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D TRIBUTARIO Material Conteudo Ementa V11

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Ciências Contábeis 
Direito Tributário 
Prof. Antonio C. S. Gomes Jr. 
 
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FACULDADE CARAJÁS 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS OBJETIVO DA UNIDADE: 
Disciplina: Direito Tributário I Apresentar ao público alvo os 
temas propostos e o conteúdo da 
ementa. 
Professor: Antonio C. S. Gomes Jr. 
Período: Noite Créditos: 
 
Ano: 2020 Semestre: 
8ºSemestre 
 
OBJETIVOS DA AULA 
Apresentar ao público alvo os temas propostos e o conteúdo da unidade. Desenvolver 
atividades 
EMENTA 
 Direito Tributário: fontes, princípios e conceitos fundamentais; problemas e 
temas relevantes; fundamentos históricos e constitucionais. 
 Conceito de tributo. Espécies e classificação jurídica dos tributos. Validade, 
vigência e eficácia das normas tributárias. Interpretação das normas 
tributárias. 
 Fontes do direito tributário. 
 Princípios constitucionais tributários. Imunidades tributárias. 
 Lei complementar em matéria tributária. Normas gerais de Direito Tributário. 
 O poder de tributar. Limitações constitucionais ao poder de tributar. 
 Regra-matriz de incidência tributária – hipótese tributária: o fato jurídico 
tributário. Regra-matriz de incidência tributária – consequente da norma: a 
relação jurídica tributária. 
 Obrigação tributária. Sujeito ativo. Sujeição passiva tributária. 
 Contribuintes. Responsáveis. Substituição tributária. 
 Crédito tributário e lançamento tributário. Suspensão da exigibilidade do 
crédito tributário. Extinção do crédito tributário. 
 Decadência e prescrição no Direito Tributário. 
 Garantias do crédito tributário e administração tributária. Ilícitos e sanções 
tributárias. 
 
 
 
 
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Princípios 
Antes da Segunda Guerra Mundial, os princípios eram vistos como ferramentas 
auxiliares e como um momento interpretativo da norma, mais parecido com o pós-
guerra e, portanto, um momento do pós-positivismo, estabeleceu-se um arcabouço 
filosófico de novo direito constitucional . Vários autores proclamarão a normatividade 
dos princípios, entre eles, Joseph Esser, Jean Boulanger, Jerzy Wróblewski, Ronald 
Dworkin, Robert Alexy, Karl Engisch, Willemlm-Cannaris, Genaro Carrió, Crisafulli, 
Canotilho, Jorgebio Miranda e Norberto Bob (Canotilho, 2001). 
Segundo Bernardo Gonçalves Fernandes, o que melhor caracteriza um 
princípio é a ausência de precisão e constitui a sua diferença com uma regra direta 
que é, por outro lado, uma generalização e uma abstração lógica (2011). 
Para entender a importância de dois princípios para a vida cotidiana, Ronald 
Dworkin fez uma comparação entre princípios e regras, afirmando que a questão da 
aplicação seria uma distinção mais lógica entre princípios e regras. Quanto às normas 
de direito, desde que sua previsão ocorra em determinada situação específica, sua 
consequência jurídica será válida para aquela situação, com a eliminação de 
quaisquer outras que tenham forma diversa, pois normas incompatíveis não podem 
coexistir no sistema. (1995). 
Se, pelo contrário, estes mesmos factos constituírem a hipótese de incidência 
de outra norma jurídica, aplicar-se-á esta e não a primeira, também total e 
exclusivamente, destruindo-se, por incompatibilidade, as consequências jurídicas 
previstas em qualquer outra norma pertencentes ao mesmo sistema jurídico. 
Fica estabelecido que a aplicação aos casos atuais, as regras, de forma 
disjuntiva ou inversa, é válida ou não válida, é aplicável ou não aplicável, algumas 
encerrando ou anulando outras, todos os momentos em que uma situação tenha 
caráter antinômico ou consequências exclusivas. recíproca 
Portanto, segundo Bobbio, de acordo com a portaria ou ordem legal, é 
necessário criar um sistema de solução para aparentes antinomias ou contradições 
(1989). 
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Como resultado deste trabalho, quando surgirem falsos problemas de colisão, 
aplicam-se os critérios hierárquicos, de especialidade e cronológicos, em verdadeiras 
regras técnicas simples que, na maioria dos dois casos. (Bobbio, 1989). 
