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Rede de Frio MAPA MENTAL @prepara.enfermagem ARMAZENAMENTO DISTRIBUIÇÃO MANUSEIO CONSERVAÇÃO TRANSPORTE RECEBIMENTO AQUISIÇÃO REDE DE FRIO É O SISTEMA DE CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS REFRIGERADORES DE USO DOMÉSTICO NÃO SÃO INDICADOS PARA O ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS CONSERVAÇÃO CÂMARA REFRIGERADA FREEZER CIENTÍFICO CAIXAS TÉRMICAS USO EXCLUSIVO 1 REDE DE FRIO RESUMO 2 REDE DE FRIO ➢ CARACTERÍSTICAS DOS IMUNOBIOLÓGICOS • Termolábeis o Deterioram-se em temperatura ambiente após determinado tempo • Sensíveis a agentes físicos como o calor, frio e luz ➢ REDE FRIO • É um sistema amplo, inclui uma estrutura técnico-administrativa orientada pelo PNI, por meio de normatização, planejamento, avaliação e financiamento que visa à manutenção adequada da Cadeia de Frio ➢ CADEIA DE FRIO • É o sistema de conservação dos imunobiológicos • Inclui armazenamento, transporte e a manipulação em condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que os mesmos são administrados REDE DE FRIO ARMAZENAMENTO DISTRIBUIÇÃO MANUSEIO CONSERVAÇÃOAQUISIÇÃO RECEBIMENTO TRANSPORTE QUALIDADE 3 ➢ INSTÂNCIAS DA REDE DE FRIO • A estrutura da Rede de Frio permeia as três esferas de gestão, organiza-se em instâncias, com fluxos de armazenamento e distribuição • Compõem o Sistema as seguintes instâncias: o Nacional CGPNI +CENEDI o Estadual o Regional (conforme estrutura do estado) o Municipal o Local ➢ CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS • CÂMARA REFRIGERADA 4 • FREEZER CIENTÍFICO ➢ CAIXAS TÉRMICAS • Conservação de imunobiológicos previstos para utilização no dia de trabalho • Situações de emergência • Transporte de imunobiológicos • Vacinação extramuros ➢ PROCEDIMENTOS BÁSICOS NA CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS • Preservar uma área livre aproximada de 15 cm em torno do equipamento (laterais, parte superior e posterior) ou CONFORME DEFINIDO NO MANUAL DO USUÁRIO DO FABRICANTE, de forma a facilitar a ventilação • Manter preferencialmente sobre rodízios, para facilitar limpeza, movimentação e evitar oxidação • Garantir tomada EXCLUSIVA para conexão, com ATERRAMENTO, localizada a uma distância mínima do piso de 1,30 m (NBR5410/1997 – Instalações elétricas de baixa tensão) ATENÇÃO Os refrigeradores de uso doméstico, projetados para a conservação de alimentos e produtos que não demandam precisão no ajuste da temperatura, não são mais indicados para o armazenamento e conservação dos imunobiológicos (PNI, 2013) 5 ➢ PROCEDIMENTOS BÁSICOS NA CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS • Manter em ambiente climatizado e evitar a incidência de luz solar direta ou qualquer outra fonte de calor • Ajustar o alarme visual e sonoro da câmara refrigerada para imunobiológico, mínimo de +3ºC e máximo de +7ºC para possibilitar a adoção de condutas apropriadas • Ajustar o alarme visual e sonoro do freezer científico para imunobiológico, mínimo de - 17ºC e máximo de -13ºC para possibilitar a adoção de condutas apropriadas • Identificar o equipamento e sinalizar “USO EXCLUSIVO”, de maneira visível • Verificar no Manual do usuário capacidade útil máxima do equipamento, entre outras informações relacionadas, antes de iniciar o armazenamento dos imunobiológicos • Organizar os imunobiológicos nos compartimentos internos, SEM A NECESSIDADE DE DIFERENCIAR A DISTRIBUIÇÃO DOS PRODUTOS POR TIPO OU COMPARTIMENTO, uma vez que as câmaras refrigeradas possuem distribuição uniforme de temperatura no seu interior • Elaborar “Mapa Ilustrativo” do equipamento indicando os tipos de imunobiológicos armazenados por compartimento com: nome, lote, validade, quantidade e fluxo de entrada/saída • Manter o “Mapa Ilustrativo” em local de fácil acesso • Aplicar o “Sistema PEPS – Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair” – organizar os imunobiológicos com prazo de validade mais curto na frente do compartimento, facilitando o acesso e otimizando a utilização • Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de temperatura, no mínimo duas vezes ao dia, no início e ao final da jornada de trabalho • Certificar-se, a cada abertura da porta, se o fechamento foi realizado adequadamente • Estabelecer rotina diária para verificação do perfeito funcionamento dos equipamentos de refrigeração (fechamento da porta, funcionamento dos alarmes, alimentação elétrica, entre outros), ao final do expediente • Limpar mensalmente, ou conforme o uso, as superfícies internas das câmaras, segundo orientação do fabricante • Realizar o remanejamento dos produtos armazenados antes do procedimento • Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido, preferencialmente no início da semana, para que o usuário possa monitorar ao longo da semana o funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeração • NÃO REALIZAR a limpeza do equipamento na véspera de feriado prolongado ou ao final da jornada de trabalho As instâncias que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder, no menor prazo possível, a substituição gradativa por câmaras refrigeradas cadastradas pela Anvisa. Enquanto se utilizar os refrigeradores domésticos, MEDIDAS DE SEGURANÇA devem ser adotadas ATENÇÃO 6 ➢ ORGANIZAÇÃO DO REFRIGERADOR • Modelo - equipamento de uso doméstico • Capacidade - a partir de 280 litros • Disposição o Primeira