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APOSTILA COMPLETA IEC 2018

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NOTAS DE AULA DA DISCIPLINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARÇO / 2018 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL 
FECIV 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
Este material tem por objetivo auxiliar o aluno que cursa a disciplina INTRODUÇÃO À 
ENGENHARIA CIVIL (GCI002), obrigatória para o Curso de Engenharia Civil da Universidade 
Federal de Uberlândia. 
 
Estas notas de aula têm como referência básica diversos textos da literatura, não constituindo, 
portanto, trabalho original. 
 
O objetivo destas notas de aula é de reunir em um único documento a descrição dos diversos assuntos 
correlacionados com a disciplina, facilitando a consulta por parte dos alunos. 
 
Os textos aqui apresentados servem apenas como orientação. É importante que o aluno aprofunde e 
atualize seus conhecimentos nos temas expostos, buscando outras fontes de informação. 
 
 
 
Uberlândia, março de 2018. 
 
 
Prof. Jesiel Cunha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 Estrutura acadêmica e administrativa da UFU e do Curso de 
 Engenharia Civil.................................................................................................. 
 
1 
1.1 Estudar em um curso superior............................................................................................. 1 
1.2 A Universidade Federal de Uberlândia.................................................................................. 3 
 1.2.1 Estrutura administrativa.............................................................................................. 4 
 1.2.2 Estrutura física........................................................................................................... 5 
 1.2.3 Assistência estudantil.................................................................................................. 8 
 1.2.4 Atividades de extensão............................................................................................... 8 
 1.2.5 Serviços à disposição.................................................................................................. 9 
 1.2.6 Representação estudantil............................................................................................ 9 
 1.2.7 Informações sobre os cursos de graduação.................................................................. 10 
1.3 A Faculdade de Engenharia Civil - FECIV.............................................................................. 12 
1.4 Normas de Graduação da UFU............................................................................................. 13 
1.5 Outras normas da UFU........................................................................................................ 26 
1.6 Programas especiais de ensino, de pesquisa e de extensão.................................................... 28 
1.7 O Curso de Engenharia Civil................................................................................................ 31 
 1.7.1 Estrutura curricular..................................................................................................... 31 
 1.7.2 Normas do Curso de Engenharia Civil........................................................................... 34 
 
2 Engenharia e funções do engenheiro civil......................................................... 39 
2.1 Formação, atributos e atuação do engenheiro civil................................................................ 39 
2.2 Perfil do profissional de engenharia civil da UFU.................................................................... 43 
 
3 Pesquisa científica.............................................................................................. 45 
3.1 Metodologia científica......................................................................................................... 45 
3.2 Fundamentos científicos...................................................................................................... 46 
3.3 Pesquisa e ética.................................................................................................................. 47 
3.4 Produção e financiamento da pesquisa no Brasil................................................................... 48 
 
4 Prática do trabalho técnico-científico................................................................ 50 
4.1 Estratégias de leitura e de estudo........................................................................................ 50 
4.2 Relação com o professor-orientador..................................................................................... 51 
4.3 Escolha do tema de trabalho/pesquisa................................................................................. 52 
4.4 Pesquisa bibliográfica.......................................................................................................... 53 
 
5 Redação de textos técnico-científicos............................................................... 54 
5.1 Planejamento e elaboração da redação................................................................................ 54 
5.2 Técnicas de redação........................................................................................................... 55 
5.3 Referências........................................................................................................................ 57 
 
6 Publicações científicas........................................................................................ 61 
6.1 Tipos de publicações científicas........................................................................................... 61 
6.2 Estrutura de um texto técnico-científico................................................................................ 63 
6.3 Preparação e apresentação oral de trabalhos técnico-científicos............................................. 66 
 
7 Modelos, simulação e otimização....................................................................... 68 
7.1 Modelos científicos.............................................................................................................. 68 
7.2 Técnicas de simulação........................................................................................................ 71 
7.3 Métodos de otimização........................................................................................................ 73 
 
8 Projetos de engenharia civil............................................................................... 77 
8.1 Projetos de engenharia....................................................................................................... 77 
8.2 Tipos de projetos de engenharia civil em geral...................................................................... 78 
8.3 Tipos de projetos no âmbito de edificações da engenharia civil.............................................. 79 
8.4 Fatores que influenciam um projeto..................................................................................... 79 
8.5 Normas técnicas................................................................................................................. 80 
 
9 Legislação e atuação profissional...................................................................... 82 
9.1 Responsabilidades de um engenheiro................................................................................... 82 
9.2 Sistema CONFEA-CREA....................................................................................................... 83 
9.3 Anotação de Responsabilidade Técnica - ART....................................................................... 84 
9.4 Ética profissional................................................................................................................. 85 
 
10 Relações sociais................................................................................................ 92 
10.1 Cidadania e responsabilidadesocial na construção civil........................................................ 92 
10.2 Relações étnico-raciais...................................................................................................... 96 
10.3 Apontamentos sobre gênero, diversidade sexual, mercado de trabalho e engenharia civil...... 100 
 
Referências........................................................................................................................................ 106 
 
APÊNDICE A - ATIVIDADES DE UM PROFESSOR DA UFU................................................................... 108 
ANEXO A - ALFABETO GREGO............................................................................................................. 110 
ANEXO B - EXPRESSÕES LATINAS...................................................................................................... 111 
ANEXO C - UNIDADES DO SISTEMA INTERNACIONAL...................................................................... 112 
ANEXO D - NÚMEROS......................................................................................................................... 114 
ANEXO E - AJUSTE DE CURVAS.......................................................................................................... 115 
ANEXO F - PESQUISA NA INTERNET.................................................................................................. 118 
 
 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 1 
 
Estrutura acadêmica e Estrutura acadêmica e Estrutura acadêmica e Estrutura acadêmica e 
administrativa da UFU e do administrativa da UFU e do administrativa da UFU e do administrativa da UFU e do 
Curso de Engenharia CivilCurso de Engenharia CivilCurso de Engenharia CivilCurso de Engenharia Civil 
 
 
1111.1.1.1.1 EEEEstudar em um curso superiorstudar em um curso superiorstudar em um curso superiorstudar em um curso superior 
 
Alguns aspectos importantes que o ingressante em um curso superior deve refletir são: 
 
I - Com relação à Instituição e à formação 
 
a) Deve-se inicialmente estar ciente que estudar em uma universidade pública e de qualidade é uma 
grande oportunidade de formação e crescimento profissional e pessoal. Assim, aproveite o tempo na 
universidade para investir em você mesmo, dedicando-se verdadeiramente aos estudos e à sua 
formação; 
 
b) Estudar e se formar em uma universidade poderá significar uma ruptura em seu ritmo de vida, seja 
escolar ou pessoal. O ritmo de estudos na universidade é mais intenso do que no ensino médio. É 
perfeitamente possível se dedicar aos estudos na universidade e se divertir. No entanto, esteja ciente 
que o curso superior exigirá de você tempo, dedicação e disciplina. Exigirá também que você seja mais 
independente em suas ações. Entenda esta situação e reprograme-se; 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
2 
c) Não encare o tempo em que estará na universidade como uma obrigação fria e enfadonha a ser 
cumprida, com o objetivo apenas de obter o diploma, para, na seqüência, “ganhar dinheiro” o mais 
rapidamente possível no exercício da profissão. Aprenda e construa em você o gosto pelo estudo e pela 
profissão que escolheu. Entenda que a necessidade de estudar e se atualizar perdurará por toda a sua 
vida profissional; 
 
d) “Mergulhe de corpo e alma” na profissão que você escolheu. Sinta-se desde o início no exercício da 
profissão, aproveitando cada oportunidade dentro e fora da universidade para enriquecer sua formação. 
Seja curioso, observador e questionador. Aborde as situações práticas cotidianas com a mentalidade do 
profissional, tanto na compreensão, na criação e resolução dos problemas, como na comunicação oral e 
escrita; 
 
e) Durante o período de sua formação, não espere que as oportunidades (extra-curriculares, por 
exemplo) que a universidade oferece “caiam do céu”. Tome a iniciativa de procurá-las e também de 
criá-las. Não seja comodista e passivo, se contentando apenas com o conhecimento que os professores 
passam em sala de aula. Aproveite este período de sua vida para se formar de maneira abrangente e 
consistente, com espírito crítico e de reflexão; 
 
f) Além do cumprimento do currículo formal do curso, participe da vida universitária em eventos 
técnico-científicos, culturais, esportivos, políticos etc. Assim, você consegue ampliar sua formação 
técnica, cultural e de cidadania. O acúmulo dos contatos e experiências cria e enriquece o espírito 
crítico, necessário a todos nós; 
 
g) Contribua com a universidade e com seu curso. Aja como parte integrante da Instituição, dando a 
sua contribuição quando chamado e também por iniciativa própria. Entenda os seus direitos e os seus 
deveres através da leitura constante das normas administrativas e acadêmicas, evitando assim erros que 
poderão gerar desgastes desnecessários. 
 
