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N-317 REV. C JAN / 2005 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 14 páginas e Índice de Revisões PAINEL DE MÉDIA TENSÃO - CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA Especificação Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 06 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Eletricidade “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. ../link.asp?cod=N-0001 N-317 REV. C JAN / 2005 2 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para aquisição de painel de média tensão, com tensões nominais entre 1 kV e 52 kV, para distribuição de energia e controle de carga elétrica em instalações da PETROBRAS. 1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a presente Norma. PETROBRAS N-898 - Símbolos Gráficos e Designações para Esquemas Elétricos; PETROBRAS N-1219 - Cores; PETROBRAS N-1374 - Pintura de Plataforma Marítima de Exploração e de Produção; PETROBRAS N-1530 - Painel de Média Tensão - Folha de Dados; PETROBRAS N-1735 - Pintura de Máquinas, Equipamentos Elétricos e Instrumentos; PETROBRAS N-2779 - Relés Digitais de Proteção; ABNT NBR 8755 - Sistemas de Revestimentos Protetores para Painéis Elétricos; IEC 60417-1 - Graphical Symbols for Use on Equipment - Part 1: Overview and Application; IEC 61000-5-2 - Electromagnetic Compatibility (EMC) - Part 5: Installation and Mitigation Guidelines - Section 2: Earthing and Cabling; IEC 62271-200 - A.C. Metal-enclosed Switchgear and Controlgear for Rated Voltages Above 1kV and up to and incl. 52kV; ASTM F 1166 - Standard Practice for Human Engineering Design for Marine Systems, Equipment and Facilities. 3 CONDIÇÕES GERAIS 3.1 Qualquer item não coberto suficientemente por normalização da ABNT deve atender às normas internacionais IEC e ISO. A impossibilidade de atendimento de qualquer item deve ser submetida a aprovação da PETROBRAS durante a fase de apresentação de propostas. 3.2 As características específicas do painel de média tensão são as indicadas na Folha de Dados padronizadas pela norma PETROBRAS N-1530, a qual juntamente com esta Norma faz parte integrante da Requisição de Material (RM). ../link.asp?cod=N-0898 ../link.asp?cod=N-1219 ../link.asp?cod=N-1374 ../link.asp?cod=N-1530 ../link.asp?cod=N-1735 ../link.asp?cod=N-2779 ../link.asp?cod=N-1530 N-317 REV. C JAN / 2005 3 3.3 Os itens em branco da Folha de Dados devem ser preenchidos pelo fornecedor que deve devolver à PETROBRAS, devidamente autenticada. O fornecedor é responsável por todas as informações contidas na referida Folha de Dados. 3.4 Quando houver divergências entre a Folha de Dados e esta Norma, prevalecem as informações contidas na primeira. 3.5 Qualquer alternativa apresentada pelo proponente deve ser explicitamente indicada em sua proposta, em item próprio intitulado “DESVIOS”. 4 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 4.1 O painel e seus componentes devem ser projetados e fabricados de acordo com as recomendações contidas nas normas indicadas no Capítulo 2 desta Norma e na Folha de Dados. Deve possuir disponibilidade de intertravamento elétrico e interligação de fiação entre suas unidades constituintes e previsão de intertravamento entre dispositivos instalados remotamente. 4.2 O painel deve ser auto-suportável, construído em chapas de aço, os perfis estruturais com bitola mínima de 2,6 mm, com possibilidade de ampliação em ambas as extremidades. 4.2.1 O painel deve ser composto por compartimentos (seções verticais) padronizados e independentes, onde são alojados os equipamentos. Todos os disjuntores e contatores de força devem ser em construção do tipo extraível. Se indicado na Folha de Dados deve possuir chapas removíveis na parte traseira. Cada seção vertical deve ser dividida em compartimentos que separem os elementos internos nas seguintes composições: a) barramento; b) equipamentos de manobra; c) transformadores para instrumentos e terminais; d) componentes de proteção, medição, sinalização, controle e demais auxiliares em baixa tensão. 