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Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Copyright © 1999, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas SET 1999 Equipamentos de proteção respiratória - Respirador de linha de ar comprimido para uso com peça facial inteira ou semifacial Palavras-chave: Equipamento de proteção. EPR 20 páginas Origem: Projeto 32:002.01-001:1999 CB-32 - Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual CE-32:002.01 - Comissão de Estudo de Equipamentos de Proteção Respiratória para Profissionais da Indústria NBR 14372 - Respiratory protective devices - Compressed air line breathing apparatus for use with a full face mask or half mask Descriptor: Respiratory protective devices Esta Norma foi baseada na EN 139:1995 Válida a partir de 01.11.1999 NBR 14372 Sumário Prefácio Introdução 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Descrição 5 Requisitos 6 Métodos de ensaio 7 Designação 8 Marcação 9 Instrução de uso ANEXOS A Qualidade do ar respirável B Composição do ar atmosférico Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi- leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envol- vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. O anexo A desta Norma é de caráter normativo e o ane- xo B é de caráter informativo. Esta Norma foi baseada na EN 139:1995. Introdução Um respirador somente pode ser considerado como satisfazendo os requisitos desta Norma quando: 1. Os seus componentes satisfaçam os requisitos especificados em uma Norma completa ou parte dela aplicável; 2. O respirador completo tenha sido submetido e aprovado nos ensaios de desempenho prático. 1 Objetivo Esta Norma especifica os requisitos mínimos para os respiradores de linha de ar comprimido para uso com peças faciais inteiras ou semifaciais. Os respiradores de fuga, de mergulho e os usados nas operações de jatea- mento não são abrangidos por esta Norma. Para avaliar a observância dos requisitos especificados nesta Norma, estão incluídos os ensaios de laboratório e os de desem- penho prático. Se por alguma razão o respirador completo não puder ser ensaiado, é permitida a substituição de componentes, desde que as características respiratórias e de distribuição de massa dos respiradores sejam seme- lhantes. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 2 NBR 14372:1999 sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em dado momento. NBR 12543:1999 - Equipamentos de proteção res- piratória - Terminologia NBR 13694:1996 - Equipamentos de proteção res- piratória - Peças semifaciais e um quarto facial NBR 13695:1996 - Equipamentos de proteção res- piratória - Peças faciais inteiras ANSI Z86.1/CGA G-7.1:1989 - American national standard commodity specification for air ISO 6941:1987 - Textile fabrics - Burning behaviour - Measurement of flame speed properties of vertically oriented specimens ISO 8031:1987 - Rubber and plastics hoses and hose assemblies - Determination of electrical resistance 3 Definições Os termos técnicos usados nesta Norma estão definidos em 3.1 a 3.7 e na NBR 12543. 3.1 ar respirável: Ar adequado para a respiração. Os requisitos mínimos para o ar respirável para as máscaras autônomas e os respiradores de linha de ar comprimido estão especificados no anexo A. 3.2 respirador de demanda com pressão positiva: Respirador de adução de ar, de pressão positiva, no qual o ar respirável é admitido à peça facial somente quando a pressão positiva dentro dela é reduzida pela inalação. 3.3 respirador de demanda sem pressão positiva: Respirador de adução de ar no qual o ar respirável é admitido à cobertura das vias respiratórias somente quando a pressão dentro dela fica negativa devido à ina- lação. 3.4 respirador de fluxo contínuo: Respirador de adução de ar que fornece à cobertura das vias respiratórias um fluxo contínuo de ar respirável. 3.5 traquéia: Tubo corrugado, ou não, pelo qual flui o ar, ou oxigênio, para a cobertura das vias respiratórias. 3.6 válvula de demanda: Componente de um equi- pamento de proteção respiratória através do qual o usuário, quando inala, recebe ar ou oxigênio de uma fonte de suprimento. 3.7 válvula de fluxo contínuo: Componente do respirador de linha de ar comprimido que permite ao usuário regular a vazão de ar dentro de determinados limites. 4 Descrição NOTA - O termo “peça facial apropriada” empregado nesta Norma, significa uma peça facial aprovada segundo as NBR 13694 e NBR 13695. Para efeito desta Norma, entende-se por respirador o conjunto formado pelos componentes descritos na seção 4, no que couber, inclusive a mangueira de suprimento de ar comprimido. 4.1 Respirador de linha de ar comprimido de fluxo contínuo O respirador permite que o usuário receba ar comprimido respirável conforme definido em 3.1, fornecido de modo contínuo a uma peça facial apropriada, através de uma traquéia ou tubo flexível. O respirador deve ter uma válvula de ajuste de vazão, ou orifício, que pode estar junto ao corpo do usuário. Uma mangueira de suprimento de ar comprimido liga o usuário à fonte de ar comprimido. O excesso de ar e o ar exalado escapam para a atmosfera ambiente. 4.2 Respirador de linha de ar comprimido de demanda sem pressão positiva O respirador permite que o usuário receba ar comprimido respirável conforme definido em 3.1, durante a inalação, suprido a uma peça facial apropriada, através de uma válvula de demanda. Uma mangueira de suprimento de ar comprimido liga o usuário à fonte de ar comprimido. O excesso de ar e o ar exalado escapam para a atmosfera ambiente. 4.3 Respirador de linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva O respirador permite que o usuário receba ar comprimido respirável conforme definido em 3.1, durante a inalação, suprido a uma peça facial apropriada, através de uma válvula de demanda que contribui para a pressão positiva dentro da peça facial, mesmo durante a inalação. Uma mangueira de suprimento de ar comprimido liga o usuário à fonte de ar comprimido. O excesso de ar e o ar exalado escapam para a atmosfera ambiente. 5 Requisitos 5.1 Materiais 5.1.1 Todos os materiais empregados na construção devem ter adequada resistência mecânica, durabilidade e resistência à deterioração pelo calor. 5.1.2 Parte expostas, isto é, aquelas que possam sofrer impacto durante o uso do respirador, não devem ser feitas de alumínio, magnésio, titânio, ou ligas contendo pro- porções destes metais que sob impacto, gerem faíscas capazes de provocar a ignição de misturas gasosas in- flamáveis. 