 
 
II - Com relação à prática do estudo 
 
a) Aproveite as aulas. Este é um momento precioso para você. Seja interessado e participativo. Faça os 
apontamentos necessários. Não hesite em tirar dúvida e colocar questionamentos ao professor. 
Lembre-se que para o bom andamento da aula, o silêncio é fundamental. Prepare-se para assistir às 
aulas; 
 
b) A freqüência às aulas é apenas uma parte do aprendizado. A aquisição do conhecimento não se faz 
somente com a absorção do conteúdo ministrado nas aulas. Além do conhecimento técnico, procure 
desenvolver habilidades como a capacidade de aprender de maneira autônoma, a capacidade de 
planejar, de criar, de analisar e sintetizar assuntos técnico-científicos. Crie o hábito da leitura de livros, 
de pesquisar, fixando e ampliando o conteúdo dado em sala de aula. Para isto, é necessário ser curioso, 
interessado e disposto; 
 
c) Crie uma rotina de estudos, seja para memorizar os conceitos, para desenvolver trabalhos e 
pesquisas ou para rever o conteúdo dado em sala de aula. Faça exercícios de fixação, não se 
restringindo a reproduzir o que foi dado em sala de aula; 
 
d) Prepare-se para as atividades avaliativas. Estude com boa antecedência, programe-se, planeje sua 
rotina de estudos para as atividades avaliativas. Encontre uma maneira de estudar com seus colegas, de 
forma a criar um ambiente saudável onde cada um auxilia o outro; 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
3 
e) Lembre-se que uma atividade avaliativa não é uma reprodução do que foi dado em sala de aula. 
Assim, esteja preparado para extrapolar o que foi visto, estando ciente de que o mais importante é o 
entendimento do conceito de cada assunto; 
 
f) Se você tem dificuldades em alguma disciplina, não se entregue na primeira nota ruim. Tome uma 
atitude positiva de “correr atrás do prejuízo”. Faça uma autocrítica e veja como você pode melhorar. 
Caso você não tenha a base requisitada pela disciplina, procure adquiri-la através de estudos 
complementares. Se não está entendendo o que é ministrado em aula ou se não conseguir identificar a 
causa de seu mau desempenho, não hesite em conversar com o professor sobre a melhor maneira de 
superar suas dificuldades; 
 
g) Todas as disciplinas do curso são igualmente importantes. O fato de você “não gostar” de 
determinada matéria acontece frequentemente porque você não entende o que está sendo ministrado. 
Assim, procure contornar sua dificuldade redobrando os esforços e/ou mudando a maneira de estudar; 
 
h) Não falte e não chegue atrasado às aulas, nem saia mais cedo. Isto é sinal de falta de disciplina, de 
compromisso e de maturidade. 
 
 
III - Com relação aos professores 
 
a) Os professores da Instituição estão disponíveis para atendê-lo. Sempre que tiver dúvidas ou precisar 
de algum tipo de orientação, procure-os. Se possível, marque um horário de atendimento, pois além das 
aulas, os professores exercem uma série de outras atividades na Instituição, o que torna seu tempo 
precioso; 
 
b) Estabeleça um relacionamento construtivo com o professor. Não busque o confronto, colocando a 
culpa no professor pelo seu maudesempenho. Por outro lado, caso a falha seja do professor, procure-o 
e coloque sua preocupação; 
 
c) Os professores valorizam bastante os alunos que se interessam e se esforçam, mesmo que estes 
apresentem dificuldades. Na realidade, o processo de aprendizagem ocorre desta maneira mesmo, é 
mais “transpiração do que inspiração”. 
 
1.1.1.1.2222 A Universidade Federal de UberlândiaA Universidade Federal de UberlândiaA Universidade Federal de UberlândiaA Universidade Federal de Uberlândia 
 
Em 14 de agosto de 1969, pelo Decreto-Lei No 762, foi autorizado o funcionamento da 
Universidade de Uberlândia, uma fundação de direito privado, com autonomia didática, científica, 
administrativa, financeira e disciplinar, formada pelas instituições isoladas de ensino superior já 
existentes na cidade. Nove anos mais tarde, em 24 de maio de 1978, por disposição do Decreto-Lei 
No 6.532, de 24 de maio de 1978, foi federalizada e recebeu o nome atual. 
 
A UFU é hoje uma fundação pública de educação superior, ligada à Administração Federal Indireta, 
com personalidade jurídica e de direito privado. Sua organização e seu funcionamento são regidos 
pela legislação federal, por seus próprios Estatuto e Regimento Geral, além de normas 
complementares estabelecidas pelos diferentes órgãos de sua administração superior. 
 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
4 
Na organização e no desenvolvimento de suas atividades, a UFU defenderá e respeitará os 
princípios de: 
 
• Gratuidade do ensino; 
• Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; 
• Indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão; 
• Universalidade do conhecimento e fomento à interdisciplinaridade; 
• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; 
• Garantia de padrão de qualidade e eficiência; 
• Orientação humanística e a preparação para o exercício pleno da cidadania; 
• Democracia e desenvolvim. cultural, artístico, científico, tecnológico e socioeconômico do País; 
• Igualdade de condições para o acesso e permanência na UFU; 
• Defesa dos direitos humanos, paz e de preservação do meio ambiente. 
 
 
1.1.1.1.2222....1111 Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura aaaadministrativadministrativadministrativadministrativa 
 
A organização e o funcionamento da UFU são regidos pela legislação federal, pelo Estatuto, pelo 
Regimento Geral e por normas complementares. Na UFU, a administração é colegiada e as 
decisões são tomadas em grupos representativos. Neles, todos estão representados: professores, 
funcionários técnico-administrativos e discentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA UFU 
 
CONSUN 
Conselho Universitário 
CONSEX 
Conselho de Extensão, 
Cultura e Assuntos 
Estudantis 
CONDIR 
Conselho Diretor 
CONPEP 
Conselho de Pesquisa e 
Pós-graduação 
CONGRAD 
Conselho de Graduação 
REITORIA 
 
PRÓ-REITORIAS 
 
ASSESSORIAS 
 
ÓRGÃOS 
SUPLEMENTARES 
 
ÓRGÃOS 
ADMINISTRATIVOS 
 
UNIDADES ESPECIAIS 
 
- Pró-reitoria de Graduação 
- Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação 
- Pró-reitoria de Extensão e Cultura 
- Pró-reitoria de Assistência Estudantil 
- Pró-reitoria de Recursos Humanos 
- Pró-reitoria de Planejamento e Administração 
 
- Hospital de Clínicas 
- Hospital Odontológico 
- Hospital do Câncer 
- Hospital Veterinário 
 
- Prefeitura Universitária 
- Procuradoria Geral e Ouvidoria 
- Secretaria Geral 
- Diretoria de Bibliotecas e Editora da UFU 
- Diretoria de Comunicação 
- Centro de Tecnologia da Informação (CTI) 
- Diretoria de Relações Internacionais e Interinstituc. 
- Escola de Educação Básica 
- Escola Técnica de Saúde 
 
UNIDADES ACADÊMICAS 
(Faculdades e Institutos) 
 
- Conselho da Faculdade/Instituto 
- Diretoria 
- Colegiados de Graduação e de Pós-graduação 
- Coordenações de Graduação e de Pós-graduação 
- Órgãos Internos 
 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
5 
1.1.1.1.2222....2222 Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura física física física física 
 
A comunidade UFU é constituída por aproximadamente 30.000 alunos matriculados nos diferentes 
cursos de graduação, pós-graduação, ensino fundamental, educação profissional de nível técnico e 
ensino de línguas estrangeiras, em torno de 1.900 professores e cerca de 4.600 funcionários 
técnico-administrativos (UFU e Fundações). 
 
Para abrigar a comunidade universitária, a UFU possui 3 campi em Uberlândia: Santa Mônica, 
Umuarama e Educação Física. Conta ainda com mais 2 unidades administrativas, uma situada à Av. 
Engenheiro Diniz e outra à Rua Duque de Caxias, além de 3 fazendas experimentais (do Glória, 
Capim Branco e Água Limpa) e a Estação Ecológica do Panga, que é uma unidade de conservação 
registrada no IBAMA, na categoria de Reserva Particular do Patrimônio Natural, utilizada 
exclusivamente para aulas de campo e pesquisas científicas. Fora de Uberlândia, existem três 
campi: Ituiutaba, Monte Carmelo e Patos de Minas. 
 
A UFU conta hoje com 30 unidades acadêmicas (Institutos e Faculdades), que congregam os 
alunos, os funcionários e os docentes por área de conhecimento e atividades profissionais afins. 
Além disso, existem 2 unidades especiais de ensino, responsáveis pelo oferecimento do Ensino 
Fundamental (ESEBA- Escola de Educação Básica) e da Educação Profissional de nível técnico 
aqui ministrados (ESTES - Escola Técnica de Saúde). 
 
 
 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
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Fonte: https://www.facebook.com/pages/Hist%C3%B3ria-De-Uberl%C3%A2ndia/487762004620535?hc_location=stream 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
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Introdução à Engenharia Civil 
 
 
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1.2.1.2.1.2.1.2.3333 Assistência estudantilAssistência estudantilAssistência estudantilAssistência estudantil 
 
A Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PROAE) é um órgão da administração superior que tem 
por missão contribuir com o acesso, a permanência e a conclusão de curso da comunidade estudantil 
na Universidade Federal de Uberlândia, por meio da implementação da Política de Assistência 
Estudantil voltada para inclusão social, produção de conhecimentos, formação ampliada, melhoria 
do desempenho acadêmico e da qualidade de vida, garantindo o direito à educação aos discentes. 
 
Atua, entre outras, nas áreas de esporte e lazer, moradia, alimentação, acessibilidade, transporte, 
atenção à saúde, inclusão digital, cultura, creche, apoio pedagógico e combate às discriminações de 
gênero, de diversidade sexual e étnico-raciais. 
 
DIASE: orientações e informações oferecidas pelos assistentes sociais aos(às) estudantes ou às 
pessoas vinculadas ao meio acadêmico ou familiar do(a) estudante. 
 
Algumas bolsas oferecidas pela UFU: 
 
• Bolsa Acessibilidade; 
• Bolsa Alimentação; 
• Bolsa Central de Línguas (CELIN); 
• Bolsa Creche; 
• Bolsa Material Didático; 
• Bolsa Mobilidade Acadêmica; 
• Bolsa Moradia; 
• Bolsa Permanência - PBP/MEC; 
• Bolsa PROMISAES; 
• Bolsa Transporte Intermunicipal; 
• Bolsa Transporte Urbano. 
 
