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Atividade formativa Iv

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ATIVIDADES FORMATIVAS: LICENCIATURAS
 ATIVIDADE FORMATIVA IV: Tema:
“Há cordas que não amarra, e sim libertam”: para uma escola inclusiva.
Proposta didática: Cine Debate
 
ATIVIDADES FORMATIVAS: LICENCIATURAS
Atividade formativa IV
Tema:
“Há cordas que não amarra, e sim libertam”: para uma escola inclusiva.
Proposta didática: Cine Debate
 
Naira larroza dos santos
Santa Vitória do Palmar-RS
2022 
 O vídeo Cuerdas é um curta-metragem de animação, que se passa no orfanato Municipal, e que retrata a amizade entre Maria e Nicolas, um garoto com paralisia cerebral. O autor declarou que a obra foi inspira em seus filhos,
Alexandra e Nicolas e na relação especial de amizade que eles tinham. Pedro quis mostra como filme que o amor e a amizade são capazes de enfrentar quaisquer obstáculos.
Tudo começa com a chegada, ao Orfanato, de um novo aluno, Nicolas, que logo
Chama a atenção de Maria. A menina se mostra contente com a chegada dele e tenta, de todas as maneiras, inclui-lo nas atividades diárias. Porém, percebe mesmo sem entender o porquê, que ele não é capaz de interagir, como as outras crianças. De acordo com Karl Jaspes, o que Maria sentiu, quando viu a
Situação do colega, foi impulso de pois era um cenário novo e desconhecido.
Assim, indaga-se como poderia reverter esse panorama, uma vez que queria
brincar e se divertir com o novo amigo , e obteve resposta com a utilização das
Cordas para movimenta-lo. O uso das cordas foi uma forma de conhecimento que Maria descobriu para dar fim às suas indagações.
A partir desse ponto Maria se torna a melhor amiga de Nicolas e, por meio das cordas, ajuda o amigo a realizar diversos exercícios e brincadeiras. Nessas cenas é possível perceber que se trata de um nível epistemológico, já que a condição de paralisia de Nicolas é algo com provado cientificamente, indo de contramão ao pensamento de Maria que pressupõe que o realizando cada vez mais movimentos, até o momento em que a menina está prendendo a corda no tornozelo dele, para jogarem futebol, e ele chuta a bola sem a ajuda das cordas.
Nesse momento, Maria e tomada por uma euforia e começa a planejar momentos futuros com ele, ainda com o pensamento de que pode aprender a realizar as funções motoras. Entretanto, Nicolas tem uma piora em seu quadro de saúde, impossibilitando-o de sair para brincar, e Maria, mais uma vez, se mostra uma ótima amiga e resolve dançar com amigo, para ele s e sentir melhor. Nessa cena da amigo não sabe conversa e, não que não consegue. Com o passar do tempo, eles vão dança percebe-se um nível hermenêutico-axiológico em Nicolas, que, em sua cabeça, imagina como gostaria de realmente dançar com Maria.
No dia seguinte, maria acorda e não vê Nicolas em sua cadeira de rodas e acredita veemente que seu amigo se recuperou, graças ao seus ensinamentos e esforço, e está andando , mas é tomada por uma tristeza ao ouvir as professoras conversando entre si e falando que Nicolas havia falecido. Retomando Jaspers, esse momento é o de consciência e de insatisfação moral, uma vez que Maria se vê em uma realidade que não quer ia enf rentar e se sente pequena diante de tamanha dor.
Ao final, com uma janela de tempo de 20 anos é mostrado que Maria foi
lecionar no antigo Orfanato, que agora é um centro de educação especial, e em se pulso está amarrada a corda que usava para brincar com Nicolas. Nessa cena é perceptível que Maria reagiu a insatisfação moral, citada anteriormente, aprendendo e transcendendo pela meta morfose do ser. Além disso, tal cena retrata um nível
histórico de conhecimento, já que a mesma corda que usava com Nicolas é a cor da que acompanha na vida ,amarrada em seu pulso.
 O curta vai muito além de uma abordagem filosófica ou sociológica. Diante do atual cenário, vemos que atitudes como a de Maria não deveriam ser extraordinárias, e sim, que dever iam ser parte da nossa sociedade. Compaixão, solidariedade e amor ao
Próximo são sentimentos base para uma sociedade bem estruturada e livre de preconceitos; são a base para que se construa uma Educação justa e que una ao invés de segregar. Imagino como o autor e pai, Pedro Garcia, se sente nesse momento de Pandemia, onde o egoísmo e o preconceito tomam conta de quem não cultiva os sentimentos supracitados; onde o “eu” fala mais alto do que o “nós”. Por fim, acredito que somente a empatia seja o caminho para a transformação e salvação de todos nós.
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