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Concordância verbal e nominal

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Concordância Verbal e Nominal 
Conceitos iniciais
Concordância verbal é a concordância em número e pessoa entre o sujeito gramatical e o verbo. 
Concordância nominal é a concordância em gênero e número entre os diversos nomes da oração, ocorrendo principalmente entre o artigo, o substantivo e o adjetivo.
Concordância em gênero indica a flexão em masculino e feminino.
Concordância em número indica a flexão em singular e plural. 
Concordância em pessoa indica a flexão em 1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa.
Exemplos de concordância verbal
Eu li;
Ele leu;
Nós lemos;
Eles leram.
Exemplos de concordância nominal
O vizinho novo;
A vizinha nova;
Os vizinhos novos;
As vizinhas novas.
Exemplo: Nós estudaremos regras e exemplos complicados juntos.
Na oração acima, temos esses dois tipos de concordância:
Ao concordar o sujeito (nós) com o verbo (estudaremos), estamos diante de um caso de concordância verbal.
Já, quando os substantivos (regras e exemplos) concordam com o adjetivo (complicados), estamos diante de um caso de concordância nominal.
Concordância Verbal
Substantivos coletivos 
Quando o sujeito for um coletivo (povo, exército, rebanho, grupo, turma,etc.), que é singular em sua forma e automaticamente expressa ideia de pluralidade, o verbo ficará no singular se estiver junto do sujeito coletivo:
O exército traidor foi derrotado.
Se o verbo estiver distanciado do sujeito coletivo, ficará no singular ou irá para o plural conforme se pretender destacar mais a ideia de todo (singular) ou a presença dos indivíduos (plural). 
Gramaticalmente as duas concordâncias estão corretas:
O grupo se afastou; mais adiante, porém, foram presos.
O grupo se afastou; mais adiante, porém, foi preso.
Se o sujeito coletivo vier seguido de palavra que mencione os indivíduos nele contidos, o verbo poderá ficar no singular ou no plural; mas, a ideia do todo se destacará melhor no singular e a ação dos indivíduos será, ao invés, realçada com o plural:
A família toda - o marido, a mulher, os filhos, a empregada e os cachorros- seguiu / seguiram viagem a pé.
Nomes usados só no plural
Quando o sujeito é constituído por nomes próprios que só tem plural, o verbo fica no plural se esse nome vier precedido de artigo plural, caso contrário, fica no singular.
Ex: Campinas fica no Estado de São Paulo.
Os Estados Unidos lideram o movimento.
Pronome de tratamento
Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o verbo vai sempre para a 3ª pessoa (singular ou plural).
Ex: Vossa Alteza atendeu ao nosso pedido. 
 Vossas Altezas atenderam ao nosso pedido.
Pronome relativo que 
O sujeito é o pronome relativo "que" – o verbo concorda com o antecedente do pronome.
Ex.: Fui eu (antecedente) que (sujeito) derramei(verbo) o café.
Fomos nós (antecedente) que (sujeito) derramamos (verbo) o café.
Um dos que
O pronome relativo “que” retoma o antecedente e, por este motivo, alguns gramáticos não aceitam o verbo no singular, pelo motivo do precedente ser “dos” (de+os), o qual está no plural. Essa questão fica mais notória quando há um substantivo mediador:
 João era um dos jogadores que mais influenciaram positivamente o time. Observe que “jogadores” (substantivo) está no plural.
Se minha intenção é dizer que Martinho Lutero foi um dentre outros que existiram, então falarei: 
Martinho Lutero foi um dos que lutaram para que houvesse mais paz.
 Se meu objetivo é dar ênfase a Martinho Lutero, por achar que ele se destacou dentre todos, direi: 
Martinho Lutero foi um dos que lutou para que houvesse mais paz.
Veja que no plural inclui-se todos os que tinham a mesma meta de Martinho Lutero e se igualavam a ele. Entretanto, no singular, a referência passa a ser meu sujeito, houve outros, mas “ele lutou”, diferentemente de qualquer um.
