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AULA 19 - SUCESSÃO ECOLÓGICA Sucessão Ecológica é o processo de colonização de um ambiente por seres vivos ao longo do tempo. A sucessão ecológica é GRADATIVA. Sucessão Ecológica Primária A Sucessão Ecológica Primária ocorre em ambientes que não possuíam comunidades biológicas instaladas anteriormente. 1º Etapa: A ECESE é a fase inicial da sucessão ecológica. Caracterizada pela fase em que as espécies pioneiras colonizam o ambiente. São organismos ‘’pouco exigentes’’ em termos ambientais, ou seja, suportam situações severas e precisam de poucas coisas para sobreviver. Ex.: Líquens (associação entre fungos e algas). Os líquens são organismos pioneiros (Nas rochas). As gramíneas também (geralmente nas dunas); Os musgos são comuns nas rochas. - As espécies pioneiras são de pequeno porte. - Possuem um ciclo de vida curto. - Porém se reproduzem rapidamente gerando muitos descendentes. No início da ECESE, ou seja, da sucessão primária, a Produção (de energia) Primária Líquida (PPL) é alta, superando o do consumo. Nesse caso, a taxa de fotossíntese é maior do que a taxa de respiração. Isso significa dizer que os produtores oferecem energia de sobra para as outras espécies. Quanto maior a PPL na etapa inicial da sucessão, maior a biodiversidade. 2º Etapa: SERE é a fase intermediária da sucessão ecológica. Nessa etapa, os pioneiros já se instalaram e modificaram o ambiente, permitindo a chegada de novas espécies de seres vivos naquele local. O solo, por exemplo, já tem mais nutrientes. Nesse período ocorrem rápidas mudanças. Esses novos indivíduos irão competir com os seres vivos que estavam ali. Eles irão começar a substituir os antigos. Esses seres vão, inclusive, modificar o ambiente, como o microclima. Microclima: é o clima de uma pequena área Exemplos de seres dessa etapa são: pequenos e médios arbustos. Nesse momento começa um processo de atração de animais. 3º Etapa: O CLÍMAX é a última etapa da sucessão ecológica. No clímax a comunidade (biota ou biocenose) chega ao seu máximo grau de desenvolvimento. Não sofre mais mudanças significativas. É o fim do processo de sucessão ecológica primária. Vale salientar, que para uma espécie chegar ao clímax pode demorar milênios. A comunidade em clímax se encontra estabilizada. Sendo assim, as alterações dos fatores abióticos como vento, água, ação da temperatura, já não fazem tanta mudança naquele ambiente. Homeostase = equilíbrio. Ao longo da sucessão ecológica, a biomassa da comunidade aumenta. Ao longo da sucessão ecológica, a biodiversidade da comunidade aumenta. (A quantidade de espécies é maior do que no começo da sucessão). Ao longo da sucessão ecológica, as teias alimentares se tornam mais complexas. Ao longo da sucessão ecológica, a quantidade de nichos ecológicos vai aumentando. No clímax a produção de energia se iguala ao consumo. Ou seja, no clímax FOTOSSÍNTESE = RESPIRAÇÃO, todo açúcar produzido será consumido no processo respiratório. A PPB aumenta, porém eles consomem boa parte da energia produzida, restando pouco para os demais seres vivos. No clímax, a produtividade primária bruta é alta e a produtividade líquida é baixa. No clímax a ciclagem dos nutrientes pelos decompositores é rápida. Ex.: Geralmente florestas tropicais são usadas como exemplo de clímax, mas fique atento pois o relevo e o clima também influenciam em como uma comunidade pode se desenvolver, ou seja, dependendo de onde ela estiver, uma vegetação do Pampa, por exemplo, pode já está no clímax. A sucessão ecológica também ocorre nos ambientes aquáticos. Gráfico da sucessão ecológica Respiração é sinônimo de consumo de energia. Sucessão Ecológica Secundária A Sucessão Ecológica Secundária ocorre em locais que antes tinham vida. A Sucessão Ecológica Secundária é um processo de recolonização de um espaço. Nesse caso, a sucessão secundária é mais rápida que a sucessão primária. Ex.: Floresta que foi queimada. As cinzas ao pouco serão tomadas por sementes de plantas próximas dali, e esses vegetais que são poucos exigentes vão causando modificações nesse solo, criando condições para que novos vegetais se estabeleçam ali. Nem sempre uma sucessão ecológica secundária será resultado de um impacto do homem. As etapas de desenvolvimento da sucessão secundária são as mesmas da primária.
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