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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2000, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados NOV 2000 NBR 13249 Cabos e cordões flexíveis para tensões até 750 V - Especificação Origem: Projeto de Emenda NBR 13249:2000 ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:020.05 - Comissão de Estudo de Cabos de Baixa Tensão (Tensão Nominal < 1000 V) NBR 13249 - Flexible cables and cords for rated voltages up to and including 750 V - Specification Descriptors: Electric cable. Electric cord Válida a partir de 29.12.2000 Palavras-chave: Cabo elétrico. Cordão elétrico 1 página Esta Emenda nº 1 de NOV 2000, em conjunto com a NBR 13249:1999, equivale à NBR 13249:2000. Esta Emenda nº 1 de NOV 2000 modifica a NBR 13249:1999 no seguinte: - O título de 5.5.2 passa a ter seguinte redação: 5.5.2 Cordões torcidos e cabos de forma cilíndrica - Acrescentar a nova subseção 5.5.3, com a seguinte redação: 5.5.3 Cabos de formato plano 5.5.3.1 Estes cabos são previstos com seções nominais até 2,5 mm2, inclusive, e com até três veias. 5.5.3.2 As veias devem ser dispostas paralelamente entre si. Enchimentos de material compatível com os materiais do cabo podem ser aplicados, quando necessário, nos interstícios, a fim de conferir a forma externa plana ao cabo. - Alterar a redação da NOTA da tabela 8, conforme segue: NOTA - Devem ser usadas polias com canal de fundo chato para cordões paralelos e cabos de formato plano e de fundo redondo para cabos de forma cilíndrica. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Copyright © 2000, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Palavras-chave: Cabo elétrico. Cordão elétrico 14 páginas NBR 13249NOV 2000 Cabos e cordões flexíveis para tensões até 750 V - Especificação SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para: a) cabos flexíveis para tensões até 750 V, com iso- lação extrudada de um dos tipos designados na Tabela 1 e providos de cobertura extrudada de um dos tipos designados na Tabela 2, utilizados para ligações de aparelhos elétricos em geral, mó- veis ou fixos; b) cabos flexíveis para tensões até 300 V, com isola- ção e cobertura de cloreto de polivinila (PVC), utili- zados para ligações de aparelhos eletroeletrô- nicos, móveis ou fixos; c) cordões flexíveis com isolação de cloreto de poli- vinila (PVC), sem cobertura, para tensões até 300 V, utilizados para ligações de aparelhos de iluminação e outros aparelhos elétricos móveis. Tabela 1 - Tipos de isolação Isolação Designação Cloreto de polivinila PVC/F Borracha etilenopropileno EPR/A ou EPR/B Cobertura Designação Cloreto de polivinila ST1 e ST5 Policloropreno, polietileno clorossulfonado, polietileno clorado ou polímeros similares SE1/A ou SE1/B 1.2 Esta Norma abrange os cabos de duas a cinco veias e cordões de duas veias, torcidas ou paralelas. 1.3 Nesta Norma, os cabos são previstos, em ambientes secos ou úmidos, para as seguintes condições de uso: a) com condutores de seção nominal de 0,5 mm2 a 2,5 mm2, para serviços leves; b) com condutores de seção nominal de 4 mm2 a 10 mm2, para serviços médios. Tabela 2 - Tipos de cobertura Origem: Projeto de Emenda NBR 13249/2000 CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:020.05 - Comissão de Estudo de Cabos de Baixa Tensão (Tensão Nominal < 1000 V) NBR 13249 - Flexible cables and cords for rated voltages up to and including 750 V - Specification Descriptors: Electric cable. Electric cord Esta Norma substitui a NBR 13249:1999 Válida a partir de 29.12.2000 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 2 NBR 13249:2000 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 5111 - Fios de cobre nu de seção circular para fins elétricos - Especificação NBR 5368 - Fios de cobre mole estanhados para fins elétricos - Especificação NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento NBR 5456 - Eletricidade geral -Terminologia NBR 5471 - Condutores elétricos - Terminologia NBR 6238 - Fios e cabos elétricos - Envelhecimento térmico acelerado - Método de ensaio NBR 6239 - Fios e cabos elétricos - Deformação a quente - Método de ensaio NBR 6241 - Tração à ruptura em materiais isolantes e coberturas protetoras extrudadas para fios e ca- bos elétricos - Método de ensaio NBR 6242 - Verificação dimensional para fios e cabos elétricos - Método de ensaio NBR 6243 - Ensaios de choque térmico para fios e cabos elétricos - Método de ensaio NBR 6244 - Ensaios de resistência à chama para fios e cabos elétricos - Método de ensaio NBR 6246 - Fios e cabos elétricos - Dobramento a frio - Método de ensaio NBR 6247 - Fios e cabos elétricos - Alongamento a frio - Método de ensaio NBR 6251 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada para tensões de (1 a 35) kV - Construção - Padronização NBR 6813 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resis- tência de isolamento - Método de ensaio NBR 6814 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resis- tência elétrica - Método de ensaio NBR 6880 - Condutores de cobre para cabos isola- dos - Características dimensionais - Padronização NBR 6881 - Fios e cabos elétricos de potência ou controle - Ensaio de tensão elétrica - Método de en- saio NBR 7040 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de absor- ção acelerada de umidade - Método de ensaio NBR 7105 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de perda de massa - Método de ensaio NBR 7312 - Rolos de fios e cabos elétricos - Caracte- rísticas dimensionais - Padronização NBR 10537 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de cen- telhamento - Método de ensaio NBR 11137 - Carretéis de madeira para o acondi- cionamento de fios e cabos elétricos - Dimensões e estruturas - Padronização 3 Definições Os termos técnicos utilizados nesta Norma são definidos em 3.1 a 3.4 e nas NBR 5456, NBR 5471 e NBR 6251. 3.1 Unidade de expedição Comprimento contínuo de material contido em uma em- balagem de expedição, ou seja, um rolo para materiais acondicionados em rolos ou uma bobina para materiais acondicionados em carretéis. 