Observe outros exemplos:
a) A seda é um dos tecidos que mais vende no Brasil. (ênfase na seda)
b) Getúlio Vargas foi um dos que lutaram pelas causas trabalhistas. (ênfase no conjunto de pessoas)
c) Foi desfeita uma das maiores quadrilhas que lavava dinheiro. (ênfase na quadrilha que foi desfeita)
d) O nordeste é uma das regiões que mais sofrem com a estiagem. (ênfase na problemática da seca)
Pronome relativo quem
Regra geral, com o pronome relativo quem, o verbo deverá ser escrito na 3.ª pessoa do singular.
Ex. Fui eu quem pediu autorização ao diretor.
Foi ela quem pediu autorização ao diretor.
Fomos nós quem pediu autorização ao diretor.
Foram eles quem pediu autorização ao diretor.
Expressões “mais de um”/ “mais de dois”/ “mais de...”
Quando o sujeito é a expressão “mais de um”, “mais de dois”, “mais de...” seguida de um substantivo, o verbo deve concordar com o numeral das expressões. 
Exemplos: 
Mais de um político venceu as eleições.
Mais de duas amigas vieram a minha casa hoje.
Atenção!!! 
Quando a expressão se repetir, o verbo vai para o plural:
a) Mais de um funcionário e mais de um estagiário tiraram férias este mês.
b) Mais de um senador, mais de um deputado tiveram aumento salarial.
 Quando a expressão tiver ideia de reciprocidade, o verbo vai para o plural:
a) Mais de um torcedor se feriram após o tumultuado jogo de ontem.
b) Mais de uma irmã se abraçaram e comemoraram juntas.
Expressões cerca de/ perto de
Quando o sujeito é formado pelas expressões cerca de/ perto de, que indicam quantidade aproximada, o verbo irá para o plural:
Ex. Cerca de cinco amigos faltaram
Perto de vinte pessoas faltaram
Expressões Nós/Vós
Quando o sujeito é um pronome interrogativo ou indefinido plural (quais, quantos, alguns, poucos, muitos, quaisquer, vários) seguido por "de nós" ou "de vós", o verbo pode concordar com o pronome indefinido (na terceira pessoa do plural) ou com o pronome pessoal.
Exemplos:
Quais de nós são / somos capazes?
Alguns de vós sabiam / sabíeis do caso?
Muitos de nós propuseram / propusemos sugestões inovadoras.
Verbos dar, bater e soar
Quando usados na indicação de horas, possuem sujeito (relógio, hora, horas, badaladas...), e com ele devem concordar.
Exemplos:
O relógio deu duas horas.
Deram duas horas no relógio da estação.
Deu uma hora no relógio da estação.
O sino da igreja bateu cinco badaladas.
Verbos com índice de indeterminação do sujeito
Nas orações em que aparece o índice de indeterminação do sujeito a concordância verbal é fixa: verbo na terceira pessoa do singular. Dessa forma, tem-se marcado o fato de não se poder identificar um sujeito exato.
Exemplos: 
Precisam-se de balconistas. [Errado]
Precisa-se de balconistas. [Certo]
Gritavam-se de dor! [Errado]
Gritava-se de dor! [Certo]
Partícula Apassivadora
A Partícula Apassivadora é a forma de utilizar o pronome “se” com o verbo na voz passiva, ou seja recebendo a ação em vez de praticá-la. O verbo concordará normalmente com o sujeito. 
Exemplos:
Entregaram-se as flores.
Desenvolve-se o conteúdo de forma prática e rápida.
Porcentagem
O verbo concorda com o sujeito quando esse é um número expresso em porcentagem, sem especificação.
Exemplos: 
Um por cento não compareceu à aula.
Noventa por cento não compareceram à aula.
 Quando o sujeito vem especificado o verbo concorda com esse:
Exemplo: Dois por cento dos alunos não compareceram à aula.
Dez por cento do alunado está em dia com as mensalidades.
Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
É a oração que funciona como sujeito da oração principal. O verbo da oração principal deve ficar na terceira pessoa do singular. 
