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QUÍMICA COSMÉTICA CAPIL AR P R O F. M S . E S T E R S E I X A S B U L L É R Ê G O UNIDADE 2: PATOLOGIAS • 2.1 Couro cabeludo • 2.1.1 Caspa • 2.1.2 Seborréia • 2.1.3 Alopécia • 2.2 Haste Capilar • 2.2.1 Tricoptilose • 2.2.2 Triconodose COURO CABELUDO • O couro cabeludo não se limita à pele da qual surgem os cabelos no topo da cabeça. Em Anatomia, considera-se que ele é composto por cinco camadas, desde os cabelos e a pele que o origina até estruturas profundas. Um sinônimo para couro cabeludo é "escalpo", do qual provém o termo "escalpelamento”. COURO CABELUDO- LOCALIZAÇÃO E ESTRATIGRAFIA • O couro cabelo se dispõe sobre o neurocrânio, desde as linhas nucais superiores do osso occipital até as margens supraorbitais do osso frontal. • Entre as cinco camadas que o compõem, as três mais superficiais são bastante finas e se movimentam juntas, como se fossem um estrato único. Essa movimentação acontece, por exemplo, quando enrugamos a fronte (testa). Tecido conjuntivo frouxo Camada aponeuróticaTecido conjuntivo densoPele Osso Pericrânio PeleTecido conjuntivo denso Camada aponeurótica Pericrânio Tecido conjuntivo frouxo COURO CABELUDO- LOCALIZAÇÃO E ESTRATIGRAFIA • A camada mais superficial do couro cabeludo é a pele. A pele do couro cabeludo é rica em glândulas sudoríparas e sebáceas. Também apresenta muitos folículos pilosos, nos quais se formam os cabelos. Abundantes vasos sanguíneos promovem a irrigação da pele do couro cabeludo, a drenagem linfática e venosa são igualmente consideráveis. COURO CABELUDO- LOCALIZAÇÃO E ESTRATIGRAFIA • Abaixo da pele, encontra-se a tela subcutânea. Na região do couro cabeludo, é grossa, fibrosa e muitíssimo vascularizada, a tal ponto que Gray a descreve como a região do corpo com maior suprimento sanguíneo cutâneo. Apresenta também um suprimento farto de nervos cutâneos. • Aponeurose do músculo occipitofrontal. Esse músculo é do tipo digástrico, No caso do músculo occipitofrontal, tem nome próprio: aponeurose epicrânia. Portanto, a aponeurose epicrânia (antigamente denominada gálea aponeurótica) é a terceira camada do escalpo. COURO CABELUDO- LOCALIZAÇÃO E ESTRATIGRAFIA • Camada esponjosa de tecido conjuntivo frouxo. É sobre ela que ocorre o deslizamento do couro cabeludo propriamente dito (formado pelas três camadas mais superficiais, isto é, pele, tela subcutânea e aponeurose epicrânia). De acordo com Moore, diante de lesões ou infecções, os espaços potenciais desta camada podem se encher de líquido e sofrer distensão. • Por fim, encontra-se a camada mais profunda, denominada pericrânio. Nada mais é que o periósteo responsável por revestir externamente o neurocrânio. Pode ser arrancado facilmente em pessoas vivas, exceto nas regiões em que se adere ao tecido conjuntivo fibroso das suturas cranianas. DERMATITE SEBORREICA • Dermatite seborreica é uma inflamação na pele que causa principalmente descamação e vermelhidão em algumas áreas da face, como sobrancelhas e cantos do nariz, couro cabeludo e orelhas. • É uma doença de caráter crônico, com períodos de melhora e piora dos sintomas. A causa não é totalmente conhecida, e a inflamação pode ter origem genética ou ser desencadeada por agentes externos, como alergias, situações de fadiga ou estresse emocional, baixa temperatura, álcool, medicamentos e excesso de oleosidade. DERMATITE SEBORREICA • A presença do fungo Pityrosporum ovale também pode provocar a doença. • Já a dermatite seborreica em recém-nascidos, conhecida como crosta láctea, é uma condição inofensiva e temporária, na qual aparecem cascas grossas amarelas ou marrons sobre o couro cabeludo da criança. Escamas semelhantes também podem ser encontradas nas pálpebras, nas orelhas, ao redor do nariz e na virilha. Tanto em adultos quanto em crianças. A doença não é contagiosa e não é causada por falta de higiene.Também não é uma alergia e tampouco