Buscar

TIPOS-DE-CLIMA-NO-BRASIL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
SUMÁRIO 
 
1 TIPOS DE CLIMA NO BRASIL ....................................................... 2 
2 FATORES QUE INFLUENCIAM O CLIMA ..................................... 5 
3 MUDANÇAS CLIMÁTICAS ............................................................. 8 
4 TIPOS DE CLIMA E VEGETAÇÃO .............................................. 12 
5 O CLIMA E SEUS ELEMENTOS .................................................. 13 
6 CLASSIFICAÇÃO DOS CLIMAS DO BRASIL .............................. 15 
7 AS CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS DE CADA REGIÃO BRASILEIRA
 21 
8 SERTÃO ....................................................................................... 25 
9 OS CLIMAS E OS ECOSSISTEMAS TERRESTRES .................. 27 
10 A IMPORTÂNCIA DOS CLIMAS .................................................. 28 
11 ECOSSISTEMAS ......................................................................... 29 
12 ENTENDA AS CONSEQUÊNCIAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS 
PARA A ECONOMIA ........................................................................................ 38 
12.1Consequências das Mudanças Climáticas: Impactos na Economia41 
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................. 42 
 
 
 
2 
 
1 TIPOS DE CLIMA NO BRASIL 
Climas do Brasil 
A maior parte do território brasileiro encontra-se nas áreas de baixas latitudes, 
entre o Equador e o Trópico de Capricórnio. Por essa razão, predominam os climas 
quentes e úmidos. 
Com relação à umidade o clima apresenta algumas diferenças de uma área 
para outra, desde o super úmido - quando a quantidade de chuva é superior a 2.500 
milímetros anuais, até o semiárido - quando a quantidade de chuva se situa entre 300 
e 600 milímetros anuais. 
 
Tipos de Climas do Brasil 
 
As regiões brasileiras apresentam 6 tipos de climas classificados com relação 
às "zonas térmicas" da Terra, são eles: 
 Equatorial 
 Tropical 
 Tropical Semiárido 
 Tropical de Altitude 
 Tropical Litorâneo 
 Subtropical 
 
Clima Equatorial 
 
O clima equatorial é encontrado em regiões localizadas nas proximidades da 
linha do Equador. Apresenta temperaturas elevadas e grande quantidade de chuvas 
durante a maior parte do ano. 
Portanto, o clima equatorial se apresenta quente e úmido. Ele predomina em 
toda a Região Norte e em parte do Centro-Oeste. 
A temperatura média anual é superior a 25 ºC, e a amplitude térmica anual 
(diferença entre a máxima e a mínima temperatura) é pequena. O regime de chuvas 
varia de acordo com a ação das massas de ar. 
 
3 
 
No inverno, a região pode receber a influência de frentes frias, em decorrência 
do movimento de massas de ar vindas do polo. 
Nessas ocasiões, ocorre o fenômeno chamado de friagem, com a queda brusca 
de temperatura que pode chegar a 10 ºC. 
 
Fonte: 
www.ebah.com.br 
Clima Tropical 
 
O clima tropical é encontrado na região central do Brasil, com maior 
predominância na Região Centro-Oeste. 
Esse clima apresenta duas estações bem definidas: inverno com temperaturas 
amenas e seco, e verão quente e chuvoso. 
As temperaturas médias anuais são superiores a 18 ºC e amplitude térmica 
anual de até 7 ºC. As chuvas variam de 1.000 a 1.500 mm/ano. 
Quanto a umidade, na região central do país predomina o clima semiúmido. 
 
Clima Tropical Semiárido 
 
 
4 
 
O clima tropical semiárido é típico das Região Nordeste do Brasil, compreende 
uma área com chuvas e outra onde as chuvas são raras e ocorrem as temperaturas 
mais altas do país. 
Apresenta temperaturas médias anuais em torno de 27 ºC e amplitude térmica 
ao redor de 5 ºC. As chuvas, além de irregulares, não excedem os 800 mm/ano. 
Compreende a região do Polígono das Secas. 
 
Clima Tropical de Altitude 
 
O clima tropical de altitude predomina nas áreas serranas da Região Sudeste. 
Por causa da altitude mais elevada, apresentam as temperaturas mais baixas de todo 
o domínio tropical, com média inferior a 18 ºC. 
Apresenta ainda amplitude térmica anual entre 7 ºC e 9 ºC, com regime de 
chuvas semelhante ao do clima tropical. A entrada de frentes frias no inverno pode 
provocar geadas. 
 
Clima Tropical Litorâneo 
 
O clima tropical litorâneo predomina em grande parte do litoral do país, se 
estende desde o Rio Grande do Norte até o estado do Rio de Janeiro. Influenciado 
pela atuação da massa de ar Tropical Atlântica, o clima nessa região é quente e 
chuvoso. 
Com temperaturas médias anuais entre 18 ºC e 26 ºC e índice pluviométrico de 
cerca de 1.500 mm/ano. Sendo que no litoral do Nordeste as chuvas são mais intensas 
no outono e no inverno. No litoral do Sudeste, são mais fortes no verão. 
 
Clima Subtropical 
 
O clima subtropical ocorre na Região Sul do país, abaixo do Trópico de 
Capricórnio, e daí seu nome Subtropical. 
O clima subtropical apresenta duas estações do ano bem demarcadas: verão 
quente e inverno rigoroso, quando podem ocorrer geadas ou neve. 
 
5 
 
As chuvas são bem distribuídas ao longo do ano, entre 1.500 mm e 2.000 
mm/ano. As temperaturas médias anuais quase sempre ficam abaixo de 18 ºC, com 
amplitudes térmicas entre 9 ºC e 13 ºC. 
2 FATORES QUE INFLUENCIAM O CLIMA 
Diversos fatores influenciam e determinam as categorias de clima presentes no 
mundo. Os principais elementos climáticos são a temperatura, a umidade, a pressão, 
a radiação solar, e os principais fatores climáticos são: 
 
Altitude 
Esse fator determinante está relacionado com a verticalização de diversos 
pontos em relação ao nível do mar e, portanto, a altura que apresenta. 
Para tanto, basta pensarmos nas montanhas e/ou cordilheiras e na diminuição 
de temperatura que vai aumentando conforme a altitude aumenta. 
Vale lembrar que a pressão atmosférica nesses locais é menor do que aqueles 
que estão próximos do nível do mar. Em resumo, quando maior a altitude, menor será 
a pressão e as temperaturas. 
 
Latitude 
Representa a distância da Linha do Equador, uma linha imaginária que passa 
pelo meio do globo no sentido horizontal. 
Sendo assim, quanto maior a distância desse ponto, menor será a latitude e, 
portanto, a temperatura. Como exemplo, podemos citar os locais que estão próximos 
da linha do Equador e que recebem maior incidência solar e, portanto, apresentam 
maiores temperaturas. 
 
Continentalidade 
O nome já indica que esse conceito está associado aos locais da porção 
continental. Da mesma maneira que a maritimidade, ela é influenciada pelas massas 
de água, no entanto, que estão localizadas dentro dos continentes (rios, lagos, etc.). 
 
6 
 
Todavia, as regiões influenciadas pela continentalidade apresentam menores 
índices pluviométricos e maiores amplitudes térmicas (diferença entre a maior e menor 
temperatura), isto é, variações de temperatura, seja entre as estações do ano ou 
ainda, entre os dias e as noites. 
Esse fator climático influencia diretamente os climas das regiões que estão 
próximas do mar. Influenciadas pelas massas de água (mares e oceanos), os locais 
que estão mais próximos das regiões litorâneas, são mais úmidos e apresentam maior 
índice pluviométrico (chuvas). 
Já a amplitude térmica é menor do que os que são influenciados pelo fator da 
continentalidade, ou seja, a variação de temperatura é baixa. 
 
Diversos fatores influenciam e determinam as categorias de clima presentes no 
mundo. Os principais elementos climáticos são a temperatura, a umidade, a pressão, 
a radiação solar, e os principais fatores climáticos são: 
 
Maritimidade 
Esse fator climático influencia diretamente os climas das regiões que estão 
próximas do mar. Influenciadas pelas massas de água (mares e oceanos), os locais 
que estão mais próximos das regiões litorâneas, são mais úmidos e apresentam maior 
índice pluviométrico (chuvas). 
Já a amplitude térmica é menor do que os que são influenciados pelo fator da 
continentalidade, ou seja, a variação de temperatura é baixa. 
 
Massas de Ar 
Designamas porções de ar que se deslocam no planeta influenciando 
diretamente no clima da região. Elas podem ser continentais, marítimas, quentes e 
frias, dependendo de seu local de atuação e das temperaturas. 
Assim, as massas de ar quente se formam em regiões tropicais e equatoriais, 
enquanto as massas frias, nas regiões polares. Além dessa classificação básica, a 
latitude influencia diretamente as massas de ar que são classificadas em: equatorial, 
tropical, ártica e antártica e polar. 
 
