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Empreendedorismo Teoria e prática

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Empreendedorismo: teoria e prática Maio/2012 
Empreendedorismo: teoria e prática 
Fabiana Morais de Oliveira- faby_oli@terra.com.br 
Curso Vip de Administração Instituto de Pós Graduação IPOG 
 
Resumo 
Neste trabalho abordaremos a importância de despertar nos alunos do curso de 
administração de empresas, o espírito de empreendedor, e da necessidade que se tem das 
pessoas se preparem melhor antes de se lançarem no mercado, com seus pequenos negócios 
O empreendedorismo vem sendo uma tendência, o número de pequenas empresas e 
trabalhadores autônomos, cresce a cada ano, mas crescem também o número de pessoas 
despreparadas para administrar, essas unidades de negócios. Sendo assim é de suma 
importância que nossos graduandos saiam das instituições de ensino superior, sabendo como 
elaborar um plano de negócios, pondo em prática as funções administrativas que eles 
aprendem no decorrer do curso. 
Palavras-chave: Empreendedorismo; Plano de negócios; Ensino Superior 
 
1. Introdução 
O empreendedorismo é um termo novo ainda, principalmente para os brasileiros, somente se 
despontou para nós a partir da década de 90 e veio crescendo juntamente com o processo de 
privatização de grandes empresas estatais e com a abertura do mercado interno. A definição 
de empreendedorismo é muito subjetiva, todos parecem conhecer, mas não conseguem conceituar 
realmente o que seja. Por isso a importância de desenvolver empreendedores que ajudem o país 
no seu crescimento e gere possibilidade de trabalho, renda e maiores investimentos. 
Neste artigo, iremos conceituar o termo empreendedorismo, citar as características de um 
empreendedor, a relevância de ser administrador e empreendedor, e a importância do 
aprendizado nas IES, unindo teoria e prática na elaboração de planos de negócios, 
preparando-os e desenvolvendo o espírito empreendedor. 
 
2. Conceito de empreendedorismo 
O Empreendedorismo é um assunto muito discutido hoje em dia, porém sua definição é muito 
complexa, pois seu conteúdo pode variar dependendo do lugar e do autor, isso porque o 
empreendedorismo recebeu fortes contribuições vindas da psicologia e também da sociologia, 
o que pode ter provocado variações em sua definição. Apesar de o empreendedorismo ser um 
assunto comum nos artigos, revistas, internet, livros e aparentar ser um termo “novo” para os 
profissionais, é um conceito antigo que assumiu diversas vertentes ao longo do tempo. No 
início do século XX, a palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista Joseph 
Schumpeter em 1950 como sendo, de forma resumida, uma pessoa com criatividade e capaz 
de fazer sucesso com inovações. Já em 1967 com K. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi 
introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum 
negócio. 
 
mailto:faby_oli@terra.com.br
 
 
Empreendedorismo: teoria e prática Maio/2012 
A palavra empreendedorismo se origina do termo francês “entrepeneur” que significa fazer 
algo ou empreender. 
 
 
Para Drucker (1974) empreendedorismo é: prática; visão de mercado; evolução, e diz ainda 
que o: 
 
trabalho específico do empreendedorismo numa empresa de negócios é fazer os 
negócios de hoje serem capazes de fazer o futuro, transformando-se em um negócio 
diferente” [...]Empreendedorismo não é nem ciência, nem arte. É uma 
prática.(DRUKER, 1974:p25 ) 
 
 
Pesquisando as raízes do empreendedorismo, Dornelas (2001) faz um resgate histórico e 
identifica que a primeira definição de empreendedorismo é creditada a Marco Polo, sendo o 
empreendedor aquele que assume os riscos de forma ativa, físicos e emocionais, e o 
capitalista assume os riscos de forma passiva. No século XVII, surge a relação entre assumir 
riscos e o empreendedorismo. Mas somente no século XVIII, que capitalista e empreendedor 
foram completamente diferenciados, por certo em função do início da industrialização. 
 
Na prática o empreendedorismo costuma ser definido como o processo pelo qual as pessoas 
iniciam e desenvolvem seus negócios. É um fenômeno complexo, no qual envolve o 
empreendedor, a empresa e o cliente, que fazem parte deste processo. Segundo a definição de 
Dolabela (1999), “empreendedorismo envolve qualquer forma de inovação que tenha uma 
relação com a prosperidade da empresa”. O que se destaca dentro dessa definição é que o 
empreendedorismo (nos casos de empresas novas ou das já há algum tempo estabelecidas) 
torna-se fator primordial, fazendo com que os negócios sobrevivam e prosperem num 
ambiente econômico e de mudanças sejam elas: culturais, sociais ou geográficas. 
 
