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Prévia do material em texto

Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu 
ESTADO DO PARANÁ 
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 
 DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
JOANE VILELA PINTO 
SECRETÁRIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 
MARIA JUSTINA DA SILVA 
DIRETORA DE DPTO. ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Francismara O. Carvalho 
 Ivete Ana Frizon 
 
 
Foz do Iguaçu, Agosto de 2011 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 2 
 
Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu 
ESTADO DO PARANÁ 
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL 
 
Leitura e Literatura 
 
 
O barulho fantasma1 
 
 
 
Texto: JUNQUEIRA, Sônia. O barulho fantasma. 8ª ed. São Paulo: Ática, 1985. 
 
Público: 1º, 2º e 3º anos. 
 
1ª etapa 
 
Atividade introdutória à recreação do texto 
 
 O professor mostra aos alunos a capa e a contracapa do livro, tendo o cuidado de cobrir a 
parte superior, onde mostra o título. A fim de chamar a atenção dos alunos para a ilustração, 
sugere-se que ele formule as seguintes perguntas: 
 
• Da primeira à última ilustração, as expressões do rosto do menino são as mesmas? 
 
• O que diz cada uma delas? 
 
 O professor vai apontado quadro por quadro. 
 
• Que teria acontecido ao menino? 
 
 O professor deve deixar as crianças verbalizarem suas respostas, sem se 
preocupar com o consenso a respeito delas. 
 
 
2ª etapa 
 
Leitura compreensiva e interpretativa do texto 
 
 O professor propõe a leitura da narrativa, atendendo a curiosidade, provavelmente 
manifestada pelos alunos. Lê, fazendo suas pausas para que eles possam estabelecer a relação 
entre os enunciados verbais e as ilustrações. Deverá também interromper a leitura sempre que 
achar necessário, a fim de reforçar a participação do aluno no processo comunicacional. Para 
tanto, poderá fazer perguntas sobre elementos/ situações que julgar interessantes, tais como: 
 
• O que o Mario vê? (p. 10 e 11) 
 
1 SARAIVA, Juracy Assmann. Literatura e alfabetização: do plano do choro ao plano da ação. Porto Alegre: Artmed 
Editora, 2001, p.101-104. 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 3 
 
 
• De quem será a mão que aparece na gravura? (p.12) 
 
 Lido o texto, o professor encaminhará os alunos a verbalização de aspectos enunciados ou 
apenas sugeridos, formulando questões como as seguintes: 
 
• Quem é Mario? 
 
• Por que Mario ficou com o olho aberto e outro fechado? (p. 4) 
 
 Na página 5, o contador da história diz: 
 
“Veio vindo o barulhinho. Mas, pro Mário era um ‘barulhão’.” 
 
• Por que o contador fala uma vez em “barulhinho” e outra em “barulhão”? (p. 5) 
 
• Vamos olhar a palavra “treque”. Em que parte ela se apresenta com um barulhinho? Em 
que parte ela se apresenta como um barulhão? (p. 5) 
 
Quando Mário ouve o barulho, ele pergunta: 
“ Que-quem-quem está aí?” 
 
• Por que Mário fala assim? 
 
Mário se esconde do “treque” 
• Na ilustração da página 8, 
 
� como se percebe que Mário está cercado? 
� a cadeira cresceu ou Mário encolheu? Por quê? 
 
• O que Mário demonstra sentir nas ilustrações das páginas 10 e 11? 
 
Vamos ler o que segue: 
Mário “sai tremendo, sai gritando, correndo mais que o vento”. 
 
• Que palavras indicam que Mário faz ações que têm continuidade? 
 
• O que conta a ilustração das páginas 14 e 15? 
 
• Por que a palavra “treque” está escrita em tamanhos diferentes nas páginas 14 e 15? 
 
 Chama-se a atenção para o fato de que a dimensão das letras reproduz a 
percepção do barulho pela personagem, sem atentar para a proximidade em relação ao objeto. 
• Mário grita por socorro e, depois, pára de repente. O que acontece então? 
 
 
 
Mário < 
 
 
 
 
 
Socorro! 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 4 
 
3ª etapa 
 
Transferência e aplicação da leitura 
 
 Concluída a exploração do texto, o professor propõe aos alunos que 
 
• relatem experiências pessoais de situações em que sentiram medo sem razão; 
 
• escolham um destes relatos para reproduzirem por escrito ; 
 
• criem a Cesta dos Sustos. Cada aluno confecciona com restos de lã e com pequenos 
círculos de cartolina uma careta “monstruosa” e põe esse objeto em uma caixa de 
fósforos. Depois que todos os “sustos” estão feitos, as crianças colocam sua caixa de 
fósforos na cesta, que passa a circular entre elas. Cada criança abre uma caixa e expressa 
seu espanto ou medo diante do “susto” pregado pelo colega. A seguir, as crianças 
escolhem um lugar de exposição para a cesta e fazem uma placa, que reproduzirá o relato 
escolhido pelos alunos; 
 
• escrevam nos círculos as palavras que Mário poderia ter falado ao realizar a ação 
expressa na frase: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• verbalizem outros sons que, tal como treque, possam ser transcritos no quadro; 
 
 
 Cada aluno – ou aquele que o desejar – verbalizará um som, e os colegas terão 
que adivinhar que objeto ou ser emite tal som. 
 
 
• escolham palavras do texto e ilustrem-nas de acordo com seu significado. 
 
Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 5 
 
O peru de peruca2 
 
Texto: JUNQUEIRA, Sônia. O peru de peruca. 6ª ed. São Paulo: ` 
Ática, 1991. 
 
Público: 1º, 2º e 3º anos. 
 
1ª etapa 
 
Atividade introdutória à recepção do texto 
 
 O professor inicia um diálogo com os alunos, centrado na identificação de animais 
domésticos. Para chegar o nome do peru, o professor poderá propor alusões referentes a ele, por 
exemplo, ruído característico, formato da cauda em leque, utilização como prato típico nas festas 
natalinas. Nomeado esse animal doméstico, o professor interroga seus alunos a respeito do 
conhecimento que tem dele, como intuito de prepará-los para o cômico da figura representada no 
texto. 
 
 A seguir, o professor expõe, em um cartaz, a palavra peru e desafia seus alunos com as 
seguintes perguntas: 
 
• Qual o nome do objeto usado pelas pessoas que “esconde” a palavra peru? 
 
Referida a palavra peruca, o professor apresenta um cartaz com a transcrição da mesma e 
orienta seus alunos a reproduzirem graficamente as palavras: peru e peruca. 
 
 
 Se houver possibilidade, sugere que o professor traga para sala de aula, uma peruca 
que tenha, de preferência, uma cor exótica. A possibilidade de manuseio e uso da peruca pelos 
alunos criará o envolvimento emotivo dos mesmos, pois, certamente, provocará a hilaridade 
buscada também pelo texto. 
 Conhecida as palavras peru e peruca, o professor mostra o livro aos alunos, pedindo-lhe 
que leiam o título. O domínio do registro gráfico, o ludismo do jogo sonoro e o inusitado da 
sugestão do título motivarão as crianças à leitura do livro. 
 
 
2ª etapa 
 
Leitura compreensiva e interpretativa do texto 
 
 O professor lê a narrativa para os alunos e, simultaneamente, mostra as ilustrações. Deve 
ter o cuidado de cobrir as páginas cujas ilustrações são independentes (exemplo: p. 2 e 3, 4 e 5, 6 
e 7, 10 e 11). À medida que prossegue na leitura, questiona os alunos a respeito do texto. Por 
exemplo: 
• Por que Ari cutuca o toco? 
 
• O que Ari pretende, enfiando-se de peruca em um toco? 
 
 
2 SARAIVA, Juracy Assmann. Literatura e alfabetização: do plano do choro ao plano da ação. Porto Alegre: Artmed 
Editora, 2001, p.118-121. 
 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 6 
 
• Por que se nota que Vera está com medo? (p. 10) 
•O que significa “ri amarelo”? (p. 22 – 23) 
 
Após a leitura, o professor sugere que os alunos retomem a narrativa para compreendê-la 
melhor, apresentando as seguintes questões: 
 
• Como é o peru Ari? 
 
