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Adaptação ao Meio Líquido no Projeto Natação no Mar

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Adaptação ao Meio Líquido no Projeto Natação no Mar 
 
Aluna: Lucia Alves de Oliveira1 
Professor Orientador: Edwar Santos Santana2 
 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Educação Física para Licenciado em Educação Física (EFL) – Trabalho de Graduação 
17/11/2020 
 
 
RESUMO 
A natação é um esporte ensinado a partir dos 3, 4 anos de idade, não apenas para 
recreação e treinamento, mas como sobrevivência. Somos gerados na “água”, 
porém vivemos no meio terrestre e, apesar disso, a água é para muitos um ambiente 
completamente diferente. Toda uma vivência terrestre e, de repente ter que se 
(re)adaptar com o meio líquido, um ambiente inseguro, incerto, pode causar certa 
estranheza. Tudo que envolve o nadar está dentro do contexto do que você tem a 
sua volta. Diante disso, a fase de adaptação ao meio líquido deve ser trabalhada de 
forma a criar um vínculo com a água tão natural quanto a relação que temos com o 
solo. O papel do Projeto Natação no Mar representa como uma metodologia de 
ensino para iniciantes pode ajudar nesse processo proporcionando cada vez mais 
pessoas de todas as idades a estabelecerem o contato natural com o mar de forma 
concreta e segura. 
 
Palavras-chave: Natação em águas abertas; Adaptação ao meio líquido; Projeto 
Natação no Mar 
 
1. INTRODUÇÃO 
A natação é uma modalidade esportiva milenar que vem ao longo do tempo 
evoluindo e se destacando pelos grandes benefícios que ela oferece aos 
praticantes, se tornando objeto de estudo de muitas pesquisas. 
Por ser uma atividade esportiva realizada tanto por homens quanto por 
animais aquáticos, é sem dúvida o mais completo, pois envolve a maior parte dos 
músculos do corpo durante o exercício. 
Estudos recentes mostram que a natação melhora a capacidade de 
raciocínio, alivia os sintomas de doenças cerebrais como o Mal de Alzheimer e 
promove maior equilíbrio e coordenação motora. Essa atividade física auxilia 
também no ganho de força e tônus muscular, além do alongamento completo do 
 
1 Licenciada em Educação Física 
2 Doutor em Educação, Mestre em Ensino da Saúde e do Ambiente, Pós-Graduado em Gestão de 
Negócios no Esporte e Graduado em Educação Física 
corpo, melhora da noção do espaço, fortalecimento cardiorrespiratório e é um 
excelente exercício para reduzir a ansiedade, o peso, controlar o stress e elevar a 
autoestima. 
Existem algumas etapas que compõe o ensino e a aprendizagem na natação 
e estas etapas podem variar de acordo com a concepção e estudo dos autores. 
De acordo com Carvalho (1987), para que o aluno comece a aprender a 
nadar, antes ele precisa estar bem adaptado com o meio líquido, estando seguro de 
si e sem receios. Assim, é através da adaptação ao meio líquido que ele adquire 
segurança e experiência para dar continuidade à próxima etapa: o ensino dos nados 
na natação. 
Essa fase pode ter um paralelo interessante com o desenvolvimento da 
alfabetização das palavras, onde a criança é conduzida a uma série de processos que 
a levará ao objetivo final, que é a leitura e a escrita. Analogamente, podemos levar 
essa comparação também para a natação: antes de iniciar a aprendizagem das 
técnicas, a criança deverá passar por um processo fundamental para a evolução na 
modalidade: a Adaptação ao Meio Líquido. 
O conceito de adaptação ao meio líquido, usualmente, identifica-se com a 1ª 
fase da formação do nadador, enquanto outros autores denominam esta fase de 
“aprendizagem”. Essa é a fase de aquisição das habilidades, cujo desenvolvimento 
possibilitará ao aluno alcançar diferentes níveis de habilidade em fases posteriores. 
(CARVALHO, 1994) 
Também denominada familiarização, ambientação ou adaptação ao meio 
aquático (AMA), é a primeira e uma das mais importantes fases da aprendizagem da 
natação. O contato com o novo ambiente deve proporcionar tranquilidade, 
segurança e alegria para os iniciantes. Nadar deve ser antes de tudo, prazeroso. 
Culturalmente somos todos ensinados a correr, a caminhar, enfim, uma série de 
exercícios cardiovasculares fora d’água, e adicionar a natação para uma vida 
saudável pode ser um prazer a mais. 
