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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO SUPERIOR DE FARMÁCIA EPIDEMIOLOGIA DO H1N1 NO BRASIL E NO MUNDO Goiânia 2021 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO SUPERIOR DE FARMÁCIA EPIDEMIOLOGIA DO H1N1 NO BRASIL E NO MUNDO Relatório apresentado no Curso de Farmácia da UNIP, como requisito para a aprovação na disciplina de Atividades Práticas Supervisionadas do 1° período Jordana Serrano Hamann / RA D2776I2 Goiânia 2021 2 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO SUPERIOR DE FARMÁCIA Alunos relacionados ao tema principal escolhido: 1 - Jornada Serrano Hamann / RA D2776I2 Tema: Epidemiologia do H1N1 no Brasil e no mundo. Orientador da disciplina de Atividades Práticas Supervisionadas: Prof. ARISNEIDI Goiânia 2021 3 Sumário Resumo …………………………………… ... ….…… 5 Abstract ……………………………………….….…... 5 Introdução ……………………………….….……….. 6 Metodologia …………………….……………….…… 7 Revisão de literatura …………………………………8 Conclusão ……...……………………....……………10 Referências ………………………….…………..….12 4 Resumo A H1N1 é um vírus da família orthomomyxoviridae que possui oito genes, dos quais dois possibilitam a entrada na célula e sua disseminação para outras. Em 2009 foram confirmados em 213 países casos de influenza pandêmica, com aproximadamente 16.713 mortes registradas. Abstract H1N1 is a virus in the orthomomyxoviridae family that has eight genes, two of which allow entry into the cell and its spread to others. In 2009, pandemic influenza cases were confirmed in 213 countries, with approximately 16,713 deaths recorded. 5 Introdução A maior pandemia historicamente registrada, conhecida como gripe espanhola, é causada pelo vírus influenza A H1N1, ocorreu em 1918-1919, determinando alta morbidade e mortalidade (mais de 20 milhões de mortes em todo o mundo). Esse vírus persiste na população por mais de 90 anos e continua a causar epidemias e pandemias. O vírus afeta, principalmente, os suínos, causando doenças respiratórias nesses animais e tem a capacidade de infectar humanos por contato próximo. Os vírus da influenza têm oito genes, dos quais dois são responsáveis pela codificação de proteínas virais de superfície (hemaglutinina - H e neuraminidase-N), que possibilitam a sua entrada na célula e sua posterior disseminação para outras. Os primeiros casos relatados no início da atual pandemia aconteceram no México em março de 2009. Até 06 de julho de 2009, a Organização Mundial de Saúde havia registrado 94.512 casos, em 122 países, com 429 mortes - taxa de letalidade de 0,45%. A maioria dos casos de doença grave ou fatal eram jovens e adultos de meia idade, previamente saudável, sendo, portanto, diferente da influenza sazonal, na qual a mortalidade é mais comum entre crianças, idosos ou pessoas com comorbidades. 6 Epidemiologia da influenza A (H1N1) no Brasil e no mundo em 2009 foi caracterizada por uma pandemia, com grande número de casos clinicamente leves e tem uma baixa taxa de letalidade. A pandemia é fortemente afetada pelo clima. Nos trópicos houve casos isolados e surtos sem afetar a saúde. Em regiões de clima temperado, a chegada do inverno acelera o espalhamento, resultando em um pico epidêmico que dura várias semanas, isso acontece nos E.U.A no sul, no Chile, Argentina, Uruguai e Brasil. Em nosso país, os casos ocorrem principalmente nas regiões sul e sudeste. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a recombinação genética do vírus da influenza e suas mudanças finais, podem levar ao surgimento de novas epidemias. Portanto, devemos nos preparar com antecedência para possíveis situações. Aumento da demanda por serviços de saúde ambulatoriais e hospitalares. É neste ponto que precisamos organizar as atividades de vigilância, estudos epidemiológicos para entender o comportamento da gripe e fortalecer a capacidade de resposta à ajuda desenvolvendo intervenções oportunas e eficazes. O programa de vigilância epidemiológica para a pandemia de H1N1 2009 contém dois módulos: um módulo resolve o problema de monitoramento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e Detectar e investigar surtos de síndrome de influenza em ambientes restritos. Visa uniformizar os procedimentos de notificação e investigação dos casos de Pandemia de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e surto de síndrome de influenza (SG). 