Sabe-se que o empreendedorismo é um fenômeno cultural, e segundo Dolabela (1999), é: 
 
 
[...]fruto dos hábitos, práticas e valores das pessoas. Existem famílias mais 
empreendedoras do que outras, assim como cidades, regiões, países. Na verdade 
aprende-se a ser empreendedor pela convivência com outros empreendedores [...] o 
empreendedor aprende em um clima de emoção e é capaz de assimilar e experiência 
de terceiros.( DOLABELA, 1999: 31) 
 
Os economistas Jean Baptiste Say e Richard Cantillon foram os pioneiros a escrever sobre o 
empreendedorismo, no final do século XVII. Jean Baptiste Say, afirmou que o empreendedor 
exerce as funções de reunir diferentes fatores de produção, de gestão e a capacidade de 
assumir riscos. Já Richard Cantillon identificou o empreendedor como alguém que assume 
riscos no processo de comprar serviços ou componentes por certo preço com a intenção de 
revendê-los mais tarde a um preço incerto. Já no início do século XX, tem-se a definição do 
economista moderno, de Joseph Schumpeter, já citado, “o empreendedor é aquele que destrói 
a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de 
 
 
Empreendedorismo: teoria e prática Maio/2012 
novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais” 
(SCHUMPETER, 1949, apud DORNELAS, 2001, p. 37). 
Para Fillion (1999), “empreendedor é uma pessoa que cria, desenvolve e realiza visões”. 
 
Faz parte das características da ação empreendedora em todas as suas etapas, ou seja, criar 
algo novo mediante a visualização de uma oportunidade, dedicação e persistência na atividade 
que se propõe a fazer para alcançar os objetivos pretendidos e ousadia para assumir os riscos 
que deverão ser calculados. 
 
Outra influência que podemos destacar dentro do empreendedorismo é a dos behavioristas, 
pois dentre as décadas de 70 e 80 exerceram o domínio sob o assunto. Levado pela evolução 
da teoria comportamental, onde David McClelland onde analisou os fatores que explicam o 
ápice e o declínio das civilizações. 
 
Chegaram à conclusão que as gerações que precediam o apogeu foram fortemente 
influenciadas por modelos, heróis que haviam sido personagens populares na literatura e com 
os quais os jovens se identificavam. Criou-se, assim, um efeito de emulação, aumentando a 
necessidade de conquistas entre estes jovens para poderem se aproximar desses heróis da 
literatura. O principal questionamento dos behavioristas consiste em saber quem é o 
empreendedor? Até os anos 90, houve uma proliferação das pesquisas sobre as características 
e os traços de personalidade dos empreendedores. Os resultados, porém foram surpreendentes, 
pois não foi possível traçar um perfil psicológico do empreendedor. 
 
Nessa questão é possível fazermos algumas considerações. As pessoas se modificam segundo 
o cenário e as circunstâncias às quais são expostas: os perfis de comportamento não são 
necessariamente estáticos. É difícil elaborar perfis semantes estabelecer distinções entre as 
categorias e tipologias empreendedoras. Constantemente associa-se o empreendedor à 
criatividade. O potencial para a criatividade já existia, como existe em muitos de nós, mas 
foram as circunstâncias que estimularam o seu surgimento e, freqüentemente, isso ocorre 
quando a pessoa ainda é jovem. Quando isso acontece, o jovem desenvolve este potencial e 
aprende aos poucos a tirar melhor proveito dele. 
 
Acompanhado a trajetória de vários empreendedores, retificamos que, para alcançar o 
sucesso, estes tiveram que aprender a dominar melhor as competências adquiridas em cada 
um dos estágios da evolução de seu sistema de atividades, e estes sistemas de atividades 
variam de acordo com as diferentes categorias e tipos. 
 
Vimos que são vários os conceitos e as influências referentes ao empreendedorismo, alguns 
inclusive bastante complexos, elas nos levam a pensar que ser empreendedor, é sermos 
capazes de realizar coisas novas, que irão contribuir com o futuro da empresa. 
 
3. O Empreendedorismo no Brasil 
 
O empreendedorismo no Brasil, só começou a se desenvolver nos anos 90, com a abertura do 
mercado interno para as importações; na qual as empresas nacionais tiveram que se adaptar à 
modernização. Antes disso o cenário político e econômico, não era favorável, e o 
empreendedor, não conseguia ajuda e nem informações para dar início ao seu próprio 
 
 
Empreendedorismo: teoria e prática Maio/2012 
negócio. É importante saber que muitos visionários atuaram em um cenário incerto, se 
empenharam, mesmo sem conhecerem mais profundamente outros conteúdos da área empresarial, 
a exemplo, de muitos que contribuíram para o desenvolvimento da economia do país. 
 