A natação, considerada uma excelente atividade física e muito recomendada 
por médicos, atende todas as faixas etárias, dado ao fato de possuir poucas 
restrições aliada a grandes benefícios, sejam físicos, psicológicos e/ou sociais, 
aumentando a qualidade de vida de quem pratica. 
De acordo com Damasceno (1992), dentro da água, surgem limitações 
visuais, tendo em vista que a locomoção se faz com a ajuda da visão e, no ambiente 
aquático há uma perda de orientação espacial; outro sentido, a audição, é 
praticamente anulada, as vias nasais e orais ficam obstruídas e o corpo precisa se 
ajustar a uma nova situação de equilíbrio. 
Para se alcançar uma boa técnica de nado, saídas e viradas, é primordial que 
haja anteriormente o ensino de destrezas básicas no desenvolvimento motor da 
criança ou do adulto que vai iniciar na prática da natação. 
Esse processo é o que então conhecemos e iremos abordar neste artigo 
como Adaptação ao Meio Líquido, e como a metodologia desenvolvida pelo Projeto 
Natação no Mar se tornou referência para o ensino de natação em águas abertas. 
O objetivo desse estudo é buscar, através da metodologia de ensino de 
natação em águas abertas, como o aluno, seja de que idade for, se adapta a este 
meio e como percebe as diferenças e alterações como equilíbrio, respiração além da 
superação de seus medos. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A NATAÇÃO NA HISTÓRIA 
A natação é uma atividade tão antiga como a própria humanidade, pois desde 
o início da sua existência houve a necessidade de se deslocar no meio aquático. 
Sabe-se que o homem da antiguidade já utilizava o ambiente aquático com 
muita frequência. Pinturas rupestres e relatos de historiadores e arqueólogos 
indicam que a prática de atividades no meio líquido remonta desde muitos anos 
antes de Cristo. 
Nos tempos antigos, nadar era apenas um meio de sobrevivência, um meio 
de escapar dos animais ou de caçar. A capacidade de nadar possibilitou avanços 
em questões relacionadas à sobrevivência e desenvolvimento humano. Possibilitou 
ainda superar obstáculos (rios e lagos), adquirir alimentos (pesca) ou, mesmo, evitar 
afogamentos (enchentes ou quedas em rios). 
Na Grécia antiga, a natação assumiu sua relação com a saúde e o 
condicionamento físico de guerreiros e atletas. De acordo com Skinner & Thompson 
(1985) em 460-375 A.C., Hipócrates usava a água no tratamento de doenças nos 
primeiros tratamentos em SPA, iniciais da expressão latina Salutem Per Acqua 
(Saúde Pela Água) e os romanos utilizavam as “thermas” para banhos com 
finalidades recreacionais e curativas. (SKINNER & THOMPSON, 1985) 
A prática da natação já no Império Romano fazia parte do sistema de 
educação e, datam dessa época a construção das primeiras piscinas com essa 
finalidade. Documentos históricos apontam que as termas romanas possuíam 
piscinas de até 70 metros de comprimento. (SKINNER & THOMPSON, 1985) 
Durante a Idade Média, as atividades relativas ao corpo são alvo de crítica da 
Igreja Católica e a natação então perde força. Com o Renascimento e a virada 
antropocêntrica, a natação volta a ser praticada. Segundo Iguarán (1972), é nesse 
período que surgem os primeiros escritos referentes à natação, como o livro do 
alemão NICHOLAS WYMMAN (1538) intitulado "Colymbetes, Sive de arti natandis 
dialogus et festivus et iucundus lectu" (O nadador ou a arte de nadar, um diálogo 
festivo e divertido de ler). 
Como esporte, a natação aparece em competições em meados do século 
XIX. De acordo com Reyes (1998) e Rodrigues (1997), é na Inglaterra que, em 1828 
temos a primeira piscina coberta e, em 1837 a primeira competição organizada 
tendo com ela a necessidade de criar regras e regulamentar clubes, sendo então o 
apogeu da história da natação. 