Não há campo de aplicação de dois princípios, ao contrário, entende-se 
principalmente que não há conflito, mas porque, quando se fala em princípios, ou o 
que acontece são realmente colisões, pois são espécies normativas, por sua própria 
natureza, e formulação, não são passíveis de gerar conflitos, criando apenas estados 
momentâneos de tensão ou desconforto hermenêutico, que o operador jurídico 
considera transitórios e superáveis durante o processo de aplicação direta 
(Fernandes, 2011). 
Nosso termo, em uma situação prática e concreta, um princípio pode ser 
superado por outro, com possibilidade de outro caso real, onde os mesmos princípios 
geram uma colisão, para a solução final, a resposta pode ser diferente da primeira, 
baseada em peso que cada princípio recebe em uma aplicação prática. 
Isso porque, diferentemente das regras de direito, os princípios jurídicos não se 
apresentam como imperativos categóricos, mandatos definitivos e ordens de 
execução emitidas diretamente pelo legislador, antes de simplesmente expor as 
razões para que o intérprete da ordem de forças decida neste ou naquele sentido 
(Fernandes, 2011). 
Em relação a normas ou logótipo do legislador e exclusivamente definir os 
respetivos pressupostos e dispositivos, ou seja, cada hipótese de incidência e 
respetiva consequência jurídica, não que se refira a princípios jurídicos, tenha ou seja 
conclusivo, que o legislador se abstenha de o fazer, ou pelo menos presencialmente 
e em todo o mundo, preferindo compartilhar a tarefa com aqueles que aplicarão esses 
padrões normativos, pois sabem de antemão que estão sujeitos às situações 
específicas que cumprem mandatos de otimização (Hart, 1996). 
José Joaquim Gomes Canotilho (2001), utilizando a construção jurídica feita 
por Larenz, Esser, Borowsky, Alexy, Dworkin e outros doutrinadores, faz a distinção 
mais aceita entre as principais diferenças entre regras e princípios, que pode ser 
cumprida com base nos seguintes critérios: 
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Grau de abstração ou generalidade. Os princípios jurídicos são normas com 
alto grau de abstração e generalidade, enquanto as regras de direito têm pouca 
abstração e generalidade. Isso porque os princípios expressam a ideia de 
matrizes e valores que orientam todo o ordenamento jurídico (Canotilho, 2001). 
Grau de determinabilidade na aplicação do caso concreto. Os princípios, por 
serem vagos e indeterminados, carecem de mediação efetiva por parte de 
profissionais que aplicam a lei, como juízes ou advogados, enquanto as regras 
são suscetíveis de aplicação direta e podem ser aplicadas por homens sem 
formação técnica (Canotilho, 2001) . 
Caráter fundamental no sistema de fontes do direito. Os princípios são normas 
de caráter ou com papel fundamental no ordenamento jurídico por sua posição 
hierárquica no sistema de origem, como é o caso dos princípios constitucionais, 
ou por sua importância estrutural dentro do ordenamento jurídico (Canotilho, 
2001). 
Proximidade com a ideia de direito. Os princípios são cânones juridicamente 
vinculativos, enraizados no conceito de justiça e na finalidade da lei; as regras 
podem ser normas vinculativas com conteúdo puramente funcional (Canotilho, 
2001). 
Natureza normogenética. Os princípios são a base das regras, ou seja, são as 
normas que estão na base do direito e são a razão das regras jurídicas, 
desempenhando assim uma função normogenética fundamental (Canotilho, 
2001). 
Assim, a partir de agora, buscamos a compreensão de alguns princípios 
necessários para a construção deste trabalho, onde se opta pelo princípio da 
dignidade da pessoa humana, consagrado como fundamento da “República 
Federativa do Brasil” (RFB) e da Argentina.A dignidade é composta por um conjunto de direitos existenciais 
compartilhados por todos os homens, em igual proporção (Fernandes, 2011). 
Partindo dessa premissa, quando falamos em direitos fundamentais e 
dignidade humana, estamos falando em titularidade de direitos existenciais, pois 
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decorre da própria condição humana, não depende nem da capacidade da pessoa de 
se relacionar, se expressar, se comunicar, criar ou transportar, mas não só 
(Fernandes, 2011). 
A dignidade humana está também ligada a certos benefícios materiais básicos, 
que devem ser garantidos pelo Governo, sem os quais uma vida digna ficará 
seriamente comprometida. A partir da percepção desses direitos mínimos que 
circundam e aderem ao princípio da dignidade da pessoa humana, desenvolveu-se o 
conceito de mínimo existencial (Martins, 2017, p. 499 e 1061). 
