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Orçamento completo - roteiro prático

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FACULDADE DO FUTURO 
Recredenciada pela Portaria nº. 1.266, de 18/10/2012, publicada no 
D.O.U. de 19/10/2012. 
 
 
ORÇAMENTO E CONTROLE DE CUSTOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
PROFESSORA: DEISE TRESSMANN 
 
ROTEIRO PARA PROCEDIMENTOS DE LEVANTAMENTOS DE QUANTIDADES DE 
SERVIÇOS 
Esse roteiro não visa esgotar todos os critérios de medições praticados no mercado, mas objetiva servir de 
guia prático, destacando os principais critérios utilizados no levantamento de quantidades de serviços 
primordiais. 
 
1. SERVIÇOS PRELIMINARES 
1.1. Limpeza do terreno 
Retirada de toda a vegetação existente e retirada de toda a camada de terra vegetal até 30 cm de 
profundidade. O quantitativo é determinado pela medição ou avaliação da área do terreno. 
1.3. Abrigo provisório ou barracão 
 O tamanho e a necessidade do barracão são determinados pelo porte da obra. O quantitativo é determinado 
pela medição da área do abrigo provisório. Para garantir a qualidade de vida e condições de higiene, com 
reflexos na produtividade da empresa, os canteiros devem conter: 
a) Instalações sanitárias 
b) Vestiário 
c) Alojamento 
d) Refeitório 
e) Cozinha 
f) Lavanderia 
g) Área de lazer 
h) Ambulatório 
 
"O cumprimento do disposto nas alíneas "c", "f" e "g" é obrigatório nos casos onde houver trabalhadores 
alojados" (NR 18, 2006, p.6). 
1.4. Placa de obra 
As informações constantes na placa, bem como suas dimensões, devem seguir as exigências dos órgãos 
reguladores. 
 
 
 
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1.5. Ligações provisórias 
São medidas por unidades de acordo com a descrição do memorial descritivo da obra e planilha 
orçamentária. 
1.6. Locação da obra 
A locação convencional de obra é realizada com gabarito de tábuas corridas pontaletadas, a unidade de 
medida utilizada é o m² e o quantitativo é igual à área construída. 
 
2. MOVIMENTAÇÃO DE TERRA 
De acordo com o local de implantação da obra, os trabalhos em terra podem envolver os seguintes serviços: 
escavação, carga, transporte, descarga e compactação. 
2.1. Escavação e compactação mecânica 
 
A partir do levantamento planialtimétrico e de características físicas do solo é possível quantificar os 
serviços relacionados à escavação e compactação mecânica do solo. Deve-se considerar as seguintes 
definições: 
• Volume de corte: é o volume do material no estado normal, na natureza. 
• Volume solto: é o volume do material escavado e que sofreu empolamento devido ao processo de 
remoção da sua posição original, ou seja, sofreu uma expansão volumétrica. 
• Volume compactado: é o volume no aterro e consequentemente contraído. A contração refere-se a 
diminuição volumétrica que ocorre no solo ao ser lançado no aterro e compactado mecanicamente. A 
variação do fenômeno da contração ocorre em função do tipo e umidade do material, do tipo de 
equipamento de compactação, da espessura das camadas do aterro, etc. 
 
2.2. Escavação manual de vala 
 
2.2.1. A escavação manual de valas é executada e medida tendo como referência uma profundidade menor 
que 1,00 m, para execução das vigas baldrames. Normalmente considera-se a abertura da vala com largura 
da viga acrescido de uma folga de cada lado e/ou na profundidade para garantir a trabalhabilidade. A altura 
da vala dependerá da cota da face superior da mesma em relação ao terreno, que poderá ser definida 
observando-se as cotas de piso na arquitetura. 
2.2.2 Para a construção da fundação a profundidade deve ser avaliada no projeto de fundações. Para 
fundações e caixas diretas, de pequena profundidade acrescenta-se também uma folga para trabalhabilidade. 
 
