Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ORÇAMENTO PÚBLICO ORÇAMENTO PÚBLICO A CONTABILIDADE E SEU CAMPO DE APLICAÇÃO • Definição A Contabilidade é definida como a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro dos atos e fatos da administração de qualquer entidade, seja ela pública ou privada, com ou sem fins lucrativos . 1. Organização e execução do orçamento; 2. Normas para registro das entradas de receita; 3. Normas para registro dos desembolsos da despesa; 4. Registro e controle das variações patrimoniais; 5. Normas para prestações de contas; (Governo e PF) UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.111/07 “Adicionalmente, as novas demandas sociais estão a exigir um novo padrão de informações geradas pela Contabilidade Pública, e que seus demonstrativos – item essencial das prestações de contas dos gestores públicos – devem ser elaborados de modo a facilitar, por parte dos seus usuários e por toda a sociedade, a adequada interpretação dos fenômenos patrimoniais do setor público, o acompanhamento do processo orçamentário, a análise dos resultados econômicos e o fluxo financeiro.” UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO ORÇAMENTO CAIXA PATRIMÔNIO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS x PRINCÍPIOS CONTÁBEIS ORÇAMENTO PÚBLICO (PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO A PARTIR DO FLUXO DE CAIXA) PERIÓDICO INGRESSOS (Receitas Orçamentárias) GASTOS (Despesas Orçamentárias) PATRIMÔNIO PÚBLICO (RECURSOS À DISPOSIÇÃO DO ESTADO) CONTÍNUO ATIVOS PASSIVOS PL +/- Varições Patrimoniais (Aumentativas / Diminutivas) FORMA LEGAL ESSÊNCIA SOBRE A FORMA PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS Fonte: Prof. João Eudes UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO Exercício Financeiro Regime Contábil Questões a Definir UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Estrutura da Lei 4.320/64: TITULO I – Da Lei Orçamentária TITULO II – Da proposta orçamentária TITULO III – Da elaboração do orçamento TITULO IV – Do exercício financeiro TITULO V – Dos créditos especiais TITULO VI – Da execução orçamentária TITULO VII – Dos fundos especiais TITULO VIII – Do controle da execução orçamentária TITULO IX – Da Contabilidade • Capitulo I – Disposições gerais • Capitulo II – Da Contabilidade Orçamentária e Financeira • Capitulo III – Da Contabilidade Patrimonial e Industrial • Capitulo IV – Dos balanços. TITULO X – Das autarquias e outras entidades TITULO XI – Disposições finais. O rç am e n to e C ai xa P at ri m ô n io ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Alterações do Patrimônio 1. Orçamento – tem como foco os fatos que se relacionam diretamente com o fluxo financeiro da entidade. 2. Contabilidade – tem como foco as alterações do patrimônio da entidade. Autorizaçã o de Gasto CONTABILIDADE ORÇAMENTO OBJETOS DISTINTOS QUAL A CONCLUSÃO QUE PODEMOS CHEGAR? ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO Regime Orçamentário Art. 35 Pertencem ao exercício financeiro: As receitas (orçamentárias) nele arrecadadas As despesas (orçamentárias) nele legalmente empenhadas Regime Contábil (ver art. 100 e 104) As receitas (Variações Patrimoniais Aumentativas) e as despesas (Variações Patrimoniais Diminutivas) devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO É todo aparelhamento do ente público, ordenado para gerir serviços públicos, visando à satisfação das necessidades da sociedade. Por meio da administração pública, cabe aos administradores públicos gerenciar os programas governamentais, a fim de cumprir os objetivos e metas estabelecidas no plano de governo quanto aos aspectos da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Conceito UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Composição da Adm. Pública • Administração Direta – Poder Legislativo – Poder Executivo – Poder Judiciário • Administração Indireta – Autarquia – Empresa Pública – Sociedade de Economia Mista – Fundação • Administração Auxiliar ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO • Poder Executivo • Poder Legislativo • Poder Judiciário • Órgãos Autônomos – Tribunais de Contas e Ministério Público • Autarquias • Fundações Públicas • Empresas Estatais Dependentes (apenas que utilizam recursos à conta do orçamento público para despesas de custeio e investimentos específicos) ADMINISTRAÇÃO DIRETA CENTRALIZADA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA DESCENTRALIZADA CAMPO DE APLICAÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO Fonte: João Eudes UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Orçamento Público • Orçamento Público é um planejamento materializado pela Lei Orçamentária, onde o Governo, em quaisquer de seus níveis, relaciona, de forma legal, o seu programa de trabalho, que contém planos de custeio, investimentos, inversões e obtenção de recursos, tudo para o preenchimento de suas necessidades funcionais. ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ATIVIDADES DO ESTADO MODERNO Justiça Planejamento Seg Pública Orçamento Defesa Nacional RH Controle Integrado Atv Fim ____________________Atv Meio Educação Patrimônio Saúde / Saneamento Documentação Transporte Cont Interno dos Poderes Urbanismo Agricultura Adm e Apoio Políticas e Estratégicas ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA POLÍTICA ORÇAMENTÁRIA • Se refere especificamente aos gastos, com a forma de aplicação dos recursos, conforme a dimensão e a natureza das atribuições do poder público, bem como a capacidade e a disposição para o financiamento pela população. ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA • Governo - representa a parte do estado relativa à administração dos negócios públicos, como também destinado ao atendimento das necessidades da sociedade onde se insere. • Esta administração é exercida através dos serviços públicos. ORÇAMENTO PÚBLICO POLÍTICA ORÇAMENTÁRIA UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA É o conjunto de atividades e bens que são exercidos ou colocados à disposição da coletividade, visando abranger e proporcionar o maior grau possível de bem- estar social ou de prosperidade pública. ORÇAMENTO PÚBLICO SERVIÇOS PÚBLICOS Serviços Privativos do Estado Serviços de Utilidade Pública Prestação de Serviços Mista Por Concessão Por Permissão UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS– CONTABILIDADE PÚBLICA Para onde o dinheiro vai De onde o dinheiro vem Aplicação dos Recursos Origem dos Recursos Receitas Despesas ORÇAMENTO PÚBLICO Necessidades COLETIVAS e do ESTADO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Ciclo Orçamentário Elaboração da Proposta Orçamentária = Iniciativa do Poder Executivo Discussão / Aprovação = emendas - voto do relator - redação final - votação em plenário – sansão – veto – promulgação e publicação Execução orçamentária e financeira Avaliação / Controle ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Exercício Financeiro Elaboração e Aprovação Avaliação e Controle EXECUÇÃO ano civil art. 34 da Lei 4.320/64 Ciclo Orçamentário Anterior ao ano civil Posterior ao ano civil ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA PLANEJAMENTO EXECUÇÃO AVALIAÇÃO CONTROLE O O = ORÇAMENTO ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Peças Orçamentárias !!!! Instrumentos de controle? O que é isso? Pra que servem ??? ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Plano Plurianual • Previsto no art. 165 da CF • Função de estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da administração para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas a programas de duração continuada, abrangendo um período de quatro exercícios. ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA • É o elemento através do qual o governo ordena suas ações com a finalidade de atingir os seus objetivos ou metas; • É instituído por lei; • Estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública; • Os investimentos cuja execução seja levada a efeito por períodos superiores a um exercício financeiro, só poderão ser aplicados se previamente incluídos no PPA ou se nele incluídos por autorização legal. ORÇAMENTO PÚBLICO Plano Plurianual UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Plano Plurianual – PPA 1988 1991 1996 2000 2004 2008 2011 1995 1999 2003 2007 UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA • Orienta a elaboração do orçamento; • Busca sintonizar a LOA com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidas no PPA; • Compreende as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente; • Dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. ORÇAMENTO PÚBLICO Lei de Diretrizes Orçamentárias UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Lei de Diretrizes Orçamentárias • CF, art. 165, parágrafo segundo; • art. 4 da LRF; • A LRF Amplia Suas Prerrogativas: • Critérios e formas de limitação de empenho, na ocorrência de: arrecadação da receita inferior ao esperado (metas de resultado nominal e primário) e/ou recondução de dívida aos seus limites ORÇAMENTO PÚBLICO Pela LRF = Obrigações constitucionais e pagamento do serviço da dívida UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Lei de Diretrizes Orçamentárias • Resultado primário para redução da dívida e despesas com juros • Condições e Exigências para Transferências de Recursos a Entidades Públicas e Privadas ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA • Há, ainda, os Anexos da LDO, novidade trazida pela LRF: Anexo de Metas Fiscais (§ 1º, art. 4) e o Anexo de Riscos Fiscais (§ 3º, art. 4) ORÇAMENTO PÚBLICO Lei de Diretrizes Orçamentárias UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Anexo de Metas Fiscais • O que são Metas Fiscais? É o que se espera arrecadar, gastar e o que sobra, visando ao pagamento de juros e o principal da dívida flutuante ou fundada. Essa sobra é chamada de Superávit Primário. ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Anexo de Metas Fiscais • Resultado Primário – diferença entre receitas e despesas, excluídos os juros e o principal da dívida, tanto pagos como recebidos. • Resultado Nominal – diferença entre todas as receitas arrecadadas e todas as despesas empenhadas. ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Anexo de Riscos Fiscais • Avalia os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. Ex. Ações Judiciais ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO Lei de Diretrizes Orçamentárias Anexo de Metas Fiscais AMF Anexo de Riscos Fiscais ARF $ LDO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA • Visa a concretizar os objetivos e metas propostas no PPA, segundo as diretrizes estabelecidas pela LDO • Estabelece a mensuração monetária tanto das Receitas quanto das Despesas Públicas para o cumprimento de seus objetivos ORÇAMENTO PÚBLICO Lei Orçamentária Anual UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Lei Orçamentária Anual art. 5 da LRF, trouxe exigências tais como: • Demonstrativo da compatibilidade da programação com as metas da LDO previstas no respectivo Anexo de Metas Fiscais ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Lei Orçamentária Anual • Documento revelando como se compensarão as renúncias de receitas e os aumentos de despesas de caráter continuado • Reserva de Contingência definida com base na Receita Corrente Líquida para atendimento de passivos contingentes e outros riscos ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO (ADCT) Art. 35, § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas: I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa; II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa; III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. Legislação UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Execução provisória do PLOA – Regra da LDO Art. 68. Se o PLOA de 2010 não for sancionado pelo Presidente da República até 31/12/2009, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de: I – despesas que constituem obrigações constitucionais ou legais da União, relacionadas na Seção I do Anexo V desta Lei; II – bolsas de estudo no âmbito do CNPq, da Capes e do IPEA, e bolsas de residência médica e do PET......; IV – ações de prevenção a desastres,classificadas na subfunção Defesa Civil; V – formação de estoques públicos vinculados ao programa de garantia dos preços mínimos; VI – despesas com a realização das eleições de 2010; VII – outras despesas correntes de caráter inadiável; e VIII – cota de importação de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica, no valor fixado no exercício financeiro anterior pelo Ministério da Fazenda. § 1º As despesas descritas no inciso VII deste artigo estão limitadas a 1/12 do total de cada ação prevista no PLOA de 2010, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei. CASOS ESPECIAIS - EXEMPLO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Síntese • PPA - Lei do Plano Plurianual Vigência: 4 anos (início no 2º ano de mandato) Conteúdo: Diretrizes, objetivos e metas regionalizadas para despesa de capital e para as relativas aos programas de duração continuada • LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias Vigência: anual Conteúdo: metas e prioridades a serem contempladas no Orçamento; orienta a elaboração do orçamento; alterações na legislação tributária; política de aplicação das agências financeiras de fomento • LOA - Lei Orçamentária Anual Vigência: anual Conteúdo: Orçamentos Fiscal; da Seguridade Social e de Investimento das Estatais ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Os programas do PPA têm metas e indicadores quantificados A LDO explicita metas e prioridades para cada ano A LOA prevê recursos para sua execução Interação PPA / LDO / LOA UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA O Paralelo com a família Quais os nossos sonhos para os próximos 4 anos? Quais serão as diretrizes para realizar esses sonhos e quais as prioridades pro ano seguinte? Plano Plurianual Diretrizes para o Orçamento UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA O Paralelo com a família Agora vamos fazer o orçamento da Família incluindo todas as receitas e despesas? Orçamento UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Tipos de Elaboração 1) Legislativo; 2) Executivo; 3) Misto. ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Tipos de Orçamento Tipos Legislativo Executivo Misto Poderes PL PE PL PE PL PE Elaboração X X X Votação X X Aprovação X X X Execução X X X Controle X X X Aprova ou rejeita os vetos propostos pelo Executivo Sanciona e promulga a Lei, podendo propor veto ao texto aprovado pelo Legislativo Elabora o projeto de lei Discute, altera e aprova o projeto de lei Poder Executivo Poder Legislativo Trâmite Legal Introd. a Parte IIIUFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Elaboração/ Revisão do PLPPA Elaboração da PLDO Elaboração da PLOA Discussão, Votação e Aprovação da PPA, LDO e LOA Execução Orçamentária e Financeira Controle e Avaliação da Execução Orçamentária Licitação e Contratação Ciclo de Gestão - Competências MP MP/SOF Congresso Por órgão MF/STN CGU & TCU e CN Introd. a Parte IIIUFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Princípios Orçamentários São aquelas regras mais fundamentais e que funcionam como norteadoras da prática orçamentária. São um conjunto de premissas que devem ser observadas durante cada etapa da elaboração do orçamento. ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Princípios Orçamentários Substanciais Formais ou de Apresentação Específicos às Receitas ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Princípios Orçamentários Anualidade A vigência do orçamento deve ser de um ano, normalmente coincidindo com o ano civil (é o caso do Brasil) . A LRF vem reforçar este princípio ao estabelecer que as obrigações assumidas no exercício sejam compatíveis com os recursos financeiros obtidos no mesmo exercício. Unidade O orçamento deve ser uno: a lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal referente aos poderes públicos, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações, e ainda o orçamento de investimentos das empresas e o orçamento da seguridade social. ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Princípios Orçamentários Universalidade O orçamento deve compreender as receitas e os gastos necessários para a manutenção dos serviços públicos pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. Este Princípio é também denominado princípio do orçamento bruto. Equilíbrio Neste princípio fica evidente que os valores autorizados para a realização das despesas no exercício deverão ser compatíveis com os valores previstos para a arrecadação das receitas. Receita Prevista = Despesa Fixada, observando- se: a) equilíbrio: Receitas Próprias X Despesas Ordinárias; b) operações de crédito limitadas às despesas de capital. ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Receitas = = Despesas Correntes Correntes Impostos Pessoal Contribuições Juros Taxas Outras Desp. Corr. Capital Capital Alienação de Bens Investimentos Operações de Crédito Inversão Financeira Amortização Operações de Crédito =< Despesa de Capital 1.000 1.000 1000 1000 1000 00 Regra de Ouro x Equilíbrio Capítulo 7 “LRF, Art.12... § 2º O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária”. Fonte: Paulo Henrique Feijó UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Receitas = = Despesas Correntes Correntes Impostos Pessoal Contribuições Juros Taxas Outras Desp. Corr. Capital Capital Alienação de Bens Investimentos Operações de Crédito Inversão Financeira Amortização Operações de Crédito =< Despesa de Capital 1.000 1.000 2500 2500 1000 1500 1.500 1.500 Regra de Ouro x Equilíbrio Capítulo 7 LRF, Art.32, § 3º Para fins do disposto no inciso V do § 1o, considerar-se-á, em cada exercício financeiro, o total dos recursos de operações de crédito nele ingressados e o das despesas de capital executadas, observado o seguinte: Fonte: Paulo Henrique Feijó UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Receitas = = Despesas Correntes Correntes Impostos Pessoal Contribuições Juros Taxas Outras Desp. Corr. Capital Capital Alienação de Bens Investimentos Operações de Crédito Inversão Financeira Amortização 1500 1500 1.500 1.500 “Regra de Ouro da LRF” Capítulo 7 LRF, Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos. Fonte: Paulo Henrique Feijó UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Princípios Orçamentários Exclusividade A LOA não poderá conter dispositivo estranho à fixação das despesas e previsão das receitas. Especificação São vedadas as autorizações globais, tanto para arrecadar tributos como paraaplicar os recursos financeiros. LRF, Art. 4º, § 4º É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada. ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Princípios Orçamentários Exclusividade A LOA não poderá conter dispositivo estranho à fixação das despesas e previsão das receitas. Especificação São vedadas as autorizações globais, tanto para arrecadar tributos como para aplicar os recursos financeiros. LRF, Art. 4º, § 4º É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada. ORÇAMENTO PÚBLICO Exceções: a) autorização para abertura de créditos suplementares; b) contratação de operações de crédito; c) autorização p/ destinação do superávit ou cobertura do déficit UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Princípios Orçamentários Publicidade CF, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e...: A publicação deve ser feita no Diário Oficial. Clareza O orçamento deve evidenciar de forma fácil seus quadros e planejamentos, sem se descuidar das exigências das técnicas ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Princípios Orçamentários Uniformidade O mesmo que consistência, ou seja, o orçamento deve manter uma padronização ou uniformização de seus dados, a fim de possibilitar que os usuários possam realizar comparações entre os diferentes anos ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Princípios Orçamentários Não afetação da Receita Todos os recursos devem ser recolhidos a uma caixa única do Tesouro, sem discriminação quanto à sua destinação. “Nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos. (Giacomoni)” Legalidade da Tributação - Limitações que o Estado possui quanto ao seu poder de tributar. São vedados: a) exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; b) instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente; c) cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; d) cobrar tributos no mesmo exercício em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Princípios Orçamentários Não afetação da Receita Todos os recursos devem ser recolhidos a uma caixa única do Tesouro, sem discriminação quanto à sua destinação. “Nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos. (Giacomoni)” Legalidade da Tributação - Limitações que o Estado possui quanto ao seu poder de tributar. São vedados: a) exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; b) instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente; c) cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; d) cobrar tributos no mesmo exercício em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou ORÇAMENTO PÚBLICO CF: “Art. 167. São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 (TRANSFERÊNCIAS AOS MUNICÍPIOS) e 159 (FPM, FPE, FNO/FNO/FCO,IPI-EXP e CIDE), a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º(MINÍMO COM SAÚDE), 212 (MINÍMO COM EDUCAÇÃO) e 37, XXII (ATIVIDADE DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA), e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo (PRESTAÇÃO DE GARANTIA OU CONTRAGARANTIA À UNIÃO E PARA PAGAMENTO DE DÉBITOS PARA COM ESTA);” “IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.” UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO Princípios Orçamentários Precedência A autorização prévia das despesas constitui um ato obrigatório para o Poder Legislativo UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Créditos Adicionais ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Créditos Adicionais • Tipos – Suplementar – Especial – Extraordinários • Incorporação ao Orçamento • Autorização para abertura • Vigência ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Reabertura de Créditos Ano X1 Ano X2 Especial Extraordinário Obs: Somente os créditos ESPECIAIS e EXTRAORDINÁRIOS poderão ser reabertos, suplementar não. Art. 167. § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. 31/08 PLOA 31/12 Encerramento do exercício 4 meses Capítulo 7 ORÇAMENTO PÚBLICO Fonte: Paulo Henrique Feijó UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Créditos Adicionais • Recursos para Abertura – superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; – os provenientes de excesso de arrecadação; – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em leis; – o produto de operações de crédito autorizadas para este fim. ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Créditos orçamentários Fontes de Recursos Superávit Financeiro Excesso de Arrecadação Operações de Crédito Anulação de Dotação Reserva de Contingência Recursos sem Despesas 4320/64 Decreto Lei 200/67 CF 88 Fonte: Paulo Henrique Feijó UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO Receitas Públicas ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO R$ ORÇAMENTO R$ CAIXA R$ CAIXA R$ = ANTES AGORA ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Receitas Públicas • As receitas constituem os recursos financeiros auferidos pelo Estado para atender as necessidades da Administração, aumentando sua disponibilidade, e que podem ou não incorporar definitivamente o patrimônio público ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Receitas Públicas • Classificações: – Quanto à natureza: • Orçamentária • Extraorçamentária – Quanto à Categoria Econômica: • Corrente - efetivas • Capital – não efetivas ou por mutações ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Receitas Correntes Tributária De Contribuições Patrimonial Agropecuária IndustrialDe Serviços Transferências Correntes (origem tributária de outras esferas e não tributárias) Outras Receitas Correntes ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Tributos Segundo o CTN, art. 16, “imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.” “A taxa tem por fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.” (CTN, art. 77). A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Receitas de Capital ORÇAMENTO PÚBLICO –Operações de Créditos –Alienação de Bens –Amortização de Empréstimos – Transferências –Outras receitas de capital (Remuneração do Tesouro Nacional/Resultado do BACEN) UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Receitas Públicas • Quanto ao poder de tributar – Federal – Estadual – Municipal • Quanto à Coercitividade – Economia privada ou originária – Economia pública ou derivada ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Receitas Públicas • Estágios – Previsão – Lançamento – Arrecadação – Recolhimento • Dívida Ativa – Tributária – Não Tributária ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Codificação da Receita • É como a Receita é visualizada nas Demonstrações Contábeis e Orçamentárias, obedecendo o Plano de Contas do Órgão. ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA NÍVEIS DESDOBRAMENTO CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ESPECIFICAÇÃO 1º Categoria Econômica 1000.00.00 Receita Corrente 2º Origem 1100.00.00 Receita Tributária 3º Espécie 1110.00.00 Impostos 4º Rubrica 1112.00.00 Imp s/ Patrimônio e a Renda 5º Alínea 1112.04.00 Imp s/ Renda e Proventos 6º Subalínea 1112.04.10 Pessoas Físicas ORÇAMENTO PÚBLICO Qualquer crédito da fazenda pública, de natureza TRIBUTÁRIA ou NÃO TRIBUTÁRIA, formalmente reconhecido e registrado, cujo pagamento não tenha sido efetuado pelo devedor no prazo legalmente estabelecido, após esgotados todos os esforços do credor, na esfera administrativa, para recebê-lo. Dívida Ativa A inscrição é um requisito pra que a Administração Pública acione o judiciário para a cobrança do crédito. UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO Uma vez que o crédito tenha sido inscrito em dívida ativa, será proposta ação de cobrança judicial com a Certidão de Dívida Ativa. Todo recebimento de dívida ativa, qualquer que seja a forma, deve corresponder a uma receita orçamentária e à simultânea baixa do crédito registrado anteriormente em conta contábil do ativo do ente. UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO Procuradoria –Geral da Fazenda Nacional (PGFN) – responsável pela apuração da liquidez e certeza dos créditos da União, tributário ou não, a serem inscritos em Dívida Ativa, e pela representação legal da União. Procuradoria-Geral Federal (PGF) – é competente para apurar a certeza e liquidez dos créditos das autarquias e fundações públicas federais, inscrevê-los em Dívida Ativa e proceder à cobrança amigável e judicial, bem como pela representação judicial e extrajudicial dessas unidades. EXCETUAM-SE A ESSA REGRA AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS E A REPRESENTAÇÃO DO BANCO CENTRAL DO BRASIL. Competência para Inscrição UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO A dívida ativa é cobrada por meio da emissão da certidão da dívida ativa da fazenda pública da União inscrita na forma da lei, valendo como título de execução. As receitas decorrentes de dívida ativa tributária ou não tributária devem ser classificadas como outras receitas de capital. No governo federal, dívida ativa são créditos da fazenda pública de natureza tributária ou não tributária, exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento. Acerca da cobrança e classificação da dívida ativa, julgue os seguintes itens. C E UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Despesa Pública ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Despesas Públicas São os gastos fixados pelo Estado na Lei Orçamentária, destinados a execução dos serviços públicos e aos aumentos patrimoniais, a realização dos compromissos com a dívida pública e a restituição das importâncias recebidas a título de cauções, fianças, depósitos e consignações. ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Despesas Públicas • Classificações: –Quanto à natureza: • Orçamentária • Extraorçamentária –Quanto à Categoria Econômica: • Corrente - efetivas • Capital – não efetivas ou por mutação ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Despesas Públicas • Corrente – Custeio – Transferências Correntes • Capital – Investimentos – Inversões – Transferências de Capital ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Estágios da Despesas – Fixação (CF/88) – Empenho (art. 58) – Liquidação (art. 63) –Pagamento ORÇAMENTO PÚBLICO Ordinário Estimativo Global UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Despesas Públicas • Restos a Pagar – Processados – Não Processados • Dívida Passiva – Flutuante – Fundada ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA X1 X2 Empenho Não liquidado RP Processado Inscrição de Restos a pagar Liquidado Condições para a inscrição do RP não processado •Disponibilidade de caixa; • Vigente o prazo do credor; • Interesse da Administração; • Destinar a atender transferências a instituições públicas ou privadas; • Corresponder a compromissos assumido no exterior. Não existe condição para inscrever em restos a pagar, pois já existe a dívida (o serviço já foi prestado). Lei 4.320/1964 Art. 36 Inscrevem-se em restos a pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro.(Princípio da anualidade) • Não Processados • Processados RP Não Processado Empenho UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA O pai “governo” distribui os créditos para os membros da família “órgãos” com validade de UM ano “princípio da anualidade” para seus gastos programados anteriormente. O Paralelo com a família Escolha da loja – Melhor proposta “Licitação” Os membros da família “passam” o cartão na loja – Reserva parte do orçamento ”Empenho” Entrega da mercadoria e da fatura – Verificação do serviço “Liquidação” UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Final do ano A mãe já recebeu a mercadoria “Liquidado”, mas ainda não pagou. A filha ainda não recebeu a mercadoria “Não liquidado” e ainda não pagou. Restos a pagarprocessados Restos a pagar não processados O Paralelo com a família Pagamento da fatura – Fim da obrigação “Pagamento” UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Execução Orçamentária X Execução Financeira Execução Orçamentária (PPA, LDO e LOA) Execução Financeira Planejamento Licitação Empenho Liquidação Previsão Lançamento Arrecadação Recolhimento Programação financeira Liberação Financeira Pagamento UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO Conforme o artigo 37 da Lei 4.320/64, são as despesas orçamentárias resultantes de compromissos assumidos, em EXERCÍCIOS ANTERIORES ÀQUELES EM QUE OCORRER O PAGAMENTO, para as quais não existe empenho inscritos em RESTOS A PAGAR porque foi cancelado ou não foi empenhado na época devida. DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES (DEA) UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO A DEA somente poderá ser paga desde que autorizada pelo Ordenador caso: • As despesas de exercícios encerrados, para os quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, mas que não tenham sido processadas, em época própria, tendo o credor cumprido a sua obrigação. • Restos a Pagar com inscrição interrompida, àqueles, que tenham sido cancelados e o credor tenha cumprido sua obrigação. • Os compromissos, decorrentes de obrigações de pagamento, criados em virtude de lei de reconhecimento após o encerramento do exercício. Neste caso não há necessidade de comprovar a existência de dotação específica à época. UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO Suponha que determinada lei preveja vantagem aplicável a determinado beneficiário da previdência social e que esse beneficiário protocole o pedido de pagamento do referido benefício depois de encerrado o exercício financeiro em que ocorreu o respectivo fato gerador. Nessa situação, o pagamento ao beneficiário deverá ser contabilizado como despesas de exercícios anteriores. Interessante mostrar uma questão deste tipo no modelo da CESPE: C UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO Suprimento de Fundos Concessão Limites Proibições Prestação de Contas (arts. 65 e 68/69 da Lei nº 4.320/64) É um adiantamento, colocado à disposição de um servidor, para realizar despesas que, por sua natureza e urgência, não possam aguardar o processo normal. UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Suprimento de Fundos Despesas de Pequeno Vulto Despesas de Caráter Sigiloso Despesas que exijam pronto pagamento Para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento; (Art. 45 Inciso I – Dec. 93.872/1986) Para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limites estabelecidos em Portaria do Ministério da Fazenda; (Art. 45 – Inciso III – Dec. 93.872/1986) Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; (Art. 45 – Inciso II – Dec. 93.872/1986) Lei 4.320/1964 (Artigos 68) O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Casos de Aplicação do Suprimento de Fundos ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Não se concederá suprimento de fundos: a responsável por dois suprimentos; a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor; a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; a servidor declarado em alcance. (responsável por desvio, falta ou diferença de valores em prestação de contas anteriores) a servidor que esteja respondendo a inquérito administrativo Restrições à Concessão de Suprimento de Fundos ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO Conta Única do Tesouro Art. 164. § 3º - As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei. Decreto n.