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PGR-UCP IPETEC-2022

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PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO
DE RISCOS (PGR)
JANEIRO /2022
PREPARADO POR
CARINA MARCHIOTI
ISABELE BRITO
JOYCE JARDIM
YASMIM MONTEIRO
ENTREGUE EM
JANEIRO DE 2022
UCP/IPETEC
 
 
 LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 - Mapa ........................................................................................................... 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
 
Quadro 1 - Classificação de riscos quanto às probabilidades ................................... 35 
Quadro 2 - Limpeza do terreno: descrição das atividades, seus riscos e medidas de 
prevenção.................................................................................................................. 35 
Quadro 3 - Escavações: descrição das atividades, seus riscos e medidas de 
prevenção.................................................................................................................. 36 
Quadro 4 - Fundações: descrição das atividades, seus riscos e medidas de 
prevenção.................................................................................................................. 37 
Quadro 5 - Estrutura: descrição das atividades, seus riscos e medidas de prevenção
 .................................................................................................................................. 38 
Quadro 6 - Concretagem: descrição das atividades, seus riscos e medidas de 
prevenção.................................................................................................................. 39 
Quadro 7 - Alvenaria: descrição das atividades, seus riscos e medidas de prevenção
 .................................................................................................................................. 41 
Quadro 8 - Instalações: descrição das atividades, seus riscos e medidas de 
prevenção.................................................................................................................. 42 
Quadro 9 - Impermeabilização: descrição das atividades, seus riscos e medidas de 
prevenção.................................................................................................................. 43 
Quadro 10 - Acabamento: descrição das atividades, seus riscos e medidas de 
prevenção.................................................................................................................. 44 
Quadro 11 - Organização do canteiro: descrição das atividades, seus riscos e 
medidas de prevenção .............................................................................................. 45 
Quadro 12 - Grupos de riscos ocupacionais e suas respectivas definições .............. 46 
Quadro 13 - Descrição da função de Engenheiro e seus riscos................................ 47 
Quadro 14 - Descrição da função de Estagiário e seus riscos .................................. 50 
Quadro 15 - Descrição da função de Encarregado e seus riscos ............................. 52 
Quadro 16 - Descrição da função de Pedreiro e seus riscos .................................... 55 
Quadro 17 - Descrição da função de Servente e seus riscos ................................... 58 
Quadro 18 - Descrição da função de Bombeiro e seus riscos................................... 62 
Quadro 19 - Descrição da função de Eletricista e seus riscos .................................. 65 
Quadro 20 - Descrição da função de Carpinteiro e seus riscos ................................ 68 
Quadro 21 - Descrição da função de Guincheiro e seus riscos................................. 71 
 
 
Quadro 22 - Descrição da função de Operador de Bentoneira e seus riscos ........... 74 
Quadro 23 - Descrição da função de Armador e seus riscos .................................... 77 
Quadro 24 - Descrição da função de Pintor e seus riscos ........................................ 80 
Quadro 25 - Relação Riscos versus Função ............................................................. 85 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
CAPÍTULO 1 - MEMORIAL ........................................................................................ 5 
1.1 Localização .......................................................................................................... 5 
1.2 Características do Local ..................................................................................... 6 
1.3 Características do Empreendimento e Métodos Construtivos ........................ 6 
1.4 O Canteiro ............................................................................................................ 8 
CAPÍTULO 2 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO .................................................. 29 
2.1 EPI ...................................................................................................................... 29 
2.2 EPC ..................................................................................................................... 32 
2.3 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS ............................... 33 
CAPÍTULO 3 - RISCOS E CONTROLE .................................................................... 34 
3.1 Limpeza do Terreno .......................................................................................... 35 
3.2 Escavações ........................................................................................................ 36 
3.3 Fundações ......................................................................................................... 37 
3.4 Estrutura ............................................................................................................ 38 
3.5 Concretagem ..................................................................................................... 39 
3.6 Alvenaria ............................................................................................................ 40 
3.7 Instalações ......................................................................................................... 41 
3.8 Impermeabilização ............................................................................................ 43 
3.9 Acabamento ....................................................................................................... 44 
3.10 Organização do Canteiro ................................................................................ 45 
3.11 Riscos por Função .......................................................................................... 46 
3.11.1 Resumo dos Riscos versus Função ........................................................... 84 
ANEXO 1 - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DA OBRA ...................................... 86 
ANEXO 2 - PLANTA DO TERRENO COM PRÉDIO A SER CONSTRUÍDO ........... 87 
 .................................................................................................................................. 87 
ANEXO 3 - FERRAMENTAS .................................................................................... 88 
 .................................................................................................................................. 88 
ANEXO 4 - RELAÇÃO EPI X FUNÇÃO ................................................................... 89 
ANEXO 5 - NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS POR FUNÇÃO .................................... 90 
 .................................................................................................................................. 90 
 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 5 
 
CAPÍTULO 1 - MEMORIAL 
 
 
Neste capítulo, serão apresentados a localização, as características do local, 
a característica do empreendimento e métodos construtivos e o canteiro. 
 
 
1.1 Localização 
 
 
A localização da obra, tais como mapa (Figura 1) e endereço, é demonstrada 
a seguir. 
 
Figura 1 - Mapa
 
Fonte: Google Maps (2022)A construção do Edifício Residencial estará localizada na Avenida Buenos Aires, 
número (nº) 90, no centro do Rio de Janeiro. 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 6 
 
1.2 Características do Local 
 
 
Rua bem localizada, próxima a muitos comércios, cartório, edifícios e 
residências, ideal para construção de um edifício residencial. Localidade de fácil 
acesso tanto aos moradores ao redor, comerciantes, consumidores, como aos que 
somente estão de passagem. 
Considerada uma vantajosa localização, pois oferece acessibilidade de 
transporte, por exemplo, ligação a todos os bairros da cidade. Além disso, o centro 
concentra uma intensa vida cultural, financeira e decisória (ao todo 29 museus 
similares, igrejas, teatro municipal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico 
e Social (BNDES), Fórum, Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro 
(Alerj) e Câmara Municipal). “É o local onde edifícios novos convivem com 
construções coloniais. E também de onde se pode apreciar a bela vista da Baía da 
Guanabara, do alto dos prédios. Há, ainda, a efervescência do comércio popular do 
Saara e os jardins públicos, como o Campo de Santana e o Passeio” (MULTIRIO, 
2015). 
Foi no centro onde a cidade começou, cresceu como colônia e se tornou sede 
do império português e após a república, sofreu grandes transformações físicas (3 
morros foram desmontados, para aterrar área alagadiças ao entorno e na tentativa 
de deixar o passado colonial para trás, para ganhar ares modernos de avenidas 
largas. 
 
 
1.3 Características do Empreendimento e Métodos Construtivos 
 
 
O local da construção será no centro do Rio de Janeiro, na Avenida Buenos 
Aires, nº 90. Será feito um edifício para uso exclusivo residencial, onde abrigará 60 
apartamentos, sendo 10 andares com 6 apartamentos por andar. A obra será 
projetada para terminar no mês de novembro de 2023 e com início em outubro de 
2021, conforme o cronograma apresentado no Anexo 1. 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 7 
 
O método construtivo é o conjunto de atividades, procedimentos e regras que 
irão definir como serão fabricadas as construções. Nesse caso, será utilizado o 
método de concreto armado que é o mais adotado no Brasil em obras residenciais, 
este funciona, por exemplo, como um esqueleto que é formado a partir de 
combinação de pilares, lajes e vigas. 
As paredes desse método servem apenas como fechamento e separação dos 
ambientes, o peso é absorvido pelo sistema pilares, vigas e lajes; por isso, pode-se 
dizer que as paredes não possuem função estrutural. Um ponto forte é que não há 
restrição quanto às medidas do projeto, o que permite maior liberdade criativa, não 
há limites para futuras reformas, e podem ser especificadas esquadrias fora do 
tamanho padrão. Como ponto fraco, este método possui um tempo de execução um 
pouco maior e um custo mais elevado. 
As características da construção serão: 
 Térreo: hall social, sauna seca, sauna a vapor, sala de descanso, depósito de 
lixo, salão de festas, refeitório, alojamento, sanitários e apartamento do 
porteiro; 
 Pavimento Tipo (10 andares): 6 apartamentos; 
 Cobertura/Telhado: terraço impermeabilizado, casa de máquinas do elevador, 
barrilete e casa de bomba de incêndio; 
 Nº de elevadores: 2 elevadores, sendo 1 para deficientes; 
 Capacidade total das caixas d´água: 85.260 litros; 
 Capacidade da cisterna: 134.000 litros 
 Fundação direta: sapatas; 
 Estrutura em concreto armado; 
 Alvenaria com tijolos de 6 furos e blocos de concreto; 
 Acabamento da fachada em argamassa de cimento com textura acrílica; 
 Acabamentos internos: 
- Banheiros e cozinhas: argamassa de cimento com cerâmica; 
- Quartos e sala: gesso projetado com pintura Acetato de Polivinila (PVA). 
A planta do terreno com o prédio a ser construído se encontra no Anexo 2 
deste documento. 
 
 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 8 
 
1.4 O Canteiro 
 
 
A) ÁREA DE VIVÊNCIA 
 
 
É muito importante em um canteiro de obras existirem áreas que atendam às 
necessidades básicas dos trabalhadores, é nele que o trabalhador pode fazer suas 
refeições, como tomar banho, descansar nos momentos de intervalo e até mesmo 
dormir (para aqueles que moram ali durante a construção). 
O item 18.5.1 da NR-18 - Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na 
Indústria da Construção diz que as áreas de vivência devem ser projetadas de forma 
a oferecer, aos trabalhadores, condições mínimas de segurança, de conforto e de 
privacidade e devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e 
limpeza, contemplando as seguintes instalações: 
A.1) sanitárias; 
A.2) vestiários; 
A.3) locais para refeição; 
A.4) alojamentos, quando houver trabalhador alojado. 
 
