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Aap2 - Sociolinguística

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Questões resolvidas

Observe, a seguir, a transcrição de um trecho de uma aula de Filosofia, ministrada por uma professora universitária de 34 anos.
Na transcrição dessa aula, podemos observar alguns traços típicos da modalidade oral. Considerando o continuum de variação oral-escrito proposto por Marcuschi (2001), assinale a alternativa correta sobre esse texto.
a) O texto produzido oralmente pela professora apresenta muitas marcas de interrupção do discurso, tais como pausas, repetições, truncamentos oracionais, hesitações, que deixam sua fala menos fluida e menos compreensível.
b) Por ser um texto oral, a verbalização e o planejamento da fala da professora ocorrem concomitantemente, o que favorece a ocorrência de recursos constitutivos de textos orais, tais como hesitações, pausas, repetições, inserções.
c) O texto transcrito de uma aula ministrada oralmente consegue manter os traços linguísticos de variação diatópica, indiciando a variedade geográfica da professora.
d) O texto produzido oralmente pela professora está na mesma posição de uma conferência no continuum oral-escrito proposto por Marcuschi, já que apresenta poucos traços de oralidade.
e) O texto produzido oralmente pela professora está na mesma posição de uma conversação espontânea no continuum oral-escrito proposto por Marcuschi, já que é muito informal e apresenta muitas marcas de oralidade.

Na tabela a seguir, reproduzida de Scherre (1996, p. 251), pode-se observar o efeito do condicionante gênero/sexo em função da idade do falante na marcação do plural em todos os constituintes do sintagma nominal (variante padrão).
Analisando os dados da tabela, julgue as afirmacoes a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) Na faixa etária 15-25 anos, a variável sexo/gênero é neutralizada, pois o emprego da concordância padrão se aproxima entre os homens e as mulheres.
( ) Nas faixas etárias mais velhas (26 a 49 anos e acima de 50 anos), constata-se significativa diferença dos valores estatísticos associados a homens e mulheres, sendo que estas apresentam tendência superior a utilizar todas as marcas de plural no sintagma nominal.
( ) A progressão entre a variação da concordância é menor entre os homens do que a progressão vista entre as faixas etárias das mulheres.
a) V – V – F
b) V – F – V
c) F – V – F
d) V – V - V.
e) F – V – V

No estudo de alternância pronominal entre nós e a gente no banco de dados Alip (Amostra Linguística do Interior Paulista), a hipótese do autor era a de que informantes com mais anos de escolarização apresentariam maior tendência ao uso de formas tidas como padrão na comunidade, sendo que no caso dessa alternância pronominal a forma considerada padrão é o pronome nós, por ser ainda preconizado pela tradição gramatical.
A partir dos dados da tabela e da hipótese inicial do autor, julgue as afirmativas a seguir:
I. No português brasileiro, o comportamento dos informantes com mínima escolarização se aproxima do de informantes com o nível máximo de escolarização, resultado oposto à hipótese inicial do autor.
II. No português brasileiro, entre as faixas intermediárias de escolarização, observa-se tendência ao uso da forma a gente. Assim, pode-se concluir a não influência do fator social considerado no fenômeno da alternância pronominal.
III. No português europeu, os resultados apontam influência direta da escolarização no aumento do uso da forma nós, pois a faixa de menor escolarização foi a única que se mostrou mais propensa ao uso da forma a gente.
IV. Se no português brasileiro a atuação do fator escolaridade não reflete na manutenção da variante nós na fala dos mais escolarizados, no português europeu, esse fator altera o emprego das formas pronominais de primeira pessoa do plural, elevando o uso da forma prescrita pela gramática normativa.
a) I e III.
b) II e IV.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, III e IV.

Observe os gráficos a seguir, produzidos a partir dos estudos de Tarallo (1990) e Pagotto (2001).
Com base nesses gráficos, avalie as seguintes afirmações.
I. O Gráfico 1 evidencia que ambos os fenômenos investigados, preenchimento pronominal do sujeito e do objeto, evidenciam mudança linguística em progresso ao longo do tempo.
II. Tarallo (1990), por meio de um estudo usando a metodologia da mudança em tempo aparente, pôde detectar uma mudança linguística que vai se consolidar em breve: o não preenchimento do objeto direto.
III. Pagotto (2001) controlou a faixa etária como um dos condicionadores e pôde observar por meio de seus resultados um indício de mudança em curso, ou seja, mudança em tempo aparente.
IV. O Gráfico 2 revela um aumento regular no uso da variante inovadora através dos vários grupos etários que compõem a comunidade de falantes, o que corrobora a hipótese clássica de que os indivíduos adultos tendem a preferir formas antigas e os mais jovens, formas novas.
a) I e III.
b) II e III.
c) I e IV.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.

