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Direito Processual Penal e Org Judc e Policial - Teste de Conhecimento 5

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#interna
	 
		1
          Questão
	
	
	(FMP Concursos ¿ 2017 ¿ MPE-RO ¿ adaptada) No que diz respeito ao instituto da audiência de custódia, é CORRETO afirmar:
		
	 
	No caso de prisão em flagrante delito da competência originária de Tribunal, a apresentação do preso para a audiência de custódia poderá ser feita ao juiz que o Presidente do Tribunal ou o Relator designar para esse fim.
	
	Durante a audiência de custódia, é vedada a presença dos agentes policiais, civis ou militares, independentemente de haverem sido responsáveis pela prisão ou pela investigação, como forma de proporcionar proteção integral à pessoa presa para que informe a ocorrência, ou não, de alguma violência física ou psíquica no ato de sua prisão.
	
	Estando a pessoa presa acometida de grave enfermidade, ou havendo circunstância comprovadamente excepcional que a impossibilite de ser apresentada ao juiz no prazo de 24 horas da comunicação do flagrante, deverá, prioritariamente, ser providenciada sua condução para a audiência de custódia logo depois de restabelecida sua condição de saúde ou de apresentação.
	
	Se, por qualquer motivo, não houver juiz na comarca até o final do prazo de 24 horas da comunicação do flagrante, a pessoa presa será levada imediatamente ao estabelecimento prisional mais próximo, onde aguardará a chegada do juiz competente para a realização daquele ato.
	
	A apresentação à autoridade judicial no prazo de 24 horas compreenderá somente as pessoas presas em flagrante, em razão de as privações de liberdade decorrentes de mandado de prisão cautelar ou de prisão definitiva possuírem regramento específico junto ao Código de Processo Penal e Lei de Execuções Penais.
	Respondido em 11/03/2022 10:11:21
	
Explicação:
No art. 1º, §3º da Resolução 213/2015 do CNJ, no caso de prisão em flagrante delito da competência originária de Tribunal, a apresentação do preso poderá ser feita ao juiz que o Presidente do Tribunal ou Relator designar para esse fim.
	
	
	 
		2
          Questão
	
	
	(FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - adaptada) Sobre a prisão, o Código de Processo Penal dispõe:
		
	
	Somente no curso do processo penal caberá a decretação de prisão preventiva pelo juiz, não sendo permitido, durante o inquérito policial.
	
	Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão em flagrante, o preso deverá ser posto em liberdade.
	 
	Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
	
	As autoridades policiais e seus agentes, bem como qualquer do povo, deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
	
	A custódia preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver indícios da existência do crime e de sua autoria.
	Respondido em 11/03/2022 10:11:25
	
Explicação:
O art. 304, §4º do CPP dispõe que na lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. Esse artigo destaca as garantias do indiciado.
	
	
	 
		3
          Questão
	
	
	(PGR - 2017 - PGR - Procurador da República - adaptada) No que se refere à audiência de custódia:
I. A autoridade judicial entrevistará a pessoa presa em flagrante devendo abster-se de formular perguntas com a finalidade de produzir prova para a investigação ou ação penal posterior.
II. Concluída a audiência de custódia, cópia da sua ata será entregue à pessoa presa em flagrante delito, ao Defensor e ao Ministério Público, tomando-se a ciência de todos, e apenas o auto de prisão em flagrante, com antecedentes e cópia da ata, seguirá para livre distribuição.
III. Não sendo realizada a audiência em até 24h após a prisão em flagrante, como prevista em lei, uma das hipóteses é que deverá ocorrer o relaxamento da prisão, visto que se torna ilegal.
IV. A audiência de custódia será realizada na presença do Ministério Público e da Defensoria Pública caso o preso não possua defensor constituído, junto à presença dos responsáveis pela prisão ou pela investigação durante a audiência.
Diante das assertivas acima, analise as alternativas abaixo:
		
	
	nenhuma das alternativas.
	
	Todas as assertivas estão corretas.
	
	Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas.
	 
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
	
	Apenas as assertivas I e III estão corretas.
	Respondido em 11/03/2022 10:11:30
	
Explicação:
As afirmativas I e II estão de acordo com a Resolução nº 213-CNJ/2015, em que aduz na audiência de custódia, a autoridade judicial entrevistará a pessoa presa em flagrante, devendo (...)abster-se de formular perguntas com finalidade de produzir prova para a investigação ou ação penal; e seu §4º diz que ¿concluída a audiência de custódia, cópia da sua ata será entregue à pessoa presa em flagrante delito, ao Defensor e ao Ministério Público, tomando-se a ciência de todos, e apenas o auto de prisão em flagrante, com antecedentes e cópia da ata, seguirá para livre distribuição.¿ A afirmativa III está relacionada ao art. 310 do CPP que estipula um prazo para realizar a audiência de custódia. A sanção é discutida pelos doutrinadores.
	
