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CAVALHEIRO01-12 Aline (1) (cópia)

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17
REAPROVEITAMENTO DO ÓLEO DE COZINHA NAS ESCOLAS:
um estudo de caso.
Cavalheiro, J.
Lopes, F. R
RESUMO
Com este trabalho procurou-se identificar a logística reversa para o reaproveitamento do óleo de cozinha em duas escolas, sendo entrevistadas duas merendeiras e duas diretoras no que se refere aos fins do óleo utilizado na merenda dos alunos. Além disso, pesquisou junto a Associação de Fumicultores do Brasil – AFUBRA sobre o programa de coleta nas escolas. O trabalho é se suma importância, pois o resíduo do óleo de cozinha, gerado diariamente nos lares, indústrias e estabelecimentos, acaba sendo despejado diretamente nas águas, como em rios e riachos ou simplesmente em pias e vasos sanitários, indo parar nos sistemas de esgoto causando danos, como entupimento dos canos e o encarecimento dos processos das estações de tratamento, além de contribuir para a poluição do meio aquático, ou, ainda, no lixo doméstico. Desta forma, torna-se viável à necessidade de promover a conscientização dos estabelecimentos e da sociedade, sobre o óleo de cozinha descartado de forma inadequada que pode causar danos ao meio ambiente. Conclui-se a partir do referencial teórico das pesquisas realizadas que a reciclagem do óleo de cozinha é um dos meios de preservação do meio ambiente. Desta forma, o trabalho alcançou as expectativas, mostrando que é possível preservar o meio ambiente, mesmo através de técnicas simples, desde que com o apoio correto. 
PALAVRAS-CHAVE: Conscientização ambiental. Reciclagem. Meio ambiente.
1 INTRODUÇÃO
Este artigo está relacionado ao descarte de óleo de cozinha em duas escolas, sendo a primeira, a Escola de Educação Básica Profª Maria Paula Feres no município de Mafra-SC e, a segunda, Colégio Estadual Alvino Schelbauer, município de Rio Negro-PR. Neste mesmo trabalho, foi inserido dados da AFUBRA e sua estratégia de coleta nas escolas de Rio Negro e Mafra.
Essa temática é de suma importância face ao impacto ambiental provocado pelo óleo (azeite) oriundo da fritura e lançado em diferentes ecossistemas, além do perigo do reuso na alimentação humana.
Conforme Reis; Ellwanger e Flack, (2007) a má utilização do óleo de cozinha, traz perigos para população, estabelecer o regulamento técnico especifico para que o descarte de óleos nas cidades e comércios seja feito de maneira adequada para minimizar o descarte irregular e reduzir o impacto ambiental.
Segundo a Universidade de São Paulo USP (2008) um litro de óleo polui cerca de dez mil litros de água. As principais conclusões deste trabalho mostram algumas possibilidades de tratamento e aproveitamento do óleo de cozinha.
No que se refere à problemática de estudo, levantou-se o seguinte enunciado de problema para o desenvolvimento do artigo: quais os fins do óleo gerado nas cozinhas de duas escolas riomafrenses e o que é coletado pela Associação de Fumicultores do Brasil – Afubra?
Para responder esta pergunta, foram elaborados os seguintes objetivos, sendo o primeiro geral, assim descrito: Verificar como é feita a coleta do óleo (azeite) utilizado por duas escolas envolvidas na pesquisa e o destino das mesmas pela AFUBRA. Os demais, são caracterizados como específicos, subordinados ao geral, no qual procurou-se: descrever quais as implicações do óleo utilizado na cozinha para os ecossistemas, analisar as medidas de sensibilização ambiental utilizadas nas escolas para a coleta de óleo e, verificar os problemas encontrados pela comunidade (duas escolas) Estadual) para o descarte.
Por tratar-se de uma pesquisa quali-quantitativa, tem como hipóteses:
a) Nas escolas não há nenhuma campanha de sensibilização quanto à coleta de óleo;
b) Não existe nas escolas uma campanha de arrecadação do óleo pelos alunos.
c) Não houve nenhum projeto ambiental nas escolas visando a coleta de óleo.