5.1.3 Não devem ser utilizados materiais que possam entrar em contato com a pele e causar irritação, ou possam afetar a qualidade do ar inalado ou provocar efeitos adversos à saúde. 5.1.4 O acabamento de qualquer parte do respirador que possa entrar em contato com o usuário deve ser livre de rebarbasou cantos vivos. 5.1.5 A observância das alíneas 5.1.1, 5.1.2 e 5.1.4 deve ser feita por inspeção visual, conforme 6.3. 5.2 Imersão em água O respirador deve continuar a funcionar satisfatoriamente após ter sido submergido temporariamente em água, con- forme 6.2, e deve satisfazer o requisito de 5.18. NOTA - O respirador não é projetado para uso sob a água. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 14372:1999 3 5.3 Limpeza e higienização Os materiais usados devem resistir aos agentes de limpeza e higienização recomendados pelo fabricante. A inspeção visual deve ser feita conforme 6.3. 5.4 Ensaios de desempenho prático 5.4.1 Além dos ensaios de bancada descritos, o respirador deve satisfazer aos ensaios de desempenho prático. Estes ensaios visam determinar imperfeições que não possam ser detectadas nos outros ensaios descritos nesta Norma. 5.4.2 O respirador deve ser construído de tal modo a minimizar o desconforto e o usuário não deve apresentar sinais de cansaço atribuíveis ao uso e que o respirador atrapalhe o mínimo possível quando o usuário esteja agachado ou realize trabalho em espaços confinados. 5.4.3 Quando na opinião do laboratório que executou os ensaios de desempenho prático, não houver condições de aprovação, relativas à aceitação pelo usuário, o res- ponsável pelos ensaios deve descrever os que revelaram as imperfeições. Isto deve permitir que outros laboratórios repitam os ensaios e confirmem os resultados. 5.4.4 Os ensaios de desempenho prático devem ser feitos conforme 6.4. 5.5 Conexões 5.5.1 Introdução Os componentes do respirador devem ser facilmente separáveis para limpeza, inspeção e ensaio. Todas as conexões desmontáveis devem ser facilmente e firme- mente montáveis e, quando possível, manualmente. Qualquer meio de vedação usado nas conexões deve permanecer na posição quando as partes são separadas durante a manutenção normal. A inspeção visual deve ser feita conforme 6.3. 5.5.2 Acoplamentos O respirador deve ser construído de modo que as mangueiras e tubos, ao se torcerem, não interfiram na vedação no rosto, não afetem o desempenho do respirador ou provoquem o desengate das conexões. A mangueira de suprimento de ar comprimido deve possuir, no mínimo, uma conexão giratória próxima ao usuário. As conexões devem ser projetadas de modo a não provocarem inter- rupção, não intencional, da vazão de ar. A inspeção visual e os ensaios de desempenho prático devem ser feitos conforme 6.3 e 6.4, respectivamente. 5.5.3 Resistência das conexões da traquéia (ou tubo flexível) As conexões entre a traquéia (ou tubo flexível) e a peça facial inteira ou o cinturão, devem resistir a uma força de tração axial de 250 N. Se a peça for semifacial, a força de tração é de 50 N. O ensaio de tração é feito conforme 6.5. 5.5.4 Conexão da peça facial 5.5.4.1 A conexão entre a peça facial e o restante do respirador pode ser feita de modo permanente, por rosca ou por conexão especial. 5.5.4.2 A conexão da peça facial com o restante do res- pirador, para os respiradores de demanda com pressão positiva, não deve permitir ligação com equipamentos de demanda sem pressão positiva, com equipamentos de mergulho e com máscaras autônomas de circuito fe- chado. 5.5.4.3 A conexão da peça facial com o restante do res- pirador, para os respiradores de demanda sem pressão positiva, não deve permitir a ligação com equipamentos de demanda com pressão positiva, com equipamentos de mergulho e/ou com máscaras autônomas de circuito fechado. 5.5.4.4 As condições prescritas em 5.5.4.1 a 5.5.4.3 devem ser verificadas por inspeção visual conforme 6.3. 5.6 Respirador de linha de ar comprimido usado com máscara autônoma Se a máscara autônoma operar ligada a uma linha de ar comprimido, o projeto do sistema combinado deve ser tal que impeça perda de ar da máscara autônoma no caso de mau funcionamento do respirador de linha de ar com- primido ou desengate da sua mangueira de suprimento de ar. A conexão entre a linha de suprimento de ar com- primido e a máscara autônoma deve resistir a uma força de tração axial de 1 000 N. A inspeção visual e o ensaio de tração devem ser feitos conforme 6.3 e 6.6, respecti- vamente. 5.7 Correia de sustentação e cinturão 5.7.1 Deve existir uma correia de sustentação ou cinturão no qual se prendam a mangueira de suprimento de ar comprimido de média pressão e a traquéia. As fivelas não devem afrouxar sem ação do usuário. 5.7.2 Não deve ser possível ligar a mangueira de ar com- primido diretamente na traquéia, tubo de média pressão ou peça facial. 5.7.3 A inspeção visual e os ensaios de desempenho prático devem ser feitos conforme 6.3 e 6.4, respectiva- mente. 5.8 Condicionamento térmico e resistência à temperatura 5.8.1 Após condicionamento térmico conforme 6.7.1, o respirador deve satisfazer todos os outros requisitos de desempenho contidos nesta Norma, conforme indicado na tabela 1. 5.8.2 Após condicionamento térmico conforme 6.7.1, o respirador deve satisfazer os requisitos contidos em 5.18 e deve continuar a operar de modo satisfatório quando ensaiado conforme 6.7.2. 5.8.3 Os respiradores projetados especialmente para funcionar além dos limites especificados no ensaio de condicionamento térmico realizado conforme 6.7.1, de- vem ser ensaiados e marcados convenientemente. 5.9 Inflamabilidade Todos os componentes expostos do respirador não devem continuar a queimar por mais de 5 s, após terem passado pela chama. O ensaio de inflamabilidade deve ser feito conforme 6.8. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 4 NBR 14372:1999 5.10 Resistência à pressão do ar A mangueira de suprimento de ar comprimido, o tubo de média pressão e suas conexões devem resistir por 15 min, sem sofrer dano, à pressão de ar de 3 MPa (30 bar). A inspeção visual deve ser feita conforme 6.3. 5.11 Sistemas móveis de suprimento de ar a alta pressão 5.11.1 Introdução O sistema de suprimento de ar deve possuir um redutor de pressão, manômetro de alta e média pressão, válvula de segurança e um dispositivo de alarme no sistema de alta pressão. A inspeção visual deve ser feita conforme 6.3. 