Assim, se considerarmos que para a construção de uma fundação direta ou vala de largura B, comprimento L 
e profundidade H, a escavação deve conter uma folga de 20 cm para cada lado e 10cm na profundidade para 
garantir trabalhabilidade, logo: 
 
 
 
2.2. Reaterro de vala com compactação manual 
 
Neste serviço, calcula-se o volume de reaterro compactado descontado a viga, lastro de brita e embasamento 
com tijolo se houver. 
O aterro interno, quando houver, deve ser calculado em função das cotas de arquitetura. 
)10()40()40( cmHxcmLxcmBV
ESCAVAÇÃO

 
 
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Assim, a quantidade de reaterro será a diferença entre o volume da cava (volume de escavação) e o volume 
da fundação (concreto): 
 
 
 
3. INFRA ESTRUTURA 
Volume de concreto (Vc): Deve-se decompor o volume do concreto em partes, de modo que nenhum 
volume seja computado mais de uma vez. Unidade m³. 
Área de forma (Af): São consideradas as áreas de desenvolvimento das formas, cuidando-se para que uma 
mesma área qualquer não seja computada mais de uma vez. Unidade: m². 
Peso de aço: São considerados os totais nos quadros de ferro do projeto estrutural, sem incluir perdas, pois a 
composição já considera uma perda de 10%. Unidade: Kg. 
Para os principais elementos estruturais teremos: 
 
3.1. Baldrames: 
 
 
 
 
 
C - comprimento das partes compreendidas entre pilares 
 
3.2. Pilaretes: 
 
 
 
H - altura desde o topo da sapata até o topo da cinta 
 
3.3. Sapatas isoladas 
 
O volume de concreto de uma sapata é calculado a partir da soma do volume do tronco de pirâmide (parte 
superior da sapata) com o volume da base da sapata. 
 
 
Existem composições com consumos médios de forma e aço, que devem ser considerados quando os 
quadros de ferro não estão separados por tipo de estrutura ou não seja possível separá-los ou em 
verificações. 
fundoformasxCxHA
fundoformacxCLxHA
LxHxCV
f
f
C



/)2(
/)2(
xHxBxAA
AxBxHV
f
C
)22( 

CONCRETOESCAVAÇÃOREATERRO
VVV 
 
 
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4. SUPER ESTRUTURA 
 
O fck (resistência característica de compressão) do concreto será especificado no projeto estrutural. 
Obs.: 1 MPa = 10 kgf/cm². 
Volume de concreto (Vc): Deve-se decompor o volume do concreto em partes, de modo que nenhum 
volume seja computado mais de uma vez. Unidade: m³. 
Área de forma (Af): São consideradas as áreas de desenvolvimento das formas, cuidando-se para que uma 
mesma área qualquer não seja computada mais de uma vez. Unidade: m² . 
Peso de aço: São considerados os totais nos quadros de ferro do Projeto Estrutural, sem incluir perdas, pois 
a composição já considera uma perda de 10%. Unidade: Kg. 
Para os principais elementos estruturais teremos: 
 
4.1. Lajes 
 
 
 
 
A e B - dimensões da laje 
E - espessura da laje 
 
4.2. Vigas 
 
 
 
 
 
C - comprimento das partes (entre os pilares) 
 
4.3. Pilares 
 
 
 
 
H - Altura da base até o topo da laje 
Existem composições com consumos médios de forma e aço, que devem ser considerados quando os 
quadros de ferro não estão separados por tipo de estrutura ou não seja possível separá-los ou em 
verificações. 
AxBA
AxBxEV
f
C


externasxCLhHA
ernasxCLxhA
LxHxCV
f
f
C



)(
int)2(
xHxBxAA
AxBxHV
f
C
)22( 

 
 
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5. ALVENARIA 
5.1. Alvenaria de vedação 
 
Para cálculo das quantidades de alvenaria, computam-se separadamente as áreas de paredes para cada tipo ou 
espessura. Deve-se atentar para a altura do pé-direito de cada alvenaria, especialmente para as alvenarias 
externas. 
As paredes curvas devem ser levantadas separadas das paredes retas. 
Para o cálculo da área de alvenaria de vedação, um critério muito comum é calcular as áreas de alvenaria 
considerando-se o comprimento das paredes em planta e o pé-direito, subtraindo-se apenas a área que 
exceder, em cada vão, a 2m². Vãos com área inferior ou igual
a 2m² não são descontados, bem como 
elementos estruturais de concreto inclusos na alvenaria (vigas, pilares). Esse critério visa compensar o 
trabalho de requadro dos vãos ou a execução do encontro da alvenaria com os elementos estruturais. 
Deve-se cuidar para que uma mesma área qualquer não seja computada mais de uma vez, em especial no 
encontro das alvenarias. 
5.2. Vergas e contravergas 
 
De acordo com a NBR 8545/1984 as vergas e contravergas devem avançar no mínimo 20 cm para cada lado 
do vão, com uma altura igual ou superior a 10 cm. Assim, para o cálculo podemos considerar: 
Para janela: (largura da janela + 40 cm) x 2 x quantidade de janelas (verga em cima e contraverga em baixo). 
Para porta: (largura da porta + 40cm) x quantidade de portas. 
 
