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ISBN 978-85-XXXXX-XX-X Série Manuais do HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP Manual de Processos de Trabalho da SEÇÃO DE EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 3ª edição Campinas 2019 ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 2 - FICHA CATALOGRÁFICA ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 3 - ÍNDICE ..................................................................................................................................................................................... 1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL................................................................................................... 8 EH.O1 – OBJETIVOS DA EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR ......................................................................... 8 EH.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE ......................................... 9 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ................................. 10 MÓDULO I – ORGANIZAÇÃO DA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR .............. 10 EH-CI.P1 – ORGANIZAÇÃO, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) ............................................................................................................................ 10 REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL DA CCIH ............................................................................................................... 10 MÓDULO II – HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ................................................................................... 12 EH-CI.P2 – HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ................................................................................................. 12 PACIENTE SEGURO ..................................................................................................................................................... 12 MECANISMOS DE TRANSMISSÃO DOS MICRORGANISMOS ...................................................................................... 12 CINCO MOMENTOS DA HIGIENIZAÇÃO DAS MAÕS ................................................................................................... 14 TÉCNICAS DE HIGIENE DAS MÃOS ............................................................................................................................. 15 LAVAGEM BÁSICA DAS MÃOS .................................................................................................................................... 15 FRICÇÃO DAS MÃOS COM ÁLCOOL ............................................................................................................................ 18 DEGERMAÇÃO DAS MÃOS ANTES DE PROCEDIMENTOS INVASIVOS NÃO CIRÚRGICOS ........................................... 19 DEGERMAÇÃO DAS MÃOS PARA PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS ............................................................................. 19 LUVAS DE PROCEDIMENTO ........................................................................................................................................ 24 OBSERVAÇÃO DIRETA DO PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ........................................................................ 24 INDICADORES ............................................................................................................................................................. 25 COMPORTAMENTO ................................................................................................................................................... 25 MEDIDAS QUE FAVORECEM A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ........................................................................................ 26 INFRAESTRUTURA/ INSUMOS .................................................................................................................................... 26 ORIENTAÇÃO PARA PACIENTES, VISITANTES E ACOMPANHANTES ........................................................................... 29 CUIDADOS COM AS MÃOS ......................................................................................................................................... 29 MICROBIOTA DAS MÃOS ........................................................................................................................................... 30 ROTINAS DE TROCA E MANUTENÇÃO DE DISPENSADORES FECHADOS .................................................................... 34 FLUXOGRAMA ............................................................................................................................................................ 36 MÓDULO III – MEDIDAS DE PRECAUÇÕES PARA TRANSMISSÃO INTRA-HOSPITALAR DE PATÓGENOS ............................................................................................................................. 39 EH-CI.P3 – MEDIDAS GERAIS PARA PRECAUÇÕES DE TRANSMISSÃO INTRA-HOSPITALAR DE PATÓGENOS ......................................................................................................................................................... 39 CATEGORIAS DE PRECAUÇÕES ................................................................................................................................... 40 TABELA 1. RELAÇÃO DAS INFECÇÕES, CONDIÇÕES E MICRORGANISMOS QUE EXIGEM A APLICAÇÃO DE PRECAUÇÕES DE ISOLAMENTO (SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO CONFIRMADO) (atualizado) ..................................... 42 EH-CI.P4- PRECAUÇÕES PADRÃO ........................................................................................................ 49 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ......................................................................................................................................... 49 MANUSEIO DE MATERIAIS, APARELHOS, E ROUPAS UTILIZADOS NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE ........................... 49 PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM PÉRFURO-CORTANTES ......................................................................................... 49 LIMPEZA DO AMBIENTE ............................................................................................................................................. 50 MANUSEIO ADEQUADO DE RESÍDUOS ...................................................................................................................... 50 HIGIENE/ETIQUETA RELACIONADA À TOSSE E ESPIRROS .......................................................................................... 50 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PARA PREVENÇÃO DA DISSEMINAÇÃO DE MICRORGANISMOS DURANTE O PROCEDIMENTO DO BANHO ..................................................................................................................................... 50 ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 4 - EH-CI.P5 INDICAÇÃO E FORMA DE UTILIZAÇÃO DAS BARREIRAS DE PROTEÇÃO E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ..................................................................................................................... 53 AVENTAL MANGA LONGA .......................................................................................................................................... 53 ÓCULOS DE PROTEÇÃO OU PROTETOR FACIAL ......................................................................................................... 54 LUVAS......................................................................................................................................................................... 55 MÁSCARA CIRÚRGICA ................................................................................................................................................ 