Este artigo é do tipo exploratório, de caráter bibliográfico. Pesquisa Bibliográfica é a que se efetua tentando adquirir novos conhecimentos a partir de informações publicadas em livros, documentos, revistas, jornais, ou documentos similares (catálogos, folhetos, artigos, etc..) seu objetivo é desvendar, recolher e analisar as principais contribuições teóricas sobre determinado fato ou assunto. A pesquisa exploratória busca desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, com vistas na formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. 
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 TIPOS DE ÓLEOS VEGETAIS
Em todo o mundo existe uma grande diversidade de plantas oleaginosas e algumas são produzidas em território brasileiro. 
A ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (1999), na sua resolução RDC 482/99, descreve que são comercializados no Brasil os seguintes óleos vegetais, conforme disposto no Quadro 1.
	Milho
	Canola
	Gergelim
	Soja
	Girassol
	Palma
	Arroz
	Babaçu
	Azeite Saborizado
	Coco
	Uva
	Palmiste
	Algodão
	Oliva
	Amendoim
Quadro 1: Óleos vegetais comercializados no Brasil
Fonte:<http//: www.anvisa.com.br> (2014)
O óleo vegetal pode causar vários danos ao meio ambiente se for descartado de forma incorreta. A transformação do óleo em sabão é a forma mais recomendável para o reaproveitamento do mesmo. Uma diminuição significativa na poluição do meio ambiente poderia ser constatada com o reaproveitamento do óleo para fabricar sabão, mas exige cuidados por utilizar produtos químicos. O óleo também pode ser transformado em biodiesel.
Dos óleos comestíveis mais utilizados pelas donas de casa são:
Óleo de Soja: extraído da semente de soja, esse óleo é utilizado não só como fonte de alimento, mas também, vem se destacando na produção de biodiesel. A soja é a oleaginosa mais cultivada no Brasil que ocupa a 2º posição do ranking mundial da produção, perdendo apenas para os Estados Unidos.
Óleo de Milho: no Brasil o milho é o cereal mais cultivado depois da soja, originou-se nas Américas e logo foi difundido na Europa, Ásia e África. É extraído do germe de milho e considerado um óleo bastante saudável por dificultar a formação de gordura no sangue, sendo considerado um produto nobre para fins alimentícios.
Óleo de Girassol: um dos poucos vegetais que podem ser cultivados em clima frio, o girassol é uma planta de origem americana que foi utilizada como alimento pelos índios 
Fonte: ANVISA, 2007, Weiss, 1970 apud Gambarra, Francisco Fernandes, 2008).
2.2 CICLO DO ÓLEO DE COZINHA
O refugo de tudo aquilo que se usa, onde se acaba gerando o lixo, é um dos problemas mais graves enfrentados pela população mundial. O crescimento acelerado do consumo populacional tem contribuído para o aumento da geração de resíduos nas cidades, no qual requer uma atenção especial quanto à necessidade de saber como descartá-lo. Atualmente existem diversos procedimentos de como gerenciar esses resíduos, portanto muitas pessoas ainda não contribuem com o meio ambiente e acabam por descartar o óleo no ralo da pia, no lixo e em diversos locais inadequados. (ENVOLVERDE, 2010).
Castellanelli et al. (2007) alerta que o resíduo do óleo de cozinha, gerado diariamente nos lares, indústrias e estabelecimentos do país, devido à falta de informação da população, acaba sendo despejado diretamente nas águas, como em rios e riachos ou simplesmente em pias e vasos sanitários, indo parar nos sistemas de esgoto causando danos, como entupimento dos canos e o encarecimento dos processos das estações de tratamento, além de contribuir para a poluição do meio aquático, ou, ainda, no lixo doméstico – contribuindo para o aumento das áreas dos aterros sanitário
2.3 CONSEQUÊNCIA DO USO INCORRETO DE ÓLEO DE COZINHA
Segundo Ramos (2009) o óleo de cozinha usado, se jogado no ralo da pia, causa danos sob todos os aspectos. À saúde, financeiro, e ao ambiente. O acúmulo de sujeiras nos canos da sua residência gera mau cheiro e entupimentos, levando-nos a usar produtos químicos para limpeza e aumentando assim os riscos para a saúde, aumenta o custo com a compra de produtos e remédios, o ambiente interno e externo sofre degradação. A sequência desse roteiro de danos é a água,quando da chegada do óleo descartado incorretamente nos córregos e rios. Aí está seu maior potencial de contaminação.