4.2.2 Para facilidade de operação e manutenção do painel, a separação das partes da A.T. e B.T. deve usar blindagem protetora, ligada à terra, de maneira a permitir o acesso às partes de B.T., com o quadro em funcionamento, sem que haja riscos de o operador acessar partes de A.T. energizadas durante a manobra do equipamento. 4.3 Cada seção vertical deve possuir na sua parte frontal porta com dobradiça. As portas devem possuir continuidade elétrica com a estrutura do painel através de cordoalha flexível de cobre. A extração do disjuntor e do contator até a posição de teste e a inserção somente podem ser executadas com a porta fechada, através de manivela. Todos os dispositivos de manobra, sejam disjuntores ou contatores, devem permitir a colocaçãode cadeado, travando-os no estado “desligado”. No estado “ligado” a porta do painel deve ficar impossibilitada de ser aberta. 4.4 Toda porta provida de dobradiça deve ter dispositivo de travamento quando na posição aberta. N-317 REV. C JAN / 2005 4 4.5 Para painéis instalados em unidades marítimas flutuantes as portas frontais e traseiras devem ser providas de corrimãos de material isolante em toda a extensão do painel. 4.6 A menos que indicado em contrário na Folha de Dados, deve ser previsto aterramento, através de chave de aterramento, em alimentadores de motores, transformadores, bancos de capacitores e CCMs. Essa chave deve ser intertravada mecanicamente com a posição do dispositivo de manobra, possibilitando o fechamento quando o dispositivo de manobra estiver na posição extraído e impedindo o fechamento quando o dispositivo de manobra estiver na posição inserido. 4.7 Os atuadores elétricos do disjuntor ou contator devem ser acionados pelo lado de fora do painel e sem necessidade de abrir a porta do compartimento. As portas frontais devem possuir intertravamento mecânico, de tal forma que só possam ser abertas quando o dispositivo de manobra estiver desligado e aterrado, ou extraído e com o obturador fechado. 4.8 O painel deve ser resistente à corrosão causada por umidade e atmosfera característica ao ambiente onde instalado, conforme indicado na Folha de Dados. O tratamento anticorrosivo deve estar conforme as prescrições da norma aplicável (normas PETROBRAS N-1374, N-1735 ou norma ABNT NBR 8755) e a cor final de acabamento de acordo com o código 0065 (cinza claro) da norma PETROBRAS N-1219. 4.9 Os condutores devem ser de cobre, encordoados, temperatura de regime igual ou superior a 70 °C e bitola mínima 1,5 mm2. Para todos os circuitos de baixa tensão ligados ao painel devem ser previstos conectores adequados do tipo “não soldado”. Os cabos de controle de cada seção devem ser grupados em uma régua de blocos terminais e devidamente identificados. Cada régua de blocos terminais deve possuir terminais reservas para aplicação futura (20 % dos terminais existentes). Os terminais devem ser do tipo “pino” para os circuitos de alimentação auxiliar, comando, controle e sinalização e do tipo “olhal” com bornes seccionáveis e alvéolos de prova para circuitos de correntes. A conexão deve ser feita de modo a não oferecer risco de dano aos condutores encordoados. 4.10 Os cabos elétricos de cada compartimento de baixa tensão de uma seção do painel devem ter roteamento interno e réguas de blocos terminais segregados, conforme requisitos de instalação da norma IEC 61000-5-2. Adicionalmente os cabos devem ter roteamento e réguas de blocos terminais segregados nos seguintes grupos: a) sinais de alimentação e controle em 125 VCC e/ou 24 VCC; b) sinais analógicos 4 mA a 20 mA, sinais de RTD e mV, sinais de transmissão de dados; c) sinais provenientes de transformadores para instrumentos. 4.11 Os cabos elétricos devem seguir por canaletas, de tampas removíveis para facilitar o acesso, porém no interior das canaletas não deve haver quaisquer rebarbas, obstáculos ou mesmo dispositivos de fixação que venham a causar risco à integridade do isolamento. 