Com a abertura da economia, o governo fez uma série de ajustes, controlou a inflação e 
regulou a economia, em pouco tempo a país ganhou estabilidade, se planejou e ganhou 
respeito. Nessa mesma época surge então o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e 
Pequenas Empresas), e a SOFTEX (Sociedade Brasileira para Exportação de Software). 
 
O SEBRAE é amplamente difundido entre os pequenos empresários brasileiros, com 
finalidade de informar e dar suporte necessário para a abertura de uma empresa, bem como 
acompanhar através de consultorias seu andamento, solucionando pequenos problemas do 
negócio. 
 
Já a SOFTEX foi criada para ampliar o mercado das empresas de software através da 
exportação e incentivar a produção nacional, para isso foram desenvolvidos projetos para a 
capacitação em gestão e tecnologia dos empresários de informática. A SOFTEX é responsável 
por deslanchar o desenvolvimento de tecnologias nacionais, ela conseguiu através de seus 
programas, abrasileirarem no país termos como plano de negócios (business plan) que até então 
era pouco explorado pelos empresários. 
 
Apesar do pouco tempo, o Brasil apresenta ações que visam desenvolver uma descoberta 
recente, o Brasil, já pratica várias ações visando desenvolver programas de ensino de 
empreendedorismo, incentivando a população a empreender. Neste cenário alguns exemplos: 
 
Os programas SOFTEX e GENESIS (Geração de Novas Empresas de Software, 
Informação e Serviço), que apóiam atividades de empreendedorismo em software, 
estimulando o ensino da disciplina em universidades e a geração de novas empresas 
de software (start-ups). 
Ações voltadas à capacitação do empreendedor, como os programas EMPRETEC e 
Jovem Empreendedor do SEBRAE. 
E ainda o programa Brasil Empreendedor, do Governo Federal, dirigido à 
capacitação de mais de 1 milhão de empreendedores em todo país e destinando 
recursos financeiros a esses empreendedores, totalizando um investimento de 08 
bilhões de reais. 
Diversos cursos e programas sendo criados nas universidades brasileiras para o 
ensino do empreendedorismo. É o caso de Santa Catarina, com programa 
Engenheiro Empreendedor, que capacita alunos de graduação em engenharia de todo 
o país. Destaca-se também o programa REUNE, da CNI (Confederação Nacional 
das Indústrias), de difusão do empreendedorismo nas escolas de ensino superior do 
país, presente em mais de duzentas instituições brasileiras. 
A recente explosão do movimento de criação de empresas de Internet no país, 
motivando o surgimento de entidades com o Instituto e-cobra, de apoio aos 
empreendedores das ponto.com (empresas baseadas em Internet), com cursos, 
palestras e até prêmios aos melhores planos de negócios de empresas Start-ups de 
Internet, desenvolvidos por jovens empreendedores. 
Finalmente, mas não menos importante, o enorme crescimento do movimento de 
incubadoras de empresas no Brasil. Dados da ANPROTEC (Associação Nacional de 
Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas) mostram 
que em 2000, havia mais de 135 incubadoras de empresas no país, sem considerar as 
incubadoras de empresas de Internet, totalizando mais de 1.100 empresas 
 
 
Empreendedorismo: teoria e prática Maio/2012 
incubadoras, que geram mais de 5.200 empregos diretos. (DORNELAS, 2001: 25 e 
26) 
 
São algumas iniciativas importantes para o empreendedor brasileiro, apesar das dificuldades 
encontradas, elas são necessárias para esse preparo na abertura de uma empresa. 
O início da divulgação do empreendedorismo no Brasil se dá por conveniência do governo e 
sobrevivência de muitos trabalhadores que saíram das grandes estatais após o processo de 
privatização. A partir disso, o governo se propõe a fornecer subsídios, para que os 
trabalhadores tivessem a possibilidade de contribuir para o desenvolvimento e a geração de 
emprego no Brasil. 
 
4. As características do Empreendedor 
 
O que pode caracterizar um empreendedor de sucesso é uma série de elementos que os tornam 
capazes de montar um negócio de sucesso. Porém ha aqueles que nascem com o dom de 
empreender, chamado de empreendedor nato, e existe também o empreendedor que 
influenciado pelo meio em que vive, pode tornar-se empreendedor através da formação, por 
influência familiar, estudo e até mesmo através da própria prática. 
 
Para Dolabella (1999, p. 12), para se aprender a empreender, faz-se necessário um 
comportamento pró-ativo do indivíduo, o qual deve desejar “aprender a pensar e agir por 
conta própria, com criatividade, liderança e visão de futuro, para inovar e ocupar o seu espaço 
no mercado, transformando esse ato também em prazer e emoção”. 
 