2.3 CADEIA PRODUTIVA
2.3.1 Logística reversa
A vida de um produto no ponto de vista logística não termina com sua entrega ao cliente. 
A logística reversa é a área da logística empresarial que tem preocupação com o retorno ao ciclo de negócios ou produtivo de embalagens, bens de pós venda e de pós-consumo, agregando – lhes valores de diversas naturezas econômicas, ecológicas, legais, logísticas de imagens corporativas entre outro.
Muito se fala sobre a reciclagem e o reaproveitamento dos materiais reutilizados tornou-se fácil no meio empresarial e em vários fatores casa vez mais se destacam estimulando a responsabilidade da empresa sobre o fim da vida de um produto.
Figura 1- Reversibilidade do óleo de cozinha
Fonte: Logística Reversa https://www.google.com.br/search?q= cadeia+ logística+ do+óleo+de+ cozinha>. Acesso em 30 set. 2014
O conceito de logística reversa contempla o ciclo de vida, uma vez que a vida de um produto se estende até depois da entrega ao produto final (cliente).
Assim, o produto deve retornar ao ponto de origem para o reaproveitamento ou na pior das hipóteses do ponto de vista ambiental, o descarte. Por outro lado, no plano financeiro, o ciclo de vida de um produto, desde a compra da matéria-prima até a produção, armazenagem e estocagem.
O foco dado à logística reversa é o reaproveitamento e remoção de reforço feito logo após o processo produtivo, e o reaproveitamento de matérias para gerar novos lucros com preocupação ambiental.
Convém ressaltar que o planejamento reverso utiliza os mesmos processos que um planejamento convencional, uma vez que tratam de:
- nível de serviços;
- armazenagem;
- transporte;
- nível de estoque;
- fluxo de materiais e;
- sistema de informação.
 Na reutilização do óleo de cozinha, novos caminhos são tomados, entre eles, podendo servir como matéria-prima na fabricação de diversos produtos, tais como biodiesel, tintas, óleos para engrenagens, sabão, detergentes, entre outros. 
No plano ambiental, o ciclo reverso do produto (o azeite de cozinha, por exemplos) pode trazer vantagens competitivas e evitar a degradação ambiental.
Não se pode deixar de enfatizar que ocorrem também problemas no sistema de tratamento de água e esgotos. 
Portanto, logística reversa numa abordagem conceitua define-se como um processo que contribui de forma positiva no desempenho e controle dos produtos do seu ponto de origem até seu o consumo. 
Quanto à classificação, esses produtos podem ser bens duráveis ou descartáveis, podendo retornar ao reuso, desmanche e reciclagem até sua destinação final, sendo o óleo de cozinha um excelente exemplo, uma vez que se se encaixa na característica de bem de pós-consumo, por não poder ser utilizado da mesma forma de seu início de vida útil.
Para Reis et al. (2007), o óleo de cozinha usado retornado à produção, além de evitar a degradação do meio ambiente e os consequentes custos socioeconômicos, também cumpre o papel de evitar o gasto de recursos escassos, tais como os ambientais, humanos, financeiros e econômicos - terra, água, fertilizantes, defensivos agrícolas, maquinário, combustível, mão-de-obra, financiamento bancário, fator tempo, entre outros.
2.3.2 Motivos para a utilização da logística reversa
Entre os fatores que entrevêem positivamente na lógica reversa, destacam-se: legislação ambiental que força as empresas a retornarem seus produtos e cuidar do tratamento necessário; benefícios econômicos do uso de produtos que retornam ao processo de produção, ao invés dos altos custos do correto descarte do lixo, a crescente conscientização ambiental dos consumidores; razões competitivas – diferenciação por serviço; limpeza do canal de distribuição, proteção a margem de lucro, recaptura de valor e recuperação de ativos.