5.11.2 Redutor de pressão O redutor de pressão e as características do sistema de suprimento de ar comprimido, inclusive as mangueiras de ar comprimido, devem satisfazer 5.14 e 5.18. A pressão necessária, do lado da saída, pode ser prefixada, ou variável. Se for variável, a válvula deve ser ajustável somente com o uso de ferramenta especial e o manômetro deve estar convenientemente marcado para indicar a faixa de pressão. A inspeção visual e os ensaios de de- sempenho prático devem ser feitos conforme 6.3 e 6.4. 5.11.3 Dispositivo de alarme no sistema de alta pressão com cilindros de ar O sistema deve ter um dispositivo de alarme que avise o usuário ou seu auxiliar quando a pressão do cilindro cair a um valor predeterminado. O dispositivo de alarme deve operar a partir de uma pressão residual mínima de 3 MPa (30 bar). Se o alarme for sonoro, o nível de pressão sonora deve ser, no mínimo, de 85 dB(A) e não maior que 95 dB(A) a 1 m de distância do dispositivo de alarme. A duração do sinal audível deve ser, no mínimo, 15 s para um sinal contínuo e 60 s para o sinal intermitente. A freqüência do sinal sonoro deve estar entre 2 000 Hz e 4 000 Hz. A inspeção visual deve ser feita conforme 6.3. 5.11.4 Válvula de segurança do redutor de pressão O redutor de pressão deve ter válvula de segurança. A válvula deve ser projetada para permitir uma vazão de 400 L/min em uma pressão média não superior a 3 MPa (30 bar). A resistência à respiração durante a inalação ou exalação não deve superar 2,5 kPa (25 mbar), quando a válvula de segurança estiver em operação. O ensaio deve ser feito conforme 6.9. NOTA - Esta exigência somente se aplica a um usuário e um redutor de pressão em operação. Quando diversos usuários estiverem ligados a um sistema com um único redutor de pressão,deverão ser providenciadas medidas de segurança adicionais. 5.12 Mangueira de suprimento de ar comprimido 5.12.1 Resistência ao estrangulamento A mangueira de suprimento de ar comprimido deve manter, durante o ensaio, formato quase circular uniforme, em espiral, e não sofrer uma deformação que provoque redução no fluxo maior que 10% daquela que se esta- belece quando ela está em linha reta e não tracionada. A inspeção visual e o ensaio de resistência ao estrangula- mento devem ser feitos conforme 6.3 e 6.10 respectiva- mente. 5.12.2 Resistência ao esmagamento Sob ação de uma carga de 1 000 N a redução do fluxo do ar através da mangueira não deve ser maior que 10% daquela que se estabelece quando ela está em linha reta e não tracionada. O ensaio de resistência ao esma- gamento deve ser feito conforme 6.11. 5.12.3 Resistência à tração A mangueira de suprimento de ar comprimido, as conexões, os engates e a válvula de fluxo contínuo, ou de demanda, se existirem, não devem se separar ou desengatar durante o ensaio, sob ação de uma carga de 1 000 N. A inspeção visual e o ensaio de tração devem ser feitos conforme 6.3 e 6.6. 5.12.4 Flexibilidade A mangueira de suprimento de ar comprimido, quando pressurizada até a máxima pressão de trabalho, deve permitir ser enrolada em um tambor com 300 mm de diâmetro. A inspeção visual deve ser feita conforme 6.3. 5.12.5 Mangueira resistente ao calor A mangueira de suprimento de ar comprimido, quando especificada como resistente a danos devidos ao contato com superfícies quentes e água em ebulição, não deve apresentar sinais de danos ou falhas, e a qualidade do ar não deve ser afetada de modo significativo. A inspeção visual e o ensaio de resistência ao calor devem ser feitos conforme 6.3 e 6.12, respectivamente. 5.12.6 Mangueiras antiestáticas As mangueiras de suprimento de ar comprimido especificadas como antiestáticas, quando ensaiadas conforme ISO 8031, usando conexões por engate, devem ter uma resistência elétrica maior que 103 Ω e menor que 108 Ω. 5.12.7 Engates A mangueira de suprimento de ar comprimido, do tipo que permite conexão manual, deve possuir dispositivo autobloqueante que impeça a saída do ar quando não estiver conectada. A inspeção visual deve ser feita con- forme 6.3. 5.12.8 Comprimento O comprimento da mangueira de suprimento de ar comprimido em cada respirador não pode ser maior que 90 m, em lance único, ou numa combinação de laces menores. A inspeção visual deve ser feita conforme 6.3. 5.13 Traquéia ou tubo flexível A traquéia ou tubo devem ser flexíveis e à prova de estran- gulamento. Devem permitir movimentos livres da cabeça e não diminuir ou interromper o fluxo de ar quando com- primidos sob o queixo ou braços durante os ensaios de desempenho prático. Os ensaios de desempenho prá- tico devem ser feitos conforme 6.4. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 14372:1999 5 5.14 Reguladores de vazão de ar 5.14.1 Introdução Os requisitos de 5.14.2 e 5.14.3 devem ser cumpridos si- multaneamente por cada respirador ligado ao sistema de suprimento de ar. 5.14.2 Válvula de fluxo contínuo, ou orifício 5.14.2.1 A válvula de fluxo contínuo, quando existente, deve permitir fácil ajuste pelo usuário. Com o respirador completo, a válvula de fluxo contínuo deve apresentar vazão, medida na saída da traquéia, não menor que 120 L/min, na posição de vazão mínima, e não maior que 300 L/min, na posição de vazão máxima. Esses requisitos de vazão devem ser satisfeitos para o par: comprimento de mangueira de alimentação de ar e faixa de pressão do ar, conforme especificados pelo fabricante. O projeto da válvula deve permitir vazão mínima de 120 L/min, mesmo quando totalmente fechada. Quando a haste da válvula for girada além da posição totalmente aberta, ela não deve se separar do corpo da válvula. A inspeção visual e os ensaios de desempenho prático devem ser feitos conforme 6.3 e 6.4, respectivamente. 5.14.2.2 Quando o respirador possui apenas um orifício no lugar da válvula de regulagem de fluxo, a vazão, medida na saída da traquéia, deve ser não menor que 120 L/min quando a pressão é mínima e o comprimento da mangueira é máximo, conforme especificado pelo fabricante, e não maior que 300 L/min quando a pressão é máxima e o comprimento da mangueira é mínimo, con- forme especificado pelo fabricante. 