prateleira: vacinas virais congeláveis o Segunda prateleira: vacinas bacterianas e virais que não congeláveis o Terceira prateleira: soros + diluentes + estoques de vacinas • Arrumar os imunobiológicos em bandejas perfuradas • Congelador: gelo reciclável na posição vertical • Preencher toda parte inferior exclusivamente com 12 garrafas de água com corante ➢ MEDIDAS DE SEGURANÇA • UTILIZAÇÃO EXCLUSIVA PARA IMUNOBIOLÓGICOS • Utilizar capacidade máxima de 50% da capacidade total de armazenamento • Identificar a localização do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior da câmara (é variável de acordo com marca/modelo), NÃO POSICIONAR os frascos de imunobiológicos nas proximidades deste(s) ponto(s) • NÃO ARMAZENAR imunobiológicos no compartimento inferior (local da gaveta) desses equipamentos domésticos • Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas, evitando abertura frequente das portas, no máximo duas vezes ao dia • Utilizar termômetro de momento, máxima e mínima para monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos, CALIBRADOS PERIODICAMENTE • No caso de utilização do termômetro digital, posicionar o sensor OUT do cabo extensor no ponto mais central da câmara interna (altura x profundidade) sem contato com os produtos ou partes do equipamento. NÃO COLOCAR O SENSOR DENTRO DE FRASCOS, COM OU SEM LÍQUIDO • Realizar leitura diária da temperatura e registrar, ao iniciar a rotina (antes da primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (após o último fechamento da porta) • Organizar bobinas reutilizáveis no congelador e garrafas de água com corante no compartimento inferior para formar massa térmica, para promover a recuperação mais rápida da temperatura • Estabelecer procedimento da qualidade para análise diária e semanal das temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para acompanhamento e constatação de flutuações que possam submeter o imunobiológico às situações críticas • Implantar rotina para verificação do fechamento das portas dos equipamentos de refrigeração ao final do expediente • Não colocar imunobiológicos na porta • Diluentes podem ser armazenados em temperatura ambiente. Para utilizá-los, colocar pelo menos 6h no refrigerador para ficarem com mesmatemperatura da vacina • Produtos que permanecem na embalagem original são organizados de forma a manter uma distância aproximada de dois dedos entre as caixas, ficando à idêntica distância das paredes do refrigerador • Situações de emergência (cortes de energia): até 6h, desde que o equipamento esteja em perfeitas condições de uso 7 ➢ BOBINAS REUTILIZÁVEIS • Dispor primeiramente as bobinas empilhando-as horizontalmente em contato com as paredes laterais do equipamento • Após o congelamento destas deslocá-las para a parte central do freezer e colocar mais bobinas a congelar conforme descrito anteriormente • Repetir este procedimento até completar a carga recomendada (80%, ou conforme orientações do fabricante) ➢ ORGANIZAÇÃO DAS BOBINAS NO INTERIOR DO FREEZER ➢ CONTROLE DA TEMPERATURA: TIPOS DE TERMÔMETROS • MÁXIMA E MÍNIMA → mais recomendado para os refrigeradores • LINEAR → verificação de temperatura de caixas térmicas • CABO EXTENSOR → termômetro linear ligado a fio metálico com cilindro (sensor) na extremidade 1 TUBERCULOSE RESUMOS 2 TUBERCULOSE • É uma doença infecciosa e contagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também denominada de Bacilo de Koch (BK). O termo tuberculose se origina no fato da doença causar lesões chamadas tubérculos. • A tuberculose, antiga enfermidade descrita como tísica, foi conhecida, no século XIX, como Peste Branca, ao dizimar centenas de milhares de pessoas em todo o mundo. • A TB é uma doença que pode ser prevenida e curada, mas ainda prevalece em condições de pobreza e contribui para perpetuação da desigualdade social (BRASIL, 2010). ➢ AGENTE ETIOLÓGICO • A TB pode ser causada por qualquer uma das sete espécies que integram o complexo Mycobacterium tuberculosis: o M. Tuberculosis; o M. Bovis; o M. Africanum; o M. Canetti; o M. Microti; o M. Pinnipedi; o M. Caprae. • Em saúde pública, a espécie mais importante é a M. tuberculosis, conhecida também como bacilo de Koch (BK). • O M. tuberculosis é fino, ligeiramente curvo e mede de 0,5 a 3 μm. ➢ TRANSMISSÃO • O M. tuberculosis é transmitido por via aérea, de uma pessoa com TB pulmonar ou laríngea, que elimina bacilos no ambiente, a outra pessoa, por exalação de aerossóis oriundos da tosse, fala ou espirro. 3 • As gotículas exaladas (gotículas de Pflüger) rapidamente se tornam secas e transformam-se em partículas menores (<5-10 μm de diâmetro). Essas partículas menores (núcleos de Wells), contendo um a dois bacilos, podem manter-se em suspensão no ar por muitas horas e são capazes de alcançar os alvéolos, onde podem se multiplicar e provocar a chamada primo-infecção. • A probabilidade de uma pessoa ser infectada depende de fatores exógenos. Entre eles, pode-se citar a infectividade do caso-fonte, a duração do contato e o tipo de ambiente partilhado. • Outras vias de transmissão (pele e placenta) são raras e desprovidas de importância epidemiológica. ➢ DIAGNÓSTICO CLÍNICO • TUBERCULOSE PULMONAR o Primária ▪ As manifestações clínicas podem ser insidiosas, como irritação, com febre baixa, sudorese noturna e inapetência. Nem sempre a tosse está presente. O exame físico pode ser