Nas áreas científicas e acadêmicas, surgem duas características que incidem diretamente, a 
primeira é a natureza da ação, caracterizada por buscar fazer algo inovador ou diferente do 
que já é feito. E a segunda é a falta ou inexistência de controle sobre as formas de execução e 
recursos necessários para se desenvolver a ação desejada, liberdade de ação. 
 
Apesar de estes fatores serem essenciais na ação empreendedora, isto não significa que todas 
as medidas de mudanças são efetivamente empreendedoras. Da mesma forma, nem todas as 
ações desenvolvidas, com risco, sem controle dos processos são ações empreendedoras, pois 
nem sempre são ações inovadoras. 
 
Filion (1999) estabelece um modelo com quatro fatores fundamentais para que uma ação seja 
empreendedora (visão, energia, liderança e relações), visando à formação do profissional 
empreendedor. A principal característica as relações, a qual, segundo o autor, se obtém os 
conhecimentos fundamentais e necessários dentro de uma estrutura de mercado: as informações 
necessárias para a tomada de decisões e o conhecimento da realidade do mercado. 
 
No momento, as empresas possuem uma grande necessidade de buscar e desenvolver 
profissionais com perfil empreendedor, devido a eles serem os responsáveis pelasmodificações, criações e visões inovadoras, pois agindo desta maneira é possível ter um 
destaque maior e uma diferenciação positiva frente à concorrência. O empreendedor 
desenvolve um papel otimista dentro da organização, capaz de enfrentar obstáculos internos e 
externos, sabendo olhar além das dificuldades, com foco no melhor resultado. 
 
 
 
Empreendedorismo: teoria e prática Maio/2012 
Além das características acima comentadas, o empreendedor tem um perfil de liderança para obter 
sucesso em suas atividades, como é o grande responsável em colocar em prática as inovações, 
métodos e procedimentos que propôs, deverá estimular os envolvidos na realização das atividades, 
de forma a alcançar as metas traçadas. 
 
Segundo o SEBRAE, as principais características do perfil do empreendedor são: 
Autoconfiança: Ter consciência de seu valor, sentir-se seguro em relação a si mesmo e, 
com isso, poder agir com firmeza e tranqüilidade. 
Auto-motivação: Buscar a realização pessoal através do trabalho, com entusiasmo e 
independência; 
Elevado poder de comunicação: Capacidade para transmitir e expressar idéias, 
pensamentos, emoções com clareza e objetividade. 
Criatividade: Capacidade de buscar soluções viáveis e melhores para a resolução de 
problemas. 
Flexibilidade: Capacidade para compreender situações novas, estar disponível para rever 
posições, aprender 
Energia: Força vital que comanda as ações dos indivíduos – capacidade de trabalho - 
“pique”. 
Iniciativa: Capacidade para agir de maneira oportuna e adequada sobre a realidade, 
apresentando soluções, influenciando acontecimentos e se antecipando às situações 
Integridade: Qualidade do caráter, ligada à retidão de princípios, imparcialidade, 
honestidade, coerência e comprometimento (com as pessoas, com o negócio e consigo 
mesmo). 
Liderança: Capacidade para mobilizar as energias de um grupo de forma a atingir 
objetivos. 
Negociação: Capacidade para fazer acordos cooperativos como meio de obter o 
ajustamento de interesses entre as partes envolvidas. 
Perseverança: Capacidade de manter-se firme e constante em seus propósitos, porém, sem 
perder a objetividade e clareza frente às situações (saber perceber limites); 
Persuasão: Habilidade para apresentar suas idéias e/ou argumentos de maneira 
convincente. 
Capacidade de Planejamento: Capacidade para mapear o meio ambiente, analisar 
recursos e condições existentes, buscando estruturar uma visão de longo prazo dos rumos a 
serem seguidos para se atingir os objetivos. 
Relacionamento interpessoal: Habilidade de conviver e interagir adequadamente com as 
outras pessoas; 
Resistência à frustração: Capacidade de suportar situações de não satisfação de 
necessidades pessoais ou profissionais, sem se comportar de maneira derrotista, negativa ou 
confusa; 
Sensibilidade administrativa: Capacidade para planejar, executar e gerir através de 
processos organizados, sistemáticos e eficazes. 
Além das características acima comentadas, o empreendedor tem um perfil de liderança para 
obter êxito em suas atividades, ele é o grande responsável em colocar em prática as inovações, 
métodos e procedimentos que propôs, deverá estimular os envolvidos na realização das 
atividades, de forma a alcançar as metas traçadas. 
 