Os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, em 1896 já apresentavamprovas de 100, 500 e 1.200 metros livres. No entanto, até 1908 não existia uma 
regulamentação clara a respeito das provas de natação, quando então foi criada a 
Fédération International de Natation Amateur (F.I.N.A.), com os propósitos de 
estabelecer regras unificadas para natação, saltos e pólo aquático, além de verificar 
e validar recordes e dirigir as competições nos Jogos Olímpicos. (FINA, 2000) 
A NATAÇÃO EM ÁGUAS ABERTAS 
Nas origens, a natação somente era praticada em locais de águas abertas: 
rios, lagoas, enseadas, baías e mesmo em mar aberto. No passado, as provas em 
águas abertas eram individuais e tinham predominantemente mais o caráter de 
desafio do que competição como conhecemos hoje. 
Em 24 de agosto de 1875, o capitão inglês Matthew Webb foi o primeiro 
homem a cruzar o Canal da Mancha, nadando por 21 horas e 45 minutos num 
percurso de 64 quilômetros entre a Inglaterra e a França, travessia que até os dias 
de hoje é uma das maiores cobiças dos nadadores de águas abertas. 
(RODRÍGUEZ, 1997) 
Bastante curioso, de acordo ainda com o autor Rodriguez (1997), é que já nos 
Jogos Olímpicos de Paris, em 1900, foram realizadas provas de 100m e 200m livres, 
200m costas; 60m submarinos e 200m obstáculos, sendo estas provas disputadas 
no Rio Sena, considerando-se assim como a primeira competição oficial em águas 
abertas no mundo. 
No Brasil, a prática da natação em águas abertas não como atividade física 
provida de métodos mas como atividade recreativa e terapêutica data de meados da 
década de 1850, no Rio de Janeiro, quando o banho de mar era apontado como 
tonificante e fortificante, devido aos princípios salinos além dos efeitos dos 
exercícios feitos na água. Para Mello (2015), a natação no mar é particularmente útil 
para "habituar o corpo a uma demora prolongada na água que possa permitir uma 
maior absorção de princípios salinos. (...) deve-se também levar em conta os bons 
efeitos do exercício”. 
A prática da natação competitiva no Brasil tem suas origens nas águas 
fluminenses, ainda no final da década de 1880, com disputas amigáveis e presença 
de público às margens das praias na Baía de Guanabara ovacionando o vencedor. 
Mas o maior marco do início das competições em águas abertas no Brasil foi em 
1924, a “Travessia de São Paulo a Nado”, nas ainda pouco poluídas águas do Rio 
Tietê, um percurso de cerca de 5,5 km, onde dos 63 atletas inscritos, dez eram 
mulheres, em uma época onde apenas o esporte recreativo era designado às 
mulheres, como relata a atleta Maria Lenk (1986): 
O rio Tietê fazia parte da conjuntura que caracterizou a vida do paulista dos 
anos 1920 e 30, primórdios do desporto [...], quando se encarava a 
atividade desportiva como manifestação do jovem másculo, que [...] faria 
uma demonstração de força [...]. À mulher cabia, quando muito, assistir às 
pugnas esportivas, em que torceria pelo seu galã [...]. (LENK, 1986, p. 39). 
O evento marcou a construção das primeiras piscinas em São Paulo, inclusive 
com medidas oficiais para competições, e posteriormente no Rio de Janeiro, onde 
muitos atletas foram revelados nacional e internacionalmente, e outros tantos atletas 
que nas últimas décadas deram continuidade a carreira nas águas abertas. 
Apesar da existência desde o início das décadas de 20 e 30 da prática e 
competições em águas abertas, o ensino das técnicas ainda era feito apenas nas 
piscinas. Mas a necessidade de prevenir afogamentos, muito frequentes na época 
devido ao incentivo para os banhos de mar, era ainda relegado aos “corajosos 
nadadores” que por suas habilidades enfrentavam as intempéries para realizar 
salvamentos. (DEVIDE; VOTRE, 2012) 
De acordo com Szpilman e Mello (2019), nos últimos anos, tanto treinos como 
competições em águas abertas vem apresentando um aumento no número de 
incidentes, com ou sem vítimas, por falta de conhecimento das variáveis que o 
ambiente marítimo apresenta, desde condições meteorológicas - correntes, 
ondulação e variações de vento, a ambientais, como temperatura e até mesmo 
presença de animais como águas-vivas, tubarões etc. 
Um dos principais motivos para a inserção das crianças, o quanto antes, nas 
aulas de natação se deve à preocupação dos pais com as situações de 
afogamentos, principalmente, em períodos de férias, quando riscos de acidentes são 
maiores, a medida em que o contato com a água é mais frequente, seja em praias, 
lagoas ou piscinas. A motivação para adultos já se verifica, no entanto, no desejo de 
superar traumas e poder estabelecer um vínculo de brincadeiras com suas próximas 
gerações, filhos, netos e sobrinhos. 