Exemplo: Ainda falta fazer outros slides (sujeito).
Expressão Haja vista
A maioria dos estudiosos da língua considera haja vista como sendo uma expressão, sendo assim uma estrutura semântica invariável, que permanece inalterada independentemente da frase onde está inserida, não se flexionando em gênero e número.
Exemplos:
Fazer essa cadeira não é nada fácil, haja vista a má nota da maioria dos estudantes.
Fazer essa cadeira não é nada fácil, haja vista as más notas da maioria dos estudantes.
Fazer essa cadeira não é nada fácil, haja vista o mau resultado da maioria
Fazer essa cadeira não é nada fácil, hajam vista as más notas da maioria dos estudantes.
Sujeito Composto
Regrageral: 
Quando o sujeito é composto e anteposto ao verbo, a concordância se faz no plural:
Exemplos:
Pai e filho conversavam longamente.
Pais e filhos devem conversar com frequência.
No caso do sujeito composto posposto ao verbo, passa a existir uma nova possibilidade de concordância: em vez de concordar no plural com a totalidade do sujeito, o verbo pode estabelecer concordância com o núcleo do sujeito mais próximo.
Exemplos:
Faltaram coragem e competência.
Faltou coragem e competência.
Casos particulares: 
Quando o sujeito composto é formado por núcleos sinônimos ou quase sinônimos, o verbo pode ficar no plural ou no singular.
Exemplo:
Descaso e desprezo marcam / marca seu comportamento.
 Quando o sujeito composto é formado por núcleos dispostos em gradação, o verbo pode ficar no plural ou concordar com o último núcleo do sujeito.
Exemplo:
Com você, meu amor, uma hora, um minuto, um segundo me satisfazem / satisfaz.
Sujeito composto resumido por um indefinido
Quando um pronome indefinido (tudo, nada, ninguém, alguém) resumir os núcleos do sujeito, o verbo concordará com a palavra resumitiva.
Exemplo: As tribulações, o sofrimento, as tristezas, nada nos separa de quem nos ama e amamos de verdade.
Sujeitos compostos formados por pessoas gramaticais diferentes
Nos sujeitos compostos formados por pessoas gramaticais diferentes, a concordância ocorre da seguinte maneira: a primeira pessoa do plural prevalece sobre a segunda pessoa, que por sua vez, prevalece sobre a terceira.
Exemplos: Teus irmãos, tu e eu tomaremos a decisão.
Primeira Pessoa do Plural (Nós)
Tu e teus irmãos tomareis a decisão.
 Segunda Pessoa do Plural (Vós)
Pais e filhos precisam respeitar-se. Terceira Pessoa do Plural (Eles)
Sujeito composto ligados por OU
Se os elementos do sujeito são ligados por “ou” ou “nem”, o verbo vai para o plural se a ação disser respeito aos dois elementos, ou fica no singular se apenas se tiver a ver com um dos elementos (excluindo o outro).
 Exemplos:
Nem a chuva nem o frio o impediram de sair.
Ele queria vir, mas ou o trânsito ou o trabalho impediu-o.
Sujeito composto ligados por “com”
Quando os elementos do sujeito estão ligados por “com”, o verbo pode usar-se no plural se concordar com ambos os elementos, ou no singular se concordar com o primeiro sujeito (destacando-o)
 Exemplos: 
O João com a Maria foram ao cinema.
O João, com o primo, foi ao cinema.
VERBO SER
A concordância verbal da oração deverá ser feita com o predicativo do sujeito muitas vezes. 
- Com os sujeitos tudo, nada, o, isto, isso e aquilo, ficando o verbo no singular se o predicativo do sujeito estiver no singular e no plural se o predicativo do sujeito estiver no plural.
Exemplos:
Isto é um exemplo do que pode acontecer.
Isto são exemplos do que pode acontecer.
Tudo o que eu quero é um dia sossegado.
Tudo o que eu quero são dias sossegados.
