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332 MÓDULO 3 FÍSICA Ao observar a construção de uma calçada, percebe- se que são deixados vãos ao longo de sua estrutura, muitas vezes preenchidos por pedaços de madeira. Quando não se deixam os espaços, nota-se que, com o passar do tempo, surgem rachaduras na superfície. DILATAÇÃO TÉRMICA Percebem-se os mesmos vãos em trilhos de trem, construção de edifícios, pontes, entre outros. Dilatação dos sólidos isótropos A experiência mostra que as dimensões dos corpos variam com a temperatura. Esta variação é a dilatação térmica ou simplesmente dilatação. Estudaremos inicialmente a dilatação dos sólidos, sendo que consideraremos somente os sólidos isótropos, isto é, aqueles cujas propriedades físicas, em torno de qualquer um de seus pontos, independem da direção em que são observadas. DILATAÇÃO LINEAR Considere uma haste de comprimento L0 a 0°C e de secção desprezível. Se a haste for aquecida até a temperatura genérica Tf , seu comprimento passará ao valor genérico L. A diferença ΔL=L–L0 é denominada alongamento correspondente ao intervalo térmico ΔT = Tf - Ti . A experiência revela os seguintes fatos: ΔL é diretamente proporcional ao comprimento inicial L0. ΔL é diretamente proporcional ao intervalo térmico ΔT. Barra de metal Barra de metal Para transformar as evidências experimentais acima numa equação, é preciso introduzir um coefi ciente de proporcionalidade, que indicaremos por α e que é chamado coefi ciente de dilatação linear médio correspondente ao intervalo térmico considerado. Portanto: A rigor, o valor de α depende da temperatura inicial do intervalo térmico considerado. Em primeira análise admitiremos que o coefi ciente de dilatação linear seja constante, desde que o intervalo térmico considerado não seja demasiadamente amplo. Assim teremos: ∆L=L0.α.∆T Convém que você saiba o seguinte a respeito do coefi ciente 1º. A unidade em que se exprime α é o inverso do grau correspondente à escala considerada. Por exemplo, se estivermos trabalhando na escala Celsius, α é expresso na unidade 1°C−1. 2º. O coefi ciente de dilatação α é um número da ordem de 10-6, ou seja, da ordem de milionésimos. Por isso, nas considerações teóricas, abandonamos as potências de α superiores à primeira; com isto, estaremos cometendo um erro não mensurável experimentalmente. A LÂMINA BIMETÁLICA Chama-se lâmina bimetálica o conjunto constituído de duas tiras metálicas, de materiais com diferentes coefi cientes de dilatação, soldadas ou rebitadas entre si. O comportamento do conjunto quando aquecido torna-o de grande aplicação prática. Consideremos duas chapas de metais distintos (por exemplo aço e latão), com diferentes coefi cientes de dilatação. Sendo assim, para uma mesma variação de temperatura, a dilatação de uma delas é maior (latão) que a dilatação da outra (aço). Como as tiras de metal estão rigidamente unidas, aparecem nas chapas tensões térmicas que obrigam o par a curvar-se para o lado da chapa de menor coefi ciente de dilatação. Se resfriássemos o par, ele se curvaria para o lado da chapa de maior coefi ciente de dilatação. Na fi gura, o aquecimento é obtido através da passagem de corrente elétrica pela lâmina: CAPÍTULO 3.2 DILATAÇÃO CONTEÚDO E ORIENTADAS 333 MÓDULO 3 | 3.2 DILATAÇÃO QUESTÕES ORIENTADAS QUESTÃO 01 (IFCE) Em uma atividade de laboratório, um aluno do IFCE dispõe dos materiais listados na tabela a seguir. Se o professor pediu a ele que selecionasse, dentre as opções, aquele material que possibilita maior dilatação volumétrica para uma mesma variação de temperatura e um mesmo volume inicial, a escolha correta seria Material Coeficiente de dilatação linear (a) em ºC-1 Aço 1,1.10-5 Alumínio 2,4.10-5 Chumbo 2,9.10-5 Cobre 1,7.10-5 Zinco 2,6.10-5 A alumínio. B chumbo. C aço. D cobre. E zinco. QUESTÃO 02 (UNISC) Duas barras metálicas representadas por (A) e (B) possuem comprimentos iniciais L0A e L0B, coeficientes de dilatação lineares ΔA e ΔB e sofreram variações de temperatura ΔTA e ΔTB, respectivamente. Sabendo que L0A = 5. L0B, ΔB = 8.