PROJETO NATAÇÂO NO MAR – RIO DAS OSTRAS (RJ) 
O Projeto Natação no Mar teve início no ano de 2005, na cidade de Rio das 
Ostras (RJ), com o objetivo de ensinar técnicas de natação e de salvamento aos 
moradores do entorno de praias e lagoas, dando a eles capacidade de prevenir 
acidentes típicos do ambiente água, quando um grupo de profissionais voluntários 
que, vendo a necessidade de uma maior interação da comunidade com o mar, 
decidiram dar aulas na praia. 
No início, o projeto encontrou uma barreira que foi a falta de bibliografia 
específica para ensino nesse ambiente. Mesclando a metodologia de ensino de 
natação em piscina com a observação das adversidades e das facilidades que o mar 
traz foi sendo então desenvolvida uma metodologia própria, surgindo assim o 
Projeto Natação no Mar, pioneiro no Brasil como método de ensino de natação no 
mar e modelo para outras equipes que, ao longo dos anos, surgiram não apenas na 
cidade de Rio das Ostras mas em todo território brasileiro. 
De acordo com Izabel Thomas, professora de natação e idealizadora do 
projeto, o Projeto Natação no Mar envolve não apenas o ensino e a prática da 
natação, mas possibilita a socialização e inclusão através da atividade esportiva nas 
ações de prevenção a acidentes no mar, aulas de primeiros socorros e treinamento 
para competições. Pessoas de diferentes níveis socioculturais e com diferentes 
aspirações encontram nessas aulas uma ferramenta de conhecimento e interação 
com a própria sociedade utilizando o mar como meio. 
Em setembro de 2006, o Projeto Natação no Mar foi apadrinhado pelo ex-
atleta olímpico Luiz Lima que, no ano de 2009 levou para a Praia de Copacabana a 
metodologia, onde até os dias de hoje mantém uma equipe de ensino e treinamento 
de natação em águas abertas, abrindo as portas para o surgimento de outras 
assessorias e a divulgação do esporte. 
No ano de 2008, foi criada a ONG MARE – Associação Meio Ambiente, 
Respeito e Esporte, braço socioambiental do Projeto Natação no Mar, com 
atividades de consciência ecológica, promoção da melhora na qualidade de vida e 
integração e inclusão, que complementam as aulas de natação, mostrando o caráter 
social do projeto, não apenas no atendimento dos alunos mas de todo seu entorno. 
A escolha da Praia do Cemitério para o início do projeto e atualmente Praia 
da Boca da Barra foi e é fundamental por serem praias classificadas como Praias 
Abrigadas que, parecidas com uma enseada, possuem o mar calmo, praticamente 
sem ondas, ou com ondas pequenas, correnteza e arrasto bem fracos, exceto, é 
claro, em dias de ressaca ou vento forte. 
A profundidade desse tipo de praia também segue a mesma regra das 
enseadas: aumenta gradativamente e sem interrupções por buracos e alagamares. 
Essa característica da profundidade possibilita o ensino da natação desde a fase de 
adaptação ao meio líquido, onde os alunos precisam ainda estar em contato direto 
com a areia e a água numa altura até o peito para ganho do equilíbrio no meio 
aquático até o treinamento de alunos que exigem o ensino de técnicas específicas 
dos quatro nados (crawl, costas, peito e borboleta). 
O Projeto Natação no Mar possui, desde sua concepção, a característica de 
ser intergeracional, onde os alunos não são separados por faixa etária e sim por 
nível de aprendizado,sendo classificado em sua primeira aula dentro das turmas de 
Adaptação ao Meio Líquido (T1), Iniciação (T2), Aprendizagem (T3) e 
Aperfeiçoamento (T4). 