O mínimo existencial engloba os direitos sociais básicos, essenciais e 
indispensáveis para uma existência digna, revelando sua forte dimensão de serviço. 
É nas declarações internacionais de direitos humanos que o direito existencial mínimo 
tem aparecido positivamente com mais frequência (Martins, 2017, p. 1061). 
É o que se vê no artigo XXV da Declaração Universal dos Direitos Humanos: 
Toda pessoa tem direito a um padrão de vida suficiente para 
assegurar sua saúde e bem-estar e de sua família, 
especialmente no que diz respeito à alimentação, vestuário, 
habitação, cuidados médicos e serviços sociais indispensáveis, 
e o direito à segurança em caso de desemprego, doença, 
invalidez, viuvez, velhice ou outra perda de meios de 
subsistência em circunstâncias fora do seu controle 
Nessa perspectiva, o Estado tem o dever constitucional de dar efetividade, 
proteção e proteção ao mínimo existencial, sob pena de grave violação da dignidade 
da pessoa humana (Martins, 2017, p. 1061 e 1062). 
Outro princípio que precisa ser esclarecido é o princípio da igualdade, ou 
igualdade formal e material. A igualdade, ou igualdade de todos perante a lei e perante 
a lei, não é exclusividade do direito tributário, é um princípio universal de justiça 
(Machado, 2020). 
Para o princípio da igualdade, quem se posiciona de acordo com a previsão 
legal, a consequência deve ser sempre a mesma. Ou seja, se a previsão normativa 
ocorreu, a consequência deve ser a mesma, com quem a pessoa está envolvida 
(Machado, 2020). 
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Justamente por isso, muitos têm sustentado a insuficiência do princípio da 
igualdade material entendido como princípio da igualdade perante a lei. A igualdade 
material é a igualdade de todos “perante a lei”. Portanto, o princípio também abordaria 
o aplicador da lei, que não pode tratar as pessoas igualmente, mas precisa tratar as 
pessoas de forma desigual, pois nem todos são iguais nas condições de cada 
contribuinte (Machado, 2020). 
No direito tributário, a ideia de igualdade no sentido de proporcionalidade é 
essencial. Seria realmente irreal esperar que todos pagassem o mesmo tributo. Assim, 
por falar em tributação, o princípio da igualdade material por vezes parece confundir-
se com o princípio da capacidade tributável (Machado, 2020). 
Antes de falar em capacidade tributável, é preciso identificar o princípio da 
legalidade tributária, que define que não pode haver imposto sem lei anterior que o 
estabeleça, é o aforismo “nullum tributum sine lege” (Jarach, 1968), porém, esse 
princípio foi sendo enfraquecido ao longo do tempo, por exemplo, pelas delegações, 
que não são adequadas ou formais leis. 
No que se refere ao direito tributário formal ou administrativo, os órgãos 
arrecadadores não podem atuar de forma discricionária, tendo em vista que o 
procedimento de apuração tributária deve ser regulamentado, com razoável 
discricionariedade técnica dentro dos limites legais (Garcia Vizcaíno, 2016). 
Para o direito tributário punitivo, não pode haver aplicação de punições sem lei 
anterior que tipifique a conduta e prescreva hipoteticamente a sanção. 
Para Catalina García Vizcaíno, a capacidade tributária, também chamada de 
“capacity to pay”, uma tradução comum do inglês “ability to pay” e do alemão 
“Leistungsfähigkeit”, consiste na capacidade socioeconômica de contribuir para o 
sustento do Estado. Embora vinculado ao princípio do sacrifício, eles podem focar 
nas possibilidades objetivas de um indivíduo, e não no seu sacrifício, por outro lado, 
já que este é subjetivo (2016). 
García Vizcaíno também julga correta, a definição da capacidade contributiva, 
como a diferença da receita bruta, entendemos que deveria ter dito "renda líquida", do 
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contribuinte e a soma consistente das despesas essenciais para seu consumo mais 
uma porcentagem adequada para suas economias e capitalização. 
O princípio da generalidade, refere-se à natureza extensiva da tributação, de 
modo a não excluir do seu âmbito aqueles que tenham capacidade tributável 
(razoavelmente apreciada), para os quais as leis não possam estabelecer privilégios 
pessoais, de classe, de linhagem ou de casta para salvaguardar a "igualdade”. 
Segundo Spisso (2016, p. 338), “a razoabilidade e a proporcionalidade são 
princípios implícitos que estão na contramão da construção positivista do 
direito” que são extraídos pela doutrina e jurisprudência nacional, inclusive do 
Supremo Tribunal Federal. 