ΔA e ΔTA = 2. ΔTB, podemos escrever que a razão entre as variações de comprimento ΔLA e ΔLB ou seja, ΔLA/ΔLB vale A 0,25 B 0,50 C 0,80 D 1,25 E 1,50 QUESTÃO 03 (IFSUL) Um aparelho eletrônico mal desenhado tem dois parafusos presos a partes diferentes que quase se tocam em seu interior, como mostra a figura abaixo. Os parafusos de aço e latão têm potenciais elétricos diferentes e, caso se toquem, haverá um curto-circuito, danificando o aparelho. O intervalo inicial entre as pontas dos parafusos é de 5 mm a 27 ºC Suponha que a distância entre as paredes do aparelho não seja afetada pela mudança na temperatura. Considere, para a resolução, os seguintes dados: alatão = 19.10 - 6 ºC-1; aaço = 11.10 -6 ºC-1 Nessas condições, a temperatura em que os parafusos se tocarão é de A 34,0 ºC. B 32,0 ºC. C 34,4 ºC. D 7,4 ºC. QUESTÃO 04 (UFRGS) Uma barra metálica de 1m de comprimento é submetida a um processo de aquecimento e sofre uma variação de temperatura. O gráfico abaixo representa a variação ΔL em mm, no comprimento da barra, em função da variação de temperatura ΔT em ºC. Qual é o valor do coeficiente de dilatação térmica linear do material de que é feita a barra, em unidades 10-6/ºC? A 0,2. B 2,0. C 5,0. D 20. E 50. DILATAÇÃO SUPERFICIAL Passemos a considerar agora a dilatação superficial, isto é, a dilatação em duas dimensões. Para isto, pensaremos em uma placa feita de um material isótropo de espessura desprezível, ou seja, um corpo em que uma das dimensões (a espessura) é desprezível em relação às duas outras dimensões. Procedemos assim para podermos desprezar a dilatação na espessura. Uma placa de espessura desprezível, seja S0 a área da sua superfície a T0. Se a temperatura passar ao valor genérico T, a área da superfície passará ao valor S. 334 MÓDULO 3 | 3.2 DILATAÇÃO A diferença ΔS = S – S0 é chamada variação da área da superfície correspondente ao intervalo térmico ΔT = Tf - Ti. A experiência revela fatos análogos aos que foram citados na dilatação linear, portanto, e para transformar a informação experimental numa igualdade, bastará introduzir o coeficiente de proporcionalidade β, denominado coeficiente de dilatação superficial médio correspondente ao intervalo térmico. Analogamente ao que foi feito para o coeficiente de dilatação linear, consideraremos β constante, desde que o intervalo térmico não seja excessivamente grande. Portanto, substituindo β, obtemos: Devemos observar que as análises feitas para o coeficiente α, valem também para o coeficiente β. QUESTÕES ORIENTADAS QUESTÃO 05 (MACKENZIE) Desertos são locais com temperaturas elevadas, extremamente áridos e de baixa umidade relativa do ar. O deserto do Saara, por exemplo, apresenta uma elevada amplitude térmica. Suas temperaturas podem ir de -10 ºC até 50ºC ao longo de um único dia. Uma chapa de ferro, cujo coeficiente de dilação linear é igual a 1,2.10-5 ºC-1, é aquecida sendo submetida a uma variação de temperatura, que representa a amplitude térmica do deserto do Saara, no exemplo dado anteriormente. Considerando sua área inicial igual a 5 m2, o aumento de sua área, em m2 é de A 2,0.10-6 B 4,0.10-3 C 3,6.10-3 D 7,2.10-3 E 3,6.10-6 QUESTÃO 06 (CPS) A caminho da erradicação da pobreza, para poder contemplar a todos com o direito à habitação, as novas edificações devem ser construídas com o menor custo e demandar cuidados mínimos de manutenção. Um acontecimento sempre presente em edificações, e que torna necessária a manutenção, é o surgimento de rachaduras. Há muitas formas de surgirem rachaduras como, por exemplo, pela acomodação do terreno ou ocorrência de terremotos. Algumas rachaduras, ainda, ocorrem devido à dilatação térmica. A dilatação térmica é um fenômenoque depende diretamente do material do qual o objeto é feito, de suas dimensões originais e da variação de temperatura a que ele é submetido. Considere dois muros feitos com o mesmo