PROCESSO PEDAGÓGICO NA FASE DE ADAPTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO 
APLICADA NO PROJETO NATAÇÃO NO MAR 
Diferente de outras espécies como peixes e anfíbios, em que o habitat natural 
lhes oportunizou os padrões adaptativos das habilidades aquáticas, ou algumas 
aves e répteis, que ao longo de sua evolução desenvolveram também estratégias 
características da adaptação ao meio líquido, e ainda alguns mamíferos que se 
destacam por excelente adaptação aquática, o homem encontra no meio aquático 
um ambiente estranho, seja na forma de se equilibrar, de respirar, de se deslocar e 
até mesmo de se situar no tempo e no espaço. (ANDRIES JUNIOR, 2009) 
Santana et al. (2003), descreve a fase de adaptação ao meio líquido como 
“um momento de alfabetização aquática cujo objetivo é proporcionar vivências 
motoras que tenham como consequência a técnica de sobrevivência total em meio 
líquido”. (SANTANA et al., 2003, p. 64) 
Geralmente o processo ensino-aprendizagem destinado a natação pauta-se 
na aprendizagem dos estilos formais da natação, deixando de lado a fase mais 
essencial desse processo: a adaptação ao meio líquido e a superação do medo, que 
se constitui num pré-requisito fundamental para a continuidade do ensino. 
A fase de adaptação ao meio líquido traz para o aluno sintomas naturais de 
insegurança e ansiedade e, em alguns casos de alunos mais velhos, histórico de 
traumas, psicológicos ou físicos, que podem ter vindo de acidentes na infância ou 
mesmo a falta de oportunidade de aprender a nadar mais cedo e, segundo Correa 
(1999), nesse momento como primeiro contato orientado com o novo meio, “cabe ao 
professor a sutileza na habilidade de atender às necessidades individuais de seus 
alunos.” 
Segundo Machado (2004, p.22) e Andries Junior (2009), a sequência 
pedagógica moderna divide a fase de adaptação ao meio líquido em 
familiarização/adaptação ao meio, respiração/imersão, flutuação, propulsão e 
mergulho elementar. 
A metodologia de ensino desenvolvida pelo Projeto Natação no Mar, iniciada 
como um projeto de pesquisa de profissionais de educação física com 
alunos/moradores do bairro adjacente ao projeto foi, de acordo com Izabel Thomas, 
elaborada com base no conceito de ensino para a independência, isto é, o aluno 
após passar por todas as fases de ensino – adaptação ao meio líquido, iniciação, 
aprendizado e aperfeiçoamento, estará apto a nadar com destreza, enfrentando 
situações adversas comuns no ambiente marinho. Partindo desse objetivo, a 
sequência pedagógica que vemos até hoje aplicada é: 
• Equilíbrio: iniciar a familiarização com o meio líquido, aprender noções de 
dinâmica marinha, reconhecimento dos tipos de areia e irregularidade do mar 
para enfim sentir o equilíbrio corporal no novo ambiente; 
• Respiração: considerada a “alma” do ensino da natação, tendo em vista que a 
respiração fora da água difere da respiração dentro da água e o aluno nessa 
etapa precisa sentir a respiração dentro d’água sendo automática; 
• Descontração Facial: objetiva a eliminação da rigidez facial e a perda do medo da 
água, com imersões de rosto e corpo, fase esta onde os alunos são orientados a 
não usar óculos, a fim de sentir a água no rosto com tranquilidade; 
• Habilidade Aquática: objetivo final da fase de adaptação ao meio líquido quando o 
aluno passa a ter o poder da água nas mãos, através de mergulhos elementares, 
deslizes/propulsão de pernas e braços e controle respiratório. 
O primeiro contato do aluno com o professor para sua aula experimental se 
dá ainda na areia, onde o profissional questiona se existe algum problema físico ou 
motor que possa dificultar ou limitar o aprendizado, se o aluno já teve alguma 
experiência de nado ou se passou por algum trauma e se tem capacidade de entrar 
na água sem auxílio. Essa fase, segundo Ramaldes (1997), pode ser chamada de 
fase psicológica e é tão importante quanto o primeiro contato com a água, quando o 
aluno se relaciona intimamente com o meio, percebendo as diferenças entre o “estar 
na água e o estar na terra”. 