5.14.3 Válvula de demanda 5.14.3.1 Sem pressão positiva A pressão negativa de abertura da válvula de demanda deve estar entre 50 Pa (0,5 mbar) e 350 Pa (3,5 mbar), quando ensaiada com uma vazão contínua de 10 L/min. Não deve ocorrer a abertura espontânea da válvula de demanda em pressões negativas abaixo de 50 Pa (0,5 mbar). Quando pela válvula houver um vazão de 300 L/min a pressão negativa não deve exceder 10 mbar. As exigências contidas neste item devem ser satisfeitas em toda faixa de pressão de suprimento do ar comprimido indicada pelo fabricante. A inspeção visual deve ser feita conforme 6.3. 5.14.3.2 Com pressão positiva O respirador deve ser projetado de modo que seja mantida pressão positiva na zona adjacente à borda de vedação da peça facial, quando ensaiado com a máquina simuladora de respiração ajustada em 40 ciclos/min e 2,5 L/ciclo. Durante a inalação, a pressão não deve ex- ceder 500 Pa (5 mbar). As exigências contidas neste item devem ser satisfeitas em toda faixa de pressão de su- primento do ar comprimido indicada pelo fabricante. A inspeção visual deve ser feita conforme 6.3. 5.14.3.3 Suprimento de ar suplementar Os respiradores sem pressão positiva devem possuir dispositivo operado manualmente que permita um suprimento suplementar de ar mínimo de 60 L/min quando a pressão do suprimento de ar comprimido é a mínima indicada pelo fabricante. As exigências contidas neste item devem ser satisfeitas em toda faixa de pressão de suprimento do ar comprimido indicada pelo fabricante. A inspeção visual deve ser feita conforme 6.3. NOTA - Os respiradores com pressão positiva podem, também, possuir tal dispositivo. 5.14.3.4 Acoplamentos Quando existir acoplamento manual entre a válvula de demanda e o cinturão, ou correias de sustentação, ele deve possuir dispositivo de autovedação de modo a bloquear o ar que chega pela mangueira de suprimento de ar comprimido. A inspeção visual e os ensaios de de- sempenho prático devem ser feitos conforme 6.3 e 6.4, respectivamente. 5.15 Partes ajustáveis Todas as partes ajustáveis que exijam manipulação pelo usuário devem ser facilmente acessíveis e distinguíveis umas das outras pelo tato. As partes ajustáveis e os con- troles devem ser construídos de modo que os ajustes não sejam alterados acidentalmente durante o uso. As partes que não são ajustáveis pelo usuário devem exigir o uso de ferramentas. A inspeção visual e os ensaios de desempenho prático devem ser feitos conforme 6.3 e 6.4, respectivamente. 5.16 Peças faciais A peça facial inteira e a semifacial devem satisfazer os requisitos contidos nas NBR 13695 e NBR 13694, res- pectivamente. 5.17 Penetração total O ensaio de penetração total pode ser quantitativo, ou qualitativo. 5.17.1 Ensaio quantitativo Os respiradores com peça facial inteira e semifacial dos respiradores devem satisfazer, no que couber, os re- quisitos de penetração total especificados nas NBR 13695 e NBR 13694. 5.17.2 Ensaio qualitativo Durante os exercícios, conforme 6.14, as pessoas que os executam não devem perceber o odor do acetato de iso- amila (óleo de banana). O ensaio deve ser feito com os comprimentos de mangueira e respectivas faixa de pres- são de operação conforme indicados pelo fabricante 5.18 Resistência à respiração 5.18.1 Introdução Os requisitos de 5.18.2 e 5.18.3 devem ser aplicados si- multaneamente a cada equipamento conectado ao supri- mento de ar, antes e depois do ensaio de imersão feito conforme 6.2. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 6 NBR 14372:1999 5.18.2 Resistênciaà inalação 5.18.2.1 Respirador de fluxo contínuo A resistência à inalação do respirador completo não deve exceder 450 Pa (4,5 mbar), quando ensaiado con- forme 6.15.1. 5.18.2.2 Respirador com válvula de demanda sem pressão positiva A resistência à inalação do respirador completo não deve exceder 700 Pa (7,0 mbar) quando com a peça facial, ou 450 Pa (4,5 mbar) sem a peça facial, quando ensaiado conforme 6.15.2. 5.18.3 Resistência à exalação 5.18.3.1 Respirador de fluxo contínuo A resistência à exalação não deve exceder 1 kPa (10 mbar), quando ensaiado conforme 6.15.3. 5.18.3.2 Respirador com válvula de demanda sem pressão positiva A resistência à exalação do respirador completo não deve exceder 300 Pa (3 mbar), quando ensaiado conforme 6.15.2. 5.18.3.3 Respirador com válvula de demanda com pressão positiva A válvula de exalação deve abrir com uma pressão não superior a 600 Pa (6 mbar). A resistência não deve exceder 700 Pa (7 mbar), quando medida com a máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo, e não exceder 1 kPa (10 mbar), quando ajustada em 40 ciclos/min e 2,5 L/ciclo. 5.19 Conteúdo de gás carbônico no ar inalado 5.19.1 Respirador com válvula de demanda Quando o respirador é ensaiado conforme 6.10 da NBR 13695:1996, o conteúdo de gás carbônico do ar inalado não deve exceder o valor médio de 1% em vo- lume. 5.19.2 Respirador de fluxo contínuo O conteúdo de gás carbônico no ar inalado não deve exceder o valor médio de 1% em volume, quando ensaiado com a máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo, conforme 6.10 da NBR 13695:1996. A válvula de fluxo contínuo, se existir, deve estar na posição totalmente fechada, a pressão de trabalho, na linha de ar comprimido, deve ser a mínima e o comprimento da mangueira de suprimento de ar deve ser o máximo, conforme indicados pelo fabricante. 5.20 Vazamentos Com a pressão máxima de trabalho indicada pelo fa- bricante, a mangueira de suprimento de ar, acopla- mentos e válvulas de fluxo contínuo ou os de demanda, devem ser observados, enquanto imersos em água durante 1 min, a fim de detectar vazamentos. Este ensaio deve ser realizado após todos os outros ensaios, exceto os de inflamabilidade e os de desempenho prático. Não devem aparecer bolhas escapando do equipamento. A inspeção visual deve ser feita conforme 6.3. 5.21 Vazamento da válvula de exalação O vazamento de ar na válvula de exalação, em um ensaio de bancada, não pode exceder 30 cm3/min, quando sub- metida a uma pressão negativa de 250 Pa na parte in- terna da peça facial. O ensaio deve ser feito conforme 6.13. 6 Métodos de ensaio 6.1 Introdução 6.1.1 Se não for indicado nenhum equipamento, dispo- sitivo ou método de medida para se realizar a inspeção, podem ser usados os usuais. 6.1.2 O ensaio de inflamabilidade, conforme 6.8, deve ser feito em duas amostras não condicionadas e que não devem ser usadas para os outros ensaios. 