Segundo o Barão de la Bredé e Montesquieau, "o imposto sobre a cabeça é 
mais natural para a servidão, enquanto o imposto sobre a propriedade é mais natural 
para a liberdade, porque está menos diretamente relacionado à pessoa" (Secondat, 
1748). 
O não confisco é um princípio constitucional que define o limite imposto ao 
poder do Estado de pagar impostos. Este princípio é um desdobramento do direito de 
propriedade. 
Os limites do não confisco não são nítidos nem claros, e são declarados pelos 
tribunais em decisões que não se basearam em dados técnicos. 
A igualdade material, também chamada de princípio da “isonomia”, este 
princípio não se refere à igualdade numérica, consiste em cada habitante pagar a 
mesma quantia, como na “capitação”, o que traz as maiores injustiças, em termos de 
“igualdade de capacidade contributiva”, entendendo isso de acordo com a “política” 
de valoração de uma realidade econômica que, na medida do razoável, excluiria 
qualquer distinção arbitrária, injusta ou hostil contra pessoas ou categorias de 
pessoas. Os encargos públicos incluem as obrigações formais impostas aos 
administrados (Garcia Vizcaíno, 2016, p. 45). 
Jarach afirma que se as normas tributarias fossem interpretadas com os 
critérios da ciência das finanças, chegaríamos à paradoxal conclusão de condenar a 
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maioria ou todos os tributos existentes como inconstitucionais, pois por uma razão ou 
por outra, são todos desiguais em relação aos rígidos critérios científicos (2004). 
Por isso, defende que o sentido que os juízes atribuíram ao princípio da 
igualdade deve ser incluído na jurisprudência; conclui que os impostos são iguais 
quando as avaliações político-sociais do legislador coincidem com as do Judiciário e 
são desiguais quando não coincidem (Jarach, 2004). 
Para Garcia Vizcaíno, a equidade está vinculada, em sentido amplo, aos 
princípios constitucionais da generalidade, razoabilidade, não confisco, igualdade e 
proporcionalidade. Em sentido estrito, a equidade está relacionada com o princípio da 
igualdade. Nesse sentido, equidade significa tratar pessoas idênticas da mesma forma 
e pessoas diferentes de forma diferente, na tentativa de equilibrar as diferenças 
(Garcia Vizcaíno, 2016). 
 
Sujeito ativo e sujeito passivo 
Os sujeitos ativos são as pessoasjurídicas de direito público, que têm a 
distribuição constitucional do poder tributário (Garcia Vizcaíno, 2016). 
Em nosso país a forma de representação republicana federal, cria três níveis 
de governo: nacional, estadual e municipal, após isso, com a reforma constitucional 
de 1994, cria-se uma autonomia diferenciada, “sui generis”, para o Distrito Federal, 
com poderes próprios de legislação e jurisdição que congregam Estadual e municipal. 
Sua forma de governo é representativa, pois a população é representada por 
meio de agentes políticos eleitos; é republicano por sua temporalidade e pela 
responsabilidade de poder assumida pelos representantes quando eleitos; também é 
republicana pela transferência ou mudança de poder, típica das democracias; é 
federativa, pois apresenta descentralização de poder por meio de unidades regionais 
autônomas (Lenza, 2019). 
O distrito federal tem competência que se assemelha a um estado, mas como 
não possui municípios, mas cidades satélites, que são entidades que compõem o DF 
e desconcentram as decisões político-administrativas, que também não são 
autônomas. 
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Sujeito passivo é o contribuinte ou aquele equiparado por lei. É o que detém 
capacidade tributária passiva, ou seja, aquele que figura no pólo passivo da relação 
jurídica tributária, e, por isso, está obrigado ao pagamento do tributo devido.” A 
sujeição passiva pode assumir dois aspectos distintos. Pode ser direta ou indireta. 
A sujeição direta, como o próprio nome já diz, está diretamente relacionada à 
responsabilidade da pessoa do contribuinte que participou ativamente da situação que 
constituiu o fato gerador, ou seja, é aquele que efetivamente pratica o fato gerador e 
se beneficia do objeto dele. 
A sujeição passiva indireta está correlacionada à responsabilidade tributária, 
quando embora não ter praticado o fato gerador, o sujeito passivo é apontado por 
força de lei, por razões de política tributária, como obrigado à quitação do tributo. 