56 PROTEÇÃO PARA OS PÉS – Botas, propés impermeáveis ou perneiras impermeáveis ............................................. 57 MÁSCARAS N95 ou PFF2 ............................................................................................................................................ 58 EH-CI.P6 – PRECAUÇÕES ESPECIAIS..................................................................................................... 61 PRECAUÇÕES DE CONTATO ................................................................................................................ 61 CRITÉRIOS DE DEFINIÇÃO DE MULTIRRESISTÊNCIA ................................................................................................... 67 PRECAUÇÕES DE GOTÍCULAS .............................................................................................................. 69 PRECAUÇÕES PARA INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS (Influenza) ................................................................ 71 MEDIDAS DE PRECAUÇÕES ........................................................................................................................................ 72 Orientações Pediatria e UTI Pediátrica ...................................................................................................................... 73 PRECAUÇÕES DE AEROSSÓIS .............................................................................................................. 76 EH-CI.P7– TUBERCULOSE – PRECAUÇÕES COLETA DE AMOSTRAS DE ESCARROS CLASSIFICAÇÃO DO RISCO DE TRANSMISSÃO DE (TSN ADAPTADO) ................................................................................... 86 Rotina diagnóstica e de prevenção de transmissão de tuberculose pulmonar ......................................................... 86 EH-CI.P8 – QUARTOS DE PRESSAO NEGATIVA ..................................................................................... 88 QUARTOS EQUIPADOS COM PRESSÃO NEGATIVA E FILTROS DE ALTA EFICIÊNCIA PARA PARTÍCULAS AÉREAS- HEPA (atualizado) ................................................................................................................................................................ 88 DESCRIÇÃO DO SISTEMA............................................................................................................................................ 88 OBSERVAÇÕES ESSENCIAIS PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO SISTEMA .............................................................. 89 MANUTENÇÃO ........................................................................................................................................................... 89 ORIENTAÇÕES PARA ACIONAR O SISTEMA ................................................................................................................ 90 EH-CI.P9 – RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS PARA CENTRO CIRÚRGICO NA APLICAÇÃO DAS PRECAUÇÕES ESPECIAIS .......................................................................................................................................... 91 PRECAUÇÕES DE CONTATO MÁXIMAS ...................................................................................................................... 91 PRECAUÇÕES DE GOTÍCULAS ..................................................................................................................................... 94 PRECAUÇÕES PARA AEROSSÓIS (CASO CONFIRMADO OU SUSPEITO) ...................................................................... 95 EH-CI.P10 – PRECAUÇÕES PARA DOENÇAS PRIÔNICAS ........................................................................ 97 DEFINIÇÃO DE CASOS ................................................................................................................................................ 98 PRECAUÇÕES PARA PRÍONS .....................................................................................................................................101 MÓDULO IV - MEDIDAS DE PREVENÇÃO SEGUNDO O TIPO DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA A SAÚDE ............................................................................................................ 108 EH-CI.P11 – PREVENÇÃO DE PNEUMONIA ASSOCIADA À TERAPIA RESPIRATÓRIA .............................. 108 MEDIDAS PREVENTIVAS ...........................................................................................................................................110 CUIDADOS COM EQUIPAMENTOS DE ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA ........................................................................111 NORMATIZAÇÃO DE USO E PROCESSAMENTO DE ARTIGOS PARA ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA EM UNIDADES ASSISTENCIAIS ..........................................................................................................................................................112 MATERIAIS DE ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA ESPECÍFICOS DA FISIOTERAPIA ..........................................................131 MATERIAIS DE ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA ESPECÍFICOS DA ANESTESIA ...............................................................135 PROCESSO DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE CABOS, LÂMINAS E LÂMPADAS DE LARINGOSCÓPIOS. .....................138 EH-CI.P12 – PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE TRATO URINÁRIO RELACIONADO A CATETER VESICAL ....... 143 EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCO ....................................................................................................................143 FISIOPATOGÊNESE ...................................................................................................................................................144 MEDIDAS PARA PREVENÇÃO DE ITU RELACIONADAS AO CATETER VESICAL DE DEMORA (PERMANENTE) ...........146 OUTROS PROCEDIMENTOS INVASIVOS EM UROLOGIA ...........................................................................................151 PACIENTE SEGURO E O CONTROLE DA ITU ..............................................................................................................152 TEMPO DE TROCA E PROCESSAMENTO DE DISPOSITIVOS PARA O SISTEMA GENITOURINÁRIO ............................154 ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 5 - EH-CI.P13 – PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO ............................................................. 157 ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO .................................................................................................................................157 MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO NO PERI-OPERATÓRIO..........................................158 RECOMENDAÇÕES GERAIS.......................................................................................................................................160 SALA OPERATÓRIA ...................................................................................................................................................160 UNIFORME PRIVATIVO E PROPÉ ..............................................................................................................................162 GORRO, MÁSCARA CIRURGICA E ÓCULOS DE PROTEÇÃO .......................................................................................163 LUVAS CIRÚRGICAS ..................................................................................................................................................163 AVENTAL CIRÚRGICO ...............................................................................................................................................164 CAMPOS CIRÚRGICOS ..............................................................................................................................................164 INSTRUMENTAIS ......................................................................................................................................................164 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS .................................................................................................................................165 INDICADORES DE PROCESSO ...................................................................................................................................165 EH-CI.P14 – PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA RELACIONADA AO USO DE CATETERES VASCULARES ..................................................................................................................171 MEDIDAS EDUCATIVAS ............................................................................................................................................177 MEDIDAS PREVENTIVAS NA INSERÇÃO DO CATETER VENOSO CENTRAL ................................................................178 MEDIDAS PREVENTIVAS NA MANUTENÇÃO DO CATETER VENOSO CENTRAL ........................................................180 EH-CI.P15 – PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS SÓLIDOS ............................... 195 FATORES DE RISCO E SEQUÊNCIA TEMPORAL DAS COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS .................................................195 EH-CI.P16 – PREVENÇÃO DA INFECÇÃO EM PACIENTES ONCO-HEMATOLÓGICOS ............................... 198 MEDIDAS PREVENTIVAS RELACIONADAS AO PACIENTE ..........................................................................................198 MEDIDAS PREVENTIVAS RELACIONADAS AO AMBIENTE .........................................................................................201 MEDIDAS PREVENTIVAS RELACIONADAS À EQUIPE ASSISTENCIAL .........................................................................203 EH-CI.P17 - PREVENÇÃO DE INFECÇÃO RELACIONADA À TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA .................... 206 PRINCÍPIOS PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA .................................................206 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES RELACIONADAS AOS PROCESSOS DIALÍTICOS RENAL CRÔNICO ...207 REPROCESSAMENTO, LIMPEZA, DESINFECÇÃO E MANUSEIO DOS SISTEMAS DE TERAPIA RENAL SUBISTITUTIVA 207 TIPOS DE ACESSOS VASCULARES PARA TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA .................................................................207 EH-CI.P18 – PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM PROCEDIMENTOS ENDOSCÓPIOS .................................... 210 TIPOS DE ENDOSCÓPIOS ..........................................................................................................................................210 PROCESSAMENTO DOS ENDOSCÓPIOS....................................................................................................................212 PROCESSAMENTO DE OUTROS EQUIPAMENTOS ÓPTICOS .....................................................................................216 Sonda para ecotransesofágico .................................................................................................................................216 Fibra ótica ................................................................................................................................................................217 MÓDULO V – NORMAS E PADRONIZAÇÕES DA CCIH ............................................................... 219 EH-CI.P19 – PADRONIZAÇÃO DE USO DE ANTIMICROBIANOS ............................................................ 219 EH-CI.P20 – ANTIBIOTICOTERAPIA INTRATECAL ................................................................................ 225 EH-CI.P21 – BIOCIDAS: CRITÉRIOS PARA PADRONIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ANTISSÉPTICOS E DESINFETANTES ............................................................................................................................... 226 I – ANTISSÉPTICOS EM USO NO HC ..........................................................................................................................227 PRODUTOS AUTORIZADOS PARA USO COMO ANTISSEPTICOS ...............................................................................227 ANTISSEPTICOS PADRONIZADOS NO HC UNICAMP .................................................................................................228 II - DESINFETANTES EM USO NO HC ........................................................................................................................232 DESINFECÇÃO DE ALTO NÍVEL .................................................................................................................................233 Ácido Peracético ......................................................................................................................................................236 DESINFECÇÃO DE NÍVEL MÉDIO E BAIXO .................................................................................................................238 Compostos Clorados ................................................................................................................................................238 Álcool 70% ...............................................................................................................................................................239 Solução de biguanida e quaternário de amônia ......................................................................................................240 Solução de quaternário de amônia ..........................................................................................................................242 EH-CI.P22 – NORMATIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS INVASIVOS ......................................................... 244 ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 6 - FUNDAMENTAÇÃO ..................................................................................................................................................244 TABELA DOS REQUISITOS PARA REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS INVASIVOS (listados em ordem alfabética) .245 MÓDULO VI – DIRETRIZES GERAIS........................................................................................... 247 EH-CI.P23 - PROCESSAMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE ............................................................... 247 ETAPAS NO PROCESSAMENTO DE PPS ....................................................................................................................248 PADRONIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE MATERIAIS NO HC .........................................252 RECOMENDAÇÕES PARA PROCESSAMENTO DE MATERIAIS NAS SALAS DE UTILIDADES DAS UNIDADES ASSISTENCIAIS ..........................................................................................................................................................254 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DA CADEIRA DE BANHO .................................................................................................260 Princípios para desinfecção da cadeira de banho pela equipe de Enfermagem .....................................................260 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE ULTRASSOM ...........................................................................261 EH-CI.P24 - DIRETRIZES PARA LIMPEZA DE SUPERFÍCIES DO AMBIENTE HOSPITALAR ......................... 263 PRINCÍPOS GERAIS NA HIGIENIZAÇÂO DO AMBIENTES HOSPITALAR ......................................................................269 TIPOS DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO .................................................................................................. 