Correntes Marítimas 
 
7 
 
Representam os fluxos de água que ocorrem no mar sendo um dos importantes 
fatores de influência climática. Elas podem ser frias (mais profundas) ou quentes (mais 
superficiais) e determinam a formação das categorias climáticas, uma vez que 
transportam umidade e calor. 
São influenciadas pelas massas de ar (ventos) sendo que as massas de água 
quente ocorrem a partir do Equador em direção aos polos, e as massas de água fria 
ocorrem dos polos em direção ao Equador. 
Relevo 
Paisagens físicas do planeta terra que influenciam diretamente no clima da 
região. Os principais tipos de relevo são as planícies, os planaltos, as montanhas e as 
depressões. 
Sabemos que em locais que apresentam maiores altitudes, por exemplo, as 
montanhas, o clima é sempre mais frio. Outro exemplo são as serras que bloqueiam 
a umidade dos locais, alterando significativamente o clima e a umidade da região. 
 
Vegetação 
A cobertura vegetal do planeta, tanto quanto o relevo, influencia diretamente o 
clima que se desenvolve no local, por exemplo, as florestas, locais que retém grande 
umidade tal qual a Floresta Amazônica. Isso propicia um maior índice pluviométrico 
na região e temperaturas mais amenas. 
 
Urbanização 
Das ações humanas, a expansão da urbanização tem sido um dos maiores 
problemas das mudanças climáticas, uma vez que influenciam diretamente no clima 
local. Ela resulta no aumento da temperatura nos maiores centros. 
Os exemplos mais significativos decorrentes da alta poluição das grandes 
cidades são: 
 
 Ilhas de Calor 
 Inversão Térmica 
 Efeito Estufa 
 Chuva Ácida 
 
8 
 
3 MUDANÇAS CLIMÁTICAS 
As mudanças climáticas correspondem as alterações do clima em 
determinadas regiões do globo. Vale lembrar que a ação humana tem intensificado 
essas alterações, como a emissão de gases e de produtos tóxicos, o desmatamento, 
as queimadas, a caça excessiva, dentre outros. 
 
Diferença entre Tempo e Clima 
 
Os conceitos de tempo e clima, embora muitos acreditem que são sinônimos, 
eles apresentam diferenças. 
Tempo: designa o tempo atmosférico e/ou meteorológico de determinado 
momento, ou seja, tempo chuvoso, tempo quente, tempo ensolarado, tempo úmido, 
tempo frio, tempo seco. 
Clima: reúne um conjunto de informações sobre os diferentes tipos de clima: 
tropical, subtropical, desértico, polar, equatorial, temperado, etc. 
Quando dizemos “tempo quente e clima quente”, embora pareçam a mesma 
coisa, não são. Ou seja, o "tempo quente" determina um estado momentâneo ou 
parcial do local. 
Já o "clima quente" (pode ser o tropical ou equatorial) está relacionado com 
anos de estudos sobre diversos fatores atmosféricos tais como: umidade, 
temperatura, pressão, índice pluviométrico (chuva), ventos, etc. 
Logo, a sentença acima se refere ao tempo atmosférico e ao clima atmosférico. 
Em resumo, o tempo está relacionado com as condições meteorológicas, já o 
clima está relacionado com as condições climatológicas. 
Dessa maneira, o tempo influencia o clima e o clima é caracterizado sobretudo 
pelos tipos de tempo de uma região. 
 
 
9 
 
Fonte: 
electrofrio.com 
Assim, o tempo é uma característica momentânea da atmosfera e o clima é um 
fator mais permanente. 
De tal modo, o tempo pode variar de uma hora para outra, ou de um dia para o 
outro. Já o clima não é alterado de um momento ao outro, ou seja, ele muda ao longo 
do tempo. 
Note que diversos fatores influenciam o clima, que por sua vez são 
determinados pelas estações do ano: primavera, verão, outono e inverno. 
Os principais fatores climáticos são: altitude, latitude, relevo, vegetação, 
massas de ar, correntes marítimas, maritimidade e continentalidade. 
 
Exemplos 
Quando dizemos “Hoje faz muito frio” estamos falando das condições 
meteorológicas (e momentâneas) do local, isto é, do tempo. 
No entanto, se dizemos “Faz muito calor aqui nessa época do ano”, estamos 
nos referindo ao clima da região. 
Na sentença "o Brasil tem um clima tropical, porém hoje faz muito frio", refere-
se ao clima e ao tempo.1 
 
1 Extraído do link: www.todamateria.com.br 
 
10 
 
 
Zonas Climáticas da Terra 
As zonas climáticas da Terra e regiões onde estão localizadas, principais 
características, temperaturas, umidade, chuva, clima das regiões. 
O planeta Terra possui dez principais zonas climáticas. Elas possuem 
características próprias (temperatura, umidade, índice pluviométrico) que as diferem 
uma das outras. 
 
 Principais Zonas Climáticas do planeta Terra (climas): 
Equatorial 
Regiões: norte da América do Sul, América Central, região central da África e 
região central da Oceania. 
Características: temperaturas elevadas, umidade elevada durante todo o ano, 
elevado índice de chuvas. Temperatura média anual de 27ºC. 
 
Subtropical 
Regiões: sul da América do Sul, sudeste dos Estados Unidos, norte da Índia, 
nordeste da Austrália e sudeste da China. 
Características: Chuvas bem distribuídas durante o ano, verões com 
temperaturas elevadas e invernos com baixas temperaturas. Temperatura anual em 
torno de 19ºC. 
 
 Desértico 
Regiões: Deserto do Saara (norte da África), Deserto de Atacama (costa oeste 
do Chile), Deserto da Arábia (região central da Península Arábica), Deserto de Gobi 
(norte da China) e Deserto da Austrália. 
Características: baixíssimo índice pluviométrico. No inverno costuma fazer frio 
moderado e no verão calor. Temperatura média anual de 20ºC, com grande amplitude 
térmica diária. 
 
Tropical 
Regiões: regiões central e nordeste do Brasil, extremo norte da América do Sul, 
regiões tropicais da África, norte da Austrália e sul da Índia. 
 
11 
 
Características: Invernos com umidade baixa e verões chuvosos. 
Temperaturas elevadas e com baixa variação. Temperatura média anual de 25ºC. 
Mediterrâneo 
Regiões: sul da Europa, sul do Chile, extremo noroeste da África e região da 
Califórnia nos Estados Unidos. 
Características: verão seco e quente e temperaturas moderadas no inverno. 
Chuvas moderadas, principalmente no outono e inverno. Temperatura média anual de 
18ºC. 
 
Semiárido 
Regiões: região do sertão nordestino brasileiro, oeste dos estados Unidos, sul 
da África, centro-leste da Austrália e sul da Rússia. 
Características: poucas chuvas durante o ano. Temperaturas de médias a 
elevadas durante o ano. Temperatura média anual de 24ºC. 
 
Temperado 
Regiões: regiões central e sudeste dos Estados Unidos, sudeste da Austrália, 
região central da Europa e leste da China. 
Características: invernos frios e verões moderados. Umidade relativa do ar alta 
(em torno de 85% durante o ano). Índice pluviométrico anual de moderado a alto. 
 
Frio de montanha 
Regiões: regiões montanhosas do mundo. Exemplos: Cordilheira dos Andes, 
Himalaia, Montanhas Rochosas, Alpes e Cárpatos. 
Características: temperatura baixas, umidade do ar elevada, presença de gelo 
em montanhas com mais de 2 mil metros de altitude. Chuvas moderadas e bem 
distribuídas durante o ano. 
 
Polar 
É o clima de temperaturas negativas mais extremas, com termômetros sempre 
abaixo de 0ºC, com média de 30ºC negativos e que podem cair a 50ºC negativos no 
inverno. 
 
12 
 
Além da amplitude térmica, a umidade do ar é elevada, mesmo com baixa 
incidência de chuvas. Tem como característica também a presença de neve cobrindo 
o solo durante todo o ano, comcerca de 100 milímetros registrados durante o ano. 
Ocorre em regiões como a costas eurasianas do Ártico, sendo o clima da 
Groenlândia, norte do Canadá, Alasca e na Antártida. 
4 TIPOS DE CLIMA E VEGETAÇÃO 
As peculiaridades do clima resultam em vegetações diferenciadas em cada 
região da Terra. No clima polar ocorre durante o verão a tundra, formada por musgos 
e liquens. 
Árvores e vegetações acostumadas com o rigor do inverno estão nas regiões 
de clima temperado. É nesta área que permanecem a floresta temperada, com árvores 
de grande porte e decíduas, ou seja, perdem as folhas durante o inverno. 
A chamada vegetação de altitude está presente caracterizado como frio da 
montanha. São plantas como as pradarias, encontradas na Argentina, e em regiões 
brasileiras como o rio Grande do Sul, na área conhecida como Pampa Gaúcho. 
O clima subtropical é favorável para o desenvolvimento de plantas como 
araucárias e pinheiros. Este tipo de vegetação é beneficiado pela distribuição regular 
de chuvas durante o ano. 
Já no clima tropical, a diversidade da vegetação é maior, em consequência da 
oferta de luz e elevada umidade. Sob a influência deste clima estão as florestas 
tropicais úmidas, muito semelhantes às florestas equatoriais. A principal delas é a 
floresta Amazônica. 
 