inexpressivo. o Pós-primária (ou secundária) ▪ É mais comum no adolescente e no adulto jovem. Tem como característica principal a tosse seca ou produtiva. ▪ A expectoração pode ser purulenta ou mucoide, com ou sem sangue. A febre vespertina, sem calafrios, não costuma ultrapassar os 38,5ºC. A sudorese noturna e a anorexia são comuns. Pode apresentar diminuição do murmúrio vesicular, sopro anfórico. o Miliar ▪ Refere-se a um aspecto radiológico pulmonar específico, que pode ocorrer tanto na forma primária quanto na forma secundária da TB. É uma forma grave da doença, que é mais comum em pacientes imunocomprometidos. ▪ Os sintomas como febre, astenia, emagrecimento e tosse ocorrem em 80% dos casos. • TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR o TB Pleural ▪ É a forma mais comum de TB extrapulmonar em pessoas não infectadas pelo HIV. Ocorre mais em jovens e cursa com dor torácica do tipo pleurítica, emagrecimento, anorexia, febre e tosse seca. ▪ Níveis elevados de adenosina deaminase (ADA) no líquido pleural têm sido aceitos como critério diagnóstico de TB. o Empiema Pleural tuberculoso ▪ É consequência da ruptura de uma cavidade tuberculosa para o espaço pleural. Muitas vezes ocorre também pneumotórax secundário à fístula broncopleural. ▪ Clinicamente, é indistinguível de um empiema pleural por bactéria comum. o TB ganglionar periférica ▪ É a forma mais frequente de TB extrapulmonar em pessoas vivendo com HIV, e em crianças. Cursa com aumento subagudo, indolor e assimétrico das cadeias ganglionares cervicais anterior e posterior, além da supraclavicular. ▪ O diagnóstico é obtido por meio de aspirado por agulha e/ou ressecção ganglionar, para realização de exames bacteriológicos e histopatológicos. 4 o TB Meningoencefálica ▪ Na forma subaguda, cursa com cefaleia holocraniana, irritabilidade, alterações de comportamento, sonolência, anorexia, vômitos e dor abdominal associados à febre, fotofobia e rigidez de nuca por tempo superior a duas semanas. ▪ Na forma crônica, o paciente evolui várias semanas com cefaleia, até que o acometimento de pares cranianos seja perceptível. o TB Pericárdica ▪ Dor torácica, tosse seca e dispneia. Muitas vezes, a dor não se manifesta como a dor pericárdica clássica. Pode haver febre, emagrecimento, astenia, tontura, edema de membros inferiores, dor no hipocôndrio direito (congestão hepática) e aumento do volume abdominal (ascite). ▪ Raramente a TB pericárdica evolui com sinais clínicos de tamponamento cardíaco. o TB Óssea ▪ É mais comum em crianças. ▪ Atinge mais a coluna vertebral e as articulações coxofemoral e do joelho. ▪ Seu quadro clínico apresenta-se com a tríade dor lombar, dor à palpação local e sudorese noturna. ➢ DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO • Exame microscópico direto – baciloscopia direta o Permite detectar de 60% a 80% dos casos de TB pulmonar em adultos. o Deve ser realizada em duas amostras: uma por ocasião do primeiro contato com a pessoa que tosse e outra, no dia seguinte, com a coleta do material sendo feita preferencialmente ao despertar. • Teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB) o A sensibilidade do TRM-TB em amostras de escarro de adultos é de cerca de 90% sendo superior à da baciloscopia. O teste também detecta a resistência à rifampicina, com uma sensibilidade de 95%. • Cultura para micobactéria, identificação e teste de sensibilidade o A cultura é um método de elevada especificidade e sensibilidade no diagnóstico da TB. o O resultado da cultura confirma o diagnóstico de micobacteriose, sendo necessária a identificação de espécie para caracterizar se é um caso de TB ou outra micobactéria. 5 ➢ AMOSTRAS DE ESCARRO • As unidades de saúde deverão receber, a qualquer hora de seu período de funcionamento, as amostras coletadas na unidade ou no domicílio e conservá-las, sob refrigeração, até no máximo 7 dias após o recebimento. Não é recomendada a conservação de amostras em temperatura ambiente por mais de 24 horas. ➢ RADIOGRAFIA DE TÓRAX • Dentre os métodos de imagem, a radiografia do tórax é o de escolha na avaliação inicial e no acompanhamento da TB pulmonar. Nela podem ser observados vários padrões radiológicos sugestivos de atividade de doença, como: o Cavidades; o Nódulos; o Consolidações; o Massas; o Processo instersticial; o Derrame Pleural; o Alargamento do mesiastino. • Deve ser solicitada para todo paciente com suspeita clínica de TB pulmonar. ➢ DIAGNÓSTICO DEHIV NAS PESSOAS COM TUBERCULOSE • Todo paciente com diagnóstico de tuberculose deve ser testado para HIV. o Preferencialmente o teste rápido. ORIENTAÇÕES AO PACIENTE 1. Entregar o recipiente ao paciente, verificando se a tampa do pote fecha bem e se já está devidamente identificado (nome do paciente e a data da coleta no corpo do pote). 2. Orientar o paciente quanto ao procedimento de coleta: ao despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir essa operação até obter três eliminações de escarro, evitando que ele escorra pela parede externa do pote. 3. Informar que o pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a tampa para cima, cuidando para que permaneça nessa posição durante o transporte até a unidade de saúde. 4. Orientar o paciente a lavar as mãos após o procedimento. 