AVA 1 - A Prática e a Tendência do Empreendedorismo

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Entrega da Avaliação - Fórum de Discussão [AVA 1]
A Prática e a Tendência do Empreendedorismo
 
O programa de pesquisa Global Entrepreneurship Monitor – GEM, de abrangência mundial, é uma avaliação anual do nível nacional da atividade empreendedora. Teve início em 1999 e, atualmente, no mundo, o GEM é o maior estudo contínuo sobre a dinâmica empreendedora. 
De acordo com o GEM, em 2016 acentuou-se a mudança no cenário da economia brasileira que se iniciou em 2014 e continuou em 2015. A desaceleração econômica do país nesses três anos culminou com um período recessivo que começou com a crise nos mercados internacionais, tornou-se mais grave com a continuada queda do preço das commodities, e, especialmente, com a crise. Esse cenário se mostrou menos favorável ao empreendedorismo por oportunidade e, em decorrência da situação de maior desocupação no país, acarretou um incremento no empreendedorismo por necessidade. Foi o que se viu em 2015, sendo que, em 2016, a participação relativa dos dois tipos de empreendedorismo praticamente repetiu os números do ano anterior. 
Fonte: GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR (GEM). Empreendedorismo no Brasil: 2016. Coordenação de Simara Maria de Souza Silveira Greco; diversos autores. Curitiba: IBQP, 2017. 
Diante do exposto no estudo da GEM e dos conteúdos apresentados na nossa disciplina, construa uma análise que identifique os principais motivos que levaram à mudança quanto ao tipo de empreendedorismo no país. Justifique sua resposta trazendo exemplos que a comprovem e apresente as referências que embasam sua análise. 
Para completar sua resposta e defender seu ponto de vista, não se esqueça de comentar sobre os posts dos colegas (mínimo de duas participações). 
Resposta:
 Apesar do momento crítico que vivemos, uma coisa podemos ter certeza, do quanto o Brasileiro é inovador e empreendedor. E não podemos resumir somente a este fato, porque, sempre fomos a população mais empreendedora no mundo, abrindo mais negócios e automaticamente, arriscando mais economicamente. Mesmo com todas as dificuldades e obstáculos, a população se reinventa para continuar no mercado de trabalho e veem como oportunidade expandir suas habilidades para conseguir uma renda extra. 
 Devido a economia estar em baixa, o número de desempregos cresce, a interrupção de contratos de trabalho aumenta, e muitas empresas optam por manter seu quadro efetivo com redução da carga horaria, fazendo com que a população busque o empreendedorismo.
 Hoje, a população pode escolher as opções que melhor se encaixam. No âmbito formal, temos as lojas físicas e virtuais, e no âmbito informal, temos as vendas boca a boca, no bairro, os anúncios pelas redes sociais, fazendo com que o empreendedorismo esteja em alta e cada vez mais evidente.
 
 Com base nas pesquisas do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o Brasil teve,
aproximadamente, 25% da população adulta abrindo um novo negócio ou até mesmo com um negócio de 3,5 anos de atividades, com isso alcançando o maior patamar de empreendedores iniciais dos últimos 20 anos em 2020. 
 Temos como exemplo de micro empreendedorismo as lojas virtuais que foram abertas durante o período da pandemia. Dentre elas, lojas de bolos, bebidas, comidas, roupas, bijuterias, sapatos, entre outras. Antes do período da pandemia, conhecíamos diversas lojas renomeadas, mas hoje em dia o número de empreendedores locais, do nosso bairro e adjacências cresceu absurdamente, assim como os criadores de conteúdo digital, o famoso influencer, que dedicam o tempo para se manter ativo nas redes sociais.
 Apesar do crescimento que esse mercado abrange, no geral, empreender também tem seus riscos, e uma coisa é certa, nesse mercado você tem que estar disposto a recomeçar sempre que necessário, e dependendo do ponto de vista, isso pode ser bom, ou ruim.
Referência: 
https://exame.com/negocios/releases/relatorio-da-gem-indica-que-a-maioria-dos-
empreendedores-abre-um-negocio-devido-a-oportunidades-e-nao-por-necessidade/
https://www.jornalcontabil.com.br/brasil-um-dos-paises-mais-abrem-negocios-no-
mundo/
Gabriela Donola