• Ari encontrou a peruca por acaso, ou ele sabia que ela estava no toco? Por quê? 
 
• Conte o que acontece nas ilustrações das páginas 8 e9. 
 
• Crie a frase que Mara diria ao Xerife, conforme a ilustração da página 13. 
 
• Por que o urubu se chama Xerife? 
 
• Compare o Xerife nas ilustrações das páginas 15 e 17: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Observe as ilustrações das páginas 18 e 19. Com um colega, represente, para a turma, as 
ações do Xerife e da “fera”. 
 
• Escreva nas penas, os diferentes nomes com que o peru é nomeado na história: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O professor deve ajudar os alunos a observarem as mudanças de avaliação 
implícitas ao ato de nomear. 
 
Na página 15, ele está 
 
.............................................
.............................................
.............................................
.............................................
.............................................
.............................................
............................................. 
Na página 17, ele está 
 
.............................................
.............................................
.............................................
.............................................
.............................................
.............................................
............................................. 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 7 
 
 Nos quadrinhos a seguir, estão os nomes de três personagens. 
 
• Pinte de verde o nome de quem gostou da brincadeira de Ari. 
• Pinte de amarelo o nome de quem não gostou. 
 
 
 
 
 
 
• Como sabemos que Ari e Xerife continuam amigos no final da história? 
 
• Observe as duas colunas de palavras, leia-as e circule suas partes iguais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Invente um nome para a arara, substituindo o “m” por outro som ou letra: 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Substitua as palavras destacadas por outras da história, reescrevendo a frase: 
 
a) A fera bate a asa. 
___________________________________________ 
 
b) A fera agita o rabo. 
___________________________________________ 
 
c) A fera vira a cabeça. 
___________________________________________ 
 
• Leia a frase: Xerife ri amarelo. Agora escreva uma frase, empregando a palavra amarelo 
com outra significação. 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
 
Vera Mara Xerife 
peru 
 
Maria 
 
Vera 
 
vira 
 
risada 
peruca 
 
arara 
 
fera 
 
revira 
 
ri 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 8 
 
3ª etapa 
 
Transferência e aplicação da leitura 
 
• Após a exploração do texto, o professor estimula os alunos a apresentarem uma história 
engraçada em que a personagem seja um animal doméstico. Para realizar a tarefa, os 
alunos poderão contar com o auxílio dos familiares. 
 
• Narradas as histórias em aula, o grupo selecionará a mais interessante, que será transcrita 
no quadro pelo professor, que solicitará a participação dos alunos no processo de redação. 
 
• A seguir, os alunos poderão compor um livro com a história já redigida, distribuindo a 
sequência em páginas e criando ilustrações para os enunciados verbais. 
 
• Para encerrar a atividade, o professor canta com os alunos a música “O peru”, de Vinícius 
de Moraes. 
 
O Peru 
Vinicius de Moraes 
 
Glu! Glu! Glu! 
Abram alas pro peru! 
 
O peru foi a passeio 
Pensando que era pavão 
Tico-tico riu-se tanto 
Que morreu de congestão 
 
O peru dança de roda 
Numa roda de carvão 
Quando acaba fica tonto 
De quase cair no chão 
 
O peru se viu um dia 
Nas águas do ribeirão 
Foi-se olhando, foi dizendo 
Que beleza de pavão 
 
Foi dormir e teve um sonho 
Logo que o sol se escondeu 
Que sua cauda tinha cores 
Como a desse amigo seu 
 
Jogo da Rima3 
 
 
Público: 1º, 2º. 3º, 4º; 5º anos e 4ª série. (Escolher o grau de dificuldades dos poemas de acordo 
com o ano) 
 
 Uma técnica que o professor poderá fazer com seus alunos para exercitar a criação de 
 
3 http://www.faccat.br/dowload/doc/leresaber/abordagem-textos-fasc.3.doc 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 9 
 
rimas é o “Jogo da Rima”. Ele providenciará estrofes de poemas que o aluno provavelmente não 
conheça e criará uma competição. Lerá a estrofe para a turma sem o último verso (ou a última 
palavra conforme a idade dos alunos). Aquele aluno que conseguir completar a rima ganhará um 
prêmio. 
 
 Exemplos de estrofes que podem ser utilizadas. 
 
 U macacu ca macaca 
 Num pareci qui si ama: 
 Ela pedi um abraçu 
 Ele dá uma banana. 
 (Elias José) 
 
 Afinal, quem é que eu sou? 
 Ou eu sou muito pequeno, 
 Ou sou grande até demais! 
 Ora, tenham paciência! 
 Deixem-me crescer em paz! 
 (Pedro Bandeira) 
 
 Prestem atenção no que eu digo 
 Pois eu não falo por mal 
 Os adultos que me perdoem 
 Mas ser criança é legal. 
 (Pedro Bandeira) 
 
 Era uma vez 
Uma menininha 
 Que por não ter par 
Dançava sozinha 
 (Sérgio Caparelli) 
 
O tatu cava um buraco 
À procura de uma lebre, 
Quando sai para se coçar. 
Já está em Porto Alegre 
 (Sérgio Caparelli) 
 
 
Lá no fundo do quintal 
Tem um tacho de melado 
Quem não sabe cantar verso 
É melhor ficar parado. 
 (Ricardo Azevedo) 
 
Ô seu moço inteligente 
Faça o favor de dizer 
Em cima daquele morro 
Quanto capim pode ter? 
 (Ricardo Azevedo) 
 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 10 
 
Minha gente, venha ver 
Esse mundo como é 
Sapo nasceu sem cabelo 
Cobra nasceu sem pé 
 (Trova popular) 
 
Você me chamou de feio 
Sou feio mas sou dengoso 
Também o tempero é feio 
Mas faz o prato gostoso 
 (Trova popular) 
 
Lá do céu caiu um cravo 
Pintadinho de nobreza 
Quem quiser casar comigo 
Não repare na pobreza 
 (Trova popular) 
 
Abordagem do poema “Planeta ao contrário”4 
 
Público: 4º e 5º anos e 4ª série. 
 
 Motivação: o professor caminhará de costas para a sala e solicitará que os alunos verifiquem, 
embaixo de suas classes, se encontram uma tira de papel na qual haverá um verso do poema 
“Planeta ao contrário”, de Ricardo Silvestrin. Os versos estarão numerados de 1 a 10, mas em 
ordem inversa a dada pelo poeta. Os alunos que encontrarem a tira com o verso serão 
convidados a colocá-lo num painel afixado no quadro. Quando todos tiverem colado seus versos, 
será feita uma leitura em voz alta e, depois, o professor apresentará o poema na ordem em que o 
poeta o escreveu. 
 
 Atividades de pré-leitura: (atividades realizadas oralmente pelo professor numa conversa 
informal com seus alunos). 
 
• Você gosta de ler poemas? 
 
• Você já escreveu algum poema? 
 
• Você já imaginou se o mundo, de repente, se transformasse exatamente no contrário do 
que ele é? 
 
• O que gostaria que ficasse contrário ao que é na realidade? 
 
• Se você pudesse mudar algo em si mesmo, transformando no contrário, o que mudaria? 
 
 Depois das atividades da pré-leitura, o professor distribui o poema “ Planeta ao contrário”, 
de Ricardo Silvestrin, aos alunos e faz uma leitura bem expressiva em voz alta. 
 
 
 
 
4 http://www.faccat.br/dowload/doc/leresaber/abordagem-textos-fasc.3.doc 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 11 
 
 
Planeta ao contrário 
 
No planeta ao contrário, 
Os velhos dormem em berçário, 
Os bebês ganham salário, 
Quem se confessa é o vigário. 
 