Segundo Reigota (2004, p. 23), 
... é por meio da Educação Ambiental em todos os níveis sociais, intelectuais, técnicos e científicos que podemos atingir a meta do desenvolvimento sustentável, criando condições para a sobrevivência futura. Nesse sentido, a atuação individual do ser humano se somará coletiva na busca de soluções para os problemas ambientais e sociais que hoje se somam, tendo em vista que conscientemente se percebe as conseqüências da degradação ambiental
2.3.3 Controle e riscos ao descartar o óleo
Conforme Reis, Ellwanger e Fleck (2007), observadas as dificuldades verificadas no sentido de estabelecer o regulamento técnico, especifico para o descarte de óleo nas cidades e comércios com o propósito de minimizar o descarte irregular reduzir o impacto ambiental decorrente e estabelecer normas para sua coleta destino adequadas elaborar recomendações sobre boas práticas para utilização o descarte de óleo utilizado em frituras com objetivo de atingir a população em geral, comerciantes restaurantes, e comércios de frituras na praia entre outros
2.3.4 Perigos da má utilização e descarte do óleo
Conforme a ABES, Associação Brasileira de Engenharia Sanitária Ambiental (2007), os óleos utilizados repetidamente em frituras por imersão sofrem degradação por reações hidrolíticas quando oxidativas (rancificação) a oxidação é acelerada pela alta temperatura do processo e é a principal responsável pela modificação das características físico-químicas e organolépticas dos óleos. O óleo se torna escuro, viscoso, tem sua acidez aumentada e desenvolve odor desagradável, comumente chamado de ranço. 
É sabido que o descarte do óleo usado nas frituras pode significar problemas ao meio ambiente gerando a poluição. A sociedade não está apta para realizar o descarte correto deste resíduo e o seu descarte acaba sendo o ralo da pia, ou no terreno vazio ao lado de sua casa. Apenas 1 litro de óleo contamina o equivalente a 1 milhão de litros de água, o suficiente para o consumo de uma pessoa por um período de 14 anos, em média uma residência com quatro pessoas consome um litro de óleo por semana e um restaurante uma média de 10 litros por dia (OPABRAZIL, 2008).
Embora possível, a recuperação destes óleos, para fins alimentícios, com materiais absorventes não é considerada sobre o ponto de vista econômico. 
Depois de utilizados uma vez, os óleos de cozinha não mais se prestam para novas frituras, em função de conferirem sabor e odor desagradáveis aos alimentos, bem como adquirirem características químicas comprovadamente nocivas à saúde das pessoas e animais.
Infelizmente, pela falta de mecanismos de coleta do óleo, não havendo utilização prática para os residuais domésticos e comercias, em geral são lançados nas redes de esgotos provocando sérios problemas ambientais.
A consequência disso é que esses óleos que possuem altos teores de compostos polares provocaram severas irritações do trato gastrointestinal, diarreia, redução no crescimento em alguns casos morte de animais em laboratórios.
2.4 IMPACTOS AMBIENTAIS
Dentre os resíduos gerados que representam riscos de poluição ambiental considerável estão os óleos vegetais usados em processos de fritura. Segundo Reis et al. (2007), esses óleos são largamente consumidos para a preparação de alimentos tanto nas residências domiciliares quanto nos estabelecimentos industriais e comerciais de produção de alimentos. Devido à falta de informação da população e dos empresários, o resíduo do óleo de cozinha gerado acaba sendo despejado em corpos aquáticos – como rios ou riachos –, causando a sua contaminação, ou nas pias e vasos sanitários, indo parar nos sistemas de esgoto e causando o entupimento dos canos, encarecendo os processos das Estações de Tratamento de Efluentes.