 
1.1.1.1.2222....4444 Atividades de extensãoAtividades de extensãoAtividades de extensãoAtividades de extensão 
 
Os principais tipos de ações extensionistas reconhecidos na UFU são: 
 
I - Cursos de extensão: ações que proporcionam atualização e formação específicas, de forma a 
possibilitar a difusão de conceitos e fundamentos, bem como experimentação de tecnologias. São 
identificados como cursos de extensão: cursos de iniciação; de atualização; de treinamento 
profissional e aperfeiçoamento ou assemelhados; 
 
II - Eventos: ações que envolvem organização, promoção ou atuação, implicando apresentação 
pública mais ampla, livre ou para clientela definida e que objetivam a difusão de conhecimentos, 
processos ou produções educacionais, culturais, científicas ou tecnológicas desenvolvidas, 
acumuladas ou reconhecidaspela Universidade. Os principais tipos de eventos são: congresso, 
simpósio, colóquio, fórum, debate, mesa redonda, palestra, oficina, workshop, campeonato, reunião 
técnica, encontro, jornada, ciclo de estudos, concerto, exposição, espetáculo, feira, mostra, festival, 
concurso, show, desfile, torneio, recital, performance, entrevista, exibição pública, lançamento de 
publicações, de produtos, de protótipos e assemelhados; 
 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
9 
III - Serviços: atividades de caráter permanente ou eventual, que compreendem a execução ou a 
participação em tarefas profissionais, fundamentadas em habilidades e conhecimentos de domínio 
da Universidade, que se transferem ou se intercambiam com a sociedade. A prestação de serviço 
deve ser produto de interesse acadêmico, científico, filosófico, tecnológico ou artístico. Os 
principais tipos de serviços são: assessorias, consultorias, elaboração de pareceres, laudos, projetos, 
relatórios de comissões, de conselhos, de associações e grupos de trabalho, produção de material e 
divulgação, participação em corpos artísticos estáveis, envolvendo a comunidade universitária e ou 
extra-universitária. 
 
1.1.1.1.2222....5555 Serviços à disposiçãoServiços à disposiçãoServiços à disposiçãoServiços à disposição 
 
1 – ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA 
2 – BIBLIOTECAS 
3 – CENTRAL DE LÍNGUAS 
4 – CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL PARA PESSOAS COM TRANSTORNOS DECORRENTES 
DO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS – CAPS AD. 
5 – CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – CEaD 
6 – CENTRO DE PESQUISAS ECONÔMICO-SOCIAIS – CEPES 
7 – CENTRO DE REFERÊNCIA NACIONAL EM HANSENÍASE – CREDESH 
8 – CLÍNICA PSICOLÓGICA 
9 – ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE – ESTES 
10 – ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA – ESEBA 
11 – HOSPITAL DE CLÍNICAS, HOSPITAL DO CÂNCER, HOSPITAL ODONTOLÓGICO, HOSPITAL 
VETERINÁRIO 
12 – MUSEU DE BIODIVERSIDADE DO CERRADO 
13 – MUSEU DE MINERAIS E ROCHAS 
14 – MUSEU DO ÍNDIO 
15 – MUSEU UNIVERSITÁRIO DE ARTE 
16 – OUVIDORIA 
17 – PREFEITURA UNIVERSITÁRIA 
18 – RÁDIO E TV UNIVERSITÁRIA 
 
 
1.2.1.2.1.2.1.2.6 6 6 6 Representação EstudantilRepresentação EstudantilRepresentação EstudantilRepresentação Estudantil 
 
Na Universidade, os alunos possuem uma associação representativa, o Diretório Central dos 
Estudantes (DCE), cuja função é encaminhar as reivindicações dos estudantes, em âmbito 
universitário e externo, e promover atividades de informação e formação política, culturais, dentre 
outras. 
 
A representação estudantil também está presente em cada curso da Universidade. Tal representação 
é feita pelos Diretórios Acadêmicos (DA’s), que lutam pelos direitos e demandas dos alunos nos 
diferentes cursos. Tanto o DCE quanto os DA’s seguem seus estatutos, colaborando para que o 
movimento estudantil cresça e se fortaleça na Universidade. 
 
Nos Colegiados de Curso, nos Conselhos das Unidades Acadêmicas e nos Conselhos da 
Administração Superior da UFU, há alunos representantes com direito a voz e voto, para deliberar 
sobre os assuntos ali tratados. 
 
 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
10
1.2.1.2.1.2.1.2.7777 Informações sobre os cursos Informações sobre os cursos Informações sobre os cursos Informações sobre os cursos de graduaçãode graduaçãode graduaçãode graduação 
 
O contato mais próximo do aluno é com a Coordenação do Curso no qual está matriculado. Esse é o 
órgão articulador de um trabalho coletivo que envolve tanto discentes quanto docentes e que 
permite ao curso legitimar os objetivos propostos em seu projeto pedagógico. O aluno deve 
participar ativamente das atividades acadêmicas e dos eventos científicos, para solidificação da sua 
formação acadêmica. 
 
Orientações e informações sobre currículo, horários de aula, notas e freqüências são facilmente 
obtidas na secretaria do curso. O coordenador e os professores que participam do Colegiado de 
Curso são também boas fontes de informações acadêmicas. 
 
É também responsabilidade do Colegiado de Curso estabelecer a carga horária, créditos, pré-
requisitos e có-requisitos das disciplinas. A disciplina chamada de pré-requisito é aquela cujo 
conteúdo é considerado imprescindível pra acompanhamento de outra de disciplina de período 
posterior, chamada no de disciplina subseqüente, pois os conhecimentos/saberes trabalhados na 
segunda (disciplina subseqüente) dependem dos conhecimentos/saberes desenvolvidos na primeira 
(disciplina pré-requisito). Quando uma disciplina for considerada có-requisito de outra, significa 
que as duas deverão ser cursadas concomitantemente. 
 
Informações e documentos que atestam a história acadêmica são obtidos junto à DIRAC - Diretoria 
de Administração e Controle Acadêmico, vinculada à PRGRA - Pró-Reitoria de Graduação, é o 
órgão administrativo responsável pelo registro e acompanhamento das atividades acadêmicas. A ela 
compete o controle geral de matrículas, o registro oficial dos rendimentos e freqüências, a 
expedição de histórico escolar, atestados, certidões e declarações sobre o percurso de cada aluno, 
desde o seu ingresso até a expedição de diploma. 
 
Genericamente, a universidade desenvolve atividades que podem ser divididas em três eixos: 
 
• Ensino: tem como objetivo a formação de profissionais, de docentes e de pesquisadores, para o 
exercício de atividades que demandem estudos superiores de graduação e de pós-graduação; 
 
• Pesquisa: tem como objetivo produzir, criticar e difundir o conhecimento no âmbito da cultura, 
ciência e tecnologia, associando-se ao ensino e à extensão; 
 
• Extensão: articulada com o ensino e a pesquisa de forma indissociável, tem como objetivo 
intensificar relações transformadoras entre a UFU e a sociedade, por meio de processo 
educativo, cultural, científico e desportivo. 
 
Estas atividades são realizadas pelos seguintes meios: Cursos de graduação; Programas de 
pós-graduação; Cursos de pós-graduação lato sensu; Cursos de extensão; Cursos seqüenciais; 
Programas de educação a distância; Atividades de extensão. 
 
Formalmente, a universidade oferece os seguintes títulos aos alunos concluintes dos diversos 
cursos: 
 
I. Graduação II. Pós-Graduação 
 
Bacharelado Lato Sensu: Aperfeiçoamento e Especialização 
Licenciatura Stricto Sensu: Mestrado e Doutorado 
 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
11
Os cursos de graduação visam a formação acadêmica e profissional do aluno, sendo organizados 
por meio de um conjunto de disciplinas seqüencialmente dispostas. 
 
• Currículo 
 É o conjunto de atividades acadêmicas que propiciam a aquisição do saber de forma 
articulada, para a integralização de um curso. A elaboração do currículo, bem como as suas 
reformulações, são de competência do respectivo Colegiado de Curso. 
 
• Fluxograma curricular 
 É uma representação gráfica do modo como são estruturadas as disciplinas que compõem o 
currículo de um curso. 
 
• Disciplinas obrigatórias 
 São aquelas que, necessariamente, deverão ser cursadas para a integralização do currículo do 
curso. 
 
• Disciplinas optativas 
 São aquelas não obrigatórias oferecidas no currículo. Dependendo do curso, há necessidade 
de matrícula em disciplinas optativas, para a integralização curricular, conforme previsto nas 
normas específicas do curso. 
 
• Disciplinas facultativas 
 São aquelas oferecidas por outros cursos da UFU e que poderão ser cursadas como 
enriquecimento para a formação acadêmica. As disciplinas facultativas constarão no 
histórico escolar. 
 
• Tempo de integralização 
 É o prazo que o aluno tem para concluir um curso. Esse prazo, fixado em tempo mínimo e 
máximo, é estabelecido pelo Colegiado de Curso, aprovado pelo CONGRAD, e obedece as 
determinações do Conselho Nacional de Educação - CNE. 
 
Em alguns cursos, conforme a especificidade, são oferecidas mais de uma modalidade, habilitação 
ou ênfase. 
 
• Modalidade: é o conjunto de disciplinas de um curso que habilita o aluno para o exercício 
deprofissões liberais (Bacharelado) ou magistério (Licenciatura). 
 
• Habilitação: constitui a formação profissional específica dentro da modalidade. 
 
• Ênfase: é uma sub-área de concentração de estudos dentro das modalidades ou habilitação de 
um curso. 
 