A piscina fica no vestiário, 
O banho é dentro do armário, 
Só tem um número no dicionário. 
Com toda essa inversão, 
Lá é tudo umaconfusão? 
Ao contrário. 
 
SILVESTRIN, Ricardo. Pequenas observações sobre a vida em outros planetas. São Paulo: 
Salamandra, 2008. 
 
 Atividades de pós-leitura: 
 
1. Ilustre, nos quadros abaixo, os seguintes versos da 1ª estrofe: 
 
“os velhos dormem no berçário” “os bebês ganham salário” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Você sabe o que é rima? 
 
3. Pinte, no poema, as palavras que rimam entre si. Não se esqueça de mudar a cor quando o som 
da rima mudar. 
 
4. Escolha dois pares de palavras e escreva uma terceira palavra que rime com elas: 
____________________________ ____________________________ 
____________________________ ____________________________ 
____________________________ ____________________________ 
 
 
5. Ilustre a rima de que mais gostou. 
 
6. Substitua, na 2ª estrofe mantendo a rima, a palavra “armário”: 
 
A piscina fica no vestiário, 
O banho é dentro do .........................., 
Só tem um número no dicionário. 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 12 
 
 
7. Liste atividades que um bebê executa e que pudessem render-lhe um salário. 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
 
8. Por que o poeta afirma, na 2ª estrofe, “só tem um número no dicionário”? 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
9. Imaginando um planeta realmente ao contrário, como seria: 
 
• uma escola:_____________________________________________________________ 
• uma lancheria:___________________________________________________________ 
• uma rua movimentada:_____________________________________________________ 
• uma praia:______________________________________________________________ 
• uma quadra esportiva:_____________________________________________________ 
 
10. Segundo o poeta, há confusão no planeta ao contrário? Comente. 
 
11. Crie outro título para o poema. Coloque-o em destaque abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além do poeta Ricardo Silvestrin, outro escritor também explorou a ideia de situações 
contrárias. Que tal ler um outro texto cujo nome é “O inventor de imaginações”? Seu autor 
chama-se Rogério Borges. 
 
 
O inventor de imaginações5 
 
 
 O Gastão é um menino meio tímido, quieto, magrinho. Adora hambúrgueres e jogos de 
computador. 
 Mas o Gastão é bom mesmo numa coisa: na imaginação! Imagina e imagina sem parar. 
 Na aula de Ciências Gastão começa a sua própria teoria sobre um universo só seu. 
 Um universo onde houvesse um planeta quadrado, cubo cósmico girando no espaço, 
como um dadinho sobre uma grande mesa. 
 E ali acontecia tudo ao contrário. 
 As pessoas andavam para trás, tomando muito cuidado, pois a luz do sol era negra e os 
dias eram escuros como a nossa noite. 
 Em compensação a noite era muito clara, e todo mundo precisava de óculos escuros para 
dormir. 
 Nesse planeta chovia de baixo para cima, e as pessoas tinham que usar guarda-chuvas 
presos nos pés e pedacinhos de algodão no nariz para não se afogarem. 
 
5 http://www.faccat.br/dowload/doc/leresaber/abordagem-textos-fasc.3.doc 
 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 13 
 
 Mas bom mesmo é que os pensamentos podiam ser vistos e ouvidos, e assim as pessoas 
de lá não mentiam umas pras outras e por isso se davam muito bem. 
 Os velhinhos davam grandes shows de rock e as mães pediam para os filhinhos irem 
dormir tarde, enquanto os pais faziam as tarefas escolares. 
 Sem dúvida esse planeta quadrado era avançadinho, e Gastão continuaria nele se não 
fosse o sinal que tocou avisando que era hora do recreio. 
 
BORGES, Rogério. O inventor de imaginações. São Paulo: Melhoramentos, 1988. 
 
1. Estabeleça as semelhanças e diferenças entre o poema “Planeta ao contrário” e o texto “O 
inventor de imaginações”: 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
2. No poema não havia personagens. No texto “O inventor de imaginações”, o personagem 
principal é Gastão. Marque com um X as características do personagem: 
 
( ) tímido ( ) comilão ( ) imaginativo ( ) despreocupado 
 
( ) alegre ( ) quieto ( ) esportivo ( ) magro 
 
3. Dentre as características acima assinaladas, qual a que mais se destaca? Retire do texto a 
passagem onde isso aparece. 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
 
4. Escolha a figura adequada para nela desenhar como era o planeta imaginado por Gastão. 
 
 
 
 
 
• Agora, amplie a figura escolhida e capriche na ilustração. 
 
5. Ordene as frases de acordo como aparecem no texto: 
 
( ) Nesse planeta chovia de baixo para cima, e as pessoas tinham que usar guarda-chuvas presos 
nos pés e pedacinhos de algodão no nariz para não se afogarem. 
 
( ) Os velhinhos davam grandes shows de rock e as mães pediam para os filhinhos irem dormir 
tarde, enquanto os pais faziam as tarefas escolares. 
 
( ) Em compensação a noite era muito clara, e todo mundo precisava de óculos escuros para 
dormir. 
 
( ) Sem dúvida esse planeta quadrado era avançadinho, e Gastão continuaria nele se não fosse o 
sinal que tocou avisando que era hora do recreio. 
 
( ) Mas bom mesmo é que os pensamentos podiam ser vistos e ouvidos, e assim as pessoas de lá 
não mentiam umas pras outras e por isso se davam muito bem. 
 
( ) As pessoas andavam para trás, tomando muito cuidado, pois a luz do sol era negra e os dias 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 14 
 
eram escuros como a nossa noite. 
 
6. De tudo o que acontecia no planeta imaginado por Gastão, havia para ele, algo que se 
destacava. Transcreva a frase que o expressa. 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
7. Explique a expressão do texto “Sem dúvida esse planeta quadrado era avançadinho...”. 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
 
8. Transferência e aplicação da leitura 
 
• Você é um jornalista. Escreva uma reportagem descrevendo a vida das pessoas nesse 
planeta ao contrário. 
• Agora o poeta é você. Crie um poema que explore uma situação incomum. 
 
• Você está cansado de sempre dar os mesmos nomes aos objetos; tem vontade de mudar 
alguma coisa. Crie algumas quadrinhas nas quais você dará novos nomes a objetos 
conhecidos. É importante lembrar que, na quadrinha, a rima é muito importante. 
 
• Você vai fazer uma viagem numa nave espacial e, de repente, chega num “planeta ao 
contrário”. Como você imagina que seja um habitante desse planeta? Desenhe-o e 
escreva um diálogo entre você e seu habitante. 
 
Atividade 16 
 
Público: 4º e 5º anos e 4ª série. 
 
 Professor(a): peça aos alunos para observarem com atenção a foto. Provavelmente, a 
maioria deles já deve conhecer a estátua, mesmo que não tenha muitas informações. A imagem 
do Cristo Redentor é muito explorada pelos meios de comunicação, por tratar de ponto turístico 
conhecido mundialmente. 
 Deixe que os alunos falem sobre o Cristo. Toda informação deve ser valorizada e 
discutida. Entretanto, é bom que você chame a atenção deles para a posição e a silhueta da 
estátua, pois esses elementos serão exploradas na leitura do texto da atividade 2. 
Observe, com atenção, a foto abaixo:6 As atividades 1 e 2 foram retiradas de: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/gestar/aaalinguaportuguesa/lp_aaa5.pdf 
 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 15 
 
Converse com seus colegas sobre o texto. 
 
• Você já tinha visto essa imagem antes? Onde? Quando? 
 
• Em que cidade do Brasil fica a estátua? Qual o nome dela? 
 
• Você tem informações sobre a estátua como: quem fez, quando, tamanho etc.? 
 
• Observando a imagem o que chama mais a sua atenção? 
 