A responsabilidade do sujeito passivo indireto pode ser classificada de duas 
maneiras distintas, a responsabilidade tributária por substituição – quando a obrigação 
tributária já nasce na pessoa do terceiro, ou, responsabilidade tributária por 
transferência – quando, contrariamente, a obrigação tributária, nasce na pessoa do 
contribuinte, mas em decorrência de um fato posterior. 
Leandro Paulsen (2004), citado por CASTARDO (2010, p. 202), entende que a 
substituição tributária é uma das formas de atribuição a terceiro da responsabilidade 
pelo cumprimento da obrigação tributária. Na substituição, o chamado responsável 
tributário por substituição fica com o encargo de tomar as providências necessárias à 
realização do recolhimento. É também sujeito passivo da obrigação tributária, sendo 
que a obrigação já nasce para ele. 
De acordo a Antonio Ribeiro, 2009, na responsabilidade por substituição a 
modificação do sujeito passivo não depende da ocorrência de um evento futuro e 
incerto, mas sim, decorre da própria lei, que poderá excluir a responsabilidade do 
contribuinte, ou atribuí-la a este em caráter subsidiário. 
Como exemplo da responsabilidade tributária por substituição é possível citar 
os casos de retenção na fonte do imposto de renda e as contribuições sociais 
incidentes sobre as folhas de pagamento relativo aos empregados e profissionais 
autônomos, outro exemplo, é a substituição tributária do ISS, nos casos em que a lei 
já determina quem será o sujeito passivo responsável pela retenção e recolhimento 
do tributo, excluindo a responsabilidade da quitação deste pelo contribuinte que 
realizou o fato gerador, ainda que este possa responder subsidiariamente. 
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Essa modalidade tributária é facilmente entendida quando mencionada no 
CTN, em seu artigo 128 que relata: 
“Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capitulo, a lei pode atribuir de modo 
expresso a responsabilidade pelo crédito tributário à terceira pessoa, vinculada ao fato 
gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou 
atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida 
obrigação.” 
Vitorio Cassone, 2006, salienta que a lei pode excluir o contribuinte do 
pagamento do tributo, para atribuir essa responsabilidade a uma terceira pessoa, 
desde que vinculada de algum modo ao fato gerador. “Terceira”, segundo o CTN, em 
seu artigo 121, II, por que a primeira pessoa é o FISCO (art. 119) e a segunda pessoa 
é o contribuinte (art, 121, I). 
Em síntese, a substituição tributária é a transferência da obrigação do 
recolhimento de determinado tributo a terceira pessoa (sujeito passivo por 
substituição) vinculada ao respectivo fato gerador da respectiva obrigação tributária 
principal. 
Outra modalidade de responsabilidade do sujeito passivo indireto é por 
transferência, denominada por alguns autores de responsabilidade por transferência 
por sucessão, ou apenas responsabilidade por sucessão. Nesta, a obrigação tributária 
é transferida para uma pessoa por um fato posterior a ocorrência do fato gerador, 
como ocorre, nas sucessões de causa mortis ou ato intervivos. 
Antonio Ribeiro, 2009, orienta que para ocorrer a sucessão não há necessidade 
de o crédito tributário estar constituído, pois, a transferência da sujeição passiva 
ocorre no plano da obrigação tributária, dessa forma, o sucessor passa a ocupar na 
relação jurídico-tributária, a mesma posição do contribuinte, 
Quando tratamos de responsabilidade tributária é salutar o comentário quanto 
à responsabilidade de terceiros, ou conhecida como responsabilidade solidária. A 
solidariedade é instituto que implica co-responsabilidade, segundo a qual a obrigação 
é satisfeita em sua totalidade, ou por um dos devedores, ou por alguns, ou por todos, 
de conformidade com o que determina os artigos 124 e 125 do CTN: 
“Art. 124. São solidariamente obrigadas: 
I – as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato 
gerador da obrigação principal; 
II – as pessoas expressamente designadas por lei, 
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Parágrafo Único: A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício 
de ordem. 
“Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da 
solidariedade: 
I – o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; 
II – a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se 
outorga pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade 
quanto aos demais pelo saldo; 
III – a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, 
favorece ou prejudica aos demais. 