 
 
 
 Engenharia Civil 
 
 Turno: integral Modalidade: Bacharelado 
 Tempo de integralização: Habilitação: --- 
 - Mínimo: 4,5 anos Ênfase: --- 
 - Máximo: 8 anos 
 - Duração padrão: 5 anos 
 
 
 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
12
1.1.1.1.3333 A A A A Faculdade de Engenharia CivilFaculdade de Engenharia CivilFaculdade de Engenharia CivilFaculdade de Engenharia Civil ---- FECIV FECIV FECIV FECIV 
 
A Faculdade de Engenharia Civil (FECIV), responsável pela parte profissionalizante do Curso de 
Engenharia Civil, iniciou suas atividades em 1973. As atribuições e competências dos órgãos da 
Faculdade de Engenharia Civil estão definidas no seu Regimento Interno, conforme hierarquia 
apresentada no organograma a seguir. 
 
 
 
 
A Faculdade de Engenharia Civil está instalada nos Blocos 1Y e 5E do Campus Santa Mônica. No 
pavimento superior estão instalados os professores e técnicos, a Diretoria, as Coordenações de 
Graduação e de Pós-graduação, as áreas de apoio técnico e administrativo. No pavimento térreo 
estão instalados os laboratórios. O Bloco 5E, ao lado do Bloco 1Y, abriga parte do Laboratório de 
Materiais e Técnicas de Construção Civil e a Oficina de Apoio. 
 
Os laboratórios da FECIV são: 
 
• Laboratório de Saneamento; 
• Laboratório de Hidráulica; 
• Laboratório de Geomática; 
• Laboratório de Geotecnia; 
• Laboratório de Materiais e Técnicas de Construção Civil; 
• Laboratório de Pavimentação; 
• Laboratório de Informática; 
• Laboratório de Estruturas; 
• Laboratório de Transportes. 
 
 
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA: 
Faculdade de Engenharia Civil 
Av. João Naves de Ávila, 2121 
Campus Santa Mônica - Bloco 1Y 
CEP: 38400-902 - Uberlândia - MG 
 
CONTATO: 
Telefone: (34) 3239-4137 ou 4170 
Fax: (34) 3239-4159 
E-mail: feciv@ufu.br 
 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
13
1.1.1.1.4444 Normas de Graduação da Normas de Graduação da Normas de Graduação da Normas de Graduação da UFUUFUUFUUFU 
 
As atividades de ensino são regulamentadas por normas aprovadas pelo Conselho de Graduação - 
CONGRAD. As normas vigentes são regidas pela Resolução no 15/2011, de 10 de junho de 2011. 
Alguns pontos importantes desta resolução são listados a seguir, mantendo-se a numeração original. 
 
 
TÍTULO I 
DA TERMINOLOGIA 
 
VIII – Coeficiente de Rendimento Acadêmico – CRA: índice que demonstra o desempenho global 
do discente, calculado pela média ponderada das notas finais, tendo como peso o número de horas-
aula de cada componente curricular, dividida pela carga horária correspondente ao(s) 
componente(s) curricular(es) em que se inscreveu e cursou; 
 
IX – componente(s) curricular(es): atividades acadêmicas diversas e organizadas de modo a 
favorecer a articulação dos conhecimentos e dos saberes constitutivos da formação numa 
determinada área do saber. Na forma como aparecem articuladas entre si, compõem a estrutura 
curricular de um curso; 
 
X – componentes curriculares facultativos: componentes curriculares incluídos no elenco de 
componentes oferecidos pela Universidade, de livre escolha do discente, com o objetivo de ampliar 
a sua formação. Para integralização curricular, devem ser cursados em número mínimo de horas, tal 
como explicitado na estrutura curricular de cada curso; 
 
XI – componentes curriculares obrigatórios: componentes curriculares considerados indispensáveis 
para a formação básica e ou profissional do discente, tal como explicitado na estrutura curricular de 
cada curso. Para integralização curricular, devem ser cursados em número mínimo de horas, tal 
como explicitado na estrutura curricular de cada curso; 
 
XII – componentes curriculares optativos: componentes curriculares considerados como 
complementares à formação geral e ou profissional do discente e que possibilitem a aquisição de 
conhecimentos específicos em áreas correlatas à do curso em questão. A opção de escolha é dada ao 
discente entre um leque de alternativas previamente definido pelo Colegiado de Curso, tal como 
explicitado na estrutura curricular de cada curso. Para integralização curricular, devem ser cursados 
em número mínimo de horas, tal como explicitado na estrutura curricular de cada curso; 
 
XXVII – Histórico Escolar: documento oficial que representa o desempenho acadêmico do 
discente, contendo o registro dos componentes curriculares e resultados obtidos, as monitorias 
exercidas e as atividades complementares à graduação durante seu vínculo com a Universidade, tais 
como pesquisas, atividades de extensão, estágios não curriculares, participação em eventos 
acadêmicos oficiais e outros; 
 
XLV – pré-requisito: exigência de aproveitamento prévio de uma determinada atividade acadêmica 
como necessária ao cumprimento de outra atividade. A relação de dependência ou a exigência de 
cumprimento prévio é estabelecida como indispensável para a compreensão e apreensão de 
conhecimentos específicos; 
 
LI – rendimento mínimo: o discente que obtiver o mínimo de 50 pontos e no máximo 59 pontos no 
cômputo geral de sua nota e, no mínimo, 75% de freqüência, poderá cursar os componentes 
curriculares subseqüentes que tenham dependência de pré-requisitos, a critério do Colegiado de 
Curso; 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
14
CAPÍTULO I 
DO CALENDÁRIO ACADÊMICO 
 
Art. 27. O Calendário Acadêmico é um documento oficial da Instituição que visa garantir a 
realização de todos os procedimentos acadêmicos necessários à manutenção das atividades de 
ensino, pesquisa e extensão. 
 
Parágrafo único. Estarão previstos no Calendário Acadêmico, no mínimo, os seguintes 
procedimentos: 
 
I – solicitação de renovação de matrícula; 
II – solicitação de ajuste da renovação de matrícula; 
III – solicitação de dilação de prazo para integralização curricular; 
IV – solicitação de trancamentos parcial e geral de matrícula; 
V – entrega de notas e faltas; 
VI – solicitação de retificação de notas e faltas; 
VII – solicitação de dispensa de componentes curriculares; 
VIII – solicitação de participação em Mobilidade Acadêmica; 
IX – prazo para oferta de disciplinas; 
X – realização da “Semana Acadêmica da UFU”, quando houver; 
XI – realização das cerimônias oficiais de Colação de Grau. 
 
CAPÍTULO V 
DA RENOVAÇÃO DA MATRÍCULA 
 
Art. 115. A solicitação de renovação da matrícula será feita por componente curricular ou por bloco 
de componentes, mediante formulário próprio e ou formulário eletrônico disponibilizado pela 
DIRAC, via web, observados o regime do curso, pré e co-requisitos, número de vagas, 
compatibilidade horária, instruções específicas decorrentes do tipo de ligação do discente com a 
Universidade e prazos fixados no Calendário Acadêmico. 
 
§ 1o A solicitação de renovação da matrícula é obrigatória a cada período letivo, sendo de inteira 
responsabilidade do discente, mesmo quando for efetivada por meio de seus representantes. 
 
Art. 116. Na renovação e no ajuste de matrícula, o preenchimento das vagas para cada componente 
curricular será realizado na seguinte ordem de prioridade: 
I – discente em condição de matrícula ideal do curso e do turno em que a turma está alocada; 
II – discente em condição de se tornar provável formando no período letivo da solicitação de 
matrícula; 
III – discente do curso e do turno em que o componente curricular está alocado e que foi 
anteriormente reprovado, com frequência suficiente; 
IV – discente do curso, em condição de matrícula ideal, do mesmo turno, que queira adiantar a sua 
integralização curricular; 
V – discente do curso, em condição de matrícula ideal, de outro turno, que queira adiantar a suaintegralização curricular; 
VI – discente do curso, de outro turno, que tenha o componente curricular como obrigatório em seu 
currículo e que não tenha tido reprovação no componente curricular; 
VII – discente do curso, de outro turno, e que foi reprovado anteriormente no componente 
curricular, com frequência suficiente; 
VIII – discente do curso, do mesmo turno, e que foi reprovado anteriormente no componente 
curricular, com frequência insuficiente. 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
15
Art. 119. A não renovação da matrícula nos prazos previstos no Calendário Acadêmico será 
automaticamente transformada em Trancamento Geral. 
 
DA RENOVAÇÃO EXTEMPORÂNEA 
 
Art. 120. O discente que não efetuar a renovação da matrícula nos dias previstos no Calendário 
Acadêmico deverá protocolar na DIRAC, até o quinto dia letivo do período letivo vigente, o 
requerimento de renovação extemporânea de matrícula, dirigido ao Coordenador de Curso, com as 
justificativas devidamente documentadas. 
§ 1o O discente terá direito à renovação extemporânea de matrícula uma única vez, salvo em casos 
fortuitos ou por motivos de força maior. 
 
CAPÍTULO V 
DA MATRÍCULA EM COMPONENTE CURRICULAR DE OUTROS CURSOS 
 
Art. 121. É permitido ao discente, em cada período letivo, matricular-se em até dois componentes 
curriculares de outros cursos por semestre ou ano letivos, obedecidas as normas específicas do 
curso a que está vinculado. 
§ 1o O discente poderá cursar um total máximo de oito componentes curriculares de outros cursos, 
desde que não ultrapasse o número de quatro componentes por curso. São excetuados aqueles 
considerados como componentes curriculares equivalentes aos de seu curso. 
 
CAPÍTULO VIII 
DA CRÍTICA E DO AJUSTE DE RENOVAÇÃO DA MATRÍCULA 
 
Art. 125. A crítica de renovação da matrícula é o procedimento realizado pela Coordenação de 
Curso que visa garantir o atendimento às Normas da Graduação e das normas específicas de cada 
curso. 
 