A respiração automática, ou seja, o ato de inspirar o ar pelo nariz e expirar 
pela boca, quando partimos para o ambiente aquático se inverte. Barbosa (2002 
apud Bassani, 2013) ressalta esses diferenças como 
(...) a respiração apresenta as características do mecanismo respiratório no 
meio terrestre como dominância nasal, sendo um ato reflexo na inspiração e 
tendo a expiração passiva, já no meio aquático, tem-se a dominância bucal, 
sendo um ato voluntário em que a inspiração é automática e a expiração 
ativa. (BARBOSA, 2002 apud BASSANI, 2013) 
A respiração no meio líquido difere da respiração automática devido a 
imersão das vias respiratórias. Castro (1979) considera que uma das grandes 
dificuldades a serem enfrentadas na natação reside na mudança da forma de 
respirar. Essa mudança deve ser trabalhada porque a respiração, além de 
proporcionar as trocas gasosas, também exerce uma interferência direta na 
flutuabilidade e descontração corporal. (ANDRIES JUNIOR, 2009) 
A partir do momento em que o aluno já entende a diferença do mecanismo de 
respiração no processo do nadar, o professor já pode iniciar os educativos da fase 
de adaptação ao meio líquido, dentro do novo ambiente. Respiração, descontração 
facial/corporal e flutuação são a primeira inserção do aluno no processo de 
aprendizagem. 
Uma característica da metodologia do Projeto Natação no Mar são as 
adaptações nos nomes dos educativos, não apenas para facilitar a linguagem do 
professor-aluno, mas também uma forma de ensinar através do lúdico e da 
criatividade. Educativos de flutuação como Estrela do Mar3, Estrela do Céu4, de 
equilíbrio, respiração e descontração facial como Abre o bocão/Solta o bolão5, 
Exercício do Pintinho6, são apenas algumas nomenclaturas que, ora foram criadas 
ora adaptadas por professores do Projeto Natação no Mar ao longo dos anos e que 
até hoje estão presentes nas aulas e são reconhecidas e utilizadas até mesmo pelos 
alunos da turma de aperfeiçoamento (T4). 
De acordo com a professora Izabel Thomas, a estrutura de formação das 
turmas baseada por habilidade aquática e não por idade possibilita uma pedagogia 
lúdica sem prejuízo no alcance dos objetivos que são propostos nas tarefas, dessa 
forma tanto crianças quanto adultos assimilam o conteúdo com prazer e alegria. 
A metodologia lúdica na fase de adaptação ao meio líquido com a substituição 
dos nomes técnicos dos nados clássicos por movimentos que se assemelham aos 
animais, aliado ao chamado método parcial de ensino, onde se aprende as partes 
para evolução do todo, ou seja, o aluno tem um desenvolvimento progressivo de 
cada movimento para ao final reunir todo o conjunto facilita o processo de ensino-
aprendizado. 
Com o domínio do equilíbrio e a descontração facial conquistada no meio 
aquático o aluno passa a trabalhar a propulsão (deslize/deslocamento), ou seja, a 
“capacidade de locomoção do corpo no meio aquático pela exploração de recursos 
 
3 Estrela do Mar: educativo que tem a finalidade de capacitar o aluno a flutuar em posição de decúbito 
ventral, ou seja, com a barriga voltada para baixo, olhando para o fundo do mar, com as pernas e 
braços abertos, onde visualmente se assemelharia a uma estrela do mar. 
4 Estrela do Céu: educativo onde o aluno irá flutuar em posição de decúbito dorsal, com a barriga 
para cima, olhando para o céu. 
5 Abre o bocão/solta o bolão: educativo aplicado para descontração facial e controle da respiração, a 
finalidade é fazer com que o aluno consiga realizar a respiração dentro d’água de forma automática 
tal como realiza a respiração natural. 
6 Pintinho: educativo aplicado com a finalidade de dar equilíbrio vertical ao aluno sem a utilização das 
mãos. O aluno é orientado a caminhar com aágua do mar na altura máxima da cintura, com as duas 
mãos para trás, como se fosse imitar um pintinho. 
próprios, e pela ação conjunta de membros superiores e inferiores.” (ROHLFS, 
1999) 
Considerando que os alunos já estão com uma autonomia de equilíbrio e 
respiração no meio líquido, já desenvolveram a capacidade de flutuar com e sem 
material, entram então os educativos para propulsão de membros inferiores, 
palmateios, propulsão de membros superiores e finalmente mergulho elementar tais 
como Exercício do Tubarão7, Cachorrinho8, Água-Viva/Lulinha9 e Golfinho10. 
O método parcial de ensino adotado pelos professores do Projeto Natação 
no Mar é descrito na literatura de Pusseldi e Ribeiro (2004, p.60), como 
o ensino partindo desde as atividades de adaptação ao novo meio, imersão, 
exercícios educativos de recuperação da posição vertical para horizontal e 
retomada, que permitirão sensações de equilíbrio e levarão à flutuação; 
posteriormente, os deslocamentos através de deslizes e propulsão com 
respiração frontal e lateral rudimentar até o controle de ar por apneia 
através do mergulho elementar. 
