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HISTORIA DA ETICA

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HISTÓRIA DA ÉTICA 
Fabiana Farias De Mello 
Thassila Guerra 
A ética nasceu quando o homem começou a viver em sociedade, um contexto de 
intensa reflexão a respeito das regras de convívio social, compreendia o estudo das 
formas de se alcançar a felicidade e plenitude. 
 HISTÓRIA DA ÉTICA NA ERA CLASSICA SECÚLO V 
SOCRATES; Era o filósofo grego que se baseava no conhecimento, que concebia a 
virtude como modo de atingir a felicidade da alma. Para ele “a excelência humana se 
revela pela atitude de busca da verdade”, ou seja, as virtudes podem ser transmitidas 
e os vícios eram vistos como formas de ignorância. Acreditava numa perfeição nata 
no humano, não necessitando de nenhum aprimoramento, somente deixando-a 
florescer. 
PLATÃO; Para ele o Estado perfeito é constituído por três funções, sendo os 
governantes os responsáveis pela administração da cidade, os militares seriam os 
defensores da cidade e os camponeses e artesãos os responsáveis pela produção, 
desenvolvimento das atividades econômicas. Era associado a cada um dos 
responsáveis dimensionar a capacidade de raciocinar com decisão e coragem mesmo 
quando em conflito entre os instintos e razão por meio da justiça. Platão acreditava na 
teoria de que o homem bom é um cidadão, a vida moral está inserida na coletividade 
e a ética está ligada à organização política. 
ARISTÓTELES; Ele valorizava o saber empírico e a ciência natural, acreditava que 
exercitar a virtude seria uma forma de alcançar a felicidade, pois ela representava a 
razão e a verdade interligadas. Para ele o significado de felicidade como um bem 
perfeito, sempre atrelada à compreensão dos conhecimentos, pois acreditava que a 
ética não poderia ser desvinculada da vida social, política e para isso as paixões 
seriam dominadas em detrimento dessa relação amável e satisfatória com o mundo 
natural. O filósofo acreditava que a virtude precisava ser desenvolvida, cultivada e 
com isso ele teria o poder da escolha de praticar boas ações. O hábito da escolha 
racional pelo bem traria a autonomia das atitudes positivas para a sociedade toda. 
 HISTÓRIA DA ÉTICA CRISTÃ SECÚLO VI 
Os valores morais do cristianismo são a base e parâmetro para a regulação da 
sociedade. Diferente do período grego, em que a referência de moral era a pólis ou o 
universo, agora Deus assume a primazia e tudo é orientado para ele. 
AGOSTINHO DE HIPONA; Filósofo que revisita e se apropria dos conceitos 
neoplatônicos, para ratificar a ideia do Deus único, sua fé e a subordinação do Estado 
e política pela autoridade da Igreja. Ele defendia que a filosofia antiga era uma 
preparação para esta que seria perfeita, pois a antiga preparava para a alma, mas de 
forma limitada pois não englobava a vida sobrenatural, do divino. Século XVII. 
TOMÁS DE AQUINO; os princípios comuns da lei natural não podem ser aplicados do 
mesmo modo indiscriminadamente a todos os homens, devido à grande variedade de 
raças, costumes e assuntos humanos, por isto, existe a diversidade das leis positivas 
nos diversos povos. Tomás de Aquino foi considerado um gênio metafísico e um dos 
maiores pensadores de todas as épocas e acreditava que o homem é formado por 
uma natureza racional, uma natureza que tem a capacidade de conhecer e de 
escolher livremente e é nessa capacidade de escolha que está a raiz do mal, que é a 
ausência do bem. 
 HISTÓRIA DA ÉTICA MODERNA SECÚLO XV 
Foi um momento de retomada das atividades culturais, artísticas e sociais voltadas 
para o humano, principalmente na Europa pós Idade Média e com isso, as mudanças 
nos padrões de comportamento foram sentidas e trazidas à luz da filosofia. As ciências 
foram descortinando novos rumos ao homem e o individualismo foi se exacerbando. 
DESCARTES; Entendia que o cidadão estava vinculado ao direito e às necessidades 
do Estado numa perspectiva de refletir e tomar decisões sob pena de entregar-se ao 
azar. 
THOMAS HOBBES; Ele explana que embora os homens sejam diferentes, uns mais 
fortes e/ou inteligentes, nenhum se aventura a ficar muito acima dos outros por medo 
da exposição, de que lhe façam mal. 
IMMANUEL KANT; Acreditava que o homem era o fim de tudo e nunca meio para 
satisfação de interesses. Ele dizia “não existe bondade natural”. Por natureza somos 
egoístas, ambiciosos, destrutivos, agressivos, cruéis, ávidos de prazeres que nunca 
nos saciam e pelos quais matamos, mentimos, roubamos. É justamente por isso que 
precisamos do dever para nos tornarmos seres morais. 
 HISTÓRIA DA ÉTICA PÓS-MODERNA SECÚLO XX 
Os filósofos começam a repensar o comportamento humano em sociedade e a 
acreditar que as ciências e as técnicas descobertas pelos homens já não eram mais 
para o seu próprio bem, e sim para destruição dele. 
FRIEDICH HEGEL; O ideal ético dele estava em viver num Estado livre no qual a 
consciência moral e as leis de direito não estivessem separadas ou em contradição. 
NIETZSCHE; Ele escreve que para ser um humano exemplar é preciso elaborar sua 
própria identidade por meio da autorrealização sem depender de algo transcendental 
como Deus ou outra forma de crença que não a si mesmo. Ele apresenta quatro 
conceitos em suas afirmações de vida: revalorização de valores ou niilismo, o 
exemplar humano, vontade de potência e recorrente eterna ou retorno eterno. 
KARL MARX; A teoria era de que as condições materiais do humano interfeririam no 
modo de agir da sociedade. Para Marx “a raiz do homem é o próprio homem em sua 
condição material, e não em sua condição ideal”, ou seja, o homem pode criar sua 
religião, sua constituição, o que ele quiser ser ou fazer, unir a teoria à prática da vida. 
Ele acredita que o homem religioso é um alienado pois ele acredita em algo que não 
a condição material dele mesmo. Ele coloca o trabalho como libertário, uma forma de 
transformar a natureza e sua subsistência. 
REFERENCIAS 
AQUINO, M. F. A ideia de sistema no pensamento clássico grego (I). Síntese, v. 39, n. 123, p. 31-52, 
2012. Disponível em: . Acesso em: 28 maio 2018. AZEVEDO, M. A. S. Origens da bioética. Nascer e 
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estudos de Política e Estratégia) - Escola Superior de Guerra, Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: . 
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