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AV 3 de Economia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO – UNIFSA
 CURSO: NUTRIÇÃO
DISCIPLINA: ECONOMIA
PROFESSOR: LISBOA LOPES
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Ana Paula Oliveira Teixeira
Haylla Beatriz Oliveira Da Silva
Maira Elaine Cunha da Silva
TERESINA-PI, 06 DE DEZEMBRO DE 2021 
CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO – UNIFSA
 CURSO: NUTRIÇÃO
DISCIPLINA: ECONOMIA
PROFESSOR: LISBOA LOPES
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
TERESINA-PI, 06 DE DEZEMBRO DE 2021 
Entendendo o que é crescimento e desenvolvimento econômico
Ao longo dos séculos muitos sociólogos e estudiosos explanaram o tema crescimento e desenvolvimento econômico. Alguns chegaram a julgar que os dois termos como sinônimos, porém estudos aprofundados sobre os temas mostraram características distintas.
O desenvolvimento econômico de um país estar relacionado ao acumulo de capital e incorporação de progresso técnico ao trabalho e ao capital que leva ao aumento da produtividade, tanto dos salários como do padrão de vida da população.
O desenvolvimento econômico pode ser definido como sendo a combinação de crescimento econômico contínuo o qual visa atender diretamente um objetivo político fundamental das sociedades modernas: o bem estar. Indiretamente ele estaria ligado aos outros quatro grandes objetivos que essas sociedades buscam: segurança, liberdade, justiça social e a proteção do ambiente. Por este motivo é importante não o confundir com o desenvolvimento ou o progresso total da sociedade que implica um avanço equilibrado nos cinco objetivos.
 Já o dicionário de economia define Crescimento Econômico como: aumento da capacidade produtiva da economia como da produção de bens e serviços de determinado país ou área econômica. É definido pelo índice de crescimento anual do Produto Nacional Bruto (PNB) per capita
O desenvolvimento econômico estar associado as mudanças estruturais, culturais e institucionais. Schumpeter (1911) foi o primeiro economista a assinalar esse fato afirmando que o desenvolvimento econômico implica transformações estruturais do sistema econômico que o simples crescimento da renda per capita não assegura. Porém para alguns economistas o fato de uma simples mudança estrutural e melhoria dos padrões de vida não é suficiente para caracterizar o desenvolvimento econômico; exigem que a desigualdade diminua. A verdade é que podem existir circunstâncias nas quais o crescimento não envolve transformações e tão somente não configuram o desenvolvimento econômico. É de conhecimento o caso de países cuja renda per capita cresce devido à exploração de um recurso natural de que esse país é muito bem dotado, mas não há transformações estruturais na economia.
Em suma a teoria econômica do desenvolvimento seria mais ampla, e incluiria toda a complexidade do processo do desenvolvimento, enquanto que a ‘teoria do crescimento econômico’ mostrara como ocorre o crescimento da renda per capita a partir de um número mais limitado e formalizado de variáveis.
Explicando a forma de crescimento do PIB
Um fator relevante em relação ao desenvolvimento econômico é o Produto Interno Bruto, conhecido como PIB, este representa o valor monetário de bens e serviços produzidos por um país em um ano, sendo um dos principais indicadores do potencial econômico de uma nação. Ele é calculado desde o pão que é vendido até o novo apartamento construído. Nos países desenvolvidos, o PIB e a renda per capita são altos, e a distribuição é geralmente homogênea.
Entre alguns trabalhos realizados nessas duas últimas décadas, destacou-se uma ideia comum entre os pesquisadores: os recursos alocados para o desenvolvimento da ciência e tecnologia (C&T) são um fator de suma importância para o crescimento econômico. Esses trabalhos apontam para a origem da teoria do crescimento endógeno, que buscava mensurar a importância do progresso tecnológico em seus modelos e, ainda, revelar que o governo era forte influenciador desse progresso.
Esses trabalhos comtemplavam a ideia de que a ação do Estado poderia alterar a taxa de crescimento de longo prazo, por meio do desenvolvimento de estratégias voltadas para a elevação do nível de produtividade da economia. Formulações de política econômicas que beneficiassem a produtividade dos fatores agiriam de tal maneira a garantir que a economia não funcionasse em uma escala de produção que apresentasse retornos decrescentes ou constantes de escala. Desta forma, gastos que beneficiassem as novas descobertas tecnológicas proveriam uma escala de produção com retornos crescentes de escala, levando a economia a uma taxa de crescimento econômico de longo prazo não mais constante, como prediziam os modelos anteriores.