3.2 Comprimento efetivo Comprimento efetivamente medido numa unidade ou lote de expedição por meio de equipamento adequado, que garanta a incerteza máxima especificada. 3.3 Comprimento nominal Comprimento padrão de fabricação e/ou comprimento que conste da ordem de compra. 3.4 Lance irregular (quanto ao comprimento) Lance com comprimento diferente, em mais de 3%, do comprimento nominal, com no mínimo 50% do referido comprimento. 4 Condições gerais 4.1 Designação dos cabos Os cabos e cordões, previstos por esta Norma, se caracte- rizam pelas tensões de isolamento Vo/V: 450 V/750 V e 300 V/300 V. As definições das tensões de isolamento Vo e V se encontram na NBR 6251. 4.2 Condições em regime permanente A temperatura no condutor, em regime permanente, não deve ultrapassar 90°C para cabos isolados com EPR e 70°C para cabos e cordões isolados com PVC. 4.3 Condições em regime de sobrecarga A temperatura no condutor, em regime de sobrecarga, não deve ultrapassar 130°C para cabos isolados com EPR e 100°C para cabos isolados com PVC. A operação neste regime não deve superar 100 h, durante 12 meses consecutivos, nem 500 h, durante a vidado cabo. 4.4 Condições em regime de curto-circuito A temperatura no condutor, em regime de curto-circuito, não deve ultrapassar 250°C para cabos isolados com EPR e 160°C para cabos isolados com PVC. A duração neste regime não deve ser superior a 5 s. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 13249:2000 3 4.5 Acondicionamento e fornecimento 4.5.1 Os cabos devem ser acondicionados, de maneira a ficarem protegidos durante o manuseio, transporte e ar- mazenagem. O acondicionamento deve ser em rolo ou carretel. O carretel deve ter resistência adequada e ser isento de defeitos que possam danificar o produto. 4.5.2 O acondicionamento em carretéis deve ser limitado à massa bruta de 5000 kg e o acondicionamento em rolos limitado a 40 kg, para movimentação manual. Em rolos cuja movimentação deva ser efetuada por meio mecânico, é permitida massa superior a 40 kg. 4.5.3 Os cabos devem ser fornecidos em unidades de ex- pedição com comprimento nominal de fabricação. 4.5.4 Para cada unidade de expedição (rolo ou bobina), a incerteza máxima exigida na medição do comprimento efetivo é de ± 1%. 4.5.5 O fabricante deve garantir, durante o processo de fabricação, que os materiais acondicionados em rolos apresentem uma média de comprimento, no mínimo, igual ao comprimento efetivo declarado. 4.5.6 Para produtos acondicionados em carretéis, admite- se, quando não especificado diferentemente pelo compra- dor, que o comprimento efetivo em cada unidade de ex- pedição seja diferente do comprimento nominal em, no máximo, ± 3%. Para efeitos comerciais, o fabricante, neste caso, deve declarar o comprimento efetivo. 4.5.7 Para complementar a ordem de compra, admite-se que até 5 % dos lances de um lote de expedição sejam ir- regulares quanto ao comprimento (ver 3.4), devendo o fabricante declarar o comprimento efetivo de cada unidade de expedição. 4.5.8 Os carretéis devem possuir dimensões conforme a NBR 11137 e os rolos conforme a NBR 7312. 4.5.9 As extremidades dos cabos acondicionados em car- retéis devem ser convenientemente seladas com capuzes de vedação ou com fita auto-aglomerante, resistentes às intempéries, a fim de evitar a penetração de umidade du- rante o manuseio, transporte e armazenagem. 4.5.10 Externamente aos carretéis, devem ser marcadas nas duas faces laterais, diretamente sobre o disco ou por meio de plaquetas, com caracteres legíveis e permanen- tes, as seguintes indicações: a) nome do fabricante; b) indústria brasileira ou país de origem; c) denominação do produto: cordão ou cabo flexível; d) número de condutores e seção nominal, em milí- metros quadrados; e) composição do produto: cobre/material da isola- ção/material da cobertura (se existir); f) tensão de isolamento: V ou Vo/V, em volts; g) número desta Norma; h) comprimento efetivo, em metros; i) massa bruta, em quilogramas; j) número de série do carretel; k) seta no sentido de rotação para desenrolar. Nota: Devem também ser observadas as regulamentações técnicas emitidas pelo INMETRO e a legislação pertinente em vigor. 4.5.11 Externamente aos rolos, deve ser colocada uma etiqueta com as seguintes indicações, em tinta indelével: a) nome do fabricante; b) indústria brasileira ou país de origem; c) denominação do produto: cordão ou cabo flexível; d) número de condutores e seção nominal, em milí- metros quadrados; e) composição do produto: cobre/material da isolação/ material da cobertura (se existir); f) tensão de isolamento: V ou Vo/V, em volts; g) número desta Norma; h) comprimento nominal, em metros; i) massa líquida mínima por 100 m, expressa em kg/100 m. Nota: Devem também ser observadas as regulamentações técnicas emitidas pelo INMETRO e a legislação pertinente em vigor. 4.5.12 É facultado ao fabricante incluir o nome comercial do seu produto, na etiqueta dos rolos ou na marcação das bobinas. 4.6 Garantias 4.6.1 O fabricante deve garantir, entre outras exigências, o seguinte: a) a qualidade de todos os materiais usados, de acor- do com os requisitos desta Norma; b) a reposição, livre de despesas, de qualquer cabo considerado defeituoso, devido as eventuais defi- ciências em seu projeto, matéria-prima ou fabri- cação, durante a vigência do período de garantia. Esse período deve ser estabelecido de comum acordo entre comprador e fabricante. 4.6.2 As garantias são válidas para qualquer cabo instalado com técnica adequada e utilizado em condições próprias e normais ao tipo de cabo. 4.7 Descrição para aquisição do cabo O comprador deve indicar, necessariamente em sua con- sulta e posterior ordem de compra para aquisição do cabo, os seguintes dados fundamentais: a) tensão de isolamento (V) ou (Vo/V), em V; b) número de condutores, seção nominal, em mm2, e classe de encordoamento; c) tipo de isolação; Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 4 NBR 13249:2000 d) tipo de cobertura; e) número desta Norma; f) comprimento total a ser adquirido, em m; g) comprimento das unidades de expedição e res- pectivas tolerâncias, caso não sejam fixados, ado- tam-se o comprimento padrão do fabricante e tole- râncias conforme 4.5.3 a 4.5.7. Notas: a) No caso de exigência do ensaio previsto em 6.1.3, in- dicação explícita deve constar na ordem de compra. b) No caso de cabos, se necessário condutor de proteção, indicação explícita deve constar na consulta e na ordem de compra. 