6.1.3 O condicionamento térmico conforme 6.7.1 e 6.7.2 deve ser feito em dois respiradores, excluídas as mangueiras de suprimento de ar comprimido, as quais serão utilizadas posteriormente nos outros ensaios. O ensaio de vazamento deve ser feito nas amostras condicionadas termicamente após a realização de todos os outros ensaios, exceto os de desempenho prático. Os ensaios de desempenho prático devem ser feitos nas duas amostras condicionadas termicamente, após a realização de todos os outros ensaios (exceto o de inflamabilidade). 6.1.4 Os respiradores de pressão positiva, incluindo a peça facial, devem ser ensaiados como fornecidos pelo fabricante. 6.1.5 A tabela 1 apresenta os ensaios e as alíneas dos respectivos requisitos. Em todos os ensaios, ambas as amostras necessitam satisfazer os requisitos. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 14372:1999 7 Tabela 1 - Relação dos ensaios Subseção do Título Condicionamento Subseção do requisito térmico método de (6.7.1 e 6.7.2) ensiao 5.2 Imersão em água Sim 6.2 5.3 Limpeza e higienização Sim 6.3 5.1; 5.3 ;5.5; Inspeção visual Sim 6.3 5.6; 5.7; 5.10; 5.11; 5.12; 5.14; 5.15; 5.20; 5.21 5.4;5.5.2; 5.7; Ensaio de desempenho prático Sim 6.4 5.13; 5.15 5.5.3 Resistência das conexões da traquéia ou tubo flexível Sim 6.5 5.6 Resistência da mangueira de suprimento de ar, correias Sim 6.6 e acoplamentos 5.8 Resistência à temperatura 6.7 5.9 Inflamabilidade Não 6.8 5.10 Resistência a pressão Sim 6.3 5.11.3 Dispositivo de alarme Sim 6.3 5.11.4 Válvula de segurança do redutor de pressão Sim 6.9 5.12.1 Resistência da mangueira de suprimento de ar comprimido Sim 6.10 ao estrangulamento 5.12.2 Resistência da mangueira de suprimento de ar comprimido Sim 6.11 ao esmagamento 5.12.3 Resistência da mangueira de suprimento de ar comprimido Sim 6.6 à tração 5.12.4 Flexibilidade Sim 6.3 5.12.5 Resistência da mangueira de suprimento de ar comprimido Sim 6.12 (opcional) 5.14.2 Válvula de fluxo contínuo, ou orifício Sim 6.3 e 6.4 5.14.3 Válvula de demanda Sim 6.3 5.16 Peça facial Sim - 5.17 Penetração total Sim 6.14 5.18 Resistência à respiração Sim 6.15 5.19 Conteúdo de gás carbônico no ar inalado Sim - 5.20 Vazamentos Sim 6.3 5.21 Vazamento da válvula de exalação Sim 6.13 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 8 NBR 14372:1999 6.2 Imersão em água 6.2.1 O respirador, inclusive a peça facial, é ligado à má- quina simuladora de respiração por uma mangueira fle- xível. Podem ser usadas ligações diferentes, dependendo da peça facial: os respiradores com peça facial inteira devem ser adaptados à cabeça do manequim e os que usam bocal devem ser conectados diretamente à saída da mangueira flexível. O ensaio é realizado com a máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo. O respirador completo, com a mangueira de suprimento de ar comprimido com o comprimento suficiente para a realização do ensaio, é imerso em água em uma profundidade entre 0,25 m e 0,8 m por um período de ensaio não menor que 3 ciclos completos e não maior que 5 ciclos completos de fun- cionamento da máquina simuladora de respiração. 6.2.2 O ensaio é feito com o respirador imerso nas seguintes posições: a) na posição normal, na vertical; b) na posição invertida, na vertical; c) face voltada para cima, na horizontal; d) face voltada para baixo, na horizontal. 6.2.3 A medida da resistência à respiração é feita pela medida da pressão em pontos apropriados, usando um manômetro de precisão. A resistência deve ser medida antes e imediatamente após a imersão. A presença de água dentro da peça facial após o ensaio não significa falha do respirador. Qualquer água presente pode ser removida antes da medida da resistência. 6.3 Inspeção visual A inspeção visual deve ser feita pelo responsável pelos ensaios, antes e após (quando especificado) os ensaios de laboratório ou de desempenho prático. A inspeção pode exigir a desmontagem parcial do respirador, obe- decendo, porém, as instruções de manutenção forne- cidas pelo fabricante. A inspeção visual deve incluir as marcações e as instruções de uso. 6.4 Ensaios de desempenho prático 6.4.1 Introdução Os ensaios de desempenho prático devem ser realizados por quatro pessoas e dois respiradores. Nestes ensaios somente devem ser usados os respiradores que passaram nos ensaios de bancada. Nos ensaios, duas pessoas usam o respirador 1, e as outras duas pessoas usam o respirador 2. 6.4.2 Escolha das pessoas O respirador deve ser ensaiado por pessoas que usem regularmente este tipo de equipamento e que, do ponto de vista médico, tenham uma história clínica satisfatória. Antes dos ensaios, estas pessoas devem passar por exame médico e se comprometer a cumprir os proce- dimentos especificados nos ensaios. O responsável pelos ensaios deve decidir sobre a necessidade do exame mé- dico imediatamente antesdos ensaios, bem como pela supervisão médica durante a sua realização. 6.4.3 Preparação do respirador Antes de iniciar cada ensaio, o respirador deve ser inspecionado para detectar vazamentos. A pressão da linha de ar comprimido, ou dos cilindros, deve ser a indi- cada pelo fabricante. O comprimento da mangueira de suprimento de ar comprimido deve ser igual ao máximo indicado pelo fabricante. 6.4.4 Condições de ensaio Todos os ensaios devem ser realizados na temperatura do laboratório e devem ser anotadas a temperatura e a umidade relativa. 6.4.5 Ensaio de simulação de trabalho Devem ser executadas atividades que simulem o uso do respirador na prática. O ensaio deve ser completado em um tempo de trabalho total de 30 min, mas a seqüência das atividades fica a critério do laboratório que o realiza: a) tracionar 30 vezes, na máquina simuladora de trabalho, uma massa de 25 kg, de modo que em cada tração haja um deslocamento vertical de 1,8 m; b) andar na horizontal, em posição ereta, uma distân- cia de 125 m; c) andar na horizontal, em uma distância total de 200 m, em um local com pé-direito de (1,3 ±0, 2) m; d) rastejar, em um plano horizontal, uma distância total de 100 m, em um local com pé-direito de (0,70 ± 0,05) m; e) subir e descer uma escada de mão, passando uma vez na subida e uma na descida através de uma abertura de seção quadrada com 460 mm de lado. A distância vertical total deve ser de 20 m; f) carregar, um a um, 22 sacos de areia, com 12 kg cada, por uma distância de 10 m e colocá-los sobre um plano a 1,5 m de altura. 