Clima Influencia na Estrutura da Planta 
 
As condições de oferta pluviométrica abundante, calor e luz favorecem a 
diversidade da vegetação do clima equatorial, com árvores longas e arbustos, 
dependendo da localização. 
 
13 
 
Ao contrário da elevada disponibilidade de água, o clima semiárido favorece o 
desenvolvimento de árvores de pequeno porte, em que os troncos são retorcidos e 
espinhosos, conhecidas como Caatinga. 
Sob a influência deste clima também estão plantas como cactos. A estrutura 
das plantas é adequada à escassez hídrica. 
A escassez de água também marca a vegetação no clima desértico, onde são 
encontradas plantas espinhosas e de raízes profundas.2 
 
Climas do Brasil – Tipos e mapa 
 
O clima não é um elemento isolado para definir um estado momentâneo da 
atmosfera, quem faz este papel é o tempo. O clima é conjunto de variações do tempo 
em um determinado período de tempo em um dado local. Ou seja, são necessários 
anos de observação e análise para que se possa concluir sobre qual o tipo de clima 
de um local. 
5 O CLIMA E SEUS ELEMENTOS 
Normalmente utiliza-se o conceito de clima no senso comum para caracterizar 
um estado momentâneo das condições atmosféricas, seja quando o dia está nublado, 
ou quando há possibilidade de chuva. No entanto, essa é uma visão errônea do 
conceito. O clima é um elemento mais complexo, formado pelo conjunto de dados 
sobre o tempo em um determinado local da superfície terrestre. 
 
 
2 Extraído do link: www.todamateria.com.br 
 
14 
 
Fonte:alunosonline.uol.com.br 
As pesquisas sobre o clima consideram uma média de trinta anos de 
observação e análise para que se possa concluir sobre o tipo de clima de um local. 
Tanto o tempo, como o clima, são baseados em alguns elementos centrais, sendo 
eles a temperatura, a insolação, a pressão atmosférica, os ventos, a umidade do ar, e 
ainda as precipitações. 
 
Temperatura 
 
A temperatura de um dado local costuma ser medida a partir de graus Celsius, 
no caso brasileiro. Esse é, dentre os elementos, o que os seres vivos mais sentem em 
seu cotidiano. A temperatura refere-se ao estado término da atmosfera, e pode ser 
influenciada por variados fatores, como a própria latitude do ponto analisado. Por 
exemplo, as áreas próximas a Linha do Equador, apresentam maiores temperaturas 
atmosféricas, pois a radiação solar nestas é mais direta. Quanto mais próximo dos 
polos, menores são as temperaturas, pois a incidência de luz solar também se torna 
menor. 
 
Umidade do ar 
 
15 
 
A umidade do ar também possui relação com o clima. Este elemento é 
considerado a partir da quantidade de água (vapor) presente no ar atmosférico, e tem 
como função a regulação da temperatura do ar, influenciando na constituição das 
precipitações. A umidade pode ser absoluta, que corresponde ao total de água 
existente no ar, ou relativa, que corresponde ao comparativo da quantidade de água 
presente e os níveis necessários para que haja precipitação. As regiões próximas da 
Linha do Equador apresentam elevado índice pluviométrico, ou seja, regime de 
chuvas, bem como elevadas temperaturas, o que somado forma o clima chamado de 
equatorial. 
 
Pressão atmosférica 
 
A pressão atmosférica é outro elemento que influencia na questão climática, 
pois refere-se ao “peso” que a atmosfera exerce sobre a superfície terrestre. Quanto 
mais elevada a pressão atmosférica, maiores são as temperaturas registradas. Por 
isso, nos dias em que a pressão do ar está elevada, o tempo fica “abafado”, com 
temperaturas mais altas. Já em áreas de baixa pressão atmosférica, como em altas 
altitudes (montanhas), o ar fica mais rarefeito e leve, ocasionando uma baixa na 
pressão da atmosfera, o que se reflete na temperatura. Portanto, em regiões com 
maiores altitudes, há uma tendência de temperaturas mais baixas. 
6 CLASSIFICAÇÃO DOS CLIMAS DO BRASIL 
O Brasil é um país de dimensões territoriais continentais, e isso se reflete 
também na variedade de climas presentes no território. Existem algumas 
classificações climáticas existentes para o Brasil, e uma delas foi formada por Arthur 
Strahler, a qual foi formulada pensando nas dinâmicas das massas de ar. Segundo a 
caracterização elaborada pelo autor, o território brasileiro pode ser dividido em cinco 
grandes grupos climáticos. 
 
Clima Equatorial Úmido 
 
16 
 
O primeiro tipo climático existente no Brasil é o Clima Equatorial Úmido. Neste 
tipo climático é considerada a convergência dos ventos alísios, que são ventos que 
sopram a baixas altitudes nas áreas subtropicais ou temperadas, direcionando-se ao 
Equador, o que pode ocorrer tanto no Hemisfério Norte, quanto no Hemisfério Sul. 
Neste clima, predominam as massas de ar úmidas, pois sua região de abrangência 
localiza-se, no caso do território brasileiro, sobre a Amazônia. Geralmente as massas 
de ar continentais (atuam no continente) são secas, no entanto, esta é uma exceção, 
por conta da influência que a Bacia Amazônica exerce na região. O Clima Equatorial 
Úmido é caracterizado por ser bastante quente, com médias mensais que ficam na 
casa dos 24ºC até 27ºC, não havendo grandes oscilações durante o ano (amplitude 
térmica anual). As médias de precipitação são bastante altas, e quando há uma 
estação seca, é bastante curta. 
 
Clima Litorâneo Úmido 
Há ainda o Clima Litorâneo Úmido, o qual é influenciado pela Massa Tropical 
Atlântica. Este tipo climático é característico da porção próxima ao litoral brasileiro, 
estendendo-se desde o Rio Grande do Norte até São Paulo. No período do inverno, 
há um avanço da Massa Polar Atlântica nesta região, predominando durante certo 
período, tornando as temperaturas mais baixas. Nas áreas dominadas por este tipo 
de clima, há verões chuvosos e invernos mais secos. As temperaturas médias 
mantêm-se elevadas, assim como os índices de precipitação. De modo geral, as áreas 
representadas pelo Clima Litorâneo Úmido são quentes e úmidas. 
 
Clima Tropical Úmido 
O Clima Tropical alternadamente Úmido e Seco é comum nos estados de Minas 
Gerais, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí 
e Ceará. No entanto, é importante destacar que nem sempre o clima abrange todo 
território dos Estados, podendo ocorrer mais de um tipo climático no mesmo estado. 
O Clima Tropical Úmido é quente e semiúmido, possuindo uma estação chuvosa 
(durante o verão) e outra seca (durante o inverno). No caso destas regiões, há no 
inverno um recuo da Massa Equatorial Continental, ocorrendo a penetração da Massa 
Tropical Atlântica, a qual já chegaa estas regiões sem grande umidade. Assim, a 
dinâmica das massas é que confere as características climáticas das regiões. 
 
17 
 
 
Clima Tropical Seco ou semiárido 
Há ainda o Clima Tropical tendendo a seco pela irregularidade de ação das 
massas de ar, também chamado de clima semiárido. Este tipo de clima ocorre em 
maior parte na região do Sertão Nordestino, também ao Norte de Minas Gerais e litoral 
do Rio Grande do Norte e parte do litoral do Ceará. É um clima tropical, quente e seco, 
se aproximando do clima árido. Há poucos registros de chuvas, as quais, quando 
ocorrem, se concentram em um período bem curto do ano. O Sertão do Nordeste tem 
uma particularidade em relação ao clima, pois encontra-se no ponto de contato entre 
quatro sistemas atmosféricos distintos, sendo eles a Massa Equatorial Continental, 
Massa Tropical Atlântica, Massa Equatorial Atlântica e Massa Polar Atlântica. 
 
Clima Subtropical Úmido 
Por último, há ainda o Clima Subtropical Úmido, o qual ocorre na porção do 
território brasileiro localizado abaixo do Trópico de Capricórnio. As chuvas são 
abundantes no período do verão principalmente, sendo que durante o inverno há a 
penetração de uma frente polar, que traz consigo a queda das temperaturas na região. 
A amplitude térmica anual é elevada nestas regiões, ou seja, é grande a variação de 
temperaturas no decorrer do ano. Há verões e invernos bem marcados pelas 
mudanças em relação às temperaturas.3 
 
Clima subtropical 
O Clima Subtropical é encontrado em áreas de médias latitudes, sendo que 
nestes ambientes começam a ser perceptíveis as quatro estações do ano (verão, 
outono, inverno e primavera). As chuvas são bem distribuídas no decorrer do ano, 
com um elevado índice pluviométrico. A amplitude térmica anual é significativa, com 
uma ampla variação de temperaturas anuais. 
Esse tipo de clima ocorre predominantemente em áreas do globo localizadas 
em latitudes médias (25º ao Norte e 35º ao Sul). Há a ocorrência de chuvas bem 
 
3 Extraído do link: www.estudopratico.com.br 
 
18 
 
distribuídas no decorrer do ano, as quais ocorrem com abundância, com índices 
pluviométricos entre os 1250 e 2000 milímetros. 
Há uma variação de temperaturas expressivas no decorrer do ano, ou seja, 
uma grande amplitude térmica anual. Os verões são bastante quentes, enquanto os 
invernos são muito frios. As temperaturas variam entre os 30ºC e 0ºC, podendo 
ultrapassar esses limites. Nos invernos são comuns as geadas, podendo ocorrer 
também neve em momentos específicos do ano e em algumas regiões. 
 