4.12 Quanto à alimentação do painel, conforme especificado na Folha de Dados, devem ser atendidos os seguintes requisitos: ../link.asp?cod=N-1374 ../link.asp?cod=N-1735 ../link.asp?cod=N-1219 N-317 REV. C JAN / 2005 5 a) alimentação por meio de cabos deve ser efetuada pela parte inferior do painel, salvo indicação em contrário; b) alimentação por meio de duto de barras: o painel deve possuir flange adequado à conexão dos dutos e conectores flexíveis para ligação das barras. 4.13 Os disjuntores de entrada e interligação devem ser localizados nas seções centrais do painel, de modo a possibilitar ampliação futura em ambos os lados. 4.14 Todas as partes metálicas que compõe o painel, não previstas para condução de corrente, devem ser ligadas ao barramento de terra do painel. Este barramento deve ficar na parte inferior interna do painel, correndo por toda a sua extensão e fornecido com conectores do tipo “não soldado”, adequados para cabos de cobre nu, encordoados, bitola 70 mm2; em cada uma das suas extremidades. 4.15 Quando forem previstos instrumentos e dispositivos eletrônicos inteligentes, o compartimento de baixa tensão deve conter uma régua de blocos terminais ou uma barra de referencia eletrônica, isolada da estrutura. 4.16 O aterramento e a equipotencialização dos terminais de referência eletrônica dos instrumentos e dispositivos eletrônicos inteligentes devem atender aos requisitos da norma IEC 61000-5-2. 4.17 Os instrumentos e dispositivos eletrônicos inteligentes instalados nos compartimentos de baixa tensão de cada seção do painel devem ser interligados em rede de comunicação de dados serial através de sua porta RS 485 e cabo de rede EIA RS 485 ou em rede de comunicação de dados “Ethernet” utilizando cabo de fibra ótica (de cristal ou vidro multímodo com conectores padrão “ST”), conforme definido na Folha de Dados. 4.18 O painel deve possuir resistores de aquecimento (um para cada seção vertical ou compartimento, quando estes forem estanques), em 120 V ou 220 V C.A. com fonte de alimentação externa. Esses resistores devem ser controlados automaticamente por meio de termostatos com faixa de graduação máxima em 60 °C. No circuito de cada resistor deve haver um disjuntor com elementos termomagnéticos destinado à interrupção do circuito. O painel deve ser provido de tomada externa para energização dos circuitos de aquecimento durante o período de armazenamento. 4.19 A tensão auxiliar de 120 V ou 220 V C.A. deve suprir os resistores de aquecimento dos motores. Os resistores devem ser controlados por um contato normalmente fechado do disjuntor ou contator. No circuito de cada resistor deve haver um disjuntor em caixa moldada com elementos termomagnéticos destinado à interrupção do circuito. 4.20 Os compartimentos de baixa tensão de seção do painel com instrumentos e dispositivos eletrônicos inteligentes instalados devem ter tomadas de serviço 2 P+T de 120 Vca para alimentação de fonte de suprimento elétrico de microcomputador tipo “Notebook” ou “Handheld”, utilizado na manutenção desses instrumentos e dispositivos eletrônicos inteligentes. N-317 REV. C JAN / 2005 6 4.21 O painel deve possuir um barramento principal, horizontal, com a capacidade de condução de corrente em regime permanente conforme especificado na Folha de Dados. Todos os barramentos devem ser trifásicos, de cobre eletrolítico, isolados, dimensionados de modo a suportar os esforços resultantes da corrente de curto-circuito, conforme valores indicados na Folha de Dados. Cada fase do barramento deve possuir uma identificação permanente, empregado-se preferencialmente uma cor para cada fase. Todos os compartimentos devem possuir barramentos completos, mesmo aqueles que forem deixados vazios. 4.22 O isolamento deve envolver completamente cada barra, exceto nos pontos de ligação com as unidades adjacentes ou nos pontos de conexão com os dispositivos desligadores. As juntas devem ser recobertas por placas de isolamento fixadas às barras a fim de garantir um isolamento igual ao restante das barras. Todas as junções das barras devem ser revestidas de prata e colocadas de tal forma que garantam um perfeito alinhamento e contato de alta pressão. 4.23 Os compartimentos com disjuntores devem ter classificação de categoria de perda de continuidade de serviço LSC2B-PM. Os compartimentos com contatores devem ter classificação LSC2A, sendo aceitável LSC2B, devendo estar de acordo com a norma IEC 62271-200. 