material, sendo que o menor deles possui uma área de superfície igual a 100 m2 enquanto que o maior tem 200 m2. Se o muro menor sofrer uma variação de temperatura de 20 ºC e o maior sofrer uma variação de 40 ºC a variação da área da superfície do muro maior em relação à variação da área da superfície do muro menor, é A quatro vezes menor. B duas vezes menor. C a mesma. D duas vezes maior. E quatro vezes maior. QUESTÃO 07 (MACKENZIE) Um cubo regular homogêneo de aresta 20,0 cm está inicialmente a 20 ºC. O coeficiente de dilatação linear médio do material com que foi fabricado é 2,0 .10-5 ºC-1. Aquecendo-se uniformemente o cubo com uma fonte de calor constante durante 50 s, a temperatura se eleva para 120 ºC. A dilatação ocorrida em uma das superfícies do cubo é A 4,0 .10-1 ºC-1 cm2 B 8,0 .10-1 ºC-1 cm2 C 12,0 .10-1 ºC-1 cm2 D 16,0 .10-1 ºC-1 cm2 E 20,0 .10-1 ºC-1 cm2 QUESTÃO 08 (IFSUL) Uma chapa retangular, de lados 20 cm e 10 cm feita de um material cujo coeficiente de dilatação linear é igual a 22.10-6 ºC-1, tem um furo circular no seu centro, cujo diâmetro é 5 cm, à 25 ºC. Se a chapa for aquecida até 125 ºC, afirma-se que a área do furo A diminui e que o diâmetro passa a ser 4,985 cm. B não se altera e que o diâmetro continua sendo 5,000 cm. C aumenta e que o diâmetro passa a ser 5,011 cm. D diminui e que o diâmetro passa a ser 4,890 cm. DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA OU CÚBICA Nos parágrafos anteriores, estudamos a dilatação em uma dimensão (dilatação linear), e a dilatação em duas dimensões (dilatação superficial). Vejamos a dilatação em três dimensões, ou seja, a dilatação volumétrica. Para isto, consideremos um bloco feito de material isótropo e que tenha, a T0, o volume V0. Se a temperatura aumentar para o valor genérico Tf , o bloco passará a ter o volume V. 335 MÓDULO 3 | 3.2 DILATAÇÃO A diferença ΔV = V – V0 é chamada variação do volume correspondente ao intervalo térmico ΔT = Tf - Ti considerado. A experiência revela ainda, fatos análogos ao que vimos para a dilatação superficial, ou seja, que ΔV é proporcional a V0 e a ∆T. Portanto, introduzindo o coeficiente de proporcionalidade, temos: O coeficiente γ é denominado coeficiente de dilatação volumétrica médio, correspondente ao intervalo térmico considerado. RELAÇÕES ENTRE α, β E γ. Podemos relacionar os coeficientes de dilatação de um material, visto que a única diferença entre eles está no número de dimensões que cada um representa QUESTÕES ORIENTADAS QUESTÃO 09 (UPE-SSA) Neste sábado, começa a maior, mais famosa e mais esperada competição do ciclismo mundial, o Tour de France. (...) Do dia 2 ao dia 24 de julho, os ciclistas vão encarar as grandes montanhas francesas e as mais belas paisagens em busca da tão sonhada camisa amarela. (...) Serão vinte e duas etapas – nove planas, uma de alta montanha, nove de montanha e duas de relógio individual – e 3519 km percorridos ao longo de todo o território francês, uma média de 167,5 km pedalados por dia. http://espn.uol.com.br/noticia/610082_equipes-favoritos-camisas-e- curiosidades-saiba-tudo-sobre-o-tour-de-france-2016. Ao longo dessa competição, um ciclista viaja por diversos locais, onde ele e sua bicicleta experimentam as mais diferentes temperaturas. Desejando um melhor desempenho aerodinâmico na prova, um atleta analisa o comportamento geométrico dos raios (barras cilíndricas maciças) disponíveis para instalar nas rodas de sua bicicleta, com a variação de temperatura. Em seu experimento, dois raios de alumínio, A e B, de comprimentos L e 2L e diâmetros 4r e 2r, respectivamente, são aquecidos até a mesma temperatura, a partir de uma mesma temperatura inicial. A razão entre o aumento de volume do raio A com respeito ao raio do tipo B é A 1:1 B 1:2 C 2:1 D 1:4 E 4:1 QUESTÃO 10 (EPCAR-AFA) Em um laboratório de física é proposta uma experiência onde os alunos deverão construir um termômetro, o qual deverá ser constituído de um bulbo, um tubo muito fino e uniforme, ambos