perigosa. DERMATITE SEBORREICA-SINTOMAS • Oleosidade na pele e no couro cabeludo; • Escamas brancas que descamam – caspa; • Escamas amareladas que são oleosas e ardem; • Coceira, que pode piorar caso a área seja infectada pelo ato de “cutucar” a pele; • Leve vermelhidão na área; • Possível perda de cabelo. • Esta dermatite pode ocorrer em diversas áreas do corpo. Normalmente, se forma onde a pele é oleosa ou gordurosa, como couro cabeludo, sobrancelhas, pálpebras, vincos do nariz, lábios, atrás das orelhas e tórax. DERMATITE SEBORREICA- TRATAMENTOS • O diagnóstico é feito clinicamente por um dermatologista que irá se basear na localização das lesões e no relato do paciente. Em alguns casos é necessária a realização de alguns exames clínicos, como o micológico, a biópsia e o teste de contato. • O tratamento precoce das crises é importante e pode envolver as seguintes medidas: lavagens mais frequentes; interrupção do uso de sprays, pomadas e géis para o cabelo; o não uso de chapéus ou bonés; o uso de xampus que contenham ácido salicílico, alcatrão, selênio, enxofre, zinco e antifúngicos; o uso de cremes/pomadas também com antifúngicos e, eventualmente, com corticosteroide, dentre outros especificados pelo dermatologista. DERMATITE SEBORREICA-PREVENÇÃO • Não existe uma forma de prevenir o desenvolvimento ou o reaparecimento da dermatite seborreica. Entretanto, cuidados especiais com a higiene e o uso de xampu adequado ao tipo de cabelo tornam o tratamento mais fácil. É necessário seguir o tratamento correto, o que irá depender da localização das lesões e da intensidade dos sintomas, bem como alterar alguns hábitos e eliminar os fatores reguladores, como má alimentação, tabagismo e consumo de bebida alcoólica. • Além disso, alguns cuidados podem ajudar na melhora dos sintomas, como não tomar banhos muito quentes; enxugar-se bem antes de se vestir; usar roupas que não retenham o suor (tecidos sintéticos costumam ser contraindicados para quem tem tendência à dermatite seborreica); controlar o estresse físico e mental e a ansiedade; retirar completamente o xampu e o condicionador dos cabelos quando lavar a cabeça. SEBORREIA E CASPA É A MESMA COISA? • Não exatamente. A caspa é normalmente caracterizada pela descamação da superfície do couro cabeludo, e que pode ou não acompanhar uma sensação de coceira. No entanto, não existe um quadro de inflamação propriamente dito, ou erupções da pele. O couro cabeludo pode eventualmente soltar algumas placas ao coçar, mas os sintomas da caspa tendem a ser mais brandos, apesar de que o mecanismo de liberação da caspa é o mesmo da dermatite seborreica. • Podemos dizer que a caspa pode ser considerada um tipo de sintoma inicial da seborreia, mas não a doença em si. No entanto, nos dois casos é importante consultar um profissional dermatologista ou tricologista para averiguação do quadro. ALOPECIA • A alopecia, ou apenas queda de cabelo, como geralmente a chamamos, assim como a caspa, pode estar relacionada a nossa saúde física e mental. Diariamente é comum perdermos entre 100 e 150 fios de cabelo. Isso acontece porque o couro cabeludo se alterna constantemente entre três fases: anágena (crescimento dos fios), catágena (pausa) e telógena (queda). ALOPECIA • Quando o volume ultrapassa esse limite, é sinal de que algo pode estar errado com a saúde capilar. As principais causas para as quedas de cabelo são genética, nutricional, emocional, hormonal e por fatores externos.Abaixo citamos as mais comuns: – Alopecia androgenética; – Alopecia areata; – Alopecia por tração. ALOPECIA ANDROGENÉTICA • Ou calvície, é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. É relativamente frequente na população. Homens e mulheres podem ser acometidos pelo problema, que apesar de se iniciar na adolescência, só é aparente após algum tempo, por volta dos 40 ou 50 anos. Apesar do termo “andro” se referir ao hormônio masculino, na maioria das vezes