O lançamento de óleos de frituras nos esgotos provoca impactos ambientais significativos, dos quais destacam-se: na emulsificação provocam entupimentos em caixa de gorduras e tubulações; ao serem lançados diretamente em “boca-de-lobo” ocasionam obstruções, formando ‟pastas‟ inclusive retendo resíduos sólidos. Em alguns casos a desobstrução de tubulações necessita a alocação deprodutos químicos tóxicos. 
Segundo Rebouças (2010), o óleo de cozinha representa um fator nocivo à natureza, cada litro de óleo que vai para o esgoto possui a capacidade de poluir até 1 milhão de litros de água. Além da poluição na água, o óleo fica retido nos encanamentos e nas estruturas dos esgotos provocando entupimentos e rompimentos das redes de esgoto.
Murgel (1996, p. 21), assinala que:
...existem dois tipos de poluição. Um deles, as substâncias poluidoras, não necessariamente nocivas, pois são aproveitadas como alimento pelos seres aquáticos. No outro, são introduzidas substâncias nocivas, tóxicas ou patogênicas, transmitidas diretamente aos peixes ou a quem beba a água, causando mortes ou doenças. 
O óleo descartado no ralo da pia da cozinha, além de causar mau cheiro, aumenta consideravelmente às dificuldades referentes ao tratamento de esgoto. Este óleo descartado acaba chegando aos rios e até mesmo ao oceano, através das tubulações. A presença do óleo na água é facilmente perceptível. Por ser mais leve e menos denso que a água ele flutua, não se misturando, permanecendo na superfície. Cria-se assim uma barreira que dificulta a entrada de luz e bloqueia a oxigenação da água. Esse fato pode comprometer a base da cadeia alimentar aquática (fitoplâncton), causando um desequilíbrio ambiental, comprometendo a vida (PARAÍSO, 2008).
No Brasil, mais 70% dos municípios apresentam ligação da rede de esgoto oriundo de fossas à rede pluvial. Em função da imiscibilidade do óleo com a água e sua inferior densidade, há tendência à formação de filmes oleosos na superfície, o que dificulta a troca de gases da água na atmosfera resultando em morte de peixes e outras criaturas aeróbias. 
É sabido que os entupimentos na rede de esgotos ocasionam pressões que conduzem à infiltração do esgoto no solo, poluindo o lençol freático ou ocasionando refluxo na superfície.
Do ponto de vista da Legislação Ambiental, o tema “óleo de cozinha usado” foi sendo abordado pelo Projeto de Lei nº 2.074 de 19 de setembro de 2007 –no Congresso Federal Brasileiro –, que dispõe sobre “a obrigação dos postos de gasolina, hipermercados, empresas vendedoras ou distribuidoras de óleo de cozinha e estabelecimentos similares de manter estruturas destinadas à coleta de óleo de cozinha usado” (CÂMARA DOS DEPUTADOS, 2007). 
Atualmente o lixo precisa de uma atenção especial, pois os lixões e aterros, não estão mais suportando a demanda diária. O óleo de fritura precisa de uma atenção maior, pois o mesmo despejado na rede de esgoto, pode causar entupimento da tubulação e mau funcionamento da estação de tratamento, se descartado no solo causa a sua impermeabilização, podendo causar enchentes. No ambiente aquático o óleo forma uma camada na superfície que impede que a luz do sol penetre na água, além do mal cheiro e dos problemas de higiene. Existe solução para este problema, reciclar. (BALDASSO; PARADELA; HUSSAR, 2010).
Isto irá fazer com que as empresas produtoras de óleo de cozinha devem informar em seus rótulos sobre a possibilidade de reciclagem do produto e de manter estruturas adequadas para a coleta de óleo dispensado.
A reciclagem de óleos vegetais industriais vem ganhando espaço cada vez maior, não simplesmente porque os resíduos representam matérias primas de baixo custo, mas principalmente porque os efeitos da degradação ambiental decorrente de atividades industriais e urbanas estão atingindo níveis cada vez mais alarmantes (FIGUEIREDO, 1995, p., 23).
No que se refere ao retorno do óleo vegetal como matéria-prima seja possível, é preciso a adoção de uma série de procedimentos inter-relacionados, entre eles: acondicionamento, coleta, armazenagem e movimentação até o local de produção. 