 Onde ocorre o Clima Subtropical? 
 
No caso brasileiro, o Clima Subtropical ocorre nas regiões ao Sul do Trópico de 
Capricórnio, ou seja, na região mais ao Sul do Brasil. São abrangidos por este tipo de 
clima a região Sul de São Paulo, o estado do Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande 
do Sul. Por ser um tipo de clima que está localizado entre o Clima Tropical e o Clima 
Temperado, ele pode receber outras nomenclaturas no mundo. 
No Brasil, ele é conhecido como Clima Subtropical por estar em uma região ao 
Sul do Trópico de Capricórnio, mas no mundo ele é conhecido mais como Clima 
Temperado. Esse tipo de clima ocorre ao Norte do Trópico de Câncer, na América do 
Norte, Sudeste do continente americano, região central, Norte e Sul do continente 
africano, Austrália, região Sudeste da China, na Península Arábica e ainda no Norte 
da Índia. No caso da América do Sul, ele ocorre em regiões da Argentina, do Uruguai, 
do Paraguai e do Brasil. 
 
 
19 
 
Fonte:rluizmf.blogspot.com 
O Clima Subtropical Úmido no Brasil 
Esse tipo de clima está presente no território brasileiro que abrange as áreas 
que se localizam na parte meridional (Sul) do Trópico de Capricórnio. Nesta região, 
há um predomínio da Massa Tropical Atlântica, onde as chuvas são comuns e 
frequentes nos verões, enquanto nos invernos é comum a entrada da massa de ar 
polar, baixando bruscamente as temperaturas registradas na região. 
Nos invernos ocorrem as chamadas “chuvas frontais”, as quais são originadas 
a partir do contato das frentes de ar quente e fria, quando ocorre a condensação do 
vapor de água contido na atmosfera. As chuvas são bem distribuídas durante o ano, 
predominando no verão, e são registrados altos índices pluviométricos, com médias 
anuais podendo ficar superiores aos 1500 milímetros ao ano. 
 
Amplitude térmica 
Diferentemente dos demais climas brasileiros, com predominância tropical, 
com temperaturas elevadas, o Clima Subtropical Úmido é caracterizado por 
temperaturas amenas, mesotérmico. A amplitude térmica anual é elevada neste tipo 
de clima, sendo a mais significativa dentre os climas brasileiros. 
 
20 
 
Os invernos são frios, chegando a temperaturas que ficam mais baixas do que 
0ºC, com geadas e neves em alguns pontos. Já os verões são quentes, podendo 
chegar próximo aos 40ºC. No Brasil não há outonos e primaveras bem definidos, 
embora sejam teoricamente referenciados. Essas duas estações intermediárias são 
mais sentidas em relação ao processo vegetativo das plantas (folhas que caem no 
inverno, flores que nascem na primavera) do que necessariamente nas condições 
climáticas. 
Segundo a classificação de Köppen Geiger, o Clima Subtropical pode ser 
dividido no Brasil entre Cfb – Clima temperado, com verão ameno e Cfa – Clima 
subtropical, com verão quente. O Cfb apresenta verões amenos, não chegando aos 
22ºC, com chuvas uniformemente distribuídas. Já o Cfa apresenta temperaturas 
superiores aos 22ºC no verão com um bom índice pluviométrico. 
 
Vegetação do Clima Subtropical 
Nas áreas de Clima subtropical são comuns as Florestas Subtropicais, as quais 
ocorrem na região Sul do Brasil, nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande 
do Sul, estendendo-se para os países vizinhos, como Argentina, Paraguai e Uruguai. 
No entanto, a vegetação de Clima subtropicais é variável em conformidade com a 
latitude da região, podendo ir de espécies florestais até campos sem grande 
expressividade de espécies arbóreas. Assim, são encontrados nos Climas 
Subtropicais tanto florestas com predominância de araucárias até os conhecidos 
pampas. 
 
Araucárias 
 
Na região de Clima Subtropical há a predominância, no caso brasileiro, do 
chamado Domínio das Araucárias. Esse tipo de espécie vegetativa está contido na 
parte mais meridional do Brasil, onde os terrenos são predominantemente 
sedimentares-basálticos. Há um recobrimento com bosques de Araucárias, já 
bastante devastados ao longo do tempo. Os solos são diversificados, com uma grande 
fertilidade natural. Os rios são perenes, especialmente por conta da boa distribuição 
de chuvas no decorrer do ano. O Domínio das Araucárias está bastante devastado 
 
21 
 
pela ação humana, sendo que restou apenas uma pequena parcela da vegetação 
original. 
 
Pradarias 
 
Outro tipo de vegetação bastante comum nas regiões de Clima Subtropical é o 
Domínio das Pradarias, sendo que este está localizado nas porções meridionais do 
território brasileiro, se estendendo para os países vizinhos. São vegetações 
predominantemente herbáceas, as quais ocorrem com frequência nos Climas 
Temperados. São comuns os terrenos ondulados, formando as colinas, chamadas de 
coxilhas. Há uma menor densidade hidrográfica do que no caso do Domínio das 
Araucárias. Esse domínio está bastante devastado, por conta da ação humana, 
especialmente por conta da agricultura. 
 
Florestas Temperadas 
 
As Florestas Temperadas, comuns nas regiões do Hemisfério Norte do globo, 
compreendidas nas zonas de Clima Subtropical, são matas deciduais, ou seja, são 
aquelas que perdem suas folhas durante o outono e o inverno. Essas florestas não 
são muito densas, apresentando árvores esparsas em sua extensão, com uma menor 
variedade de espécies vegetais. São vegetações contidas nas áreas de médias 
latitudes,onde as massas de ar polar afetam a questão climática, sofrendo com a 
ação também das massas de ar tropicais. Há uma variação expressiva dos tipos de 
vegetação em decorrência da localização geográfica na qual se desenvolvem as 
vegetações, sendo que as latitudes influenciam fortemente na questão vegetativa.4 
7 AS CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS DE CADA REGIÃO BRASILEIRA 
Região Norte 
 
4 Extraído do link: www.estudopratico.com.br 
 
22 
 
A maior parte da região apresenta clima equatorial. Caracteriza-se pelo clima 
quente, com temperaturas médias anuais variando entre 24º e 26 ºC. Na foz do rio 
Amazonas, no litoral do Pará e no setor ocidental da região, o total pluviométrico anual 
geralmente excede os 3.000 mm. De Roraima até o leste do Pará as chuvas ocorrem 
com menor frequência, ficando em torno de 1.500 a 1.700 mm anuais. O período 
chuvoso da região ocorre nos meses de verão/outono, com exceção de Roraima e 
parte do Amazonas, onde as chuvas ocorrem mais no inverno. 
 
Região Nordeste 
É uma região de caracterização climática complexa. O clima equatorial úmido 
está presente em uma pequena parte do estado do Maranhão, na divisa com o Pará; 
o clima litorâneo úmido ocorre no litoral da Bahia ao do Rio Grande do Norte; o clima 
tropical está presente nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí; e o clima 
tropical semiárido ocorre em todo o sertão nordestino. Quanto ao regime térmico, na 
região nordeste as temperaturas são elevadas, com médias anuais entre 20º e 28 ºC, 
sendo que já foram registradas máximas em torno de 40 ºC no Piauí e no sul do 
Maranhão. Os meses de inverno apresentam mínimas entre 12º e 16 ºC no litoral, e 
inferiores nos planaltos, sendo que já foi registrado 1 ºC na Chapada da Diamantina. 
As chuvas são fonte de preocupação na região, variando de 2.000 mm até valores 
inferiores a 500 mm anuais. A precipitação média anual é inferior a 1.000 mm. Além 
disso, no sertão nordestino o período chuvoso normalmente dura apenas dois meses 
no ano, podendo eventualmente até não existir, causando as secas. 
 
Região Centro-Oeste 
O clima da região é tropical semiúmido, com frequentes chuvas de verão. Nos 
extremos norte e sul da região, a temperatura média anual é de 22 ºC e nas chapadas 
varia de 20º a 22 ºC. Na primavera/verão, são comuns temperaturas elevadas, sendo 
que a média do mês mais quente varia de 24º a 26 ºC. A média das máximas do mês 
mais quente oscila entre 30º e 36 ºC. No inverno, em virtude da invasão polar, é 
comum a ocorrência de temperaturas mais baixas. No mês mais frio, a temperatura 
média oscila entre 15º e 24ºC, enquanto a média das mínimas fica entre 8º a 18ºC. A 
pluviosidade média é de 2.000 a 3.000 mm anuais ao norte de Mato Grosso, enquanto 
no Pantanal mato-grossense é de 1.250 mm. Apesar disso, a região centro-oeste é 
 
23 
 
bem provida de chuvas, sendo que mais de 70% do total de chuvas ocorrem de 
novembro a março, o que torna o inverno bastante seco. 
 