5 Condições específicas 5.1 Condutor 5.1.1 O condutor deve ser de cobre eletrolítico, com ou sem revestimento metálico, e estar de acordo com a NBR 6880, devendo atender à classe quatro de encordoa- mento, como flexibilidade mínima. 5.1.2 A superfície dos fios componentes do condutor encor- doado não deve apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias ou inclusões. O condutor pronto não deve apresentar falhas de encordoamento. 5.1.3 Os fios componentes do condutor encordoado, antes de serem submetidos a fases posteriores de fabricação, devem atender aos requisitos da NBR 5111 ou da NBR 5368, para condutores de cobre nu ou revestido, respectivamente. 5.1.4 A seção nominal máxima prevista é 4 mm2 para cordões e 10 mm2 para cabos flexíveis. 5.2 Separador Quando previsto, o separador deve estar conforme a NBR 6251. 5.3 Isolação 5.3.1 A isolação deve ser constituída por composto extru- dado à base de cloreto de polivinila (PVC/F), com caracte- rísticas conforme a Tabela 3, ou borracha etilenopropile- no (EPR/A ou EPR/B), com características físicas conforme a NBR 6251. 5.3.2 A isolação deve ser contínua e uniforme ao longo de todo o seu comprimento. 5.3.3 A isolação dos cabos, sem separador abaixo dela, deve estar justaposta ao condutor, porém facilmente remo- vível e não aderente a este. 5.3.4 As espessuras nominais da isolação são dadas na Tabela 4. Tabela 3 - Composto de PVC/F Item Método de ensaio Ensaios Unid. Requisitos Isolação PVC/F 1 Ensaios de tração 1.1 NBR 6241 Sem envelhecimento - resistência à tração mínima MPa 10,0 - alongamento à ruptura mínimo % 150 1.2 NBR 6238 Após envelhecimento em estufa a ar - temperatura (tolerância ± 2°C) °C 100 - duração dias 7 - resistência à tração mínima MPa 10,0 - alongamento à ruptura mínimo % 150 - variação máxima (A) % ± 25 2 NBR 6239 Ensaio de deformação a quente - temperatura (tolerância ± 2°C) °C 80 - máxima profundidade de penetração % 50 3 Comportamento em baixas temperaturas, sem envelhecimento prévio 3.1 NBR 6246 - Dobramento a frio (para diâmetro ≤ 12,5 mm) - temperatura (tolerância ± 2°C) °C -15 3.2 NBR 6247 - Alongamento a frio (para diâmetro > 12,5 mm) - temperatura (tolerância ± 2°C) °C -15 4 NBR 6243 Choque térmico - temperatura (tolerância ± 3°C) °C 150 - duração h 1 5 NBR 7040 Absorção de água método elétrico nenhuma ruptura, após imersão durante dias 10 - temperatura (tolerância ± 2°C) °C 70 (A) Variação: diferença entre o valor mediano da resistência à tração e do alongamento à ruptura, obtidoapós envelhecimento, e o valor mediano, obtido sem o envelhecimento, expressa como porcentagem deste último. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 13249:2000 5 Tabela 4 - Espessura da isolação e tensão de ensaio de centelhamento para cabos ou cordões Cabos Cordões Tensão de ensaio de centelhamento (kV) ca cc 300V 750V 300V 750V 300V 750V 0,5 0,5 0,6 4,0 5,0 6,0 7,0 0,8 7,5 10,5 0,75 0,5 0,6 4,0 5,0 6,0 7,0 0,8 7,5 10,5 1 - 0,6 - 5,0 - 7,0 0,8 7,5 10,5 1,5 - 0,8 - 7,5 - 10,5 0,8 7,5 10,5 2,5 - 0,8 - 7,5 - 10,5 0,8 7,5 10,5 4 - 1,0 - 10,0 - 16,5 0,8 7,5 10,5 6 - 1,0 - 10,0 - 16,5 - - - 10 - 1,0 - 10,0 - 16,5 - - - ca cc Espessura nominal da isolação (mm) Tensão de ensaio de centelhamento (kV) Espessura nominal da isolação (mm) Seção nominal do condutor (mm2) 5.3.5 A espessura média da isolação não deve ser inferior ao valor nominal especificado. 5.3.6 A espessura média é a média de todas as medidas tomadas em três corpos-de-prova, distanciados entre si de, no mínimo, 1 m, retirados de amostra(s) de condutor isolado. 5.3.7 A espessura média deve ser calculada até a segunda casa decimal e posteriormente arredondada a uma casa decimal, conforme a NBR 6251. 5.3.8 A espessura mínima da isolação, em um ponto qual- quer, pode ser inferior ao valor nominal especificado, contanto que a diferença não exceda 0,1 mm + 10% do valor nominal especificado. 5.3.9 A espessura mínima é a menor de todas as medidas encontradas nos três corpos-de-prova mencionadas em 5.3.6. 5.3.10 A espessura de qualquer separador aplicado sobre o condutor ou sobre a isolação não deve ser considerada como parte da isolação. 5.3.11 As espessuras da isolação devem ser medidas con- forme a NBR 6242. 5.4 Identificação das veias A identificação das veias deve estar conforme a NBR 6251. 5.5 Reunião das veias 5.5.1 Cordões paralelos 5.5.1.1 Os condutores devem ser dispostos paralelamente e cobertos com a isolação. 5.5.1.2 A isolação deve ser provida de uma ranhura entre os condutores, em ambos os lados, para facilitar a remoção das veias. 5.5.2 Cordões torcidos e cabos de forma cilíndrica 5.5.2.1 As veias devem ser reunidas helicoidalmente. Para cabos de dois condutores para serviços leves (até 2,5 mm2, inclusive), a reunião pode opcionalmente ser em paralelo. 5.5.2.2 O passo de reunião deve ser estabelecido a critério do fabricante, de modo a atender ao ensaio de flexibilidade previsto em 6.3.7. 5.5.2.3 Enchimentos de material compatível com os mate- riais do cabo podem ser aplicados, quando necessário, no centro e/ou nos interstícios, a fim de tornar cilíndrica a forma dos cabos. 5.5.3 Cabos de formato plano 5.5.3.1 Estes cabos são previstos com seções nominais até 2,5 mm2, inclusive, e com até três veias. 5.5.3.2 As veias devem ser dispostas paralelamente entre si. Enchimentos de material compatível com os materiais do cabo podem ser aplicados, quando necessário, nos interstícios, a fim de conferir a forma externa plana ao cabo. 5.6 Separador A critério do fabricante, sobre a reunião das veias de um cabo podem ser aplicadas fitas separadoras ou outro mate- rial compatível aos demais componentes do cabo, para evitar aderência e facilitar a remoção da cobertura. A apli- cação do separador não deve, entretanto, comprometer a flexibilidade do cabo. 5.7 Capa interna extrudada 5.7.1 Quando empregada, deve ser constituída de um com- posto adequado à temperatura de operação do cabo, compatível aos demais componentes do cabo, aplicada sobre a reunião das veias ou sobre o separador colocado sobre a reunião das veias. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 6 NBR 13249:2000 Tabela 5 - Composto de cobertura ST5 Item Classificação Método Ensaios Unid. Requisitos do ensaio de ensaio 1 Especial e tipo Ensaios de tração 1.1 NBR 6241 Sem envelhecimento - resistência à tração mínima MPa 9 - alongamento à ruptura mínimo % 250 1.2 NBR 6238 Após envelhecimento em estufa a ar - temperatura (tolerância ± 2°C) °C 100 - duração dias 7 - resistência à tração mínima MPa 8 - alongamento à ruptura mínimo % 200 - variação máxima (A) % ± 25 /continua 5.7.2 A capa interna deve ser facilmente removível em re- lação às veias. 5.8 Cobertura 5.8.1 A cobertura dos cabos deve ser de um dos seguintes tipos: a) ST1 - composto termoplástico extrudado à base de cloreto de polivinila ou copolímero de cloreto de vinila e acetato de vinila, para temperatura no condutor menor ou igual a 70°C, cumprindo os re- quisitos físicos dados na NBR 6251; b) ST5 - composto termoplástico extrudado flexível à base de cloreto de polivinila ou copolímero de clo- reto de vinila e acetato de vinila, para temperatura no condutor menor ou igual a 90°C, cumprindo os requisitos físicos dados na Tabela 5; c) SE1/A ou SE1/B - composto termofixo extrudado à base de policloropreno, polietileno clorossul- fonado ou polímero similar, para temperatura no condutor menor ou igual a 90°C, cumprindo os re- quisitos físicos dados na NBR 6251. Nota: Outros tipos de compostos podem ser utilizados, desde que suas características sejam adequadamente especi- ficadas pelo fabricante e aprovadas pelo comprador ou entidade reconhecida. 5.8.2 A cobertura deve ser contínua e uniforme ao longo de todo o seu comprimento. 5.8.3 A cobertura, quando aplicada diretamente sobre as veias reunidas, deve ser facilmente removível. 5.8.4 A cor da cobertura deve ser preta, a menos de acordo prévio em contrário entre fabricante e comprador. 5.8.5 As espessuras nominais da cobertura são dadas na Tabela 6. 5.8.6 A espessura média da cobertura, em qualquer seção transversal, não deve ser inferior ao valor nominal espe- cificado. 5.8.7 Quando a cobertura for aplicada sobre uma superfí- cie cilíndrica lisa, como capa interna, a espessura mínima da cobertura, em qualquer ponto de uma seção transver- sal, pode ser inferior ao valor nominal especificado, con- tanto que a diferença não exceda 0,1 mm + 15% do valor nominal. 5.8.8 Quando a cobertura for aplicada sobre uma super- fície irregular, como uma cobertura penetrante, mesmo existindo separador, a espessura mínima da cobertura, em qualquer ponto de uma seção transversal, pode ser inferior ao valor nominal especificado, contanto que a di- ferença não exceda 0,2 mm + 20% do valor nominal. 5.8.9 Quando empregada uma capa interna, os valores da espessura nominal da cobertura podem ser reduzidos em até 0,20 mm, desde que a espessura média da capa interna e da cobertura em conjunto seja igual ou superior ao valor nominal especificado Tabela 6. 5.8.10 As espessuras da cobertura devem ser medidas conforme a NBR 6242. 5.9 Marcação Sobre a isolação dos cordões, em intervalos regulares de até 20 cm, ou sobre a cobertura dos cabos, em interva- los regulares de até 50 cm, devem ser marcadas, de forma indelével, no mínimo as seguintes informações: a) marca de origem (nome, marca ou logotipo do fa- bricante); b) número de condutores e seção nominal do condu- tor, em milímetros quadrados; c) tensão de isolamento: V ou Vo/V, em volts; d) número desta Norma. Notas: a) É facultado ao fabricante ou fornecedor responsável incluir a marca comercial do produto, preferencialmen- te após a marca de origem. b) Devem também ser observadas as regulamentações técnicas emitidas pelo INMETRO. 6 Inspeção 6.1 Ensaios e critérios de amostragem Os ensaios previstos por esta Norma são classificados em: a) ensaios de recebimento (R e E); b) ensaios de tipo (T); c) ensaios de controle. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 13249:2000 7 6.1.1 Ensaios de recebimento (R e E) 6.1.1.1 Os ensaios de recebimento constituem-se de: a) ensaios de rotina (R); b) ensaios especiais (E). 6.1.1.2 Os ensaios de rotina (R) são feitos sobre todas as unidades de expedição (rolos ou carretéis), com a fina- lidadede demonstrar a integridade do cabo. 6.1.1.3 Os ensaios de rotina (R), solicitados por esta Nor- ma, são: a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.3.1; b) ensaio de centelhamento, conforme 6.3.5; c) ensaio de tensão elétrica, conforme 6.3.2; d) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 6.3.3. 6.1.1.4 O critério de amostragem para todos os ensaios de rotina deve ser baseado na NBR 5426, com nível de inspeção (NI) e nível de qualidade aceitável (NQA) a se- rem acordados entre fabricante e comprador. Notas: a)Recomenda-se a aplicação do plano de amostragem duplo normal com NI = II e NQA = 2,5%. b)Para o ensaio de tensão elétrica (ver 6.3.5.2), somente é permitida a utilização do critério de amostragem an- teriormente mencionado, caso o ensaio de centelha- mento tenha sido realizado em todo o material. Caso contrário, o ensaio de tensão elétrica deve ser efetuado sobre todas as unidades (rolos ou bobinas) de expedi- ção. 6.1.1.5 Todas as veias devem ser submetidas aos ensaios de rotina. 6.1.1.6 Os ensaios especiais (E) são feitos em amostras de cabo completo, ou em componentes retirados destas, conforme critério de amostragem estabelecido em 6.1.1.8 a 6.1.1.11, com a finalidade de verificar se o cabo atende às especificações do projeto. 6.1.1.7 As verificações e os ensaios especiais (E), solicita- dos por esta Norma, são: a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a 5.9; b) ensaios de tração na isolação, antes e após o en- velhecimento, conforme 6.3.10; c) ensaio de alongamento a quente na isolação, se for do tipo EPR/A ou EPR/B e na cobertura, se for do tipo SE1/A ou SE1/B, conforme 6.3.10; d) ensaios de tração na cobertura antes e após o en- velhecimento, conforme 6.3.10; e) ensaio de resistência à chama, conforme 6.3.9. 