 
Saiba mais sobre... 
 Cristo Redentor 
 
 A estátua do Cristo Redentor começou a ser planejada em 1.921, quando foi organizada a 
“Semana do Monumento”, uma campanha para recolher contribuições dos católicos. No entanto, 
as doações só começaram 10 anos depois, quando o Arcebispo Dom Sebastião Leme passou a 
coordená-las. 
 Os primeiros esboços do Cristo foram feitos pelo pintor Carlos Osvaldo, que imaginou 
carregando uma cruz, com o globo terrestre nas mãos, sobre um pedestal que simbolizaria o 
mundo. Mas foi a população carioca que optou pela forma da imagem do Redentor de braços 
abertos, como ela é hoje conhecida no mundo inteiro. 
 O projeto foi desenvolvido pelo engenheiro Heitor da Silva Costa e levou quase cinco 
anos para ser concluído. 
 Foram estudados vários materiais para o revestimento da estátua, mas por fim foi 
escolhida a pedra-sabão, utilizada por Aleijadinho para esculpir os profetas em Congonhas do 
Campo, Minas Gerais. 
 
 
Atividade 2 
 
 
 Professor(a), o objetivo principal da aula é trabalhar o aspecto gráfico-espacial do poema, 
ou seja, sua organização no espaço da página. Esse objetivo não descarta o trabalho que deve ser 
feito quanto à atribuição de sentido ao texto. 
 Peça aos alunos para lerem o texto individual e silenciosamente. Depois, leia-o em voz 
alta. 
 Depois das leituras, peça aos alunos para comentarem o texto. 
 Durante a conversa, é importante verificar se os alunos perceberam como o poema está 
distribuído na folha, se associaram o “desenho” que o texto forma à imagem da estátua do Cristo 
Redentor. 
Chame a atenção para a distribuição das palavras na folha, para a construção das frases, para 
a pontuação (ou ausência de pontuação). 
 Do 1º ao 7º verso, temos informações como: com quem, onde, o que, quando tudo 
aconteceu. Observe que são os mesmos elementos que caracterizam uma notícia, informações 
básicas presentes nas notícias, em geral. 
 
 
Uma gota de orvalho caiu hoje, às 8h, do dedo anular direito, do Cristo Redentor, no 
Rio de Janeiro. 
 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 16 
 
Observar, no poema, como Caparelli distribuiu as informações acima, a fim de “desenhar” dar a 
ideia da cabeça e dos braços (abertos) do Cristo. 
 Nesse poema, o aspecto gráfico ganha destaque, pois a distribuição do texto no espaço da 
folha funciona como importante elemento de significação, produzindo sentido. 
 
 
Leia o texto. 
 Urgente! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caparelli, Sérgio. Tigres no quintal. Kuarup. 1.995 
 
Converse com seus colegas sobre o texto 
 
• Observando o desenho que o poema forma na página, que imagem ele lembra? 
 
• Em que versos é possível ver os braços do Cristo? E a cabeça? 
 
• Por que você acha que o poeta desenhou com palavras a imagem do Cristo Redentor? 
 
• Ao ler o poema, você fez uma pausa depois de Rio de Janeiro e vento, por exemplo. Por 
quê? 
 
• Para você, os versos 18 a 23 representam a imagem de alguma parte do corpo do Cristo 
Redentor? 
 
 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 17 
 
Leia novamente os versos 11 a 17. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Por que o autor separou as palavras acredita e suspeito e não as escreveu nos versos em 
que elas se iniciaram? 
 
O rato Roque7 
 
Texto: CAPARELLI, Sérgio. O rato Roque. In: __ Boi da cara preta. L&PM, 1983. 
 
Público: 2º e 3º anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 SARAIVA, Juracy Assmann. Literatura e alfabetização: do plano do choro ao plano da ação. Porto Alegre: Artmed 
Editora, 2001, p.126-129. 
 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 18 
 
1ª etapa 
 
Atividade introdutória à recepção do texto 
 
O professor escreve a palavra roque no quadro e interroga os alunos sobre seu 
significado. A seguir, pede-lhes que a repitam várias vezes, rapidamente, perguntando o que lhes 
sugere o som produzido pela repetição. O professor deixa que as crianças verbalizem suas 
impressões, procurando enfatizar a representação icônica do som: algo está sendo roído. Se essa 
situação não for citada, é conveniente que o professor a mencione. 
Após, ele apresenta a canção “Roque do ratinho”, de Cyro de Souza, repetindo as estrofes 
até que os alunos as memorizem. 
 
Canção: 
Roque do ratinho (Carequinha) 
 
Era uma vez 
um ratinho pequenino 
que namorava uma ratinha pequenina 
e os dois se encontraram todo dia 
num buraquinho de um rolo na esquina 
 
Roque, roque, roque, roque, roque 
É o rato e a ratinha namorando, 
Roque, roque, roque, roque, roque 
É o rato e a ratinha se beijando. 
 
O ratinho lhe trazia todo dia 
um pedaço de toucinho de fumeiro, 
um tiquinho de farinha e um queijinho 
 e um pouquinho de manteiga no focinho. 
 
Roque, roque, roque, roque, roque 
É o sino da igreja badalando, 
Roque, roque, roque, roque, roque 
É o rato e a ratinha se casando. 
 
Feita essa atividade, o professor sugere a leitura do poema “ O rato Roque”. 
 
2ª etapa 
 
Leitura compreensiva e interpretativa do texto 
 
 O professor entrega uma cópia do poema aos alunos e o lê expressivamente, acentuando o 
ritmo dos versos. Em seguida, pede-lhes que leiam o poema em conjunto, marcando o ritmo com 
palmas, batidas das mãos ou do lápis na classe, com estalos de dedos ou com outro recurso. 
 Para marcar o ritmo do poema, o professor pode dividir a turma em dois grupos A e B, 
solicitando que o primeiro leia os versos ímpares, acentuando as sílabas mais fortes, e o segundo 
marque apenas o ritmo dos versos pares (roque, roque). 
 Dica “ Conforme o interesse da turma e a disponibilidade de materiais, as crianças podem 
utilizar objetos confeccionados por elas – como latinhas com areia ou pedrinhas, pandeiros com 
tampinhas de garrafas, fichas de papelão com tampinhas coladas no verso – para marcar o ritmo 
do poema”. 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 19 
 
 Após, o professor apresenta as atividades abaixo: 
 
Responda: 
 
• Por que a palavra Roque aparece com a letra inicial maiúscula e minúscula no poema? 
 
• O que sugere a expressão roque roque? 
 
• Desenhe três coisas que são roídas pelo rato e que podem ser vistas e tocadas pelas 
pessoas. 
 
• Pinte no poema, três nomes de coisas que o rato rói e que não podem ser tocadas pelas 
pessoas, mas que podem ser vistas. 
 
• Escreva, nos queijinhos abaixo, três palavras que referem alguma coisa que é roída pelo 
rato e que não pode ser vista nem tocada pelas pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Concluídas as atividades, o professor solicita que os alunos escolham, individualmente, 
um verso do poema para ilustrar. Depois, eles afixam os seus desenhos no quadro mural da 
escola, obedecendo à sequência dos versos, a fim de fazer a representação do poema por 
imagens. 
 
3ª etapa 
 
Transferência e aplicação da leitura 
 
O professor, com o auxílio dos alunos, lista no quadro o nome de outros roedores. Após, 
divide a turma em três grupos e propõe as seguintes atividades para cada um: 
 
• Criação de um poema semelhante ao que foi lido, que se centralize em um dos roedores 
mencionados. 
 
• Elaboração de uma história com o rato Roque e alguns dos animais mencionados. 
 
• Criação de um diálogo entre o rato Roque e Maria, personagem referida no poema. 
 
 
 
 
 
 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS/ LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 20 
 
Boa noite8 
Público: 1º, 2º e 3º anos. 
 
Texto: MURALHA, Sidônio. Boa noite. In: __. Televisão da bicharada. Rio de Janeiro: Nórdica, 
1979. 
 
A zebra quis passear 
mas a infeliz 
foi para a cama 
-teve que se deitar 
porque estava de pijama. 
 