Região Sudeste 
Nesta região, as características climáticas mais fortes são de clima tropical. No 
litoral, predomina o clima tropical atlântico e, nos planaltos, o tropical de altitude, com 
geadas ocasionais. Existe ainda uma grande diversificação no que diz respeito à 
temperatura. No limite de São Paulo e Paraná, a temperatura média anual situa-se 
entre 20 ºC, enquanto ao norte de Minas Gerais a média é 24 ºC, e nas áreas mais 
elevadas das serras do Espinhaço, Mantiqueira e do Mar, a média pode ser inferior a 
18 ºC, devido ao efeito conjugado da latitude com a frequência das correntes polares. 
No verão, são comuns médias das máximas de 30 a 32 ºC. No inverno, a média das 
temperaturas mínimas varia de 6º a 20 ºC, com mínimas absolutas de -4 a 8 ºC. Em 
relação à pluviosidade, a altura anual da precipitação nessas áreas é superior a 1.500 
mm, chegando a 2.340 mm no alto do Itatiaia e 3.600 mm na serra do Mar, em São 
Paulo. Os menores índices pluviométricos anuais são registrados nos vales dos rios 
Jequitinhonha e Doce, em torno de 900 mm. 
 
Região Sul 
Com exceção do norte do Paraná, onde predomina o clima tropical, nesta 
região o clima predominante é o subtropical, responsável pelas temperaturas mais 
baixas do Brasil. Na região central do Paraná e no planalto serrano de Santa Catarina 
e do Rio Grande do Sul, o inverno costuma registrar temperaturas abaixo de zero, 
com o surgimento de geada e até de neve em alguns municípios. A temperatura média 
anual situa-se entre 14 e 22 ºC, sendo que nos locais com altitudes acima de 1.100 
m, cai para aproximadamente 10 ºC. A média das máximas mantém-se em torno de 
24 a 27 ºC nas superfícies mais elevadas do planalto e, nas áreas mais baixas, entre 
30 e 32 ºC. No inverno, a temperatura média oscila entre 10 e 15 ºC na maior parte 
da região. A média das máximas também é baixa, em torno de 20 a 24 ºC nos grandes 
vales e no litoral, e 16 a 20 ºC no planalto. A média das mínimas varia de 6 a 12 ºC, 
sendo comum o termômetro atingir temperaturas próximas de 0 ºC até índices 
negativos, devido à invasão das massas polares. Em relação à pluviosidade, a média 
anual oscila entre 1.250 e 2.000 mm, exceto no litoral do Paraná e oeste de Santa 
 
24 
 
Catarina, onde os valores são superiores a 2.000 mm, e no norte do Paraná, com 
valores inferiores a 1.250 mm.5 
O clima é o padrão de comportamento da atmosfera, formado por um conjunto 
de elementos naturais, tais como a umidade, os ventos, as temperaturas, a radiação 
solar, as chuvas e muitos outros. Assim, a combinação desses elementos constitui a 
forma com que a dinâmica da paisagem se condiciona pela atuação das variações 
atmosféricas em um dado período. 
Para entender o funcionamento do clima e os principais tipos climáticos é 
preciso ter, primeiramente, a clareza com relação à diferença entre tempo e clima. 
 
Fonte: 
www.guiaviagem.org 
O tempo, tratado no sentido meteorológico, diz respeito às condições 
momentâneas da atmosfera, de forma a se modificar com uma relativa frequência. 
Assim, quando falamos que choveu essa tarde ou que, ao longo do mês, houve uma 
severa estiagem, estamos falando das características meteorológicas e, portanto, do 
tempo de uma região. Na TV, um meteorologista não costuma apontar as 
 
5 Extraído do link: conteudodasprovas.wordpress.com 
 
25 
 
características do clima, mas sim as variações do tempo nas diferentes localidades 
do país. 
O clima, por outro lado, é tratado no sentido climatológico e corresponde ao 
conjunto de variações do tempo de um determinado lugar, se referindo a algo mais ou 
menos fixo ou com um maior período de transição. Em algumas definições, considera-
se que o clima se manifesta em um conjunto de variações de, pelo menos, 12 anos, 
mas isso não é necessariamente uma regra. Assim, quando falamos que, no mês de 
novembro, sempre chove em uma região ou que, as temperaturas do século XX 
aumentaram 1ºC em média, estamos falando de condições climáticas. 
Desse modo, a climatologia é a ciência que estuda o clima atmosférico, o que 
geralmente é realizado a partir de dados meteorológicos coletados durante um longo 
período, preocupando-se tanto com a caracterização climática quanto com as 
transformações da atmosfera, o que inclui fenômenos como o Aquecimento Global, 
glaciações e outros. Já a meteorologia é a ciência que estuda o tempo e preocupa-
se, em maior parte, em realizar previsões a curto e médio prazo e entender a influência 
dos fenômenos climáticos sobre o tempo meteorológico.6 
8 SERTÃO 
No interior do país, nas vastas áreas do sertão, fatores históricos, sociais e 
econômicos, aliados às características de clima e vegetação, determinam fortes 
contrastes na paisagem nordestina e no nível de vida da população. Entre os aspectos 
de natureza físico-geográfica típicos da região, o fenômeno das secasconstitui 
verdadeiro flagelo, responsável pelo permanente êxodo dos sertanejos. 
Sertão é uma região geográfica caracterizada pela presença de clima 
semiárido, vegetação de caatinga, irregularidade de chuvas, solos secos e rios 
intermitentes ou temporários. O sertão nordestino compreende as áreas mais secas e 
distantes do litoral leste do Brasil, situadas nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande 
do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Apenas no Ceará e no Rio 
 
6 Extraído do link: escolaeducacao.com.br 
 
26 
 
Grande do Norte o sertão chega até o litoral. O chamado Polígono das Secas totaliza 
936.933km2. 
 
O sertão do Nordeste apresenta três formações típicas: 
 
1- Amplas superfícies aplainadas, drenadas ao norte pelos rios Aracaju, 
Jaguaribe, Apodi e Açu, e a leste pelo São Francisco, o único rio perene da região; 
2- Maciços cristalinos, cujos esporões mais ocidentais são os da Borborema e 
das serras de Maranguape e Baturité; 
3- Chapadas sedimentares, como as de Ibiapaba, do Araripe e do Apodi. 
Apresenta clima semiárido, com estação chuvosa no verão, mas há amplas áreas 
onde predomina o clima tropical chuvoso, com inverno seco. Em alguns trechos, a 
taxa pluviométrica anual é inferior a 500mm, sucedendo-se, às vezes, vários anos de 
estiagem. As prolongadas secas determinam a emigração da população pobre. 
As superfícies aplainadas são, em geral, cobertas por caatingas, formação 
vegetal onde predominam arbustos de folhas decíduas; são também abundantes as 
cactáceas e as bromeliáceas. Nos brejos onde há água durante todo o ano, 
localizados ora em trechos altos e expostos aos ventos úmidos de sudeste, como a 
serra Negra, em Pernambuco, ora ao sopé das baixadas sedimentares, como o vale 
do Cariri, no Ceará, dominavam densas formações florestais, hoje substituídas por 
culturas de mandioca, cana-de-açúcar e árvores frutíferas. Nas amplas várzeas de 
solos aluviais, situados nos baixos cursos dos rios que deságuam na costa, proliferam 
densos carnaubais. Nos espaços vazios existentes praticam-se lavouras de 
subsistência, enquanto nos tabuleiros cria-se gado bovino. 
A densidade demográfica no sertão nordestino é baixa e varia de 5 a 25 
habitantes por quilômetro quadrado. Grandes propriedades aí se localizam, quase 
todas dedicadas à pecuária extensiva e à agricultura.7 
 
7 Extraído do link: www.colegioweb.com.br 
 
27 
 
9 OS CLIMAS E OS ECOSSISTEMAS TERRESTRES 
O tempo corresponde às condições atmosféricas existentes num dado 
momento e numa dada região, o clima por sua vez corresponde às condições 
atmosféricas médias e à sua variação ao longo do ano numa dada região. Ou seja, o 
tempo traduz um estado atual da atmosfera, ao passo que o clima representa um 
estado médio da atmosfera. Como o clima resulta, em última análise, de uma 
sucessão de estados de tempo, pode-se defini-lo melhor como sendo “a sucessão 
mais frequente dos diversos estados de tempo ao longo do ano”. 
O estado de tempo corresponde a uma determinada situação meteorológica 
existente numa dada região e num momento. É caracterizado pelo conjunto dos 
elementos meteorológicos que assumem na ocasião determinados valores. São a 
temperatura, a humidade, a nebulosidade, a precipitação, a pressão atmosférica e o 
vento. 
 
Cartas sinópticas 
O estudo do clima é feito tendo por base as cartas sinópticas como a da imagem 
ao lado. Estas dão a situação meteorológica, com maior ou menor pormenor, numa 
região mais ou menos extensa e num dado momento. Nelas inscrevem-se os valores 
dos principais elementos por meio de números ou símbolos. O aspecto mais saliente 
é o traçado das isóbaras, que dão uma imagem sugestiva da repartição da pressão e, 
portanto, uma indicação da circulação atmosférica à superfície na região considerada. 
A interpretação cuidadosa das cartas sinópticas permite, não só a 
caracterização do estado de tempo nesse momento, mas também prever com maior 
ou menor precisão a evolução provável do tempo, desde que se disponha de alguns 
dados complementares. 
 