6.1.1.8 Os ensaios especiais devem ser feitos para ordens de compra que excedam 4 km de cabo ou cordão de mesma seção e construção. Para ordens de compra com vários itens de mesma construção e de mesmos materiais componentes, apenas com seções diferentes, os ensaios especiais podem ser realizados em um único item, prefe- rencialmente o de maior comprimento. Para ordens de compra com comprimentos de cabos ou cordões infe- riores aos acima estabelecidos, o fabricante deve forne- cer, se solicitado, um certificado onde conste que o cabo cumpre os requisitos dos ensaios especiais desta Norma. /continuação Item Classificação Método Ensaios Unid. Requisitos do ensaio de ensaio 1.3 NBR 6238 Após imersão em óleo mineral - temperatura (tolerância ± 2°C) °C 100 - duração dias 4 - variação máxima de resistência à ruptura % ± 50 e de alongamento à ruptura (A) 2 Tipo NBR 7105 Perda de massa em estufa a ar - temperatura (tolerância ± 2°C) °C 100 - duração dias 7 - máxima perda admissível de massa mg/cm2 1,5 3 Tipo NBR 6239 Ensaio de deformação a quente - temperatura (tolerância ± 2°C) °C 80 - máxima profundidade de penetração % ± 50 4 Tipo Comportamento em baixas temperaturas, sem envelhecimento prévio 4.1 NBR 6246 Dobramento a frio (para diâmetro < 12,5 mm) - temperatura (tolerância ± 2°C) °C - 15 4.2 NBR 6247 Alongamento a frio (para diâmetro > 12,5 mm) - temperatura (tolerância ± 2°C) °C - 15 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 8 NBR 13249:2000 6.1.1.9 A quantidade de amostras requerida deve estar conforme a Tabela 7. 6.1.1.10 A amostra deve ser constituída por dois compri- mentos suficientes de cabo ou cordão, retirados das extre- midades de quaisquer unidades de expedição, após ter sido eliminada, se necessário, qualquer porção do cabo ou cordão que tenha sofrido danos. 6.1.1.11 No caso de cabos multipolares com mais de três veias, estes ensaios devem ser limitados a não mais de 20% das veias, com um mínimo de três veias ensaiadas. 6.1.2 Ensaios de tipo (T) 6.1.2.1 Estes ensaios devem ser realizados com a finali- dade de demonstrar o satisfatório comportamento do pro- jeto do cabo ou cordão, para atender à aplicação prevista. São, por isto mesmo, de natureza tal, que não precisam ser repetidos, a menos que haja modificação do projeto do cabo ou cordão que possa alterar o seu desempenho. Nota: Entende-se por modificação do projeto do cabo ou cordão, para os objetivos desta Norma, qualquer variação cons- trutiva ou de tecnologia que possa influir diretamente no desempenho elétrico, mecânico e/ou em condições de queima do cabo ou cordão, como, por exemplo, modifica- ção nos seus materiais componentes. 6.1.2.2 Estes ensaios devem ser realizados, de modo geral, uma única vez, para cada projeto de cabo ou cordão. 6.1.2.3 Após a realização dos ensaios de tipo, deve ser emitido um certificado pelo fabricante ou por entidade re- conhecida pelo fabricante e comprador. 6.1.2.4 A validade do certificado, emitido conforme 6.1.2.3, condiciona-se à emissão de um documento de sua apro- vação por parte do comprador. Este documento só pode ser utilizado pelo fabricante, para outros compradores, com autorização do emitente. 6.1.2.5 Os ensaios de tipo (T), elétricos, solicitados por es- ta Norma, são: a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.3.1; b) ensaio de tensão elétrica nas veias, conforme 6.3.6; c) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 6.3.3; d) ensaio de resistência de isolamento à temperatura máxima de operação, conforme 6.3.4; e) ensaio de flexibilidade seguido de ensaio de ten- são elétrica, conforme 6.3.7. Tabela 6 - Espessura da cobertura Espessura nominal da cobertura (mm) Duas veias Três veias Quatro veias Cinco veias 300V 750V 300V 750V 750V 750V 0,5 0,6 0,8 0,6 0,8 0,8 0,8 0,75 0,6 0,8 0,6 0,8 0,8 0,9 1 - 0,8 - 0,8 0,9 0,9 1,5 - 0,8 - 0,9 1,0 1,1 2,5 - 1,0 - 1,1 1,1 1,2 4 - 1,8 - 1,9 2,0 2,1 6 - 2,0 - 2,1 2,3 2,5 10 - 2,3 - 2,4 2,5 2,6 Seção nominal do condutor (mm2) Tabela 7 - Critério de amostragem para ensaios especiais Comprimento (km) Número de amostras > 4 e ≤ 10 0 > 10 e ≤ 20 1 > 20 e ≤ 30 2 > 30 e ≤ 40 3 > 40 e ≤ 50 4 Para cada 10 km adicionais + 1 Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 13249:2000 9 6.1.2.6 O corpo-de-prova deve ser constituído por uma porção do cabo ou cordão completo, com comprimento mínimo de 5 m. São recomendados cabos de três veias e seção 2,5 mm2. O cordão recomendado é o de seção 2,5 mm2. No caso do ensaio da alínea e) de 6.1.2.5, de- vem-se levar em conta os limites de seção estabelecidos em 6.3.7. 6.1.2.7 Estes ensaios devem ser realizados conforme a seqüência de 6.1.2.5. 6.1.2.8 No caso de cabos multipolares, estes ensaios de- vem ser limitados a não mais do que três veias. 6.1.2.9 As verificações e os ensaios de tipo (T), não elé- tricos, solicitados por esta Norma, são: a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a 5.9; b) ensaios físicos da isolação, conforme 6.3.10; c) ensaios físicos da cobertura, conforme 6.3.10; d) ensaio de separação das veias de cordões, con- forme 6.3.8; e) ensaio de resistência à chama, conforme 6.3.9. 6.1.2.10 Devem-se utilizar comprimentos suficientes de cabo completo, retirados dos mesmos lotes de fabricação, utilizados para os ensaios de tipo elétricos. 6.1.3 Ensaio de tipo (T) complementar O ensaio de tipo complementar, previsto por esta Norma, é o ensaio para determinação do coeficiente por °C, para correção da resistência de isolamento, conforme 6.3.11. 6.1.4 Ensaios de controle 6.1.4.1 Estes ensaios são realizados normalmente pelo fabricante, com periodicidade adequada, em matéria-pri- ma e semi-elaborados, bem como durante a produção do cabo e após a sua fabricação, com o objetivo de assegurar que os materiais e processos utilizados atendam aos requisitos de projeto cobertos por esta Norma. 