Art. 126. A crítica deverá ser efetuada levando também em consideração a(s) seguinte(s) 
situação(ões): 
I – choque de horário; 
II – falta de co e pré-requisito; 
III – matrícula com carga horária superior ao limite máximo estabelecido no Projeto Pedagógico; 
IV – turma não oferecida para o curso; 
V – excesso de discentes por turma; 
VI – para permitir a integralização do curso; 
VII – cancelamento de turma. 
 
Art. 127. A crítica de renovação da matrícula é de inteira responsabilidade da Coordenação de 
Curso e deverá ser feita e divulgada antes do período definido em Calendário Acadêmico para a 
efetivação dos ajustes. 
 
Art. 128. O ajuste de renovação da matrícula poderá ser solicitado pelo discente, desde que sua 
solicitação original tenha sido alterada na crítica efetuada pela Coordenação de Curso. 
 
Parágrafo único. Caso o discente não se enquadre na situação de que trata este artigo, poderá 
solicitar a inclusão ou exclusão de um único componente curricular. 
 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
16
Art. 129. Serão aceitas solicitações de ajuste de renovação da matrícula, atendidas as disposições 
do art. 126 destas Normas, apenas no período definido no Calendário Acadêmico aprovado pelo 
CONGRAD. 
 
Parágrafo único. Caso o discente não compareça para ajustar a renovação da matrícula, a 
Coordenação de Curso tem total autonomia para realizar o ajuste necessário. 
 
 
CAPÍTULO X 
DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA 
 
Art. 134. O discente regular pode requerer, junto à DIRAC, o trancamento de sua matrícula, ou 
seja, a suspensão parcial (trancamento parcial) ou total (trancamento geral) de suas atividades 
acadêmicas e, sendo deferido, fica inteiramente responsável pelas conseqüências decorrentes de seu 
pedido. 
 
 
SEÇÃO I 
DO TRANCAMENTO GERAL DE MATRÍCULA 
 
Art. 135. No trancamento geral de matrícula serão consideradas três modalidades: 
 
I – Trancamento Solicitado: suspensão temporária dos estudos requerida pelo discente antes de 
transcorridos 3/4 do período letivo, no prazo estabelecido no Calendário Acadêmico; 
II – Trancamento Automático: suspensão temporária automática dos estudos no período letivo em 
que o discente não renovar sua matrícula no prazo estabelecido no Calendário Acadêmico; 
III – Trancamento Automático por Abandono: suspensão temporária automática dos estudos no 
período letivo em que o discente foi reprovado por insuficiência de freqüência em todos os 
componentes curriculares nos quais se inscreveu. 
 
Art. 136. No total, o trancamento geral de matrícula somente será efetuado por até dois semestres 
letivos, consecutivos ou não, para os cursos semestrais, ou um ano, para os cursos anuais. 
 
Art. 137. O despacho da suspensão total das atividades acadêmicas será dado pela Coordenação de 
Curso e dependerá de justificativa, acompanhada de documentos comprobatórios, da total 
impossibilidade de o discente freqüentar o curso no período correspondente à solicitação. 
 
Art. 138. É vedado o trancamento geral no primeiro ano letivo nos cursos anuais e nos dois 
primeiros semestres letivos para os cursos semestrais da UFU, exceto por motivos de força maior, 
caracterizados na Lei Civil como acontecimentos estranhos à ação ou à vontade humana, de efeitos 
previsíveis ou imprevisíveis, porém inevitáveis, devidamente comprovados por autoridade pública 
que ateste o envolvimento do discente em tais acontecimentos. 
 
Art. 139. Os períodos letivos com trancamento geral não são computáveis no tempo máximo de 
que o discente dispõe para integralizar o curso. 
 
Art. 141. Cessada a causa que motivou o trancamento solicitado antes de findar os períodos 
trancados, o discente pode requerer o retorno à situação de discente regular para o semestre 
subseqüente, desobrigando-se de cumprir o restante do período de trancamento que ainda restaria. 
 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
17
Art. 142. Somente os discentes em situação de trancamento geral poderão requerer, ao Colegiado 
de Curso, a prorrogação de trancamento, por motivo de força maior, devidamente comprovado, no 
máximo por mais dois períodos letivos para cursos semestrais e um ano letivo para cursos anuais, 
nos casos abaixo discriminados: 
 
I – se o discente for acometido de doença grave, comprovada em avaliação e laudos médicos; 
II – se o discente for agraciado com bolsa de estudos no exterior; 
III – se os pais, responsáveis, cônjuges ou o próprio discente tiverem que se afastar do País a 
serviço, para participar de trabalho em organizações internacionais ou para atividades junto ao 
Governo de outros países. 
 
 
SEÇÃO II 
DO TRANCAMENTO PARCIAL DE MATRÍCULA 
 
Art. 145. O trancamento parcial de matrícula pode ser concedido uma única vez, em cada 
componente curricular, devendo ser solicitado antes de decorrido 1/3 do semestre ou ano letivo, 
conforme data prevista no Calendário Acadêmico e desde que sejam atendidas estas Normas, 
inclusive as específicas do curso. 
 
§ 1o Esgotado o prazo previsto no Calendário Acadêmico, o Colegiado de Curso poderá conceder o 
trancamento parcial ao discente com problemas de saúde que não puder, devido às características do 
componente curricular, ser atendido pelo regime excepcional. Ao fazer o trancamento, esse discente 
deve atender às normas gerais de matrícula da Universidade. 
 
§ 2o Em casos de força maior, devidamente comprovados, o Colegiado de Curso poderá conceder, 
por mais uma única vez, o trancamento parcial num mesmo componente curricular. 
 
Art. 146. Não poderá ser concedido trancamento parcial que resulte em vinculação inferior a dois 
componentes curriculares. 
 
 
TÍTULO VI 
DO ALUNO ESPECIAL 
 
Art. 147. Para atualização e ampliação de conhecimentos será permitida, a discentes de cursos de 
graduação regularmente matriculados em outras IES e aos portadores de diploma de curso superior, 
a matrícula como aluno especial, mediante existência de vagas e aprovação em processo seletivo 
prévio. 
 
Art. 149. O processo seletivo para aluno especial deverá ser realizado pelo Colegiado de Curso,utilizando a análise do Histórico Escolar e pelo menos um dos seguintes critérios: 
 
I – desempenho acadêmico; 
II – provas. 
 
Art. 150. O candidato aprovado no processo seletivo específico poderá efetuar até quatro 
matrículas em componentes curriculares como aluno especial. 
 
Parágrafo único. O candidato poderá cursar esses componentes em, no máximo, quatro semestres 
ou dois anos consecutivos, para o caso de cursos semestrais ou anuais, respectivamente. 
 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
18
Art. 151. Matrículas como aluno especial, concedidas a candidatos externos, não caracterizam 
vínculo destes com a UFU, para qualquer efeito, sendo os mesmos considerados discentes não 
regulares. 
 
 
CAPÍTULO I 
DA MATRÍCULA COMO ALUNO ESPECIAL 
 
Art. 159. Em nenhuma hipótese, será permitido o trancamento parcial ou geral de matrícula para 
aluno especial. 
 
Art. 160. Os componentes curriculares em que o aluno especial for reprovado entrarão no cômputo 
geral de matrículas permitidas, sendo vedada nova matrícula no mesmo componente curricular. 
 
 
CAPÍTULO I 
INDICADORES DE RENDIMENTO ACADÊMICO 
 
Art. 158. O desempenho global do discente será expresso pelo Coeficiente de Rendimento 
Acadêmico – CRA e pela Média Geral Acumulada – MGA, os quais constarão do Histórico 
Escolar. 
 
Parágrafo único. O CRA será calculado ao término de cada período letivo, com três casas decimais 
e cumulativamente em relação aos períodos anteriores. 
 
Art. 159. A fórmula para cálculo do CRA é: 
 
 
 
onde: 
 
CHc: carga horária cursada (componentes curriculares cursados com aprovação e componentes 
curriculares cursados com reprovação); 
CHm: carga horária matriculada (componentes curriculares cursados com aprovação, componentes 
curriculares cursados com reprovação e componentes curriculares com trancamento parcial); 
CHrf: carga horária em componentes curriculares com reprovação por frequência. 
 
Art. 161. Nas situações em que não estiver explícita a utilização do CRA, poderá ser utilizada a 
MGA como indicador de desempenho acadêmico. 
 
Parágrafo único. A fórmula para cálculo do MGA é: 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
19
CAPÍTULO II 
DA AVALIAÇÃO 
 
Art. 165. A avaliação será feita por componente curricular, abrangendo os aspectos de assiduidade 
e aproveitamento acadêmico. 
 
Art. 166. Para cada componente curricular serão distribuídos 100 pontos, em números inteiros e, no 
mínimo, em duas oportunidades diferentes para os cursos de regime semestral e, em três 
oportunidades, para os cursos de regime anual. 
 
Art. 167. Para ser aprovado o discente precisa alcançar, no mínimo, 60 pontos no aspecto do 
desempenho acadêmico e 75% no aspecto da assiduidade às atividades curriculares efetivamente 
ministradas. 
 
Art. 168. Havendo discordância quanto ao resultado do aproveitamento final do componente 
curricular (freqüência e ou nota), o discente poderá entrar com recurso junto ao Colegiado de Curso, 
via requerimento consubstanciado, no prazo de dez dias úteis, contados a partir do início do 
semestre letivo subseqüente ao que o discente tenha cursado o componente. 
 
 
SEÇÃO I 
DA VISTA E REVISÃO DE ATIVIDADE AVALIATIVA 
 
Art. 167. O docente deverá, obrigatoriamente, divulgar as notas obtidas pelos discentes nas 
atividades avaliativas no prazo de quinze dias úteis, a contar da data de sua realização, exceto em 
situações excepcionais, previstas no Plano de Ensino, ou em casos de força maior. 
 