269 EH-CI.25 - PREVENÇÃO DE INFECÇÃO RELACIONADA A OBRAS EM UNIDADES DE SAÚDE ................... 278 CLASSIFICAÇÃO DAS INTERVENÇÕES E RISCOS ........................................................................................................278 DESCRIÇÃO DAS PRECAUÇÕES PARA CONTROLE DE INFECÇÃO DE ACORDO COM A CLASSE.................................280 MÓDULO VII – CRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA E DIAGNÓSTICO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À SAÚDE.................................................................................................................................... 287 EH-CI.P26 - VIGILÂNCIA DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE ............................... 287 VIGILÂNCIA DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA A SAÚDE (IRAS) ..........................................................287 DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA SEGUNDO O COMPONENTE ........................................................................................288 UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA ..........................................................................................................................288 UNIDADES DE INTERNAÇÃO– ENFERMARIAS .........................................................................................................289 VIGILÂNCIA PÓS-CIRÚRGICA ....................................................................................................................................289 INFECÇÃO EM PACIENTES NEUTROPÊNICOS ...........................................................................................................289 VIGILÂNCIA DE INFECÇÃO EM PACIENTES COM TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA ....................................................291 VIGILÂNCIA DE PROCESSOS .....................................................................................................................................297 ESTRUTURA ..............................................................................................................................................................299 EH-CI.P27 - SISTEMA DE CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES INFORMATIZADO ........................ 300 .................................................................................................................................................................................307 EH-CI.P28 - DIAGNÓSTICO DAS PRINCIPAIS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE ....... 343 PNEUMONIAS ASSOCIADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE .............................................................................................343 OUTRAS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS .......................................................................................................................346 INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VENOSOS CENTRAIS ..............................................................................348 INFECÇÕES EM NEUTROPÊNICOS ............................................................................................................................351 INFECÇÕES DE TRATO URINÁRIO (ITU) ....................................................................................................................351 INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO ...............................................................................................................................352 EH-CI.P29 - DIRETRIZES PARA COLETA DE AMOSTRAS PARA EXAMES MICROBIOLÓGICOS .................. 359 ANEXOS ................................................................................................................................. 364 EH-CI.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE EMBASAM O FUNCIONAMENTO DA ÁREA .......................................................................................................................................... 364 EH-CI.A2 – DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA .............................................................................. 367 EH-CI.A3 – TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS ............................................................ 368 EH-CI.A4 – CARTILHAS E FOLDERS EDUCATIVOS PRODUZIDOS NA ÁREA ............................................ 369 ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 7 - MANUAIS DE PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DE OUTRAS ÁREAS Ambulatórios e Procedimentos Especializados – dampe.pdf Assessoria de Materiais – assessoria_materiais.pdf Cateterismo Cardíaco – cat.pdf Central de Materiais e Esterilização – cme.pdf Centro Cirúrgico – centro_cirurgico.pdf DSG - Hotelaria – hotelaria.pdf Emergência Referenciada – emergencia.pdf Enfermagem - Processos - enfermagem_processos.pdf Enfermagem - Técnicas - enfermagem_tecnicas.pdf Enfermarias – enfermarias.pdf Engenharia e Manutenção – engenharia.pdf Farmácia – farmacia.pdf Fisioterapia e Terapia Ocupacional – fisio_to.pdf Gerenciamento de Resíduos – residuos.pdf Grupo para Recomendação sobre Reuso de Artigos de Uso Único (Gr) – grupo_reuso.pdf Hospital Dia – hospital_dia.pdf Imaginologia – imagem.pdf Nefrologia – Processos – nefrologia_processos.pdf Nefrologia – Técnicas - nefrologia_tecnicas.pdf Nutrição e Dietética – nutricao.pdf Órteses e Próteses – uop.pdf Patologia Clínica – patologia_clinica.pdf Radioterapia – radioterapia.pdf Unidade de Terapia Intensiva – uti.pdf Unidade Respiratória e Central de Equipamentos – urce.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/dampe.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/assessoria_materiais.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/cat.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/cme.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/centro_cirurgico.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/hotelaria.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/emergencia.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/enfermagem_processos.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/enfermagem_tecnicas.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/enfermarias.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/engenharia.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/farmacia.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/fisio_to.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/residuos.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/grupo_reuso.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/hospital_dia.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/imagem.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/nefrologia_processos.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/nefrologia_tecnicas.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/nutricao.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/uop.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/patologia_clinica.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/radioterapia.