 Sidônio Muralha 
 
 1ª etapa 
 
Atividade introdutória 
 
 O professor pede que os alunos reproduzam uma zebra através de desenho, de 
modelagem com argila ou de outra maneira que julgarem conveniente. A seguir, cada aluno 
apresenta seu trabalho e faz comentários sobre os aspectos característicos da zebra. 
 O professor instiga os alunos, perguntando: 
 
• Com o que se parece o pelo das zebras? 
 
 O professor dá ênfase ao aspecto visual do pelo da zebra, direcionando a 
compreensão de que ele se assemelha ao padrão do tecido de um pijama. 
 
• Se não fossem listradas, as zebras poderiam ser reconhecidas como tais? 
 
Depois que os alunos tiverem se manifestado, o professor apresenta o poema “Boa noite” 
e procede à sua leitura. 
 
2ª etapa 
 
 Leitura compreensiva e interpretativa do texto 
 
Depois da leitura, o professor pergunta aos alunos: 
 
• De que trata o poema? 
 
• Por que a zebra teve de ir para a cama? 
 
• Por que a zebra não tira o pijama para passear? 
 
 O professor deve orientar os alunos, permitindo que eles cheguem à ideia de que as 
listras compõem a identidade da zebra assim como cada um de nós tem características pessoais 
das quais não pode ser destituído. 
 
8 SARAIVA, Juracy Assmann. Literatura e alfabetização: do plano do choro ao plano da ação. Porto Alegre: Artmed 
Editora, 2001, p.204-206. 
 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 21 
 
 
 Nas sequência, o professor propõe que os alunos façam uma ilustração para o poema, 
dando liberdade para que as crianças inventem novos “pijamas” para a zebra, com padrões 
variados de tecido, e, assim, criem um novo guarda-roupa para ela. 
 
3ª etapa 
 
Transferência e aplicação da leitura 
 
 O professor solicita aos alunos que tragam recortes de diferentes animais para com eles 
compor um painel, cujo nome pode ser “ Animais de nosso mundo”. 
 Posteriormente, lista o nome dos animais, agrupando-os em ordem alfabética, e propõe as 
seguintes tarefas: 
 
• Criação de uma frase engraçada, que identifique cada animal da lista alfabética. 
 
 
 O professor pode valer-se, como fonte de inspiração do “Dicionário”, de José Paulo 
 Paes, publicado em Poemas para brincar, editora Ática. 
• Ilustração das frases criadas para o “dicionário”. 
• Criação de uma narrativa que envolva a zebra e outro animal. 
 
 
O gato do mato e o cachorro do morro9 
 
Texto: MACHADO, Ana Maria. O gato do mato e o cachorro do morro. 10ª ed. São Paulo: 
Ática, 1982. 
 
Público: 1º, 2º e 3º anos. 
 
1ª etapa 
 
Atividade introdutória à recepção do texto 
 
 No pátio da escola, o professor divide a turma em dois grupos e, com o uso de uma corda, 
propõe a brincadeira “Cabo de guerra”. Cada grupo deve puxar a ponta da corda; o grupo que 
conseguir derrubar o outro será o vencedor. A distribuição das crianças em grupos deve ser o 
mais proporcional possível para que o jogo possa alcançar a sua finalidade, que é a disputa de 
forças mais ou menos equivalentes. O professor poderá sugerir um escore de 10 pontos para dar 
maior continuidade à brincadeira. 
 Ao voltar para a sala de aula, o professor pergunta às crianças se elas já ouviram falar que 
“A união faz a força” e o que isso significa. Pergunta-lhes também se a brincadeira “Cabo de 
guerra” tem alguma relação com esse ditado. O professor deve incentivar a participação de 
todos, pois a compreensão do relacionamento entre a atividade física e o ditado popular ajudará 
os alunos a interpretar o texto a ser sugerido. 
 
 
 
 
9 SARAIVA, Juracy Assmann. Literatura e alfabetização: do plano do choro ao plano da ação. Porto Alegre: Artmed 
Editora, 2001, p.179 - 182. 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 22 
 
2ª etapa 
 
Leitura compreensiva e interpretativa do texto 
 
 O professor lê o título e mostra a capa do livro. Pergunta, então, às crianças: 
 
• Como são representados o gato e o cachorro na ilustração? Onde mora o gato? Onde 
mora o cachorro? 
 
• Os dois poderiam morar juntos? 
 
• Como costuma ser o relacionamento entre gato e cachorro? 
 
• Será que o relacionamento do gato e do cachorro da história é bom? 
 
• O gato e o cachorro poderiam ficar juntos em um grupo na brincadeira “Cabo de guerra”? 
 
 O professor faz o levantamento dos palpites, registrando-os no quadro, e diz que a resposta 
está no livro apresentado. 
 Depois de despertar a curiosidade e de ouvir as opiniões das crianças, o professor 
recomeça a leitura da narrativa, mostrando as ilustrações de cada página e perguntando às 
crianças o que elas significam. Para envolver participativamente os alunos, o professor poderá 
fazer-lhes perguntas, como, por exemplo: 
 
• Quem pede socorro? (p. 2 e 3) 
 
 O professor deve ter o cuidado de não mostrar as páginas subsequentes. 
 
• Pelo tamanho da boca, quais são os animais que mais riem do gato e do cachorro nas 
páginas 8 e 9? 
 
• O que indica a presença do gato e do cachorro nas p. 8 e 9? 
 
• O que é uma vicunha? (p.9) 
 
• O que querem dizer estes R...R...R...R...R...R...? (p.15) 
 
 Após a leitura, o professor sugere tarefas para ampliar a compreensão do sentido do texto. 
 
• O gato e o cachorro queriam provar sua valentia e, para isso, fizeram uma aposta. 
 
 Complete o quadro abaixo com o que se pede: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A 
O gato queria 
brigar com o 
_____________ 
_____________ 
B 
O gato queria 
brigar com o 
_____________ 
_____________ 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O professor sugere que os alunos comparem os nomes dos animais que escreveram no 
quadro A e no quadro B e depois respondam às seguintes perguntas: 
 
• O gato e o cachorro eram mesmo valentes? 
 
• O que é contar vantagem? 
 
 O professor apresenta a seguinte frase escrita no quadro ou em uma ficha: 
 
 Quando surgiu o leão, o gato e o cachorro provaram que, entre todos os bichos, eles eram os 
 mais valentes. 
 
 
• Como o gato e o cachorro provaram isto? 
 
 Para valorizar as significações das representações visuais, o professor propõe a seguinte 
tarefa: 
 
• Observe as ilustrações que representam a cara do leão e escreva o que ele está sentindo: 
 
p. 16 e 17 – __________________________________________________________________ 
p. 19 – __________________________________________________________________ 
p. 20 e 21 – __________________________________________________________________ 
 
 
• Escreva no retângulo aquilo que você acha que mais incomodou o leão. 
 
 
 
 
 
 
 
 O professor faz, em seguida, a seguinte pergunta: 
 
• Por que os animais conseguiram vencer o leão? Essa vitória tem relação com o jogo 
“Cabo de guerra” e com o ditado popular “A união faz a força”? 
 
 Nesse momento, o professor retoma o escore da aposta realizada e identifica os 
vencedores, aceitando, porém, as justificativas dos que apostaram na impossibilidade da união 
entre o gato e o cachorro. 
 Em seguida, o professor pergunta aos alunos se acharam a história engraçada. A resposta, 
provavelmente positiva, deverá ser justificada. Caso os alunos não apontem o jogo das 
sonoridades da linguagem (rimas) como um dos aspectos lúdicos, compete ao professor 
evidenciá-lo pela recorrência a passagens do texto. 
A 
O cachorro queria 
 brigar com o 
_____________ 
_____________ 
B 
O cachorro queria 
 brigar com o 
_____________ 
_____________ 
SMED– ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 24 
 
 Como atividade subsequente, o professor afixa fichas de cartolina com palavras retirados 
do livro, no quadro ou no flanelógrafo, de modo aleatório. Faz, então, a leitura das palavras, 
pedindo que as crianças as repitam. 
 
borboleta gato gaivota tico-tico jacaré bolota olho bico pontapé 
 
 
 
 Depois, solicita que os alunos identifiquem as palavras que rimam entre si. 
 Posteriormente, o professor sugere a formação de pequenos grupos e distribui fichas de 
cartolina em branco, para que os alunos retirem do texto outras palavras rimadas. As 
combinações devem ser feitas aos pares, havendo o cuidado de selecionar variações de rima. 
 Realizada a tarefa, os alunos expõem, no quadro ou no flanelógrafo, as combinações 
encontradas. O professor solicita, então, que os alunos apresentem palavras que não estejam no 
texto, mas que se assemelhem umas às outras pelo aspecto sonoro, concluindo a atividade com a 
participação livre dos alunos. 
 