os níveis hormonais se mostram normais nos exames de sangue. A doença sedesenvolve desde a adolescência, quando o estímulo hormonal aparece e faz com que, em cada ciclo do cabelo, os fios venham progressivamente mais finos. ALOPECIA ANDROGENÉTICA- HORMÔNIO • Nos homens acima dos 50 anos —devido, principalmente, a ação do hormônio DHT (di- hidrotestosterona), que afina os fios capilares progressivamente até começar a cair. Depois de alguns anos, a calvície já pode ser notada facilmente e os fios perdidos não nascem novamente. A mulher também produz a di-hidrotestosterona, entretanto, os hormônios femininos — estrógeno e progesterona—, protegem os folículos da ação da DHT, por isso vemos mais homens calvos do que mulheres. As entradas frontais e a parte alta atrás da cabeça são as áreas onde os homens mais perdem cabelo. Nas mulheres, o cabelo vai ficando ralo principalmente no topo da cabeça, mas é comum uma perda difusa, que deixa todo o couro cabeludo mais aparente. ALOPECIA ANDROGENÉTICA- SINTOMAS • A queixa mais frequente na alopecia androgenética é a de afinamento dos fios. Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. Nas mulheres, a região central é mais acometida, pode haver associação com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo. Porém, em geral, são sintomas discretos. Nos homens, as áreas mais abertas são a coroa e a região frontal (entradas). ALOPECIA ANDROGENÉTICA- TRATAMENTOS • Baseia-se em estimulantes do crescimento dos fios como o minoxidil e em bloqueadores hormonais. O objetivo do tratamento é estacionar o processo e recuperar parte da perda. Os bloqueadores hormonais são medicamentos via oral; nos homens, a finasterida é a mais usada. Nas mulheres, anticoncepcionais, espironolactona, ciproterona e a própria finasterida podem ser receitados. Nos casos mais extensos, um transplante capilar pode melhorar o aspecto estético. ALOPECIA ANDROGENÉTICA- PREVENÇÃO • Alopecia androgenética é uma doença genética, mas alguns fatores podem piorar o problema, como, por exemplo, a menopausa e o uso de suplementação de hormônios masculinos. Exames genéticos podem identificar os pacientes com maior risco de desenvolver a doença. Entretanto, não há como evitar totalmente o desenvolvimento da alopecia sem o tratamento adequado. ALOPECIA AREATA • É uma doença inflamatória que provoca a queda de cabelo. • Diversos fatores estão envolvidos no seu desenvolvimento, como a genética e a participação autoimune. Os fios começam a cair resultando mais frequentemente em falhas circulares sem pelos ou cabelos. • Não é contagiosa. • Fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro. A evolução da alopecia areata não é previsível. O cabelo sempre pode crescer novamente, mesmo que haja perda total. Isto ocorre porque a doença não destrói os folículos pilosos, apenas os mantêm inativos pela inflamação. Entretanto, novos surtos podem ocorrer. ALOPECIA AREATA- SINTOMAS • Não possui nenhum outro sintoma além da perda brusca de cabelos, com áreas arredondadas, únicas ou múltiplas, sem demais alterações. A pele é lisa e brilhante e os pelos ao redor da placa saem facilmente se forem puxados. Os cabelos, quando renascem, podem ser brancos, adquirindo posteriormente sua coloração normal. A forma mais comum é uma placa única, arredondada, que ocorre geralmente no couro cabeludo e barba, conhecida popularmente como pelada. ALOPECIA AREATA- TRATAMENTOS • Medicamentos tópicos como minoxidil, corticoides e antralina podem ser associados a tratamentos mais agressivos como sensibilizantes (difenciprona) ou metotrexate. Corticóides injetávies podem ser usados em áreas bem delimitadas do couro cabeludo ou do corpo. A opção deve ser realizada pelo dermatologista em conjunto com o paciente. Os tratamentos visam controlar a doença, reduzir as falhas e evitar que novas surjam. Eles estimulam o folículo a produzir cabelo novamente, e precisam continuar