O que importa ressaltar é que na relação jurídico-tributária o sujeito ativo da 
obrigação principal e maior interessado no cumprimento desta e da obrigação 
assessória pelo contribuinte, seja ela o responsável ou substituto, é o fisco, e no 
âmbito do direito público, uma vez ocorrido o fato gerador do tributo, este deve ser 
compulsoriamente recolhido por aquele a quem deter a responsabilidade, no entanto, 
o sujeito ativo cumpre rigorosamente e com toda sagacidade e ação a sua suprema 
capacidade de fazer valer a sua hierarquia, o que explica sumariamente a 
solidariedade entre os sujeitos que se relacionam com o fato gerador, de modo que 
de alguma forma o tributo seja recolhido aos cofres públicos sem que impeça a 
“máquina do poder público” fazer girar a economia. 
No direito tributário as operações sempre estão correlacionadas, um fato não 
existe isoladamente, pois para existir a obrigação tributária necessita existir o fato 
gerador que resultará em renda a uma das partes. 
A Constituição estabelece a obrigação tributária e o poder de tributar.Por sua 
vez, o Código Tributário Nacional rege sua atuação perante aos sujeitos, e o fato 
gerador estabelece o contribuinte, se de fato ou de direito, o tributo será recolhido pelo 
sujeito passivo independente de sua atuação, se direta ou indireta. 
A responsabilidade por substituição ou transferência permite ao sujeito ativo 
centralizar sua observação a um campo mais restrito de contribuintes. A inexistência 
de tais responsabilidades ensejaria à necessidade de uma atuação mais global em 
atos de fiscalização quanto ao cumprimento da obrigação principal e assessória. 
Nesse sentido, é possível criar um planejamento de atuação de modo que a 
arrecadação seja centralizada em um grupo de contribuintes de que cuja 
responsabilidade representa uma maior margem de arrecadação, esse fato pode 
facilmente ser verificado se avaliarmos a retenção do Imposto de renda sobre a folha 
de pagamento de salários. 
Os dispositivos legais trazem a sujeição passiva da obrigação tributária de 
forma contundente e clara, contudo deve-se constatar que a própria Constituição 
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auferiu poderes para a União, estados, Municípios e Distrito Federal para atuarem 
quanto as questões decorrentes do ambiente tributário. Ao avaliar a sujeição passiva 
e a responsabilidade tributária é necessário compreender não somente os ditames da 
lei maior, mas também, com a mesma ênfase e importância os atos normativos que 
regulam as ações em cada esfera de atuação do sujeito ativo – o fisco. Se o fato 
gerador está relacionado à esfera estadual, deve-se analisar o dispositivo que 
estabelece a análise do fato gerador e do seu contribuinte, o mesmo ocorre nas 
demais questões do direito tributário que fazem referência ao recolhimento do tributo. 
De sorte, é valido afirmar que a relação sujeito ativo e sujeito passivo vigora 
norteando os limites de um e as possibilidades do outro. Nesse aspecto, caberá 
sempre ao sujeito passivo compreender à sua responsabilidade, para que a sua 
atuação seja sempre consciente, de modo que a sua sujeição ao sujeito ativo seja 
realizada por clareza dos fatos e entendimento de sua responsabilidade. Desse modo, 
o sujeito passivo compreenderá às suas obrigações tributárias ao atuar direta ou 
indiretamente na ocorrência do fato gerador. 
 
Hipótese de incidência, fato gerador e obrigação tributária 
A hipótese de incidência é a previsão ou descrição feita em lei, de situação, 
fato, ato, atividade, ou conjunto de fatos, atos ou atividades, em que seja devido 
imposto, por outro lado, o fato gerador, é a ocorrência da referida situação, fato, ato, 
atividade, ou conjunto de fatos, atos ou atividades, de onde emerge a principal 
obrigação tributária (Garcia Vizcaíno, 2016). 
Por sua vez, a principal obrigação tributária é o benefício de natureza 
patrimonial que é obrigado ao principal sujeito passivo, contribuinte ou responsável, 
em favor do sujeito ativo, o Estado ou outro ente público (Jarach, 2004), por em que 
não há hipóteses jurídicas neutralizantes, nem isenções criadas por lei (Garcia 
Vizcaíno, 2016). 
A arrecadação de tributos representa a invasão do poder público ao patrimônio 
dos indivíduos, constitucionalmente protegidos, portanto, somente a manifestação do 
Congresso Nacional, imposta por lei, tem a possibilidade de tomar uma fatia deles a 
seu bel-prazer (Jarach, 1968) . 
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Jarach afirma o quanto é imprescindível prever o fato gerador na lei, em 
matéria tributária, por meio do aforismo "nullum tributum sine lege" (1968, p. 4). 