3ª etapa 
 
Transferência e aplicação da leitura 
 
• O professor coloca um grande painel feito de jornal em uma das paredes da sala de aula. 
Em seguida, distribui entre os alunos, separados em pequenos grupos, revistas velhas 
para que os mesmos façam recortes, dando-lhes a forma dos animais da história, a fim de 
comporem, em conjunto, o cenário da mesma. 
• Estando a turma sentada em círculo, o professor encarrega cada criança de desenhar um 
bicho de sua escolha e enunciar uma frase sobre ele de modo a começar a narrativa.Uma 
criança, de cada vez, mostra seu desenho e diz sua frase, iniciando a “historinha”, 
que os colegas deverão continuar, ao enunciar mais uma frase que se encaixe com as 
anteriores. A última frase caberá à mesma criança que iniciou a brincadeira; portanto, 
dará um final à história que ela mesma iniciou. 
 
• As crianças formam um círculo, sentadas no chão do pátio da escola. Uma delas irá ao 
centro para imitar um animal. Ela não poderá falar, somente fazer gestos e imitar os sons 
típicos do animal escolhido. As demais crianças tentarão adivinhar o animal que é 
imitado, e a que acertar representará outro animal. 
 
 
 O professor deverá ter o cuidado para que todos tenham a chance de ir ao centro 
 do círculo. 
 
 
 
Livros sem texto 
 
 Os livros sem textos ajudam no desenvolvimento e enriquecimento do vocabulário, pois 
ricos em detalhes as crianças transformam as imagens em palavras. Auxiliam a desenvolver a 
noção de narrativa (começo- meio- fim), favorecendo a organização do pensamento em frases e 
acontecimentos. 
 Eva Furnari, por excelência, representa este gênero que estimula a imaginação e conduz a 
criança através da perspectiva do olhar a desenvolver suas histórias. 
 Fanny “Abramovich em “Literatura Infantil: gostosuras e bobices”, diz que os livros sem 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 25 
 
textos “ (...) são sobretudo experiências de olhar... De um olhar múltiplo pois se vê com os olhos 
do autor e do olhador/leitor, ambos enxergando o mundo e as personagens de modo diferente, 
conforme percebem esse mundo...” p.33 
 
Amendoim 
 
Texto: FURNARI, Eva. Amendoim, 4ªed. São Paulo: Paulinas, 2009. 
 
Público: 1º, 2º e 3º anos. 
 
 Professor, explora com as crianças todo o potencial das inferências (capacidade de prever 
um fato ou uma consequência devido a experiência adquirida). 
 Apresente a capa do livro, apontando e lendo para as crianças o nome do livro e o nome 
da autora. 
 
• Quem já leu algum livro de Eva Furnari? Você lembra o título do livro? 
 
• Quem é Amendoim? 
 
• Como ele está vestido? 
 
• Como é seu guarda-chuva? 
 
• Onde será que o Amendoim está? 
• O que ele está fazendo? 
 
 Leia para as crianças a única página que apresenta texto. Explique o significado de 
cleptomania. Depois, continue indagando: 
 
• O que será que vai acontecer? 
 
• De onde surgiu o anzol? 
 
• Amendoim percebeu a chegada do anzol? 
 
• A partir da entrada do anzol na história o que começa a acontecer? 
 
• Como fica Amendoim ao perceber que os objetos vão sumindo? 
 
• E agora, observe a página 07, o que será que o anzol vai pegar? 
 
• Como está a meia do Amendoim? 
 
• O que representa a expressão facial de Amendoim na página 09? E na página seguinte? 
 
• O que será que vai sumir agora? 
 
• O que Amendoim está procurando? 
 
• Quando Amendoim é fisgado pelo anzol, o que acontece? 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 26 
 
• Quem era o autor das “travessuras”? 
 
• O que será que o Amendoim irá fazer agora? 
 
 Professor, antes de mostrar a última figura, explore com as crianças a ideia de conclusão 
da história. 
 
 Retome a página com texto: 
 
Um palhaço todo dia 
Fazia mil estripulias 
Até que: “Cruz credo!” 
O que será que seria? 
 
Bruxaria? 
Pescaria? 
Pastelaria? 
Ou cleptomania? 
 
O que será que seria? 
 
• Pergunte as crianças porque a autora usou essas possibilidades (bruxaria, pescaria, 
pastelaria e cleptomania) para explicar o que estaria acontecendo. 
 
 Ajude-as a entender o sentido de pastelaria dentro do contexto (proveniente do sentido 
pastelão: gênero de comédia em que predominam travessuras em que se exploram o riso fácil). 
Relembre o significado de cleptomania. E retome a pergunta: 
 
• O que será que seria? 
 
1- Leia as questões abaixo e assinale a alternativa correta. 
 
 a) O urso queria as coisas do Amendoim, porque 
 
( ) era muito brabo. 
( ) gostava de brincadeiras. 
( ) tinha raiva do palhaço. 
 
b) O urso estava escondido 
 
( ) no porão. 
( ) no teto. 
( ) no telhado. 
 
c) Ele caiu porque 
 
( ) não estava agarrado. 
( ) era muito leve. 
( ) a tábua quebrou. 
 
d) No final da história os dois: 
 
( ) ficam amigos. 
( ) ficam inimigos. 
( ) ficam tristes. 
 
 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 27 
 
Transferência para a escrita 
 
• Incentive as crianças a recontarem a história sem o auxílio do livro. 
 
• Peça para criarem um nome para o personagem do urso. 
 
• Provoque a imaginação de como termina o show. 
 
• O que aconteceu depois da apresentação do Amendoim e do urso? 
 
 
 As atividades relacionadas ao livro Amendoim foram elaboradas pelas professoras 
Francismara O. Carvalho e Ivete Ana Frizon. 
 
A gangorra 
 
Livro sem texto: FURNARI, Eva. A gangorra, in: __ O amigo da bruxinha. 2ªed. São Paulo, 
Moderna, 2002. 
 
Público: 1º e 2º anos. 
 
 Professor, oriente as crianças a observarem com atenção a historieta abaixo. Peça para 
que observem as imagens, as expressões faciais, e o que elas dizem sem palavras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Quem aparece no primeiro quadro? 
• Você sabe qual o nome do objeto que é motivo de diversão para as nossas personagens? 
• O que acontece no terceiro quadro? 
• Quem é a nova personagem que aparece na historieta? 
• De onde ela surgiu? 
• No quinto quadro o que a bruxinha achou que tivesse acontecido? 
• A bruxinha fez uma mágica e acabou transformando o macaco em outro animal. Qual? 
• O que realmente aconteceu com o gato? 
 Esta historieta foi retirada do livro O amigo da bruxinha. Este livro apresenta várias 
histórias somente com imagens. Para cada historieta apresentada no livro, a autora, Eva Furnari 
deu um título. 
 
• Qual será o título da historieta que acabamos de ver? 
 Deixe as crianças levantarem suas hipóteses e depois confirme se entre elas alguém pensou 
como a autora. 
 
 Professor é possível montar grupos pedindo que as crianças narrem ou encenem 
a história. Outrapossibilidade é recontar a historieta com diferentes finais. 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 29 
 
 
As atividades relacionadas a historieta A gangorra foram elaboradas pela professora 
 Francismara O. Carvalho. 
 