7 Metodologia Este estudo constitui-se de revisão de leitura sobre a epidemiologia do H1N1 no Brasil e no mundo. Para iniciar a busca das referências na língua portuguesa, foi acessado o site Scielo, Google acadêmico e Periódicos da saúde. Foram então acessados, no período de 12 de maio de 2021 a 18 de maio de 2021. As referências obtidas que constituíram esta amostra foram, primeiramente, catalogadas, monografadas e analisadas. Assim, apenas os artigos de periódicos, monografias de cursos de especialização, dissertações de mestrado e teses de doutorado foram analisados. Algumas dificuldades encontradas para a coleta de dados foram a não disponibilização de alguns resumos e também alguns resumos não conterem informações sobre as abordagens metodológicas e objetivos, tanto dos artigos, quanto de monografias, dissertações e teses. Apesar dessas dificuldades encontradas em algumas produções, foi possível obter as informações desejadas na grande maioria dos resumos. Revisão de literatura O maior surto de influenza A H1N1 foi registrado no século XIX determinando uma alta morbidade e mortalidade. Nas primeiras duas semanas de abril de 2009, os sistemas de vigilância epidemiológica do México 8 e da Califórnia passaram a receber a notificação de casos de infecção humana com vírus da gripe. Na segunda quinzena de abril, a OMS falou sobre uma nova epidemia desse vírus e, três semanas depois, já haviam sido registrados aproximadamente 10 mil casos de influenza A H1N1. Em junho de 2009 a OMS havia declarado que a gripe suína havia alcançado o nível de pandemia. Em alguns dos 79 países que confirmaram casos, aproximadamente 2% dos pacientes desenvolveram doença grave, algumas vezes com pneumonias com rápida progressão. A maioria dos casos de doença grave ou letal eram registrados por jovens e adultos de meia idade, previamente saudáveis. A forma de transmissão do H1N1 é, na verdade, a mesma do coronavírus. Propaga-se por contato direto ou com secreções respiratórias com o infectado. A OMS apontou que pessoas com o vírus H1N1 podem infectar de 1,2 a 1,6 pessoas. Um estudo publicado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças afirmou que a proporção do novo coronavírus é de 2.79. Depois que uma pessoa é infectada com H1N1 os sintomas aparecem após três a sete dias, este período pode chegar a 14 Na época de Sars-Cov-2, a maioria dos casos não As complicações evoluíram para a cura. Como o novo coronavírus, Doenças crônicas como hipertensão, diabetes, doenças respiratórias, doenças cardíacas e Doenças do sistema nervoso e obesidade são fatores de risco que aumentam a chance de doenças Uma forma grave de gripe suína que morreu. Este tipo de existência Entre os casos internados no Brasil, 79% dos casos foram observados no ano de 2009. As medidas de prevenção e controle que foram adotadas, baseadas em intervenções não-farmacológicas, para reduzir o risco de adquirir ou 9 transmitir doenças agudas de transmissão respiratória, incluindo o novo vírus da influenza (A H1N1), são: ● Higienizar bem as mãos com água e sabão antes das refeições, antes de tocar os olhos, boca e nariz; ● Evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com a superfície; ● Proteger com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar; ● Manter ambientes ventilados. A pandemia de influenza possui mais de uma onda, na pandemia de 1957 a segunda onda ocorreu três meses após a primeira e a de 1968 teve sua segunda onda 12 meses depois da primeira. No Brasil a pandemia