º 93.872, de 23/12/1986 “Art. 1º A realização da receita e da despesa da União far-se-á por via bancária, em estrita observância ao princípio de unidade de caixa.” (...) §3º A posição líquida dos recursos do Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A., será depositada no Banco Central do Brasil, à ordem do Tesouro Nacional.” UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Agentes Conta Única do Tesouro Nacional Bancos Comerciais Unidades Gestoras Banco Central Capítulo 18 ORÇAMENTO PÚBLICO Fonte: Paulo Henrique Feijó UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA IN STN n.º 4/04, 30/08/2004 Art. 1º A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil, tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União a serem movimentadas pelas Unidades Gestoras da Administração Pública Federal, inclusive Fundos, Autarquias, Fundações, e outras entidades integrantes do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, na modalidade "on-line". Art. 2º A operacionalização da Conta Única do Tesouro Nacional será efetuada por intermédio do Banco do Brasil S/A, ou por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda. Agente Financeiro e Operacionalização Capítulo 18 ORÇAMENTO PÚBLICO UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Saída de Recursos da CUT Conta Única - Bacen Movimentações Internas Ingressos de Recursos na CUT Conta Única - Subcontas Capítulo 18 Subconta Previdência Subconta Dívida Subconta Tesouro ORÇAMENTO PÚBLICO Fonte: Paulo Henrique Feijó UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO O cálculo da remuneração é feito diariamente pelo BACEN e transferido à CUT a cada dez dias, no último dia do decêndio seguinte ao da apuração. Muito Importante: Embora seja receita de “juros” paga ao Tesouro Nacional, o Manual de Procedimentos de Receitas Públicas, trata a remuneração da CUT como RECEITA DE CAPITAL, e não como corrente. UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA ORÇAMENTO PÚBLICO 104 A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco do Brasil, tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União a serem movimentadas pelas unidades gestoras da administração pública federal, sendo operacionalizada por meio de ordem bancária, para pagamento dos credores da União. Interessante mostrar uma questão deste tipo no modelo da CESPE: E UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Inventário na Administração Pública A relação de todos os elementos ativos e passivos componentes do patrimônio com a indicação de valor desses elementos. Características: Bens Móveis e Imóveis e de Consumo Pelo menos uma vez ao ano Bens Patrimoniais número de registro fichas individuais identificação individual econtrole de localização constarão no balanço geral a inventariação e os demonstrativos de bens obedecerão o critério do preço de AQUISIÇÃO ou CONSTRUÇÃO. UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Inventário na Administração Pública Bens em Almoxarifado Escrituração diária e em ordem cronológica Ininterrupta, encerrando no final de cada exercício e reabrindo no seguinte Em caso de desconto por pagamento antecipado, reconhecê-lo como Receita e registrar o material pelo valor do empenho. Material de bonificação não alterará o valor unitário da aquisição. Documento próprio para registrar o recebimento A inventariação e os demonstrativos de bens obedecerão o critério do PREÇO MÉDIO PONDERADO. UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Inventário na Administração Pública Contabilização material permanente material de consumo para utilização imediata material de consumo que será estocado Incorporação no ativo permanente Registro nas contas de resultado Registro no ativo. Vai para resultado no momento do consumo, por meio das requisições de materiais. UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Inventário na Administração Pública A Secretaria de Saúde teve a seguinte movimentação do material denominado soro fisiológico nas seguintes datas Saldo Inicial de 900 litros a $ 12 Em 05/01 requisição de 600 litros Em 10/01 compra de 300 litros a $ 13/L Em 15/01 requisição e 500 litros Em 20/01 compra de 900 litros a $ 15/L Em 31/01 requisição de 400 litros Com base nos dados acima, qual o custo das requisições, segundo fórmula adotada na Administração Pública? Caso Prático de Controle de Bens em Almoxarifado UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA Inventário na Administração Pública Data Entrada Saída Saldo Quant. $ unit. $ total Quant. $ unit. $ total Quant. $ unit. $ total 01/01 900 12,00 10.800,00 05/01 600 12,00 7.200,00 300 12,00 3.600,00 10/01 300 13,00 3.900,00 600 12,50 7.500,00 15/01 500 12,50 6.250,00 100 12,50 1.250,00 20/01 900 15,00 13.500,00 1000 14,75 14.750,00 31/01 400 14,75 5.900,00 600 14,75 8.850,00 Final 1200 17.400,00 1500 19.350,00 600 14,75 8.850,00 UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA UFF - CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CONTABILIDADE PÚBLICA FIM.
Compartilhar