 
 
Empreendedorismo: teoria e prática Maio/2012 
5. As Diferenças entre Empreendedor e Administrador 
Uma das diferenças entre o empreendedor e o administrador que trabalham em organizações é 
que o empreendedor define o objeto que vai determinar seu próprio futuro (Filion, 1999). Os 
empreendedores são visionários, isto é inclusive é um dos seus atributos, por essa 
característica, o empreendedor direciona e limita suas atividades para o campo estratégico das 
organizações, enquanto o administrador limita e coordena as atividades diárias. Em função 
dessa característica, o empreendedor encaminha as atividades para o aspecto estratégico das 
organizações, enquanto o administrador limita e coordena as atividades diárias. 
 
Segundo Dornelas (2001), “as diferenças entre os domínios empreendedor e administrativo 
podem ser comparadas em cinco dimensões distintas de negócio: orientação estratégia, análise 
das oportunidades, comprometimento dos recursos, controle dos recursos e estrutura 
gerencial”. Conforme detalhado no quadro abaixo: 
 
 
 
 
Domínio Empreendedor Domínio Administrativo 
Pressões nessa 
direção 
Dimensões-chave do negócio Pressões nessa 
direção 
Mudanças Rápidas: 
 Tecnológicas 
 Valores 
sociais 
 Regras 
políticas 
 
Dirigido pela 
percepção de 
oportunidades 
Orientação 
estratégica 
Dirigido pelos 
recursos atuais 
sob controle 
Critérios de medição 
de desempenho; 
sistemas e ciclos de 
planejamento. 
Orientações para 
ação; decisões 
rápidas; 
gerenciamento de 
risco. 
Revolucionário 
com curta 
duração 
Análise das 
oportunidades 
Revolucionário 
de longa 
duração 
Reconhecimento de 
várias alternativas; 
negociação da 
estratégia; redução 
do risco. 
Falta de 
previsibilidade das 
necessidades; falta 
de controle exato; 
necessidade de 
aproveitar mais 
oportunidades; 
pressão por mais 
eficiência. 
Em estágios 
periódicos com 
mínima 
utilização em 
cada estágio 
Comprometimento 
dos recursos 
Decisão 
tomada passo a 
passo, com 
base em um 
orçamento. 
Redução dos riscos 
pessoais; utilização 
de sistemas de 
alocação de capital e 
de planejamento 
formal. 
 
 
Empreendedorismo: teoria e prática Maio/2012 
Risco de 
obsolescência; 
necessidade de 
flexibilidade. 
Uso mínimo 
dos recursos 
existentes ou 
aluguel dos 
recursos extras 
necessários 
Controle dos 
recursos 
Habilidade no 
emprego dos 
recursos 
Poder, status e 
recompensa 
financeira; medição 
da eficiência; inércia 
e alto custo das 
mudanças; estrutura 
da empresa. 
Coordenação das 
áreas-chave de 
difícil controle; 
desafio de legitimar 
o controle da 
propriedade; desejo 
dos funcionários de 
serem 
independentes. 
Informal, com 
muito 
relacionamento 
pessoal. 
Estrutura 
gerencial 
Formal, com 
respeito à 
hierarquia. 
Necessidade de 
definição clara de 
autoridade e 
responsabilidade; 
cultura 
organizacional; 
sistemas de 
recompensa; inércia 
dos conceitos 
administrativos. 
Quadro 1: Comparação dos domínios empreendedores e administrativos (adaptado de Hisrich, 1986). 
Fonte: Dornelas (2001, p. 34 e 35). 
Neste quadro, um empreendedor está sempre voltado para o futuro e o administrador, focado 
no presente, seria impossível escolher um destes perfis como melhor que o outro, afinal o 
ideal é que todo administrador seja empreendedor e vice-versa, porém isso nem sempre se faz 
necessário, depende da posição que o sujeito ocupa numa empresa, o ideal de vida, o 
planejamento do seu patrimônio entre outras motivações. De acordo com o quadro, o 
empreendedor privilegia as pessoas como fonte de obtenção de resultado, ao contrário o 
administrador da ênfase as regras e procedimentos A palavra estratégia define bem o 
empreendedor e para definir administrador seria planejamento e controle. 
Veja no quadro abaixo a diferença entre o gerente e o empreendedor: 
 
Temas Gerentes Tradicionais Empreendedores 
Motivação principal Promoção e outras 
recompensas tradicionais da 
corporação, como secretária, 
status, poder etc. 
Independência, 
oportunidade para 
criar algo novo, 
ganhar dinheiro 
Referência de tempo Curto prazo, gerenciando 
orçamentos semanais, mensais 
etc. e com horizonte de 
planejamentoanual 
Sobreviver e atingir 
cinco a dez anos de 
crescimento do 
negócio 
Atividade Delega e supervisiona Envolve-se 
diretamente 
Status Preocupa-se com o status e 
como é visto na empresa 
Não se preocupa 
com o status 
 