No estudo de alternância pronominal entre nós e a gente no banco de dados Alip (Amostra Linguística do Interior Paulista), a hipótese do autor era a de que informantes com mais anos de escolarização apresentariam maior tendência ao uso de formas tidas como padrão na comunidade, sendo que no caso dessa alternância pronominal a forma considerada padrão é o pronome nós, por ser ainda preconizado pela tradição gramatical.
A partir dos dados da tabela e da hipótese inicial do autor, julgue as afirmativas a seguir: I. No português brasileiro, o comportamento dos informantes com mínima escolarização se aproxima do de informantes com o nível máximo de escolarização, resultado oposto à hipótese inicial do autor. II. No português brasileiro, entre as faixas intermediárias de escolarização, observa-se tendência ao uso da forma a gente. Assim, pode-se concluir a não influência do fator social considerado no fenômeno da alternância pronominal. III. No português europeu, os resultados apontam influência direta da escolarização no aumento do uso da forma nós, pois a faixa de menor escolarização foi a única que se mostrou mais propensa ao uso da forma a gente. IV. Se no português brasileiro a atuação do fator escolaridade não reflete na manutenção da variante nós na fala dos mais escolarizados, no português europeu, esse fator altera o emprego das formas pronominais de primeira pessoa do plural, elevando o uso da forma prescrita pela gramática normativa. É correto apenas o que se afirma em:
a) I e III.
b) II e IV.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, III e IV.

Observe os gráficos a seguir, produzidos a partir dos estudos de Tarallo (1990) e Pagotto (2001).
Com base nesses gráficos, avalie as seguintes afirmações. I. O Gráfico 1 evidencia que ambos os fenômenos investigados, preenchimento pronominal do sujeito e do objeto, evidenciam mudança linguística em progresso ao longo do tempo. II. Tarallo (1990), por meio de um estudo usando a metodologia da mudança em tempo aparente, pôde detectar uma mudança linguística que vai se consolidar em breve: o não preenchimento do objeto direto. III. Pagotto (2001) controlou a faixa etária como um dos condicionadores e pôde observar por meio de seus resultados um indício de mudança em curso, ou seja, mudança em tempo aparente. IV. O Gráfico 2 revela um aumento regular no uso da variante inovadora através dos vários grupos etários que compõem a comunidade de falantes, o que corrobora a hipótese clássica de que os indivíduos adultos tendem a preferir formas antigas e os mais jovens, formas novas. É correto apenas o que se afirma em:
a) I e III.
b) II e III.
c) I e IV.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.

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Questões resolvidas

Observe, a seguir, a transcrição de um trecho de uma aula de Filosofia, ministrada por uma professora universitária de 34 anos.
Na transcrição dessa aula, podemos observar alguns traços típicos da modalidade oral. Considerando o continuum de variação oral-escrito proposto por Marcuschi (2001), assinale a alternativa correta sobre esse texto.
a) O texto produzido oralmente pela professora apresenta muitas marcas de interrupção do discurso, tais como pausas, repetições, truncamentos oracionais, hesitações, que deixam sua fala menos fluida e menos compreensível.
b) Por ser um texto oral, a verbalização e o planejamento da fala da professora ocorrem concomitantemente, o que favorece a ocorrência de recursos constitutivos de textos orais, tais como hesitações, pausas, repetições, inserções.
c) O texto transcrito de uma aula ministrada oralmente consegue manter os traços linguísticos de variação diatópica, indiciando a variedade geográfica da professora.
d) O texto produzido oralmente pela professora está na mesma posição de uma conferência no continuum oral-escrito proposto por Marcuschi, já que apresenta poucos traços de oralidade.
e) O texto produzido oralmente pela professora está na mesma posição de uma conversação espontânea no continuum oral-escrito proposto por Marcuschi, já que é muito informal e apresenta muitas marcas de oralidade.