O Clima 
O Clima é constituído por um certo número de elementos que o caracterizam. 
Entre os principais, temos, a temperatura e a precipitação, a insolação, a humidade, 
a nebulosidade, a pressão atmosférica e o vento. O clima é determinado por um certo 
número de fatores que o condicionam. Entre os principais temos a latitude, a altitude, 
a proximidade ao mar (também denominada continentalidade), as correntes 
 
28 
 
marítimas, a orientação das massas do relevo, a natureza do solo e o tipo de 
vegetação e a exposição geográfica das vertentes. 
Da imensa combinação possível entre elementos determinados pelos fatores, 
resulta uma miríade de tipos climáticos. A estes correspondem à superfície da Terra 
uma série de regiões climáticas. 
Em qualquer região climática, mais ou menos extensa, o tipo climático que lhe 
corresponde não é uniforme em toda ela. As diferenças locais de relevo, solo, 
vegetação, etc., introduzem uma variação espacial de que resultam subtipos 
climáticos. De acordo com a extensão da área, podem-se então identificar microclimas 
e mesoclimas. O estudo destes climas restritos é muito importante, em especial para 
a agricultura e a urbanização, uma vez que correspondem mais à realidade. Já os 
macroclimas, ou grandes tipos climáticos das classificações usuais, são sempre 
generalizações. 
10 A IMPORTÂNCIA DOS CLIMAS 
O clima condiciona de tal modo a vegetação e a fauna, que a repartição das 
plantas e, em menor grau, dos animais coincide em larga medida com a distribuição 
dos vários tipos climáticos. A dependência entre clima e a vegetação é tal que nas 
classificações climáticas alguns dos limites entre os diferentes tipos de clima são 
definidos a partir de limites da vegetação. 
Condiciona ainda de modo decisivo as características dos solos e o 
comportamento dos cursos de água. Até o próprio relevo não escapa à sua influência, 
originando-se tipos de relevo em estreita ligação com os tipos de climas. Deste modo, 
as grandes paisagens naturais da Terra, e, portanto, as grandes regiões geográficas, 
coincidem muito aproximadamente com as regiões climáticas. 
Os vários tipos climáticos podem-se classificar atendendo a um, dois ou mais 
elementos. Teoricamente, dever-se-ia entrar em linha de conta com todos os 
elementos para caracterizar totalmente o clima, mas tal tentativa tornaria qualquer 
classificação impossível. Escolhem-se, por isso, para base da classificação apenas 
um ou dois elementos principais. 
 
29 
 
Um só elemento é, no entanto, insuficiente. Como exemplo, têm-se as 
classificações que só atendem à temperatura. Já os Antigos dividiram os climas em 
quentes, temperados e frios, repartidos pelas cinco zonas terrestres, a tórrida, as 
temperadas do Norte e do Sul e as frígidas do Norte e do sul. Note-se de passagem 
que a palavra grega Klima significa inclinação. A relação entre a temperatura e a 
inclinação dos raios era já então evidente. Dada, pois, a pouca precisão, escolhe-se 
mais um elemento, em geral a precipitação. O rigor é já bastante maior. 
Os vários tipos climáticos podem-se classificar também atendendo a um, dois 
ou mais elementos. As dificuldades são grandes, pois a interdependência é complexa 
e o modo de atuação nem sempre conhecido. Além disso, a sua quantificação é 
impossível na maior parte dos casos. 
11 ECOSSISTEMAS 
Os seres vivos de um determinado ambiente constituem o meio biótico. Os 
componentes físicos e químicos de um ambiente constituem o meio abiótico. 
O conjunto formado pelo meio biótico e pelo meio abiótico de um ambiente, 
assim como suas inter-relações, é chamado ecossistema. 
 
 Meio biótico + meio abiótico = ecossistema 
 
Em um ecossistema, o meio biótico e o meio abiótico interagem trocando 
energia e materiais.Cada ecossistema tem suas características próprias e certa 
estabilidade. 
Em nosso planeta existem diversos ecossistemas. Um lago, um rio, uma 
floresta, um deserto e um oceano são alguns exemplos. 
O local onde determinada espécie de ser vivo, como por exemplo um animal 
ou um vegetal, vive e se desenvolve é chamado hábitat. 
Um mesmo ecossistema pode apresentar diversos habitats. Por exemplo, em 
um ecossistema marinho, há espécies de seres vivos de hábitat abissal e outras que 
vivem a menos de 2000 m de profundidade, ou seja, acima da zona abissal. 
 
30 
 
Já o conjunto de interações de uma espécie com outras e com o ambiente é 
chamado nicho ecológico. Para conhecermos o nicho ecológico de uma espécie, é 
preciso observar vários fatores, como do que a espécie se alimenta, onde e quando 
se reproduz, em que período do dia é mais ativa, entre outros. Nicho ecológico → 
Conjunto de atividades que a espécie desempenha em seu habitat (modo de vida 
alimentar, reprodutivo). 
 
Fonte: 
aprendendocomovoinho.blogspot.com 
Seres Vivos em um Ecossistema 
 
Nos ecossistemas, os seres vivos são organizados em níveis, organismo, 
população e comunidade. 
Organismo: Cada ser vivo individualmente é chamado organismo. Ex. piranha. 
População: Um conjunto de organismos da mesma espécie que habita 
determinada área é chamado população. Todas as piranhas que vivem no 
ecossistema de um rio formam a população de piranhas desse ecossistema. 
Comunidade: O conjunto de populações que vivem em determinada região e 
se relaciona entre si é chamado comunidade. Todas as populações de seres vivos 
desse rio, como as populações de piranhas, de lambaris, de pintados, de aguapés e 
de microrganismos, representam a comunidade desse ecossistema. 
 
31 
 
 
Componentes básicos de um ecossistema 
 
Os organismos vivos e o seu ambiente inerte (abiótico) estão inseparavelmente 
ligados e interagem entre si. Qualquer unidade que inclua a totalidade dos organismos 
(isto é, a "comunidade") de uma área determinada interagindo com o ambiente físico 
por forma a que uma corrente de energia conduza a uma estrutura trófica, a uma 
diversidade biótica e a ciclos de materiais (isto é, troca de materiais entre as partes 
vivas e não vivas) claramente definidos dentro do sistema é um sistema ecológico ou 
ecossistema. 
Do ponto de vista trófico (de trophe = alimento), um ecossistema tem dois 
componentes (que como regra costumam estar separados no espaço e no tempo), 
um componente autotrófico (autotrófico = que se alimenta a si mesmo), no qual 
predomina a fixação da energia da luz, a utilização de substâncias inorgânicas simples 
e a elaboração de substâncias complexas, e um componente heterotrófico 
(heterotrófico = que é alimentado por outro), no qual predominam o uso, a nova 
preparação e a decomposição de materiais complexos. 
Os ecossistemas são formados pela união de dois fatores: Fatores abióticos - 
o conjunto de todos os fatores físicos que podem incidir sobre as comunidades de 
uma certa região. Fatores bióticos - conjunto de todos seres vivos e que interagem 
uma certa região e que poderão ser chamados de biocenose, comunidade ou de biota. 
Exemplo: chamava-se de microflora, flora autóctone ou ainda fora normal todo o 
conjunto de bactérias e seres, os corpos que viviam no interior do corpo humano ou 
sobre a pele. Hoje o termo melhor usado em consonância com os termos ecológicos 
seria microbiota normal. 
 
Ecossistemas Terrestres 
Entre os diversos tipos de ecossistema terrestre, os que merecem maior 
destaque por sua relevância são: 
Florestas 
As florestas podem ser subdivididas em quatro diferentes subgrupos, mas 
todos possuem em comum densa população de árvores e níveis de precipitação de 
médio a alto. As florestas tropicais são o lar para uma grande diversidade de animais. 
 
32 
 
O clima é quente com chuvas excessivas e a vegetação cresce em diversas camadas 
do chão à copa das árvores. As florestas da Índia e da região leste do Brasil, porém, 
possuem estações específicas de chuva e tempo seco. Essas florestas são chamadas 
de florestas tropicais decíduas. Coníferas costais e florestas decíduas tropicais 
margeiam as costas leste e oeste dos EUA, respectivamente. Elas passam por quatro 
estações e têm chuvas apenas moderadas. As florestas do norte do Canadá são 
predominantemente de coníferas e passam por longos invernos subárticos. 
 
