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Política Urbana e Gestão Pública

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MAPA
MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem
	Acadêmico(a):
	R.A.
	Curso: Gestão Pública
	 Disciplina: Planejamento e Desenvolvimento Urbano
	Professora: Lilian Chirnev
	Valor da atividade: 3,5 pontos
	Prazo: 21/02 a 25/03/2022 
(até às 23h59 - hora de Brasília).
Instruções para Realização da Atividade
1. Todos os campos acima deverão ser devidamente preenchidos;
2. É obrigatória a utilização deste formulário para a realização do MAPA;
3. Esta é uma atividade individual. Caso identificado cópia de colegas, o trabalho de ambos será zerado;
4. Utilizando este formulário, realize sua atividade, salve em seu computador, renomeie e envie em forma de anexo;
5. Formatação exigida para esta atividade: documento Word, Fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12, Espaçamento entre linhas 1,5, texto justificado; 
6. Ao utilizar quaisquer materiais de pesquisa referencie conforme as normas da ABNT;
7. Critérios de avaliação: Utilização do template; Atendimento ao Tema; Constituição dos argumentos e organização das Ideias e atendimento às normas ABNT.
8. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da disciplina.
9. Antes de responder seu mapa, assista o vídeo da Professora Lilian sobre a atividade proposta:
Link: https://www.youtube.com/watch?v=s_NwGldkfec 
Em caso de dúvidas, entre em contato com seu Professor Mediador.
Bons estudos!
M.A.P.A.
Olá acadêmico(a)! A atividade proposta corresponde ao Material de Avaliação Prática de Aprendizagem - M.A.P.A.
O objetivo é que você se sinta imersivo em uma análise sobre os preceitos da Política Urbana no Brasil e como se dá sua relação prática na gestão pública, no âmbito do planejamento e desenvolvimento urbano.
  
Você sabe o que é Política Urbana? E o que é o Estatuto da Cidade? Qual será a sua função no planejamento e desenvolvimento urbano? Na prática, os gestores públicos estão atentos aos instrumentos da Política Urbana para garantir que o interesse da coletividade se sobreponha aos interesses do mercado?
A desigualdade é considerada como a principal característica da sociedade, e, por isso, a política pública pode ser caracterizada como o seu instrumento regulatório.
Quando a política pública é destinada à questão urbana, sua definição se transforma, basicamente, em superação de problemas de exclusão espacial e social, insustentabilidade ambiental, deficiência de acesso à infraestrutura e serviços e alienação dos habitantes em relação ao espaço onde vivem.
Assim, a Política Urbana no Brasil tem como marco jurídico inicial os Arts. 182 e 183 (Capítulo II) da Constituição Federal (1988). E o Estatuto da Cidade é que regulamenta a Política Urbana, que no Capítulo I das Diretrizes Gerais “estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental” (Art.1º, Parágrafo único) (BRASIL, 2001).
É, portanto, com o Estatuto da Cidade que os princípios constitucionais da Política Urbana podem ser colocados em prática pelos governos, mas, para sua efetivação são necessários instrumentos para disciplinar como será desenvolvida e executada as ações de planejamento, de desenvolvimento e expansão urbana.
​
BRASIL. Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Disponível em:<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm>. Acesso em: 24 jan. 2022.
 
Sessão Extra: Em audiência, secretário de Taubaté defende alteração na outorga onerosa
Da Redação
04/11/2021
 
Audiência
A alteração nas regras da OODC (Outorga Onerosa do Direito de Construir) irá fomentar a construção civil e gerar um fundo para promover melhorias na infraestrutura municipal. Essa foi a afirmação do secretário de Planejamento, Lúcio Araújo, em audiência pública realizada nessa quinta-feira (4) pela Câmara de Taubaté para debater a proposta.
Outorga
“Precisamos facilitar para conseguirmos viabilizar empreendimentos e termos retorno para a municipalidade. O dinheiro [da outorga] vai para um fundo que é destinado 30% para habitação e 70% para implementarmos melhorias para a cidade, pensando no que aquela região ou outra parte da cidade está necessitando”, disse o secretário.
Projeto
Enviado à Câmara em julho pelo prefeito José Saud (MDB), o projeto altera a lei de 2019 que regulamentou a OODC. Pela regra atual, o pagamento da outorga pode ser dividido em até três vezes, sendo que a emissão do alvará de construção só ocorre após a quitação da contrapartida. Pela proposta, o parcelamento poderá ser feito em até 24 vezes, tendo a emissão do habite-se condicionada ao pagamento total.
Desconto
Além disso, o projeto do emedebista prevê desconto de 10% em caso de pagamento à vista. A lei em vigor não prevê nenhuma espécie de desconto nesse caso.
Construção civil
No projeto, Saud alega que “diante da crise financeira, principalmente causada pela pandemia”, é “grande a importância para o fomento contínuo da construção civil, setor da economia com grande potencial de geração de empregos e rendes, bem como arrecadação de impostos e taxas”.
Outorga
A OODC é uma contrapartida financeira que precisa ser paga quando o proprietário deseja construir um imóvel maior do que o habitualmente permitido. Um exemplo: em um terreno de 250 metros quadrados na área urbana, que tenha coeficiente básico de aproveitamento de 1, uma construção maior do que 250 metros quadrados exigirá pagamento da OODC.
Valor
Para calcular o valor da contrapartida, é usada uma fórmula que leva em consideração a área total excedente, o valor venal do metro quadrado do terreno e o IDU (índice de desenvolvimento urbano), que varia de 0,5 a 0,8, de acordo com a região da cidade.
Disponível em: <https://www.ovale.com.br/sessaoextra/sess-o-extra-em-audiencia-secretario-defende-alterac-o-na-outorga-onerosa-1.195193>. Acesso em: 24 jan. 2022.
 