de vidro, além de álcool colorido, conforme a figura abaixo. O bulbo tem capacidade de 2,0 cm3 o tubo tem área de secção transversal de 1,0.10-2 cm2 e comprimento de 25 cm. No momento da experiência, a temperatura no laboratório é 30 ºC, e o bulbo é totalmente preenchido com álcool até a base do tubo. Sabendo-se que o coeficiente de dilatação do álcool é 11.10-4 ºC-1 e que o coeficiente de dilatação do vidro utilizado é desprezível comparado ao do álcool, a altura h, em cm, atingida pelo líquido no tubo, quando o termômetro for utilizado em um experimento a 80 ºC é A 5,50 B 11,0 C 16,5 D 22,0 QUESTÃO 11 (PUC-RJ) Uma placa de vidro possui as dimensões de 1,0 m x 1,0 m x 1,0 cm quando está à temperatura ambiente. Seu coeficiente de dilatação linear é 9.10-6 ºC-1. Se a placa sofrer uma variação de temperatura de 10 ºC de quanto será a variação de volume da placa, em cm3? A 7,3.10-11 B 7,3.10-7 C 9,0.10-3 D 9,0.10-1 E 2,7 DILATAÇÃO DOS LÍQUIDOS Como os líquidos não têm forma própria, não faz sentido discutirmos sua dilatação linear ou superficial. O estudo de sua dilatação volumétrica apresenta dificuldades, uma vez que, ao aquecermos um líquido, estamos também aquecendo o recipiente. Assim, em uma experiência na qual medimos a dilatação sofrida por um líquido, esta dilatação é a aparente, fruto do efeito conjunto causado pela dilatação 336 MÓDULO 3 | 3.2 DILATAÇÃO real do líquido e pela dilatação do recipiente. Consideremos um recipiente dado a seguir de capacidade V0, feito de um material de coefi ciente de dilatação volumétrica γR, que esteja completamente cheio de um líquido de coefi ciente de dilatação γL. Aquecendo o líquido e o recipiente em ΔT provocamos, ao mesmo tempo, a dilatação do líquido (que tende a elevar seu nível) e a do recipiente (que tende a aumentar de capacidade, fazendo com que o nível do líquido baixe). Provocando assim um transbordamento do líquido. Vamos supor que as duas dilatações ocorram em fases sucessivas. Se, inicialmente, só o líquido se dilatasse, o nível do líquido subiria o correspondente a um ΔVL. Se, depois disso, o recipiente se dilatasse aumentando sua capacidade em um ΔVR, o nível do líquido desceria em uma quantidade correspondente. Como nessas condições o líquido se dilata mais que o frasco, parte deste transbordará. Tal volume corresponde à dilatação aparente ΔVA, dada por: Supondo V0L = V0R, podemos escrever: Esta última expressão permite determinar o coefi ciente real de dilatação de um líquido (γL) em função do coefi ciente do recipiente (γR), suposto conhecido, e do coefi ciente aparente (γA), fruto da medida direta. Você pode encontrar questões em que se despreze a dilatação do recipiente. Diante disso, não considere a dilatação do frasco nem a aparente. Calcule a variação volumétrica (∆V) da mesma forma que para os sólidos (calculando somente a dilatação do líquido). Comportamento anômalo da água Água, prata, ferro, bismuto e antimônio, em razão do formato angular de suas moléculas, ao serem resfriados, em determinada faixa de temperatura têm sua estrutura molecular alterada, aumentando de volume. Ao contrário da maioria das substâncias, que, ao serem resfriadas, sofrem redução de volume, essas substâncias, em determinada faixa de temperatura, têm volume ampliado durante o resfriamento. Esse comportamento diferenciado em relação às demais substâncias recebe o nome de comportamento irregular ou anômalo. Para a água, o comportamento irregular acontece entre as temperaturas de 0 a 4°C. A água inicialmente a 20°C, quando resfriada, começa a diminuir o seu volume até atingir 4°C, quando asmoléculas começam a se organizar ampliando de volume, até se solidifi car por completo, quando passa a reduzir de volume novamente. O comportamento irregular da água ocorre, portanto, somente entre o intervalo de zero a 4°C (gráfi cos). Nos demais intervalos, a água comporta-se como a maioria das substâncias, ou seja, aumenta de volume ao ser aquecida e diminui quando