5. Na impossibilidade de envio imediato da amostra para o laboratório ou unidade de saúde, ela poderá ser conservada em geladeira comum até o dia seguinte. Potes plásticos descartáveis O volume ideal é de 5 ml a 10 ml. 6 • O diagnóstico precoce de infecção pelo HIV em pessoas com tuberculose tem importante impacto no curso clínico das duas doenças. • Caso o teste anti-HIV seja positivo, o paciente deve ser encaminhado para o Serviço de Atenção Especializada (SAE) ou Unidades Dispensadoras de Medicamentos para PVHIV mais próximos de sua residência, a fim de dar continuidade ao tratamento da TB e iniciar tratamento para HIV. ➢ DIAGNÓSTICO PELA PROVA TUBERCULÍNICA • A prova tuberculínica (PT) é utilizada para diagnóstico de ILTB e pode também auxiliar o diagnóstico de tuberculose ativa em crianças (WHO, 2015). • Consiste na inoculação intradérmica de um derivado protéico purificado do M. tuberculosis para medir a resposta imune celular a esses antígenos. • Não há evidências para utilização de PT como método auxiliar no diagnóstico de TB pulmonar ou extrapulmonar no adulto. ➢ TRATAMENTO • O esquema básico para tratamento da TB em adultos e adolescentes é composto por quatro fármacos na fase intensiva e dois na fase de manutenção. A apresentação farmacológica dos medicamentos, atualmente em uso, para o esquema básico é de comprimidos em doses fixas combinadas com a apresentação tipo 4 em 1 (RHZE) ou 2 em 1 (RH). • O esquema básico em crianças (< de 10 anos de idade) é composto por 3 fármacos na fase intensiva (RHZ), e dois na fase de manutenção (RH), com apresentações farmacológicas individualizadas (comprimidos e/ou suspensão). • Em todos os esquemas de tratamento, os medicamentos deverão ser ingeridos diariamente e de uma única vez. • O tratamento será realizado em regime ambulatorial, preferencialmente em regime de tratamento diretamente observado. • Crianças com TB, infectadas pelo HIV ou desnutridas, deverão receber suplementação de piridoxina – vitamina B6 (5 a 10 mg/dia) (WHO, 2014). • O paciente deve ser orientado da ocorrência dos principais efeitos adversos e da necessidade de retornar ao serviço de saúde na presença de algum sintoma que identifique como possivelmente associado ao uso dos medicamentos. 7 ➢ ESQUEMA BÁSICO PARA O TRATAMENTO DA TB EM ADULTOS E ADOLESCENTES ➢ ESQUEMA BÁSICO PARA CRIANÇAS (< 10 ANOS DE IDADE): 2RHZ/4RH 8 ➢ ENFRENTAMENTO DA TUBERCULOSE • A vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin) é utilizada desde a década de 1920 como medida preventiva complementar no controle da tuberculose. • A vacina previne especialmente as formas graves da doença, como TB miliar e meníngea na criança. É uma das mais utilizadas em todo mundo e sua incorporação nos programas de imunização teve impacto na redução da mortalidade infantil por TB em países endêmicos. • Não se indica a realização prévia de teste tuberculínico para a administração da vacina BCG. • A partir dos cinco anos de idade, nenhuma pessoa deve ser vacinada com BCG. • Diagnosticar e tratar, correta e prontamente, os casos de TB pulmonar são medidas fundamentais para o controle da doença. • O bacilo é sensível à luz solar, e a circulação de ar possibilita a dispersão de partículas infectantes. Com isso, ambientes ventilados e com luz natural direta diminuem o risco de transmissão. ➢ PRECAUÇÃO PARA PACIENTES COM TUBERCULOSE TUBERCULOSE MAPA MENTAL @prepara.enfermagem EM SAÚDE PÚBLICA, A ESPÉCIE MAIS IMPORTANTE É A M. TUBERCULOSIS É UMA DOENÇA INFECCIOSA E CONTAGIOSA, CAUSADA PELA BACTÉRIA MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS, TAMBÉM DENOMINADA DE BACILO DE KOCH (BK). O M. TUBERCULOSIS É TRANSMITIDO POR VIA AÉREA TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR EMPIEMA PLEURAL TUBERCULOSO TB GANGLIONAR PERIFÉRICA TB MENINGOENCEFÁLICA TODO PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE TUBERCULOSE DEVE SER TESTADO PARA HIV A VACINA BCG (BACILO CALMETTE-GUÉRIN) PREVINE ESPECIALMENTE AS FORMAS GRAVES DA DOENÇA DIAGNÓSTICO CLÍNICO BACTERIOLÓGICO AMOSTRAS DE ESCARRO RADIOGRAFIA DE TÓRAX EXAME MICROSCÓPICO DIRETO TESTE RÁPIDO MOLECULAR CULTURA TUBERCULOSE PULMONAR PRIMÁRIA PÓS-PRIMÁRIA (OU SECUNDÁRIA)MILIAR TB PLEURAL TB PERICÁRDICA TB ÓSSEA HISTÓRIA DO SUS MAPA MENTAL @prepara.enfermagem 1964 A 1985: PERÍODO DE DITADURA MILITAR 1977 1978 1982 PROLIFERAÇÃO DAS ESPECIALIDADES MÉDICAS HOSPITALOCÊNTRICO PREVENÇÃO E PROMOÇÃO EM 2º PLANO ASSISTÊNCIA MÉDICA CURATIVA E INDIVIDUAL MÉDICO-PRIVATISTA SUS SUDS 8ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE REFORMA SANITÁRIA MOVIMENTO SANTIÁRIO CRIAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL (SINPAS) DECLARAÇÃO ALMA-ATA PROGRAMA DE AÇÕES INTEGRADAS DE SAÚDE (PAIS) HISTÓRIA DO SUS MAPA MENTAL @prepara.enfermagem CARLOS CHAGAS OSWALDO CRUZ 1903: SANITARISMO CAMPANHISTA 1923 EXCLUI TRABALHADORES RURAIS, DOMÉSTICOS, SERVIDORES PÚBLICOS E MILITARES PROMOÇÃO TEM QUE VIR ANTES DA PREVENÇÃO 1904: CAMPANHA DE VACINAÇÃO ANTI-VARÍOLA OBRIGATÓRIA LEI 1.261 DE 1904 SOLICITA VINDA DE MÉDICOS AO BRASIL É APROVADA A LEI ELOY CHAVES CRIA AS CAIXAS DE APOSENTADORIA E PENSÕES (CAPS) FINANCIAMENTO BIPARTITE FINANCIAMENTO TRIPARTITE 1933 POR CATEGORIA PROFISSIONAL SÃO CRIADOS OS INSTITUTOS DE APOSENTADORIAS E PENSÕES (IAPS) 1953 1949 LEI ORGÂNICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (LOPS) CRIAÇÃO DO SAMDU CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE 1960 HISTÓRIA DO SUS MAPA MENTAL @prepara.enfermagem 1500 SURGIMENTO DE DOENÇAS QUE