4.24 O painel deve ter classificação para arco interno mínima IAC BF (face frontal com categoria de acessibilidade a público geral). A menos que indicado em contráriona Folha de Dados as demais faces devem ter classificação para arco interno IAC ALR (faces lateral e traseira com categoria de acessibilidade restrita a pessoas autorizadas). 4.25 Quando não houver restrição por normas aplicáveis ao nível de tensão correspondente, todos os compartimentos devem ser adequados para permitir inspeção por termografia de suas partes sob tensão; pode ser prevista a utilização de “vidros especiais” que permitam a inspeção termográfica sem a parada previa do equipamento. 4.26 Se indicado na Folha de Dados, o painel deve ser dotado com dispositivo de monitoração de arcos elétricos com esquema de atuação de forma a desenergizar o painel. 4.27 O limite de elevação de temperatura para diferentes partes, materiais e dielétricos do painel deve ser 50 K para uma temperatura ambiente não excedendo 40 ºC. 4.28 Os isolamentos das barras, suportes e peças de junção devem ser de material não higroscópico, não inflamável e resistente à degradação devido a agentes poluidores descritos na Folha de Dados. 4.29 Cada compartimento, a menos que indicado em contrário na Folha de Dados, deve possuir sinalizadores com diodos emissores de luz; cor vermelha para equipamento ligado e cor verde para equipamento desligado. Nos compartimentos dos disjuntores devem haver sinalizadores brancos, indicativos de energia disponível para circuito de abertura dos disjuntores. N-317 REV. C JAN / 2005 7 4.30 Os sinalizadores devem ficar ligados ao circuito de controle do equipamento ao qual elas pertencem, isto é: a) sinalizadores dos disjuntores, devem ficar no circuito de comando dos disjuntores; b) sinalizadores das unidades de partida dos motores devem ficar no circuito de comando dos contatores. 4.31 Os instrumentos de indicação e proteção que precisam ser lidos ou acessados pelo operador devem ficar, no máximo, a 1,80 m do piso. Os atuadores para dispositivos de manobra de emergência devem ser acessíveis dentro de uma zona entre 0,8 m e 1,60 m acima do piso. 4.32 Os mostradores dos instrumentos de multimedição, dos relés de proteção e dos sinalizadores instalados nos compartimentos do painel elétrico devem ter intensidade de brilho conforme as recomendações para a iluminação de mostradores da norma ASTM F 1166 e suficiente contraste para assegurar que a informação requerida seja percebida pelo operador sob todas as condições esperadas de iluminação do ambiente. 4.33 Todos os equipamentos e dispositivos devem possuir, externamente uma plaqueta de identificação de plástico preto e gravação em letras brancas. Na primeira linha deve ser colocado o número do equipamento; na segunda linha (e terceira se necessário) deve ser colocada a função do equipamento. Esses dados são indicados na Folha de Dados. Nos compartimentos vazios (instalação futura) as plaquetas devem ser fornecidas sem gravação. 4.34 Todo o sistema de controle e proteção dos disjuntores principais, a menos que indicado em contrário na Folha de Dados, deve ser em 125 Volts corrente contínua. O suprimento de corrente contínua deve ser feito através dos circuitos indicados nos esquemas unifilar e funcional. O fabricante deve instalar uma régua de blocos terminais a partir da qual deve executar a distribuição dentro do painel. Para cada circuito de proteção e/ou controle, deve ser previsto um dispositivo de proteção seletiva para curto circuito. 4.35 Deve haver supervisão da tensão de controle do painel. 4.36 A menos que indicado em contrário na Folha de Dados, os circuitos de proteção devem ser implementados considerando seletividade lógica entre os relés de proteção associados às saídas e os relés de proteção associados a entrada e interligação. 4.37 O painel deve possuir furação para colocação de dispositivos destinados à fixação do painel à base, bem como olhais para suspensão e movimentação. Os dispositivos devem ser fornecidos pelo fabricante do painel. 