até que a doença desapareça. Atenção: Evitar a “automedicação”. Somente um médico dermatologista pode prescrever a opção mais adequada. ALOPECIA AREATA- PREVENÇÃO • Não há formas de prevenir a doença uma vez que suas causas são desconhecidas, mas há algumas dicas para que a pessoa se sinta melhor: • Procurar se informar sobre a doença. Conhecer mais sobre o problema ajuda a compreender a evolução da doença e reduzir a ansiedade. • Usar maquiagem para minimizar a aparência da perda do cabelo. • Investir em perucas, chapéus e lenços para proteger a cabeça. Além de serem estilosos, deixam o visual mais moderno. • Reduzir o estresse: as crises agudas de queda podem se associar a períodos críticos de estresse, tais como problemas no trabalho ou na família, mortes, cirurgias, acidentes etc. • Embora a doença não seja clinicamente grave, pode afetar o estado emocional. Os grupos de apoio estão disponíveis para ajudar a lidar com possíveis efeitos psicológicos. ALOPECIA POR TRAÇÃO • Na maioria das vezes, acontece pelo uso constante de penteados, tranças, aplique e também pelo hábito de arrancar mechas por problemas emocionais, causados pelo estresse. Caso o problema não seja tratado a tempo, o bulbo capilar pode sofrer um dano permanente fazendo com que os folículos cicatrizem. Com isso, a área não se recupera e os fios não voltam a crescer. É importante ressaltar que muitos medicamentos têm efeitos colaterais e podem contribuir para a perda dos fios, tais como antidepressivos, anticoagulantes, inibidores de apetite, anabolizantes, isotretinoina, anticonvulsivantes, anabolizantes, anti-inflamatórios, entre outros. A gravidade da queda nesse caso depende da dose e do tipo de medicamento, bem como da sensibilidade de cada um. HASTE CAPILAR TRICOPTILOSE • Denominação técnica do problema conhecido popularmente como “pontas duplas”, a tricoptilose pode sofrer agravantes, chegando a causar pontas triplas e quádruplas. • Quando os fios estão totalmente hidratados e com aspecto saudável, todos esses estratos permanecem selados. Porém, conforme os cabelos se tornam ressecados, ou denotam insuficiência nutricional, essas camadas perdem seu revestimento natural, que atua como barreira e fornece proteção aos fios. Esse processo acaba por deixar as partes internas mais vulneráveis, culminando na maioria das vezes no surgimento das pontas duplas, triplas, ou quádruplas. FATORES QUE PROVOCAM A TRICOPTILOSE • A principal causa que leva à tricoptilose é o excesso de produtos químicos utilizados sobre os cabelos, sejam tinturas ou compostos direcionados ao alisamento dos fios. Se em um primeiro momento esses tratamentos proporcionam beleza, aumento do brilho, e até conferem um tom sedoso aos cabelos, com o tempo eles podem ocasionar danos graves, como o desenvolvimento da tricoptilose. Por isso, terapias capilares devem ser realizadas dentro de intervalos razoáveis, a fim de evitar grandes prejuízos aos fios. FATORES QUE PROVOCAM A TRICOPTILOSE • O calor também é um grande inimigo dos cabelos, contribuindo igualmente para o surgimento da tricoptilose. No caso do referido problema, ele pode aparecer após os fios ficarem expostos a uma elevada incidência de raios solares, que em conjunto com a água da piscina ou marinha criam o ambiente propício à tricoptilose. O calor gerado por determinados aparelhos, particularmente a chapinha e o secador, também produz o mesmo efeito negativo. Logo, convém utilizar esses equipamentos com máxima cautela, pois quem tem o hábito de usá-los diariamente tem muito mais chances de vir a ter pontas duplas. FATORES QUE PROVOCAM A TRICOPTILOSE • Cuidar da hidratação é igualmente essencial para evitar a tricoptilose. Afinal, cabelos secos e maltratados detêm o dobro de risco de desenvolver o problema. Por essa razão, vale a pena manter os fios sempre bem hidratados, o que ajuda a criar uma película protetora para eles, diminuindo as possibilidades