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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS SALINOPÓLIS CURSO DE ENGENHARIA DE EXPLORAÇÃO E PRODUCAO DE PETRÓLEO Atividade apresentada à Faculdade de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo da Universidade Federal do Pará. Prof.: Emanuele Duarte ESPECTROSCOPIA MOLECULAR DE FLUORESCÊNCIA Tópicos Introdução Definição O termo espectroscopia é utilizado nas disciplinas de física e química para se referir à técnica de aferimento de dados físico-químicos através da transmissão, absorção ou reflexão da energia radiante incidente em uma amostra. Fluorescência é o fenômeno pelo qual uma substância emite luz quando exposta a radiações do tipo ultravioleta, raios catódicos ou raios X. As radiações absorvidas (invisíveis ao olho humano) transformam-se em luz visível. A técnica consiste na dissolução de micropartículas fluorescentes conjugadas aos anticorpos específicos em uma solução diluente, onde irá ocorrer a interação com o analito alvo presente na amostra. Método de Fluorescência A espectroscopia trata da medição e interpretação de espectros que surgem da interação da radiação eletromagnética com a matéria. Trata-se da absorção, emissão ou espalhamento de radiação eletromagnética por átomos ou moléculas Definição Raio x: são radiações eletromagnéticas de alta frequência, produzidas a partir da colisão de feixes de elétrons com metais. Absorção Atômica: é o método de análise usado para determinar qualitativamente e quantitativamente a presença de metais. UV-vis: Utiliza luz na faixa do visível, ultravioleta próximo e do infravermelho próximo. Nessas faixas de energia as moléculas sofrem transições eletrônicas moleculares. Tipos De Espectroscopia Infravermelho Próximo: as ligações químicas das substâncias possuem frequências de vibração específicas, as quais correspondem a níveis de energia da molécula (chamados nesse caso de níveis vibracionais). Ressonância Magnética Nuclear: é uma técnica de pesquisa que explora as propriedades magnéticas de certos núcleos atômicos para determinar propriedades físicas ou químicas de átomos ou moléculas nos quais eles estão contidos. Tipos De Espectroscopia Em um microscópio de fluorescência, a luz de um comprimento de onda específico é passada através de um condensador de microscópio especializado que focaliza a luz em um feixe muito estreito. Quando a luz atinge a amostra, os compostos luminescentes ficam excitados e começam a emitir luz. Método de Fluorescência Princípio Do Método ESPECTROSCOPIA Princípios da espectroscopia GRAVIMETRIA MÉTODO QUANTITATIVO GRAVIMETRIA INSTRUMENTAÇÃO SIMPLES PREÇO BAIXO MÉTODO ABSOLUTO NÃO DEPENTE DE PADRÕES ESPCTROSCOPIA MÉTODO INSTRUMENTAL INSTRUMENTAÇÃO COMPLEXA PREÇO ALTO MÉTODO ABSOLUTO DEPENDE DE PADRÕES MÉTODO CLASSICO EXATIDÃO ELEVADA Utilização Entende-se a luminescência como a emissão de radiação eletromagnética proveniente de moléculas que foram excitadas. A partir da luminescência temos o fenômeno da fotoluminescência que basicamente é a excitação feita por absorção de fótons, e contido nesta categoria de fenômenos está a fluorescência Luminescência Molecular Fotoluminescência Fluorescência Fluorescência: É a luminescência instantânea da matéria após a excitação com radiação UV ou visível. O elétrons permanece no estado excitado no tempo de 10-9seg. O processo que ocorre para esse fenômeno acontecer está expresso no diagrama de Jablonski. Como funciona DIAGRAMA DE JABLONSKI O diagrama ao lado ilustra os estados energéticos de uma molécula e suas trasnsições entre eles. Exemplos da sua utilização Imagens de fluorescência na microscopia Equipamentos