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Resostas do Desafio SISTEMA TEGUMENTAR

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a) Esse paciente apresenta risco para o desenvolvimento de lesão por pressão? Justifique. 
Sim; Mediante o exposto, a lesão por pressão ocorre devido a interrupção sanguínea em 
uma determinada área, que se desenvolve devido a uma pressão aumentada por um 
período prolongado, ocasionando a falta de suprimento de oxigênio e nutrientes nos 
tecidos. Ela se dá devido a pressão que os tecidos moles sofrem junto à uma 
proeminência óssea por longos períodos. Isso leva a isquemia local, edema, ativação dos 
mediadores de inflamação e por fim, morte celular. Ocorrendo em geral de forma rápida 
e progressiva. Os locais de maior risco das úlceras são as regiões mentoniana, 
occipital,escapular, cotovelo, sacral, ísqueo, trocanter, crista ilíaca, joelho, maléolo 
ecalcâneo. 
A incidência dessas lesões varia significativamente de acordo com o ambiente clínico e 
as características individuais e clínicas do paciente. Destacam-se, os fatores específicos 
do intraoperatório: tempo cirúrgico prolongado, posicionamento cirúrgico, uso de 
agentes anestésicos, sedação, medicamentos vasoconstritores, tipo de cirurgia, 
temperatura corporal (hipotermia), tipo de colchão da mesa cirúrgica, uso de 
dispositivos para posicionamento e aquecimento e hipotensão intraoperatória. 
 Os fatores de risco extrínsecos, pressão, forças de fricção e cisalhamento, umidade e 
calor, e os principais fatores intrínsecos são idade, peso corporal, estado nutricional, 
presença de comorbidades, imobilidade ou níveis de atividades reduzidos, incontinência 
fecal, infecção, níveis baixos de hemoglobina e risco cirúrgico. Visto que, os idosos são 
as pessoas mais susceptíveis a fatores predisponentes para o desenvolvimento e 
agravamento do estágio inicial da lesão por pressão devido às próprias condições 
causadas pelo envelhecimento do corpo humano, como a diminuição da espessura da 
pele, das fibras elásticas e rigidez do colágeno, além da redução do tecido adiposo 
subcutâneo nos membros, diminuição de capilares da derme, que pode ocasionar a 
redução do suplemento sanguíneo e a desidratação da pele. 
 
 
b) Quais são os cuidados preventivos mínimos a serem implementados nesse paciente? 
Uma das maiores complicações que podem ocorrer no procedimento cirúrgico são as 
lesões por pressão, geralmente classificadas entre estágios I e II e observadas de 
imediato logo após o procedimento, podendo evoluir rapidamente para estágios III e IV 
e ser observadas também após alguns dias. As intervenções eficazes na prevenção de 
lesões de pele estão relacionadas ao alívio de pressões durante e imediatamente após a 
permanência do paciente na mesa cirúrgica sobre o colchão-padrão. Apesar dos fatores 
de risco preexistentes, estas lesões podem e devem ser evitadas através dos cuidados da 
equipe multiprofissional que acompanha o paciente durante o processo 
cirúrgico. Ele deve ser avaliado durante o período transoperatório em relação aos 
multifatores que facilitam o desenvolvimento das lesões, como: diabete mellitus, 
hipertensão arterial sistêmica, idade, obesidade, tabagismo, dentre outros, desta forma, 
há a necessidade de se avaliar o indivíduo integralmente, para que não haja qualquer 
intercorrência ou complicação, contribuindo assim, para um bom pós-operatório e 
recuperação. Cuidados devem ser tomados como: 
 Manter o colchão piramidal sobre o colchão de cama do paciente, com almofadas 
apropriadas, tendendo a minimizar a intensidade da pressão interface fazendo a 
redistribuição da pressão. 
 A pele necessita de inspeção diária; 
 Avaliação diária da pele para intervenção ao menor sinal de lesão; 
 Dieta rica em vitaminas e proteínas; 
 Manter hidratação; 
 Manter o paciente seco e limpo. 
 Realizar hidratação da pele com hidratantes e/ou óleos corporais a base de vegetais; 
 Usas sabonete com pH neutro para realizar a higiene da área genital; 
 Verificação da sonda; 
 Manter-se atento para o surgimento de infecções fúngicas; 
 Manter as roupas de cama sempre limpas e secas; 
 Investigar presença de dor local; 
 Promover mudanças posturais, após prévia avaliação, de acordo com as necessidades e 
limitações do paciente: sentar à beira leito, sentar na poltrona, posicionar de pé à beira 
leito.

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