o controlo nas primeiras horas de vida e 
tratamentos de fototerapia; 
• Deve existir uma sala de apoio para berços, não para ser utilizada como um berçário 
tradicional, mas para permitir o descanso das mães, sempre que necessário (deve 
localizar-se próximo do posto de vigilância); 
• Todos os quartos terão capacidade para a localização de um cadeirão/cama para os 
acompanhantes; 
• Os quartos devem incluir pontos de desinfeção dos profissionais; 
• Os quartos de isolamento, devem incluir, na adufa da entrada, um dispositivo 
(arquitetónico ou mobiliário) que permita o armazenamento de utensílios de limpeza 
específicos para quarto, para evitar a contaminação cruzada; 
• A Unidade disporá de instalações sanitárias próprias para os familiares que 
permaneçam de forma continuada junto das utentes internadas; 
• Devem existir espaços específicos para estas unidades de internamento, como sejam, 
sala de biberões/ cozinha de leites e sala de ensino para mães; 
• Todos os espaços comuns às Unidades Gerais devem ter as mesmas características 
descritas anteriormente para o internamento geral. 
 
Urgência obstétrica 
 
A assistência prestar-se-á em espaços individuais, separados lateralmente por elementos 
fixos (boxes), com possibilidade de incrementar a privacidade através de cortinas frontais ou 
outros elementos de fácil mobilização. 
 
A Unidade contará com módulos diferenciados, consoante a atividade, destacando-se pela 
sua especificidade as seguintes áreas: 
 
• Área assistencial (de diagnóstico) situada na zona de urgências 
• Box de triagem; 
 
 
53 
o o Boxes de primeiros cuidados; 
• Área de meios complementares de diagnóstico da especialidade: 
o o Sala de Ecografia; 
o o Sala de Cardiotocografia/ Monitorização fetal 
• Área de tratamento (no bloco de partos). 
o o Salas de dilatação 
o o Quartos de partos 
o o Sala de operações urgentes (cesarianas) 
 
A subunidade de bloco de partos disporá de um posto de vigilância centralizada e registo. 
 
Como critério general, o desenho da unidade de Urgência Obstétrica, deve optar por: 
• Promover elevados níveis de habitabilidade e conforto para todos os utilizadores do 
hospital; 
• Esta zona está idealizada para permitir o acompanhamento permanente da utente, 
pelo menos, por uma pessoa, pelo que tal deve ser tido em consideração no desenho 
das áreas de assistência e salas de espera; 
• As zonas de uso exclusivo para o pessoal serão compartidas com as existentes no 
Bloco de Partos. 
 
 
 
 
1.9.3.Tipologia de material: características, função, correta 
utilização, conservação e controlo existências 
 
Área de consultas 
externas/ exames 
• Meios complementares de diagnóstico na área da 
Medicina Materno-Fetal: 
• Cardiotocografias (CTG) 
• Ecografias (primeiro trimestre, morfológicas, de 
desenvolvimento fetal e para perfil biofísico fetal) 
 
 
54 
• Técnicas invasivas (amniocentese, biopsia das 
vilosidades coriais) 
• Colposcopia 
• Urodinâmica 
• Histeroscopia 
 
Área de urgência • Material imprescindível para atender as urgências 
ginecológicas e/ou obstétricas hospitalares, 
• Computadores conectados à rede local do hospital 
• Dois ecógrafos de alta resolução 
 
 
Área de observação • Uma sala de observação obstétrica, com: 
• Quatro camas, 
• Seis cardiotocógrafos para o controle fetal 
• Um dispositivo de Tensão Arterial automática, 
• Uma sala de observação ginecológica 
 
Área de sala de partos • Dez unidades individuais, com: 
• Camas de dilatação-expulsivo, 
• Cardiotocógrafos para monitorização materno-fetal 
intraparto 
• Ressuscitador neonatal. 
 