de abertura da cutícula e uma consequente exposição das camadasinternas. FATORES QUE PROVOCAM A TRICOPTILOSE • O péssimo hábito de não cortar as pontas dos cabelos com certa regularidade. Esse processo de restauração das pontas é indispensável para fortalecer os fios, impedindo-os de se tornarem quebradiços. Seguindo a mesma linha de raciocínio, também é desvantajoso não aparar as pontas o suficiente. Para que haja resultado, elas devem perder, aproximadamente, 3 cm a cada novo corte. FATORES QUE PROVOCAM A TRICOPTILOSE • Por fim, todo o esforço para evitar a tricoptilose será em vão se houver negligência com a alimentação, outro fator poderoso causador das pontas duplas nos cabelos. Diga-se de passagem, a dieta alimentar costuma ser a última das preocupações de quem teme sofrer com a tricoptilose. Para prevenir o surgimento do problema de um modo verdadeiramente eficaz, é imprescindível nutrir o corpo com os elementos necessários à boa saúde capilar. Assim, o organismo conseguirá deixar os fios bem hidratados naturalmente. Os produtos que visam promover a hidratação dos cabelos devem ser vistos como agentes potencializadores do respectivo efeito. COMO EVITAR O APARECIMENTO DA TRICOPTILOSE • Executar uma hidratação profissional em intervalos de 60 dias, aproximadamente. • O uso de um bom protetor térmico voltado para os cabelos. TRICONODOSE • Assim como existe um termo técnico – tricoptilose – para descrever as pontas duplas nos cabelos, os nós que surgem nos fios são chamados de triconodose. Desse modo, quando os cabelos se tornam indóceis, impossibilitando ao máximo a escovação, eles estão com triconodose. FATORES QUE CAUSAM A TRICONODOSE • A ausência de hidratação adequada administrada sobre os fios; • Falta dos nutrientes necessários para a manutenção da boa saúde dos cabelos; • Durante o banho, o hábito automático de lavar os cabelos através de movimentos circulares; • Naturalmente, o uso exacerbado de produtos químicos sem períodos nos quais os cabelos possam “respirar; • Utilização indiscriminada de aparelhos desenvolvidos para os cabelos, principalmente a chapinha, o secador, e o babyliss. – Ainda sobre este ponto, deve-se observar que o ato de aplicar chapinha sem pentear corretamente os fios apenas piora o quadro da triconodose. TRICONODOSE- CLASSIFICAÇÕES • De acordo com a origem, a triconodose recebe duas classificações: – Mecânicas.: • O hábito de prender constantemente os fios com elásticos ou apetrechos equivalentes; • Deixar de escovar ou pentear os cabelos todos os dias, ou fazê-lo com força desmedida; • Lavar ou secar os fios com excesso de movimentos circulares; • Deitar com os cabelos molhados, ou prendê-los quando ainda estiverem úmidos; • Lavar os cabelos sem utilizar condicionador. – Físicas e químicas: • Uso de produtos repletos de corantes, sal, ou que contenha pH alcalino; • Não respeitar o intervalo necessário para repetir determinado tratamento capilar (a escova progressiva, que deve ser realizada, em média, a cada seis meses é um bom exemplo); • Contato excessivo dos fios com água marinha ou de piscina; • Utilização diária de determinados aparelhos que incidam altas temperaturas sobre os fios, como chapinha, babyliss, e secador Realização de muitos tratamentos de alisamento; • Uso constante de xampus dotados de elevadas concentrações de detergente. TRATAMENTO INDICADO PARA TRICONODOSE • Para controlar a triconodose é recomendado a aplicação de uma máscara de hidratação. Em seguida, deve-se pentear os fios com a ajuda de um pente de cerdas extensas enquanto os cabelos ainda estiverem molhados. • Outro método para amenizar os nós é a adoção de óleo, ou sérum, sobre os fios, penteando-os na sequência com um pente talhado em madeira e composto por cerdas amplas. • Utilizar creme próprio para pentear também produz um bom efeito no gerenciamento da triconodose.
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