6.1.4.2 Todos os ensaios elétricos e não elétricos, previstos por esta Norma, compreendem o elenco de ensaios de controle disponíveis ao fabricante, que, a seu critério e necessidade, os utiliza para determinada ordemde com- pra ou lote de produção. 6.1.4.3 Após a realização dos ensaios de controle, os resul- tados devem ser registrados adequadamente pelo fabri- cante, sendo parte integrante de seu sistema de garantia da qualidade. Esta documentação deve estar disponível ao comprador em caso de auditoria de sistema ou de produto. 6.1.4.4 A critério do comprador, a documentação referente aos ensaios de controle pode ser aceita em substituição aos ensaios de recebimento, estabelecidos por esta Nor- ma. 6.2 Condições gerais de inspeção 6.2.1 Todos os ensaios de recebimento e verificação devem ser executados nas instalações do fabricante, devendo ser fornecidos ao inspetor todos os meios que lhe permitam verificar se o produto está de acordo com esta Norma. 6.2.2 Os ensaios de tipo podem ser executados em labo- ratórios independentes, reconhecidos pelo comprador. 6.2.3 No caso de o comprador dispensar a inspeção, o fa- bricante deve fornecer, se solicitado, cópia dos resultados dos ensaios de rotina e especiais e certificado dos ensaios de tipo, de acordo com os requisitos desta Norma. 6.2.4 Todos os ensaios previstos por esta Norma devem ser realizados às expensas do fabricante. 6.2.5 Quando os ensaios de tipo forem solicitados pelo comprador para uma determinada ordem de compra, o corpo-de-prova, previsto em 6.1.2.6 ou 6.1.2.10, deve ser retirado de qualquer unidade de expedição. 6.2.6 Quando os ensaios de tipo, já certificados pelo fabri- cante, forem solicitados pelo comprador, para uma deter- minada ordem de compra, o importe destes deve ser obje- to de acordo comercial. 6.3 Descrição dos ensaios e seus requisitos 6.3.1 Ensaio de resistência elétrica (R e T) 6.3.1.1 A resistência elétrica dos condutores, referida a 20°C e a um comprimento de 1 km, não deve ser superior aos valores estabelecidos na NBR 6880. 6.3.1.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6814. 6.3.2 Ensaio de tensão elétrica (R) 6.3.2.1 Este ensaio deve ser feito a seco, quando se tratar de cabos, e em água, quando se tratar de cordões. 6.3.2.2 Os cabos devem ter todas as suas veias ensaiadas entre si e os cordões devem ter suas veias ensaiadas en- tre si e a água. O cordão deve ser imerso em água por um tempo não inferior a 2 h antes de ser submetido ao ensaio. 6.3.2.3 O cabo ou cordão, quando submetido à tensão elétrica alternada, freqüência de 48 Hz a 62 Hz, valor eficaz de 2500 V para cabos até 750V e de 2000 V para cabos e cordões até 300 V, pelo tempo de 5 min, não de- ve apresentar perfuração. 6.3.2.4 Como alternativa, o requisito estabelecido em 6.3.2.3 pode ser verificado com tensão elétrica contínua de 6000 V para cabos até 750 V e de 4800V para cabos e cordões até 300 V, pelo tempo de 5 min. 6.3.2.5 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 10 NBR 13249:2000 6.3.3 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente (R e T) 6.3.3.1 A resistência de isolamento da(s) veia(s), referida a 20°C e a um comprimento de 1 km, não deve ser inferior ao valor calculado com a seguinte equação: Ri Ki log D d = Onde: Ri = resistência de isolamento, em MΩ x km Ki = constante de isolamento igual a: 37 MΩ x km, para cabos ou cordões isolados com PVC 3700 MΩ x km, para cabos isolados com EPR D = diâmetro nominal sobre a isolação, em mm d = diâmetro nominal sob a isolação, em mm 6.3.3.2 A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua de 300 V a 500 V, apli- cada por tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min. 6.3.3.3 As conexões do cabo ao instrumento de medição devem ser realizadas de acordo com o indicado para o ensaio de tensão elétrica (ver 6.3.2), conforme o tipo de construção do cabo. 6.3.3.4 O ensaio de resistência de isolamento deve ser realizado após o ensaio de tensão elétrica conforme 6.3.2. No caso de o ensaio de 6.3.2 ter sido realizado com tensão elétrica contínua, a medição da resistência de isolamento deve ser feita 24 h após os condutores terem sido curto-circuitados entre si e a terra. 6.3.3.5 Quando a medição da resistência de isolamento for realizada em temperatura diferente de 20°C, o valor obtido deve ser referido a esta temperatura, utilizando-se os fatores de correção dados na Tabela 9. O fabricante deve fornecer previamente o coeficiente por °C a ser utilizado (ver 6.3.11). 6.3.3.6 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6813. Nota: Quando este ensaio for realizado como ensaio de tipo, a medição da resistência de isolamento deve ser feita com o corpo-de-prova constituído por veia com comprimento de, no mínimo, 5 m imersa em água, pelo menos 1 h antes do ensaio, tendo sido retirados todos os componentes exteriores à isolação. 6.3.4 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura máxima de operação (T) 6.3.4.1 As resistências de isolamento das veias à tempe- ratura máxima de operação, referida a um comprimento de 1 km, não devem ser inferiores ao valor calculado com a equação dada em 6.3.3.1, tomando-se a constante de isolamento Ki = 0,037 MΩ x km para cabos ou cordões isolados com PVC e Ki = 3,70 MΩ x km para cabos isola- dos com EPR. 6.3.4.2 A temperatura no condutor deve ser obtida pela imersão do corpo-de-prova em água, após terem sido re- movidos todos os componentes exteriores à isolação. O corpo-de-prova deve ser mantido na água, pelo menos, por 2 h, à temperatura especificada, antes de efetuar-se a medição. 6.3.4.3 A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua, com valor de 300 V a 500 V, aplicada por um tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min. 6.3.4.4 O comprimento mínimo do corpo-de-prova deve ser de 5 m. 6.3.4.5 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6813. 6.3.5 Ensaio de centelhamento (R) 6.3.5.1 Os valores da tensão de ensaio, em ca e cc, são dados na Tabela 4. 6.3.5.2 A fim de permitir a adoção de amostragem para o ensaio de tensão elétrica, conforme 6.1.1.4, o ensaio de centelhamento deve ser necessariamente realizado du- rante o processo de acondicionamento final dos cordões e durante o processo de fabricação das veias dos cabos flexíveis, comprovado por relatório de ensaio emitido pelo fabricante. 