resfria. Você nota no gráfi co que o volume aumenta e a densidade diminui a medida que a temperatura diminui, a partir de 4°C, e conclui que, por isso, o gelo é menos denso que a água e, consequentemente, fl utua nesta. Devido a essa propriedade, nas regiões de clima temperado e de clima frio, no inverno congela apenas a superfície dos lagos, rios e mares, formando-se uma capa protetora e isolante que conserva praticamente invariável a temperatura a grandes profundidades. Isto permite a existência da fl ora e da fauna aquática durante todo o ano. Por exemplo, no lago Superior (entre os Estados Unidos e o Canadá) a temperatura, a 80 m de profundidade, é permanentemente igual a 4°C. Por que a água congelada fl utua, em vez de afundar? A água tem uma característica especial: ao congelar, expande seu volume em cerca de 10% (razão pela qual, em regiões muito frias, pode até arrebentar encanamentos, ocasionando grandes transtornos). Isso ocorre devido ao formato angular das moléculas, que não permite que se agrupem muito próximas umas das outras. Resultado: quando o líquido solidifi ca,essas moléculas ocupam um espaço maior, formando uma estrutura vazada, leve como ar. “Esse aumento de volume faz com que o gelo tenha uma densidade menor que a água em estado líquido. É por isso que ele acaba fl utuando, em vez de afundar”. 337 MÓDULO 3 | 3.2 DILATAÇÃO QUESTÕES ORIENTADAS QUESTÃO 12 (IFSUL) Um copo de vidro de 50 g de massa possui 100 g de água que o preenche até a “boca”. O sistema encontra-se inicialmente em equilíbrio térmico a uma temperatura de 4 ºC O gráfico mostra como se comporta o volume do vidro e da água em função da temperatura. De acordo com o comportamento anômalo da água ou analisando o gráfico concluimos que o nível de água no copo irá A diminuir, se a temperatura do sistema diminuir. B diminuir, independentemente de a temperatura do sistema aumentar ou diminuir. C transbordar, independentemente de a temperatura do sistema aumentar ou diminuir. D transbordar, somente se a temperatura do sistema aumentar. QUESTÃO 13 (UFPR) Um pesquisador, investigando propriedades ligadas à dilatação de materiais, fez experimentos envolvendo dois materiais (X e Y), que foram aquecidos numa dada faixa de temperatura enquanto seus volumes foram medidos. Sabe- se que ele usou a mesma quantidade de massa para os materiais, sendo que o material X é líquido e o Y é sólido. O pesquisador construiu, então, o gráfico a seguir, no qual são apresentadas as curvas de volume (V) em função da temperatura (T) para os materiais X (linha cheia) e Y (linha pontilhada). Com relação ao assunto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas: ( ) Os dois materiais têm mesma densidade em T = 0ºC. ( ) À medida que a temperatura aumenta, o material Y se contrai até T = 10 ºC e somente a partir dessa temperatura passa a dilatar-se. ( ) Em T = 5 ºC um objeto maciço feito do material Y, se for colocado dentro de um recipiente contendo o material X, afunda quando sujeito apenas a forças gravitacionais e a forças exercidas pelo material X. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. A V – F – V. B F – V – F. C V – V – F. D F – F – V. E V – V – V. QUESTÃO 14 (EPCAR AFA) Considere dois tubos cilíndricos (1 e 2), verticais, idênticos e feitos do mesmo material, contendo um mesmo líquido em equilíbrio até a altura de 50 cm conforme figura a seguir. As temperaturas nos dois tubos são inicialmente iguais e de valor 35 ºC. O tubo 1 é resfriado até 0 ºC, enquanto o tubo 2 é aquecido até 70 ºC e a altura do líquido em cada tubo passa a ser o valor indicado na figura. Sabendo-se que o coeficiente de dilatação térmica dos tubos é desprezível quando comparado com o do líquido, o coeficiente de dilatação volumétrica do líquido, considerado constante, é, em ºC-1. A 1,2.10-3 B 1,6.10-3 C 2,4.10-3 D 3,6.10-3 01 B 02 D 03 C 04 C 05 D 06 E 07 D 08 C 09 C 10 B 11 E 12 C 13 A 14 A GABARITO
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