Pradarias 
Uma pradaria, relvado ou estepe é uma planície vasta e aberta onde não há 
sinal de árvores nem arbustos, com capim baixo em abundância. Estão localizadas 
em praticamente todos os continentes, com maior ocorrência na América do Norte. 
Do ponto de vista fitogeográfico, as pradarias podem ser identificadas com 
ecossistemas naturais encontrados em muitas outras áreas do globo, como no sul do 
Brasil, Uruguai e Argentina, onde recebem o nome de pampas; na África, onde se 
denominam savanas; na Rússia e países adjacentes, com o nome de estepes, e em 
extensas planícies do sul da Ásia e da Austrália, lugares onde se apresentam como 
extensas coberturas de grama. 
Desertos 
Os desertos têm em comum o fato de receber poucas e irregulares 
precipitações, apresentar baixíssimas taxas de umidade relativa do ar, céu com 
poucas nuvens e evaporação alta. 
As temperaturas do deserto apresentam grandes amplitudes térmicas, 
podendo atingir 50ºC durante o dia e cair para -1ºC à noite. Os solos são sempre muito 
pobres, pedregosos ou arenosos. Nestas áreas encontramos plantas xerófitas e, em 
algumas regiões com mais umidade, aparecem as “ilhas de vegetação” – os 
chamados oásis. 
Presença de correntes marítimas frias no litoral, altas pressões subtropicais, 
grandes altitudes e barreiras montanhosas que impedem a passagem de massas de 
ar úmido vindas do oceano são as principais causas da formação de desertos. O 
Saara, na África Setentrional, e o deserto da Atacama, no Chile, são exemplos de 
desertos que se formaram em áreas onde chove muito pouco ou onde não cai sequer 
uma gota de chuva. 
 
33 
 
Temos tanto desertos quentes como desertos frios. Em ambos, a vegetação é 
composta de plantas de pequeno porte, muito espalhadas pela extensão arenosa. Os 
desertos cobrem cerca de 1/5 da superfície terrestre. Os quentes estão localizados 
nas proximidades dos trópicos de Câncer e de Capricórnio e os frios, nas latitudes 
mais altas. Nesses últimos há queda de neve pouca chuva na primavera (150 a 260 
mm por ano). As chuvas nos desertos quentes estão concentradas em curtos 
períodos, intercalados com prolongadas épocas de seca. 
 
Savanas 
São formações típicas de regiões de clima tropical, com estação chuvosa e 
outra seca. Localizam-se entre o bioma da floresta tropical e o dos desertos. 
Existem vários tipos diferentes de savanas; as mais conhecidas são africanas, 
onde vivem muitos leões, zebras, girafas, elefantes, gazelas, entre outros animais. 
A savana apresenta dois “andares” de vegetação tropófila: um mais alto, 
formado por árvores; e outro mais baixo, composto de gramíneas. Na América do Sul, 
as savanas ocupam áreas da Venezuela e da Colômbia (llanos), na bacia do rio 
Orenoco; o cerrado, vegetação correspondente no Brasil, cobre grande parte da 
região Centro-Oeste. Também encontramos savana no norte da Austrália, onde se 
destacam os eucaliptos, e na Índia. 
Ecossistemas Aquáticos 
Ecossistemas aquáticos abrangem os ecossistemas aquáticos continentais, 
como rios, lagos, lagoas e geleiras; assim como os recursos hídricos subterrâneos 
que são certos os lençóis freáticos e reservatórios subterrâneos, como por exemplo o 
Aquífero Guarani, existente na América do Sul; e também os ecossistemas marítimos 
e costeiros, como manguezais e restingas, nas áreas costeiras de mares e oceanos. 
Segundo a Agência Nacional de Águas do Brasil (ANA), os ecossistemas 
aquáticos são analisados de acordo com o bioma ao qual pertencem, como a florestaamazônica, a caatinga, o cerrado e o pantanal, a mata atlântica e os campos sulinos, 
e a zona costeira e marinha. Significa todos os ecossistemas aquáticos, que tem um 
corpo de biótopo de água, tais como: mares, oceanos, rios, lagos, pântanos e assim 
por diante. Os dois mais importantes são: os ecossistemas marinhos e de água doce 
dulce. 
 
34 
 
Diferenças básicas entre ecossistemas aquáticos e terrestres, além do 
substrato que os envolve 
Lagos 
Os lagos são grandes corpos naturais de água doce parada formados quando 
precipitação, escoamento ou infiltração de águas subterrâneas enchem depressões 
da superfície terrestre. 
Os lagos são abastecidos com água da chuva, derretimento de neve e riachos 
que drenam as bacias da vizinhança. 
 
Riachos e Rios 
A precipitação que não penetra na terra nem evapora é água de superfície. Ela 
se torna córrego quando flui para riachos. 
O fluxo descendente de água de superfície e das águas subterrâneas das 
montanhas para o mar normalmente se dá em três zonas aquáticas caracterizadas 
por diferentes condições ambientais: zona fonte, zona de transição e zona de várzea. 
 
Oceanos 
São de importância vital para todos os ecossistemas do planeta. 
Influencia as características climáticas e atmosféricas da Terra, além de sua 
importância nos ciclos minerais (exemplo – ciclo do carbono) 
 
Praias 
O ecossistema de praias arenosas pode ser definido, de uma maneira simples, 
como a região costeira onde as ondas retrabalham ativamente o sedimento. O 
sedimento das praias arenosas usualmente inclui uma variedade de tipos e tamanhos 
de partículas, como areias grosseiras e areias finas. Ele abrange desde o mesolitoral, 
ou região entre marés, até aproximadamente 20 m de profundidade. 
Proximidade de costões rochosos, regime de ondas, características do 
sedimento, proximidade de rios e estuários e frequência de fenômenos 
meteorológicos como ressacas, estão entre os fatores que determinam o tipo de praia. 
Uma diversa e bem adaptada biota se desenvolve nestes ecossistemas, embora os 
mesmos apresentem a aparência de um deserto. 
 
 
35 
 
Recifes de corais 
Formam-se em águas quentes e claras da região tropical e subtropical. 
Prestam vários serviços ecológicos: 
 Amenizam as temperaturas 
 Barreias naturais contra a erosão provocada pelas ondas 
 Sustentam 1/4 das espécies marinhas 
 Produzem 1/10 da pesca mundial 
 
Estuários 
Ele pode ser considerado zona de transição entre água doce e salgada, mas 
com características próprias. A salinidade apresenta uma grande variação durante o 
ano, por isso as espécies possuem uma grande tolerância a tais variações. 
A comunidade é composta por espécies exclusivas, além das espécies que 
vêm do oceano e aquelas que migram do oceano para os rios e vice-versa 
Pântanos 
São áreas planas de abundante vegetação berbácea e/ou arbustiva, que 
permanecem grande parte do tempo inundadas. 
O surgimento dos pântanos geralmente ocorre em áreas onde o escoamento 
das águas se torna lento. 
 
 
36 
 
Fonte: 
www.dm.com.br 
Ecossistemas Brasileiros 
 
A Amazônia 
A Floresta Amazônica ocupa a Região Norte do Brasil, abrangendo cerca de 
47% do território nacional. É a maior formação florestal do planeta, condicionada pelo 
clima equatorial úmido. Esta possui uma grande variedade de fisionomias vegetais, 
desde as florestas densas até os campos. Florestas densas são representadas pelas 
florestas de terra firme, as florestas de várzea, periodicamente alagadas, e as florestas 
de igapó, permanentemente inundadas e ocorrem na por quase toda a Amazônia 
central. Os campos de Roraima ocorrem sobre solos pobres no extremo setentrional 
da bacia do Rio Branco. As campinaranas desenvolvem-se sobre solos arenosos, 
espalhando-se em manchas ao longo da bacia do Rio Negro. Ocorrem ainda áreas de 
cerrado isoladas do ecossistema do Cerrado do planalto central brasileiro. 
 
O semiárido (Caatinga) 
A área nuclear do semiárido compreende todos os estados do Nordeste 
brasileiro, além do norte de Minas Gerais, ocupando cerca de 11% do território 
nacional. Seu interior, o Sertão nordestino, é caracterizado pela ocorrência da 
 
37 
 
vegetação mais rala do semiárido, a Caatinga. As áreas mais elevadas sujeitas a 
secas menos intensas, localizadas mais próximas do litoral, são chamadas de 
Agreste. A área de transição entre a Caatinga e a Amazônia é conhecida como Meio-
norte ou Zona dos cocais. Grande parte do Sertão nordestino sofre alto risco de 
desertificação devido à degradação da cobertura vegetal e do solo. 
 
O Cerrado 
O Cerrado ocupa a região do Planalto Central brasileiro. A área nuclear 
contínua do Cerrado corresponde a cerca de 22% do território nacional, sendo que há 
grandes manchas desta fisionomia na Amazônia e algumas menores na Caatinga e 
na Mata Atlântica. Seu clima é particularmente marcante, apresentando duas 
estações bem definidas. O Cerrado apresenta fisionomias variadas, indo desde 
campos limpos desprovidos de vegetação lenhosa a cerradão, uma formação arbórea 
densa. Esta região é permeada por matas ciliares e veredas, que acompanham os 
cursos d'água. 
 