6.3.5.3 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 10537. 6.3.6 Ensaio de tensão elétrica nas veias (T) 6.3.6.1 Este ensaio deve ser efetuado em um corpo-de- prova com comprimento mínimo de 5 m de cabo comple- to. Devem ser retiradas a cobertura e eventual capa inter- na, assim como eventuais separadores e enchimentos dos interstícios, tomando-se cuidado para não danificar a isolação. As veias paralelas do cordão devem ser sepa- radas no comprimento de 2 m. 6.3.6.2 As veias devem ser imersas em água por um tempo não inferior a 2 h, antes de serem submetidas ao ensaio. 6.3.6.3 A tensão deve ser aplicada entre cada veia e a água. 6.3.6.4 As veias não devem apresentar perfuração, quan- do submetidas por 15 min à tensão elétrica alternada, em freqüência de 48 Hz a 62 Hz, com os seguintes valores: a) 2500 V, para cabos com espessura nominal de isolação superior a 0,6 mm; b) 2000 V, para cabos com espessura nominal de isolação igual ou inferior a 0,6 mm e cordões. 6.3.6.5 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881. 6.3.7 Ensaio de flexibilidade seguido de ensaio de tensão elétrica (T) 6.3.7.1 Este ensaio é realizado com equipamento mostrado na Figura, sendo aplicável a cordões paralelos de seção nominal de 0,5 mm2 e 0,75 mm2 e cabos de seção nominal de 0,75 mm2 a 4 mm2. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 13249:2000 11 6.3.7.2 O equipamento é composto de um carrinho móvel C e de duas polias A e B. O carrinho tem movimento de “vai-e-vem” numa distância de 1 m, com velocidade de aproximadamente 0,33 m/s. 6.3.7.3 Um corpo-de-prova de aproximadamente 5 m de comprimento de cabo ou cordão completo é colocado no equipamento de ensaio, conforme mostrado na Figura, e em cadaextremidade do corpo-de-prova devem ser colo- cados pesos. O valor das massas destes pesos e o diâme- tro das polias são especificados na Tabela 8. 6.3.7.4 Os grampos de retenção D são fixados no corpo- de-prova, de forma a permitir que somente um dos pesos exerça a tração, quando o carrinho se deslocar para a esquerda ou para a direita. 6.3.7.5 O carrinho móvel deve realizar 15000 movimentos completos de “vai-e-vem” (30000 movimentos simples). 6.3.7.6 Durante o ensaio, cada condutor deve ser percor- rido por uma corrente alternada de 1 A/mm2. Para cabos e cordões de duas veias, a tensão entre condutores deve ser de aproximadamente 220 V. Para cabos de três ou mais veias, uma tensão trifásica de aproximadamente 380 V deve ser aplicada entre os três condutores, conec- tando-se qualquer condutor adicional ao neutro. 6.3.7.7 Após este ensaio, a cobertura e eventual capa in- terna do corpo-de-prova dos cabos com três ou mais veias devem ser removidas. O corpo-de-prova do cordão ou cabo de dois condutores, ou das veias dos cabos despro- vidos de cobertura, deve então ser submetido ao ensaio de tensão elétrica previsto em 6.3.2 ou 6.3.6, conforme aplicável, não devendo apresentar perfuração. 6.3.7.8 Durante o ensaio, a corrente não deve ser interrom- pida por ruptura do condutor de qualquer veia. 6.3.8 Ensaio de separação das veias nos cordões paralelos (T) 6.3.8.1 De cada amostra, preparam-se três corpos-de-pro- va, constituídos de 200 mm de cordão, com uma sepa- ração de 25 mm das veias em uma das extremidades, para adaptação na máquina de tração. 6.3.8.2 O ensaio deve ser efetuado à temperatura ambien- te. 6.3.8.3 A velocidade de afastamento das garras da máqui- na de tração deve ser de 300 mm/min. 6.3.8.4 O resultado do ensaio de separação das veias de- ve ser expresso pela maior e menor carga registrada no decorrer do ensaio. 6.3.8.5 A medição obtida até 30 mm, a partir do final da se- paração inicial, deve ser desprezada. 6.3.8.6 A isolação não deve apresentar danos que impe- çam a utilização do cordão após a separação das veias, com uma velocidade de 5 mm/s, com força entre 3 N e 30 N. 6.3.9 Ensaio de resistência à chama (E e T) 6.3.9.1 Os corpos-de-prova devem ser constituídos por comprimentos suficientes de cabo ou cordão completo. 6.3.9.2 A chama na amostra deve auto-extinguir-se e a parte carbonizada não deve atingir a região correspon- dente a 50 mm da extremidade inferior do grampo de fi- xação superior. 6.3.9.3 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6244. Figura - Equipamento para realização do ensaio de flexibilidade Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 12 NBR 13249:2000 Tabela 8 - Pesos e diâmetros das polias Tipo de produto e seção nominal do condutor Peso Diâmetro das polias (A) (mm2) (Massa em kg) (mm) Cordões paralelos 1,0 60 0,5 e 0,75 Cabos flexíveis 0,75 e 1 1,0 80 1,5 e 2,5 1,5 120 4 2,0 200 (A) Considerado onde o cabo se apóia. Nota: Devem ser usadas polias com canal de fundo chato para cordões paralelos e cabos de formato plano e de fundo redondo para cabos de forma cilíndrica. 6.3.10 Ensaios físicos nos componentes dos cabos ou cordões (E e T) Os ensaios físicos nos componentes devem estar de acor- do com a NBR 6251 para os compostos PVC/A, EPR/A, EPR/B, ST1 e SE1/A e SE1/B e de acordo com a Tabela 5 para composto ST5, com os respectivos métodos de en- saio e requisitos. 6.3.11 Ensaio para determinação do coeficiente por oC para correção da resistência de isolamento (T) 6.3.11.1 Este ensaio pode ser realizado desde que previa- mente requerido, como exigência adicional. 6.3.11.2 O corpo-de-prova deve ser preparado e ensaiado conforme a NBR 6813 e o coeficiente por oC obtido deve ser aproximadamente igual ao previamente fornecido pe- lo fabricante. Nota: Certos compostos apresentam elevada constante de isola- mento, o que pode dificultar a determinação de seu coe- ficiente por °C. Nestes casos, deve ser aceito o menor coeficiente dado na Tabela 9. 7 Aceitação e rejeição 7.1 Inspeção visual 7.1.1 Antes de qualquer ensaio, deve ser realizada uma inspeção visual sobre todas as unidades de expedição, para verificação das condições estabelecidas em 4.5 e 5.9, aceitando-se somente as unidades que satisfizerem os requisitos desta Norma. 