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/uti.pdf http://intranet.hc.unicamp.br/manuais/urce.pdf Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR Revisão N o : 003 Data: 21/01/2019 Implantação 27/07/2009 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EH.O1 Grupo responsável pela elaboração: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti, Prof. Dr. Plínio Trabasso, Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: NÃO SE APLICA Assinatura Nome: NÃO SE APLICA Assinatura ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 8 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EH.O1 – OBJETIVOS DA EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR A Seção de Epidemiologia Hospitalar foi constituída com o objetivo de agregar as áreas em comum, que envolvem os programas de: prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência a saúde, infecções de origem comunitária de notificação compulsória e gerenciamento de riscos. Seção conta com profissionais médicos, enfermeiros e técnicos administrativos que se dividem em quatro áreas: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH; Núcleo de Vigilância Epidemiológica - NVE; Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais – CRIE. Estrutura organizacional da seção: Coordenação Geral; Coordenação CCIH; Coordenação do NVE/CRIE. Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR Implantação 27/07/2009 Revisão N o : 003 Data: 21/01/2019 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EH.O2 Grupo responsável pela elaboração: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti, Prof. Dr. Plínio Trabasso, Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: NÃO SE APLICA Assinatura Nome: NÃO SE APLICA Assinatura ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 9 - EH.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE -Ministério da Saúde -Secretária de Saúde do Estado de São Paulo -Secretária de Saúde do município de Campinas Prevenção e Controle de Infecções de origem comunitária de notificação compulsória NVE CRIE Prevenção e Controle de Infecções relacionadasà saúde CCIH Áreas Assistenciais: - DAMPE - Enfermarias - UTI - UER - Centro Cirúrgico - CIN Áreas de Apoio Hospitalar: - DSG -DINF -Farmácia -DEM -DND -CME -Suprimentos Áreas de Apoio Diagnóstico - Imagenologia - DPC - LAP DENF - HC Especialidades Médicas Superintendência e Diretoria Clínica FCM DENF - FCM Entidades de fomento de pesquisas nacionais e internacionais Sociedades científicas médicas, de enfermagem e multidisciplinares da área de epidemiologia hospitalar Faculdade de Farmácia - Unicamp SESMT SSO/SST CECOM CAISM Hemocentro Gastrocentro VIGILÂNCIA, ASSISTÊNCIA, ENSINO E PESQUISA Áreas Assistênciais: - DAMPE - Enfermarias - UTI - UER - Centro Cirúrgico - CIN Áreas de Apoio Hospitalar: - DSG -Farmácia -DEM -DND -CME -Suprimentos Áreas de Apoio Diagnostico - Imagenologia - DPC - LAP DENF - HC Especialidades Médicas Superintendência e Diretoria Clínica FCM DENF - FCM Paciente Familiares/ Acompanhante -Ministério da Saúde -Secretária de Saúde do Estado de São Paulo -Secretária de Saúde do município de Campinas CAISM Hemocentro Gastrocentro Outros Serviços de Saúde Outras Instituições de Ensino Entidades de fomento de pesquisa de pesquisas nacionais e internacionais Sociedades científicas médicas, de enfermagem e multidisciplinares da área de epidemiologia hospitalar Diretrizes, Orientação, Vacinas e Recurso Diretrizes, Demanda e Informações Demandas e Informações Diretrizes e Recursos Informações e Demandas Demandas e Informações Demandas e Informações Informações Diretrizes e Orientações Recursos para pesquisa Demandas, Informações e Assistência Demanda, Informações e Serviços Demanda e Informações Assistência e Orientação Assistência e Orientação Informações Assistência, Diretrizes e informações Informaçôes Informações e atividades de ensino Informações, atividades de ensino e Divulgação Campo de Pesquisa Treinamento, Diretrizes e Assistência Treinamento, Diretrizes e Assistência Treinamento, Diretrizes e Assistência Treinamento, Diretrizes e Assistência Ensino, Pesquisa, Informações e Assistência Informações Treinamento, Diretrizes e Assistência FORNECEDORES EXTERNOS FORNECEDORES INTERNOS PROCESSOS CLIENTES INTERNOS CLIENTES EXTERNOS Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P1 Grupo responsável pela elaboração: Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 10 - PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA MÓDULO I – ORGANIZAÇÃO DA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR EH-CI.P1 – ORGANIZAÇÃO, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) FUNDAMENTAÇÃO LEGAL A implantação de Serviço e Comissão de Controle de Infecção Hospitalar é uma exigência para todos os serviços de saúde, norteada pela Portaria MS nº 2616 de 1998. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO A CCIH está inserida na Seção de Epidemiologia Hospitalar, que está ligada diretamente a Superintendência do HC. A equipe é composta por: 3 enfermeiros de dedicação exclusiva à área; 3 médicos infectologistas de dedicação exclusiva; 2 técnicos administrativos da SEH lotadas na CCIH. As áreas de atuação, funções e responsabilidades dos profissionais estão descritas nos processos de trabalho. Cada profissional da CCIH é responsável por áreas específicas, com objetivo de superespecialização e maior inserção na unidade alvo. REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL DA CCIH PARTICIPAÇÃO DA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR A participação da CCIH nas diferentes comissões e comitês se justifica devido a: Visão sistêmica da assistência multidisciplinar prestada aos pacientes no HC; Relevância das infecções hospitalares como um dos principais eventos adversos relacionados à assistência à saúde; Impacto dos projetos estruturais, assistenciais e administrativos na prevenção e controle das infecções hospitalares; Caráter normativo e educativo de processos assistenciais e de uso racional de medicamentos, insumos e tecnologias; Interface com as áreas de apoio, assistência, ensino e pesquisa. Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P1 Grupo responsável pela elaboração: Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 11 - COMISSÕES PERMANENTES Comissão de Farmácia e Terapêutica; Grupo de Reuso; Equipe Multiprofissional de Prevenção e Tratamento de Feridas e Estomas; Grupo de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. COLEGIADOS GESTORES DE UNIDADES Farmácia; Unidade de Terapia Intensiva de Adultos. OUTRAS PARTICIPAÇÕES Grupo de erradicação da transmissão hospitalar do VRE; Revisão técnica para o projeto de manualização do HC; Equipe multiprofissional de prevenção e tratamento de feridas e estomas; Grupo interdisciplinar de prevenção de infecções de cateteres da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica; Grupo interdisciplinar de prevenção e tratamento de infecções da Unidade de Terapia Intensiva de Adultos; Grupo de preparo e enfrentamento da pandemia de influenza; Grupo de contadores de estórias - treinamento de novos voluntários para prevenção de IH; Programa de integração de recém admitidos. PARTICIPAÇÕES EXTERNAS Comissão Municipal de Controle de Infecção Hospitalar; Comitê Estadual de Controle de Infecção Hospitalar- Centro de Vigilância Epidemiológica - SP; Comitê Central de Controle de Infecção Hospitalar da Secretaria de Saúde do Estado; Rede Nacional de Enfermagem em Segurança do Paciente – Polo Campinas; Rede nacional de Monitorização de Resistência Microbiana – ANVISA; International Nosocomial Infection Control Consortium; Cooperação técnica na elaboração de normas oficiais (municipais, estaduais e nacionais) referentes à prevenção e controle de infecções em serviços de saúde. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO Não se aplica ÁREAS ENVOLVIDAS Superintendência, áreas coparticipantes nas comissões e comitês. Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring,Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 12 - MÓDULO II – HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EH-CI.P2 – HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS PACIENTE SEGURO As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante o cuidado prestado aos pacientes. Campanhas, como a da Organização Mundial da Saúde “Salve vidas, higienize suas mãos” que descrevem estratégias para melhorar a adesão dos profissionais de saúde (PAS) à higienização das mãos, vem sendo amplamente difundidas com o intuito de reduzir as taxas de infecções relacionadas à assistência à saúde. A eficácia de qualquer técnica de higiene ou antissepsia das mãos está diretamente relacionada com o produto utilizado, tempo de contato do produto com a pele, técnica e número de microrganismos transitórios presentes. Métodos mecânicos e químicos (antissépticos) podem ser utilizados para redução dos microrganismos nas mãos. Para melhor adesão aos momentos indicados para higienização das mãos, é necessário compreender as seguintes definições: Ponto de assistência - local onde três elementos ocorrem em conjunto: paciente, profissional da saúde e contato com o paciente; Unidade do paciente - não se restringe ao leito e inclui, além do paciente, todas as superfícies e itens que estejam temporariamente e exclusivamente dedicados a estes pacientes. MECANISMOS DE TRANSMISSÃO DOS MICRORGANISMOS Os microrganismos transitórios não são oriundos apenas dos exsudatos, excreções e secreções, mas também podem ser provenientes da pele intacta, sendo que o períneo, a região inguinal, as axilas e as pontas dos dedos das mãos são as regiões com maior número de microrganismos. Além da colonização da pele intacta devemos considerar que a descamação fisiológica da pele carrega microrganismos; portanto os itens que fazem parte da unidade do paciente: roupas, enxoval, superfícies próximas ao leito e equipamentos que entraram em contato com o paciente são consideradas contaminados. Como demonstram as figuras a seguir, a fim de evitar a transmissão cruzada em ambiente hospitalar, recomenda-se que o PAS higienize as mãos a cada paciente ou durante a assistência no mesmo paciente quando realizar procedimento asséptico, ao Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 13 - manusear sítios menos contaminados ou expuser as mãos a uma carga microbiana elevada. Fonte: WHO, Guidelines on Hand Hygiene in Health Care,2009 A OMS considera que existem 5 etapas para a transmissão de micro-organimos pelas mãos: ERRADO CERTO Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 14 - CINCO MOMENTOS DA HIGIENIZAÇÃO DAS MAÕS PACIENTES INTERNADOS PACIENTES AMBULATORIAIS Fonte: WHO.Hand Hygiene in Outpatient and home-based care and long-term care. 2012 ANTES DE REALIZAR PROCEDIMENTOS Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 15 - PACIENTES HEMODIÁLISE Fonte: WHO.Hand Hygiene in Outpatient and home-based care and long-term care. 2012 TÉCNICAS DE HIGIENE DAS MÃOS LAVAGEM BÁSICA DAS MÃOS INDICAÇÃO Ao iniciar o turno de trabalho; Sujidade visível nas mãos; Antes/após do contato com pacientes, equipamentos e mobiliários da unidade do paciente; No mesmo paciente: ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro; Antes e após a remoção de luvas; Antes do preparo e administração de medicações; Após utilizar o banheiro; Antes de alimentar-se; Após tossir ou espirrar. Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 16 - FINALIDADE Remover a microbiota transitória através do uso de água corrente e sabonete líquido. Este procedimento é de baixa eficácia sobre a microbiota residente; Remover sujidades, suor, oleosidade, células descamativas; Interromper a transmissão de microrganismos veiculados por contato. TÉCNICA Retirar adornos, relógios, anéis e outros; Molhar as mãos em direção aos cotovelos; Pressionar quantidade suficiente de sabonete líquido; Massagear por 30 segundos as seguintes regiões: dorso das mãos, espaços interdigitais, palma, polegar, articulações, dedos, unhas e extremidades dos dedos; Enxaguar as mãos deixando a água escorrer em direção aos cotovelos; Secar com papel toalha; Se necessário, fechar a torneira com auxílio de umpapel toalha. PRODUTOS INDICADOS Sabão líquido; Clorexidine degermante (pacientes em precauções, unidades críticas). Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 17 - Fonte: WHO, Guidelines on Hand Hygiene in Health Care, 2009 Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 18 - FRICÇÃO DAS MÃOS COM ÁLCOOL INDICAÇÃO Antes/após do contato com pacientes, equipamentos e mobiliários da unidade do paciente; No mesmo paciente: antes de realizar procedimento asséptico; Antes de calçar luvas de procedimentos; Antes do preparo e administração de medicações. FINALIDADE Remover microrganismos transitórios e diminuir a microbiota residente das mãos; A antissepsia das mãos com álcool pode ser utilizada após situações de baixo risco de contaminação das mãos (Ex. aferição de sinais vitais ou manuseio de um equipamento). TÉCNICA Retirar adornos, relógios, anéis e outros; Aplicar quantidade suficiente do produto nas mãos; Friccionar o produto até secagem nas seguintes regiões: dorso das mãos, espaços interdigitais, palma, polegar, articulações, dedos, unhas e extremidades dos dedos. Fonte: WHO, Guidelines on Hand Hygiene in Health Care, 2009 Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 19 - DEGERMAÇÃO DAS MÃOS ANTES DE PROCEDIMENTOS INVASIVOS NÃO CIRÚRGICOS INDICAÇÃO Antes da realização de procedimentos invasivos de curta duração com uso de luvas estéreis. Ex. inserção de cateteres vasculares centrais, urológicos e drenos. FINALIDADE Remover sujidades, suor, oleosidade, células descamativas; Remover microrganismos transitórios das mãos e diminuir a microbiota residente durante o tempo do procedimento invasivo; Evitar a contaminação do local manipulado, po meio das mãos. PRODUTOS INDICADOS Clorexidine degermante 2%. TÉCNICA Retirar adornos, relógios, anéis e outros; Molhar as mãos em direção aos cotovelos; Pressionar quantidade suficiente de degermante; Friccionar na pele por 3 a 5 minutos as seguintes regiões: dorso das mãos, espaços interdigitais, punhos, palma, polegar, articulações, dedos e extremidades dos dedos; Enxaguar as mãos deixando a água escorrer em direção aos cotovelos; Secar com compressas estéreis, exceto cateterização vesical neste pode-se utilizar papel toalha. DEGERMAÇÃO DAS MÃOS PARA PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS ATENÇÃO Não é recomendado que cirurgiões realizem cirurgias caso apresentem lesões nas mãos e unhas (inclusive onicomicoses). INDICAÇÃO Antes de realizar procedimentos cirúrgicos FINALIDADE Remover sujidades, suor, oleosidade, células descamativas; Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 20 - Remover a microbiota transitória e reduzir a residente a níveis aceitáveis durante o tempo cirúrgico (ação imediata e residual); Evitar que o ambiente úmido das luvas propicie a multiplicação de bactérias nas mãos; Evitar a contaminação do sítio cirúrgico. PRODUTOS INDICADOS Clorexidina degermante 2% ou 4%; Esponja/escova de cerdas macias/espátula para higienização das unhas e do espaço subungueal impregnada com antisséptico (uso único); Alternativo: PVPI degermante 10%. TÉCNICA PRINCÍPIOS Retirar todos os anéis, pulseiras e relógio antes de iniciar a lavagem das mãos; Primeiro preparo ao entrar no Centro Cirúrgico: 5 minutos, demais 3 minutos; Deixar as mãos mais elevadas que os cotovelos durante todo o procedimento. PROCEDIMENTO Retirar adornos; Molhar as mãos e os antebraços; Escovar as pontas dos dedos, limpar as unhas se necessário com espátula; Esfregar (esponja) todas as faces das mãos, com atenção para região interdigital; Esfregar (esponja) o antebraço até 3 cm antes do cotovelo; Enxaguar em água corrente; Secar com compressa estéril no sentido das mãos aos cotovelos; Manter as mãos elevadas Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINALNome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 21 - PROCESSO ALTERNATIVO Preparo cirúrgico das mãos Waterless: Friccionar quantidade suficiente do produto; Higienizar na sequência (segundo figura abaixo) ponta de dedos, antebraço e depois as mãos; Manter as mãos posicionadas acima dos cotovelos; Secar por completo e espontaneamente as mãos e antebraços, antes vestir o avental estéril e calçar as luvas cirúrgicas. A fim de eliminar Clostridium e esporos bacterianos, é recomendado que, ao entrar no Centro Cirúrgico, a primeira higienização cirúrgica das mãos seja realizada com água e degermante. Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 22 - Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 23 - Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 24 - LUVAS DE PROCEDIMENTO A higiene das mãos e o uso de luvas estão relacionadas à prática assistencial dos serviços de saúde, porém muitos profissionais de saúde utilizam luvas quando não estão indicadas e esta prática interfere negativamente na adesão à higiene das mãos. Conforme, orientações do CVE-SP, abaixo destacam-se as melhores práticas sobre o uso de luvas: Utilizar somente luvas com o registro na ANVISA para a finalidade a que se destinam; Higienizar as mãos antes de calçar e após retirar as luvas; Utilizar luvas quando em risco de contato com sangue, líquidos corporais, secreções, excreções, mucosas e pele não intacta; As luvas devem ser utilizadas nas precauções de contato: em todos os contatos com o paciente e nas superfícies/equipamento ao redor do paciente; As luvas devem ser substituídas o Presença de sujidade, o Rasgadas, o Entre pacientes diferentes e o Quando mudar de um sítio anatômico contaminado para outro limpo em um mesmo paciente Remover as luvas imediatamente após cada atendimento ou procedimento; Não manusear as superfícies ambientais com as mãos enluvadas, exceto na precaução por contato ou risco de contato com materiais biológicos; Não manusear itens de uso pessoal quando estiver com as mãos enluvadas; Descartar as luvas após o uso, nunca as lavar ou descontaminá-las; Manter as luvas na embalagem ou caixa original até seu uso; As luvas devem ser removidas com técnica adequada para evitar contaminação das mãos durante o procedimento de retirada; Evitar o uso de loções ou cremes à base de petróleo nas mãos, pois pode afetar a integridade das luvas de látex. OBSERVAÇÃO DIRETA DO PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS O USO INDISCRIMINADO DE LUVAS ESTA ASSOCIADO À TRANSMISSÃO DE MICROORGANISMOS NA ASSISTÊNCIA AOS PACIENTES Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 25 - O propósito da observação é determinar o grau de adesão às práticas de higiene das mãos realizada pelos profissionais da saúde, sendo que os resultados da observação direta devem ajudar a identificar as intervenções mais apropriadas para educação e a promoção da higiene das mãos, por tanto a observação direta é a maneira mais precisa de estudar as práticas de higiene das mãos. O observador deve ser capacitado de acordo com as normatizações da OMS e este não deve interferir no trabalho da equipe observada. A observação direta é considerada o padrão ouro para averiguar a adesão à higiene das mãos, mas mesmo assim o efeito Hawthorne deve ser levado em consideração e para minimizá-lo a presença de auditores ocultos preferencialmente membros da própria equipe assistencial deve ser considerada. O Instrumento de coleta de dados para auditoria de higiene das mãos adaptado pelo CVE-SP com base no instrumento fornecido pela OMS está em anexo ao final deste capítulo. INDICADORES Através da análise do consumo de insumos para higiene das mãos pode-se averiguar de maneira indireta a adesão à higiene das mãos, para isso deve-se calcular o volume em mL gastos de solução alcoólica e/ou clorexidina e dividir pela somatória dos pacientes-dia da unidade no período avaliado. Os dados coletados referentes aos indicadores de insumos de soluções para higiene das mãos, assim como a observação direta de higiene das mãos são tão importantes quanto os dados obtidos pelas vigilâncias por resultados para nortear as ações a serem desenvolvidas com a equipe assistencial. Outros indicadores que podem ser coletados: Dispensadores/torneiras com ordem de serviço para manutenção, comparados com o número total de dispensadores/torneiras da unidade; Pacientes/dispensadores por pontos assistenciais pertinentes; Pias equipadas com sabão e papel toalha pelo número de pias sem insumos; Dispensadores sem álcool em relação ao totalde dispensadores da unidade; Dispensadores de papel com o papel colocado de forma inadequada; COMPORTAMENTO Fatores individuais e educacionais como a dificuldade de compreensão de normas e a falta da prática de higiene podem interferir na técnica preconizada de higienização das mãos; assim como situações de sobrecarga de trabalho, infraestrutura precária e produtos inadequados. Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 26 - Coletar opinião periódica da equipe assistencial quanto às facilidades e dificuldades com relação ao cumprimento das normas de higienização das mãos auxilia no diagnóstico de problemas a serem trabalhados e solucionados. Com base nestes fatos, deve-se ressaltar que os programas de melhoria de higienização das mãos devem envolver a Administração e a Educação Permanente. MEDIDAS QUE FAVORECEM A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Disponibilizar estações de higiene das mãos com pias, dispensadores de sabonete líquido, papel toalha e lixeira nas áreas assistenciais, conforme RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002 que dispõe sobre planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis../anvisa/2002/res0050_21_02_2002.html). Disponibilizar dispensadores de solução alcoólica a, no máximo, um metro do ponto de assistência conforme RDC nº 42, de 25 de outubro de 2010 que dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos (http://www.anvisa.gov.br/hotsite/segurancadopaciente/documentos/rdcs/RDC%20N%C2%BA%20 42-2010.pdf). Manter insumos de boa qualidade, assim como dispensadores bastecidos e funcionantes; Fixar a orientação visual com a técnica de higiene das mãos próxima aos dispensadores; Capacitar permanentemente as equipes; Coibir, aos profissionais assistenciais, o uso de: Unhas longas ou artificiais; Esmaltes descascados; Anéis, alianças e pulseiras. INFRAESTRUTURA/ INSUMOS A reposição adequada de insumos e a manutenção dos dispensadores limpos e identificados são medidas efetivas que favorecem o processo de higienização das mãos. Junto às pias/lavatórios deve existir sabão líquido/degermante, recursos para secagem das mãos e lixeira para descarte do papel toalha. Uma importante causa de não adesão às normas é a infraestrutura precária. PIAS Sempre que houver paciente (acamado ou não), examinado, manipulado, medicado ou tratado, é obrigatória a provisão de recursos para a higienização das mãos, através de lavatórios ou pias para uso da equipe de assistência; http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis../anvisa/2002/res0050_21_02_2002.html http://www.anvisa.gov.br/hotsite/segurancadopaciente/documentos/rdcs/RDC%20N%C2%BA%2042-2010.pdf http://www.anvisa.gov.br/hotsite/segurancadopaciente/documentos/rdcs/RDC%20N%C2%BA%2042-2010.pdf Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 27 - Nos locais de manuseio de insumos, amostras, medicamentos, alimentos também é obrigatória a instalação de pias/ lavatórios. A RDC/ ANVISA nº 50 padroniza lavatórios e lavabos cirúrgicos para higienização das mãos: o Lavatório – exclusivo para a higienização das mãos. Possui pouca profundidade e formato com dimensões variadas. Pode estar inserido em bancadas ou não, deve possuir torneiras ou comandos que dispensem o contato das mãos quando do fechamento da água; o Lavabo cirúrgico - exclusivo para o preparo cirúrgico das mãos e antebraço. Deve possuir profundidade suficiente que permita a higienização do antebraço sem que o mesmo toque no equipamento. As torneiras devem possuir comandos que dispensem o contato das mãos quando do fechamento da água, sendo proibidos os de pressão com temporizador. É aconselhável remover aerador das torneiras das pias utilizadas para o preparo cirúrgico das mãos, pois estes podem ser fontes de bactérias Gram- negativas. o Não é aconselhado que o jato de água da torneira esteja direcionado diretamente sobre o ralo da pia, pois pode ocorrer a contaminação das superfícies