A.1) INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 
 
Conforme a NR-24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de 
Trabalho, o canteiro em questão apresentará instalação sanitária constituída por 
bacia sanitária sifonada, dotada de assento e lavatório. As instalações serão apenas 
masculinas e terão mictórios na proporção de uma unidade para cada 20 
trabalhadores ou fração, nas quais: 
- Serão mantidas em condição de conservação, limpeza e higiene; 
- Terão piso e parede revestidos por material impermeável e lavável; 
- Terão peças sanitárias íntegras; 
- Possuirão recipientes para descarte de papéis usados; 
- Serão ventiladas para o exterior ou com sistema de exaustão forçada; 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 9 
 
- Irão dispor de água canalizada e esgoto ligados à rede geral ou a outro 
sistema que não gere risco à saúde e que atenda à regulamentação local; 
- Irão se comunicar com os locais de trabalho por meio de passagens com piso 
e cobertura, quando se situarem fora do corpo do estabelecimento. 
 
A.1.1) Componentes Sanitários 
 
 Bacias sanitárias 
 
- Serão individuais; 
- Terão divisórias com altura que mantenham seu interior indevassável com 
vão inferior que facilite a limpeza e a ventilação; 
- Serão dotados de portas independentes, providas de fecho que impeçam o 
devassamento; 
- Possuirão papel higiênico com suporte e recipiente para descarte de papéis 
higiênicos usados, quando não for permitido descarte na própria bacia 
sanitária, devendo o recipiente possuir tampa quando for destinado às 
mulheres; e 
- Possuirão dimensões de acordo com o código de obras local ou, na ausência 
deste, deve haver área livre de pelo menos 0,60m (sessenta centímetros) de 
diâmetro entre a borda frontal da bacia sanitária e a porta fechada. 
 Os mictórios serão do tipo calha coletiva. Nesse caso, cada segmento de no 
mínimo 60 centímetros (cm) corresponderá a uma unidade para fins de 
dimensionamento da calha, seu material será impermeável e mantido em condições 
de limpeza e higiene. 
 
 Lavatórios 
 
O lavatório será de tampo coletivo com várias cubas, possuindo torneiras e 
cada segmento com 60 cm (correspondente a uma unidade para fins de 
dimensionamento) e terá papel disponível para secagem das mãos. 
 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 10 
 
 Chuveiros 
 
Para cada grupo de 20 trabalhadores que estejam em contato com 
substâncias que provoquem deposição de poeiras que impregnem a pele e suas 
roupas do trabalhador, ou que exijam esforço físico ou submetidas a condições 
ambientais de calor intenso, será disponibilizado 1 chuveiro. 
Os compartimentos destinados aos chuveiros devem: 
- Ser individuais e mantidos em condição de conservação, limpeza e higiene; 
- Ter portas de acesso que impeçam o devassamento; 
- Dispor de chuveiro de água quente e fria; 
- Ter piso e paredes revestidos de material impermeável e lavável; 
- Dispor de suportepara sabonete e para toalha; 
- Possuir dimensões de acordo com o código de obras local ou, na ausência 
deste, no mínimo 0,80 m (oitenta centímetros) por 0,80 m (oitenta 
centímetros). 
 
A.2) VESTIÁRIOS 
 
Os vestiários devem ser dimensionados em função do número de 
trabalhadores que necessitam utilizá-los, até o limite de 750 trabalhadores, conforme 
o seguinte cálculo (equação 1): 
 
Área mínima do vestiário por trabalhador = 1,5 - (nº de trabalhadores/1000) (1) 
 
Estes vestiários deverão: 
- Ser mantidos em condição de conservação, limpeza e higiene; 
- Ter piso e parede revestidos por material impermeável e lavável; 
- Ser ventilados para o exterior ou com sistema de exaustão forçada; 
- Possuir assentos em material lavável e impermeável em número compatível 
com o de trabalhadores; 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 11 
 
- Dispor de armários individuais simples e/ou duplos com sistema de 
trancamento. 
 
A.2.1) Armários 
 
É admitido o uso rotativo de armários simples entre usuários, exceto nos 
casos em que estes sejam utilizados para a guarda de Equipamentos de Proteção 
Individual (EPI) e de vestimentas expostas a material infectante, substâncias tóxicas, 
irritantes ou que provoquem sujidade. 
Os armários simples devem ter tamanho suficiente para que o trabalhador 
guarde suas roupas e acessórios de uso pessoal, não sendo admitidas dimensões 
inferiores a 0,40 m (quarenta centímetros) de altura, 0,30 m (trinta centímetros) de 
largura e 0,40 m (quarenta centímetros) de profundidade. 
 
A.3) LOCAIS PARA REFEIÇÕES 
 
É admitido o uso rotativo de armários simples entre usuários, exceto nos 
casos em que estes sejam utilizados para a guarda de EPI e de vestimentas 
expostas a material infectante, substâncias tóxicas, irritantes ou que provoquem 
sujidade. 
Os locais para tomada de refeições para atender até 30 trabalhadores devem: 
- Ser destinados ou adaptados a este fim; 
- Ser arejados e apresentar boas condições de conservação, limpeza e higiene; 
- Possuir assentos e mesas, balcões ou similares suficientes para todos os 
usuários atendidos; 
- A empresa deverá garantir, nas proximidades do local para refeições: 
- Meios de conservação e aquecimento das refeições; 
- Local e material para lavagem de utensílios usados na refeição; 
- Água potável. 
 
 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 12 
 
B) INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 
As instalações elétricas, segundo a NR-24, devem ser protegidas para evitar 
choques elétricos. 
Na NR-18, diz que a execução das instalações elétricas que sejam 
temporárias e definitivas deve atender ao disposto na NR-10 - Segurança em 
Instalações e Serviços em Eletricidade. 
As instalações elétricas temporárias devem ser executadas e mantidas 
conforme projeto elétrico elaborado por profissional legalmente habilitado. Os 
serviços serão realizados por trabalhadores autorizados conforme NR-10. É proibida 
a existência de partes vivas expostas e acessíveis pelos trabalhadores não 
autorizados em instalações e equipamentos elétricos. Os condutores elétricos 
devem: 
- Ser dispostos de maneira a não obstruir a circulação de pessoas e materiais; 
- Estar protegidos contra impactos mecânicos, umidade e contra agentes 
capazes de danificar a isolação; 
- Possuir isolação em conformidade com as normas técnicas nacionais 
vigentes; 
- Possuir isolação dupla ou reforçada quando destinados à alimentação de 
Máquinas e equipamentos elétricos móveis ou portáteis. 
As conexões, emendas e derivações dos condutores elétricos devem possuir 
resistência mecânica, condutividade e isolação compatíveis com as condições de 
utilização. 
As instalações elétricas devem possuir sistema de aterramento elétrico de 
proteção e devem ser submetidas a inspeções e medições elétricas periódicas, com 
emissão dos respectivos laudos por profissional legalmente habilitado, em 
conformidade com o projeto das instalações elétricas temporárias e com as normas 
técnicas nacionais vigentes. 
As partes condutoras das instalações elétricas, máquinas, equipamentos e 
ferramentas elétricas não pertencentes ao circuito elétrico, mas que possam ficar 
energizadas quando houver falha da isolação, devem estar conectadas ao sistema 
de aterramento elétrico de proteção. 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 13 
 
É obrigatória a utilização do dispositivo Diferencial Residual (DR), como 
medida de segurança adicional nas instalações elétricas, nas situações previstas 
nas normas técnicas nacionais vigentes. 
Os quadros de distribuição das instalações elétricas devem: 
- Ser dimensionados com capacidade para instalar os componentes dos 
circuitos elétricos que o constituem; 
- Ser constituídos de materiais resistentes ao calor gerado pelos componentes 
das instalações; 
- Ter as partes vivas inacessíveis e protegidas aos trabalhadores não 
autorizados; 
- Ter acesso desobstruído; 
- Ser instalados com espaço suficiente para a realização de serviços e 
operação; 
- Estar identificados e sinalizados quanto ao risco elétrico; 
- Estar em conformidade com a classe de proteção requerida; 
- Ter seus circuitos identificados. 
 É vedada a guarda de quaisquer materiais ou objetos nos quadros de 
distribuição. 
Os dispositivos de manobra, controle e comando dos circuitos elétricos 
devem: 
- Ser compatíveis com os circuitos elétricos que operam; 
- Ser identificados; 
- Possuir condições para a instalação de bloqueio e sinalização de 
impedimento de ligação. 
Em todos os ramais ou circuitos destinados à ligação de equipamentos 
elétricos, devem ser instalados dispositivos de seccionamento, independentes, que 
possam ser acionados com facilidade e segurança. 
Máquinas e equipamentos móveis e ferramentas elétricas portáteis devem ser 
conectadas à rede de alimentação elétrica, por intermédio de conjunto de plugue e 
tomada, em conformidade com as normas técnicas nacional vigentes. 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 14 
 
Os circuitos energizados em alta tensão e em extra baixa tensão devem ser 
instalados separadamente dos circuitos energizados em baixa tensão, respeitadas 
as definições de projeto. 
As áreas de transformadores e salas de controle e comando devem ser 
separadas por barreiras físicas, sinalizadas e protegidas contra o acesso de pessoas 
não autorizadas. 
As áreas onde ocorram intervenções em instalações elétricas energizadas 
devem ser isoladas e sinalizadas e, se necessário, possuir controle de acesso, de 
modo a evitar a entrada e a permanência no local de pessoas não autorizadas. 
Os canteiros de obras devem estar protegidos por Sistema de Proteção 
contra Descargas Atmosféricas (SPDA), projetado, construído e mantido conforme 
normas técnicas nacionais vigentes. 
 
C) MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
 
As máquinas e equipamentos empregados na obra foram citados no Anexo 3. 
A seguir, serão descritos, citados os riscos, bem como as medidas preventivas 
atreladas a estes. 
 
C.1) PISTOLA FINCA PINO 
 
De acordo com a NR-18, pistola finca-pino é uma ferramenta utilizada para 
fixação de pino metálico em estrutura da edificação. 
As pistolas finca-pinos são muito utilizadas na construção civil para serviços 
como fixação de telas de amarração em alvenaria, montagem de guias de drywall, 
fixação de forros e instalações elétricas suspensas, bem como para montagens e 
instalações diversas. 
Essas ferramentas de fixação à pólvora são acionadas através da deflagração 
de um cartucho que, mediante explosão, produz gases que impulsionam o pino de 
fixação até inseri-lo na superfície, dispensando furação prévia. 
A vantagem deste equipamento está em sua agilidade que evita a colocação 
de buchas e posteriormente oaperto de parafusos. Este pode ser empregado em 
concreto normal ou aço estrutural, para sustentação de cargas estáticas. 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 15 
 
As orientações baseadas na NR-18 acerca desse tipo de ferramenta e as de 
fixação a pólvora ou gás são: 
- Deve possuir sistema de segurança contra disparos acidentais; 
- Torna-se proibido seu uso em ambientes contendo substâncias inflamáveis ou 
explosivas, com presença de pessoas (inclusive o ajudante) nas proximidades 
do local do disparo; 
- A ferramenta de fixação à pólvora deve estar descarregada (sem o pino e o 
finca-pino) sempre que estiver sem uso; 
- Antes da fixação de pinos por ferramenta de fixação, devem ser verificados o 
tipo e a espessura da parede ou laje, o tipo de pino e finca-pino mais 
adequados, e a região oposta à superfície de aplicação deve ser previamente 
inspecionada. 
Acidentes ocorridos com pistolas finca-pinos podem ser fatais. Mas os danos 
mais comuns são os causados pela projeção de partículas que atingem os olhos do 
operador quando ele está sem os óculos de segurança. Assim, capacete, protetor 
auricular e óculos de proteção são itens obrigatórios para manipular ferramentas 
acionadas à pólvora. 
 
C.2) SERRA CIRCULAR 
 
A serra circular deve: 
- Ser projetada por profissional legalmente habilitado; 
- Ser dotada de estrutura metálica estável; 
- Ter o disco afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar 
defeito; 
- Possuir dispositivo que impeça o aprisionamento do disco e o retrocesso da 
madeira; 
- Dispor de dispositivo que possibilite a regulagem da altura do disco; 
- Ser coletor de serragem; 
- Ser dotada de dispositivo empurrador e guia de alinhamento, quando 
necessário; 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 16 
 
- Ter coifa (dispositivo destinado a impedir a projeção do disco de corte da 
serra circular) ou outro dispositivo que impeça a projeção do disco de corte. 
Quando utilizada em bancadas os trabalhadores devem se atentar para riscos 
em sua utilização, tais como: 
- Choques elétricos; 
- Cortes e amputações; 
- Pancadas por objetivos; 
- Abrasões e entalamentos; 
- Ruído ambiental; 
- Projeção de partículas e poeiras. 
É importante ressaltar que é necessária a adoção de medidas de segurança, 
tais como o uso do EPI. O operador deve utilizar óculos de proteção, protetor facial, 
luva, avental, respirador PFF2 e protetor auricular tipo concha, assim como seu 
treinamento e obrigatoriedade de sua utilização por meio de fichas de EPI, ordens 
de serviços, cartazes de sinalização, procedimento e advertência. 
Devem ser utilizados todos ao mesmo tempo e, além disso, o item mais 
importante da lista é o profissional ter conhecimento no procedimento operacional. 
São considerados autorizados e qualificados os trabalhadores que 
comprovem perante o empregador e inspeção do trabalho, uma das seguintes 
condições (NR-18): 
- Capacitação mediante treinamento da empresa; 
- Capacitação mediante curso ministrado por instituições privadas ou públicas, 
desde que conduzido por profissional habilitado; 
- Ter experiência comprovada em carteira de trabalho pelo menos a seis meses 
na função. 
Para que haja um bom funcionamento da serra circular em bancada, é preciso 
utilizar equipamentos próprios, são estes: 
- Mesa estável com fechamento de suas faces inferiores, anterior, posterior, 
pode ser feita de madeira, material metálico ou outro material que possua 
resistência equivalente, sem irregularidades e com dimensionamento 
necessário para a execução correta das tarefas; 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 17 
 
- A carcaça do motor deve estar aterrada; 
- O disco precisa ser mantido afiado e travado; quando possuir trincas, dentes 
quebrados ou empenados, é necessária sua substituição; 
- As transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente 
por anteparos fixos e resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese 
alguma, durante a execução dos trabalhos; 
- A área de segurança deve ser devidamente marcada, sendo esta de 15 cm 
perimetral da serra circular; 
- Ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do 
fabricante e ainda coletor de serragem; 
- É indicado também colocar a foto do operador responsável, para que seja 
fácil sua localização, caso seja necessária. 
 
C.3) ELEVADOR TIPO GUINCHO 
 
O guincho de coluna é um dos equipamentos de maior utilização na 
Construção Civil. Este é constituído por sistema de cabos, movimentados através de 
engrenagens, com finalidade de fazer o levantamento de peças com tamanhos 
menores, de maneira limitada, suficientes para suportar alguns materiais e 
ferramentas, seu poder de sustentação possibilita o transporte de alguns materiais 
que demorariam mais tempo para ser transportado no caso de carregar 
manualmente, precisando algumas vezes da disponibilidade de dois ou mais 
trabalhadores, retardando o andamento da obra. Sua base sustentadora não 
necessita de uma fundação específica, precisando apenas serem chumbados a uma 
coluna. Vale ressaltar que o presente equipamento deve ser manuseado apenas 
profissionais capacitados. 
Podem-se citar como riscos mais frequentes associados a este equipamento 
de movimentação de cargas: 
- Queda de carga; 
- Rotura de cordas, cabos, correntes; 
- Queda de pessoas a nível diferente; 
- Entalamento ou esmagamento; 
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- Ruídos. 
Conforme o item 18.10.1.45, para fins de cumprimento dos dispositivos da 
NR-18, o guincho de coluna deve atender exclusivamente aos seguintes requisitos: 
- Ter capacidade de carga não superior a 500 kg (quinhentos quilos); 
- Possuir análise de risco e procedimento operacional; 
- Possuir dispositivos adequados para sua fixação, especificados no projeto de 
instalação; 
- Ter seu tambor nivelado para garantir o enrolamento adequado do cabo de 
aço; 
- Possuir proteção para impedir o contato de qualquer parte do corpo do 
trabalhador com o tambor de enrolamento; 
- Possuir comando elétrico por botoeira ou manipulador a cabo, respeitando 
voltagem máxima de 24V (vinte e quatro volts); 
- Possuir botão para parada de emergência.. 
 
C.4) ANDAIMES (SUSPENSO E TUBULAR) 
 
Os andaimes suspensos são utilizados em serviços de construção, reforma, 
demolição, pintura, limpeza e manutenção. Estes possuem estrado que é sustentado 
por travessas metálicas ou de madeira, suportado por meio de cabos de aço, 
movimentando-se verticalmente com auxílio de guinchos. 
O vão entre o guarda corpo e o rodapé deve ser fechado, inclusive nas 
cabeceiras, com tela ou outro material equivalente. Além do fechamento entre o 
guarda corpo e o piso, deve ser colocada tela ao longo de toda a periferia externa, 
para prevenir queda de objetos, tela essa que não deve ter malha maior que 25 
milímetros (mm). 
Os andaimes suspensos devem ser convenientemente ancorados, de 
maneira que estejam protegidos contra oscilações em qualquer sentido. O acesso 
ao mesmo, que deve, da mesma forma que o próprio andaime, atender às normas 
de segurança. Pode ser feito por elevador ou escada (marinheiro ou patamar), 
nunca com improvisos e gambiarras. 
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As quedas são um dos maiores riscos para quem trabalha em andaimes, que 
na grande maioria dos casos pode levar à morte. As pessoas que trabalham em 
andaimes suspensos a mais de 2 m do solo não devem jamais trabalhar sem os EPI, 
estes reduzem a chance de quedas, além de proteger o trabalhador de danos 
físicos. 
Para movimentar-se de maneira segura em um andaime, devem ser usados 
os seguintes equipamentos:- Cinto de segurança tipo paraquedista, com duplo talabarte (tira dupla), fixado 
em estrutura independente da estrutura de fixação e sustentação do andaime 
suspenso; 
- Capacete; 
- Cinto porta-objeto; 
- Botas; 
- Óculos de proteção; 
- Protetores auriculares; 
- Luvas de raspa e macacão. 
O andaime tubular é uma estrutura em forma de torre que facilita o acesso à 
fachada e auxilia os trabalhadores da construção civil durante serviços em altura, 
como alvenaria, acabamento, pintura, revestimento e manutenção predial. Este deve 
possuir montantes e painéis fixamos com travamento contra o desencaixe acidental. 
Sua montagem é fácil, pois este possui encaixes firmes e simples, não exige 
uso de ferramentas especiais para sua instalação. A estrutura oferece mais 
segurança aos trabalhados e possui excelente durabilidade, além de piso 
galvanizado antiderrapante. 
 