7.1.2 Podem ser rejeitadas, de forma individual, a critério do comprador, as unidades de expedição que não cum- pram as condições estabelecidas em 4.5 e 5.9. 7.2 Ensaios de recebimento 7.2.1 Ensaios de rotina 7.2.1.1 Sobre todas as unidades de expedição que tenham cumprido o estabelecido em 7.1 devem ser aplicados os ensaios de rotina dados em 6.1.1.3, aceitando-se somente as unidades que satisfizerem os requisitos especificados. 7.2.1.2 Podem ser rejeitadas, de forma individual e a crité- rio do comprador, as unidades de expedição que não cumpram os requisitos especificados. 7.2.2 Ensaios especiais 7.2.2.1 Sobre as amostras obtidas, conforme critério esta- belecido em 6.1.1.8 a 6.1.1.11, devem ser aplicados os ensaios especiais estabelecidos em 6.1.1.7. Devem ser aceitos os lotes que satisfizerem os requisitos especifica- dos. 7.2.2.2 Se nos ensaios especiais, com exceção do previsto em 6.1.1.7 a), resultarem valores que não satisfaçam os requisitos especificados, o lote do qual foi retirada a amos- tra pode ser rejeitado, a critério do comprador. 7.2.2.3 Nos ensaios de verificação da construção do cabo, previstos em 6.1.1.7 a), se resultarem valores que não satisfaçam os requisitos especificados, dois novos com- primentos suficientes de cabo devem ser retirados das mesmas unidades de expedição e novamente efetuados os ensaios para os quais a amostra precedente foi insa- tisfatória. Os requisitos devem resultar satisfatórios, em ambos os comprimentos de cabo. Em caso contrário, o lote do qual foi retirada a amostra pode ser rejeitado, a critério do comprador. 7.3 Recuperação de lotes para inspeção O fabricante pode recompor um novo lote, por uma única vez, submetendo-o a uma nova inspeção, após terem si- do eliminadas as unidades de expedição defeituosas. Em caso de nova rejeição, são aplicáveis as cláusulas contratuais pertinentes. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 13249:2000 13 Temperatura Coeficiente/°C (°C) 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14 5 0,42 0,36 0,32 0,27 0,24 0,21 0,18 0,16 0,14 6 0,44 0,39 0,34 0,30 0,26 0,23 0,20 0,18 0,16 7 0,47 0,41 0,37 0,33 0,29 0,26 0,23 0,20 0,18 8 0,50 0,44 0,40 0,36 0,32 0,29 0,26 0,23 0,21 9 0,53 0,48 0,43 0,39 0,35 0,32 0,29 0,26 0,24 10 0,56 0,51 0,46 0,42 0,39 0,35 0,32 0,29 0,27 11 0,59 0,54 0,50 0,46 0,42 0,39 0,36 0,33 0,31 12 0,63 0,58 0,54 0,50 0,47 0,43 0,40 0,38 0,35 13 0,67 0,62 0,58 0,55 0,51 0,48 0,45 0,43 0,40 14 0,70 0,67 0,63 0,60 0,56 0,53 0,51 0,48 0,46 15 0,75 0,71 0,68 0,65 0,62 0,59 0,57 0,54 0,52 16 0,79 0,76 0,74 0,71 0,68 0,66 0,64 0,61 0,59 17 0,84 0,82 0,79 0,77 0,75 0,73 0,71 0,69 0,67 18 0,89 0,87 0,86 0,84 0,83 0,81 0,80 0,78 0,77 19 0,94 0,93 0,93 0,92 0,91 0,90 0,89 0,88 0,88 20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 21 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14 22 1,12 1,14 1,17 1,19 1,21 1,23 1,25 1,28 1,30 23 1,19 1,23 1,26 1,30 1,33 1,37 1,40 1,44 1,48 24 1,26 1,31 1,36 1,41 1,46 1,52 1,57 1,63 1,69 25 1,34 1,40 1,47 1,54 1,61 1,69 1,76 1,84 1,93 26 1,42 1,50 1,59 1,68 1,77 1,87 1,97 2,08 2,19 27 1,50 1,61 1,71 1,83 1,95 2,08 2,21 2,35 2,50 28 1,59 1,72 1,85 1,99 2,14 2,30 2,48 2,66 2,85 29 1,69 1,84 2,00 2,17 2,36 2,56 2,77 3,00 3,25 30 1,79 1,97 2,16 2,37 2,59 2,84 3,11 3,39 3,71 31 1,90 2,10 2,33 2,58 2,85 3,15 3,48 3,84 4,23 32 2,01 2,25 2,52 2,81 3,14 3,50 3,90 4,33 4,82 33 2,13 2,41 2,72 3,07 3,45 3,88 4,36 4,90 5,49 34 2,26 2,58 2,94 3,34 3,80 4,31 4,89 5,53 6,26 35 2,40 2,76 3,17 3,64 4,18 4,78 5,47 6,25 7,14 36 2,54 2,95 3,43 3,97 4,59 5,31 6,13 7,07 8,14 37 2,69 3,16 3,70 4,33 5,05 5,90 6,87 7,99 9,28 38 2,85 3,38 4,00 4,72 5,566,54 7,69 9,02 10,58 39 3,03 3,62 4,32 5,14 6,12 7,26 8,61 10,20 12,06 40 3,21 3,87 4,66 5,60 6,73 8,06 9,65 11,52 13,74 Temperatura Coeficiente/°C (°C) 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23 5 0,12 0,11 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06 0,05 0,04 6 0,14 0,13 0,11 0,10 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06 7 0,16 0,15 0,13 0,12 0,10 0,09 0,08 0,08 0,07 8 0,19 0,17 0,15 0,14 0,12 0,11 0,10 0,09 0,08 9 0,21 0,20 0,18 0,16 0,15 0,13 0,12 0,11 0,10 10 0,25 0,23 0,21 0,19 0,18 0,16 0,15 0,14 0,13 11 0,28 0,26 0,24 0,23 0,21 0,19 0,18 0,17 0,16 12 0,33 0,31 0,28 0,27 0,25 0,23 0,22 0,20 0,19 13 0,38 0,35 0,33 0,31 0,30 0,28 0,26 0,25 0,23 14 0,43 0,41 0,39 0,37 0,35 0,33 0,32 0,30 0,29 Tabela 9 - Fatores para correção da resistência de isolamento em função da temperatura /continua Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 14 NBR 13249:2000 /continuação Temperatura Coeficiente/°C (°C) 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23 15 0,50 0,48 0,46 0,44 0,42 0,40 0,39 0,37 0,36 16 0,57 0,55 0,53 0,52 0,50 0,48 0,47 0,45 0,44 17 0,66 0,64 0,62 0,61 0,59 0,58 0,56 0,55 0,54 18 0,76 0,74 0,73 0,72 0,71 0,69 0,68 0,67 0,66 19 0,87 0,86 0,85 0,85 0,84 0,83 0,83 0,82 0,81 20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 21 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23 22 1,32 1,35 1,37 1,39 1,42 1,44 1,46 1,49 1,51 23 1,52 1,56 1,60 1,64 1,69 1,73 1,77 1,82 1,86 24 1,75 1,81 1,87 1,94 2,01 2,07 2,14 2,22 2,29 25 2,01 2,10 2,19 2,29 2,39 2,49 2,59 2,70 2,82 26 2,31 2,44 2,57 2,70 2,84 2,99 3,14 3,30 3,46 27 2,66 2,83 3,00 3,19 3,38 3,58 3,80 4,02 4,26 28 3,06 3,28 3,51 3,76 4,02 4,30 4,59 4,91 5,24 29 3,52 3,80 4,11 4,44 4,79 5,16 5,56 5,99 6,44 30 4,05 4,41 4,81 5,23 5,69 6,19 6,73 7,30 7,93 31 4,65 5,12 5,62 6,18 6,78 7,43 8,14 8,91 9,75 32 5,35 5,94 6,58 7,29 8,06 8,92 9,85 10,87 11,99 33 6,15 6,89 7,70 8,60 9,60 10,70 11,92 13,26 14,75 34 7,08 7,99 9,01 10,15 11,42 12,84 14,42 16,18 18,14 35 8,14 9,27 10,54 11,97 13,59 15,41 17,45 19,74 22,31 36 9,36 10,75 12,33 14,13 16,17 18,49 21,11 24,09 27,45 37 10,76 12,47 14,43 16,67 19,24 22,19 25,55 29,38 33,76 38 12,38 14,46 16,88 19,67 22,90 26,62 30,91 35,85 41,52 39 14,23 16,78 19,75 23,21 27,25 31,95 37,40 43,74 51,07 40 16,37 19,46 23,11 27,39 32,43 38,34 45,26 53,36 62,82
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