Neste caso, quando falamos de direito, estamos tratando da expressão 
normativa no sentido estrito da palavra, àquela criada pelo já mencionado Congresso 
Nacional, ou por outra casa legislativa estadual, ou municipal, é por, portanto, a 
expressão do direito tributário material e formal, pelo seu conteúdo e para garantir o 
não confisco dos bens das pessoas físicas (Jarach, 1968, p. 7). 
Assim, o princípio da legalidade, anteriormente referido, refere-se a que as leis 
fiscais sejam interpretadas na sua letra e espírito, pelo que não há, em princípio, 
possibilidade de criação de impostos e isenções por analogia, nem revogação do 
imposto obrigações que emergem da lei, por acordos privados (Garcia Vizcaíno, 
2016). 
A ocorrência da hipótese de incidência prevista em lei, faz surgir a obrigação 
tributária substancial, sendo necessário identificar quais tributos distintos possuem 
obrigações distintas (Jarach, 2004). 
Mas todo o fato gerador tem quatro aspectos, quatro áreas, ou dimensões 
cumulativas, essenciais para sua ocorrência, que são: material, pessoal, temporário 
e espacial (Garcia Vizcaíno, 2016). 
O aspecto material, nuclear ou objetivo corresponde ao ato, atividade, 
conjunto de fatos, atos ou atividades descritos de forma abstrata na lei, cuja 
materialização gerará a principal obrigação tributária, criando o vínculo jurídico do 
contribuinte, responsável ou substituto a pagar do Estado (Garcia Vizcaíno, 2016, p. 
332). 
O fato gerador, em seu aspecto material, pode ser considerado consumado, 
em razão da materialização de situações de fato, ou de situação jurídica ou jurídica, 
prevista em lei (Machado, 2020, p. 138). 
Quando um trabalhador obtém lucros, por seu trabalho, ocorre o fato gerador 
do Imposto de Renda, porém, se o mesmo trabalhador adquiriu um carro, o fato 
gerador se consuma pela propriedade do veículo. Por outro lado, não é importante 
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para o efeito jurídico se os atos ou relações jurídicas provêm de fatos legais ou ilegais 
(Garcia Vizcaíno, 2016, p. 333). 
Em sua esfera pessoal ou subjetiva, o fato gerador é representado por 
pessoas físicas ou jurídicas, a quem se destinam as hipóteses de incidência de leis 
tributárias (Fonrouge, 1968, p. 133), sujeito passivo do imposto, sujeito à cumprimento 
da obrigação tributária criada, ou nas palavras de Villegas, o destinatário legal do 
imposto (2016). 
Segundo Fonrouge, quando o destinatário legal do imposto é o sujeito passivo 
da obrigação, ele pode ser chamado de contribuinte, mas quando o devedor não é o 
destinatário da regra tributária, ele pode ser identificado como o substituto. 
O autor adverte que a substituição não é tradução, que se realiza quando o 
ônus do imposto é transferido do contribuinte de jure, para outra pessoa que o suporta 
em última instância e que se denomina contribuinte de fato (Fonrouge, 1968). 
Há também pessoas solidárias na obrigação tributária, assim classificadas por 
lei ou por interesse comum no fato gerador, como é o caso das pessoas casadas no 
regime de bens comuns (Machado, 2020, p. 151). 
Para esses conceitos, o legislador sempre leva em conta que o contribuinte, 
destinatário do imposto, deve ter capacidade contributiva, e quando não há, são 
aplicadas deduções pessoais (Garcia Vizcaíno, 2016, p. 333). 
O aspecto temporal inclui o momento em que a lei vigente configurou a 
descrição objetiva do tipo tributário, do fato ou da situação jurídica. O aspecto temporal 
tem, por sua vez, uma subdivisão em instantâneo e periódico, o primeiro é quando a 
previsão da norma se esgota em um momento e o segundo, quando ocorre a repetição 
do fenômeno (Garcia Vizcaíno, 2016). 
Da mesma forma, há o aspecto espacial que identifica o local onde o sujeito 
passivo realiza o fato gerador (Garcia Vizcaíno, 2016). 
Existem quatro tipos de critérios para aplicação do aspecto espacial: político, 
onde se aplica o princípio da nacionalidade; o social, que decorre do princípio do 
domicílio ou residência; a econômica, proveniente da fonte da localização do 
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assentamento; o socioeconômico, queé o local adotado como estabelecimento 
permanente (Garcia Vizcaíno, 2016). 
Devido ao fator cumulativo dos elementos, quando os quatro aspectos do 
fato gerador não estão presentes, o registro do fato, ou situação, não pode ser 
determinado e, portanto, não existe o surgimento da obrigação tributária 
(Jarach, 2004). 