NÃO EXISTIAM NO BRASIL ALTA MORTALIDADE ASSISTÊNCIA À SAÚDE LIMITADA À AÇÃO DOS JESUÍTAS, ALGUNS BOTICÁRIOS E DE FORMA EMPÍRICA POR CURANDEIROS CONTROLE DOS PORTOS ESTRUTURA SANITÁRIA MÍNIMA SANTAS CASAS DE MISERICÓRDIA DR. MANUEL VIEIRA DA SILVA 1808: VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA PARA O BRASIL CONCEITOS IMPORTANTES 1800 DEFINIÇÃO DA DOENÇA LOCAL TEMPO Nº DE CASO HISTÓRIA DO SUS MAPA MENTAL @prepara.enfermagem O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) É UMA POLÍTICA PÚBLICA DE SAÚDE (PPS), POIS ELE É UMA AÇÃO GOVERNAMENTAL NAS TRÊS ESFERAS DE GOVERNO: GOVERNO FEDERAL, MUNICIPAL E ESTADUAL SUS PPS POLÍTICA PÚBLICA SAÚDE • AÇÃO DO GOVERNO • INSTITUÍDAS POR NORMAS • DEVER DO ESTADO • FOCO NA POPULAÇÃO • PRIORIZAÇÃO POR QUE NÃO HÁ RECURSO PARA TODOS • DIREITO DE TODOS • PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO • EVOLUÇÃO HISTÓRICA É 1 Legislação do SUS: História do SUS RESUMOS 2 História do SUS CONCEITO O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma política pública de saúde (PPS), pois ele é uma ação governamental nas três esferas de governo: governo federal, municipal e estadual. ➢ POLÍTICA PÚBLICA DE SAÚDE (MNEMÔNICO PPS) • P POLÍTICA: o É uma ação do governo. o Instituídas por normas. o É dever do estado. • P PÚBLICA: o Foco na população. o Priorização porque não há recurso para todo mundo. o Direito de todos. • S SAÚDE: o Promoção,proteção e recuperação da saúde. o Evoluiu na história. ➢ HISTÓRIA DO SUS: • 1500 o Descobrimento do Brasil. o Colonização dos portugueses. o Surgimento de doenças que não existiam no Brasil. o Adoecimento da população indígena. ▪ Fugiram para as matas. o Alta mortalidade. o Assistência à saúde limitada à ação dos jesuítas, alguns boticários e forma empírica por curandeiros. • 1800 o Dr. Manuel Vieira da Silva. o Controle dos portos. o Quem tinha sintomas: ▪ Quarentena. • Ajudou, mas não resolveu. 3 o Outras pessoas estavam doentes, mas não apresentavam sintomas na chegada. o Vinda da família real portuguesa para o brasil (1808). o Estrutura sanitária mínima. o 1808: ▪ Pela carência de médicos, D. João VI funda: • Colégio médico-cirúrgico em salvador e a escola cirúrgica no Rio de Janeiro. o Assistência à saúde ainda precária e feita pelas Santas Casas de Misericórdia. o IMPORTANTE! ▪ D. Manuel Vieira da Silva estabeleceu bases para conceitos importantes que caem em prova: • 1900 o Constantes epidemia prejudicavam a economia. o Pessoas não queriam vir ao brasil pela mortalidade. o Exportações e economia afetadas. o Principais problemas de saúde: ▪ Febre amarela; ▪ Varíola; ▪ Tuberculose; ▪ Sífilis; ▪ E endemias rurais. o Rodrigues Alves (presidente) nomeia Oswaldo Cruz (OC - médico 2/3) como diretor geral de saúde pública. 4 o Movimento 1 de OC: ▪ 1903: • Sanitarismo campanhista. ▪ Modelo campanhista. ▪ Foco no combate ao mosquito vetor da febre-amarela. ▪ 1500 homens “guardas sanitários”. ▪ Limpeza do centro do rio: • Ratos, lixo e cortiços. ▪ Uso da força: • Entrava e queimava tudo. • Doentes eram colocados em quarentena. • Rodrigues Alves reclama da agressividade. o Movimento 2 de OC: ▪ 1904: • Campanha de vacinação obrigatória. ▪ Lei 1.261 de 1904. ▪ Vacinação anti-varíola obrigatória. ▪ Não houve trabalho educativo prévio. ▪ Vacina os pobres primeiros que acharam que era veneno. ▪ Revolta da vacina. o Carlos Chagas (CC - médico 3/3). ▪ Amigo/aluno/sucessor de OC. o Doença de chagas. o Introdução da educação sanitária (primeira ação de promoção). o Promoção tem que vir antes da prevenção. o CC solicita vinda de médicos ao brasil. • 1923: • Processo de industrialização. • Exportações. • Imigrantes (italiano e portugueses). • Busca por direitos trabalhistas. • Grandes greves de 1917 e 1919. • Conquista de direitos sociais. • 1923: É APROVADA A LEI ELOY CHAVES (DEPUTADO - DECRETO-LEI nº 4.682). o Cria as Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPS). o Marco da previdência social no brasil. 5 • CAPS: o Por instituições ou grande empresa. o Aposentadoria, pensão, socorro médico, medicamentos com desconto, assistência médica para o trabalhador e família, entre outros. o Para atividades específicas e com caráter contributivo. o Primeiras empresas ferro (1923) e empresas marítimas (1926). • Financiamento bipartite (empresa + trabalhador). • Bipartite: 2 partes. • Estado participava com normatização legal, mas NÃO com recursos financeiros. • Saúde do trabalhador. • Saúde excludente: previdenciários e não previdenciários. • 1930 a 1960: o Governo Getúlio Vargas. o Aumento dos direitos trabalhistas. o MESP: ▪ educação e saúde pública. o Campanhas sanitárias. o 1933 são criados os INSTITUTOS DE APOSENTADORIAS E PENSÕES (IAPS). ▪ Por categoria profissional. 6 ▪ Financiamento tripartite. ▪ Gestão técnicos do governo e representantes. ▪ Uso serviços próprios e serviços privados. o 1941: ▪ 1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE o 1949: ▪ Criação do SAMDU (serviço de assistência médica domiciliar e de urgência). ▪ Financiado pelos IAPS e caixas existentes. o 1953: ▪ Criação do Ministério da Saúde - desmembrou do ministério da educação. ▪ Promoção e prevenção. ▪ RESULTADO DA 2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE DE 1950. o 1960: ▪ Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS). ▪ CLTS. ▪ Exclui trabalhadores: • Rurais; • Domésticos; • servidores públicos; • E militares. 