	
	 
		4
          Questão
	
	
	(MPE-RJ ¿ Estágio Forense ¿ 2018) Durante investigação da prática de crime grave, antes do oferecimento da denúncia, ao receber o inquérito policial ainda não relatado apenas com solicitação de novo prazo para diligências, o Promotor de Justiça encaminha, ao Poder Judiciário, promoção com requerimento apenas de busca e apreensão residencial em desfavor de João, indiciado. Considerando que João era reincidente na prática de crimes, o juiz entendeu por deferir a busca e apreensão, mas também por decretar a prisão preventiva do indiciado, sem manifestação do Ministério Público sobre o tema.
Com base apenas nas informações narradas, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, é correto afirmar que a prisão preventiva é:
		
	
	Legal e necessária, tendo em vista que a lei admite que a prisão preventiva seja decretada de ofício pela autoridade judicial e o risco de reiteração pode ser constatado pelas condenações anteriores.
	
	Ilegal, pois não cabe prisão preventiva durante as investigações, mas tão só prisão temporária, mesmo com requerimento do Ministério Público, cabendo revogação da prisão.
	
	Legal, tendo em vista que pode ser decretada de ofício pelo juiz.
	 
	Ilegal, tendo em vista que não poderia ter sido decretada de ofício na hipótese, cabendo relaxamento da prisão.
	
	Legal e desnecessária, tendo em vista que as diversas condenações anteriores não podem fundamentar risco de reiteração delitiva, cabendo revogação da prisão.
	Respondido em 11/03/2022 10:11:35
	
Explicação:
De acordo com o art. 311 do CPP, após o Pacote Anticrime, em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva, decretada pelo juiz, a requerimento do MP, do querelante ou do assistente, ou por representação do delegado, não cabendo mais ¿de ofício¿.
	
	
	 
		5
          Questão
	
	
	(FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVII - Primeira Fase - adaptada) Após ser instaurado inquérito policial para apurar a prática de um crime de lesão corporal culposa praticada na direção de veículo automotor (Art. 303 da Lei nº 9.503/97 - pena: detenção de seis meses a dois anos), foi identificado que o autor dos fatos seria Carlos, que, em sua Folha de Antecedentes Criminais, possuía três anotações referentes a condenações, com trânsito em julgado, pela prática da mesma infração penal, todas aptas a configurar reincidência quando da prática do delitoora investigado.
Encaminhados os autos ao Ministério Público, foi oferecida denúncia em face de Carlos pelo crime antes investigado; diante da reincidência específica do denunciado civilmente identificado, foi requerida a decretação da prisão preventiva. Recebidos os autos, o juiz competente decretou a prisão preventiva, reiterando a reincidência de Carlos e destacando que essa circunstância faria com que todos os requisitos legais estivessem preenchidos.
Ao ser intimado da decisão, o(a) advogado(a) de Carlos deverá requerer:
		
	
	A revogação da prisão dele, tendo em vista que, ainda que legal, é desnecessária.
	
	A liberdade provisória dele, ainda que com aplicação das medidas cautelares alternativas.
	 
	O relaxamento da prisão dele, pois ela é ilegal e arbitrária.
	
	Liberdade provisória dele, com argumento baseado na ilegalidade da prisão.
	
	O relaxamento da prisão dele, tendo em vista que a prisão, ainda que legal, é desnecessária.
	Respondido em 11/03/2022 10:11:40
	
Explicação:
O caso em análise trata-se de um crime culposo e, portanto, fora do rol dos requisitos para a prisão preventiva, prevista no art. 313 e 312 do CPP. Portanto, a decretação da prisão preventiva em um crime culposo, é uma medida ilegal e arbitrária, devendo ter sido aplicadas medidas cautelares diversas da prisão, como a fiança e a suspensão do direito de dirigir, por exemplo.
	
	
	 
		6
          Questão
	
	
	(INSTITUTO AOCP - 2018 - ITEP - RN - Agente Técnico Forense) Em um processo crime, a prisão preventiva do acusado foi decretada com base na garantia da ordem pública. Posteriormente, verificando que o réu tinha residência fixa, emprego lícito e bons antecedentes, o juiz revogou a prisão decretada ante a sua desnecessidade. Ocorre que, no curso da instrução criminal, uma das testemunhas arroladas pela acusação noticiou ao juízo que estava recebendo ameaças do acusado para que não comparecesse em juízo no dia da audiência ou iria morrer. Diante da situação apresentada, assinale a alternativa correta.
		
	
	Não poderá ser novamente decretada a prisão preventiva do acusado, porque a prisão já foi revogada uma vez no mesmo processo.
	
	Somente poderá ser novamente decretada a prisão preventiva do acusado se houver uma das hipóteses de prisão em flagrante.
	
	Somente poderá ser decretada novamente a prisão preventiva se tratar-se de crime da competência do Tribunal do Júri.
	
	O juiz poderá decretar a prisão temporária do acusado até a realização da audiência de instrução.
	 
	Poderá ser decretada novamente a prisão preventiva do acusado com fundamento na conveniência da instrução criminal.
	Respondido em 11/03/2022 10:11:44
	
Explicação:
Segundo o art. 312 do CPP, a prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal.

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