6.4.6 Registros Durante os ensaios, o respirador deve ser julgado subje- tivamente pelo usuário e os seus comentários registrados cobrindo os seguintes itens: a) conforto do suporte; b) confiança das ligações e engates; c) acesso aos controles e manômetro (se existir); d) clareza de visão através do visor da peça facial (se existir); e) facilidade de acesso e de operação do suprimento de ar suplementar (se existir); f) transmissão de voz; g) eficácia do dispositivo de alarme sonoro (se existir); Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 14372:1999 9 h) facilidade de manobras com a mangueira de su- primento de ar comprimido; i) conforto da peça facial; j) outros comentários, quando manifestados espon- taneamente pelo usuário. 6.5 Resistência das conexões da traquéia ou tubo flexível Aplicar na conexão uma força axial de 50 N ou 250 N, a que for apropriada à peça facial, durante (10 ± 1) s, conforme indicado na figura 1. Verificar o aparecimento de sinais de falha. 6.6 Resistência da mangueira de suprimento de ar comprimido, correias e acoplamentos O cinto ou correias, com respectivos acoplamentos e com a válvula de vazão contínua, se existir, são colocados no torso do manequim mantido na vertical, conforme indicado na figura 2. Aplicar na mangueira de suprimento de ar uma força de tração constante, de 1 000 N, na direção axial, durante 5 min. Figura 2 - Disposição das amostras para o ensaio de resistência na mangueira de suprimento de ar comprimido, correias e acoplamentos Figura 1 - Medida da resistência das conexões da traquéia e tubos flexíveis Dimensões em milímetros Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 10 NBR 14372:1999 6.7 Resistência à temperatura 6.7.1 Condicionamento térmico O respirador deve ser exposto: a) de 4 h até 16 h a uma atmosfera com (60 ± 3)oC e umidade relativa maior ou igual a 95% e, em seguida, b) de 4 h até 16 h a uma atmosfera a (- 30 ± 3)oC e, a seguir, deixando retornar à temperatura ambiente. 6.7.2 Influência da temperatura no desempenho - Ensaios de bancada Após o condicionamento térmico conforme 6.7.1, o res- pirador dever ser ensaiado durante 30 min, usando a máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo. 6.8 Inflamabilidade 6.8.1 Princípio É observado o efeito de uma chama sobre o componente que está sendo ensaiado mantido suspenso durante um tempo especificado, exposto a chama luminosa. 6.8.2 Equipamento O equipamento utilizado no ensaio de inflamabilidade está mostrado na figura 3. 6.8.2.1 Queimador O queimador TEKLU utilizado está descrito na ISO 6941. 6.8.2.2 Termopar O termopar tem diâmetro de 1,5 mm com isolante mineral. 6.8.3 Procedimento Com o ar do queimador totalmente fechado, ajustar a vazão do gás até se obter altura de chama com (40 ± 4) mm. Confirmar, com o termopar, se a temperatura a (20 ± 2) mm acima da base da chama é (800 ± 50)oC. Manter o componente em ensaio, horizontalmente, em uma altura de (20 ± 2) mm acima da base da chama, de modo que ela atinja a borda do corpo de prova por 12 s. Removê-lo da chama e observar se o componente, após a remoção, continua a queimar, ou não, por 5 s. 6.9 Válvula de segurança do redutor de pressão Ligar o respirador completo, inclusive a peça facial, à máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo. Os respiradores com peça facial inteira utilizam a cabeça do manequim, e os com bocal são ligados diretamente à saída da máquina simuladora. Com a máquina simuladora desligada, instalar o medidor de vazão na saída da válvula de segurança do redutor de pressão e alimentar com ar o lado de pressão média do redutor. Aumentar a pressão do suprimento de ar até que a vazão que passe pela válvula atinja 400 L/min. Quando for atingida esta condição, ligar a máquina simuladora e medir a resistência à respiração colocando as tomadas de pressão em pontos apropriados. 6.10 Resistência ao estrangulamento da mangueira de suprimento de ar comprimido Aplicar à mangueira de suprimento de ar a mínima pressão especificada pelo fabricante do respirador e veri- ficar se a válvula de fluxo contínuo, se existente, está totalmente aberta. Instalar na mangueira um medidor de vazão de ar. As figuras 4 e 5 mostram o princípio e a su- gestão de um equipamento para a realização deste ensaio. Colocar um trecho da mangueira sobre uma superfície horizontal e dar uma volta na mangueira, formando uma circunferência com (300 ± 10) mm de diâmetro. Puxar as extremidades da mangueira, tangencialmente à volta e no plano da circunferência, até que a mangueira tome a forma de uma linha reta. Convém prender uma extre- midade e puxar a outra. Observar como a mangueira se desenrola e medir a vazão durante todo o ensaio. 6.11 Resistência ao esmagamento da mangueira de suprimento de ar comprimido 6.11.1 Princípio Fixar uma vazão definida de ar através da mangueira de suprimento, aplicar uma carga de compressão à man- gueira e medir a variação de vazão. 6.11.2 Equipamento 6.11.2.1 Placas Usar duas placas metálicas, quadradas com 100 mm de lado, ou circulares com diâmetro de 100 mm e espessura mínima de 10 mm. Uma das placas é fixa e a outra é capaz de se movimentar em ângulo reto em relação ao plano das placas. A placa móvel deve receber uma carga tal que provoque uma força de 1 000 N entre as placas (ver figura 6). 6.11.2.2 Medidor de vazão Usar rotâmetro apropriado. 6.11.3 Procedimento Colocar a mangueira de suprimento de ar comprimido, no centro, entre as duas placas e passar ar na vazão indicada pelo fabricante, ou 120 L/min, aquela que for menor. Anotar a vazão. Aplicar uma força de 1 000 N (a qual inclui a força devida a placa móvel) à placa móvel e medir a vazão novamente. Calcular a diferença per- centual. 6.12 Resistência ao calor da mangueira de suprimento de ar comprimido Para os respiradores com válvula de demanda, usar a mangueira de suprimento de ar, na máxima pressão de trabalho, ligada à máquina simuladora de respiração, ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo, e para os de fluxo contínuo, ajustar a válvula na posição de vazão mínima. Colocar aproximadamente 100 mm da mangueira em contato com uma placa quente mantida em (130 ± 15)oC e outra parte mais distante, imersa em água em ebulição. Após 15 min, retirar a mangueira da chapa quente e da água em ebulição.Procurar por sinais de dano e verificar se a qualidade do ar que escoa pela mangueira não foi afetada de modo significativo. de suprim Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 14372:1999 11 6.13 Vazamento da válvula de exalação 6.13.1 Aparelhagem O suporte para fixar a válvula de exalação é mostrado na figura 7 e o esquema do equipamento completo na figu- ra 8. Este conjunto é montado com os seguintes compo- nentes: bomba de vácuo, manômetro tipo “U” com água, suporte da válvula de exalação, medidor de vazão tipo bolha de sabão, conexões tipo “T” e tubos flexíveis. 