C.5) BETONEIRA 
 
 A betoneira é também chamada de misturador de concreto, esta é um 
utensílio básico de toda obra. Por sua função de misturar materiais, esta é usada em 
diversos setores industriais, porém, dentro de uma edificação tem uma função bem 
específica. É nela que se coloca água, areia, cimento e agregados para a formação 
do concreto de forma a facilitar e otimizar o trabalho de quem ela opera. 
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As principais causas de acidentes com a betoneira são: 
- Descargas elétricas; 
- Agarramento por partes móveis; 
- Tombamento, batidas e atropelamento quando há a movimentação 
da betoneira; 
- Queda repentina da caçamba carregadora; 
- Inalação de produtos químicos; 
- Dermatoses; 
- Ruído excessivo. 
Acerca das medidas preventivas: 
- Deve-se verificar o estado dos cabos, alavanca e acessórios com 
regularidade, bem como os dispositivos de segurança; 
- Deve ser colocada em uma superfície lisa e horizontal; 
- As partes móveis devem estar protegidas por carcaças; 
- Deve ter tomada de terra ligada à rede; 
- Sob nenhuma circunstância, se pode introduzir o braço ou uma pá no tambor 
em movimento; 
- Deve ser imobilizada, através do mecanismo correspondente, após a 
conclusão dos trabalhos; 
- Não deve ser posicionada a distâncias inferiores a 3 metros da borda de uma 
escavação, para evitar riscos de queda a nível diferente. 
Vale ressaltar que o uso do carrinho de mão também é importante, pois 
auxilia na execução do trabalho, tornando mais fácil e simples a locomoção dos 
elementos que uma construção civil exige e garantindo menor esforço do 
trabalhador. 
 
C.6) COMPACTADOR MECÂNICO 
 
São também conhecidos como compactadores de solo. Consistem em 
equipamentos para compactar ou adensar a terra, areia, cascalho, saibro e outros 
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materiais granulares que servem como bases para piso. Essa máquina é muito 
requisitada em obras de estradas e locais onde há desnivelamento do solo. 
Estes são utilizados geralmente na primeira fase da obra, no preparo do 
terreno e terraplanagem para recebimento da fundação, aterros, meio fios, valas, 
oleodutos e estrutura de tubos de instalação de esgoto e água. 
A compactação do solo deve ser realizada em solos que estejam com um teor 
ideal de umidade, mas é preciso que a ação da máquina é considerada superficial, 
uma vez que a maior parte da sua operação fica entre 20 cm a 30 cm de 
profundidade. 
Os compactadores possuem entre 50 kg e 60 kg, além de os motores serem 
muito potentes. Alguns cuidados em relação ao seu uso são recomendados a fim de 
evitar problemas e acidentes: 
- Nunca utilizar o compactador de solo em locais fechados, pois os motores a 
combustão geram monóxido de carbono, um gás potencialmente mortal; 
- Nunca fumar ou gerar faíscas na proximidade da máquina, uma vez que ela 
utiliza líquidos inflamáveis e emite gases; 
- Evite compactar áreas próximas de valas, barrancos e encostas, pois 
oferecem riscos de desmoronamento ou deslizamento; 
- Sempre mantenha as mãos e os pés afastados das partes móveis do 
equipamento, utilizando os EPI para operar o compactador, como máscara, 
óculos, luvas e outros. 
Além dos cuidados durante o uso, o transporte do compactador de solo 
também exige certa atenção. Algumas rotinas deverão ser seguidas: 
- Esvazie o tanque de gasolina e, caso necessário, limpe-o; 
- Tente fixar bem o equipamento para evitar seu deslocamento durante o 
transporte; 
- Ao içar ou erguer a máquina, prenda amarras apenas nos lugares indicados; 
- Tenha cuidado para não danificar a borracha sanfonada; 
- Se possível, fixe o equipamento de pé, na posição de trabalho dele; 
- Verifique se os complementos e os acessórios também estão sendo 
transportados e tome um cuidado especial com fios e cabos 
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C.7) FURADEIRA 
 
As furadeiras são máquinas que possuem como principal função executar 
furos nos mais diversos tipos de materiais. O motor dela aplica uma alta velocidade 
de rotação a uma ou várias brocas que serão responsáveis pela remoção de 
material desejada. 
Este tipo de ferramenta está presente nos diversos estágios de uma obra, 
desde os mais simples aos mais complexos. Na construção, é possível encontrar 
modelos elétricos e a bateria, furadeiras de bancada, as que possuem função de 
parafusadeira e as de impacto. 
 Os fatores de risco estão associados às partes energizadas, possuem riscos 
de fibrilação cardíaca, parada respiratória e ou cardíaca, queimaduras, morte. A 
prevenção é basicamente a desenergização, dispositivos contra perda de corrente 
elétrica, invólucros, barreiras, EPI como calçados e luvas isolantes. 
 
C.8) VIBRADOR 
 
Este equipamento garante que as estruturas de concreto não tenham bolhas, 
espaços vazios ou excesso de água, problemas que podem comprometer a 
qualidade da estrutura e de toda a obra. Este é composto basicamente por um motor 
e alças de sustentação para segurar o equipamento. Para usar, é necessário acoplar 
o mangote, ou seja, o tubo que leva o movimento de vibração para o concreto. 
 
 Vibrador de concreto de imersão 
 
Este é colocado dentro da massa, este tipo de vibrador normalmente tem um 
raio de alcance de cerca de 40 cm, e deve ser usado de forma perpendicular na 
massa. 
C.9) FERRAMENTAS COMUNS 
 
São as ferramentas manuais mais utilizadas pelos profissionais na construção 
civil, são estas que garantirão um serviço mais ágil e seguro de forma a priorizar a 
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qualidade do serviço e uma maior produtividade durante o tempo que estiverem 
trabalhando. Estas são consideradas auxiliadoras de todo o processo e 
consequentemente sem estas ferramentas não existe um trabalho bem feito, visto 
que apesar de serem ferramentas consideradas comuns em sua totalidade, não é 
possível atrelar construção civil sem as mesmas. 
 
 Alicate 
 
Os alicates são ferramentas corriqueiras, estão sempre presentes em 
qualquer obra que envolva a necessidade de aumentar a força aplicada em um 
ponto com precisão. Estas são capazes de diminuir o esforço necessário para 
executar as atividades como o aperto de porcas e parafusos, corte e torção de 
armaduras e arames, desencapamento, corte e crimpagem, dentr outros. 
Cada alicate possui uma função específica, sempre visando à execução de 
uma tarefa da forma mais simples para o operador. É obrigatório manusear o alicate 
utilizando os EPI necessários, como óculos de proteção e luvas; além disso, é 
importante sempre fazer a manutenção preventiva deles: verificar empenamentos, 
oxidação e integridade dos cabos, lubrificar regularmente a articulação são alguns 
dos exemplos. 
 
 Colher de pedreiro 
 
Esta é parte de praticamente todo o processo de uma obra ea ferramenta 
mais empregada dos pedreiros. Possuem diversas numerações, dentre as menores 
até as maiores e isso irá depender da execução do serviço (cada serviço exigirá 
uma específica). 
É uma ferramenta manual, também conhecida como trolha, utilizada tanto 
para assentamento como para acabamento. Não é indicada para quebrar materiais, 
deve ser guardada em local seco e estar sempre limpa ao fim do serviço. O ideal é 
sempre utilizar uma luva de pano pigmentada para seu manuseio. 
 
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 Desempenadeira 
 
Essencial na aplicação de revestimentos argamassados e de suas 
subcamadas, tornando-os lisos e com a superfície uniforme através de movimentos 
circulares. Esta tem função de formar cordões de argamassa na superfície do 
revestimento para receber placas cerâmicas, por exemplo. 
Existem diferentes tipos de desempenadeira, cada uma delas para uma 
determinada função. 
 
 Serra de corte 
 
É uma ferramenta abrasiva, constituída por grãos abrasivos, telas de fibra de 
vidro e resinas. Esta é utilizada para cortar diversos materiais: metais ferrosos, aço e 
suas ligas, ferro fundido, aço inox, bronze duro, ferro batido, mármores, refratários, 
granitos e materiais não metálicos. São recomendadas para cortar peças em forma 
de tubos, placas, barras, perfis, chapas, entre outras. Além disso, os discos 
utilizados na serra de corte são solicitados por diâmetro, espessura, furo e material 
onde será aplicado. 
As serras geralmente são utilizadas nas etapas iniciais dos processos 
produtivos e devem ser aplicadas em um ângulo de 90° perpendicular à peça a ser 
cortada durante toda a operação. Os discos de corte podem ser utilizados também 
juntamente com máquinas portáteis como esmerilhadeiras, serras mármores e 
outros tipos de ferramentas, de acordo com o seu tipo de trabalho. É comum, no 
canteiro de obras, essa ferramenta ser chamada de makita. 
 
 Esquadro 
 
O esquadro é uma régua em formato de L com um ângulo interno de 90º e 
pode ser confeccionada em metal, madeira ou plástico. Sua função é conferir os 
ângulos retos em muitos serviços na área da construção civil. 
 
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 Nível 
 
É um instrumento utilizado para medir inclinações em planos e transpor cotas. 
Seu principal uso é feito para que os planos fiquem na mesma altura, ou seja, 
nivelados ou com as inclinações desejadas. É usado em assentamento de pisos, 
aparelhos hidrossanitários e até mesmo fundos de vala, por exemplo. 
 
