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ALESSANDRA BRAGA 1 O QUE É: → Estudo da combinação de ossos que formam o esqueleto de diversas espécies animais. → Inclui todas as estruturas interligadas: cartilagem FUNÇÃO DO ESQUELETO → Sustentação do corpo → Locomoção e movimento → Suporte ao sistema muscular → Proteção: órgãos da cavidade torácica, cérebro...) → Hematopoese: formação de células sanguíneas → Metabolismo: armazenamento de cálcio e fosfatos. TIPOS DE ESQUELETO Exoesqueleto: esqueleto externo → Presente em artrópodes (animais com os pés articulados): formigas, aranhas, caranguejos e alguns invertebrados como conchas de moluscos. ↳ Funcão: proteção e locomoção; deve ser trocado periodicamente; alguns crescem com os animais (conchas dos caracóis). ↳ Invertebrados: polvo, esponja, estrela, ostra, molusco, minhoca. Endoesqueleto esqueleto interno → Presente em animais vertebrados: ave, réptil, anfíbio, peixe e mamífero. → Permanente, aumenta de tamanho conforme crescimento. → Auxiliou os vertebrados no deslocamento suportando a pressão atmosférica. DIVISÃO DO ESQUELETO Esqueleto axial : Crânio, coluna vertebral, costelas e esterno. Esqueleto apendicular : Ossos dos membros torácicos. Esqueleto esplancnico ou visceral : Ossos desenvolvidos em algumas vísceras ou órgãos moles, como: osso peniano (cachorro), osso do coração (bovino). NÚMERO DE OSSOS EM ANIMAIS DOMÉSTICOS → Idade: fusão durante o crescimento e desenvolvimento ósseo, deixa de existir, como o osso interparietal (2), que se funde com o frontal (6). Exceção dos gatos, as suturas, marcas de subdivisão, ainda são visíveis. Osso do crânio de um equino – vista lateral → Sexo: machos carnívoros possuem osso peniano. → Espécie: número de costelas ESPÉCIE NÚMERO DE OSSOS Equino 199 - 209 Bovino 203 - 205 Ovino 200 - 206 Suíno 272 - 279 Canino 302 - 305 ALESSANDRA BRAGA 2 FÓRMULA COSTAL DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS ESPÉCIE COSTELAS ESTERNAIS COSTELAS AESTERNAIS COSTELAS FLUTUANTES Equino 8 pares 10 pares 0 pares Ruminantes 8 pares 5 pares 0 pares Suíno 8 pares 6-8 pares 0 pares Carnívoros 9 pares 3 pares 1 par → Costelas esternais: articuladas com o esterno, cartilagem esternal ligada ao esterno. ↳ 9 costelas esternais → Costelas aesternais: não articuladas com o esterno, cartilagem esternal ligada a outra cartilagem adjacente e forma o arco costal ↳ 3 costelas esternais → Costelas flutuantes: não articuladas ao esterno, apenas na parte superior/dorsal com a coluna vertebral. costal. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS → Apresentam enorme variação de formas, tamanhos e resistência. Tanto em outras espécies como no mesmo →indivíduo. → Características ósseas determinadas pela genética, e pela estática do animal (postura que ele tem, como se locomove). Longos: formam a base dos membros (úmero, tíbia, metacarpos). → Possuem forma cilíndrica alongada com extremidades alargadas. Atuam como colunas de suporte. Camada compacta, externa. Cada extremidade possui ossos esponjosos. Há uma cavidade medular, onde está a medula. ↳ Osso compacto: reveste o osso longo. ↳ Osso esponjoso: cavidade interna, furadinha. →Três porções distintas: ↳ Epífise: corresponde as extremidades dos ossos (proximal e distal). Cobertas por uma fina camada de substância cortical e nas extremidades contém ossos esponjosos. ↳ Díafise: corresponde ao corpo dos ossos. ↳ Metáfise: porção intermediária entre a epífise e diáfise (proximal e distal). curtos: principalmente os mais caudais, como os da coluna vertebral, ossos do tarso, carpo, patela. Apresentam equivalência nas três dimensões (comprimento, largura e espessura). → Possuem forma cilíndrica, cuboide ou arredondada. Carpo Vista dorsal Vista proximal PLANOS e LARGOS: são expandidos em duas direções: comprimento e largura. → Proporcionam área suficiente para a inserção dos músculos e protegem os órgãos que cobrem. → Escápula, ilíaco e costelas. Ilíaco escápula ALESSANDRA BRAGA 3 irregulares: ossos de formas irregulares, sem forma geométrica definida. → Vértebras e ossos da base do crânio (esfenóide). Pneumaticos: ossos que envolvem cavidades de ar. → Nas aves, ossos frontais e cavidades nasais. → Nos bovinos abaixo do osso frontal há uma cavidade de ar grande, que serve como proteção já que costumam dar cabeçadas, evitando choques mecânicos. sesamoides: encontrados próximos aos tendões. → Permite mudanças bruscas de direção → Evita o desgaste excessivo do tendão → Proporciona melhor movimento de alavanca → Patela e o osso navicular (sesamoide distal) patela joelho → Nos equinos o osso navicular é responsável pela síndrome do navicular, síndrome podotroclear, dor digital palmar, dor de talão. Nomes dados ao conjunto de alterações degenerativas que envolvem o aparelho navicular. Responsável por cerca de 1/3 de todas as formas de claudicação/ manqueiras crônicas. Processo crônico que envolve na maioria das vezes os membros anteriores, caracterizada em uma dor com origem no osso sesamoide distal (osso navicular), ou nas estruturas relacionadas, como ligamentos e Bursa do navicular