7 • 1964 a 1985: Período de Ditadura Militar. o Direcionou recursos financeiros para atenção privada à saúde. o Subsídios para construção de hospitais particulares em todo o país. o Valorização da figura do médico. o PALAVRAS-CHAVE: ▪ Médico-Privatista. ▪ Assistência Médica Curativa e individual com prevenção e promoção em 2º plano. ▪ Hospitalocêntrico. ▪ Proliferação das especialidades médicas. • 1977: o Criação do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) o Dividiu as atribuições do INPS em outras instituições ▪ Coube ao Instituto Nacional De Assistência Médica Da Previdência Social (INAMPS) a responsabilidade de assistência médica que antes cabia ao INPS. • Prestar atendimento médico aos que contribuíam com a previdência social. 8 • Possuía estabelecimentos próprios, mas a maior parte do atendimento era realizado pela iniciativa privada. • Os convênios estabeleciam a remuneração por procedimento, consolidando a lógica de cuidar da doença e não da saúde. ▪ Coube ao Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (IAPAS) a gestão financeira. ▪ Ao INPS coube apenas a competência para a concessão de benefícios. • 1978: o Declaração Alma-Ata ▪ Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em Alma-Ata, na República do Cazaquistão • Motivador: o “necessidade de ação urgente de todos os governos, de todos os que trabalham nos campos da saúde e do desenvolvimento e da comunidade mundial para promover a saúde de todos os povos do mundo” • Foco: o Atenção Primária à Saúde • Valores: o Para memorização: JUDIPASO ▪ Justiça social. ▪ Direito a melhor saúde para todos. ▪ Participação. ▪ Solidariedade. • Propostas: o Estratégia de Atenção Primária de Saúde. o Inspirada no lema “Saúde para todos no ano 2000” vindo da Assembleia Mundial de saúde de 1977. o Atenção Primária à Saúde: ▪ Atenção essencial à saúde baseada em: • Tecnologia e métodos práticos, cientificamente comprovados e socialmente aceitos, tornados universalmente acessíveis a indivíduos e famílias na comunidade. • A um custo que tanto a comunidade quanto o país possam arcar em cada estágio de seu desenvolvimento. ▪ É parte integral do sistema de saúde do país, do qual é função central, sendo o enfoque principal do desenvolvimento social e econômico global da comunidade. ▪ É o primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade com o sistema nacional de saúde. • Levando a atenção à saúde o mais próximo possível do local onde as pessoas vivem e trabalham. • Constituindo o primeiro elemento de um processo de atenção continuada à saúde. • 1982: o Programa de Ações Integradas de Saúde (PAIS): 9 ▪ Ênfase: • Atenção primária, sendo a rede ambulatorial pensada como a "porta de entrada" do sistema. ▪ Convênio: • Ministérios + Secretarias de Saúde. ▪ Objetivos: • Integração das instituições públicas da saúde mantidas pelas diferentes esferas de governo, em rede regionalizada e hierarquizada. • Integrar serviços públicos de saúde. • Criar uma "porta de entrada" para o sistema através de uma rede básica de serviços de saúde. • Propunha a criação de sistemas de referência e contra-referência e a atribuição de prioridade para a rede pública de serviços de saúde, com complementação pela rede privada, após sua plena utilização. o Os níveis de complexidade: ▪ Maior capacidade resolutiva de casos mais complexos do sistema. • Nas modalidades de atendimento ambulatorial, internação e urgência.o ex.: ambulatórios de especialidades, hospitais especializados e hospitais de especialidades. ▪ Atividades assistenciais nas densidade tecnológica intermediária e nas modalidades de atenção ambulatorial, internação, urgência e reabilitação • ex.: unidades mistas, ambulatórios gerais, hospitais locais e hospitais regionais. ▪ Atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde no nível ambulatorial, agrupando atividades de saúde, saneamento e apoio diagnóstico (ex.: UBS, postos e centros de saúde). 10 • Movimento Sanitário: o Nasceu no meio acadêmico e profissional (Sindicatos). o Luta contra a ditadura o Objetivo: ▪ Transformar o papel do Estado em relação à proteção da saúde dos cidadãos brasileiros. o Lema: ▪ Saúde e Democracia o Movimento Sanitário X Reforma sanitária o Propostas: ▪ Integralidade: • As ações de saúde deveriam garantir o acesso da população às ações de cunho preventivo e/ou curativo e, para tal, deveriam estar integradas em um único sistema (Unificação do sistema de saúde). ▪ Descentralização: • Gestão, tanto administrativa, como financeira, de forma que se estivesse ▪ Participação social: • Controle social das ações de saúde. ▪ Universalidade: • A saúde como direito de todo o cidadão, independente de ter contribuído, ser trabalhador rural ou não trabalhador. • Não se poderia excluir ou discriminar qualquer cidadão brasileiro do acesso à assistência pública de saúde. 