 
Empreendedorismo: teoria e prática Maio/2012 
Como vê o risco Com cautela Assume riscos 
calculados 
Falhas e erros Tenta evitar erros e surpresas Aprende com erros 
e falhas 
Decisões Geralmente concorda com 
seus superiores 
Segue seus sonhos 
para tomar decisões 
A quem serve Aos outros (superiores) A si próprio e a 
seus clientes 
Histórico familiar Membros da família 
trabalharam em grandes 
empresas 
Membros da 
família possuem 
pequenas empresas 
ou já criaram 
algum negócio 
Relacionamento com outras pessoas A hierarquia é a base do 
relacionamento 
As transações e 
acordos são a base 
do relacionamento 
Quadro 2: Comparação entre gerentes tradicionais e empreendedores (Hisrich, 1998) 
Fonte: Dornelas (2001. p. 36). 
 
O quadro acima mostra que o gerente gerencia os recursos disponíveis enquanto o 
empreendedor cabe multiplicar os recursos e utilizá-los de forma surpreendente em favor 
próprio, da sociedade e do país. 
Consideramos o planejamento com visão de futuro um dos principais diferenciais entre o 
empreendedor e o administrador. Porém, se planejar é uma das funções básicas do 
administrador, apontadas na abordagem clássica, Dornelas (2001, p. 37) considera isso um 
paradoxo, pois, “o empreendedor estaria sendo um administrador completo, que incorpora as 
várias abordagens existentes sem se restringir a apenas uma delas se interage com seu 
ambiente para tomar as melhores decisões”. 
 
6. O empreendedorismo nas Universidades 
 
Os modelos de influência são importantes para analisar os comportamentos dos 
empreendedores. Eles podem adquirir uma cultura empreendedora através da prática, com a 
convivência de pais empreendedores. 
 
Por meio da teoria de Schumpeter, o empreendedor é uma pessoa apta a realizar inovações, 
fazer coisas diferentes. Exige-se um comportamento pró-ativo e criativo. 
O empreendedor é considerado uma pessoa que sabe identificar as oportunidades de negócios, 
os espaços no mercado e que se organiza para progredir. Mas, nosso sistema escolar é 
concebido para aprender a dominar as questões analíticas, o estudante passa anos, do primário 
à Universidade, numa relação quase de passividade com o aprendizado. 
 
 
 
Empreendedorismo: teoria e prática Maio/2012 
Para saber se o empreendedorismo pode ser ensinado, devemos adaptar a abordagem 
pedagógica à lógica de cada disciplina ou campo de estudo. Não se pode ensinar 
empreendedorismo como se ensina outras matérias (Filion, 1994). 
 
É perfeitamente possível oferecer programas e cursos como sistemas de aprendizado 
adaptados à lógica desse campo de estudo. Aliás, é interessante ter esse tipo de desafio 
pedagógico. 
 
As pessoas que se matriculam nesses cursos não querem todos se tornar empreendedores, mas 
vários querem descobrir o mundo do empreendedor. Sendo assim, estabelecemos distinções 
entre as categorias de cursos que tratam ora da sensibilização, ora das práticas de gestão. 
Portanto as instituições de ensino hoje estão aptas a instituir certificados e diplomas nesse 
campo. Hoje é muito fácil encontrar cursos sobre empreendedorismo, inclusive estudos de 
casos, trabalhos de campo e contatos com pessoas que vivenciam este mundo. O 
empreendedorismo surge de contextos culturais que se desenvolvem em torno de 
empreendedores que dirigem pequenas empresas. 
 
Há cerca de cem anos, a criação de escolas e o fenômeno da educação para a população teve 
como foco separar o aprendizado de seu contexto e de sua aplicação prática. Sendo assim se 
nos perguntamos quem esta mais preparado para ensinar a disciplina o pesquisador ou que 
pratica o empreendedorismo? Eu responderia que seria uma junção dos dois. Aliás, vários 
pesquisadores se interessaram pela questão. 
 