4.38 O painel deve ser dotado de placa de identificação suplementar de material resistente à corrosão (alumínio; aço inoxidável ou acrílico) contendo, no mínimo, os seguintes dados: a) PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS; b) nome do órgão da PETROBRAS; N-317 REV. C JAN / 2005 8 c) nome do empreendimento; d) número do painel; e) número da RM. f) número do Pedido de Compra de Material (PCM); g) número da Autorização de Fornecimento de Material (AFM); h) em alternativa às alíneas f) e g), o número do contrato, nos casos de aquisição embutida em contrato do tipo preço global (“Turn Key”, “Lump Sum”, etc.). 4.39 O painel elétrico além de suas placas de identificação principal e suplementar deve ter seus compartimentos sinalizados com plaquetas textuais e gráficas de instruções, cuidados, avisos e alertas de perigos conforme requisitos para placas de identificação da norma ASTM F 1166 e símbolos da norma IEC 60417-1. 4.40 Quando indicada, na Folha de Dados, saída de cabos pela parte superior e que não estejam contidos em eletrodutos, deve haver dispositivos de fixação para cabos singelos, de material não magnético. 4.41 Deve ser previsto dispositivo para fixação e suporte dos cabos de interconexão. 4.42 Junto com o equipamento deve ser fornecido um carrinho utilitário e ferramentas adequadas para retirada dos disjuntores e/ou contatores, para facilidade de manutenção. 5 DESCRIÇÃO DAS PARTES COMPONENTES Os equipamentos a seguir relacionados, quando solicitados na Folha de Dados e a menos que indicado em contrário, devem ser fornecidos de acordo com as especificações descritas nos itens 5.1 a 5.6. 5.1 Disjuntores de Alta Tensão 5.1.1 Os disjuntores de entrada e de interligação devem ser idênticos e intercambiáveis. Os disjuntores de saída devem ser idênticos entre si, intercambiáveis, sendo aceitável que a corrente nominal dos disjuntores de saída seja inferior a corrente nominal dos disjuntores de entrada. 5.1.2 O mecanismo de abertura deve ser do tipo “abertura livre” e o de fechamento deve possuir dispositivo do tipo “anti-pumping”. 5.1.3 Para tensões nominais superiores a 13,8 kV deve haver redundância do circuito de abertura (com 2 bobinas de abertura com funcionamento totalmente independentes). 5.1.4 Os disjuntores devem ser do tipo indicado na Folha de Dados, extraíveis, com terminais principais e auxiliares do tipo “encaixe”. Quando o disjuntor for extraído, os terminais principais devem ser cobertos automaticamente por uma placa de obturação de material isolante, impedindo-se o acesso às partes com tensão. Os circuitos de comando, os contatos auxiliares e os das chaves comutadoras devem ser conectados à parte fixa com “plug”. N-317 REV. C JAN / 2005 9 5.2 Unidade de Partida dos Motores 5.2.1 As unidades de partida dos motores devem ser constituídas por contatores e/ou disjuntores, conforme indicado na Folha de Dados. 5.2.2 No caso de emprego de contatores, esses devem ser fornecidos com fusíveis limitadores de corrente de capacidade adequada para dar o máximo de proteção e permitir a partida dos motores. 5.2.3 O fabricante deve fornecer atestado comprobatório, passado por laboratório oficial, de que os fusíveis são do tipo “limitador de corrente”. 5.2.4 As bobinas dos contatores devem suportar uma queda de tensão de 30 % em relação a sua tensão nominal sem que haja desligamento de seus contatos principais. 5.2.5 As unidades de partida, a menos que indicado em contrário na Folha de Dados, são extraíveis. 5.2.6 As unidades de partida com contatores, com comando em corrente alternada, devem ser providas de transformadores de controle individuais. Os transformadores de controle devem ser protegidos por fusíveis no lado de alta tensão e por fusíveis ou disjuntores em caixa moldada no lado de baixa tensão. Todos os fusíveis devem ser instalados de tal forma que a remoção dos fusíveis somenteseja possível com o equipamento desligado e sem tensão. 