Bloco operatório • Uma cama, sendo a manutenção da responsabilidade 
do serviço do bloco operatório; 
 
 
Área de puerpério 
imediato 
• Espaço habilitado para seis puérperas 
 
 
Área de transição • Espaço com duas camas e quatro incubadoras, 
 
 
55 
• Uma incubadora de transporte 
• Uma incubadora radiante, habilitado para oito RN 
 
Internamento de 
puerpério 
• Oitenta camas distribuídas por dois serviços 
• Duas salas para a atender aos RN, uma em cada 
serviço. 
 
Outros recursos 
materiais 
• Dois desfibriladores, 
• Dois monitores de eletrocardiograma, 
• Três monitores de tensão arterial, 
• Dois carros de reanimação cardiopulmonar, 
• Dois gasómetros, 
• Dois ecógrafos, 
• Duas cadeiras de balanço, 
• Duas cadeiras de parto, 
• Oito birthing balls, 
• Aromoterapia e 
• Kit de musicoterapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
1.10.Serviço de Fisioterapia e de Reabilitação 
 
 
 
1.10.1.Características e exigências de funcionamento 
 
A Medicina Física e Reabilitação é um ramo da medicina que se ocupa de tratamento de 
incapacidades potencialmente geradoras de deficiência, com a finalidade de minimizar essas 
deficiências. 
 
Como se processo a reabilitação? 
• Diagnóstico e definição das diferentes patologias, deficiências e incapacidades 
existentes; 
• Definição do prognóstico e avaliação do potencial de reabilitação; 
• Planeamento e prescrição do tratamento; 
• Coadjuvação e apoio das diferentes ações médico-cirúrgicas; 
• Prevenção do descondicionamento físico e psicológico, bem como todas as sequelas 
decorrentes do imobilismo e isolamento dos doentes internados; 
• Facilitação e estímulo dos processos de recuperação e regeneração natural; 
• Estímulo, maximização e compensação das capacidades residuais; 
• Promoção da integração socioprofissional. 
 
A localização dos espaços neste serviço deve ter em conta as especificidades próprias dos 
utentes (principalmente a locomoção), seguindo também o regulamento vigente 
relativamente aos cuidados a pessoas com limitações motoras. 
 
 
 
 
57 
 
1.10.2.Tipologia de Equipamento: características, função e 
conservação 
 
 
Organização dos espaços 
 
• Zona de entrada: Terá acesso direto do exterior e constitui o espaço onde se 
localizam os postos administrativos de receção e admissão, assim como as salas de 
espera para os utentes e as instalações sanitárias e vestiários com duche; 
• Zona de consulta: onde se localizam os gabinetes de consulta dos médicos da 
especialidade; 
• Zona de tratamentos: corresponde à área central de todo o serviço, onde se 
desenvolvem todas as técnicas de diagnóstico e terapêuticas relacionadas com os 
tratamentosda valência da medicina física e reabilitação 
• Zona de pessoal: onde se concentram as estruturas administrativas destinadas à 
direcção do serviço e ao trabalho do pessoal; 
• Zona de apoio comum: destinada a reunir as estruturas de apoio, como as 
arrecadações de material de consumo, limpeza, roupa, assim como os próprios 
vestiários do pessoal do serviço. 
 
Os espaços da Medicina Física e Reabilitação deverão ter as seguintes características: 
• Desenho dos espaços acessíveis a pessoas com problemas de locomoção, pelo que 
em todas as áreas deverá existir a possibilidade de movimento com cadeiras de rodas, 
devendo ser prestada atenção aos espaços de aproximação às portas, assim como ao 
tipo de maçanetas e mecanismos de abertura; 
• Espaços próprios para utentes pediátrico, nomeadamente, ginásio aberto de 
fisioterapia e área de cinesioterapia respiratória; 
• 1 sala de terapia ocupacional e 1 sala de terapia da fala preparadas com ambiente 
pediátrico; 
• Ginásio aberto de fisioterapia de adultos; 
• Zona de Hidroterapia (sem piscina); 
 