Para Pitta Jr. Et al. (2009), é recomendável que o acondicionamento do óleo seja feito em embalagens com capacidades entre 500 ml a 2 litros, no caso das habitações, e de 20 a 50 litros nos pontos comerciais. Na coleta, o veículo adaptado para receber caçamba, tanque ou com uma mangueira de sucção, faz uma rota pré-definida calculada habitualmente por um sistema informatizado. 
Quanto ao armazenamento, o óleo é estocado até atingir determinada quantidade antes de retornar à produção, podendo passar pelo processo de filtragem para a remoção das impurezas (PITTA JUNIOT et. al., 2009).
3 METODOLOGIA
 A metodologia desta pesquisa se desenvolve nos moldes da pesquisa qualitativa. A abordagem qualitativa é apresentada como uma alternativa no campo da pesquisa em educação.
Na investigação qualitativa, o fenômeno em estudo não está preso em um tempo definido e em variáveis definitivas, mais em uma relação na qual o fenômeno é investigado de forma subjetiva e contínua. Assim, uma das características da pesquisa qualitativa é a utilização de dados quantitativos e qualitativos no desenvolvimento da análise. 
A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como sua fonte direta de dados e o pesquisador como seu instrumento.
O pesquisador e o fenômeno em estudo estão em constante mudança, crescimento e adaptação. Dessa maneira, o pesquisador utiliza na investigação dos fenômenos, experiências e relações diferenciadas.
No decorrer da pesquisa, foi entrado em contato com as diretoras e merendeiras dos colégios para fazer o levantamento dos dados através de questionário referente ao destino dado ao resto do óleo de cozinha. Após o levantamento das informações obtidas nos colégios, foi entrado em contato com a AFUBRA para verificar o que é feito com o óleo que é coletado e entregue pelos colégios cadastrados na empresa, conhecendo assim, qual o beneficio para ambas as partes. 
4 ANÁLISE DOS DADOS
4.1 DADOS OBTIDOS NA AFUBRA
Na questão sobre os maiores doares foi respondido que os colégios são os maiores “doadores”, pois os mesmos recebem R$ 0,50 por litro descartável coletado, sendo os municípios envolvidos (86), as escolas cadastradas (448) e, o número de professores/servidores (15.340). O número de aluno ficou em 130.068.
Quanto ao destino do óleo, o mesmo é encaminhado para a matriz em Santa Cruz do Sul, onde o óleo passa pelo refino para fazer biodiesel e com as sobras ainda é produzido sabão. O biodiesel é utilizado pela própria empresa para abastecer os caminhões. 
Na coleta anual de óleo, registrada desde 2009, ficou assim distribuída até 2013 (14.249, 47.426, 59.305,5, 87.112,5, 95,721)
4.2 COLETA DE DADOS NAS ESCOLAS
4.2.1 Colégio Alvino Schelbauer 
	1- qual é a quantidade de óleo de fritura utilizado por mês? 
	2- Qual é o destino dado ao óleo de fritura? 
	1º 5 litros
	Separa para a reciclagem 
	2º 3 litros
	Separa para a reciclagem
	3º 2 litros 
	Joga no quintal 
	4º 4 litros
	Separa para a reciclagem
	 5º 4 litros 
	Usa para fazer sabão 
	
Tabela 1 – Coleta de dados sobre fins ao óleo de cozinha
Fonte: Dados do Pesquisador
EEB Profa Maria Paula Feres
	1- qual é a quantidade de óleo de fritura utilizado por mês? 
	2- Qual é o destino dado ao óleo de fritura? 
	1º 7 litros
	Separa para a reciclagem 
	2º 7 litros
	Separa para a reciclagem
	3º 7 litros 
	Separa para a reciclagem
	4º 6 litros
	Separa para a reciclagem
	 5º 5 litros 
	Separa para a reciclagem
	
Tabela 2 – Coleta de dados sobre fins ao óleo de cozinha
Fonte: Dados do Pesquisador
4.3 ENTREVISTA COM AS DIRETORAS
Em relação a um programa na escola para evitar o descarte do óleo de cozinha na natureza, na EE Alvino Schelbauer foi constatado de que lá há um convênio com a AFUBRA que coleta mensalmente o óleo. Nesse caso, as merendeiras são responsáveis pela coleta e campanha entre os alunos para que tragam de casa, uma vez que a cada litro de óleo, a escola recebe como bônus, R$ 0,50 o que é bem vindo para despesas de amiúde.