11 • 1986: o 8ª Conferência Nacional de Saúde: ▪ Primeira conferência que contou com a participação de usuários. ▪ Tema: • Democracia é Saúde. ▪ Pontos Focais • "A saúde como dever do Estado e direito do cidadão”. • "A reformulação do Sistema Nacional de Saúde”. • "O financiamento setorial". o Conclusões ▪ Necessidade de ampliar o conceito de saúde e fazer uma revisão da legislação. • Definição: o Uma resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio-ambiente, trabalho, transporte, lazer, liberdade, acesso à posse de terra e a serviços de saúde. ▪ Necessidade de participação popular. • Através de entidades representativas, na formulação da política, no planejamento, na gestão e na avaliação do sistema. ▪ Também foram aprovadas as propostas de integralização das ações, de regionalização e hierarquização das unidades prestadoras de serviço e de fortalecimento do município. ▪ Atribuição ao Estado o dever de garantir condições dignas de vida e de acesso universal à saúde. ▪ E apontaram a necessidade de integrar a política de saúde às demais políticas econômicas e sociais. • Sistema Único Descentralizado de Saúde (SUDS): o Esse programa fez convênio entre o INAMPS e os governos estaduais. • Princípios do SUDS: LEI ORGÂNICA DO DF MAPA MENTAL @prepara.enfermagem REGIÕES ADMINISTRATIVAS CONSELHO DE REPRESENTANTES COMUNITÁRIOS – FUNÇÃO CONSULTIVA E FISCALIZADORA ORGANIZAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL - DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA – ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO DF A REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES REGIONAIS NÃO PODERÁ SER SUPERIOR À DOS SECRETÁRIOS DE GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL ADMINISTRADOR- FICHA LIMPA LEI - PARTICIPAÇÃO POPULAR NO PROCESSO DE ESCOLHA DO ADMINISTRADOR REGIONAL A CRIAÇÃO OU EXTINÇÃO DE REGIÕES ADMINISTRATIVAS MEDIANTE LEI - MAIORIA ABSOLUTA DOS DEPUTADOS DISTRITAIS. 1 LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL – LODF Da Organização do Distrito Federal RESUMO 2 LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL ➢ TÍTULO II ➢ DA ORGANIZAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL ➢ CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS • Art. 6º • Brasília, Capital da República Federativa do Brasil, é a sede do governo do Distrito Federal. • Art. 7º • São símbolos do Distrito Federal a bandeira, o hino e o brasão. • Parágrafo único. A lei poderá estabelecer outros símbolos e dispor sobre seu uso no território do Distrito Federal. • Art. 8º • O território do Distrito Federal compreende o espaço físico-geográfico que se encontra sob seu domínio e jurisdição. • Art. 9º • O Distrito Federal, na execução de seu programa de desenvolvimento econômico-social, buscará a integração com a região do entorno do Distrito Federal. ➢ CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO DISTRITO FEDERAL • Art. 10. • O Distrito Federal organiza-se em Regiões Administrativas, com vistas à descentralização administrativa, à utilização racional de recursos para o desenvolvimento socioeconômico e à melhoria da qualidade de vida. § 1º A lei disporá sobre a participação popular no processo de escolha do Administrador Regional.1 § 2º A remuneração dos Administradores Regionais não poderá ser superior à fixada para os Secretários de Estado do Distrito Federal. (Parágrafo com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 44, de 2005.)2 § 3º A proibição de que trata o art. 19, § 8º, aplica-se à nomeação de Administrador Regional. – (ficha suja). (Parágrafo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 60, de 2011.) • Art. 11. • As Administrações Regionais integram a estrutura administrativa do Distrito Federal. • Art. 12. 1 Ver ADI nº 2013 00 2 016227-6 – TJDFT, Diário de Justiça, de 31/1/2014 e de 9/5/2014, e ADI nº 2013 00 2 016865-3 – TJDFT, Diário de Justiça, de 26/2/2014 e de 9/5/2014, julgadas procedentes para declarar a inconstitucionalidade por omissão do Governador do Distrito Federal quanto à regulamentação da forma de participação popular no processo de escolha dos administradores regionais e a implantação e organização dos Conselhos de Representantes Comunitários das Regiões Administrativas do Distrito Federal. 2 A Emenda à Lei Orgânica nº 44, de 2005, substituiu a expressão “Secretários de Governo do Distrito Federal” por “Secretários de Estado do Distrito Federal”. 3 • Cada Região Administrativa do Distrito Federal terá um Conselho de Representantes Comunitários, com funções consultivas e fiscalizadoras, na forma da lei.3 • Art. 13. • A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais. • Parágrafo único. Com a criação de nova Região Administrativa, fica criado, automaticamente, Conselho Tutelar para a respectiva região. (Parágrafo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 83, de 2014.) 3 Ver ADI nº 2013 00 2 016227-6 – TJDFT, Diário de Justiça, de 31/1/2014 e de 9/5/2014, e ADI nº 2013 00 2 016865-3 – TJDFT, Diário de Justiça, de 26/2/2014 e de 9/5/2014, julgadas procedentes para declarar a inconstitucionalidade por omissão do Governador do Distrito Federal quanto à regulamentação da forma de participação popular no processo de escolha dos administradores regionais e a implantação e organização dos Conselhos de Representantes Comunitários das Regiões Administrativas do Distrito Federal. 