 
58 
• Zona de 10 boxes polivalentes para poder realizar tratamentos individualizados de 
vibroterapia ultrasónica, fototerapia, termoterapia, massoterapia, pressoterapia, 
mecanoterapia e ventiloterapia 
• Zona de eletroterapia e tratamentos com separações laterais, preferencialmente fixas 
e com possibilidade de isolar-se de forma móvel o acesso à unidade. O objetivo é 
preservar ao máximo a intimidade do utente; 
• O serviço deve ter acesso direto e fácil desde o exterior ou estar perto de uma 
entrada. 
• Disporá de um acesso próprio para os utentes em ambulatório e o acesso será 
possível também pela área de circulação dos utentes internados, mediante núcleos 
de comunicação vertical. 
 
 
1.10.3.Tipologia de material: características, função, correta 
utilização, conservação e controlo existências 
 
 
 
Eletrologia/ 
Eletroterapia 
 
• Aparelhos de baixa e média frequência 
• Aparelho com disponibilidade de estudo das curvas I/T- 
• (cronaxia e reobase) 
• Aparelhos de alta frequência - tipo ondas curtas ou 
micro ondas contínuas e pulsáteis 
• Aparelhos de estimulação elétrica funcional e de 
reeducação neuro-motora de tipo Biofeedback 
• Aparelhos de magnetoterapia 
 
 
Vibroterapia 
ultrassónica e 
fototerapia 
• Aparelhos de ultrasonoterapia contínuos e pulsáteis 
(de 1 e 3 MHz de frequência) 
• Aparelho de Ultra violetas: UV-A e UV-B 
• Aparelho de Infravermelhos 
• Aparelho de LASER 
 
 
 
 
59 
 
Termoterapia por 
condução (superficial) 
• Aparelho de calor húmido/hot-packs 
• Aparelho/tina de parafinoterapia 
• Aparelho/tina de parafangoterapia ou similar 
• Aparelho de crioterapia/ cold packs 
 
 
Masso e pressoterapia 
• Aparelhos de vibromassagem (massagem mecânica) 
• Mesas de massagem em cabine (boxe) individualizada 
• Aparelhos de pressões intermitentes podendo ser 
sequenciais com mangas para membro superior e 
inferior com variado número de camaras 
 
Cinesioterapia • Tapetes de reeducação 
• Marquesas e plataformas de tratamento/colchão 
elevado de reeducação 
• Plano inclinado e/ou mesa de verticalização 
• Conjunto de auxiliares de transferência e de marcha 
• Barras paralelas 
• Cintos, Talas, Ortóteses/Próteses de Treino 
• Espelho quadriculado 
• Espaldar 
• Mangas pneumáticas para M. Superior e Inferior 
• Conjunto de almofadas em espuma de diferentes 
formas e volumes 
• Bolas de tipo Bobath 
• Bolas medicinais de vários tamanhos 
• Conjunto de tábuas para reeducação propriocetiva 
• Tábuas/plataformas para treino de equilíbrio 
• Escadas e rampas 
• Conjunto de pesos de diversos tipos (halteres, sacos de 
areia) 
 
Mecanoterapia • Gaiola de Rocher com acessórios 
• Aparelho de tracção vertebral 
 
 
60 
• Bicicletas ergométricas 
• Pedaleira 
• Aparelhos de mobilização articular para membro 
superior e inferior 
• Aparelhos de fortalecimento muscular para membro 
superior, inferior e tronco 
• Tapete rolante 
• Aparelho de fortalecimento muscular isocinético 
• * Aparelho de marcha em suspensoterapia 
 
Hidroterapia • Tina de hidromassagem para membro superior e 
inferior 
• Tanque de Hubbard 
• Manilúvios e pedilúvios para banhos de contraste 
• Tanque de marcha e/ou piscina terapêutica 
 