 Prumo 
 
É um instrumento para detectar ou conferir a vertical do lugar e elevar o 
ponto, serve para que as paredes subam na vertical. É composta por um peso preso 
a um fio, uma parede aprumada evita desperdícios em revestimentos e retrabalhos. 
 Talhadeira 
 
É uma ferramenta de ferro com a ponta achatada usada para realizar 
aberturas em parede e retirar excesso de massa. Além disso, é muito utilizada em 
conjunto ao martelo ou a marreta. 
É importante que algumas recomendações sejam seguidas para a utilização 
das ferramentas comuns listadas: 
- Nunca usar ferramentas gastas ou defeituosas. Providencie o reparo de 
uma ferramenta ao primeiro sinal de ferrugem/desgaste ou a troca da 
mesma quando esta estiver danificada; 
- Garanta que suas ferramentas cortantes estejam sempre afiadas. O 
trabalho de corte com as ferramentas adequadas exige menos esforço e, 
consequentemente, causa menos acidentes provocados pela força 
exagerada ou perda de controle durante sua execução; 
- Jamais force uma ferramenta durante a execução do seu serviço. Isso 
evita que haja quebra ou deformação da peça; 
- Mantenha-as sempre nos locais adequados. Por exemplo, não as guarde 
sob a mesa (principalmente se forem pontudos ou cortantes) e nem os 
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carregue dentro do bolso (utilize caixas de ferramentas ou bolsas próprias 
para esse tipo de transporte); 
- Use óculos de proteção facial para evitar acidentes de contato com seu 
rosto ou olhos. 
 
D) SINALIZAÇÃO 
 
Conforme o item 18.13.1 da NR-18, o canteiro de obras deve ser sinalizado 
com o objetivo de: 
- Identificar os locais de apoio; 
- Indicar as saídas de emergência; 
- Advertir quanto aos riscos existentes, tais como queda de materiais e pessoas 
e o choque elétrico; 
- Alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI; 
- Identificar o isolamento das áreas de movimentação e transporte de materiais; 
- Identificar acessos e circulação de veículos e equipamentos; 
- Identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas 
e radioativas. 
Em relação aos tipos de sinalização que serão utilizados na obra, podem-se 
citar: 
- Sinais de obrigação: indicam comportamentos ou ações específicas e a 
obrigação de utilizar EPI; 
- Sinais de perigo: indicam situações de atenção, precaução, verificação ou 
atividades perigosas; 
- Sinais de aviso: indicam atitudes proibidas ou perigosas para o local; 
- Sinais de emergência: indicam direções de fuga, saídas de emergência ou 
localização de equipamento de segurança. 
Além disso, utiliza-se, normalmente, sinalização permanente para: proibições; 
avisos; obrigações; meios de salvamento ou de socorro; equipamento de combate a 
incêndios; assinalar recipientes e tubulações; riscos de choque ou queda; vias de 
circulação; etc. 
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As placas de sinalização devem obedecer a características mínimas como: 
corresponder às especificações normativas de cor e dimensões mínimas; serem 
simples e resistentes; serem visíveis e compreensíveis; e se for o caso, serem 
retiradas quando o risco desaparecer. 
Certas formas de sinalização devem ser utilizadas em conjunto como os 
sinais luminosos e sinais acústicos; quando o risco for eminente ou em caso de 
acidente. Os sinais luminosos devem possuir as seguintes características: um 
contraste luminoso apropriado, isto é, em função do ambiente, sem provocar 
encadeamento pela sua intensidade excessiva ou má visibilidade com uma cor 
uniforme e harmonizada. Devem ser utilizados da seguinte forma: 
- Sinal contínuo ou intermitente: indica um perigo ou uma emergência; 
- Duração da intermitência: para assegurar uma boa percepção da mensagem 
e para evitar confusões entre diferentes sinais; 
- Utilização acompanhada de um código acústico. 
Os sinais acústicos devem possuir as seguintes características: 
- Ter um nível sonoro nitidamente superior aos níveis do ruído ambiente, sem 
ser doloroso ou excessivo; 
- Ser facilmente reconhecível: pela sua duração, por emissões sonoras 
intermitentes e pelas suas características bem distintas dos outros ruídos 
ambientes e sinais acústicos, sendo que o som de um sinal de evacuação 
deve ser contínuo. 
 
E) PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA 
 
Atendendo às exigências e procedimentos conforme NR 18, em caso de 
ocorrência de acidente fatal, é obrigatória a adoção das seguintes medidas: 
- Comunicar de imediato e por escrito ao órgão regional competente em 
matéria de segurança e saúde no trabalho, que repassará a informação ao 
sindicato da categoria profissional; 
- Isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas 
características até sua liberação pela autoridade policial competente e pelo 
órgão regional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; 
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- A liberação do local, pelo órgão regional competente em matéria de 
segurança e saúde no trabalho, será concedida em até 72 horas, contadas do 
protocolo de recebimento da comunicação escrita ao referido órgão.UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
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CAPÍTULO 2 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
 
 
Neste capítulo, serão citados os equipamentos de proteção, tais como 
Equipamentos de Proteção Individual (EPI), Coletiva (EPC) e Contra Incêndios, que 
deverão ser utilizados para a construção do edifício de uso residencial, que foi 
apresentado no capítulo 1. 
 
 
2.1 EPI 
 
 
De acordo com a NR-6 - Equipamento de Proteção Inidividual (EPI), o EPI é 
considerado como todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo 
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a 
saúde no trabalho. 
Assim sendo, a empresa fornecerá aos trabalhadores, como medida 
complementar de segurança, atendendo o disposto no Anexo 4. 
 
A) EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA 
 
A.1) CAPACETE 
 
- Capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio; 
- Capacete para proteção contra choques elétricos. 
 
B) EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE 
 
B.1) ÓCULOS 
 
- Óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes. 
 
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B.2) PROTETOR FACIAL 
 
- Protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes. 
 
C) EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA 
 
C.1) PROTETOR AURICULAR 
 
- Tipo concha ou abafador e plug (de inserção), de silicone. 
 
D) EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA 
 
D.1) RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR NÃO MOTORIZADO 
 
- Peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra 
poeiras, névoas e fumos. 
 
E) EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO 
 
E.1) VESTIMENTAS 
 
- Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica. 
 
F) EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES 
 
F.1) LUVAS 
 
- Luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes; 
- Luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes; 
- Luvas para proteção das mãos contra choques elétricos; 
- Luvas para proteção das mãos contra vibrações. 
 
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F.2) MANGAS 
 
- Manga para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos; 
- Manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e 
perfurantes. 
 
G) EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES 
 
G.1) CALÇADO 
 
- Calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os 
artelhos; 
- Calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia 
elétrica; 
- Calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos; 
- Calçado para proteção dos pés contra agentes abrasivos e escoriantes; 
- Calçado para proteção dos pés contra agentes cortantes e perfurantes. 
 
G.2) PERNEIRA 
 
- Perneira para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes. 
 
H) EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO 
 
H.1) VESTIMENTA DE CORPO INTEIRO 
 
- Vestimenta condutiva para proteção de todo o corpo contra choques elétricos. 
 
I) EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL 
 
I.1) CINTURÃO DE SEGURANÇA COM DISPOSITIVO TRAVA-QUEDA 
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- Cinturão de segurança com dispositivo trava-queda para proteção do usuário 
contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal. 
 
I.2) CINTURÃO DE SEGURANÇA COM TALABARTE 
 
- Cinturão de segurança com talabarte para proteção do usuário contra riscos 
de queda em trabalhos em altura; 
- Cinturão de segurança com talabarte para proteção do usuário contra riscos 
de queda no posicionamento em trabalhos em altura. 
 
 
2.2 EPC 
 
 
Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) consistem nas medidas de 
ordem geral executadas no ambiente de trabalho, nas máquinas e nos 
equipamentos, bem como medidas orientativas quanto ao comportamento dos 
trabalhadores, a fim de evitar os atos inseguros e medidas preventivas de Medicina 
do Trabalho. 
Portanto, têm-se, a seguir, alguns exemplos de EPC que devem ser 
empregados na obra. 
 Sistemas de ventilação e exaustão; 
 Proteção de máquinas; 
 Proteção em circuitos e equipamentos elétricos; 
 Proteção contra ruídos e vibrações; 
 Proteção contra quedas; 
 Proteção contra incêndios; 
 Sinalização de segurança; 
 Normas e regulamentos de segurança. 
 
 
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2.3 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS 
 
 
A NR-23 - Proteção Contra Incêndios estabelece a obrigatoriedade para todas 
as empresas de adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com 
a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis, a fim de garantir a segurança 
local e a preservação de vidas. 
Os equipamentos de proteção contra incêndios são responsáveis por 
controlar focos iniciais de incêndio, evitando a propagação de chamas e, assim, 
prevenindo a possibilidade de alastramento do fogo, que pode causar inúmeras 
perdas materiais e humanas. 
Dentre os equipamentos, os extintores são alguns dos mais utilizados contra 
incêndios. Serão colocados os seguintes extintores contra princípio de incêndios: 
 Pó Químico Seco (PQS): indicado para incêndios de classe C (equipamentos 
elétricos energizados); 
 Água pressurizada: indicado para incêndios de classe A (madeira, papel, tecido, 
materiais sólidos em geral). A água age por resfriamento e abafamento, 
dependendo da maneira como é aplicada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO 3 - RISCOS E CONTROLE 
 
 
De acordo com a International Organization for Standardization (ISO) 
31000:2018, análise de riscos consiste em um processo de compreender a natureza 
e determinar o nível de risco. Esta análise fornece a base para a avaliação de riscos, 
assim como para as decisões quanto ao seu tratamento. 
Posto isto, neste capítulo, serão descritas as atividades, citados os riscos de 
diversas etapas da obra, bem como as medidas de prevenção, nos tópicos 3.1 ao 
3.10. Além disso, no tópico 3.11, serão listadas todas as funções e descritos seus 
respectivos riscos. 
 
A) DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
O disposto neste item deve ser utilizado para fins de prevenção e 
gerenciamento dos riscos ocupacionais, bem como o processo de identificação de 
perigos e avaliação de riscos ocupacionais deve considerar o disposto nas Normas 
Regulamentadoras (NR) e demais exigências legais de segurança e saúde no 
trabalho. 
 
B) CARACTERIZAÇÃO 
 
Para fins de caracterização de atividades de construção civil e/ou atividades 
ou operações perigosas, devem ser aplicadas as disposições previstas na NR-18 - 
Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção e NR-16 - 
Atividades e Operações Perigosas. 
 
C) LEGENDA 
 
Para fins de interpretação das análises das atividades a seguir, segue o 
Quadro 1, quanto à escala de probabilidade de riscos. 
 
 
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Quadro 1 - Classificação de riscos quanto às probabilidades 
Muito baixa Baixa Média Alta Muito alta 
5% - 10% 10% - 30% 30% - 50% 50% - 70% 70% - 100% 
Fonte: Elaboração própria (2021) 
 
3.1 Limpeza do Terreno 
 
 
No Quadro 2, serão descritas as atividades, riscos e medidas de prevenção 
relacionadas à etapa de Limpeza do Terreno. 
 
Quadro 2 - Limpeza do terreno: descrição das atividades, seus riscos e medidas de prevenção 
Atividades Riscos Causas 
Probabilidade do 
evento 
Medidas de 
prevenção 
Entulho e sobras 
de Materiais 
Poeira 
Excesso de 
material 
acumulado na 
área 
Muito alta 
Coleta periódica 
de materiais 
Cortes ao 
manusear 
entulhose sobras 
de materiais 
Corte 
Manuseio do 
material sem uso 
do Equipamento 
de Proteção 
Individual (EPI) 
Média 
Uso de regular de 
EPI 
Limpeza e 
nivelamento do 
terreno (retirada 
de cobertura 
vegetal, 
terraplanagem, 
retirada de 
material inerte) 
Animais 
peçonhentos 
(quando da 
remoção da 
vegetação) 
Retirada da 
vegetação local 
Baixa 
Uso de calçados 
de proteção 
contra agentes 
biológicos e uso 
de luvas de raspa 
couro 
Poeira (quando as 
atividades 
atinentes de 
nivelamento do 
terreno) 
Movimentação de 
materiais de 
construção 
Baixa 
Umedecer 
previamente o 
material a ser 
removido 
Locais 
lamacentos e 
ruídos 
Retirada da 
vegetação local 
Baixa 
Utilizar botas 
impermeáveis 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 36 
 
Impacto sofrido 
decorrente do 
desbaste e 
derrubada de 
árvores e 
similares 
Retirada da 
vegetação local 
Baixa 
Isolar e sinalizar a 
área de trabalho e 
da possível queda 
de árvores 
Fonte: Elaboração própria (2021) 
 
3.2 Escavações 
 
 
No Quadro 3, serão descritas as atividades, riscos e medidas de prevenção 
relacionadas à etapa de Escavações. 
 
Quadro 3 - Escavações: descrição das atividades, seus riscos e medidas de prevenção 
Atividades Riscos Causas 
Probabilidade do 
evento 
Medidas de 
prevenção 
Cabos 
subterrâneos 
Choques 
Cabos nas 
proximidades 
Média 
Antes de iniciar as 
atividades, o cabo 
deve estar 
desligado 
Taludes Desabamento Taludes instáveis Alta 
Taludes estáveis 
por meio de 
estruturas 
dimensionadas 
Escavações 
Desabamento e 
soterramento 
Escavações e 
taludes instáveis 
Alta 
Escorar materiais 
e objetos, de 
qualquer 
natureza, 
inclusive 
estruturas 
vizinhas, que 
possam ser 
afetadas pela 
escavação; e 
disposição de 
escadas e 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 37 
 
rampas, em caso 
de emergências 
Atropelamentos 
Movimentação de 
veículos sem sinal 
sonoro e 
iluminação 
Média 
Todos os veículos 
devem possuir 
sinal sonoro 
quando em 
marcha ré; e com 
faróis sempre 
acessos 
Desidratação 
Não consumir 
água durante a 
atividade 
Média 
O canteiro deve 
prover água 
potável e fresca, 
via térmica ou por 
meio de 
bebedouros 
Fonte: Elaboração própria (2021) 
 
3.3 Fundações 
 
 
No Quadro 4, serão descritas as atividades, riscos e medidas de prevenção 
relacionadas à etapa de Fundações. 
 
Quadro 4 - Fundações: descrição das atividades, seus riscos e medidas de prevenção 
Atividades Riscos Causas 
Probabilidade do 
evento 
Medidas de 
prevenção 
Fundações 
Impregnação do 
subsolo por 
emanações ou 
produtos nocivos 
Existências de 
galerias, 
canalizações e 
cabos 
Baixa 
Antes de iniciar a 
atividade, o 
responsável deve 
inspecionar a 
área 
Fundações 
(estaca cravada) 
Estouro da estaca 
Realização da 
estaca cravada 
Baixa 
A área deve ser 
isolada em um 
raio equivalente à 
metade do 
comprimento 
exposto da estaca 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 38 
 
Fundações 
(escavada/ 
injetada) 
Exposição à 
energia elétrica 
Manuseio de 
energia elétrica 
Média 
Desligar cabos 
elétricos 
(subterrâneos se 
existirem), antes 
de iniciar a 
escavação 
Queda em 
diferença de nível 
Limpeza dos 
componentes da 
perfuratriz 
Baixa 
Na ascensão e 
durante a 
execução da 
limpeza, utilizar 
sempre o cinto de 
segurança tipo 
paraquedista 
Ruído 
Aparelhos e 
máquinas 
Baixa 
Se o ruído estiver 
acima dos limites 
de tolerância, 
utilizar abafador 
de ruído tipo 
concha 
Fonte: Elaboração própria (2021) 
 
3.4 Estrutura 
 
 
No Quadro 5, serão descritas as atividades, riscos e medidas de prevenção 
relacionadas à etapa de Estrutura. 
 
Quadro 5 - Estrutura: descrição das atividades, seus riscos e medidas de prevenção 
Atividades Riscos Causas 
Probabilidade 
do evento 
Medidas de 
prevenção 
Estrutura de 
sustentação 
Queda de peças no 
crânio 
Peças folgadas 
das estruturas 
Média 
Verificar e apertar 
as peças da 
estrutura 
Montagem de 
armaduras de 
aço 
Corte/Perfuração 
Manuseio 
incorreto de 
ferramentas 
Média 
Uso de EPI 
adequado 
Dores nas costas e 
membros 
Adoção de 
posturas 
Alta 
Adoção de 
intervalos de 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 39 
 
inadequadas, 
movimentos 
repetitivos 
descanso 
compatíveis com 
as tarefas 
realizadas 
durante a jornada 
de trabalho 
Montagem de 
fôrmas 
Queimaduras, 
Intoxicações e 
Irritações na pele 
Manuseio 
incorreto de 
produtos 
químicos 
desmoldantes 
para auxiliar na 
retirada das 
formas 
Média 
Uso de EPI 
adequado e 
realização de 
treinamentos 
Esmagamento de 
dedos 
Manuseio 
incorreto de 
ferramentas 
Média 
Uso de EPI 
adequado 
Fonte: Elaboração própria (2021) 
 
3.5 Concretagem 
 
 
No Quadro 6, serão descritas as atividades, riscos e medidas de prevenção 
relacionadas à etapa de Concretagem. 
 
Quadro 6 - Concretagem: descrição das atividades, seus riscos e medidas de prevenção 
Atividades Riscos Causas 
Probabilidade 
do evento 
Medidas de 
prevenção 
Trabalho em 
suportes e 
escoras de 
fôrmas 
Lesões 
Queda livre de 
seções de 
fôrmas e 
escoramentos 
Média 
Inspeção antes e 
durante a 
atividade por 
trabalhador 
qualificado 
Concretagem da 
peça estrutural 
Vibrações 
excessivas 
Manuseio do 
vibrador para 
adensamento do 
concreto por 
Baixa 
Adoção de 
intervalos de 
descanso, 
revezamento de 
trabalhadores na 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 40 
 
tempo 
prolongado ou de 
forma incorreta 
função, utilização 
de EPI 
adequado, 
realização de 
treinamentos 
Queda em altura 
Não utilização do 
cinto de 
segurança, falta 
de manutenção 
do EPI 
Média 
Utilização de EPI 
adequado, 
realização de 
treinamentos 
para trabalho em 
altura e adoção 
de medidas 
recomendadas 
para trabalhos 
em altura 
Dores nas costas e 
membros 
Adoção de 
posturas 
inadequadas, 
movimentos 
repetitivos 
Alta 
Adoção de 
intervalos de 
descanso 
compatíveis com 
as tarefas 
realizadas 
durante a jornada 
de trabalho 
Quedas de objetos 
de pavimentos 
superiores 
Falta de atenção, 
manuseio 
incorreto de 
ferramentas, falta 
de treinamento 
Média 
Realizaçã
o de 
treinamentos, uso 
de telas nas 
fachadas e uso 
de bandejas de 
proteção 
 
Fonte: Elaboração própria (2021) 
 
3.6 Alvenaria 
 
 
No Quadro 7, serão descritas as atividades, riscos e medidas de prevenção 
relacionadas à etapa de Alvenaria. 
 