1 Conceitos Básicos de Imunização. RESUMOS 2 Conceitos Básicos de Imunização ➢ IMUNIDADE: • Estado de resistência associado à presença de anticorpos com ação específica sobre o microrganismo causador de determinada doença infecciosa ou sobre suas toxinas. o Pode ser: ▪ Passiva. ▪ Ativa. ➢ TIPOS DE IMUNIZAÇÃO: • Passiva naturalmente adquirida. o Transplacentária ou amamentação. • Passiva artificialmente adquirida. o Soros e imunoglobulinas humanas. • Ativa naturalmente adquirida. o Doenças. • Ativa artificialmente adquirida. o Vacinas. ➢ GRUPOS DE VACINAS: • Combinadas: o Diferentes antígenos na mesma aplicação. ▪ Ex: DTP, SCR, etc. • Valentes: o Mesmos antígenos e cepas diferentes. ▪ Ex: VIP, VOP, Pneumo,etc. • Conjugadas: o Semissintéticas com antígenos polissacarídeos ou protéicos que estimulam linfócitos. ▪ Ex: Meningo C, FA. • 1ª Geração: o Inativadas / atenuadas. • 2ª Geração: o Conjugadas. • 3ª Geração: o DNA recombinante. ➢ COMPOSIÇÃO DAS VACINAS:• Líquido de suspensão: o Constituído geralmente por água destilada ou solução salina fisiológica. o Podendo conter proteínas e outros componentes originários dos meios de cultura ou das células utilizadas no processo de produção das vacinas. • Antibióticos, conservantes e estabilizadores: o Pequenas quantidades de substâncias antibióticas ou germicidas são incluídas na composição de vacinas para evitar o crescimento de contaminantes (bactérias e fungos). o Estabilizadores (nutrientes) são adicionados a vacinas constituídas por agentes infecciosos vivos atenuados. • Adjuvantes: 3 o Compostos contendo alumínio utilizados para aumentar o poder imunogênico de algumas vacinas. o Amplificando o estímulo provocado por esses agentes imunizantes (toxóide tetânico e toxóide diftérico, por exemplo). ▪ Só ocorre em imunobiológicos inativados. ➢ CONTRAINDICAÇÕES GERAIS: • História de reação anafilática após o recebimento de qualquer dose. • História de hipersensibilidade aos componentes de qualquer dos produtos. ➢ COMPONENTES DAS VACINAS RESPONSÁVEIS PELAS REAÇÕES ALÉRGICAS: • Gelatina: o tríplice viral e varicela. • Proteína do ovo: o febre amarela, influenza e tríplice viral. • Timerosal (mércurio) e neomicina: o presentes em várias vacinas. • Gel hidróxido de alumínio. ➢ CONTRAINDICAÇÕES ESPECÍFICAS: • Transplantados de medula óssea: o Recomenda-se vacinar com intervalo de 12 meses (vacinas não vivas) e 24 meses (vacinas vivas) após o transplante. • Vacina de tríplice viral e dupla viral após uso de imunoglobulina, sangue ou derivados: o Adiar vacinação pelo menos 3 meses. • Doadores de sangue: o Doar sangue pelo menos 30 dias após receber a vacina. ➢ ADIAMENTO VACINAL: • Tratamento com corticóides em doses imunossupressoras (2mg/kg/dia em crianças ou 20mg/kg/dia em adultos, por mais de 1 semana) o Ou outras terapêuticas imunossupressoras (quimioterapia antineoplásica, radioterapia). o Agendar vacinação para 3 meses após conclusão do tratamento. • Durante a evolução de doenças agudas febris. • Concomitância entre vacinas de vírus vivos de uso parenteral: o devem ser aplicadas no mesmo dia, em locais diferentes; o ou com intervalo de 30 dias. ➢ FALSAS CONTRAINDICAÇÕES: • Doenças benignas comuns: o IVAS, diarréia leve ou moderada, doenças de pele, etc • Desnutrição. • Aplicação de vacina contra raiva em andamento. • Doença neurológica estável ou pregressa, com sequela presente. • Antecedente familiar de convulsão. • Tratamento sistêmico com corticosteróide durante curto período (<2 sem); o ou tratamento prolongado diário ou em dias alternados com doses baixas. • Alergias, exceto dos componentes vacinais. Conceitos Básicos de Imunização MAPA MENTAL @prepara.enfermagem IMUNIDADE ATIVA NATURALMENTE ADQUIRIDA ARTIFICIALMENTE ADQUIRIDA NATURALMENTE ADQUIRIDA ARTIFICIALMENTE ADQUIRIDA PASSIVA VACINAS 1ª GERAÇÃO 2ª GERAÇÃO 3ª GERAÇÃO COMBINADAS VALENTES CONJUGADAS COMPOSIÇÃO LÍQUIDO DE SUSPENSÃO ANTIBIÓTICOS ADJUVANTES CONSERVANTES ESTABILIZADORES CONTRAINDICAÇÕES GERAIS ESPECÍFICAS ADIAMENTO VACINAL REAÇÃO ANAFILÁTICA HIPERSENSIBILIDADE TRANSPLANTAD OS DE MEDULA ÓSSEA DOAR/RECEBER SANGUE DIABETES MELLITUS MAPA MENTAL @prepara.enfermagem POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES TIPO 1 TIPO 2GESTACIONAL INSULINODEPENDENTE DESTRUIÇÃO DAS CÉLULAS BETA PANCREÁTICAS NÃO INSULINODEPENDENTE RESISTÊNCIA À INSULINA CRÔNICAS HIPOGLICEMIA, CETOACIDOSE E SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICÊMICA NÃO CETÓTICA RETINOPATIA, NEFROPATIA, NEUROPATIA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA, ARTERIAL PERIFÉRICA E CEREBROVASCULAR AGUDAS MACROVASCULARES MICROVASCULARES TIPOS DE DIABETES DEFICIÊNCIA ABSOLUTA DE INSULINA GLICOSE ELEVADA DURANTE A GRAVIDEZ ESSENCIAL O USO DE INSULINA COMO TRATAMENTO PÉ DIABÉTICO MAPA MENTAL @prepara.enfermagem CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DO PÉ DIABÉTICO TABAGISMO AVALIAÇÃO DA PELE NEFROPATIA DIABÉTICA (ESPECIALMENTE EM DIÁLISE) DEFORMIDADE NOS PÉS DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA ÚLCERA NOS PÉS NO PASSADOAMPUTAÇÃO PRÉVIA GRAU 0: NEUROPATIA AUSENTE AVALIAÇÃO VASCULAR MAU CONTROLE GLICÊMICO AVALIAÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA GRAU 2: DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA COM OU SEM NEUROPATIA PRESENTE GRAU 3: HISTÓRIA DE ÚLCERA E/OU AMPUTAÇÃO GRAU 1: NEUROPATIA PRESENTE COM OU SEM DEFORMIDADES NEUROPATIA PERIFÉRICA AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA EXAME FÍSICO DOS PÉS FATORES DE RISCO MAPA MENTAL PRONOME @prepara.enfermagem PESSOAIS DEMONSTRATIVOS SUBSTITUI OU ACOMPANHA UM SUBSTANTIVO. POSSESSIVOS INDEFINIDOS INTERROGATIVOS RELATIVOS CLASSIFICAÇÃO DOS PRONOMES EU, TU, ELE, ME, MIM, CONTIGO... MEU, TEU, SEU/DELE, NOSSO... QUE,QUEM,QUAL CUJO,CUJA... ESSE, ESTE... ALGUÉM, NINGUÉM... PREPARA MAPA MENTAL - DM PREPARA MAPA MENTAL - PÉ DIABÉTICO
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