EQUIPAMENTOS Os equipamentos disponíveis para a espectroscopia de fluorescência molecular, a depender do nível de complexidade, podem ser muito caros e a aquisição dos mesmos apenas se justifica quando aplicados à pesquisa. No entanto, os princípios aplicados na construção destes equipamentos podem ser simplificados, tanto em escala, como na parte tecnológica, de modo a permitir a fabricação de instrumentos artesanais capazes de realizar medidas de fluorescência. ESTRUTURA DOS EQUIPAMENTOS FLUORÔMETROS OU FLUORÍMETROS A iluminação é feita aprumada à direção da amostra. E este ângulo, de 90°, é importante pra detecção da radiação para que o equipamento capte apenas a luminescência emitida pela amostra. Fluorímetro – FX - DeNovix –UNICIENCE • Sistema operacional Android; • Lâmpada do tipo f lash xênon; • Tempo de medição: =/< a 4 segundos; • Comprimentos de onda entre 190 e 840 nm; • Análise com espectro completo em microvolume ou cubeta; • 4 canais para leitura de f luorescência; • Volume da amostra: 0.5 µl (mínimo) - 2 µl (máximo); • Caminho óptico: 0,5 mm (auto ajustável até 0,02mm) • R$ 50.000,00 Fluorímetro modelo 6270 / 6280 / 6285 • Projetado para controle de qualidade em áreas como indústria alimentícia, clínica, saúde pública, meio ambiente e pesquisa; • As excelentes características ópticas; • Lâmpada de xenônio pulsada; • Curvas de calibração de até 6 padrões; • software opcional para PC; • Leituras programadas em intervalos de 3 a 999 segundos • Comprimentos de onda entre 190 e 1100 nm; Fluorímetro Digital Portátil • criado para efetuar leituras de Flúor ( F- ) em água potável; • Seu funcionamento é simples e possui um software amigável. • Fotovoltáico de Silício; • Comprimentos de onda: 570 nm; • R$ 4.250,00 Exemplos Em Artigos ARTIGO Avaliação da Polaridade Superficial de Náilons por Espectroscopia de Fluorescência métodos espectroscópicos usualmente empregados para a caracterização química de polímeros: • espectroscopias de fotoluminescência e dos métodos ópticos não-lineares, a condição essencial é que o material polimérico contenha um grupo ou uma molécula capaz de produzir sinal óptico; • Adsorção por intumescimento utilizando um não-solvente do polímero; • formação de filmes por espalhamento de soluções contendo o emissor e o polímero; • deposição a partir do vapor da sonda luminescente. tingimento ou branqueamento de fibras sintéticas, naturais ou modificadas, tendo dois enfoques significativos: • tecnológico, que envolve a determinação da quantidade de sorvato, a estabilidade das cores e a otimização de processos de tingimento; • outro, que envolve simulações das interações corante-fibra Espectroscopia de fluorescência de corantes adsorvidos superficialmente é necessário o uso de moléculas fluorescentes sensíveis à polaridade do meio. Um exemplo delas é o pireno (py). As bem resolvidas são numeradas de I a V em ordem decrescente de energia. Os valores da relação entre as intensidades das bandas I e III, II/IIII, formam a escala de polaridade py do pirenoOs estudos mostraram que, aumentando o conteúdo de acetato de vinila nos copolímeros de EVA, tornando o meio mais polar, a relação entre as intensidades II/IIII do espectro de fluorescência se altera e também diminui o tempo de decaimento Este artigo tem como função permitir que se discuta os limites de sensibilidade dessa sonda de polaridade em termos espaciais e as dimensões prováveis dos sítios superficiais de adsorção em um substrato cuja polaridade pode ser variada a partir dos comprimentos dos segmentos alifáticos de um dos monômeros OBJETIVOS Náilonssemicristalinos grupos amida e grupos carboxílicos Determina sua polaridade