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Direito Administrativo - CONCURSO CGU 2022 - Revisão para Técnico de Finanças - Direito

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MUDE SUA VIDA! 
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SUMÁRIO 
SRV CGU – DIREITO ADMINISTRATIVO .............................................................................................................. 2 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
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SRV CGU – DIREITO ADMINISTRATIVO 
1. (JUIZ DE DIREITO – TJ/AP – 2022 – FGV) A sociedade de economia mista Beta do 
Município X recebeu formalmente, por meio de lei específica, delegação do poder de polícia 
do Município para prestar serviço de policiamento do trânsito na cidade, inclusive para 
aplicar multa aos infratores. Sabe-se que a entidade Beta é uma empresa estatal municipal 
de capital majoritariamente público, que presta exclusivamente serviço público de atuação 
própria do poder público e em regime não concorrencial. Por entender que o Município X 
não poderia delegar o poder de polícia a pessoa jurídica de direito privado, o Ministério 
Público ajuizou ação civil pública pleiteando a declaração de nulidade da delegação e das 
multas aplicadas, assim como a assunção imediata do serviço pelo Município. 
No caso em tela, de acordo com a atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal em 
tema de repercussão geral, a pretensão ministerial: 
a) não deve ser acolhida, pois é constitucional a delegação do poder de polícia na forma 
realizada, inclusive no que concerne à sanção de polícia; 
b) não deve ser acolhida, pois é constitucional a delegação do poder de polícia a qualquer 
pessoa jurídica de direito privado, desde que cumprido o único requisito que é a prévia 
autorização legal; 
c) deve ser acolhida, pois é inconstitucional a delegação do poder de polícia, em qualquer 
das fases de seu ciclo, a pessoa jurídica de direito privado integrante da administração 
indireta; 
d) deve ser acolhida parcialmente, pois é inconstitucional a delegação do poder de polícia, 
nas fases de seu ciclo de ordem de polícia e de sanção de polícia, a pessoa jurídica de 
direito privado integrante da administração indireta; 
e) deve ser acolhida parcialmente, pois, apesar de ser constitucional a delegação do poder 
de polícia para o serviço público de fiscalização de trânsito, é inconstitucional tal 
delegação no que concerne à aplicação de multa, que deve ser feita por pessoa jurídica 
de direito público. 
 
2. (OFICIAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO – MPE/RJ – 2019 – FGV) A Lei nº 9.784/99 regula o 
processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal e pode ser aplicada de 
forma subsidiária a Estados e Municípios quando não houver lei local para tratar da matéria. 
Ao dispor sobre a comunicação dos atos dos processos administrativos, a citada lei 
estabelece que a intimação: 
a) deve observar a antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis quanto à data de 
comparecimento do administrado intimado para o ato; 
b) desatendida importa o reconhecimento da verdade dos fatos e a renúncia a direito pelo 
administrado, diante de sua revelia; 
c) é nula quando feita sem observância das prescrições legais, e o comparecimento do 
administrado não supre sua falta ou irregularidade; 
d) deve ser efetuada em regra pessoalmente, exceto quando a lei permitir expressamente 
a ciência via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure 
a certeza da ciência do interessado; 
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e) deve ser feita em relação aos atos do processo que resultem para o interessado 
imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e 
aos atos de outra natureza, de seu interesse. 
 
3. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/MS – 2022 – FGV) João é jornalista e cobria, 
presencialmente, uma manifestação em que ativistas de direitos humanos protestavam 
contra os altos índices de letalidade policial no Estado Alfa. Na qualidade de profissional de 
imprensa, enquanto fazia a cobertura jornalística, João foi ferido pelo policial militar José, ao 
receber uma pancada com cassetete em seu rosto, no momento em que havia conflito entre 
policiais e manifestantes. 
Inconformado com as lesões que sofreu, João buscou atendimento na Defensoria Pública 
para ajuizar ação indenizatória, ocasião em que lhe foi explicado que, de acordo com a 
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, no caso em tela, a responsabilidade civil do 
Estado é: 
a) subjetiva, mas não cabe responsabilização direta do policial militar José, em razão da 
teoria da dupla garantia, seja para a vítima, seja para o agente público; 
b) subjetiva, mas cabe o reconhecimento da culpa concorrente, eis que os danos foram 
causados em evento multitudinário; 
c) objetiva, mas cabe a excludente da responsabilidade da culpa exclusiva da vítima, caso 
João tenha descumprido ostensiva e clara advertência sobre acesso a áreas delimitadas 
como de grave risco à sua integridade física; 
d) objetiva, mas cabe a excludente da responsabilidade da força maior, diante da 
imprevisibilidade do conflito entre os manifestantes e os policiais, desde que a Polícia 
Militar comprove que planejou regularmente sua atuação. 
 
4. (ANALISTA LEGISLATIVO – CÂMARA DE ARACAJU/SE – 2021 – FGV) Marcelo é servidor 
público ocupante do cargo efetivo de analista administrativo de determinada Câmara 
Municipal e recentemente foi designado para exercer a função de confiança de supervisor do 
departamento de recursos humanos da Casa Legislativa. Ao final do expediente do último dia 
do mês, Marcelo praticou ato administrativo de aprovação da folha de ponto dos servidores. 
Ocorre que, pelas normativas aplicáveis, tal ato de aprovação é de competência do diretor 
do departamento de recursos humanos que, por sua vez, no dia seguinte, ratificou o ato 
praticado por Marcelo, mediante a: 
a) convalidação, pois o vício de competência é sanável, desde que atenda ao interesse 
público e não cause prejuízo a terceiros; 
b) anulação, pois o vício de forma é insanável e o ato inválido deve ser substituído por outro 
lícito, para se atender ao interesse público; 
c) revogação, pois o vício de objeto é insanável e o ato inválido deve ser substituído por 
outro lícito, para se atender ao princípio da legalidade; 
d) retificação, pois o vício de motivo é insanável e o ato inválido deve ser substituído por 
outro legítimo, para se atender ao princípio da legalidade; 
invalidação, pois o vício de finalidade é sanável e o ato inválido deve ser substituído por 
outro lícito, para se atender ao interesse público. 
 
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5. (PROCURADOR JUDICIAL – CÂMARA DE ARACAJU/SE – 2021 – FGV) O Município de 
Aracaju, após processo licitatório, celebrou contrato de concessão com sociedade 
empresária para prestação do serviço público de coleta e tratamento de esgoto sanitário. No 
curso do contrato, o poder concedente instaurou processo administrativo, com contraditório 
e ampla defesa, à concessionária, e concluiu que o serviço estava sendo prestado de forma 
inadequada e deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros 
definidores da qualidade do serviço, além de que a concessionária estava descumprindo 
cláusulas contratuais e disposições legais concernentes à concessão. 
No caso em tela, a extinção do contrato de concessão ocorrerá pela: 
a) encampação, mediante prévia autorização legislativa, com indenização prévia; 
b) rescisão, mediante edição de lei específica por parte do Poder Legislativo, com 
indenização prévia; 
c) anulação, mediante edição de lei específica por parte do Poder Legislativo, 
independentemente de indenização prévia; 
d) caducidade, mediante edição de decreto por parte do chefe do Poder Executivo, 
independentemente de indenização prévia; 
e) revogação, mediante edição de lei autorizativa por parte do Poder Legislativo e edição 
de decreto por parte do chefe do Poder Executivo, com indenização prévia. 
 
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