Parágrafo único. Os meios utilizados pelo docente para divulgação das notas deverão ser 
estabelecidos pelo Colegiado de Curso. 
 
Art. 168. O docente deverá conceder aos discentes o direito à vista das atividades avaliativas, num 
prazo de dez dias úteis após a divulgação dos resultados das referidas atividades. 
§ 1o A vista da última atividade avaliativa do semestre ou ano letivo deverá ocorrer até o último dia 
do período letivo. 
§ 2o No ato da vista de uma atividade avaliativa, o discente poderá solicitar ao docente a revisão da 
nota atribuída ao conjunto da atividade ou a partes específicas, indicando os motivos. 
§ 3o Caso o pedido de revisão não seja atendido no ato da vista da atividade avaliativa, o docente 
terá prazo de cinco dias úteis para responder ao discente, mantendo ou alterando a nota atribuída. 
 
Art. 169. Caso o discente ainda tenha motivos, poderá solicitar revisão, no prazo de cinco dias úteis 
após a resposta do docente, encaminhando requerimento com justificativas fundamentadas à 
Coordenação do curso em que estiver matriculado. 
§ 1o O Coordenador de Curso tem autonomia para deferir ou não o requerimento. 
§ 2o Verificada a necessidade de revisão, o Coordenador de Curso deve tomar providências para 
que, no prazo de cinco dias úteis, o docente apresente, por escrito, suas justificativas. 
 
Art. 170. O docente pode elevar a nota, apresentando as necessárias considerações, confirmar a 
nota, aduzindo as razões dessa decisão, ou reduzi-la, no caso exclusivo de constatação de engano no 
somatório dos pontos. 
Parágrafo único. O docente deverá comunicar o resultado da revisão ao Coordenador de Curso por 
escrito. 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
20
Art. 171. Em face da decisão, o discente poderá recorrer ao Colegiado de Curso, no prazo de cinco 
dias úteis após tomar conhecimento desta, mediante requerimento fundamentado. 
§ 1o Sendo deferido o recurso, o Colegiado de Curso determinará a formação de uma banca que, no 
prazo de cinco dias úteis, emitirá parecer conclusivo. 
§ 2o A banca, composta por, no mínimo, dois professores da área do conhecimento em que se insere 
o componente curricular a que se refere a avaliação, ou de área afim, poderá confirmar ou alterar a 
nota dada pelo docente. 
 
Art. 172. As avaliações dos componentes curriculares: práticas específicas, Estágio Obrigatório e 
Trabalho de Conclusão de Curso, bem como aquelas de caráter prático ou instrumental, são 
regulamentadas por normas específicas dos cursos e não admitem revisões. 
 
Art. 173. Vencidos os prazos estipulados para pedidos de revisão, o docente deverá devolver aos 
discentes todas as provas e outros tipos de avaliações do componente curricular. 
§ 1o Após a devolução, não mais se admitirá pedido de revisão de nota. 
§ 2o Após sessenta dias úteis, a contar do término do semestre ou ano letivo, as provas e outros tipos 
de avaliações dos componentes curriculares que não forem procuradas pelos discentes poderão ser 
descartadas. 
 
SEÇÃO II 
DA AVALIAÇÃO FORA DE ÉPOCA 
 
Art. 177. O professor pode, a seu critério e independentemente de justificativas, conceder a 
avaliação fora de época ao discente, respeitados os prazos de vista e revisão de atividade avaliativa, 
previstos por estas Normas. 
 
Art. 178. Caso o discente tenha o seu pedido de avaliação fora de época recusado pelo professor, 
poderá requerer ao Colegiado de Curso outra avaliação em substituição àquela a que esteve 
impedido de comparecer, no prazo de cinco dias úteis da realização da mesma, mediante 
justificativa documentada. 
 
§ 1o São considerados impedimentos para comparecer à avaliação: 
 
I – exercícios ou manobras efetuadas na mesma data e hora, em virtude de matrícula no NPOR (Lei 
no 4.375, de 17/8/64); 
II – doença confirmada por atestado médico; 
III – luto pelo falecimento de parentes; 
IV – qualquer outro fato relevante devidamente comprovado, a critério do Colegiado de Curso. 
 
§ 2o Caso, por motivos de força maior, o discente não puder interpor o requerimento no prazo 
fixado neste artigo, poderá requerer, em data posterior, outra avaliação em substituição àquela em 
que esteve impedido de comparecer. 
§ 3o Caso o Colegiado de Curso defira o requerimento, o docente terá cinco dias úteis para marcar a 
data de realização da avaliação. 
 
SEÇÃO II 
DO FORMULÁRIO DE REGISTRO DE FREQÜÊNCIA 
 
Art. 183. O formulário de registro de freqüência é o documento oficial de registro e controle de 
presença dos discentes às aulas e outras atividades acadêmicas. 
 
 
Introdução àEngenharia Civil 
 
 
21
Art. 185. No preenchimento das freqüências, o professor deverá consignar uma presença ou 
ausência para cada hora-aula efetivamente ministrada. 
 
§ 1o As faltas não são abonadas. 
 
§ 2o Ocorrendo algum erro no registro de que trata este artigo, o professor deve fazer a devida 
ressalva, datá-la e assiná-la. 
 
§ 3o É vedado ao professor inserir ou excluir nome de discente no formulário de registro de 
freqüência, sem prévia e escrita autorização do Coordenador de Curso. 
 
§ 4o O professor deverá publicar mensalmente, até o quinto dia útil do mês subseqüente, um 
relatório de faltas para o acompanhamento dos discentes. 
 
CAPÍTULO II 
DA ABREVIAÇÃO DO TEMPO DE DURAÇÃO DE CURSO 
 
Art. 201. O discente regular que tenha extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por 
exame de suficiência, poderá ter abreviado o tempo de duração de seu curso. 
 
Parágrafo único. O exame de suficiência consiste em oportunidade de progressão curricular, por 
meio de avaliação de conhecimentos e habilidades das quais o discente é portador e que são objeto 
de estudo em determinado componente curricular, visando atender discentes com excelência de 
domínio na área de conhecimento em questão. 
 
Art. 202. A aprovação em exame de suficiência de um componente curricular dispensa o discente 
de cursá-lo na forma regular, sendo-lhe atribuídos os respectivos resultados. 
 
Art. 204. Para requerer exame de suficiência em um determinado componente curricular, o discente 
deve atender às seguintes condições: 
 
I – ter cumprido os pré-requisitos estabelecidos para matrícula no referido componente curricular; 
II – não ter sido reprovado no componente curricular; 
III – não ter realizado exame de suficiência para o mesmo componente curricular ou componente 
equivalente a ele; 
IV – ter CRA igual ou superior 85 pontos. 
 
§ 1o O discente poderá anexar à sua inscrição documentos que atestem ser portador de 
conhecimento, habilidade ou competência relativos ao componente curricular. 
 
§ 2o A solicitação do discente para exame de suficiência será analisada pelo Colegiado de Curso, 
para deferimento, se atendidas as condições expressas neste artigo. 
 
Art. 205. O exame de suficiência será elaborado e aplicado por banca examinadora especial 
composta por, no mínimo, três docentes, designada pelo Conselho da Unidade Acadêmica à qual 
está vinculado o componente curricular. 
 
CAPÍTULO III 
DA PERDA DE VAGA 
 
Art. 206. O discente perderá o direito a sua vaga na UFU quando ocorrer: 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
22
I – abandono de curso; 
II – desistência; 
III – desligamento; ou 
IV – jubilamento. 
 
Art. 207. Será considerado abandono de curso: 
I – quando o discente atingir o limite permitido de trancamentos gerais e deixar de matricular-se no 
período letivo imediatamente subseqüente; ou 
II – quando o discente deixar de matricular-se por dois períodos letivos consecutivos ou por quatro 
períodos letivos não consecutivos. 
 
Art. 208. Será considerado desistente oficial o discente que comunicar formalmente a desistência de 
sua vaga no curso. 
 
Art. 209. Será considerado desistente o discente que não frequentar, no mínimo, 75% da carga 
horária total dos componentes curriculares nos quais estiver matriculado, ou de outras atividades 
acadêmicas promovidas pelo curso, ministrada durante os dez primeiros dias letivos do semestre ou 
ano letivos de seu ingresso, ou formalizar sua desistência dentro desse prazo. 
 
Art. 210. Será considerado desligado o discente que incorrer em atos disciplinares nos casos 
previstos no Estatuto ou no Regimento Geral da UFU. 
 
Art. 211. Será considerado passível de jubilamento: 
I – o discente que não concluir o curso no tempo máximo previsto no Projeto Pedagógico do curso; 
II – o discente que tiver rendimento insuficiente. 
 
§ 1o O rendimento insuficiente fica caracterizado: 
I – quando, decorridos 70% de tempo máximo para a integralização, previsto no Projeto 
Pedagógico, o discente não tiver obtido aproveitamento em pelo menos 50% do número de 
componentes curriculares necessários para a integralização curricular; 
II – quando o discente não obtiver aproveitamento em nenhum componente curricular em que tiver 
se matriculado em três semestres ou dois anos letivos, consecutivos ou não, nos casos de curso 
semestral ou anual, respectivamente; 
III – quando o discente for reprovado em um mesmo componente curricular por quatro vezes, 
consecutivas ou não; 
IV – quando o discente obtiver CRA inferior a trinta em três semestres letivos ou dois anos letivos, 
consecutivos ou não, nos casos de curso semestral ou anual, respectivamente. 
 
Art. 212. Para contagem do tempo de integralização não serão contados os períodos de trancamento 
geral de matrícula. 
 