 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 41 
 
Quadro 7 - Alvenaria: descrição das atividades, seus riscos e medidas de prevenção 
Atividades Riscos Causas 
Probabilidade 
do evento 
Medidas de 
prevenção 
Paredes dos 
ambientes do 
canteiro de obra 
(vestiários, 
alojamento, 
cozinha) 
Lesões e 
esmagamento 
Queda das 
paredes 
Muito baixa 
Inspeção antes e 
durante a 
atividade por 
trabalhador 
qualificado 
Preparo da 
massa 
Dermatite de 
contato, problemas 
dermatológicos 
Contato com o 
material químico 
Média Uso de EPI (luva 
e bota PVC) 
Marcação de 
alvenaria de 
vedação 
Cortes e risco de 
queda em diferença 
de nível 
Manuseio 
incorreto do 
material e sem 
uso adequado de 
EPI 
Alta 
Assegurar a 
limpeza do local, 
realizar o 
transporte dos 
blocos de forma 
segura, uso de 
EPI 
Assentamento 
dos blocos da 
construção 
(tijolos) 
Lesões e 
esmagamento 
Queda das 
paredes 
Média 
As paredes 
levantadas 
devem ser 
fixadas 
firmemente por 
meio de cunhas 
ou bisnaga 
Levantamentode 
paredes, por 
meio de 
assentamento 
Quedas de objetos 
de pavimentos 
superiores 
Contato com o 
material químico 
Média 
Uso de luvas 
impermeáveis e 
outros EPI 
Fonte: Elaboração própria (2021) 
 
3.7 Instalações 
 
 
No Quadro 8, serão descritas as atividades, riscos e medidas de prevenção 
relacionadas à etapa de Instalações. 
 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 42 
 
Quadro 8 - Instalações: descrição das atividades, seus riscos e medidas de prevenção 
Atividades Riscos Causas 
Probabilidade 
do evento 
Medidas de 
prevenção 
Instalação de 
pisos 
Queda de nível e 
corte 
Pisos lisos e 
escorregadios 
Média 
Utilização de 
luvas 
Instalação de 
vidros 
Cortes Vidros quebrados Alta Utilização de 
luvas 
Instalações 
elétricas 
Choques 
Instalações 
incorretas 
Muito alta 
Sistema de 
aterramento 
elétrico de 
proteção, 
inspeções e 
medições 
periódicas 
Queimaduras 
Condutores 
expostos 
Alta 
Instalação dos 
condutores 
energizados em 
altura ou 
distância 
afastadas do 
trabalhador, das 
máquinas e dos 
equipamentos 
Instalação de 
Andaimes 
Queda de nível 
Deslocamento do 
andaime/ 
utilização de 
equipamentos 
sobre a 
plataforma 
Muito alta 
Proibir o 
deslocamento de 
andaime quando 
houver 
trabalhadores 
sobre o 
mesmo/proibir a 
utilização de 
escadas ou 
outros elementos 
que permitam 
acessar pontos 
mais altos da 
obra em cima do 
andaime 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 43 
 
Instalação de 
rede de esgoto 
Contaminação do 
solo 
Descarte 
incorreto de 
resíduos 
químicos 
Alta 
Implementação 
do sistema de 
decantação 
Fonte: Elaboração própria (2021) 
 
3.8 Impermeabilização 
 
 
No Quadro 9, serão descritas as atividades, riscos e medidas de prevenção 
relacionadas à etapa de Impermeabilização. 
 
Quadro 9 - Impermeabilização: descrição das atividades, seus riscos e medidas de prevenção 
Atividades Riscos Causas 
Probabilidade 
do evento 
Medidas de 
prevenção 
Aquecimento de 
lenha 
Queimaduras Queima de lenha Muito alta 
Extremamente 
proibido 
Armazenamento 
de cilíndros de gás 
Queimadura, 
explosões e lesões 
Vazamento de 
gás 
Muito alta 
Local isolado, 
sinalizado, 
ventilado 
Vedação dos 
materiais porosos 
e fendas 
Infiltrações, 
manchas e bolor 
Uso incorreto dos 
materiais 
Alta 
Profissionais 
qualificados para 
execução da 
tarefa 
Preparação da 
superfície 
Desprendimento 
do produto 
Limpeza 
incompleta da 
superfície 
Alta 
Remoção de 
sujeiras, pó, 
materiais soltos, 
bolor e fungos 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 44 
 
Teste de 
estanqueidade 
Infiltrações 
Uso incorreto do 
produto 
impermeabilizante 
Média 
Bom 
planejamento da 
execução do 
projeto, optar 
sempre por 
produtos de 
qualidade e 
adequados para 
a finalidade 
desejada 
Fonte: Elaboração própria (2021) 
 
3.9 Acabamento 
 
 
No Quadro 10, serão descritas as atividades, riscos e medidas de prevenção 
relacionadas à etapa de Acabamento. 
 
Quadro 10 - Acabamento: descrição das atividades, seus riscos e medidas de prevenção 
Atividades Riscos Causas 
Probabilidade 
do evento 
Medidas de 
prevenção 
Pisos inapropriados Queda de nível 
Pisos lisos e 
escorregadios 
Média 
Instalação de 
pisos 
impermeáveis, 
laváveis e de 
acabamento 
antiderrapante 
Colocação de 
revestimentos 
(cerâmicas ou 
placas naturais) via 
argamassas 
apropriadas para 
cada tipo de 
material, tanto para 
paredes internas 
Ruído 
Eventual uso de 
equipamento de 
corte de 
cerâmicas 
Baixa 
Utilizar abafador 
de ruído do tipo 
concha, e em 
áreas de corte 
contínuo, uso de 
abafador duplo 
Poeira 
Se o corte for 
realizado a seco 
Baixa 
Máscaras contra 
poeiras com 
válvulas 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 45 
 
quanto pisos e 
fachadas das 
edificações que 
assim o requeiram. 
Pinturas internas 
de fachadas 
também fazem 
parte das 
atividades de 
revestimentos e 
acabamento 
Inalação de 
vapores 
Quando do uso 
de massa de 
latoeiro para 
corrigir 
imperfeições ou 
para adesão 
Alta 
Manter o local 
ventilado e 
utilizar máscara 
respiratória 
contra vapores 
Problema postural 
Quando da 
colocação de 
cerâmicas, ou 
outros, nos pisos 
ou pintura de 
tetos 
Alta 
Utilizar 
equipamentos 
que minimizem o 
transtorno 
postural 
Fonte: Elaboração própria (2021) 
 
3.10 Organização do Canteiro 
 
 
No Quadro 11, serão descritas as atividades, riscos e medidas de prevenção 
relacionadas à etapa de Organização do Canteiro. 
 
Quadro 11 - Organização do canteiro: descrição das atividades, seus riscos e medidas de prevenção 
Atividades Riscos Causas 
Probabilidade 
do evento 
Medidas de 
prevenção 
Circulação, 
passagens e 
escadarias 
Acidentes 
Vias de 
circulação, 
passagens e 
escadarias 
obstruídas, 
molhadas 
Média 
Manutenção da 
área, 
organização e 
limpeza periódica 
Entulho e sobras 
de materiais 
Poeira 
Excesso de 
material 
acumulado na 
área 
Muito alta Coleta periódica 
de materiais 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 46 
 
Diferença de nível Quedas de nível 
Excesso de 
material 
acumulado na 
área 
Alta Coleta periódica 
de materiais 
Lixo e queima de 
lixo 
Queimaduras e 
poeira 
Excesso de 
resíduo e 
queima de lixo 
no interior do 
canteiro de 
obras 
Baixa Coleta periódica 
de resíduos 
Manuseio de 
materiais 
Cortes 
Manuseio 
incorreto do 
material e sem 
uso adequado 
de EPI 
Alta 
Assegurar a 
limpeza do local 
e uso de EPI 
Fonte: Elaboração própria (2021) 
 
3.11 Riscos por Função 
 
 
No que tange aos riscos ambientais por função, estes são considerados como 
tudo que tem potencial para gerar acidentes no trabalho, em função de sua 
natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição. Os grupos de riscos 
ocupacionais se dividem conforme o Quadro 12. 
 
Quadro 12 - Grupos de riscos ocupacionais e suas respectivas definições 
GRUPO 1 
Riscos físicos 
São representados pelas condições físicas no ambiente de 
trabalho, tais como vibração, radiação, ruído, calor e frio que, 
de acordo com as características do posto de trabalho, podem 
causar danos à saúde. 
GRUPO 2 
Riscos químicos 
Podem ser encontrados na forma gasosa, líquida, sólida e/ou 
pastosa. Quando absorvidos pelo organismo, produzem, na 
grande maioria dos casos, reações diversas, dependendo da 
natureza, da quantidade e da forma da exposição à 
substância. 
GRUPO 3 São micro-organismos presentes no ambiente de trabalho, 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 47 
 
Riscos biológicos tais como bactérias, fungos, vírus, bacilos, parasitas e outros. 
São capazes de produzir doenças, deterioração de alimentos, 
mau cheiro, etc. Apresentam muita facilidade de reprodução, 
além de contarem com diversos processos de transmissão. 
GRUPO 4 
Riscos ergonômicos 
Consiste no conjunto de conhecimentos sobre o homem e seu 
trabalho. Esses conhecimentos são fundamentais ao 
planejamento de tarefas, postos e ambientes de trabalho, 
ferramentas, máquinas e sistema de produção, a fim de que 
sejam utilizados com o máximo de conforto, segurança e 
eficiência. 
GRUPO 5 
Riscos mecânicos/acidentes 
São situações perigosas que colocam o trabalhador em risco 
de acidentes. 
Fonte: Elaboração própria (2021) 
 
Posto isto, neste tópico, serão listadas todas as funções, bem como a 
descrição destas e dos riscos associados, conforme os Quadros 13-24. Ressalta-se 
que, para a elaboração dos seguintes quadros, foram empregados os dados 
referentes à quantidadede funcionários do Anexo 5. 
 