Já, na EEB Profa Maria Paula Feres, um professor recebe das merendeirase leva para reciclagem. Em alguns casos, a professora de Artes fabrica sabão com os alunos como técnica de reciclagem.
No que se refere à relação entre a coleta de óleo e projetos ambientais, na EEB Profa Maria Paula Feres, a professora de Ciência no ensino fundamental e Biologia no ensino médio realizou um trabalho há dois anos. De lá para cá, o tema sendo transversal é abordado nas múltiplas disciplinas.
Nas aulas de Artes, num semestre, as turmas são envolvidas para reciclagem e artesanato no qual o óleo faz parte das atividades. Outro projeto foi de enviar aos pais uma orientação sobre os dejetos na natureza com ênfase no óleo de cozinha, orientando-os para a devida coleta.
4.4 AFUBRA
 Segundo a AFUBRA, O objetivo do programa é alertar e sensibilizar as pessoas sobre os prejuízos que o óleo de fritura pode causar ao meio ambiente quando descartado incorretamente, ao mesmo tempo, oferecendo uma opção de destino correto deste rejeito, o que evitará a disposição do óleo em locais inadequados, com risco de causar prejuízos indesejáveis ao meio ambiente.
Todo óleo coletado pelo PCOS da AFUBRA é transformado em biodiesel e usado como combustível na frota de caminhões, tratores e motores estacionários da AGRO-COMERCIAL AFUBRA.
O uso do biodiesel nos motores a diesel, além de dar um destino correto para o rejeito óleo de fritura, contribui significativamente com a redução de gases poluentes presentes nos combustíveis derivados de petróleo. O biodiesel é usado pela frota, puro (B100) ou misturado ao óleo diesel. O percentual de biodiesel adicionado ao óleo diesel é condicionado ao volume de óleo de fritura coletado pelo Programa.
	
	NÚMEROS
	Exercício
	Municípios
	Escolas
	Prof/servidores
	Alunos
	Óleo coletado
	2009
	35
	67
	1300
	20000
	14249,0
	2010
	47
	294
	5794
	76937
	47426,5
	2011
	69
	401
	14343
	121015
	59305,0
	2012
	80
	426
	15607
	127766
	87122,5
	2013
	86
	448
	15840
	130068
	95721,0
Tabela 1 – Quantificação de Coleta de Óleo Comestível pela AFUBRA
Dados: Afubra
Fonte: http://webcache.googleuse rcontent.com/search?q= cache:z7Jgc9RBa 3YJ:www. afubra.com.br/index.php/conteudo/show/id/293+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br. Acesso: 20 set. 2014.
4.5 INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
O que foi obtido de dados demonstra o papel ecológico da AFUBRA que coleta os óleos e leva para a sede em Santa Cruz do Sul aonde recebe o tratamento devido servindo então de combustível para veículos da empresa.
No que se refere à duas escolas, constatou-se que apesar de um haver projetos ambientais sistemáticos, pelo menos estão recebendo o óleo de cozinha dos alunos e dando um fim específico que não seja o descarte no meio ambiente.
No caso da EEB Profa Maria Paula Feres, no ano de 2013 foi realizado uma oficina de Artes para confecção de sabão a partir do óleo de cozinha, envolvendo alunos funcionários e, o Clube de Mães.
A escola está orgulhosa por saber que fazendo sabão está contribuindo com a sustentabilidade do município, tentando provocar um a mudança nos hábitos das famílias da comunidade da Vila Nova-Mafra, por meio da Educação Ambiental numa busca para despertar-lhes a consciência ecológica com vistas à sustentabilidade. Além, ainda, da possibilidade de ser esta uma forma de adquirir renda extra para o auxílio das despesas da família para muitos dos alunos envolvidos com o projeto. Em outras palavras, possibilita-se, nesse caso, a inclusão social dessas pessoas e famílias. 