- Com sujeitos formados pelos pronomes interrogativos que ou quem, ficando o verbo no singular se o predicativo do sujeito estiver no singular e no plural se o predicativo do sujeito estiver no plural.
Exemplos: 
Quem é este garoto?
Quem são estes garotos?
Que é este embrulho?
Que são estes embrulhos?
- Quando o verbo ser se apresenta como verbo impessoal, ou seja, sem sujeito, na indicação de noções temporais e distâncias, sendo a concordância verbal feita de acordo com o numeral.
Exemplos: 
É uma da tarde.
São seis da tarde.
É um quarteirão para a direita.
São três quarteirões para a direita.
- Com a presença de datas, o verbo ser concorda com o numeral ou com a palavra ‘‘dia’’ subtendida. 
Exemplos: 
Hoje é primeiro de setembro.
Hoje é doze de setembro.
A concordância verbal da oração poderá ser feita com o sujeito ou com o predicativo do sujeito:
- Quando o sujeito ou o predicativo do sujeito forem formados por um pronome pessoal reto, sendo a concordância verbal feita de acordo com esse pronome.
Exemplos:
Entre os diretores, eu sou a única representante feminina.
Os responsáveis são eles.
Nota: Caso o sujeito e o predicativo do sujeito sejam ambos formados por um pronome pessoal reto, a concordância verbal será feita de acordo com o primeiro pronome pessoal reto, que exerce função de sujeito.
Eu nunca serei ele.
Ele nunca será eu.
A concordância verbal da oração será sempre feita no singular:
- Com sujeito que indique quantidade ou medida, seguido de: pouco, muito, menos de, mais de, o suficiente, o bastante,… ficando o verbo sempre no singular, independentemente da quantidade expressa ou da utilização do plural em algum termo da oração.
Exemplos:
Apenas um litro de água por dia é pouco para mim.
Três quilos de açúcar é muito para estes doces. Poderão ficar enjoativos.
Expressão de realce “é que”
1 Quando a expressão é que enfatiza o sujeito ou o objeto direto, o verbo ser deve concordar com esses termos:
São esses alunos que resolveram aqueles exercícios na última semana. (O termo enfatizado é o sujeito “esses alunos”).
São aqueles exercícios que os alunos resolveram na última semana. 
(O termo enfatizado é o objeto direto “aqueles exercícios”).
2 Quando a expressão é que enfatiza qualquer outra função sintática, o verbo ser deverá ficar no singular:
É em momentos difíceis que se conhecem os verdadeiros amigos. 
(A expressão é que enfatiza o adjunto adverbial “em momentos difíceis”).
É de jogadores talentosos que o time precisa para ser campeão.
 (A expressão é que enfatiza o objeto indireto “de jogadores talentosos”).
3 Quando empregamos a expressão é que, normalmente, não utilizamos a vírgula que separa a circunstância colocada no início da frase:
Sem expressão de realce: Com muito trabalho, conseguiremos bons resultados.
Com expressão de realce: É com muito trabalho que conseguiremos bons resultados.
4 A expressão é que pode aparecer não só no plural (são que), mas também em vários tempos, de acordo com outro(s) verbo(s) da frase:
Era naquele lugar que ele passava as férias de verão.
Será em Berlim que se realizarão os Jogos Olímpicos.
Concordância Nominal
Um adjetivo se referindo a mais de um substantivo
Quando o adjetivo se refere a vários substantivos, a concordância pode variar. Podemos sistematizar essa flexão nos seguintes casos:
a) Adjetivo anteposto aos substantivos:
- O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo.
 Por exemplo:
Encontramos caídas as roupas e os prendedores.
Encontramos caída a roupa e os prendedores.
Encontramos caído o prendedor e a roupa.
- Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de parentesco, o adjetivo deve sempre concordar no plural. 
Por exemplo:
As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar.
Encontrei os divertidos primos e primas na festa.
b) Adjetivo posposto aos substantivos:
- O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos eles (assumindo forma masculina plural se houver substantivo feminino e masculino).