Para Corrêa e Massaud (2007), 
o professor deve criar situações de desafio e superação para que possa 
alcançar o objetivo do aluno. O professor deve criar atividades lúdicas que 
auxiliem na socialização dos alunos e deve oportunizar vivências aquáticas 
que são importantes para facilitar o domínio da modalidade. (CORREA e 
MASSAUD, 2007, p.75) 
A partir da avaliação técnica do professor ao que foi apreendido por cada 
aluno, seja através de desafios lúdicos ou mesmo avaliativos, o aluno finalmente tem 
o poder da água nas suas mãos, definição clássica do que seja habilidade aquática. 
3. MATERIAL E MÉTODOS 
Como metodologia, a observação ativa através da condição como professora 
foi o melhor caminho para abordar a realidade da natação em águas abertas, além 
da pesquisa bibliográfica embasada por conceituados autores tornaram a 
experiência da pesquisa abrangente através da teoria e da prática. 
 
7 Tubarão: educativo de deslocamento horizontal, com propulsão de pernas (pernada de crawl) e o 
rosto dentro d’água (respiração frontal), sem o auxílio das mãos, já que as mesmas estarão 
posicionadas acima da cabeça, imitando um tubarão. 
8 Cachorrinho: educativo considerado nado de sobrevivência, quando o aluno de desloca com 
propulsão de pernas e a braçada rudimentar puxando a água com braços semiflexionados e mão em 
formato de concha. 
9 Água-Viva: educativo de deslocamento horizontal também chamado de lulinha, com palmateios 
variados e pernadas propulsivas. 
10 Golfinho: educativo de mergulho elementar, quando o aluno já domina a respiração e consegue 
fazer mergulhos com controle de ar e palmateios para deslocamento. 
Durante 7 semanas, em aulas ministradas duas vezes por semana, com 
duração média de 1 hora, em uma turma de 12 alunos entre crianças de 8 anos até 
adultos de 65 anos, fiz um planejamento com a sequência pedagógica utilizada no 
Projeto Natação no Mar, desde o trabalho pré-entrada na água até a concretização 
da habilidade aquática que direciona o aluno a fase seguinte de ensino que é a 
turma de iniciação (T2). Essa sondagem e avaliação foi realizada qualitativamente 
analisando os conhecimentos dos alunos nos quesitos: dinâmica marinha, habilidade 
aquática e propulsão. 
Além da observação ativa das aulas, realizei discussões com outros 
professores atuantes no Projeto Natação no Mar, onde pude observar o que cada 
profissional aborda com mais ênfase, tanto no público adulto quanto infantil na 
iniciação à natação. 
Nesse levantamento, pude observar que alguns professores prezam pelas 
bases da metodologia como conhecer melhor o aluno e verificar seus traumas antes 
de levá-lo para a adaptação ao meio líquido; outros trabalham bastante a fase de 
equilíbrio com deslocamentos em pé, caminhando a passos curtos, em marcha e 
acelerados dentro da água ou então com a progressão dos mergulhos, deslizes, 
propulsão de pernas e braços, mas sempre obedecendo cada fase no tempo de 
cada aluno. 
Apesar da fase de adaptação ao meio líquido ser, dentro da metodologia de 
ensino das atividades aquáticas a primeira fase pela qual o aluno inicia o 
aprendizado, esta fase está presente em todos os níveis de ensino (Iniciante, 
Aprendizado e Aperfeiçoamento), pois adaptar-se ao meio líquido é também o sentir 
a água nas mãos (ajustar a temperatura corporal à temperatura da água), sentir a 
água no corpo (descontração facial e corporal necessária para prevenção de 
choques físicos), especificamente para a prática da natação em águas abertas, 
devido a ausência de borda ou bloco para saltos, os nadadores em qualquer nível 
iniciam o deslocamento com mergulhos elementares e, dentro das aulas, os 
educativos de respiração e flutuação rudimentares da fase deste estudo estão 
sempre presentes. 
Por fim, o estudo ocorreu também com alguns alunos de forma randômica, 
através de conversas não estruturadas onde pude observar desde o interesse em 
aprender a nadar até as expectativas dentro do Projeto Natação no Mar. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Para Barros (2003), a adaptação ao meio líquido é fase inicial do processo de 
ensino da aprendizagem da natação que visa à ambientação do aluno ao meio 
líquido levando-o a ter uma intimidade com a água, sentindo-se seguro, e obtendo o 
domínio das habilidades básicas da natação. 