6.13.2 Execução do ensaio 6.13.2.1 O ensaio de bancada permite medir, em condições de laboratório, o vazamento de ar que ocorre entre a membrana e a sede da válvula de exalação, quando sub- metida a uma pressão negativa de 250 Pa no lado que fica voltado para a face do usuário. 6.13.2.2 Retirar a válvula de exalação completa da peça facial, encaixá-la em um disco de borracha e colocar o conjunto em um suporte apropriado (ver figura 7). Medir o vazamento através da válvula, usando um equipamento como o mostrado na figura 8. Inicialmente, é feita uma verificação da estanqueidade das conexões existentes no aparelho e depois é realizada a medida do vazamento sob uma pressão negativa de 250 Pa na zona 1 da figura 8. 6.13.2.3 A verificação da estanqueidade e a medida do vazamento (ver figura 8) devem ser executadas conforme o seguinte procedimento: a) instalar a válvula de exalação no suporte (C); b) fechar a mangueira (5) e mantê-la fechada até 6.13.2.4-a; c) manter a altura “F” em 1,5 Pa no manômetro (B), com o auxílio da válvula (E); d) fechar a mangueira (3). Se “F” cair continuamente, há vazamento na conexão do manômetro. Deve-se então corrigir e recomeçar; e) abrir (3), fechar (4) e (1) nesta seqüência. Se “F” cair, há vazamento no “T” (2). Deve-se então corrigir e recomeçar; f) abrir (4) e (1), fechar (1). Se “F” cair, há vazamento no suporte (C). Deve-se então corrigir e recomeçar. 6.13.2.4 Após verificar a estanqueidade do conjunto, iniciar a medida do vazamento em bancada: a) abrir (5) e desligar a bomba de vácuo; b) abrir a válvula (E) completamente, ligar a bomba de vácuo e ajustar a altura “F” em 250 Pa; c) medir a vazão do vazamento de ar na válvula, pressionando o bulbo que contém água com detergente na base do medidor (D). Cronometrar o tempo de subida da bolha e calcular a vazão. 6.14 Penetração total 6.14.1 Ensaio quantitativo A penetração de contaminantes deve ser avalia- da conforme 6.11 da NBR 13695:1996 e 6.4 da NBR 13694:1996. 6.14.2 Ensaio qualitativo Duas pessoas, uma de cada vez, deverão entrar em uma câmara contendo (1 000 ± 250) ppm de vapor de acetato de isoamila. A mangueira de suprimento de ar comprimido deve ser ligada a uma fonte apropriada de ar respirável, e no máximo 25% do seu comprimento devem per- manecer fora da câmara. Cada pessoa deve executar, durante o total de 10 min, os seguintes exercícios: 1) durante 5 min, andar, virar a cabeça para os lados, para cima e para baixo; 2) durante 5 min, bombear ar com uma bomba ma- nual de encher pneu para um reservatório de 28 L, ou realizar outro trabalho equivalente. 6.15 Resistência à respiração 6.15.1 Ligar o respirador à máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo, e ajustar a válvula de fluxo contínuo, se existente, na posição totalmente fechada, pressão mínima de trabalho na linha de ar, e comprimento máximo da mangueira de supri- mento de ar comprimido, conforme indicado pelo fabri- cante. 6.15.2 Ligar o respirador à máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo. 6.15.3 Ligar o respirador à máquina simuladora de respiração ajustada em 25 ciclos/min e 2 L/ciclo e ajustar a válvula de fluxo contínuo, se existente, na posição totalmente aberta, pressão máxima de trabalho na linha de ar comprimido, e comprimento mínimo da mangueira de suprimento de ar conforme indicado pelo fabricante, 7 Designação Os equipamentos de proteção respiratória que satisfazem os requisitos desta Norma devem ser designados como segue: Respirador de linha de ar comprimido NBR 14372:1999 Exemplo: Respirador de linha de ar comprimido NBR 14372:1999 (de demanda com pressão positiva) 8 Marcação 8.1 Todos os respiradores de um mesmo modelo devem estar identificados. Subconjuntos e partes de peças de considerável importância devem estar marcados para facilitar a identificação. O fabricante deve estar identificado pela marca registrada ou outro meio de identificação. 8.2 Quando o desempenho de partes de peças for afetado pelo envelhecimento, a data, ou pelo menos o ano de fabricação deve estar marcado. Quando as partes não puderem ser marcadas, as informações importantes devem estar incluídas nas instruções de uso. ento de ar Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 12 NBR 14372:1999 8.3 A mangueira de fornecimento de ar comprimido deve estar marcada com: a) nome do fabricante, ou marca registrada, ou outro meio de identificação; b) resistente ao calor, se apropriado; c) antiestático, se apropriado. 8.4 O respirador deve ser marcado com: a) nome do fabricante, ou marca registrada, ou outro meio de identificação; b) ano de fabricação; c) faixa de pressão; d) a temperatura de operação do respirador, se diferente da indicada nesta Norma. 8.5 Qualquer marca de identificação deve ser visível e de difícil remoção. 9 Instruções de uso 9.1 Cada respirador comercializado deve estar acom- panhado de instruções de uso, escritas em português, contendo todas as informações necessárias para pessoas treinadas e qualificadas sobre: a) aplicações e limitações de uso; b) inspeção prévia; c) modo de colocação e ajuste de vedação; d) manutenção; e) armazenamento e guarda. 9.2 As instruções devem ser precisas e auxiliadas por ilustrações, se necessário, e devem conter advertências sobre problemas de uso, tais como: a) deficiência de vedação devido a características faciais, como barba e cicatrizes profundas, ou uso de óculos com hastes convencionais; b) riscos no uso de oxigênio ou ar enriquecido com oxigênio; c) concentrações mínimas de oxigênio no ar; d) uso do equipamento de proteção respiratória em atmosferas explosivas; e) valor mínimo e máximo da pressão de trabalho para cada comprimento de mangueira indicados pelo fabricante; f) consumo de ar; g) alerta ao usuário de que em certas atmosferas altamente tóxicas o respirador pode não proporcionar a proteção adequada; h) alerta ao usuário de que, em níveis de trabalho muito altos, a pressão dentro da peça facial inteira, ou semifacial, pode tornar-se negativa durante os picos de inalação; i) alerta ao usuário sobre a necessidade de usar ar comprimido respirável; j) alertar o usuário sobre os efeitos do uso de ar muito úmido quando o respirador deve ser usado em temperaturas abaixo de 4oC. Nestes casos, a umidade do ar respirável deve ser controlada, a fim de evitar o congelamento da água dentro do res- pirador; k) outras informações que o fabricante julgue conve- nientes. 