5.2.7 É recomendável que o conjunto, fusível e contator seja de um único fabricante. [Prática Recomendada] 5.2.8 Nos casos em que não for possível atender ao item 5.2.7, o fornecedor do painel deve apresentar uma declaração do fabricante do contator garantindo que o contator está adequadamente protegido pelo fusível especificado. 5.3 Transformadores para Instrumentos e Transformadores Auxiliares 5.3.1 Os transformadores de potencial e auxiliares devem ser secos, extraíveis e protegidos por fusíveis. Os fusíveis devem estar integrados no conjunto extraível, de modo que a remoção dos fusíveis possa ser efetuada sem tensão em seus terminais. 5.3.2 Os transformadores de corrente devem ser secos. O fabricante deve providenciar meios que permitam a colocação do secundário dos transformadores de corrente em curto-circuito quando houver necessidade de retirada de sua carga. N-317 REV. C JAN / 2005 10 5.4 Instrumentos e Relés de Proteção 5.4.1 Todos os relés de proteção devem ser de um único fabricante e devem atender a norma PETROBRAS N-2779. 5.4.2 Quando solicitados instrumentos analógicos e/ou transdutores na Folha de Dados, a escala desses instrumentos e/ou transdutores deve ser selecionada de modo que, a plena carga, o valor medido da grandeza fique entre 50 % a 75 % da escala. Os amperímetros para motores e bancos de capacitores devem ter escala de amortecimento. 5.4.3 Quando solicitado na Folha de Dados, os instrumentos de medição ou relés digitais de proteção com medição de energia ativa devem possibilitar parametrização para cálculo de demanda máxima integralizada em intervalos de 15 minutos sincronizados com sinal externo. 5.5 Relés Auxiliares e Relés de Bloqueio 5.5.1 Quando solicitados relés auxiliares ultra rápidos o tempo de atuação deve ser, no máximo, 4 ms. 5.5.2 Quando solicitados relés de bloqueio, devem ser do tipo rotativo, com rearme manual, com tempo máximo de atuação de 12 ms. Deve haver supervisão da bobina do rele de bloqueio para os modos de falha de bobina em curto-circuito e bobina aberta. 5.6 Chaves de Controle e Botoeiras 5.6.1 As UPMs (Unidades de Partidas de Motor) com contatores devem possuir unicamente uma botoeira com a função “desliga”. As botoeiras devem ser operadas externamente sem necessidade de abertura da porta do compartimento e possuir dispositivo de travamento na posição “desliga”. As botoeiras devem ser ligadas aos circuitos de comando dos contatores e/ou disjuntores sem relé de interposição. 5.6.2 As chaves de controle de disjuntores de UPMs devem ter apenas as posições “neutra” e “desliga”. As chaves de controle dos demais disjuntores devem ter 3 posições: “liga”, “neutra” e “desliga”, com retorno por mola à posição neutra. 6 ENSAIOS O painel e seus componentes devem ser ensaiados em conformidade com as normas listadas no Capítulo 2 desta Norma e na Folha de Dados. ../link.asp?cod=N-2779 N-317 REV. C JAN / 2005 11 7 EMBALAGEM E TRANSPORTE 7.1 O painel deve ser condicionado e embalado de forma adequada com o sistema de transporte previsto. As embalagens devem proteger completamente todas as partes do seu conteúdo contra possíveis danos durante o transporte, armazenagem, embarque e desembarque. 7.2 Cada volume deve apresentar as seguintes identificações: a) identificação da posição de armazenamento; b) identificação do órgão da PETROBRAS, com endereço do local de entrega; c) identificação da unidade de negócio; d) identificação do empreendimento; e) número da RM; f) número(s) do(s) painel(éis); g) nome e endereço do fornecedor; h) massa; i) número do PCM; j) número da AFM; k) em alternativa às alíneas i) e j), o número do contrato, nos casos de aquisição embutida em contrato do tipo preço global (“Turn Key”, “Lump Sum” etc.). 7.3 O compartimento de baixa tensão com instrumentos e dispositivos eletrônicos devem conter em seu interior, para o transporte e o armazenamento, kits de material higroscópico. 8 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA 8.1 A simbologia empregada na documentação a ser enviada pelo fabricante, em especial os esquemas unifilares e funcionais, deve ser de acordo com a norma PETROBRAS N-898. 8.2 Os documentos, desenhos e manuais exigidos devem ser elaborados em meio óptico (CD) e também em meio impresso. 