Através de uma boa metodologia de adaptação ao meio líquido podemos 
perceber no aluno a capacidade de adquirir, a seu tempo, uma maior autonomia na 
água, maior facilidade nos deslocamentos, superação do medo e maior interação 
entre alunos - professores (MEZZAROBA et al. 2006). 
Silva, Schutz e Santos (2019) destacam que 
[...] quando a adaptação é realizada de forma bem sucedida, atuando com a 
atenção, descontração, segurança e experiência do professor, faz com que 
o aluno adquira confiança, quebrando assim as barreiras do medo e da 
insegurança; então ele começa a se soltar e desfrutar do prazer que a água 
proporciona (SILVA, SCHUTZ e SANTOS, 2019). 
De acordo com Gomes (1995), é importante salientar, que a adaptação ao 
meio líquido é a base para outras etapas de ensino da natação, e se esta não for 
respeitada e bem trabalhada, poderá acarretar traumas ao indivíduo e, talvez a 
aversão pela natação. Sportmil (2008 apud SILVA, SCHUTZ e SANTOS, 2019) cita 
que o fator tempo é muito importante e deve ser respeitado por professores, pais, 
amigos e pela própria pessoa. 
O plano de aulas desenvolvido foi dividido em 7 “temas”, um a cada semana: 
sociabilização, com atividades em grupo, jogos e brincadeiras; respiração, onde o 
aluno tem o primeiro contato com a água, gradativamente, com rápidas imersões; 
equilíbrio, através de situações de repouso e movimento, o aluno conseguindo 
entender e controlar o padrão de movimentos; descontração facial que, após o 
entendimento de que a respiração no meio aquático é fundamental para que o aluno 
se sinta seguro, o aluno imergindo o rosto na água é capaz de retirá-lo em seguida 
sem desconforto facial; flutuações, conseguida em decorrência do controle 
respiratório e noções de equilíbrio; deslocamentos através da propulsão de 
membros inferiores e superiores e, por fim, mergulhos e saltos que demonstram a 
habilidade aquática adquirida. 
A avaliação qualitativa dessas aulas demostrou que o objetivo de ensino com 
os alunos trabalhados foi alcançado. Entre a avaliação inicial e a final, houve um 
aumento superior a 50% no entendimento da dinâmica marinha, acima de 70% na 
habilidade aquática e acima de 60% no desenvolvimento de força através da 
propulsão de perna, mostrando efetivamente que os alunos avaliados estavam aptos 
a passar para a turma de iniciação (T2). 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A adaptação ao meio líquido é uma experiência impactante para a vida do 
aluno pelo fato de possibilitar o domínio de todos os movimentos corporaiscapazes 
de serem realizados em terra agora no meio aquático. Para tal, o professor é o 
principal responsável pelo sucesso na condução deste processo, a fim de obter o 
melhor desenvolvimento possível do aluno na água. 
O sucesso da metodologia se faz presente quando, tanto para o aluno adulto 
como para o aluno infantil, o ensino através do lúdico, como jogos e brincadeiras, 
gincanas e musicalização alia o prazer e a alegria ao aprendizado. Para o aluno 
adulto, que está iniciando muitas vezes vindo de traumas psicológicos, falta de 
tempo ou oportunidade de aprender a nadar nesse ambiente, até então novo como 
ensino, traz também ao professor um sentimento de realização profissional, 
resgatando sua história pessoal de como também aprendeu a nadar unida a como 
aprender a ensinar. 
A característica marcante do Projeto Natação no Mar como metodologia de 
ensino intergeracional e de cunho socioambiental, que busca não só ensinar a nadar 
mas também a respeitar o seu entorno – pessoas e natureza, através das atividades 
de educação ambiental, consciência aos cuidados com a saúde, estímulo a prática 
do esporte trazem a certeza de que a fórmula deu certo. 
Como profissional de educação física, espero pode contribuir para a história 
do Projeto Natação no Mar, com um olhar especial para os alunos iniciantes na 
prática da natação e as suas recompensas pela participação num projeto não 
apenas esportivo, mas um projeto de amor. 
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proposta de avaliação para a natação. Movimento & Percepção. Espírito 
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