A obrigação tributária é o resultado que emerge da relação jurídica criada, 
quando um contribuinte pratica um ato, onerado por lei, em sentido estrito, no caso de 
obrigação principal, ou prevista em outro tipo de norma, como uma obrigação 
consultiva (Carvalho, 2018). 
Ocorrendo o fato anteriormente designado como tributável, surge a obrigação 
principal, sendo o sujeito passivo o devedor da relação, e o sujeito ativo, o titular do 
direito (Carvalho, 2018). 
Segundo Paulo de Barros Carvalho, a obrigação tributária pode ser a principal, 
sempre prevista em lei, criada pelo poder legislativo, que gera o dever de pagar para 
o contribuinte, e o dever de recolher para o sujeito ativo, que ou seja, produz a 
determinação de cumprimento para liquidar um compromisso financeiro (2018, pp. 
306–313). 
Por outro lado, a obrigação consultiva pode estar prevista em lei, bem como em 
outros tipos de regulamentos, como decretos ou regulamentos, mas o seu surgimento 
determinará o compromisso de liquidar uma obrigação não patrimonial, ou seja, fazer 
ou não fazer algo (Carvalho, 2018). 
 
A isenção tributária e a distinção entre não sujeição, imunidade, benefício fiscal 
e alíquota zero 
A isenção é uma disposição prevista em lei, que impede a aplicação da hipótese 
de incidência, em uma situação específica, e o consequente surgimento da obrigação 
tributária (Jarach, 2004). 
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Nas isenções, configura-se a realidade fática do fato gerador previsto na 
hipótese de incidência, mas devido a um contexto social, econômico, político ou 
financeiro, aplicam-se hipóteses neutralizantes, previstas em lei, que não permitem o 
pagamento obrigação de emergir (Garcia Vizcaino, 2016, p. 338). 
Dessa forma, quando se fala em isenção, supõe-se que o legislador deixou de 
aplicar a hipótese de incidência devido a uma avaliação do contexto de subjetivação 
do instrumento tributário e sua natureza extrafiscal (Bianchi & Albornoz, 2004). 
Para Jarach, há necessidade de esclarecer essa distinção, entre as isenções 
objetivas, segundo o autor, as verdadeiras, previstas na lei, e as subjetivas, aquelas 
que derivam da interpretação feita com a aplicação da lei. em tribunais administrativos 
ou jurisdicionais. Para o autor, apenas as primeiras são as verdadeiras isenções 
(Jarach, 2004, p. 165). 
A isenção é sempre derivada da lei, feita pelo poder legislativo, lei em sentido 
estrito que abrange apenas impostos. Segundo Jarach, isso ocorre devido à natureza 
do orçamento tributário, em sua causa jurídica, a capacidade tributária (2004, p. 201). 
Impostos são tipos de tributos, cujos resultados de pagamento não estão 
vinculados a nenhum benefício estatal, mas apenas à materialização do fato gerador; 
portanto, são cobradas taxas e contribuições vinculadas à atividade ou serviço público 
específico e divisível (Jarach, 2004). 
A não sujeição é entendida como a situação em que a tributação não ocorre, 
em razão da não ocorrência do previsto na hipótese de incidência (Jarach, 2004). 
Assim, quando a lei estabelece que a compra de bicicleta não é tributada pelo 
Imposto sobre Veículos Automotores, é porque a bicicleta não se caracteriza como 
veículo motorizado. 
A imunidade, segundo Jarach, é uma forma subjetiva de não incidência por 
distinção da pessoa, sujeito passivo da tributação (Jarach, 2004). 
Segundo Catalina García Vizcaíno, a isenção pode ser representada por uma 
situação em que uma tesoura corta os fios que unem a hipótese de incidência com a 
obrigação tributária, assim, a diferença entre a isenção e os benefícios, ou incentivos 
fiscais, é o número de fios cortados. Na isenção todos os fios são cortados; mas nos 
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benefícios, ou incentivos, em geral, nem todos os fios são cortados, apenas alguns, 
tornando parcial e/ou temporária a neutralização do que surgiu da obrigação tributária 
(2016, p. 338). 
Assim, as operações dos contribuintes tributados com alíquota zero são 
estabelecidas para as situações previstas em lei. Nesses casos, há a modificação de 
elementos quantitativos, necessários para a apuração e liquidação do imposto no 
momento do pagamento (Bianchi & Albornoz, 2004).

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