superficial aplicando como forma de fibras têxteis Coramento e branqueamento Corante e substrato Os Náilons foram classificados em duas categorias: • AB (náilons-6 e -11) • AABB (náilons-6,6, -6,10 e -6,12) A polaridade superficial das amostras foi avaliada a partir dos valores da razão II/IIII dos espectros de fluorescência em condições fotoestacionárias e do tempo de meia vida do estado eletrônico excitado. Analisadas em condições fotoestacionárias e por microscopiaóptica de fluorescência, a qual permite observar o azul característico da emissão de fluorescência do pireno. A amostra sem pireno não é fluorescente. espectroscopia de f luorescência do pireno adsorvida na superfície dos náilons FIGURA 1. Micrografias ópticas de fluorescência de uma amostra de náilon (a) e de outra amostra contendo pireno adsorvido em superfície (b). Náilons Relação II/IIII τ(ns) -6 1,14 260 ± 1 -11 1,27 276 ± 3 -6,6 1,44 250 ± 3 -6,10 1,30 296 ± 3 -6,12 1,29 310 ± 3 náilons do tipo AB (náilons-6 e -11), aquele com menor comprimento de cadeia alifática (náilon-6) apresenta maior polaridade. Náilons do tipo AABB (náilons-6,6, -6,10 e -6,12), a maior polaridade corresponde àquele que possui menor segmento de cadeia proveniente do ácido dicarboxílico original (náilon-6,6). Figura 2. Curva de decaimento de fluorescência do pireno adsorvido na superfície do náilon-6 (superior) e curva de distribuição de resíduos do cálculo de deconvolução em relação ao sinal de decaimento da lâmpada. Equação (1) Equação (2) As cadeias em um náilon são unidas por ligações de hidrogênio. Essas ligações intercadeias geram uma estrutura supramolecular na qual duas cadeias de náilon-6 estão separadas por uma distância intercadeia de aproximadamente 4,8 Å, que equivale aproximadamente ao comprimento do eixo curto da molécula de pireno (4,9 Å). • náilon-6, este pode ser considerado uma matriz Shpol’skii para sonda. • náilon-11, cujo monômero constituinte tem um comprimento linear muito maior que a da molécula- hóspede (pireno) • No caso de náilons AABB, a análise é semelhante. As cadeias carboxílicas do náilon-6,6 formam uma caixa de dimensões equivalente às do pireno, podendo este também ser considerado matriz do tipo Shpol’skii Os resultados mostram que tanto o espectro de fluorescência quanto o tempo de meia vida do pireno são propriedades fotofísicas que dependem da polaridade dos náilons, da mesma forma que em outros tipos de sistemas. Os das razões de intensidade II/IIII e os tempos de decaimento foram classificados em ordem crescente de polaridade de acordo com a família a que pertencem (AB ou AABB). Tempos de vida menores foram obtidos para os náilons mais polares das duas famílias. Em função da relação de tamanhos da molécula de pireno e dos segmentos das cadeias de náilon, pôde-se concluir que o pireno é um sensor de polaridade de curto alcance, ou seja: acima de uma certa distância as suas propriedades fotofísicas são invariantes com a polaridade do meio. CONCLUSÃO • Baldo, Leonardo D. C. / Atvars, Teresa D. Z. Avaliação da Polaridade Superficial de Náilons por Espectroscopia de Fluorescência. Polímeros: Ciência e Tecnologia, vol. 15, núm. 1,2005, pp. 33-38. Instituto de Qui ́mica, UNICAMP. 2005. Disponi ́vel em: https://www.redalyc.org/pdf/470/47015108.pdf. Acesso em: 4 de fev . 2022. • FERNANDES, Dhion Meyg. Análise gravimétrica, 2014, Trabalho de Química analítica2, IFCE, Quixeramobim – CE. Disponível em: https://www.academia.edu/8843514/An%C3%A1lise_Gravim%C3%A9tri ca. Acesso em: 31 jan. 2022. P Alcantara Jr - Curso Física Moderna II, 2002 - researchgate.net Referência Obrigado!!!
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