adjacentes. DISPENSADORES DE SOLUÇÕES Produtos líquidos devem ser preferencialmente estocados em compartimentos fechados com refil, para facilitar a troca e minimizar riscos de contaminação; A troca das soluções dos dispensadores abertos ou almotolias não descartáveis deve ser semanal ou sempre que necessária. Na troca das soluções, o dispensador/almotolia deve ser rotulado com o tipo do produto e data (no caso de dispensadores abertos); Nos dispensadores com refil, a limpeza interna deve ser realizada no momento da troca do produto e rotulados com a solução disponibilizada; As válvulas de acionamento para dispensação do produto, frequentemente manuseadas, devem ser limpas na limpeza concorrente; O dispensador deve ser de fácil limpeza e propiciar quantidade e vazão adequadas da solução, sem gerar respingos, pois estes podem ocasionar a descoloração de piso ou torná-los escorregadios. Visor transparente é interessante para identificar o tipo e quantidade de solução, também já existem dispensadores acionados pelo punho e cotovelos, a fim de reduzir a contaminação; Dispensadores de álcool devem ser locados onde não houver pias, nos pontos de assistência. SABÃO LÍQUIDO Nos serviços de saúde, recomenda-se o uso de sabão líquido tipo refil, devido ao menor risco de contaminação do produto. Este insumo está regulamentado pela Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X- 28 - RDC 481 (Anvisa) e a compra do sabão pela instituição deve ser realizada segundo os parâmetros técnicos definidos para o produto e com a aprovação da CCIH; Recomenda-se que o sabão seja agradável ao uso, possua fragrância leve e não resseque a pele. ANTISSÉPTICOS São substâncias aplicadas à pele para reduzir o número de agentes da microbiota transitória e residente; Entre os principais produtos utilizados para higiene das mãos destacam-se: álcoois, clorexidina e os iodóforos, e devem ter registro na Anvisa/MS como antissépticos. SECAGEM DAS MÃOS Papel tolha deve ser suave, possuir boa propriedade de secagem, ser esteticamente aceitável e não liberar partículas; Na utilização do papel toalha, deve-se dar preferência aos papéis em bloco, que possibilitam o uso individual, folha a folha; A utilização de toalhas de panos é proibida devido ao risco de contaminação; Secadoras com ar aquecido não são recomendadas em áreas de assistência à saúde, pois o ciclo do aparelho é longo (30 segundos), apenas uma pessoa pode utilizá-lo por vez, o aparelho não é silencioso e pode disseminar microrganismos; O processo de secagem pode contaminar as mãos após a limpeza, portanto atentar quanto à qualidade do papel e limpeza do dispensador; Compressas estéreis são indicadas para secagem das mãos após o preparo das mãos no pré-operatório e procedimentos que envolvam paramentação completa. PORTA TOALHA Dar preferência a materiais que não oxidem e que sejam de fácil limpeza. Deve ser instalado próximo a pia, em local que não receba respingos de água e sabão; É de suma importância que o papel seja colocado de forma adequada a dispensar folha a folha quando tracionada; Limpeza do dispensador: o Face interna - na limpeza terminal; o Face externa – nas limpezas concorrentes. ÁGUA Apesar de ser conhecida como solvente universal, não remove substâncias hidrofóbicas como gorduras e óleos, portanto a utilização de detergentes faz-se necessária durante a higienização das mãos. Por sua vez, os detergentes necessitam de água para distribuição uniforme nas mãos, ou seja, água sozinha Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 29 - não limpa mãos sujas e o detergente necessita ser aplicado em mãos umedecidas com água; A água de torneira pode ser uma possível fonte microbiana de contaminação e conter substâncias que interfiram na atividade de antissépticos, portanto características físicas, químicas e microbiológicas devem seguir as regulamentações locais descritas na Portaria nº 2.914, de 12-12-2011. Caso haja suspeita de contaminação, deve-se coletar amostras biológicas, utilizar filtros ou realizar desinfecção dos reservatórios; Os reservatórios de água devem ser limpos e desinfetados e o controle microbiológico deve ser semestral. LIXEIRA Deve existir junto aos lavatórios e pias para o descarte do papel toalha; O recipiente deve ter tampa acionada sem utilização das mãos. ORIENTAÇÃO PARA PACIENTES, VISITANTES E ACOMPANHANTES HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Visitantes, acompanhantes e pacientes devem ser orientados quanto a necessidade de higienizar as mãos: Antes e pós os contatos com pacientes; Antes das refeições; Após utilizar o banheiro; Após contato com secreções respiratórias A OMS reconhece que a responsabilidade primária de higiene das mãos é dos profissionais de saúde, contudo pacientes, visitantes e acompanhantes podem contribuir para isso. Devem ser habilitados/motivados com informações para compreensão da responsabilidade dos profissionais de saúde e de si mesmos. CUIDADOS COM AS MÃOS UNHAS Devem ser curtas e mantidas limpas, pois a maior quantidade de microrganismos das mãos está localizada no espaço subungueal, além de unhas compridas poderem danificar as luvas; Unhas artificiais são proibidas durante a assistência aos pacientes, pois podem acondicionar microrganismos. Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável pela elaboração: Renata Fagnani, Tiago Cristiano de Lima, Eliane Molina Psaltikidis, Luis Gustavo de O. Cardoso, Christian C. Hofling, Luis Felipe Bachur, Mirtes L. Leichsenring, Sonia Regina P. E. Dantas Responsável pela área Data: 21/01/2019 CCIH Data: 21/01/2019 SST Data: 21/01/2019 Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Nome: Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL ISBN 978-85-XXXXX-XX-X - 30 - ESMALTES DESCASCADOS Não há proibição quanto à utilização de esmaltes, mas ressalta-se que esmaltes descascados formam reentrâncias que servem de reservatórios para microrganismos. ANÉIS, ALIANÇAS E PULSEIRAS Pode ocorrer o acúmulo de microrganismos sob os adornos e estes podem dificultar a colocação de luvas. Portanto, antes de iniciar qualquer uma das técnicas de higiene das mãos, faz-se necessária a remoção dos adornos; A NR32 – Segurança e Saúde no Trabalho e em Serviços de Saúde (Ministério do Trabalho) relata que o empregador deve vetar a utilização de adornos durante a assistência à Saúde. LOÇÕES HIDRATANTES São recomendadas para minimizar o ressecamento das mãos após as frequentes higienizações e para prevenir dermatites causadas pelo uso de luvas; Loções de uso comunitário podem estar contaminadas, portanto preferir loções unitárias ou individuais; A composição da loção deve ser observada, pois soluções aniônicas e surfactantes podem interferir na ação da clorexidina. EFEITOS ADVERSOS DE PRODUTOS O uso constante de antissépticos, água aquecida ou o talco das luvas podem causar irritações, ressecamentos, lesões e dermatites; Em pessoas com predisposição, podem ocorrer reações alérgicas leves até sintomas anafiláticos (mais raros e geralmente relacionados a fragrâncias e conservantes); Para minimizar os problemas irritativos, o enxágue e secagem adequada das mãos são importantes para evitar a permanência de resíduos do sabão e umidade excessiva; As reações alérgicas ou irritações persistentes associadas à higiene das mãos devem ser registradas e encaminhadas ao Núcleo de Segurança do Paciente. MICROBIOTA DAS MÃOS CATEGORIAS DA MICROBIOTA DA PELE Para compreender os objetivos de diferentes abordagens da limpeza das mãos, é necessário compreender que os microrganismos isolados podem ser divididos em duas categorias: microrganismos que residem na pele (microbiota residente), microrganismos contaminantes (microbiota transitória). Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Revisão N o : 004 Data: 21/01/2019 Implantação 10/08/2010 PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-CI.P2 Grupo responsável
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