 
Foram quase 13 anos até a aprovação do Estatuto da Cidade. Depois de aproximadamente duas décadas, as desigualdades sociais nas cidades brasileiras não foram reduzidas. Os problemas urbanos são naturalizados como se o Estado não fosse o responsável por fazer cumprir a função social da cidade. Afinal, de maneira concreta, essas leis atendem a qual propósito, já que na prática, a sua aplicabilidade não se mostrou eficaz, ao contrário, está subordinada aos interesses políticos e econômicos das classes dominantes?
Os princípios e diretrizes gerais do Estatuto da Cidade (BRASIL, 2001), que, assim como a Constituição Federal de 1988 (Arts. 182 e 183), compõem marco jurídico para o desenvolvimento das cidades, em que são definidos os instrumentos da política urbana cuja finalidade é “estabelecer as normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental” (Art. 1º, parágrafo único) (BRASIL, 2001, on-line).
​CHIRNEV, Lilian. Planejamento e Desenvolvimento Urbano. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2020. Reimpressão, 2021. (adaptado)
  
 
Aprovado projeto que autoriza prédios maiores no Centro Histórico de Porto Alegre
25/11/2021
 
A revisão do Plano Diretor do Centro de Porto Alegre foi aprovada na noite de quarta-feira, 24 de novembro, em sessão extraordinária na Câmara Municipal por 26 votos a 10. O projeto da prefeitura cria o chamado Programa de Reabilitação do Centro Histórico. Anunciada pelo prefeito Sebastião Melo (MDB) como um Plano Diretor específico para o Centro, a medida altera regras para construção no bairro e prevê regulamentação caso a caso de índices como altura e recuos.
Na prática, permitirá prédios maiores na área do Centro – em alguns pontos específicos, como na região perto da rodoviária, será permitido construir novos edifícios de até 200 metros de altura – atualmente, o limite em Porto Alegre para as novas construções estabelecido pelo Plano Diretor é de 52 metros (cercade 18 andares).
O texto aprovado não estabelece altura máxima para o perímetro denominado de adesão. Com isso, as novas construções poderão extrapolar o limite atual. Cada quarteirão será regulamentado considerando características do local.
Também não terá definição em lei para os recuos. A combinação altura e volumetria dos prédios (chamado pela prefeitura de gabarito) se dará por quarteirão, priorizando o padrão existente, alinhamento frontal em relação aos imóveis próximos, isenção de recuo lateral e de fundos. O texto faz uma ressalva para atendimento das condições de habitabilidade, como insolação, iluminação e ventilação, mas não regra como se dará.
Interessados em investir na região devem atender a critérios definidos na proposta e terão incentivos urbanísticos, como desconto ou isenção para adquirir Solo Criado – compra de índices construtivos.
A definição de gabaritos por quarteirão pode partir dos interessados, passando pelo crivo do município. O Centro Histórico passará a ter novo estoque de potencial construtivo (para uso além do índice básico de cada terreno) de 1,18 milhão de metros quadrados no perímetro de adesão, não sendo estabelecidas limitações por quarteirão, exceto aquelas definidas pelo gabarito.
Com menos regras definidas em lei, a alteração urbanística proposta aposta no monitoramento das mudanças adotadas e no regulamento caso a caso. A prefeitura sustenta que pretende reativar a economia com a medida, qualificar vias e áreas públicas e quase dobrar o número de moradores da região, por meio de recursos que virão em contrapartida a novos investimentos imobiliários. De acordo com o Censo de 2010, 39 mil pessoas residem no Centro.
Há uma série de intervenções a serem praticadas para atender o propósito de reabilitação do Centro Histórico. Parte do investimento virá com recursos da venda de Solo Criado – a prefeitura estima arrecadar R$ 1,2 bilhão em 30 anos. Também serão buscados recursos externos, caso do financiamento pré-aprovado por meio do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) no valor de US$ 152 milhões.
Projeto passou em plenário em menos de quatro horas
Historicamente, discussões sobre mudanças no Plano Diretor de Porto Alegre duram bastante tempo, com sessões que se estendem pela madrugada e debates em diferentes colegiados que levam meses. No trâmite Legislativo da revisão da lei no Centro Histórico, entretanto, a proposta não demandou grande articulação nem teve uma sequência de sessões sobre o tema em plenário.
A discussão na sessão plenária da Câmara durou menos de quatro horas, sendo aprovada por volta de 21h50min de quarta-feira, em sessão extraordinária. Foi um dia em que todas as atenções foram voltadas ao debate sobre mudanças nas isenções no transporte público, que despertou polêmica e protestos, com público nas galerias da Casa.
Mais tarde, ocuparam a tribuna para falar sobre o projeto do Plano Diretor sete vereadores de oposição, que criticaram a proposta, e sete favoráveis ao projeto. O texto passou com os 26 votos que Melo têm entre vereadores da base aliada e os que se afirmam independentes. Por se tratar de projeto de lei complementar, eram necessários 19 votos para aprovação.
Os 10 vereadores de oposição contrários à proposta tentaram postergar o debate em plenário apresentando cinco emendas, todas rejeitadas.
O texto vai à sanção do prefeito Melo. Os procedimentos para adesão dos interessados em investir no Centro Histórico com os benefícios do programa serão regulamentados por decreto.
Além do texto principal do projeto, também foi aprovada nesta quarta-feira uma mensagem retificativa do Executivo para permitir o uso residencial de construções no setor das docas do Cais Mauá.
Disponível em: <https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/colunas/pensar_a_cidade/2021/11/821810-aprovado-projeto-que-altera-o-plano-diretor-no-centro-de-porto-alegre.html>. Acesso em: 24 jan. 2022.
 