9.3 A inspeção visual deve ser feita conforme 6.3. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 14372:1999 13 Dimensões em milímetros Figura 3 - Equipamento e disposição das amostras para a realização dos ensaios de inflamabilidade 1 - Manômetro 2 - Corta-chama 3 - Válvula controladora de vazão 4 - Chama 5 - Anteparo 6 - Queimador 7 - Cilindro de gás 8 - Válvula 9 - Regulador de pressão 10 - Termopar 11 - Medidor de temperatura A - Medida da temperatura da chama B - Amostra em ensaio a) regulagem de entrada de ar fechada b) amostra Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 14 NBR 14372:1999 Figura 4 - Ensaio de resistência ao estrangulamento da mangueira de suprimentode ar Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 14372:1999 15 Figura 5 - Sugestão de equipamento para o ensaio de resistência ao regulamento da mangueira de suprimento de ar Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 16 NBR 14372:1999 Dimensões em milímetros Figura 6 - Equipamento para o ensaio de resistência ao esmagamento da mangueira de suprimento de ar comprimido Figura 7 - Esquema do suporte da válvula de exalação para o ensaio de vazamento em bancada 1 - Corpo do suporte 2 - Tampa do suporte 3 - Disco de borracha macia (3 mm a 4 mm de espessura) 4 - Válvula de exalação 5 - Bico para mangueira NOTA - As dimensões do suporte devem permitir o alojamento do disco de borracha com a válvula. O material empregado pode ser, por exemplo, alumínio, latão ou plástico rígido. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 14372:1999 17 Figura 8 - Esquema do equipamento para ensaio de vazamento de válvula de exalação /ANEXO A A - Bomba de vácuo B - Manômetro tipo U C - Suporte da válvula de exalação D - Medidor de vazão tipo "bolha de sabão" E - Válvula de agulha ou pinça de Mohr F - Altura da coluna manométrica Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 18 NBR 14372:1999 Anexo A (normativo) Qualidade do ar respirável O ar comprimido gasoso utilizado nas máscaras autôno- mas que empregarem ar comprimido e nos respiradores Componentes Quantidade máxima para o ar gasoso (em ppm) (mol/mol.) (v/v), a menos que indicada de outro modo Oxigênio (% em volume) (o restante com predomi- Atm 1) nância de N2) 19,5 a 23,5 Água - 2) Ponto de orvalho (oC) - 2) Óleo (condensado) (mg/m3 nas C.N.P.T.) 5 *) Monóxido de carbono 10**),***) Odor - 3) Dióxido de carbono 1 000 ***) 1) O termo atm (atmosférico) indica o teor de oxigênio normalmente presente no ar atmosférico; os valores numéri- cos indicam os limites de oxigênio para o ar sintético. 2) O ar comprimido, para qualquer verificação de qualidade relativa à umidade, pode variar com o uso a que se destina, desde saturado até muito seco. O ponto de orvalho do ar respirável das máscaras autônomas, usadas em condições extremamente frias, deve ser tal que impeça a condensação e o congelamento do vapor de água, e deve estar abaixo de - 45,6oC (63 ppm) ou então estar 10oC abaixo da mínima temperatura esperada. Se for necessário especificar um limite para a umidade, ele deve ser expresso em termos da temperatura de orvalho, ou concentração em ppm (v/v). O ponto de orvalho deve ser expresso em graus Celsius, na pressão absoluta de 1 atmosfera (760 mmHg). Para converter em outras unidades, usar a tabela A.2. *) Para ar sintético, quando o O2 e N2 são produzidos por liquefação de ar, este requisito não necessita ser verificado. **) Não requerido para ar sintético quando o componente N2 foi previamente analisado e satisfaz o National Formulary (The United States Pharmacopeia/National Formulary, última edição, United States Pharmacopeia Convention Inc., 12601 Twinbrook Parkway, Rockville, MD 20852). ***) Não requerido para ar sintético quando o componente O2 foi produzido por liquefação do ar e satisfaz as espe- cificações da United States Pharmacopeia (USP). 3) O ar normalmente pode ter um ligeiro odor, porém, se for pronunciado, ele é impróprio para consumo. Não existe procedimento para medir o odor. É verificado cheirando-se o ar que escoa em baixa vazão. Não colocar o nariz na frente do jato de ar que sai da válvula, mas sim cheirar o ar recolhido entre as mãos colocadas em forma de concha. NOTAS 1 Os procedimentos analíticos empregados para a verificação da qualidade do ar respirável podem obedecer às recomendações contidas na seção 5 da ANSI Z86.1-1989/CGA G-7.1 American National Standard Commodity Specification for Air ou utilizar um conjunto de tubos colorimétricos com redutor de pressão, medidor de vazão e cronometro. 2 A qualidade de óleo e água condensados pode ser determinado por pesagem, seguindo os procedimentos indicados em 5.4.1 da referida ANSI; para compressores não lubrificados permanece o mesmo requisito relativo à água. de linha de ar comprimido deve satisfazer os requisitos indicados na tabela A.1. Tabela A.1 - Qualidade do ar respirável (De acordo com a NBR 12543 e a ANSI Z86.1-1989/CGA G-7.1, ar respirável grau D) Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 14372:1999 19 Tabela A.2 - Conversão de unidades da umidade do ar (todos referidos a 21oC e 1 bar) Ponto de orvalho Ponto de orvalho PPM (V/V) MG/L Fo oC - 110 -78,9 0,58 0,00045 -105 -76,1 0,94 0,00070 - 100 -73,3 1,5 0,0011 -95 - 70,5 2,3 0,0017 -90 - 67,8 3,2 0,0024 - 85 - 65,0 5,0 0,0037 - 80 - 62,0 7,1 0,0055 - 75 - 59,4 10,6 0,0079 - 70 - 56,7 16,1 0,012 - 65 - 53,9 24,2 0,018 - 60 - 51,1 30,9 0,023 - 55 - 48,3 43,0 0,032 - 50 - 45,6 60,5 0,045 - 45 - 42,8 87,3 0,065 - 40 - 40,0 121 0,09 - 35 - 37,2 161 0,12 -30 - 34,4 229 0,17 - 25 - 31,6 382 0,21 - 20 - 28,9 403 0,30 - 15 - 26,1 538 0,40 - 10 - 23,3 685 0,51 - 5 - 20,5 900 0,67 0 - 17,8 1180 0,88 /ANEXO B Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 20 NBR 14372:1999 Anexo B (informativo) Composição do ar atmosférico O ar natural apresenta a composição típica indicada na tabela B.1. Componentes % em volume (ar seco) Óxido 20,93 Nitrogênio 78,10 Argônio 0,9325 Dióxido de carbono 0,04 Hidrogênio 0,01 Neônio 0,0018 Hélio 0,0005 Criptônio 0,0001 Xenônio 0,000009 Tabela B.1 - Composição do ar atmosférico
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