6. ESQUADRIAS 
Para determinar a quantidade de esquadrias deve-se seguir as indicações do projeto, agrupando as esquadrias 
que tenham as mesmas características. 
 
6.1. Portas 
 
São medidas por unidade observando-se o material e as dimensões (0.8 x 2.10m, 0.6 x 2.10m, etc.). A 
composição inclui folha, portal e alizares. Pode-se separar em folha de porta (unidade), portal (conjunto) e 
alizar (conjunto ou metro). As ferragens (dobradiças e fechaduras) podem ser inclusas na instalação da porta 
ou medidas no item ferragens(separadamente). 
 
 
 
 
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6.2. Janelas 
 
Geralmente são medidas pela área (m²). De acordo com o material, as composições incluem todos os 
componentes da esquadria. Usualmente também são separadas pelo tipo: (de abrir, de correr, báscula, etc). 
 
7. COBERTURA 
Podemos citar dois serviços principais: madeiramento e telhamento. 
Para o cálculo dos serviços relacionados à cobertura, a quantificação é em área. Deve-se sempre considerar a 
inclinação de cada água do telhado, que normalmente é fornecida na forma de percentual. Para obter a área 
real do telhado, considerando a hipotenusa, pode-se utilizar uma tabela com os fatores para cálculo da área 
de telhado, bastando multiplicar as dimensões do telhado, medidos em projeção horizontal pelo fator 
correspondente à inclinação de projeto, de acordo com a tabela abaixo: 
 
8. INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS 
 
As instalações são orçadas relacionando todo material a ser aplicado de acordo com o projeto. 
 
Todos os tubos, conexões, registros e válvulas devem ser levantados, desde o hidrômetro até a caixa d’água, 
em todas as prumadas, no barrilete, considerando as tubulações de esgoto primário, secundário e de 
ventilação. Também devem ser contabilizados os aparelhos tais como louças e metais: tanques, pias, filtros, 
bebedouros, caixas de descarga de sobrepor, vaso sanitários, lavatórios, etc. As tubulações são 
contabilizadas em metro e os demais itens por unidade. 
 
9. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 
As instalações são orçadas relacionando todo material a ser aplicado de acordo com o projeto. 
 
Para o ramal de entrada o levantamento constará de poste, eletrodutos e cabos, com a seguinte especificação 
para o serviço: execução do ramal de entrada inclusive poste, eletrodutos e cabos, conforme projeto. 
Para composição do quadro de distribuição é computado: o quadro, os disjuntores, os eletrodutos e cabos 
desde o padrão de entrada até o mesmo. 
 
 
 
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As quantidades de luminárias, interruptores, tomadas, conexões e caixas de passagens são levantadas no 
projeto elétrico, considerando as especificações (marca, modelo, referência, etc.) de projeto e contabilizadas 
por unidade. 
 
O eletrodutos e fios de cobre são medidos por metro. 
 
10. REVESTIMENTO 
10.1. Chapisco comum 
 
O chapisco é aplicável quando for revestir concreto ou alvenarias de tijolo laminado ou tijolo furado. Em 
alvenaria de tijolo comum não há necessidade de chapisco. Outros tipos de chapisco só serão utilizados 
quando especificados particularmente. 
 
Quando aplicável, todas as áreas internas dos ambientes, bem como as áreas de alvenaria externas, devem 
ser somadas para contabilizar a área de chapisco. O desconto dos vãos para os revestimentos seguem o 
mesmo critério das alvenarias. 
 
10.2. Emboço 
 
Para o cálculo do emboço é considerada a área efetiva a ser revestida com cerâmica/azulejo, descontando 
qualquer área ou vão existente na alvenaria nova. 
 
10.3. Reboco paulista 
 
Para o reboco paulista é considerada a diferença entre as áreas de chapisco e emboço. 
 