Na tabela a seguir, reproduzida de Scherre (1996, p. 251), pode-se observar o efeito do condicionante gênero/sexo em função da idade do falante na marcação do plural em todos os constituintes do sintagma nominal (variante padrão).
Analisando os dados da tabela, julgue as afirmacoes a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) Na faixa etária 15-25 anos, a variável sexo/gênero é neutralizada, pois o emprego da concordância padrão se aproxima entre os homens e as mulheres.
( ) Nas faixas etárias mais velhas (26 a 49 anos e acima de 50 anos), constata-se significativa diferença dos valores estatísticos associados a homens e mulheres, sendo que estas apresentam tendência superior a utilizar todas as marcas de plural no sintagma nominal.
( ) A progressão entre a variação da concordância é menor entre os homens do que a progressão vista entre as faixas etárias das mulheres.
a) V – V – F
b) V – F – V
c) F – V – F
d) V – V - V.
e) F – V – V

No estudo de alternância pronominal entre nós e a gente no banco de dados Alip (Amostra Linguística do Interior Paulista), a hipótese do autor era a de que informantes com mais anos de escolarização apresentariam maior tendência ao uso de formas tidas como padrão na comunidade, sendo que no caso dessa alternância pronominal a forma considerada padrão é o pronome nós, por ser ainda preconizado pela tradição gramatical.
A partir dos dados da tabela e da hipótese inicial do autor, julgue as afirmativas a seguir:
I. No português brasileiro, o comportamento dos informantes com mínima escolarização se aproxima do de informantes com o nível máximo de escolarização, resultado oposto à hipótese inicial do autor.
II. No português brasileiro, entre as faixas intermediárias de escolarização, observa-se tendência ao uso da forma a gente. Assim, pode-se concluir a não influência do fator social considerado no fenômeno da alternância pronominal.
III. No português europeu, os resultados apontam influência direta da escolarização no aumento do uso da forma nós, pois a faixa de menor escolarização foi a única que se mostrou mais propensa ao uso da forma a gente.
IV. Se no português brasileiro a atuação do fator escolaridade não reflete na manutenção da variante nós na fala dos mais escolarizados, no português europeu, esse fator altera o emprego das formas pronominais de primeira pessoa do plural, elevando o uso da forma prescrita pela gramática normativa.
a) I e III.
b) II e IV.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, III e IV.

Observe os gráficos a seguir, produzidos a partir dos estudos de Tarallo (1990) e Pagotto (2001).
Com base nesses gráficos, avalie as seguintes afirmações.
I. O Gráfico 1 evidencia que ambos os fenômenos investigados, preenchimento pronominal do sujeito e do objeto, evidenciam mudança linguística em progresso ao longo do tempo.
II. Tarallo (1990), por meio de um estudo usando a metodologia da mudança em tempo aparente, pôde detectar uma mudança linguística que vai se consolidar em breve: o não preenchimento do objeto direto.
III. Pagotto (2001) controlou a faixa etária como um dos condicionadores e pôde observar por meio de seus resultados um indício de mudança em curso, ou seja, mudança em tempo aparente.
IV. O Gráfico 2 revela um aumento regular no uso da variante inovadora através dos vários grupos etários que compõem a comunidade de falantes, o que corrobora a hipótese clássica de que os indivíduos adultos tendem a preferir formas antigas e os mais jovens, formas novas.
a) I e III.
b) II e III.
c) I e IV.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.

No estudo de alternância pronominal entre nós e a gente no banco de dados Alip (Amostra Linguística do Interior Paulista), a hipótese do autor era a de que informantes com mais anos de escolarização apresentariam maior tendência ao uso de formas tidas como padrão na comunidade, sendo que no caso dessa alternância pronominal a forma considerada padrão é o pronome nós, por ser ainda preconizado pela tradição gramatical.
A partir dos dados da tabela e da hipótese inicial do autor, julgue as afirmativas a seguir: I. No português brasileiro, o comportamento dos informantes com mínima escolarização se aproxima do de informantes com o nível máximo de escolarização, resultado oposto à hipótese inicial do autor. II. No português brasileiro, entre as faixas intermediárias de escolarização, observa-se tendência ao uso da forma a gente. Assim, pode-se concluir a não influência do fator social considerado no fenômeno da alternância pronominal. III. No português europeu, os resultados apontam influência direta da escolarização no aumento do uso da forma nós, pois a faixa de menor escolarização foi a única que se mostrou mais propensa ao uso da forma a gente. IV. Se no português brasileiro a atuação do fator escolaridade não reflete na manutenção da variante nós na fala dos mais escolarizados, no português europeu, esse fator altera o emprego das formas pronominais de primeira pessoa do plural, elevando o uso da forma prescrita pela gramática normativa. É correto apenas o que se afirma em:
a) I e III.
b) II e IV.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, III e IV.