A Mata Atlântica 
A Mata Atlântica, incluindo as florestas estacionais semideciduais, 
originalmente foi a floresta com a maior extensão latitudinal do planeta, indo de cerca 
de 6 a 32oS. Esta já cobriu cerca de 11% do território nacional. Hoje, porém a Mata 
Atlântica possui apenas 4% da cobertura original. A variabilidade climática ao longo 
de sua distribuição é grande, indo desde climas temperados super úmidos no extremo 
sul a tropical úmido e semiárido no Nordeste. O relevo acidentado da zona costeira 
adiciona ainda mais variabilidade a este ecossistema. Nos vales geralmente as 
árvores se desenvolvem muito, formando uma floresta densa. Nas encostas esta 
floresta é menos densa, devido à frequente queda de árvores. Nos topos dos morros 
geralmente aparecem áreas de campos rupestres. No extremo sul a Mata Atlântica 
gradualmente se mescla com a floresta de Araucárias. 
 
Complexo Pantaneiro 
O Pantanal mato-grossense é a maior planície de inundação contínua do 
planeta, coberta por vegetação predominantemente aberta e que ocupa 1,8% do 
território nacional. Este ecossistema é formado por terrenos em grande parte 
 
38 
 
arenosos, cobertos de diferentes fisionomias devido à variedade de micro relevos e 
regimes de inundação. Como área transicional entre Cerrado e Amazônia, o Pantanal 
ostenta um mosaico de ecossistemas terrestres com afinidades sobretudo com o 
Cerrado.8 
12 ENTENDA AS CONSEQUÊNCIAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS PARA A 
ECONOMIA 
Boa parte do Brasil enfrentou uma relevante crise hídrica e energética em 2015. 
Vários estados cogitaram implementar políticas de racionamento hídrico e de adicional 
tarifário por consumo excessivo de água e energia. Comumente entendidas como 
impactos relevantes em nossas vidas, principalmente devido à experiência cotidiana 
de falta de água na torneira ou no chuveiro, as alterações dos regimes pluviométricos 
afetam diretamente setores relevantes da economia nacional, como o setor industrial 
e a agricultura, amplificando as consequências das mudanças climáticas. 
Destaca-se, ainda, que a crise imposta ocorre apenas parcialmente pelo regime 
de chuvas. A má gestão dos recursos hídricos, o descaso com a preservação de áreas 
de proteção ambiental e nascentes e o uso ineficiente da água contribuem tão 
significativamente para um cenário de escassez quanto a falta de chuva. Portanto, o 
uso racional dos recursos naturais é fundamental para o nosso futuro. 
 
 
8 Extraído do link: www.algosobre.com.br 
 
39 
 
Fonte: 
rmai.com.br 
Agir no curto prazo, por meio de ações emergenciais como o racionamento e a 
taxação do consumo excessivo, é fundamental em cenários críticos. Entretanto, ações 
estruturantes de reduçãodo desperdício e das perdas, ampliação das redes de coleta 
e tratamento de esgotos e a introdução sistemática de tecnologias de reuso de água 
devem ser levadas a sério pelo poder público e pelo setor privado. É essencial 
compreender que as alterações climáticas continuarão gerando impactos no médio e 
longo prazo e que precisamos nos preparar para enfrentá-los. 
O aumento da temperatura, a mudança no regime de chuvas e a elevação do 
nível do mar são alguns dos impactos físicos mais conhecidos das mudanças 
climáticas. Entretanto, outras consequências diretas e indiretas podem afetar 
negócios e a sociedade. Quer saber mais? Continue acompanhando o nosso artigo! 
 
A Água como Insumo Produtivo 
Se o problema da água se materializa na torneira seca das casas, ele também 
impacta setores importantes da economia, como a agricultura. O risco para a 
segurança alimentar é real e os modelos climáticos apontam para as perdas de safras 
e a realocação de produções. No Brasil, por exemplo, apenas a cultura da cana-de-
açúcar não será afetada pelas mudanças do clima, segundo dados da EMBRAPA. As 
 
40 
 
culturas mais sensíveis, como a soja e o café, serão impactadas por uma menor área 
susceptível à produção, com a consequente alta de preços e a potencial contribuição 
para o aumento do custo de vida no país. 
Tal cenário implica em maior risco para os produtores destas culturas. A 
incerteza num quadro de mudanças climáticas pode ser mitigada por maiores 
investimentos em tecnologias de ponta e em sistemas eficientes de irrigação, 
garantindo a produtividade. Entretanto, tal cenário implica também em maior risco de 
crédito, com consequente aumento do prêmio de financiamentos dessa natureza. Sob 
a ótica do sistema financeiro, investir ou financiar regiões e atividades nas quais há 
maior risco de perda de produção significa assumir uma maior probabilidade de não 
pagamento. O aumento do risco implica em aumento de custo das linhas de crédito. 
O aumento do custo dos financiamentos, e a consequente insuficiência de 
crédito aos produtores rurais, poderá seguir na contramão da demanda adicional por 
investimentos para lidar com as alterações climáticas, ampliando o efeito negativo 
para as safras futuras. Além disso, alimentos caros pressionam positivamente a 
inflação, o que pode implicar em políticas monetárias mais rígidas por parte do 
governo, como o aumento dos juros básicos. Tal cenário tende a favorecer a queda 
do consumo e o início de um ciclo de redução da atividade econômica nacional. 
 
A Energia como Insumo Produtivo 
 
O setor elétrico também sofre com a falta de água. Um estudo do Instituto de 
Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), publicado na revista Desafios do 
Desenvolvimento, demonstra que a energia racionamento de energia hidrelétrica 
manterá sua preponderância na matriz nacional, com níveis próximos a 74% da 
geração até 2030 — atualmente sua participação é de 75% — índices altos para o 
padrão mundial. 
Assim, a dependência da água para geração de energia aumenta a 
vulnerabilidade do setor elétrico em um cenário de mudanças climáticas. Estes 
impactos foram avaliados no relatório do CBDES demonstrando a exposição do setor 
às alterações climáticas projetadas para 2050. Energia escassa implica em elevação 
das tarifas, como já vem sendo observado, afetando principalmente a indústria, que é 
grande consumidora. É verdade que valores mais altos de energia geram incentivos 
 
41 
 
para investimentos em eficiência energética e em fontes alternativas de geração, 
reduzindo a dependência do consumidor pela eletricidade proveniente da rede 
elétrica. Por outro lado, tais investimentos demandam planejamento e disponibilidade 
de recursos, o que pode não acontecer no curto prazo. Consequentemente, o setor 
privado, em especial a indústria, deve se preparar para conviver com maiores custos 
de energia e maior risco de indisponibilidade de eletricidade. 
12.1Consequências das Mudanças Climáticas: Impactos na Economia 
Os impactos das mudanças climáticas não se restringem, portanto, apenas aos 
recursos naturais e a sua torneira. Economia e sociedade serão profundamente 
afetadas. O crescimento do país poderá ser prejudicado, ao passo que a demanda 
por investimentos em adaptação e aumento da resiliência climática tendem a se 
expandir. Portanto, a desaceleração do crescimento econômico alinhado às 
incertezas climáticas contribui para um cenário econômico de indefinições. 
A solução para esse conundrum passa por procurar soluções para um 
crescimento sustentável, pautado no uso racional dos recursos naturais. O controle 
da emissão dos gases de efeito estufa, a produção consciente e durável e a aplicação 
de tecnologias que utilizem a melhor forma de gerar e consumir energia são itens que 
devem ser, obrigatoriamente, perseguidos. Devemos, ainda, preparar-nos para 
conviver em um mundo diferente daquele que conhecemos. As alterações climáticas 
são reais e seus impactos serão observados com maior frequência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CONFALONIERI, U. E. C. Mudança climática global e saúde humana no Brasil, 
In: Parcerias Estratégicas / Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. - Número 27· 
Brasília – DF. Edição Especial – Mudança do clima no Brasil: vulnerabilidade, 
impactos e adaptação, 2008. 
CONTI, J. B. Desertificação em áreas tropicais - Proposta de Metodologia de estudo 
Aplicado ao Nordeste Brasileiro. 1995. Tese (Livre Docência) – Universidade de São 
Paulo, São Paulo, 1995. 
Draenert F M (1896) O clima do Brazil. Typographia Carlos Schmidt, Rio de Janeiro. 
_______; E. Um Modelo Metodológico da Classificação de Climas. Revista 
Brasileira de Geografia, v. 41 n. 4, 1979. p. 59-89. 
FREITAS, C. M.; PORTO, M. F. S. Saúde, ambiente e sustentabilidade. Rio de 
Janeiro: Ed. Fiocruz, 2006. 
INMET. Normais Climatológicas do Brasil 1961-1990. RAMOS, A. M.; 
RODRIGUES, A. L.; SANTOS, A. R.; FORTES, L. T. G. (Org.). Brasília: INMET, 
2009. 
MENDONÇA, F.; DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: noções básicas e climas 
do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. 
Monteiro C A F (1998) O clima e a sociedade brasileira: Impactos e prognose para 
o século XXI. Palestra proferida no III Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica, 
Salvador, em meio digital (CD-ROW). 
SILVA, J.; GURGEL, A. Impactos econômicos de cenários de políticas climáticas 
para o Brasil. Pesquisa e planejamento econômico, v. 42, n. 1, p. 93-135, 2012 
SORRE, M. A adaptação ao meio climático e biossocial – geografia psicológica. 
In: MEGALE, J. F. (Org.). Max Sorre. São Paulo: Ática,1984. (Coleção Grandes 
Cientistas Soci

Continue navegando