Ações governamentais em educação e cultura, saúde e saneamento, imposição de impostos não distorcivos, entre outras formas de política fiscal, afetariam o desempenho dos fatores da economia, garantindo ganhos por meio de externalidades positivas que seriam propiciadas pelo efeito transbordamento de ideias. Qualquer uma destas ações afetaria a trajetória de crescimento da taxa de progresso técnico de forma positiva e, consequentemente, proporcionaria uma taxa de crescimento do PIB per capita crescente.
Grosman e Helpman (1991) e Oreiro (1999) afirmam que as diferenças de crescimento econômico alcançado pelas economias se devem às diferenças nas taxas de crescimento do progresso tecnológico, apresentadas pelos modelos de crescimento endógeno.
Oliveira (2006) destaca que os gastos dos governos municipais do Rio Grande do Sul – principalmente, os gastos em investimentos e educação – tiveram efeitos positivos sobre o crescimento, enquanto os impostos agiram de maneira negativa sobre este. Assis e Dias (2004) mostram que a ação fiscal do governo e o nível de tecnologia promovem efeitos cíclicos sobre o crescimento econômico e quando os impostos ascendiam a uma taxa superior a 25% do valor do produto, seu efeito superava o efeito dos gastos, gerando uma redução do crescimento. Lledó (1996) menciona que o crescimento dos estados brasileiros estava associado à política fiscal impactada.
As vantagens do avanço tecnológico para a nutrição
Além do capital humano, do capital físico e dos recursos naturais, a capacidade de um país desenvolver e aplicar tecnologias novas e mais produtivas ajudará a determinar sua produtividade. Inúmeros avanços tecnológicos levaram ao aumento de produtividade, inclusive aperfeiçoamentos na comunicação e na medicina, e o surgimento da informática. De fato, a maioria dos economistas provavelmente concordaria que as novas tecnologias são a única fonte mais importante para a melhoria da produtividade e do crescimento econômico. Entretanto, o crescimento econômico não segue automaticamente os avanços da ciência básica. Para fazer o melhor uso do novo conhecimento, uma economia precisa de empreendedores que possam explorar comercialmente os avanços científicos, assim como de um ambiente legal e político que incentive a aplicação prática do novo conhecimento. 
A tecnologia na nutrição deve ser usada como aliada imprescindível para os profissionais, e dentre seus benefícios, ela contribui especialmente para: otimização e rapidez nos atendimentos; demonstração de composição corporal para o paciente; comprovação de resultados; autoridade para sua clínica; fidelização de seus clientes; conforto para seus atendimentos; aumento na rentabilidade de sua clínica; e softwares desenvolvidos para a interação entre o profissional e o paciente. O fator custo-benefício será de grande valia, e tecnologias com selos de qualidade e aprovação é a forma que demonstra que o profissional se preocupa em oferecer o melhor serviço aos seus pacientes. 
Indicadores de desenvolvimento econômico 
No início da década de 1990 foi lançado, pela Organização das Nações Unidas, o Índice de Desenvolvimento Humano, que se propôs a verificar o nível de desenvolvimento de um país utilizando-se de indicadores de desempenho. O IDH, assim, passou a ser o mais conhecido cálculo do desenvolvimentohumano. A partir dele, o debate referente aos aspectos econômicos e sociais passou a ser mais direcionado à qualidade de vida e às condições essenciais da sociedade, opondo-se às antigas mensurações em que a esfera econômica do indivíduo se sobressaía frente aos aspectos sociais inerentes a ele. Com o IDH, o caráter social passou a ter peso fundamental na definição desse mensurador de desenvolvimento humano.
Encomendado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o IDH combina três componentes básicos do desenvolvimento humano: a longevidade, a educação e a renda. A eficiência dos gastos em saúde e em educação, componentes básicos do desenvolvimento humano, e a distribuição de renda são importantes medidas dos esforços auferidos pelos setores nacionais, que podem proporcionar mudanças nos indicadores de desenvolvimento humano e consequente alteração de como aquela nação é vista aos olhares de todo o mundo.
Segundo o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Brasil perdeu cinco posições no ranking mundial do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), caindo da 79ª para a 84ª entre 189 países. O IDH do Brasil passou de 0,762 em 2018 para 0,765 em 2019. Ou seja, apesar de uma leve melhora do índice, ainda assim, o Brasil caiu posições. De acordo com a pesquisa, os dados refletem o impacto da pandemia do novo coronavírus. Em comparação com os vizinhos da América Latina, o Brasil está abaixo do Chile (0,851), Argentina (0,845), Uruguai (0,817), Peru (0,777) e Colômbia (0,767).