ocorreu entre 2009-2010, mas em 2019 foram registradosnovos casos de H1N, com aproximadamente 1.109 óbitos, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Em 2009, foi criado programa de vigilância epidemiológica para a pandemia de H1N1 contém dois módulos: A vigilância de casos de Síndrome Respiratória Grave Aguda - SRAG e o de detecção e investigação de surtos de síndrome gripal em ambientes restritos. A vigilância de casos de SRAG deve ser realizada pelos hospitais através dos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia (NHE), onde estes existirem, ou pela equipe de Vigilância Epidemiológica municipal em conjunto com Secretaria de Estado da Saúde. Será considerado como surto de síndrome gripal a ocorrência de pelo menos três casos de SG em ambientes fechados/restritos, com intervalo de até sete dias entre as datas de início de sintomas dos casos. Um dos principais fatores para o baixo índice de mortes, em relação ao número de pessoas infectadas, durante a 10 pandemia de H1N1 foi o fato de haver na época medicamentos antivirais capazes de combater a influenza A. Outro fator que contribuiu para controlar a disseminação do novo subtipo de H1N1 foi o desenvolvimento de uma vacina ainda em 2009. Conclusão Fatores básicos com mortalidade relativamente baixa Os fatos sobre as pessoas que foram infectadas durante a pandemia de H1N1 são Medicamentos antivirais que podem resistir ao vírus. Outro elemento que ajuda a controlar a propagação do novo subtipo H1N1 são as vacinas que foram desenvolvidas em 2009. Em conclusão Os registros históricos mostram que desde o século 16, o mundo experimentou Existem pelo menos três pandemias causadas pelo vírus da gripe a cada 100 anos. o maior Isso inclui a gripe espanhola, que matou aproximadamente 50 milhões de pessoas. o que Ocorrido em 2009-2010, a Organização Mundial da Saúde registrou 94.512 Houve 429 mortes em 122 países. A principal razão para a baixa incidência Em comparação com outros anos de pandemia, o número de mortos foi igual em 2009 Desenvolvimento de vacinas. 11 Referências 1. Enserink M. Swine Flu names evolving faster than swine flu itself. Science.2009; 324:871. Disponível em:http://www.sciencemag.org/cgi/content/summary/324/ 5929/871. 2. Ministério da Saúde. Situação epidemiológica da influenza pandêmica (H1N1) 2009 no mundo e no Brasil, até a semana epidemiológica 47 de 2009. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/boletim_influ enza_se_47.pdf. 3. Machado AA. Infecção pelo vírus influenza A (H1N1) de origem suína: como reconhecer, diagnosticar e prevenir. J Bras Pneumol [serial on the Internet]. 2009 May;35(5):464-469. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S1806-3713200900050001&lng=en. 4. Informe Epidemiológico Influenza Pandêmica (H1N1) 2009 12 http://www.sciencemag.org/cgi/content/summary/324/5929/871 http://www.sciencemag.org/cgi/content/summary/324/5929/871 http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/boletim_influenza_se_47.pdf http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/boletim_influenza_se_47.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-3713200900050001&lng=en http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-3713200900050001&lng=en 5. Chin D Y, Mosley WM, Poland DJ, Rush D, Johnson O. Epidemiologic studies of type B influenza in 1961-1962. Am J Publ Health. 1963;53:1068-74. Disponível em:http://ajph.aphapublications.org/cgi/reprint/53/7/1068? view=long&pmid=14020865 6. Revista Médica de Minas Gerais. Influenza A (H1N1): Histórico, estado atual no Brasil e no mundo, perspectivas. Dirceu B. Greco; Unaí Tupinambás; Marise Fonseca. Disponível em: http://rmmg.org/artigo/detalhes/467 13 http://ajph.aphapublications.org/cgi/reprint/53/7/1068?view=long&pmid=14020865 http://ajph.aphapublications.org/cgi/reprint/53/7/1068?view=long&pmid=14020865 http://rmmg.org/artigo/detalhes/467
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