8.3 Todos os documentos devem ser elaborados em tamanho mínimo A3, legíveis, contendo, no mínimo, as seguintes informações: a) identificação do órgão da PETROBRAS; b) identificação da unidade de negócio; c) identificação do empreendimento; d) número da RM; e) número(s) do(s) painel(éis); f) número PCM; g) número da AFM; h) em alternativa às alíneas f) e g), o número do contrato, nos casos de aquisição embutida em contrato do tipo preço global (“Turn Key”, “Lump Sum” etc.). Nota: Do lado direito, próximo e acima do carimbo do fabricante deve ser deixado um retângulo de dimensões 15 cm x 4 cm para posterior preenchimento pela PETROBRAS. ../link.asp?cod=N-0898 N-317 REV. C JAN / 2005 12 8.4 Documentação mínima que deve ser enviada juntamente com a proposta para análise técnica: a) desenhos dimensionais das vistas frontal, lateral e seção transversal do painel com dimensões aproximadas, mostrando a localização de dispositivos de alívio de sobrepressão, quando existentes; b) massa aproximada do painel; c) catálogos de todos os componentes do painel contendo todas as informações e características técnicas; d) relação de peças sobressalentes, necessárias para um período de operação de 2 anos, com discriminação por preços unitários; e) cotação de preços para assistência técnica à montagem do(s) painel(éis); f) cotação de preços para o estudo de coordenação e seletividade das proteções elétricas; g) declaração do fabricante do contator garantindo que o contator está adequadamente protegido pelo fusível especificado, caso não sejam ambos, contator e fusível, do mesmo fabricante, incluindo curvas “corrente de curto-circuito” x “corrente de pico máxima de interrupção” dos fusíveis limitadores de corrente; h) Folha de Dados assinada com a identificação do responsável e com todos os campos preenchidos; i) plano de inspeção e testes, indicando as normas aplicáveis e os valores de aceitação; j) cópias dos certificados dos ensaios de tipo listados na Folha de Dados, incluindo, no mínimo, os seguintes: - ensaios dielétricos aplicados tanto ao painel quanto ao disjuntor; - ensaio de tensão suportável nominal à freqüência industrial; - ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico a seco; - ensaio de elevação de temperatura incluindo barramentos e disjuntores; - ensaio de corrente suportável nominal de curta duração e do valor de crista nominal da corrente suportável nos circuitos principais e de aterramento; - ensaio de capacidade de interrupção e estabelecimento de dispositivos de manobra; - ensaio de operação mecânica de dispositivos de manobra e partes extraíveis; - ensaio do grau de proteção (grau IP); - ensaios de compatibilidade eletromagnética (EMC) dos dispositivos eletrônicos; - ensaio de classificação de arco interno (classificação IAC). Nota: Apenas são aceitos certificados de ensaios realizados em painéis idênticos aos painéis propostos, ou seja, mesmas correntes, tensões, quantidade de barras e dimensões. k) declaração de garantia de disponibilidade de peças sobressalentes de acordo com item 9.1, pelo fornecedor; l) desenhos dimensionais do compartimento de ligação ao duto de barras, incluindo o flange de conexão, quando existente, com dimensões aproximadas, mostrando a localização de dispositivos de alívio de sobrepressão, quando existentes; m) ensaios de estanqueidade para painéis isolados a gás e dispositivos de manobras, quando isolados a gás ou vácuo.N-317 REV. C JAN / 2005 13 8.5 Documentos mínimos que devem ser enviados para aprovação: a) lista de documentos; b) desenhos dimensionais das vistas e cortes, incluindo o detalhe do roteamento segregado dos cabos de baixa tensão; c) locação, dimensões e tipo dos dispositivos de içamento e fixação do painel ao piso; d) área livre para entrada e saída dos cabos; e) massa de cada volume a ser transportado; f) massa total e valor da dissipação térmica do painel; g) desenho dimensional das entradas por dutos de barra, caso aplicável; h) esquemas unifilares do(s) painel(eis); i) esquemas trifilares do(s) painel(eis); j) diagramas funcionais de