Assim, os universitários tendem a priorizar elementos de conceitualização e de abstração, 
enquanto que os empreendedores preferem geralmente o mais concreto. Pesquisam recentes 
apontam que não existe nenhuma ligação entre o nível de aprendizado escolar e o sucesso nos 
negócios. Mas, analisando melhor, essas pesquisas não são conclusivas, sobretudo porque boa 
parte dos empreendedores com muita escolaridade trabalha em áreas vinculadas à tecnologia 
nas quais as condições de sucesso e de fracasso são muito variadas. A questão exige, portanto 
cautela, pois as noções de sucesso e de fracasso são definidas hoje dentro de critérios 
extremamente variáveis. Na verdade, o sucesso está constantemente ligado a sinais tangíveis 
de riqueza e de status como o lugar onde mora, a marca do carro, as relações sociais, etc. 
Atualmente, a tendência entre os estudantes, é definir o sucesso de acordo com critérios de 
realização própria, onde as prioridades não são mais acumulação e status, mas equilíbrio de 
qualidade de vida. Nenhuma pesquisa apontou para uma relação de causa e efeito entre o 
plano de negócios e o sucesso de uma nova empresa. 
 
Estudos sobre milhares de pequenos empresários mostraram que, das pessoas que se lançaram 
nos negócios rapidamente, atrás de uma oportunidade, mas sem grande preparação, somente 
40% ainda mantinham seus negócios cinco anos depois. Por outro lado, 80% daquelas que 
dedicaram ao menos seis meses de preparação a seu projeto, também continuavam com seu 
negócio cinco anos depois. No Centro da Empresa e da Inovação de Montreal, essa 
porcentagem atinge os 85% dos indivíduos que passaram por todas as etapas de preparação 
para a criação da empresa, sobretudo porque seu projeto estava mais bem concebido. Vale 
ressaltar também que a chave do sucesso está na experiência dos negócios, sobretudo no 
conhecimento do assunto no qual se está lançando. 
 
 
 
Empreendedorismo: teoria e prática Maio/2012 
O ensino do empreendedorismo apresenta desafios fascinantes nos próximos anos. Um dos 
principais está na importância de aplicar ao ensino e às etapas do aprendizado, aquilo que é o 
ponto alto de nossa atividade: a inovação. Há anos atrás, a educação empreendedora 
centralizava no plano dos negócios. Nos dias de hoje o plano dos negócios é utilizado cada 
vez mais como etapa conclusiva. 
 
Um dos agravantes que encontramos ao lecionar o empreendedorismo é a questão cultural. 
Durante muitos anos, nossos pais nos educaram para buscarmos um bom e estável emprego 
em uma grande empresa. Esse paradigma levou a uma percepção infundada de que aqueles 
que tivessem escolhido a carreira empreendedora eram aqueles que não gostavam de estudar. 
Montar o próprio negócio era a única saída dos „incapazes‟. Esse rótulo diminui a 
receptividade dos jovens quanto à carreira empreendedora. Existe a esperança de que essa 
percepção felizmente esteja mudando, mas ainda é forte na cultura nacional. 
 
Existe um preconceito de que empreendedorismo não se ensina, se faz. Relatos de 
empreendedores que abandonaram a escola para empreender ganharam notoriedade com 
muita rapidez e a consequência direta é que os que querem empreender não vão buscar na 
escola a sua formação, preferem aprender por conta própria e se inspirar nas histórias de 
outros empreendedores. Por mais que o tema seja explorado em vários congressos e revistas 
científicas, ainda há muitas barreiras por parte de certas linhas das ciências aplicadas contra os 
pesquisadores de empreendedorismo. Considerando agora os professores de 
empreendedorismo,comentou-se que a percepção é que a maioria não foi formada 
originalmente em empreendedorismo. Há pouco tempo o empreendedorismo vem sendo 
escolhido como linha de pesquisa acadêmica para dissertação de mestrado ou doutorado, o 
que faz com que sejam ainda mais raros os professores com esta qualificação específica. Por 
esse motivo, os profissionais que se dedicam ao ensino de empreendedorismo possuem 
formação em áreas tão diversas quanto economia, tecnologia ou psicologia. 
 
Cada professor tem sua própria definição sobre empreendedorismo, muitas vezes com 
aspectos contraditórios uns dos outros. Mesmo entre autores de livros e pesquisadores 
acadêmicos não há uma unicidade nas definições conceituais. Embora o crescimento de 
cursos de empreendedorismo no ensino superior seja uma boa notícia, as ofertas ainda são 
tímidas em termos de quantidade de disciplinas sobre o tema, sendo na maioria dos casos, 
optativa. Nos EUA, o empreendedorismo é um assunto que se desdobra em várias disciplinas, 
obrigatórias e eletivas, além de vários outros cursos de extensão, como empreendedorismo 
corporativo, social, franquias, empresas familiares, capital de risco. 
 