 Exemplos:
A indústria oferece localização e atendimento perfeito.
A indústria oferece atendimento e localização perfeita.
A indústria oferece localização e atendimento perfeitos.
A indústria oferece atendimento e localização perfeitos.
Obs.: os dois últimos exemplos apresentam maior clareza, pois indicam que o adjetivo efetivamente se refere aos dois substantivos. Nesses casos, o adjetivo foi flexionado no plural masculino, que é o gênero predominante quando há substantivos de gêneros diferentes.
Um substantivo determinado por mais de um adjetivo
Quando um único substantivo é modificado por dois ou mais adjetivos no singular, podem ser usadas as construções:
a)O substantivo permanece no singular e coloca-se o artigo obrigatório antes do último adjetivo. 
Por exemplo:
Admiro a cultura espanhola e a portuguesa.
b) O substantivo vai para o plural e omite-se o artigo antes do adjetivo. 
Por exemplo:
Admiro as culturas espanhola e portuguesa.
Expressões é bom/ é necessário/ é preciso
Referindo-se a nomes sem elementos determinantes, essas expressões ficam invariáveis:
 É preciso força para trabalhar e estudar. 
 É necessário segurança para se viverbem. 
 - Com nomes acompanhados de elemento determinante, essas expressões concordam com ele em gênero e número: 
 É necessária a tua compreensão. 
 É boa a plantação de erva-cidreira para afugentar formigas. 
As palavras anexo/incluso 
São adjetivos que devem concordar com o substantivo a que se referem.
Exemplos:
A fotografia vai anexa ao currículo.
Os documentos irão anexos ao relatório.
Observe! Quando precedido da preposição em, fica invariável.
Exemplos: 
 A fotografia vai em anexo.
Envio-lhes, inclusas, as certidões.
Incluso segue o documento.
A palavra menos, alerta e o prefixo pseudo
São sempre invariáveis.
Exemplos:
Havia menos professores na reunião. Havia menos professoras na reunião.
O aluno ficou alerta.
Os alunos ficaram alerta.
Era um pseudomédico.
Era uma pseudomédica.
A palavra bastante
Quando adjetivo, será variável, e quando advérbio, será invariável
Exemplos:
Há bastantes motivos para sua ausência. 
(bastantes será adjetivo de motivos)
Os alunos falam bastante. 
(bastante será advérbio de intensidade, referindo-se ao verbo)
Observação: substituindo a palavra “bastante” por “muito”, caso se flexione para “muitos” ou “muitas” teremos a flexão para “bastantes”. 
 Essa regra também serve para meio, muito, pouco caro, barato e longe.
A palavra ”só”
Quando adjetivos (equivalem a sozinho), serão variáveis, quando advérbios (equivale a apenas), serão invariáveis.
Exemplos:
A criança ficou só./ As crianças ficaram sós. (adjetivo)
Depois da briga, só restaram copos e garrafas quebrados. (advérbio)
A palavra ”possível”
Quando o termo “possível “ vir acompanhado de uma expressão superlativa – a menos, o mais, a pior, o melhor – haverá concordância do adjetivo “possível” sempre com o artigo que estiver integrado.
Exemplos: 
Os edifícios devem permanecer o mais afastados possível.
Ela trazia sempre as madeixas o mais bem cortadas possível.
A médica atendeu o maior número de gestantes possível.
As intenções eram as melhores possíveis.
Os resultados foram os piores possíveis.
Observe! A expressão “quanto possível” é invariável: 
Obteve informações quanto possível.
Substantivo empregado como adjetivo 
 Um substantivo empregado como adjetivo ( derivação imprópria) não varia:
Exemplos:
Blusas vinho.
Mulheres monstro. 
Particípios
1.Os particípios concordam normalmente com o substantivo a que se referem:
Iniciados os trabalhos, todos saíram.
O material foi comprado pelo pedreiro.
2.Quando o particípio integra um tempo composto na voz ativa, permanece invariável:
Os professores tinham iniciado a aula.
RedTransforma (
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