Vale frisar que o retorno do óleo de cozinha usado para servir de matéria prima para a fabricação do mesmo ou de outro, evitando assim problemas nos sistemas de tratamento de água e esgotos por despejo inadequado do mesmo, é uma questão de responsabilidade social e isso deve ser amplamente divulgado. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Atualmente a preocupação com as questões ambientais é bem maior do que há certo tempo atrás, visto que os problemas vêm crescendo diariamente, um desses problemas é o descarte inadequado do óleo de cozinha.
Boff (2004), destaca que a Educação Ambiental vem se tornando essencial para a população na medida em que ela reivindica e prepara os cidadãos para exigir justiça social, cidadania nacional e planetária, autogestão e ética nas relações sociais e com a natureza. 
Nesse sentido, ela deve orientar-se para a comunidade na proposta traduzida na frase expressa pelo Relatório Brundtland (1998): “Pensamento global e ação local”. 
Pela observação dos aspectos mencionados na fundamentação teórica deste artigo, pode-se concluir que a reciclagem do óleo de cozinha é um dos meios de preservação do meio ambiente. Desta forma, o trabalho alcançou as expectativas, mostrando que é possível preservar o meio ambiente, mesmo através de técnicas simples, desde que com o apoio correto. 
Uma vez que, o óleo de cozinha usado e arrecadado pelos alunos e levados a um centro coletor do município pode gerar emprego e renda para quem for reutilizar desse resíduo.
Além disso, pode contribuir também, para a economia dos recursos naturais, assim como para o bem estar da comunidade, uma vez que a tecnologia atual já permite reciclar com eficiência diversos materiais amplamente consumidos. Porém, é uma pena que a reciclagem não é ainda um hábito comum entre os brasileiros. 
No caso do óleo de cozinha, uma das alternativas e até uma das mais simples como reciclagens, é a fabricação de sabão caseiro. 
Muitos estabelecimentos comerciais e residenciais jogam o óleo comestível (de cozinha) usado na rede de esgoto. Além de gerar graves problemas de higiene e mau cheiro, a presença de óleos e gorduras na rede de esgoto, causa o entupimento da mesma, bem como o mau funcionamento das estações de tratamento. 
Desta forma, para retirar o óleo e desentupir são empregados produtos químicos altamente tóxicos, o que acaba criando uma cadeia perniciosa. Além de causar danos irreparáveis ao meio ambiente constitui uma prática ilegal punível por lei.
No que se refere às escolas pesquisados, as duas contribuem para a cadeia logística do óleo de cozinha, seja para trabalho artesanal ou coleta do mesmo para entrega a AFUBRA.
Poderia ter uma cooperativa com maior amplitude de divulgação para a coleta com maior presença nas escola atingindo um número maior de pessoas.
Através do trabalho realizado pelas duas escolas, conclui-se a importância das atividades de coleta, política do reuso, participação dos alunos e da comunidades, pois as duas escolas, dessa forma, disseminam ideias, buscam um conhecimento cientifico, identificam ações em defesa do meio ambiente. 
Os pais por sua vez, direta ou indiretamente, usufruem do conhecimento assimilado pelos filhos e tem a oportunidade de refletir sobre os malefícios causados na natureza pela poluição ocasionada pelo óleo de cozinha. 
Vale frisar, que essa sensibilização ambiental, dá aos mesmos uma oportunidade de darem um fim ecologicamente correto para este material.
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�	 Jefferson Cavalheiro, Graduado em Ciências Biologicas (Universidade do Contestado/UnC) Especialização em Educação Ambiental e Sustentabilidade pelo Centro Universitario Internacional Uninter.
�	 Rafael Lopes Ferreira, Gestor Ambiental (Faculdades Integradas Camões/PR) Especialista em Biotecnologia (Pontificia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR), orientador do TCC do Centro Universitário Internacional Uninter.

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