Observe os gráficos a seguir, produzidos a partir dos estudos de Tarallo (1990) e Pagotto (2001).
Com base nesses gráficos, avalie as seguintes afirmações. I. O Gráfico 1 evidencia que ambos os fenômenos investigados, preenchimento pronominal do sujeito e do objeto, evidenciam mudança linguística em progresso ao longo do tempo. II. Tarallo (1990), por meio de um estudo usando a metodologia da mudança em tempo aparente, pôde detectar uma mudança linguística que vai se consolidar em breve: o não preenchimento do objeto direto. III. Pagotto (2001) controlou a faixa etária como um dos condicionadores e pôde observar por meio de seus resultados um indício de mudança em curso, ou seja, mudança em tempo aparente. IV. O Gráfico 2 revela um aumento regular no uso da variante inovadora através dos vários grupos etários que compõem a comunidade de falantes, o que corrobora a hipótese clássica de que os indivíduos adultos tendem a preferir formas antigas e os mais jovens, formas novas. É correto apenas o que se afirma em:
a) I e III.
b) II e III.
c) I e IV.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.

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Aap2 - Sociolinguística
1)
Observe, a seguir, a transcrição de um trecho de uma aula de Filosofia, ministrada por uma professora universitária de 34 anos.
"então... tirando da própria visão etimológica da palavra né? filosofia:... então nós deduzi:mos... ser filosofia um tipo ((ruído)) de saber uma sabedoria né?... e essa sabedoria... teria teria de fle/ implicações... ao limite humano num é? ... nós poderíamos dizer... éh: filosofia... um saber... que... busca que se procura né?...que se questio:na...que se problematiza... não é um saber...irrefletido...ou um saber natural...como nós vimos...de uma sabedoria proverbial de uma/sabedoria denominada sabedoria dos anciãos... nem tão pouco era uma sabedoria revelada não é?...que era a sabedoria revelada nós teríamos o campo delimitado da te-o-logia...propriamente dita...então visto/claro que...quando nós colocamos a definição nominal E: de forma alguma nós queríamos esgotar...o assunto sobre definição de filosofia....nós montaríamos posteriormente algumas...alguns filósofos propriamente dito...e vamos analisar algumas definições...dos próprios filósofos [...] o próprio Garcia Morentes no fundamento da filosofia ele disse que só é possível definir o que é filosofia através de uma vivência... não é?" (transcrição do inquérito 339 do Projeto NELFE, publicada em Marcuschi, 2010, p.118)
 
Na transcrição dessa aula, podemos observar alguns traços típicos da modalidade oral. Considerando o continuum de variação oral-escrito proposto por Marcuschi (2001), assinale a alternativa correta sobre esse texto. 
Alternativas:
· a)
O texto produzido oralmente pela professora apresenta muitas marcas de interrupção do discurso, tais como pausas, repetições, truncamentos oracionais, hesitações, que deixam sua fala menos fluida e menos compreensível.
· b)
Por ser um texto oral, a verbalização e o planejamento da fala da professora ocorrem concomitantemente, o que favorece a ocorrência de recursos constitutivos de textos orais, tais como hesitações, pausas, repetições, inserções.
Alternativa assinalada
· c)
O texto transcrito de uma aula ministrada oralmente consegue manter os traços linguísticos de variação diatópica, indiciando a variedade geográfica da professora.  
· d)
O texto produzido oralmente pela professora está na mesma posição de uma conferência no continuum oral-escrito proposto por Marcuschi, já que apresenta poucos traços de oralidade.
· e)
O texto produzido oralmente pela professora está na mesma posição de uma conversação espontânea no continuum oral-escrito proposto por Marcuschi, já que é muito informal e apresenta muitas marcas de oralidade.
2)
Na tabela a seguir, reproduzida de Scherre (1996, p. 251), pode-se observar o efeito do condicionante gênero/sexo em função da idade do falante na marcação do plural em todos os constituintes do sintagma nominal (variante padrão).
  