 
AVALIAÇÃO/ ATIVIDADE PROPOSTA
Com base nas reportagens acima e nos nossos estudos sobre instrumentos da Política Urbana, disponibilizados na Unidade III do livro didático da disciplina de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, responda o que segue:
 
A- Justifique a razão pela qual a alteração proposta da Outorga Onerosa do Direito de Construir no município de Taubaté, está de acordo com o que especifica a norma no Estatuto da Cidade. Sua resposta deverá conter de 3 a 5 linhas.
B- Justifique a razão pela qual podemos considerar que o projeto do Centro Histórico de Porto Alegre, está em desacordo com os instrumentos da política urbana que versam sobre o cumprimento da função social da propriedade tal, como especifica o Estatuto da Cidade. Sua resposta deverá conter de 3 a 5 linhas.​
C- Tal como está, podemos afirmar que há possibilidade do projeto do Centro Histórico de Porto Alegre não cumprir sua função social. Cite um trecho da reportagem que pode explicar esta afirmação.
​ORIENTAÇÕES IMPORTANTES:
- Para realizar a atividade M.A.P.A, será necessário assimilar conteúdos sobre o tema, no livro didático, ler com muita atenção as reportagens acima e assistir o vídeo explicativo da Professora Lilian sobre a atividade 
<  https://www.youtube.com/watch?v=s_NwGldkfec   >  
 (O link do vídeo também está disponível no Fórum Interativo, dentro da disciplina);
- A atividade é composta por três itens (A, B e C) e o aluno deverá responder cada um deles;
- ​Descrever com suas próprias palavras os itens A e B (não será permitido cópias do livro ou sites);​​
​- Lembre-se de acrescentar as referências da(s) fonte(s) pesquisada(s);
- Nos itens A e B elaborar uma resposta de 3 a 5 linhas;
- Utilize o Formulário do MAPA disponível no campo “Material da Disciplina”;
- Salvar o arquivo em formato Word antes de postar no ambiente;
- Após realizar o MAPA, anexe no local indicado e, em seguida, clique em cima do arquivo para abri-lo e conferir se o arquivo postado é o correto;
- Atenção ao clicar em finalizar, pois sua atividade será finalizada/enviada ao sistema e você não conseguirá substituir o arquivo.
RESPOSTA:
A- Justifique a razão pela qual a alteração proposta da Outorga Onerosa do Direito de Construir no município de Taubaté, está de acordo com o que especifica a norma no Estatuto da Cidade. Sua resposta deverá conter de 3 a 5 linhas.
R:
B- Justifique a razão pela qual podemos considerar que o projeto do Centro Histórico de Porto Alegre, está em desacordo com os instrumentos da política urbana que versam sobre o cumprimento da função social da propriedade tal, como especifica o Estatuto da Cidade. Sua resposta deverá conter de 3 a 5 linhas.​
R:
C- Tal como está, podemos afirmar que há possibilidade do projeto do Centro Histórico de Porto Alegre não cumprir sua função social. Cite um trecho da reportagem que pode explicar esta afirmação.
R:
Referência:
Por favor apagar as referências abaixo pois são apenas exemplos!
Você deve inserir aqui todas as referências que utilizou para realizar essa atividade. 
Segue exemplo/modelo de referência de um livro:
BERNER, Carlos Vicente; SOUSA, Arlan Marcos Lima.Contabilidade Pública. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2019.
Segue exemplo/modelo de referência de um site:
Cidades inteligentes: o que são e como funcionam? Politize, 2020.. Disponível em: <https://www.politize.com.br/cidades-inteligentes/>. Acesso em: 20 mai. 2021.

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