Características que acompanham o desenvolvimento econômico 
A partir da análise do IDH, do PIB e da renda per capita de alguns países como (Alemanha, Noruega, México, Venezuela, Bolívia, índia e do Brasil) pode-se observar que o Brasil está em uma posição de desenvolvimento econômico considerado “em desenvolvimento” que significa que a qualidade de vida da sociedade varia entre média e elevada, e a industrialização segue em progresso. Ao comparar o Brasil com a Alemanha por exemplo, ele fica abaixo pois o seu IDH é menor, segundo a ONU (a Alemanha é considerada um país desenvolvido) já ao compararmos o Brasil com a Índia por exemplo, notamos que este fica acima porque o IDH da índia é menor. Os principais pontos característicos de um país em desenvolvimento são: crescente desenvolvimento econômico e social, industrialização e exportações crescentes, aumentos expressivos na movimentação monetária além de melhorias em seus aspectos sociais, apresentam dependência das grandes potências e a distribuição de renda ainda é heterogênea. Porém mesmo com esses avanços aparentes ainda apresentam problemas na saúde e na educação. Dos países citados acima os que estão na mesma categoria que o Brasil são o México e a Venezuela que ainda assim no ranking estão acima do Brasil pelo IDH segundo a ONU. 
Existem diversas ideias para tentar crescer economicamente e diante das circunstâncias observa-se que os países em desenvolvimento utilizam “uma estratégia nacional que tem como agentes os empresários e os técnicos ou administradores, e como forma de realização a acumulação de capital e a incorporação de conhecimento à produção. Sua liderança é exercida pelo respectivo governo, que age em estreito acordo com os agentes econômicos no processo de definir políticas econômicas e instituições legais que promovam o investimento e o aumento da produtividade.” PEREIRA, 2006. Algumas dessas estratégias são a desoneração da folha de pagamento, que significa uma substituição da contribuição previdenciária da empresa que incide sobre a receita bruta, e isso estimula a diminuição da carga tributária das instituições empresariais. Nesse período de pandemia da Covid-19 (uma época em que os países em desenvolvimento perderam grande parte do seu avanço) o governo cedeu algumas prorrogações, reduções e isenções de impostos sobre bens, e serviços para a estimulação da produção e assim gerar empregos, vê-se também o estímulo diário da comercialização do pescado, modernização da indústria, redução de percentuais exportadores para que empresas de porte menor possam ser consideradas exportadores, modernização da indústria etc. Todas essas ideias já foram e são usadas com intuito de potencializar a economia do país. 
Referências:
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos; Crescimento e Desenvolvimento Econômico. Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, 2008. Disponível em: Microsoft Word - 07 22 CrescimentoDesenvolvimento Junho19 2008.doc (usp.br). Acesso: 07.12.202.
SOUSA, Rafaela; Países Desenvolvidos X Países em Desenvolvimento. Mundo Educação. Disponível em: Países desenvolvidos: características, exemplos, dados - Mundo Educação (uol.com.br). Acesso: 07.12.2021.
COSTA, Rodolfo Ferreira Ribeiro et al. Política fiscal local e taxa de crescimento econômico: um estudo com dados em painel. Repositório do Conhecimento do IPEA, 2012. Disponível:file:///C:/Users/dell/OneDrive/Documentos/FACULDADE%203°PERIODO/economia%203%20av. Acesso: 07.12.2021
DALBERTO, Cassiano Ricardo et al. Índice de Desenvolvimento Humano Eficiente: uma mensuração alternativa do bem-estar das nações. Repositório do Conhecimento do IPEA, 2015. Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/6009 . Acesso em: 01/12/2021. 
PNUD faz lançamento nacional do Relatório de Desenvolvimento Humano 2020. PNUD Brasil, 16 de dez. de 2020.Disponível em: https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/presscenter/articles/2020/pnud-faz-lancamento-nacional-do-relatorio-de-desenvolvimento-hum.html. Acesso em: 01/12/2021 
Biblioteca Presidência da República. Políticas para estimular o crescimento econômico e a competitividade, novembro de 2012. Disponível em: <http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/presidencia/ex-presidentes/dilma-rousseff/caderno-destaques/novembro-2012/desenvolvimento-economico#anavigation>. Acesso em: 07.12.2021

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