 
 História meio ao contrário10 
 
Texto: MACHADO, Ana Maria. História meio ao contrário. São Paulo: Ática, 1978. 
 
Público: 4º e 5º anos e 4ª série. 
 
Atividade introdutória à recepção do texto 
 
Atividade 1 
Motivando para a leitura 
 
 O professor antecipa a leitura de História meio ao contrário, formulando, aos alunos, 
perguntas sobre os contos de fadas, como, por exemplo: 
 
• Alguém conhece um conto de fadas? Qual? 
• Que tipo de personagens aparecem nos contos de fadas? 
 
• Com que frase, geralmente, começa um conto de fadas? 
 
• Com que expressão ele termina? 
 
Em seguida, o professor mostra o livro História meio ao contrário aos alunos e pergunta 
a eles como imaginam que seria uma história meio ao contrário, isto é, que não obedecesse à 
forma usual dos contos de fadas. A seguir, convida-os a ouvirem uma história assim. 
 
Detalhe importante: Se o professor julgar necessário, o livro pode ser lido em etapas. O corte, 
no entanto, deve explorar o suspense para manter o interesse dos alunos na sequência da 
narrativa. 
 
Feita a leitura, a execução das atividades propostas é uma forma de exploração do texto e 
de motivação para a produção textual. Elas, porém, devem ser feitas, passo a passo, com o 
acompanhamento do professor. 
 
Leitura compreensiva e interpretativa 
 
Atividade 2 
Entendendo o que a contadora da história não diz 
 
“A história dos filhos começa mesmo é na história dos pais”. 
a) Escreva, no espaço abaixo, o que a frase acima quer dizer. 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
 
 
10 SARAIVA, Uracy Assmann, MUGGE, Ernani. Literatura na escola: propostas para o ensino fundamental. Porto 
Alegre: Artmed, 2006, p. 78, 79, 81-85, 88 e 89. 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 30 
 
 Na página 4, a contadora de histórias diz que “cada índio tem que saber pelo menos duas 
coisas – onde está enterrado o umbigo e onde está enterrado o crânio”. 
 
b) Nas ilustrações abaixo, indique as etapas da vida humana que se relacionam com 
 
 
 
 
 O Umbigo 
 _________________________________ 
 
 _________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O Crânio 
 _______________________________ 
 
 ________________________________ 
 
 
 
 
 
 
Atividade 3 
Explicando as ações 
 
• Retome a leitura das páginas 8 e 9. 
 
O Rei ficou olhando o entardecer. 
 
a) Escreva o motivo que o levou a fazer isso. 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________ 
 
 
b) O que a Rainha queria que ele fizesse e o que ele respondia. 
 
1º 
_____________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________ 
 
 
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2º 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________ 
 
 
O Rei se engana duas vezes logo no início da história. O Primeiro-ministro tenta dar 
explicações para aquilo que o Rei não sabe. 
 
c) Escreva, nos retângulos adequados, os enganos e as explicações. 
 
 ENGANO DO REI EXPLICAÇÃO DO 
 PRIMEIRO-MINISTRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
d) O povo não quer que o Príncipe mate o Dragão. Escreva, nos espaços ao lado do Dragão, as 
ações que ele realiza e desenhe, nos retângulos, o que aconteceria se o Dragão não realizasse seu 
trabalho (p. 25). 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A família real não sabia que existia a diferença entre dia e noite; o povo, porém, tinha 
conhecimento disso. 
 
e) Nos espaços abaixo, escreva o motivo pelo qual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na história, aparecem representados dois mundos. 
 
f) Preencha as lacunas, escolhendo, entre as palavras abaixo, aquelas que as completam. 
 
Um dos mundos é o do ________________, denominado de mundo_________________. 
 
O outro é onde vive o ____________________, que é formado por _______________________, 
 
_________________,___________________,____________________, e que está fora 
 
do_________________________. 
 
palhaço - rei - palácio - ogro - mágico - povo - pastores - 
tecelãos - soldados - jardineiros - real - dragão - artesãos 
g) Complete o quadro com o nome de objetos, pessoas ou comportamentos que fazem parte de 
cada um dos dois mundos, dando-lhes um nome. 
 
MUNDO 1: ________________________ 
 
MUNDO 2:________________________ 
 
O Rei não conhecia essa diferença 
 
O povo conhecia essa diferença 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 33 
 
Um dos mundos não era conhecido pelo Rei; porém, durante a história, ele começou a 
conhecê-lo. Isso significa que ele era capaz de aprender coisas. 
 
h) Responda por escrito: 
 
• Que frase a contadora de histórias usa para dizer isso? 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
• Qual é, na história, o mundo real? 
 __________________________________________________________________________ 
 __________________________________________________________________________ 
 
• Qual é, para você, o mundo real? 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
 
Transferência e aplicação da leitura 
 
Atividade 4 
Aprendendo além do texto 
 
 Em História meio ao contrário, a figura do Dragão representa a lua. Observando a lua à 
noite, podemos ver que ela nem sempre aparece com o mesmo tamanho, porque não é iluminada 
sempre da mesma maneira. A essas variações de iluminação dá-se o nome de fases. 
 
a) Preencha o quadro abaixo: 
 
• identificando a fase da lua na ilustração; 
• desenhando as outras fases da lua na ordem em que elas ocorrem; 
• escrevendo o nome das fases nas linhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 lua nova 
 
 
 Escolha uma das propostas para fazer uma produção textual. 
 
 Você agora é o príncipe. 
 
a) Escreva uma carta à sua família, relatando como está a sua vida de casado e como está a 
situação do reino, agora que o rei conhece melhor o mundo real. 
 
Você é o Rei, pai do Príncipe Encantador. 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 34 
 
b) Responda à carta que recebeu de seu filho, contando-lhe o que aconteceu no reino depois de 
sua partida e manifestando-se a respeito do casamento dele com a Pastora. 
 
 O professor poderá dividir a turma em dois grupos, de modo que um grupo assuma o 
papel do Príncipee o outro o de seu pai, para que troquem a correspondência entre si. As cartas 
também poderão ser trocadas com alunos da mesma série da escola que tenham lido o livro. 
 
Chapeuzinho Amarelo 11 
 
Texto: BUARQUE, Chico. Chapeuzinho Amarelo. 26ªed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010. 
 
Público: 4º e 5º anos e 4ª série. 
 
Aula 1 
 
Atividade 1 
 
Em uma roda, a professora mostrará as imagens da história de “Chapeuzinho Vermelho” e 
pedirá aos alunos para ajudá-la a contar a história, tendo como base os desenhos. 
O professor poderá xerocar as ilustrações de forma ampliada, ou mostrá-las em projeção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=10154 
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 http://images.google.com.br/imgres?imgurl 
 
Atividade 2 
 
Depois de relembrada a história, o professor deverá conversar com os alunos. Para tanto, 
poderá ter como base as seguintes questões: 
 
1. Vocês já imaginaram uma “Chapeuzinho” diferente? 
2. Como ela seria? Vermelha? 
3. Onde ela moraria? 
4. Seria uma boa menina? 
5. Teria uma vovó? 
6. Morreria de medo do lobo? 
 
 Estes questionamentos servem para o professor aguçar a criatividade dos alunos 
quanto à nova história que apresentará. Por isso, é importante deixar os alunos à vontade para 
usarem a criatividade. 
 
Atividade 3 
 
 Neste momento, o professor falará aos alunos que conhece uma história um pouco 
diferente da história da “Chapeuzinho Vermelho”. É uma história que tem uma “Chapeuzinho”, 
no entanto, ela não é “Vermelha”; é “Amarela”. E logo indagará: 
 
• Por que será que o livro recebe este nome? 
 
 Professor, deixe os alunos levantarem suas hipóteses e depois comece a leitura do livro 
para saber se alguma das hipóteses levantadas será apresentada no livro. 
 