10.4. Azulejos, cerâmicas ou pastilhas 
 
A área de revestimento cerâmico é igual a área de emboço. As áreas de azulejo são calculadas considerando-
se toda a área realmente revestida, ou seja, descontam-se todos os vãos. 
 
10.5. Pisos 
 
Para a execução do sistema de piso no pavimento térreo executa-se usualmente um lastro de concreto magro 
impermeabilizado com espessura definida no projeto (contabilizado em volume), seguido de um contra piso 
regularizado (contabilizado pela área a ser regularizada). 
O tipo de revestimento deve ser especificado em projeto e a quantificação é realizada somando-se as áreas 
internas dos ambientes para cada tipo de revestimento. 
Os rodapés, degraus, soleiras e peitoris, quando for o caso, são contabilizados por metro, obedecendo as 
larguras especificadas no projeto. Para os rodapés, mede-se o perímetro e desconta-se os vão livres e portas e 
geralmente acompanham o material do piso. 
 
10.6. Pintura 
 
As áreas de pintura em paredes são calculadas considerando-se o comprimento das paredes em planta e o pé-
direito, descontando apenas a área que exceder, em cada vão, a 2m². Vãos com área inferior ou igual a 2m² 
não são descontados (segue o mesmo padrão da alvenaria e reboco). 
 
 
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Os tipos de pintura e emassamento devem estar definidos no projeto de arquitetura e especificações da obra. 
Alguns critérios são recomendáveis, entretanto, para melhorar o acabamento e desempenho do material: 
• Sob tinta acrílica usar emassamento acrílico ou à base de óleo. 
• Sob tinta PVA usar emassamento PVA. 
• Sob pintura esmalte em esquadrias de madeira, usar emassamento à óleo para esquadrias de madeira 
• Esquadrias metálicas, usar fundo anticorrosivo nas esquadrias novas (na planilha de serviços temos a 
opção de usar com ou sem fundo anticorrosivo). 
O número de demãos deve ser tantos quanto necessário para perfeito acabamento da pintura. 
Selador Acrílico/PVA: Aplicado sempre sobre rebocos novos ou em pinturas desgastadas para melhorar a 
aderência. 
Em toda composição de pintura e emassamento está incluso o preparo da superfície que é o lixamento. 
 
10.6.1 Pintura em esquadrias 
 
O quantitativo de pintura em esquadrias de madeira é o resultado da área das esquadrias multiplicada pela 
quantidade e por coeficientes, de acordo com o tipo de esquadria. Seguem os critérios mais comuns: 
• Medições em portas com portal: medir a área da folha da porta x 3. 
• Medições em portas com portal e meia área em veneziana e meia área em vidro: medir a área da 
folha da porta x 3,5. 
• Medições em portas com portal e folha inteira em veneziana: medir a área da folha da porta x 5,0. 
• Medições em janelas: medir a área x 2. 
 
O quantitativo de pintura em esquadrias de ferro é o resultado da área das esquadrias multiplicada pela 
quantidade e pelos seguintes coeficientes: 
• Caixilho de ferro, grade, tela e básculas: medir a área da esquadria x 2. 
• Grades trabalhadas: medir a área x 4. 
 
11. SERVIÇOS COMPLEMENTARES 
11.1. Limpeza geral da obra 
É considerada a área de construção da obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
MATTTOS, Aldo Dórea Mattos. Como Preparar Orçamentos de Obras. São Paulo: Editora Pini, 2014. 
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua Cobertura. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2011. 
MATTTOS, Aldo Dórea Mattos. Planejamento e Controle de Obras. São Paulo: Editora Pini, 2010. 
Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
ISTITUTO DE OBRAS PÚBLICAS DO ESPÍRITO SANTO - Roteiro para procedimentos de 
levantamentos de serviços de obras civis para orçamentos. Disponível em: 
<http://www.iopes.es.gov.br/download/Roteiro%20para%20procedimentos%20de%20levantamentos%20L
ABOR%20-%20IOPES.pdf> Acesso em: mai 2016. 
AGENCIA GOIANA DE TRANSPORTE E OBRAS - Critérios e normas para orçamento de obras civis 
Disponível em: < http://www.agetop.go.gov.br/post/ver/138770/normas-e-criterios-de-orcamentos>. Acesso 
em: mai 2016. 
YAZIGI, W. A técnica de edificar. 10 Ed. São Paulo: Pini, 2009.

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