Uso da variante padrão da concordância nominal
	FAIXA ETÁRIA
	7-14 anos
	15-25 anos
	26-49 anos
	+50 anos
	Homens
	240/642 = 37%
	483/894 = 54%
	543/1148 = 47%
	497/1269 = 39%
	Mulheres
	333/647 = 51%
	561/10004 = 56%
	912/1220 = 75%
	750/1209 = 62%
Analisando os dados da tabela, julgue as afirmações a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F).
(   ) Na faixa etária 15-25 anos, a variável sexo/gênero é neutralizada, pois o emprego da concordância padrão se aproxima entre os homens e as mulheres.
(  ) Nas faixas etárias mais velhas (26 a 49 anos e acima de 50 anos), constata-se significativa diferença dos valores estatísticos associados a homens e mulheres, sendo que estas apresentam tendência superior a utilizar todas as marcas de plural no sintagma nominal.
(   ) A progressão entre a variação da concordância é menor entre os homens do que a progressão vista entre as faixas etárias das mulheres.
 
Assinale a alternativa com a sequência correta.
Alternativas:
· a)
V – V – F 
· b)
V – F – V 
· c)
F – V – F  
· d)
V – V - V.
Alternativa assinalada
· e)
F – V – V 
3)
No estudo de alternância pronominal entre nós e a gente no banco de dados Alip (Amostra Linguística do Interior Paulista), a hipótese do autor era a de que informantes com mais anos de escolarização apresentariam maior tendência ao uso de formas tidas como padrão na comunidade, sendo que no caso dessa alternância pronominal a forma considerada padrão é o pronome nós, por ser ainda preconizado pela tradição gramatical. Observe a tabela a seguir com os dados obtidos pelo autor sobre o português brasileiro e o português europeu quanto à alternância pronominal nós e a gente:
 
 Fonte: Rubio (2012, p.220)
A partir dos dados da tabela e da hipótese inicial do autor, julgue as afirmativas a seguir:
I. No português brasileiro, o comportamento dos informantes com mínima escolarização se aproxima do de informantes com o nível máximo de escolarização, resultado oposto à hipótese inicial do autor.
II. No português brasileiro, entre as faixas intermediárias de escolarização, observa-se tendência ao uso da forma a gente. Assim, pode-se concluir a não influência do fator social considerado no fenômeno da alternância pronominal.
III. No português europeu, os resultados apontam influência direta da escolarização no aumento do uso da forma nós, pois a faixa de menor escolarização foi a única que se mostrou mais propensa ao uso da forma a gente.
IV. Se no português brasileiro a atuação do fator escolaridade não reflete na manutenção da variante nós na fala dos mais escolarizados, no português europeu, esse fator altera o emprego das formas pronominais de primeira pessoa do plural, elevando o uso da forma prescrita pela gramática normativa.É correto apenas o que se afirma em:
Alternativas:
· a)
I e III.
· b)
II e IV.
· c)
III e IV.
· d)
I, II e III.
· e)
I, III e IV.
Alternativa assinalada
4)
Observe os gráficos a seguir, produzidos a partir dos estudos de Tarallo (1990) e Pagotto (2001).
 
Gráfico 1
(TARALLO, F. Tempos linguísticos: itinerário histórico da língua portuguesa. São Paulo: Ática, 1990.)
Gráfico 2
(PAGOTTO, E. Variação e Identidade. 454f. 2001. Tese (Doutorado em Linguística) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade de Campinas, Campinas, 2001.)    
Com base nesses gráficos, avalie as seguintes afirmações.
I. O Gráfico 1 evidencia que ambos os fenômenos investigados, preenchimento pronominal do sujeito e do objeto, evidenciam mudança linguística em progresso ao longo do tempo.
II. Tarallo (1990), por meio de um estudo usando a metodologia da mudança em tempo aparente, pôde detectar uma mudança linguística que vai se consolidar em breve: o não preenchimento do objeto direto.
III. Pagotto (2001) controlou a faixa etária como um dos condicionadores e pôde observar por meio de seus resultados um indício de mudança em curso, ou seja, mudança em tempo aparente.
IV. O Gráfico 2 revela um aumento regular no uso da variante inovadora através dos vários grupos etários que compõem a comunidade de falantes, o que corrobora a hipótese clássica de que os indivíduos adultos tendem a preferir formas antigas e os mais jovens, formas novas.
É correto apenas o que se afirma em:
Alternativas:
· a)
I e III.
· b)
II e III.
· c)
I e IV.
· d)
I, II e IV.
· e)
I, III e IV.
Alternativa assinalada

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