A) ENGENHEIRO 
 
Para o cargo de Engenheiro, tem-se o Quadro 13. 
 
Quadro 13 - Descrição da função de Engenheiro e seus riscos 
Cargo: Engenheiro 
Quantidade (Qtd.) de 
funcionários: 
01 Jornada de trabalho: 08:00 
Classificação Brasileira 
de Ocupações (CBO): 
2142-05 
Descrição da atividade: 
Executar e fiscalizar obras e serviços técnicos; conduzir equipe de 
instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção. Elaborar 
projetos, assessorando e supervisionando a sua realização. Orientar e 
controlar processo de produção ou serviço de manutenção. Projetar 
produtos; instalações e sistemas. 
Grupo de risco: Físico 
Fator de risco: Não identificado 
Tipo de avaliação: Qualitativa Intensidade/concentração: N/A 
Tipo de exposição: N/A 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 48 
 
Fontes/circunstâncias: N/A 
Formas de 
propagação: 
N/A 
Formas de contato: N/A 
Lesões/agravos à 
saúde: 
N/A 
Equipamento de Proteção Coletiva existente (EPC) 
Descrição: N/A Eficaz: N/A 
Equipamento de Proteção Individual existente (EPI) 
Descrição: N/A 
Certificado 
de 
Aprovação 
(CA): 
N/A Eficaz: N/A 
Parecer Técnico do Fator de Risco 
Não foi identificada a presença de outros riscos físicos. 
Grupo de risco: Químico 
Fator de risco: Não identificado 
Tipo de avaliação: Qualitativa Intensidade/concentração: N/A 
Tipo de exposição: N/A 
Fontes/circunstâncias: N/A 
Formas de 
propagação: 
N/A 
Formas de contato: N/A 
Lesões/agravos à 
saúde: 
N/A 
Equipamento de Proteção Coletiva existente (EPC) 
Descrição: N/A Eficaz: N/A 
Equipamento de Proteção Individual existente (EPI) 
Descrição: N/A CA: N/A Eficaz: N/A 
Parecer Técnico do Fator de Risco 
Não foi identificada a presença de outros riscos químicos. 
Grupo de risco: Biológico 
Fator de risco: Não identificado 
Tipo de avaliação: Qualitativa Intensidade/concentração: N/A 
Tipo de exposição: N/A 
Fontes/circunstâncias: N/A 
Formas de 
propagação: 
N/A 
Formas de contato: N/A 
Lesões/agravos à 
saúde: 
N/A 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 49 
 
Equipamento de Proteção Coletiva existente (EPC) 
Descrição: N/A Eficaz: N/A 
Equipamento de Proteção Individual existente (EPI) 
Descrição: N/A CA: N/A Eficaz: N/A 
Parecer Técnico do Fator de Risco 
Não foi identificada a presença de outros riscos biológicos. 
Grupo de risco: Ergonômico 
Fator de risco: Não identificado 
Tipo de avaliação: Qualitativa Intensidade/concentração: N/A 
Tipo de exposição: N/A 
Fontes/circunstâncias: N/A 
Formas de 
propagação: 
N/A 
Formas de contato: N/A 
Lesões/agravos à 
saúde: 
N/A 
Equipamento de Proteção Coletiva existente (EPC) 
Descrição: N/A Eficaz: N/A 
Equipamento de Proteção Individual existente (EPI) 
Descrição: N/A CA: N/A Eficaz: N/A 
Parecer Técnico do Fator de Risco 
Não foi identificada a presença de outros riscos ergonômicos. 
Grupo de risco: Mecânico/acidentes 
Fator de risco: Queda de objetos sobre o crânio 
Tipo de avaliação: Qualitativa Intensidade/concentração: N/A 
Tipo de exposição: Eventual 
Fontes/circunstâncias: Proveniente de andaimes, objetos em altura 
Formas de 
propagação: 
Por meio da tarefa 
Formas de contato: Direta 
Lesões/agravos à 
saúde: 
Fraturas 
Lesões 
Morte 
Equipamento de Proteção Coletiva existente (EPC) 
Descrição: 
Guarda-corpo 
Rodapé 
Plataformas 
Sinalização de segurança 
Redes de proteção 
Eficaz: Sim 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 50 
 
Telas 
Equipamento de Proteção Individual existente (EPI) 
Descrição: 
Capacete de segurança 
com aba frontal (tipo II) 
classe A 
 CA: 25722 Eficaz: Sim 
Parecer Técnico do Fator de Risco 
Não foi identificada a presença de outros riscos mecânicos. 
Fonte: Elaboração própria (2021) 
 
B) ESTAGIÁRIO 
 
Para o cargo de Estagiário, tem-se o Quadro 14. 
 
Quadro 14 - Descrição da função de Estagiário e seus riscos 
Cargo: Estagiário 
Qtd. de funcionários: 01 Jornada de trabalho: 04:00 
 CBO: N/A 
Descrição da atividade: 
Auxilia nas construções de pequeno a grande porte, acompanhando as 
obras, realizando medições, orçamentos, leitura de desenhos e 
elaboração de cronograma e relatórios técnicos. 
Grupo de risco: Físico 
Fator de risco: Não identificado 
Tipo de avaliação: Qualitativa Intensidade/concentração: N/A 
Tipo de exposição: N/A 
Fontes/circunstâncias: N/A 
Formas de 
propagação: 
N/A 
Formas de contato: N/A 
Lesões/agravos à 
saúde: 
N/A 
Equipamento de Proteção Coletiva existente (EPC) 
Descrição: N/A Eficaz: N/A 
Equipamento de Proteção Individual existente (EPI) 
Descrição: N/A CA: N/A Eficaz: N/A 
Parecer Técnico do Fator de Risco 
Não foi identificada a presença de outros riscos físicos. 
Grupo de risco: Químico 
Fator de risco: Não identificado 
Tipo de avaliação: Qualitativa Intensidade/concentração: N/A 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 51 
 
Tipo de exposição: N/A 
Fontes/circunstâncias: N/A 
Formas de 
propagação: 
N/A 
Formas de contato: N/A 
Lesões/agravos à 
saúde: 
N/A 
Equipamento de Proteção Coletiva existente (EPC) 
Descrição: N/A Eficaz: N/A 
Equipamento de Proteção Individual existente (EPI) 
Descrição: N/A CA: N/A Eficaz: N/A 
Parecer Técnico do Fator de Risco 
Não foi identificada a presença de outros riscos químicos. 
Grupo de risco: Biológico 
Fator de risco: Não identificado 
Tipo de avaliação: Qualitativa Intensidade/concentração: N/A 
Tipo de exposição: N/A 
Fontes/circunstâncias: N/A 
Formas de 
propagação: 
N/A 
Formas de contato: N/A 
Lesões/agravos à 
saúde: 
N/A 
Equipamento de Proteção Coletiva existente (EPC) 
Descrição: N/A Eficaz: N/A 
Equipamento de Proteção Individual existente (EPI) 
Descrição: N/A CA: N/A Eficaz: N/A 
Parecer Técnico do Fator de Risco 
Não foi identificada a presença de outros riscos biológicos. 
Grupo de risco: Ergonômico 
Fator de risco: Não identificado 
Tipo de avaliação: Qualitativa Intensidade/concentração: N/A 
Tipo de exposição: N/A 
Fontes/circunstâncias: N/A 
Formas de 
propagação: 
N/A 
Formas de contato: N/A 
Lesões/agravos à 
saúde: 
N/A 
Equipamento de Proteção Coletiva existente (EPC) 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 52 
 
Descrição: N/A Eficaz: N/A 
Equipamento de Proteção Individual existente (EPI) 
Descrição: N/A CA: N/A Eficaz: N/A 
Parecer Técnico do Fator de Risco 
Não foi identificada a presença de outros riscos ergonômicos. 
Grupo de risco: Mecânico/acidentes 
Fator de risco: Queda de objetos sobre o crânio 
Tipo de avaliação: Qualitativa Intensidade/concentração: N/A 
Tipo de exposição: Eventual 
Fontes/circunstâncias: Proveniente de andaimes, objetos em altura 
Formas de 
propagação: 
Por meio da tarefa 
Formas de contato: Direta 
Lesões/agravos à 
saúde: 
Fraturas; Lesões; Morte 
Equipamento de Proteção Coletiva existente (EPC) 
Descrição: 
Guarda-corpo 
Rodapé 
Plataformas 
Sinalização de segurança 
Redes de proteção 
Telas 
Eficaz: Sim 
Equipamento de Proteção Individual existente (EPI) 
Descrição: 
Capacete de 
segurança com aba 
frontal (tipo II) classe A 
 CA: 25722 Eficaz: Sim 
Parecer Técnico do Fator de Risco 
Não foi identificada a presença de outros riscos mecânicos. 
Fonte: Elaboração própria (2021) 
 
C) ENCARREGADO 
 
Para o cargo de Encarregado, tem-se o Quadro 15. 
 
 
Quadro 15 - Descrição da função de Encarregado e seus riscos 
Cargo: Encarregado 
Qtd. de funcionários: 01 Jornada de trabalho: 08:00 
UCP/IPETEC – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
 
Rio de Janeiro, ano 2022 Página 53 
 
 CBO: 7102-05 
Descrição da atividade: 
Supervisiona colaboradores, leitura e execução de projetos, acompanha 
cronograma e medições de obras

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