Art. 213. O discente perderá o direito à sua vaga, nas situações previstas no art. 206 destas Normas, 
após o encerramento de Processo Administrativo conduzido pelo Colegiado do Curso, observadas 
as disposições dos arts. 251 a 320 do Regimento Geral da UFU. 
 
CAPÍTULO IV 
DA DILAÇÃO DE PRAZO 
 
Art. 219. O Colegiado de Curso poderá conceder dilação do prazo máximo de integralização 
curricular a discentes que não puderem concluir o curso dentro do prazo máximo estabelecido no 
projeto pedagógico. 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
23
Art. 220. A solicitação de dilação de prazo de integralização curricular deverá ser feita pelo 
discente interessado ao Colegiado de Curso, no último semestre ou ano letivo do seu prazo máximo 
de integralização curricular. 
 
Parágrafo único. A data de solicitação de dilação do prazo máximo para integralização curricular 
deverá constar no Calendário Acadêmico e não deverá ser inferior a dois meses do término do 
semestre ou ano letivo. 
 
Art. 221. O discente terá direito à solicitação de dilação do prazo máximo de integralização 
curricular, quando: 
 
I – for portador de deficiências físicas, sensoriais ou afecções que importem em limitação da 
capacidade de aprendizagem, devidamente comprovadas mediante a apresentação de laudo médico; 
II – em casos de força maior, caracterizados na Lei Civil como acontecimentos estranhos à ação ou 
à vontade humana, de efeitos previsíveis ou imprevisíveis, porém inevitáveis, devidamente 
comprovados por autoridade pública que ateste o envolvimento do aluno em tais acontecimentos; 
III – que não se enquadrem nos incisos I e II, porém: 
a) já tenha cumprido, pelo menos, 80% do total da carga horária exigida para integralização 
curricular fixada no projeto pedagógico do curso; 
b) apenas lhe falte cumprir o estágio supervisionado ou trabalho de conclusão de curso. 
 
Art. 222. A dilação de prazo será concedida uma única vez e não poderá exceder a 50% do limite 
máximo para integralização curricular fixado no projeto pedagógico de cada curso. 
 
CAPÍTULO V 
DO REGIME ESPECIAL DE APRENDIZAGEM 
 
Art. 225. O Regime Especial de Aprendizagem se define pela dispensa da exigibilidade da presença 
do discente às atividades acadêmicas e substituição da presença por um plano de atividades. 
 
Art. 226. Poderão requerer os benefícios do Regime Especial de Aprendizagem os discentes 
amparados pelo que dispõem as Leis nos 4.375, de 17 de agosto de 1964, e 6.202, de 17 de abril de 
1975, o Decreto-lei no 1.044, de 21 de outubro de 1969, os Decretos nos 54.215, de 27 de agosto de 
1964, e 69.053, de 11 de agosto de 1971, e legislações pertinente e complementar. 
 
§ 1o Poderão se beneficiar do Regime Especial de Aprendizagem discentes nas seguintes situações: 
 
I – portadores de afecções mórbidas, congênitas ou adquiridas, que determinem distúrbios agudos 
ou agudizados, caracterizados por incapacidade física relativa, de ocorrência isolada ou esporádica, 
incompatível com a frequência aos trabalhos escolares, desde que se verifique a conservação de 
qualidades intelectuais e emocionais necessárias para o cumprimento de atividades escolares em 
novos moldes; 
II – discentes gestantes, a partir do oitavo mês,ou em situações decorrentes do estado de gravidez; 
III – discentes participantes, como representantes oficiais do Brasil, dos Estados ou dos Municípios, 
em congressos científicos; 
IV – discentes participantes de concursos ou competições artísticas ou esportivas, de âmbito 
nacional ou internacional, desde que registrados como competidores oficiais, em documento 
expedido por entidade oficial. 
§ 2o Para a concessão do Regime Especial de Aprendizagem referente aos casos enquadrados 
nos incisos I e II do § 1o deste artigo, o impedimento para frequentar as atividades acadêmicas 
deverá ser em período igual ou superior a dez dias. 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
24
§ 3o Não será concedido o Regime Especial de Aprendizagem ao discente que: 
I – não fizer a solicitação dentro dos prazos previstos nestas Normas; 
II – não anexar, na ocasião da solicitação, os documentos exigidos; e 
III – não se submeter a perícia médica pelo setor competente da UFU, quando for o caso. 
 
CAPÍTULO VI 
DA DISPENSA DE COMPONENTES CURRICULARES 
 
Art. 236. Dispensa de componente curricular é o reconhecimento do valor formativo equivalente a 
componentes do currículo da UFU, obrigatório(s), optativo(s) ou facultativo(s), cursado(s) com 
aproveitamento de forma regular ou isolada em IES autorizada pelo MEC. 
 
Art. 238. Os discentes ingressantes que pretendam dispensa de componente(s) curricular(es) 
deverão, por ocasião da matrícula, apresentar ao Coordenador de Curso a documentação necessária 
para que seja organizado o seu plano de estudos. 
 
§ 1o Para a análise de dispensa de componentes curriculares, os discentes interessados deverão 
apresentar Histórico Escolar original e os respectivos programas do(s) componente(s) curricular(es) 
objeto da solicitação. 
 
Art. 239. A dispensa de componentes curriculares será feita após cotejo de carga horária e de 
programas cumpridos pelo requerente com as exigências dos currículos ministrados na UFU. 
 
Art. 240. A adaptação de estudos, quando necessária, poderá ser feita por meio de: 
 
I – freqüência em determinado período de aulas, com avaliação correspondente à parte do programa 
identificado pelo professor responsável; 
II – somente freqüência em determinado período de aulas identificado pelo professor responsável; 
III – somente estudo de determinados tópicos do programa, orientado pelo professor e com 
avaliação sobre estes tópicos; 
IV – realização de trabalho escrito sobre determinados tópicos do programa, após estudos 
individuais, orientado pelo professor; 
V – avaliação global envolvendo todo o programa da disciplina, sem exigência de freqüência; 
VI – trabalho prático, demonstrativo de posse da habilidade desenvolvida no componente 
curricular; 
VII – outras formas propostas pelo professor responsável e aprovadas pelo Colegiado de Curso. 
 
Parágrafo único. Definida a forma de adaptação de estudos, a Coordenação de Curso comunicará a 
decisão à DIRAC e solicitará a emissão dos formulários de registro e controle adequados a cada 
caso. 
 
Art. 242. A dispensa de componentes curriculares não implica necessariamente na dispensa dos 
componentes curriculares que são pré-requisitos daqueles para os quais se concedeu dispensa. 
 
Art. 243. Os componentes curriculares dispensados não serão considerados para efeito de cálculo 
de CRA. 
 
Art. 244. Cabe ao Coordenador de Curso a decisão final sobre o reconhecimento de conteúdos e de 
cargas horárias dos componentes curriculares cumpridos, visando suas dispensas. 
 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
25
Parágrafo único. A Unidade Acadêmica responsável pelo componente curricular, quando 
solicitada, terá um prazo de dez dias úteis para se manifestar sobre a dispensa do componente 
curricular, após o qual, não havendo manifestação, caberá ao Coordenador de Curso a decisão. 
 
 
TÍTULO X 
DOS DOCUMENTOS ACADÊMICOS 
 
Art. 262. Caberá à DIRAC emitir os seguintes documentos acadêmicos: 
 
I – Histórico Escolar; 
II – certificado de conclusão de componente curricular isolado; 
III – certificado de aluno especial; 
IV – certidão de colação de grau; 
V – fichas de componentes curriculares; 
VI – diploma de graduação; 
VII – atestado de matrícula; 
VIII – carteira de identidade estudantil; 
IX – formulário de registro de conteúdo, frequência e resultados; 
X – atas de colação de grau; 
XI – demais documentos relativos às atividades acadêmicas dos discentes. 
 
TÍTULO XII 
DOS RECURSOS DAS DECISÕES 
 
Art. 269. Os casos de divergência acadêmica do discente com o professor poderão ser dirimidos: 
I – por reclamação escrita; ou 
II – por recurso formal, assinado e protocolado no setor responsável pelo atendimento ao discente e 
endereçado ao Coordenador do curso ao qual está vinculado. 
 
Art. 270. São instâncias acadêmicas de recurso: 
I – o Coordenador, nos casos de decisão do docente; 
II – o Colegiado de Curso, nos casos de decisão do Coordenador de Curso; 
III – o Conselho da Unidade Acadêmica, nos casos de decisão do Colegiado de Curso, de 
Departamento ou de estrutura equivalente, ou do Diretor da Unidade Acadêmica; 
IV – o CONGRAD, nos casos de decisão do Conselho da Unidade Acadêmica ou do Pró-Reitor de 
Graduação. 
§ 1o O Conselho Universitário constitui instância superior para julgamento de arguição de 
ilegalidade contra decisão do CONGRAD. 
§ 2o O recurso administrativo tramitará por, no máximo, três instâncias administrativas, salvo 
disposição legal diversa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
26
1.1.1.1.5555 Outras normas da UFUOutras normas da UFUOutras normas da UFUOutras normas da UFU 
 
 
1.5.1 Regime disciplinar do corpo discente* 
 
Art. 200. As penalidades disciplinares aplicáveis aos alunos da UFU são: 
I. advertência; 
II. suspensão; 
III. desligamento. 
 
Art. 201. As penas de advertência serão aplicadas nos seguintes casos: 
I. por desrespeito a qualquer membro da comunidade universitária; 
II. por desobediência às determinações de qualquer servidor da UFU no exercício de suas funções; 
III. nos casos de manifestação de desrespeito às normas vigentes na UFU, qualquer que seja a 
modalidade; 
IV. todas as vezes em que ficar configurado um deliberado procedimento de indisciplina. 
 