A disciplina de empreendedorismo deve ser voltada para o comportamento empreendedor, 
ensinar como lidar com recursos limitados, correr riscos e tolerar o fracasso e o erro, ter 
perseverança e determinação, competir com grandes empresas, buscar liberdade e autonomia, 
superar limites e promover mudanças inovadoras. Para isso, o professor de 
empreendedorismo precisa se desgarrar da sala de aula e experimentar outras técnicas de 
ensino vivencial, através de dinâmicas, competições, desafios, contato com empreendedores, 
laboratórios de experimentação, clubes de convivência e networking. Poucas áreas têm nos 
estudos de caso maior relevância e valor quanto empreendedorismo. Histórias de 
empreendedores, casos de fracasso, dilemas de gestores, servem como instrumentos 
fundamentais para o professor. 
 
 
 
Empreendedorismo: teoria e prática Maio/2012 
A tarefa do educador é árdua, cabe a ele incutir a semente da curiosidade sobre o tema em 
seus alunos, ajudando-os a conhecer essa possibilidade de carreira e mostrando-lhes os 
caminhos para o auto-desenvolvimento. A tarefa de transferir esse conhecimento apaixonante 
nos leva a inferir que, tão importante quanto o conhecimento acadêmico, o professor 
precisaria ter tido a vivência empreendedora em seu histórico de vida, seja como consultor ou 
como empreendedor. Esse seria o caminho ideal para ele encontrar o melhor equilíbrio entre a 
teoria e a prática, o conceitual e o instrumental. 
 
6. Conclusão 
 
O conceito de empreendedorismo não obteve muitas mudanças ao longo do tempo. Há, 
normalmente, uma distorção entre empreendedores e administradores, mas como vimos 
através dos dados bibliográficos coletados, nem sempre um administrador é empreendedor e 
vice-versa, mesmo que isso seja o ideal. 
 
Ter um empreendedor dentro da empresa significa sair na frente, é o mesmo que ter uma 
vantagem competitiva. Vantagem essa que une forças, e faz com que todo o conjunto se 
movimente, dando agilidade e assumindo todos os riscos anteriormente calculados, e os 
impactos que serão causados pelo caminho a ser tomado. O empreendedor não tem um lugar 
específico, mas mesmo assim é uma peça importante e garantidora de sucesso em uma 
organização. 
 
O empreendedorismo é uma área em pleno crescimento nas quais várias disciplinas estão 
inseridas, é um campo de pesquisa emergente aonde não existem ainda teorias estabelecidas. 
No empreendedorismo, é conveniente falar de configurações reflexivas ou cognitivas que 
podemos chamar mais comumente de "soluções mágicas". No entanto podem exigir boas 
técnicas de pesquisa, e um profundo conhecimento do campo e dos dados empíricos a serem 
pesquisados. Pois o empreendedorismo não é apenas a intuição, é uma maneira de pensar. 
Para muitos, é até mesmo uma forma de se relacionar e interagir com o universo. 
 
Com todas as portas abertas para o empreendedorismo, vários professores já fazem um 
trabalho brilhante em torno disso, nas salas de aulas nas disciplinas a fins como Teoria Geral 
da administração a TGA, já se trabalha a criação de empresas fictícias, colocando em prática 
as funções administrativas, o planejamento estratégico e desenvolvendo este espírito 
empreendedor. Na verdade é um preparatório para pequenos negócios, e muitos saem dessas 
experiências, quase prontos para o mercado, pois nesses trabalhos eles têm a oportunidade de 
criar a empresa dos seus sonhos, e também ter o contato com os percalços do negócio, pois 
abrir uma empresa hoje, não é nada fácil, há muitas barreiras. 
 
Finalizando, estamos no caminho certo para o constante crescimento do empreendedorismo 
em nosso país, devagar, porém sempre deve ser o nosso lema. As oportunidades são muitas e 
cabem a nós, professores, alunos, e toda a sociedade, aproveitar o momento e fazermos a 
diferença. 
 
7. Referencias 
 
DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999. 
___________________. O Segredo de Luisa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999 
 
 
Empreendedorismo: teoria e prática Maio/2012 
 
FILION, L.J. Tem Steps to Entrepreneurial Teaching. Journal of Small 
Business and Entrepreneurship, Vol. 11, Nº3: 68-78. 1994. 
____________________.Empreendedores e Proprietários de Pequenos Negócios. Revista USP-Revista da 
Administração, São Paulo,1999. 
 
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando Idéias em Negócios. Rio de Janeiro: 
Elsevier,2001. 
DRUCKER, Peter. F. O Gerente Eficaz. Editora Zahar, São Paulo, 1974. 
 
Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas, pesquisa feita através do site www.sebrae.com.br, 
acesso no mês de Julho de 2011. 
 
 
 
http://www.sebrae.com.br/

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