 
Ventiloterapia • Aerossoloterapia e inaloterapia com componentes 
adequados: máscaras, sondas e respetivo material de 
consumo (descartáveis) 
• Nebulizadores ultrassónicos 
• Mesas de tratamento para drenagem brônquica / 
manipulação torácica e reeducação respiratória 
• Espelhos para reeducação 
• Espirómetria e espirómetria incentivada 
• Aspirador de secreções 
• IPPB e/ou Ventiloterpia propriamente dita, com 
ventilação não invasiva. 
• Pulso oxímetro para controlo da execução dos 
tratamentos. 
 
 
Terapia ocupacional • Equipamento e testes de integração social 
 
 
61 
• Equipamento de treino sensitivo e sensorial 
• Equipamento de fortalecimento e reeducação motora 
do membro superior/mão 
• Equipamento e material de treino e estimulação neuro-
cognitiva 
• Material específico para treino de destreza manual, 
podendo incluir atividades artesanais e materiais para 
treino da escrita e outras atividades que impliquem 
mudança de lateralidade. 
• Equipamento e material, incluindo dispositivos de 
compensação, para atividades de vida diária 
• Software para avaliação e treino funcional da mão 
 
Terapia da fala • Secretária com altura adaptada a cadeira de rodas 
• Mesa de trabalho e cadeiras para intervenção com 
crianças 
• Espelho (móvel) 
• Marquesa 
• Colchão para trabalhar no chão 
• Armário 
• Dependente das áreas de intervenção: 
• Crianças: Jogos, cartões com imagens de objetos, 
animais, atividades...). Objetos reais e miniaturas de 
animais, frutos, etc. Palhinhas, botões, espátulas, 
instrumentos de sopro e percussão, marcadores, lápis 
de cor, material de pintura, tesouras, cola.... 
• Sistemas Aumentativos e Alternativos de Comunicação: 
PIC, SPC, outros de tecnologia mais avançada 
• Outras tecnologias da comunicação. 
• Adultos: Cartões com imagens (específicos para 
adultos), espátulas, luvas de borracha, objetos reais de 
uso comum 
• Gravador com boa qualidade e cassetes áudio 
 
 
62 
• Cronómetro 
• Computador com impressora e software específico para 
intervir com adultos afásicos 
• Sistemas Aumentativos e Alternativos da Comunicação 
 
 
Outras técnicas 
diagnósticas e/ ou 
terapêuticas 
• Exame de marcha com registo gráfico 
• Exame muscular com registo gráfico 
• Raquimetria 
• Eletrodiagnóstico de estimulação 
• Eletromiografia 
• Ecotomografia das partes moles 
• Estudos urodinâmicos 
• Equipamento de estimulação e biofeeback para 
reeducação do pavimento pélvico 
• Provas funcionais respiratórias 
• Testes de psicomotricidade 
• Testes de avaliação do desenvolvimento 
• Testes de avaliação da linguagem 
• Matrizes de RAVEN 
• Pressões transcutâneas de oxigénio 
 
 
 
 
63 
 
1.11.Serviço de Urgência 
 
 
 
 
1.11.1.Características e exigências de funcionamento 
 
Os Serviços de Urgência Médico-Cirúrgica são o primeiro nível de acolhimento das situações 
de urgência/ emergência integrado na Rede Hospitalar Urgência/Emergência. 
 
São unidades diferenciadas que devem estar instaladas em hospitais gerais de nível não 
inferior a hospital distrital (embora não envolva todos os hospitais distritais gerais). 
 
Os hospitais com Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica devem dispor de: 
• Medicina Interna 
• Cirurgia Geral 
• Ortopedia 
• Anestesiologia 
• Cardiologia 
• Neurologia 
• Oftalmologia 
• ORL 
• Urologia 
• Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente 
• Bloco Operatório 
• Imuno-hemoterapia

Outros materiais