cada unidade funcional; k) esquemas de fiação (interligação) indicando todas as réguas terminais, inclusive aquelas necessárias à interligação com outros equipamentos fora do fornecimento do fabricante, mostrando claramente os bornes identificados; l) curvas de saturação dos transformadores de corrente; m) estudo de coordenação completo, caso aplicável, considerando o seguinte: - fusíveis instalados nos primários dos transformadores; - motores alimentados pelo painel; - centro(s) de controle de motores e/ou centro(s) de distribuição de cargas; quando este(s) centro(s) for(em) interligado(s) no painel de média tensão através de transformador(es) abaixador(es) de tensão devem ser analisados os dispositivos de proteção colocados no primário e/ou secundário deste(s) transformador(es) além dos elementos de energização e/ou proteção do(s) respectivo(s) centro(s); - este estudo se resumi na apresentação de um relatório técnico com a filosofia de proteção adotada, curvas corrente x tempo em escala “log x log” (coordenogramas), tabela de valores de ajuste dos diversos dispositivos usados na proteção e catálogos técnicos destes dispositivos; n) lista de todos os componentes e materiais aplicados, agrupados por unidade funcional; o) curvas “corrente de curto-circuito” x “corrente de pico máxima de interrupção” dos fusíveis limitadores de corrente; p) instruções para embalagem; q) instruções para e transporte, quando o transporte não for escopo do fabricante do painel; r) desenhos dimensionais do compartimento de ligação ao duto de barras, incluindo o flange de conexão, quando existente, com dimensões aproximadas, mostrando a localização de dispositivos de alívio de sobrepressão, quando existentes. 8.6 Documentos que Devem ser Enviados Junto com o Painel Manual(ais) de montagem, operação e manutenção do(s) painel(éis) e dos dispositivos auxiliares, contendo, no mínimo, as seguintes informações: a) especificações técnicas para o painel, bem como para todos os componentes e acessórios solicitados, de conformidade com todos os requisitos da proposta original aprovados, bem como as revisões que tenham sido feitas na especificação técnica por ocasião de esclarecimento técnico e/ou parecer técnico; b) Folha de Dados devidamente preenchidas “como comprado” e/ou “como construído”; N-317 REV. C JAN / 2005 14 c) procedimentos para armazenagem, içamento e desembalagem do painel, bem como de qualquer elemento sobressalente; d) procedimentos para montagem; e) procedimentos para operação; f) procedimentos para manutenção preventiva e corretiva do painel; bem como para todos os acessórios solicitados; g) catálogos técnicos com todos os dados característicos dos acessórios solicitados “conforme construído”; h) relatórios de todos ensaios de rotina aos quais o painel foi submetido após a fabricação; i) cópia dos certificados dos ensaios de tipo de acordo com item 8.4. 9 GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA PÓS-VENDA 9.1 O fabricante deve garantir formalmente a disponibilidade de peças sobressalentes para qualquer componente do painel, por um período mínimo de 10 anos após a data da entrega. 9.2 O fabricante deve informar a relação de assistências técnicas credenciadas pelo fabricante, no Brasil e na América do Sul. _____________ N-317 REV. C JAN / 2005 IR 1/1 ÍNDICE DE REVISÕES REV. A e B Não existe índice de revisões. REV. C Partes Atingidas Descrição da Alteração 1 Revisado 2 Revisado 3 Revisado 4 Revisado 5 Revisado 6 Revisado 7 Revisado 8 Incluído 9 Incluído _____________ N-317 REV. C JAN / 2005 GRUPO DE TRABALHO 06-12 Membros Nome Lotação Telefone Chave Almerio Feitosa ENGENHARIA/IETEG/ETEG/EN 816-5838 SG5Z Armando Bordignon ENGENHARIA/IETEG/ETEG/EN 816-0934 RP49 Epitacio Nascimento UN-RNCE/ST/EMI 834-3523 QNCL Fabio Papa ENGENHARIA/IETEG/ETEG/EN 816-5794 CSFV Marcelo Borges CENPES/EB/IP 812-4907 CSJP Rodrigo Vinas REDUC/EM 813-4305 CSJT Patrícia Gonzalez (Convidada) ENGENHARIA/SL/NORTEC 817-7473 ERXM Secretário Técnico Oscar Felizzola ENGENHARIA/SL/NORTEC 817-7452 DPA6 _____________
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