Aula 2 
 
Atividade 1 
 
Retome a leitura do livro Chapeuzinho Amarelo e peça aos alunos que ilustrem as partes 
da narrativa assim como foi mostrado na aula anterior com a história da “Chapeuzinho 
Vermelho”. 
 Professor, limite junto com os alunos quantas e quais as partes que seriam interessantes 
ilustrar. Depois, numa folha A4 cada aluno pode representar as partes escolhidas. 
Atividade 2 
Nessa aula, a professora levantará diferenças e semelhanças entre as duas histórias: 
“Chapeuzinho Vermelho” e “Chapeuzinho Amarelo”. Para tanto, deverá propor a elaboração de 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 36 
 
proposições e dividir a turma em dois grupos para responder as questões em verdadeiras ou 
falsas. Exemplo: 
 
• Sobre a história da “Chapeuzinho Vermelho”: 
 
( ) O lobo come a vovó da Chapeuzinho. 
( ) A Chapeuzinho sonhava com o lobo? 
( ) Chapeuzinho vai levar picolés à vovó? 
( ) Chapeuzinho encontrou com o lobo a caminho da casa da vovó. 
( ) O lobo é muito sabido. 
( ) O lobo se disfarçou de vovó da Chapeuzinho. 
( ) A vovó foi resgatada pelo Corpo de Bombeiro. 
( ) Chapeuzinho era uma menina muito sabida e não tinha medo do lobo. 
( ) O lobo insiste com Chapeuzinho que é um lobo para ela ficar com medo dele. 
( ) O lobo da Chapeuzinho vivia no bosque. 
 
• Sobre a história da “Chapeuzinho Amarelo”: 
 
( ) O maior medo da Chapeuzinho era o lobo. 
( ) A Chapeuzinho foi levar doces para sua vovó. 
( ) O lobo morava num buraco da França. 
( ) Não se sabe como Chapeuzinho encontrou com o lobo. 
( ) A boca do lobo era muito grande. 
( ) Assim que Chapeuzinho encontrou o lobo, foi perdendo o medo. 
( ) O lobo gostou de saber que Chapeuzinho não tinha medo dele. 
( ) O lobo da Chapeuzinho acabou se transformando num bolo. 
( ) Chapeuzinho deixou de ter medo do lobo depois que encontrou com uma lebre. 
( ) A vovó de Chapeuzinho foi engolida pelo lobo. 
 
 Depois cada grupo expõe suas respostas e aclara possíveis dúvidas. 
 
 Professor, incentive os alunos a relatarem seus medos e anseios. 
 A narrativa do conto apresenta três momentos: a situação inicial de equilíbrio, na qual o 
autor introduz o leitor no tempo e no espaço; o conflito em que uma problemática surge, 
desequilibrando o cotidiano da personagem e o desfecho que acontece no final da história. 
 Agora, divida os momentos de organização da história em 
a) situação inicial de equilíbrio: 
b) conflito: 
c) desfecho: 
Um redondo pode ser quadrado?12 
Texto: CANINI. Um redondo pode ser quadrado?São Paulo: Formato Editorial, 2007. 
Público: 3º e 4º anos. 
 
 
12 Atividades retiradas do suplemento de leitura do livro Um redondo pode ser quadrado? 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 37 
 
Resumindo 
 O redondo podia fazer quase tudo com os redondos: Lua, Sol, galinha, porco, gato e gata, 
prato com bolinhos, bandeja com copinhos... e mais um punhado de coisas. 
 Mas o que o redondo queria mesmo era fazer um quadrado, só que estava difícil. Um dia, 
andando pela rua, ele vê uma fila de redondos e descobre um jeito de fazer redondos quadrados... 
ou seria um quadrado redondo? 
Analisando e compreendendo a história 
1. O Redondo queria ser quadrado. O que você achou dessa ideia? Por quê? 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
2. O Redondo pediu ajuda à coruja. Nas histórias infantis, é muito comum uma personagem 
procurar uma coruja para quem pede ajuda ou com quem aprende alguma coisa. Você sabe por 
quê? 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
3. O que você achou da solução encontrada pelo Redondo para ser um quadrado? Você conhece 
outro jeito de fazer isso? Qual? 
_____________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ 
4. Escreva em ordem alfabética os nomes das coisas que o Redondo podia fazer com um 
redondo: 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
 
Explorando as ilustrações 
 
1. Observe a página 21 do livro. Que elemento novo aparece nela? O que ele significa? 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
2. Observe a expressão do redondo na página 18 e na página 21. Como ele está: 
• na página 18? ____________________________________________________________ 
• na página 21? ____________________________________________________________ 
 
Agora, responda: o que mudou nos dois desenhos para expressar sentimentos diferentes? 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________ 
 
3. Agora, você é o ilustrador. No caderno, crie uma outra capa para o livro. 
 
Produzindo textos 
1. Coloque-se no lugar do Redondo. Que outras coisas redondas você conseguiria fazer? 
Desenhe-as em seu caderno. 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 38 
 
2. Escolha três ilustrações do livro e desenhe uma história com elas. Se quiser, escreva um texto 
também, como no livro. 
 Aqui temos as imagens do livro que podem ser usadas para colorir e montar um livrinho 
de bolso13.13 http://oficinasdehistorias.blogspot.com/2009/08/livro-um-redondo-pode-ser-quadrado.html 
 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estas atividades foram sugeridas pela professora Eliane Muraro da Escola Municipal 
Antonio Gonçalves Dias. 
 
SMED – ÁREAS ESPECÍFICAS / LEITURA E LITERATURA - 2011 Página 40 
 
O macaco e a velha14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinopse 
 
 A velha Firinfinfelha tem em seu sítio um lindo bananal. No mato mora o macaco Simão 
que sempre rouba as bananas da velha. Cansada dessa situação, ela faz um boneco de alcatrão e 
coloca sobre a cabeça dele um tabuleiro com lindas bananas. O macaco briga com o boneco e 
termina todo grudado nele. A velha aparece e surra o macaco. Para se vingar, o macaco se 
disfarça de leão e assusta a velha, que cai dentro do poço. Arrependido, o macaco a salva, 
puxando-a para fora com seu rabo. 
 
O autor 
 
Carlos Alberto Ferreira Braga, nas artes João de Barro, para os amigos Braguinha e para 
sua família Carlinhos nasceu na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, no dia 29 de março de 1907. 
A partir de 1934,assessorando o diretor de cinema americano Downey, escreve os argumentos e 
as composições para as trilhas sonoras dos primeiros filmes brasileiros musicados : "Alô, Alô 
Brasil, Estudantes, Alô, Alô Carnaval, João Ninguém, Banana da Terra, Laranja da China, etc. 
Em 1938 foi responsável pela dublagem brasileira de Branca de Neve e os Sete Anões, de Walt 
Disney, 1º desenho de longa metragem e para o qual, Braguinha faria as letras em português das 
canções. Continua fazendo as versões dos desenhos de Disney, como Pinóquio (1940), Dumbo 
(1941), Bambi (1942), Alice no País das Maravilhas.O interesse despertado pelos filme de 
Disney deu a Braguinha a ideia de lançar em discos, as histórias infantis. A primeira foi Branca 
de Neve, depois Chapeuzinho Vermelho, História da Baratinha, A Formiguinha e a Neve, 
Cinderela, Festa no Céu, Viveiro de Pássaros, etc. 
Essa longa série de lançamentos manteve altos níveis de vendagem que justificaram 
sucessivas reedições. Em 1976, atinge a cifra de cinco milhões de discos editados.Aliás, é para o 
público infantil,que Braguinha dedicou sempre o seu maior carinho. A partir de 1995, Braguinha 
vê algumas de suas adaptações dos clássicos infantis, escritas em verso, serem lançadas em livro. 
 
 
 A sugestão deste livro é da professora Jacinta Jora da Escola Municipal João da Costa 
Viana. 
 
14 http://literatura.moderna.com.br/catalogo/sinopse/85-16-01464-9.pdf

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