Prévia do material em texto
Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Copyright © 1999, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas AGO 1999 Papel - Identificação do lado da tela Palavras-chave: Papel. Tela 3 páginas Origem: NM 107:1996 CB-29 - Comitê Brasileiro de Celulose e Papel NBR NM 107 - Paper - Identification of wire side Descriptors: Paper. Wire Esta Norma cancela e substitui a NBR 5983:1982 Válida a partir de 30.09.1999 NBR NM 107 Prefácio nacional A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). A ABNT adotou, por solicitação do seu ABNT/CB-29 - Comitê Brasileiro de Celulose e Papel, a norma MERCOSUL NM 107:1996. Esta Norma cancela e substitui a NBR 5983:1982 - Papel - Identificação do lado da tela - Método de ensaio. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 2 NBR NM 107:1999 Sumário Prefácio regional 1 Objetivo 2 Definições 3 Procedimento 4 Relatório Prefácio regional O CMN - Comitê MERCOSUL de Normalização - tem por objetivo promover e adotar as ações para a harmonização e a elaboração das Normas no âmbito do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, e é integrado pelos Organis- mos Nacionais de Normalização dos países membros. O CMN desenvolve sua atividade de normalização por meio dos CSM - Comitês Setoriais MERCOSUL - criados para campos de ação claramente definidos. Os Projetos de norma MERCOSUL, elaborados no âmbito dos CSM, circulam para votação Nacional por intermédio dos Organismos Nacionais de Normalização dos países membros. A homologação como Norma MERCOSUL por parte do Comitê MERCOSUL de Normalização requer a aprovação por consenso de seus membros. Esta Norma foi elaborada pelo CSM 12 - Comitê Setorial MERCOSUL de Papel e Celulose. Para o estudo deste projeto de Norma MERCOSUL se tomou como texto base a norma TAPPI T 455 om-93. No âmbito do CSM 12 este projeto circulou para apreciação com o número 12:01-002. 1 Objetivo Esta Norma MERCOSUL descreve vários procedimentos para identificar o lado da tela do papel fabricado em máquina de mesa plana com uma tela metálica ou sin- tética. Esta Norma MERCOSUL não se aplica a papéis fabri- cados em máquina de forma redonda, máquina com duas telas ou outras máquinas especiais. Esta Norma MERCOSUL consiste de seis procedimentos considerados adequados para identificar o lado da tela do papel: observação direta, marca de papel-carbono, umedecimento, umedecimento com chamuscamento, ras- gamento e marcação com metal mole. NOTAS 1 Geralmente os dois lados do papel diferem em algumas características físicas, especialmente as ópticas, sendo conve- niente a distinção entre um e outro. 2 Nem sempre é possível identificar os lados do papel, em par- ticular, papéis revestidos, outros papéis com tratamento su- perficial, papéis multicamadas fabricados com várias telas sin- téticas e papéis especiais fabricados de maneira não conven- cional. Contudo, se um dos procedimentos descritos nesta Nor- ma fornecer resultado confiável, a identificação estará asse- gurada. 2 Definições Para os propósitos desta Norma se aplicam as seguintes definições: 2.1 Lado da tela É a face do papel que esteve em contato com a tela for- madora metálica ou sintética, durante o processo de fa- bricação. 2.2 Lado do feltro É a face do papel oposta a do lado da tela. 3 Procedimento 3.1 Observação direta 3.1.1 Dobrar a folha de papel de modo que ambos os lados sejam vistos ao mesmo tempo. Segurar a folha do- brada em posição horizontal, fazendo incidir a luz em um ângulo inferior a 10° e com a linha de visão perpendicular à linha de incidência da luz. Variar os ângulos de ilumi- nação e de visão e girar a folha no plano horizontal para facilitar a observação das marcas da tela. Observar as marcas retangulares ou em forma de losango ou outras marcas com o desenho regular produzido pela tela sintética, as quais identificarão o lado da tela. 3.1.2 Se necessário, utilizar um microscópio binocular de luz refletida e de baixo aumento. Não confundir o desenho das marcas maiores e irregulares do feltro com o desenho das marcas mais finas e regulares da tela, que são sempre menores que 2 mm. 3.2 Marca de papel carbono 3.2.1 Dobrar uma folha de papel carbono, com a face negra para dentro, colocar a folha de papel a ser analisada entre suas faces e segurar entre o polegar e o indicador. Pressionar fortemente a superfície carbonada no papel de modo a deixar uma marca de, aproxima- damente, 10 mm de largura e 50 mm de comprimento. Marcar o papel em ambas as direções (de fabricação e transversal). Usar um pedaço de papel carbono novo para fazer cada marca. A marca de carbono realça a forma descrita em 3.1. 3.2.2 Examinar o corpo-de-prova conforme descrito em 3.1. 3.3 Umedecimento 3.3.1 Imergir o papel em água ou em solução diluída de hidróxido de sódio (1% a 2 % de NaOH). Retirar o excesso de líquido e deixar o papel em descanso por alguns mi- nutos. Este tratamento tende a restituir a textura do papel antes da calandragem. Papéis revestidos devem ser le- vemente raspados, depois do umedecimento, para retirar parte do revestimento. 3.3.2 Examinar o corpo-de-prova conforme descrito em 3.1. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR NM 107:1999 3 3.4 Umedecimento com chamuscamento 3.4.1 Umedecer a superfície do papel com uma mistura de 50% de cloreto de amônia saturado e 50% de álcool etílico e chamuscar a superfície usando um aquecedor elétrico. Repetir o procedimento para o outro lado do pa- pel e, visualmente, comparar os lados. 3.4.2 Examinar o corpo-de-prova conforme descrito em 3.1. 3.5 Rasgamento 3.5.1 Colocar a folha sobre uma mesa de tal modo que a direção de fabricação fique paralela à linha de visão e a superfície da folha aproximadamente horizontal. Segurar a folha nessa posição com uma das mãos e com a outra puxá-la para cima e começar o rasgo fazendo com que a linha de rasgo siga a direção de fabricação. Enquanto o rasgo está sendo feito, orientá-lo gradualmente para a direção transversal e para a borda, produzindo uma linha de rasgo de forma curva. Virar a folha do lado oposto e repetir a operação. 3.5.2 Examinar o serrilhado nos rasgos que foram feitos. Um desses rasgos mostrará um serrilhado mais acen- tuado do que o outro, especialmente na curva. O rasgo em que a proporção de fibras for maior será produzido quando o lado da tela está para cima. Freqüentemente, este procedimento fornece resultados positivos quando outros falham. A sua utilização requer uma experiência que deve ser adquirida através de treinamento em papéis com os lados previamente identificados. 3.6 Marcação com metal macio 3.6.1 Dobrar a folha de papel de modo a permitir a obser- vação simultânea dos dois lados. Usando a borda de um pedaço de um metal macio como solda (estanho) ou uma moeda de liga de prata, marcar ambos os lados com um só risco. Comparar o escurecimento das marcas produ- zidas. Devido à menor concentração de carga mineral no lado da tela, este lado apresentará um risco mais cla- ro em papéis contendo carga abrasiva. Este procedi- mento não é aplicável em papéis isentos de carga mineral ou revestidos porque as marcas seriam de igual intensi- dade. Este procedimentoproduz bons resultados em papéis que contenham dióxido de titânio. 4 Relatório O relatório deve incluir as seguintes informações: a) referência a esta Norma MERCOSUL; b) descrição e identificação do material ensaiado; c) data e local do ensaio; d) procedimento ou procedimentos usados para identificar o lado da tela.