Art. 202. As penas de suspensão serão aplicadas nos seguintes casos: 
I. por agressão ou ofensa a qualquer membro da comunidade universitária; 
II. por dano material causado ao patrimônio; 
III. nos casos de reincidência em infração já punida com advertência; 
IV. todas as vezes em que ficar configurada transgressão da ordem disciplinar. 
 
Art. 203. As penas de desligamento serão aplicadas nos seguintes casos: 
I. pela prática de atos incompatíveis com a moral, os bons costumes e com a dignidade escolar; 
II. por agressão ou ofensa pública aos dirigentes da UFU; 
III. nos casos de reincidência em infração já punida com suspensão; 
IV. nos casos em que for demonstrado ter o aluno praticado infração considerada grave. 
 
Art. 204. A penalidade será agravada em cada reincidência, o que não impede a aplicação, desde 
logo, de qualquer das penas, segundo a natureza e a gravidade da falta praticada. 
 
Art. 209. A apuração das infrações disciplinares far-se-á mediante processo administrativo 
disciplinar. 
 
Parágrafo único. A aplicação das penas de advertência e de suspensão por até dois dias, independem 
da instauração de processo. 
 
Art. 211. Comprovada a existência de dano patrimonial, o infrator ficará obrigado a ressarci-lo, 
independentemente das sanções disciplinares e criminais que, no caso, couberem. 
 
Art. 217. A penalidade disciplinar, exceto a de advertência, constará do Histórico Escolar dos 
alunos. 
 
Art. 219. A punibilidade por ato sujeito a sanção penal não exclui a pena disciplinar nem a sanção 
de natureza civil quando cabível. 
 
 
 
* Trechos extraídos do Regimento Geral da UFU 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
27
1.5.2 Colação de grau 
 
O Conselho de Graduação aprovou a Resolução 02/2003, de 16/05/2003, substituída pela Resolução04/2004 de 23/08/2004, estabelecendo normas para a Colação de Grau dos alunos dos cursos de 
Graduação da UFU, e pela qual ficaram “extintas na UFU as cerimônias de Colação de Grau 
festivas ou simbólicas, a partir do 2o Semestre de 2004, passando a existir apenas a Colação de Grau 
Oficial, de responsabilidade da Instituição”. 
 
Pela Resolução, a UFU só promoverá a Colação de Grau Oficial, regulamentada segundo as suas 
normas, e definida como “direito inalienável do aluno que tenha integralizado o currículo do seu 
curso”, por meio de “ato oficial, público e solene promovido pela Universidade Federal de 
Uberlândia - UFU, em que se celebra com mérito e honrarias a concessão do título obtido ao 
completar-se um curso de graduação”, “por curso ou agrupamento de cursos afins, a critério dos 
colegiados dos respectivos cursos”, “vedada a realização de cerimônia de Colação de Grau separada 
para grupos de alunos de turmas diferentes de formandos do mesmo curso em um período letivo”, 
dela podendo participar “somente os alunos que efetivamente integralizarem o currículo do 
respectivo curso de graduação”, ficando “proibida a participação simbólica de alunos que não 
estiverem aptos a colar grau”. 
 
A Resolução impede a representação da UFU em eventos que não sejam da Colação de Grau 
Oficial, por parte de professores e servidores técnico-administrativos da Instituição, 
considerando-se falta grave a sua transgressão, uma vez que “a cerimônia de Colação de Grau será 
presidida pelo Reitor ou pelo representante por ele indicado”. 
 
 
1.5.3 Recepção aos calouros 
 
A Reitoria da Universidade Federal de Uberlândia realiza em todo início de semestre, a 
RECEPÇÃO AOS CALOUROS(AS) da UFU. Mas esta não é uma recepção qualquer, toda a 
administração superior participa, incluindo aqui Reitor, Vice-Reitor, Pró-Reitores, Prefeito 
Universitário, além da presença de Coordenadores de Curso, Diretores de Unidades Acadêmicas e 
Técnicos Administrativos. 
 
A Reitoria se apresenta aos calouros(as) e aos pais, namorados(as), esposas, maridos, amigos(as), 
parentes, convidados(as) de nossos(as) calouros(as) e, nesta oportunidade, manifesta a todos(as) 
os(as) convidados(as) sua alegria e prazer em, mais uma vez, receber os(as) ingressante(s). 
 
Homenageia alunos(as) de todos os cursos e seus pais, e troca informações, deixando as portas da 
Universidade abertas a essa comunidade especial, desejando sucesso e ao mesmo tempo a 
permanência da parceria na educação dos nossos futuros estudantes. 
 
 
 
 
 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
28
1.1.1.1.6666 Programas especiais de ensinoProgramas especiais de ensinoProgramas especiais de ensinoProgramas especiais de ensino,,,, de pesquisade pesquisade pesquisade pesquisa 
e de extensãoe de extensãoe de extensãoe de extensão 
 
 
a) Iniciação Científica (IC) 
 
PIBIC - PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 
O CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a FAPEMIG 
(Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais) concedem bolsas de Iniciação 
Científica, via Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFU (PROPP), a alunos regularmente 
matriculados em cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento. 
 
O objetivo deste programa de pesquisa é iniciar o aluno na produção do conhecimento e permitir a 
sua convivência com o procedimento científico e sua integração com o ensino e a extensão. 
 
Duas vezes por ano, primeiro semestre CNPq e segundo semestre FAPEMIG, a PROPP divulga 
edital público de chamada para participação nestes programas. 
 
 
PIVIC - PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLUNTÁRIA 
Funciona em fluxo contínuo, ou seja, o aluno pode se inscrever a qualquer momento. As regras são 
as mesmas do PIBIC, com exceção de que não há bolsa. 
 
 
b) Programa de Educação Tutorial (PET) 
 
O PET é um programa destinado a grupos de alunos que demonstrem potencial, interesse e 
habilidades destacadas em cursos de graduação. Os alunos selecionados recebem apoio financeiro 
na forma de bolsa e, sob a orientação de um professor tutor, desenvolvem atividades na área do 
ensino, da pesquisa e da extensão. 
 
O Programa tem por objetivo estimular a melhoria do ensino de graduação, oferecendo uma 
formação acadêmica de excelente nível, integrada à futura atividade profissional do aluno. 
Destaca-se, ainda, o trabalho desenvolvido coletivamente, o que difere de outras modalidades de 
incentivo individuais. 
 
O processo de seleção leva em conta o currículo e o histórico escolar do aluno, podendo haver 
entrevista, dinâmica de grupo, apresentação oral e prova escrita, entre outros critérios. 
 
c) Programa de Bolsas de Graduação 
 
O objetivo principal do Programa de Bolsas de Graduação da PROGRAD é de estimular a melhoria 
do ensino da graduação, por meio do desenvolvimento de novas práticas e experiências pedagógicas 
no âmbito do curso. 
 
O Programa de Bolsas de Graduação é organizado em subprogramas temáticos, com focos 
específicos, de acordo com as seguintes configurações básicas: 
 
 
Introdução à Engenharia Civil 
 
 
29
I. Subprograma InclUFU – congrega projetos que objetivam criar condições e oportunizar o acesso 
e a permanência de estudantes com necessidades educacionais especiais, por meio da formação de 
redes de apoio ao atendimento educacional especializado de forma a complementar ou suplementar 
o processo de formação na graduação. 
 
II. Subprograma Educação Básica e Profissional – projetos que propiciam a interação de estudantes 
de graduação orientados por professores ou técnicos das unidades especiais (Escola de Educação 
Básica e Escola Técnica de Saúde) a desenvolverem atividades nestas unidades. 
 
III. Subprograma Experiência Institucional – articula projetos que possibilitem a experiência dos 
estudantes com o mundo do trabalho nas estruturas acadêmico-administrativas da Universidade 
Federal de Uberlândia, no âmbito de sua formação acadêmica. 
 
IV. Subprograma Apoio aos Laboratórios de Ensino – estimula projetos que viabilizem a 
participação do estudante de graduação na organização e funcionamento dos laboratórios que 
desenvolvem ações de ensino na Graduação, Educação Básica e Profissional. 
 
V. Subprograma Projetos Pedagógicos dos Cursos – composto por projetos que podem contribuir 
para implementação e avaliação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, assim como ações relativas à 
criação de novas metodologias e ao desenvolvimento de materiais didáticos. 
 
 
d) Monitoria 
 
A monitoria é uma experiência pedagógica oferecida ao discente regularmente matriculado num 
curso de graduação e tem por objetivos desenvolver no discente o interesse pela carreira do 
magistério superior e proporcionar a cooperação entre o corpo discente e o corpo docente em 
benefício da qualidade do ensino ministrado pela Instituição. 
 
O exercício da monitoria será desenvolvido ao longo de um período letivo, semestral ou anual, 
sendo permitida a sua prorrogação. A monitoria pode ser remunerada ou não-remunerada. A 
admissão de monitores será feita mediante processo seletivo dirigido pela Coordenação de Curso. 
 
e) Intercâmbio internacional 
 
Atualmente a UFU possui quase sessenta convênios com instituições localizadas em mais de vinte 
países. A formalização, por meio de convênios e protocolos, das relações internacionais e 
interinstitucionais estabelecidas entre a UFU e outras universidades e centros de pesquisa, situados 
no âmbito nacional e internacional, possibilita contatos entre alunos, professores e pesquisadores de 
diferentes instituições, gera pesquisas e publicações coletivas e, principalmente, intensifica os laços 
de cooperação e amizade imprescindíveis para o crescimento e o aprimoramento institucional 
(www.dri.ufu.br). 
 
Como fruto dos acordos internacionais já estabelecidos, a UFU promove eventos internacionais em 
diferentes áreas, recebe em seu corpo docente como professores-pesquisadores visitantes,

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