e o tendão flexor digital profundo. Muita dor articular. SINDROME DO NAVICULAR ESTRUTURA DOS OSSOS → Recobertos interna e externamente por uma membrana de tecido conectivo (endósteo e periósteo). → Periósteo cobre a face externa dos ossos e o endósteo forma uma barreira protetora entre a substância esponjosa e a medula óssea. Periosteo: cobre a face EXTERNA do osso, mas não é encontrado nas faces articulares e onde se ligam tendões e ligamentos. → Função: crescimento do osso em espessura e correção de fraturas; periósteo é inervado (percepção dolorosa) e vascularizado; capaz de produzir tecido ósseo. → Tecido ósseo: importante para o crescimento e correções de fraturas ALESSANDRA BRAGA 4 Endosteo: reveste a cavidade medular → Composto de células osteoprogenitoras (células de formação óssea e células de reabsorção óssea). → Osso revestido internamente pelo endósteo. → Localizado mais profundamente do que o periósteo. → Extremamente importante no processo de regeneração de uma fratura no animal. Medula Ossea; ocupa o interstício (INTERIOR) do osso esponjoso nas extremidades dos ossos longos, e a cavidade medular (onde a medula se encontra) dos ossos longos (DIÁFISE). → Medula óssea vermelha: localiza-se no osso esponjoso, ou diáfise de jovens. ↳ Função: síntese de células sanguíneas (eritrócitos, leucócitos e trombócitos) → Medula óssea amarela: localiza-se na diáfise dos ossos longos. É composta por tecido conjuntivo e rica em células adiposas. ↳ Função: reserva energética para os ossos Também conhecida como tutano ↳ Não produz células sanguíneas. ↳ Origina-se da medula vermelha por infiltração gordurosa e degeneração celular. VASCULARIZAÇÃO ÓSSEA → Os ossos são tecidos extremamente vascularizados. → A vascularização óssea se dá por um conjunto de vasos e artérias. Artérias nutrícias → Artérias nutrícias se ramificam de artérias maiores dos membros e penetram na diáfise dos ossos longos através de aberturas (forame nutrício). → Elas irrigam a cavidade medular. → Os ossos esponjosos não apresentam vasos sanguíneos. São irrigados pela difusão dosvasos pelo forame nutrício, e seguem pela cavidade medular, e se difundem através desses ossos esponjosos. → O tecido ósseo não contém vasos linfáticos (apenas no periósteo) ACIDENTES ÓSSEOS / ARQUITETURA ÓSSEA SALIENCIAS OSSEAS - eminências ósseas → Articulares: fazem a união com outros ossos ↳ Cabeça (segmento de esfera) ↳ Côndilo (segmento de cilindro) ↳ Tróclea (segmento de polia) → Não articulares: para inserção muscular ↳ Processo ou apófise (eminência óssea) ↳ Tuberosidade ou protuberância (saliências mais , ou menos obtusas) ↳ Cristas (saliências estreitas e alongadas) ↳ Tubérculo (menos acentuado que a tuberosidade) ↳ Espinhas (saliências mais ou menos pontuadas) ↳ Linhas (espécie de crista pouco elevada) ALESSANDRA BRAGA 5 SALIENCIAS ARTICULARES Cabeça → Cabeça do fêmur: Se relaciona com a fossa do acetábulo, formando a articulação coxo-femural. → Cabeça do úmero: Se articula com a cavidade B9 da escápula, formando a articulação glenoumeral. Côndilos → Côndilo do occipital: Se relaciona com a primeira vértebra cervical (atlas), e o atlas possui duas cavidades grenóides que recebem os côndilos na articulação atlantoccipital. → Côndilo lateral e medial: Tróclea → Tróclea do fêmur: → Tróclea medial e lateral: Metacarpos ALESSANDRA BRAGA 6 Saliencias nao articulares Processo ou apófise → Áxis de um equino: segunda vértebra cervical. → Processo espinhoso: Se inserem à musculatura cervical. → Processo transverso: Tuberosidade ou protuberância → Tuberosidade deltóide: superfície mais áspera. Onde se insere o músculo deltóide. Cristas → Crista facial: insere os músculos da face. Tubérculo → Tubérculo maior: úmero dos bovinos → Tubérculo menor: medialmente Músculo infra-espinhal e supra-espinhal que se insere nessa região dos tubérculos. Espinhas → Espinha da Escápula: bovino. Nessa região se inserem os músculos infra-espinhal (abaixo da espinha da escápula) e supra-espinhal (acima da espinha da escápula) Linhas → Crista menos elevada → Linhas musculares da tíbia: bovino → Marcas no osso ALESSANDRA BRAGA 7 DEPRESSÕES → Articulares: ↳ Cavidade cotilóide: profunda e arredondada →Normalmente articula-se com a cabeça de um osso →Fossa do acetábulo se articula com a cabeça do fêmur. Formando a articulação coxo-femural. ↳ Cavidade glenóide alongada e pouco profunda →Cabeça do úmero que se articula com a cavidade glenóide da escápula formando a articulação glenoumeral. → Não articulares: ↳ Incisura: espaço ósseo entre as extremidades de dois ossos. Incisura naso-encisiva. ↳ Forame: abertura de contorno regular, por onde passam vasos e nervos. Forame infra- orbital. ↳ Seio: espaço ósseo entre determinados ossos na cabeça do animal. Seio frontal. ↳ Fossa: depressão de forma alongada. Fossa do olécrano. Fossa supra- espinhal e infra-espinhal. Fossa- bem profunda ↳ Sulco: depressão reta, longa e pouco profunda. Passagem de vasos ↳ Impressão digital: depressões no interior dos ossos que formam a cavidade craniana.
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